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ARTESANATO TÊXTIL COMO FORMA DE SUSTENTABILIDADE

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Academic year: 2021

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ARTESANATO TÊXTIL COMO FORMA DE SUSTENTABILIDADE (1)Eliana Maria dos Santos Nakasahima, (2)Francisca Dantas Mendes

(1) Estudante, Escola de Artes, Ciências da e Humanidades - Universidade de São Paulo – São Pailo-SP eliana.nakashima@usp.br

(2) ,Professora - Escola de Artes, Ciências da e Humanidades - Universidade de São Paulo São Pailo-SP franciscadm.tita@usp.br

Resumo

As revistas especializadas em artesanato, publicadas em diversas editoras de todo o país, mostram técnicas de artesanato bastante variadas e em materiais diversos. O presente artigo pretende apresentar técnicas e peças feitas a partir de resíduos têxteis, com o objetivo de reciclar os mesmos e criar novos produtos. Estes novos produtos geram fonte de renda para os artesãos, e as publicações, bem como as feiras especializadas desse segmento funcionam como suporte publicitário para suas atividades, num processo colaborativo de redução de consumo e consciência ecológica, gerando sustentabilidade.

Palavras-chave: Resíduos têxteis. Artesanato. Sustentabilidade.

Área Temática: Sustentabilidade na Indústria Têxtil e de Moda

TEXTILE HANDICRAFT AS A FORM OF SUSTAINABILITY Abstract

The magazines specialized in crafts, published in several publishers throughout the country, show techniques of craftsmanship quite varied and in various materials. This article intends to present techniques and parts made from textile waste, with the aim of recycling them and creating new products. These new products generate a source of income for artisans and publications, as well as specialized fairs in this segment serve as advertising support for their activities in a collaborative process of reducing consumption and ecological awareness, generating sustainability.

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1. Introdução

O artesanato como atividade humana surgiu praticamente com a história do homem. No início, os homens tinham a necessidade de utilizar objetos para seu uso rotineiro, como caçar, coletar alimentos, vestir-se para se proteger das intempéries climáticas, e com isso, aprendeu a polir a pedra, a fabricar cerâmica e a trabalhar as fibras animais e vegetais.

No final da Idade Média, mais precisamente por conta do renascimento comercial e urbano, o artesanato surge na Europa como primeira forma de produção industrial e independente, pois os artesãos realizavam todas as etapas da produção e como consequências evitavam o desperdício da matéria prima. Um material de alto custo.

Com o desenvolvimento do comércio, esse panorama se transformou na medida em que as cidades e a população da Europa cresceram consideravelmente. A grande Revolução Industrial começou a acontecer a partir de 1760, na Inglaterra, no setor da indústria têxtil, com a máquina de fiar, o tear mecânico e a máquina a vapor, pois com o rápido crescimento da população e a constante migração do homem do campo para as grandes cidades, houve um excesso de mão de obra nas mesmas. Inicia-se assim a economia a partir da maquinofatura, o que levou bens industrializados à população em escala muito maior, fazendo com que a produção artesanal desse espaço aos processos de produção. Mas, se por um lado houve a melhora nesses processos, por outro, ocorreu também uma desvalorização do ser humano e suas habilidades (OLIVEIRA, 2013).

Dessa forma, por um período, os produtos industrializados e sua unificação conquistaram os espaços do artesanato. Em alguns casos, os produtos apresentam mais qualidade, durabilidade e segurança. Estas características foram valorizadas em detrimento das produções manuais.

Esse processo de industrialização facilitou o aumento do volume de produção. Como resultado, ocorreu a geração de um grande volume de resíduos descartados, sem a preocupação como desperdício de matéria-prima adquirida.

Atualmente, há todo um processo mundial de cunho econômico, social e cultural que nos faz repensar a produção de todo e qualquer produto industrializado consumido por bilhões de pessoas em todo o planeta e suas questões sociais e ambientais.

O setor têxtil apresenta uma produção altamente degradante, tanto na produção de matéria-prima agredindo a natureza, como na produção de produtos ao consumidor, gerando

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alto volume de resíduos têxteis descartados inadequadamente em aterros sanitários, causando sérios danos ao meio ambiente.

Como solução é importante pesquisar teorias, métodos e soluções para a redução desses resíduos têxteis.

2. Problema de Pesquisa e Objetivo

Este artigo tem como propósito apresentar a pesquisa documental realizada com o objetivo de catalogar possíveis novos produtos que poderão ser utilizados como inspiração e ideias para o desenvolvimento desses novos produtos, utilizando como matéria-prima os resíduos descartados pelos departamentos de corte das confecções.

Esta pesquisa exploratória documental será realizada em revistas que apresentam métodos de produzir produtos artesanais.

3. Referencial Teórico

3.1. População e recursos naturais

O crescimento da população humana, juntamente com o desenvolvimento do sistema capitalista, que rege toda forma de produção industrial e tecnológica, adotado por quase todas as nações do Planeta Terra, vem ocasionando um consumo predatório dos recursos naturais, gerando assim, uma série de impactos ambientais com consequências diversas para a sociedade em geral. Nesse processo, as empresas atuam na transformação da matéria – prima (extração dos recursos naturais) e na sua transformação (mercadoria), criando assim, uma série de insumos e impactos nos mais diversos sistemas ambientais.

Segundo Braga et. al. (2005), recurso natural é qualquer insumo que os organismos, as populações e os ecossistemas necessitam para a sua manutenção. No planeta Terra dois tipos de recursos naturais são apresentados: os renováveis e os renováveis. Os não-renováveis são aqueles que uma vez utilizados não se renovam, causando assim, escassez e limitação. Já os renováveis, são aqueles que podem se renovar naturalmente no decorrer do ciclo da vida do planeta. (...) Em decorrência dos diversos problemas ambientais, as empresas necessitam cada vez mais inserir no contexto da sua cadeia de produção, o conceito de sustentabilidade, objetivando sensibilizar as pessoas e os empresários da necessidade de minimizarem os impactos socioambientais ocasionados por essas grandes corporações e da oportunidade de investir em alternativas de produção mais limpa e eficiente.

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O conceito de sustentabilidade é entendido como a preocupação com as próximas gerações, devendo a produção industrial atual atender as necessidades da população sem impedir que gerações futuras possam também usufruir dos recursos naturais, incorporando inclusive a questão cultural.

Conciliar o artesanato com a conscientização ambiental é uma forma eficaz de envolver a comunidade e incentivar os esforços para conservação dos recursos naturais. A produção artesanal pode desestimular o consumo exagerado, oferecendo por meio da reutilização de materiais uma forma de resistência á obsolescência programada.

O artesanato tem como característica principal a produção manual de objetos e artefatos predominantemente utilitários. Esses produtos são únicos e contém marcas culturais determinadas que atestam a ligação do homem com o meio social em que vive. Criar peças artísticas a partir de materiais que iriam para o lixo é uma prática que pode oferecer oportunidade para geração de renda.

A prática sustentável, muitas vezes, é entendida como um conjunto de medidas ambientalmente corretas. Na verdade, um negócio é caracterizado como sustentável quando está em equilíbrio ambiental, social e econômico. Isso significa que a organização sustentável busca formas de minimizar os impactos da sua produção no meio ambiente: utiliza os materiais que foram rejeitados por outras atividades, está atenta à jornada de trabalho e à vida pessoal de seus colaboradores, de forma a tornar esse um ambiente de trabalho saudável e visa um desenvolvimento com economia de recursos e maximização de resultados.

A partir do alcance desse equilíbrio, uma organização se destaca frente às demais por considerar aspectos atualmente muito discutidos, temas relacionados à ação humana e seu impacto no meio ambiente, bem como suas consequências, e transformá-los em oportunidades de evolução do negócio. Assim, a organização pode buscar a maximização da produção e dos lucros a partir da divulgação dessas ações que respeitam o meio ambiente e as pessoas, fazendo com que seus produtos sejam ainda exemplo para os próprios compradores e outras organizações. (COUTINHO D 2014)

3.2.1. Pilares da Sustentabilidade

Segundo artigo do LASSU (Laboratório de Sustentabilidade da USP), a imagem do tripé é perfeita para entender a sustentabilidade. No tripé estão contidos os aspectos

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econômicos, ambientais e sociais, que devem interagir, de forma holística, para satisfazer o conceito. Sem estes três pilares a sustentabilidade não se sustenta.

É importante verificar que esses conceitos podem ser aplicados tanto de maneira macro, para um país ou próprio planeta, como micro, sua casa ou uma pequena vila agrária.

 Social – Trata-se do capital humano de um empreendimento, comunidade, sociedade como um todo.

 Ambiental – Refere-se ao capital natural de um empreendimento ou sociedade. A perna ambiental do tripé. Aqui assim como nos outros itens, é importante pensar no pequeno, médio e longo prazo. A princípio, praticamente toda atividade econômica tem impacto ambiental negativo. Nesse aspecto, a empresa ou a sociedade deve pensar nas formas de amenizar esses impactos e compensar o que não é possível amenizar. Assim uma empresa que usa determinada matéria-prima deve planejar formas de repor os recursos ou, se não é possível, diminuir o máximo possível o uso desse material, assim como saber medir a pegada de carbono do seu processo produtivo, que, em outras palavras, quer dizer a quantidade de CO2 emitido pelas suas ações.

 Econômica – A palavra economia, no dicionário, é definida como Organização de uma casa, financeira e materialmente. Este pilar traz o retorno do significado de cuidar da casa, afincado pelos gregos na Antiguidade.

Falando-se de questões relacionadas à sustentabilidade, aliada aos novos produtos a partir de resíduos têxteis confeccionados por artesãos, é necessária maior integração das três dimensões do desenvolvimento sustentável: econômica, social e ambiental.

3.3. Novos produtos

Sendo o artesanato sustentável uma modalidade que une a produção do artesanato com uma tecnologia utilizando materiais sustentáveis na produção de produtos e utilizando processo produtivos que preservem o meio ambiente.

Laschuck coloca que:A introdução e criação de novos produtos por parte dos designers têxteis e de moda, bem como pelos fabricantes de tecidos e de vestuário, têm procurado sempre a inovação através de formas, materiais, a fim de obter efeitos estéticos e

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ultimamente nota-se que o vestuário além de ter boa aparência, procura a funcionalidade, conforto e bem-estar do utilizador. (LASCHUK, 2008.)

No inicio da década de 1980/90, há um retorno às artes manuais crochê, tricô, pintura, bordado e costuras customizadas, dando um início ao resgate do artesanato. A população não estava preparada para esse retorno. Nesse período, havia uma expansão dos artesanatos, feiras e revistas dirigidas a diferentes públicos. Elas abordavam diferentes assuntos, desta forma, atendendo seus consumidores em suas necessidades, desejos e anseios por informações específicas.

3.4. Publicações

Nesse sentido, no início dos anos 2000, as editoras passaram a perceber e a estimular o trabalho do artesão, produzindo matérias, editoriais e programas de TV baseados em produtos artesanais ensinados passo a passo. Com a boa recepção por parte do público, as feiras anuais de artesanatos passaram a dar igual atenção a esse segmento e transformaram o artesão em um profissional digno de ser representado como carreira, promovendo divisas internacionais.

Fig. 01 – Revistas de artesanato com técnicas diversas em tecidos e fios.

Nesse sentido, tanto as publicações como as feiras especializadas no segmento de artesanato procuram seguir suas atividades de maneira a minimizar ao máximo esses impactos.

4. Metodologia

Foi desenvolvido um editorial com artesãos que tinham como propósito reaproveitar os retalhos (resíduos têxteis) para compor novos produtos. E que esses produtos atingissem alto valor de comercialização. E com isso, ter a possibilidade de comercializá-los. Para isso, foi realizada uma intensa divulgação em revistas e materiais publicitários. As feiras do segmento de artesanato foram de grande importância para essa divulgação.

Este editorial tinha como proposta a comemoração dos 5 anos da Revista do Ateliê na TV nº 50 – edição comemorativa de 5 anos de publicação e programa homônimo de TV, no

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ano de 2010). Durante o processo editorial, o artesão foi convidado a participar da edição em questão e foram combinadas as peças e os materiais. Em seguida, criaram-se os projetos em técnicas de passo a passo para que fossem fotografados. Terminados os projetos, as peças em questão foram fotografadas com produção (cenário especial com luz preparada em estúdio ou fora) para abrir a matéria na revista.

Todas as peças divulgadas nesse artigo foram apresentadas na Feira Mega Artesanal, em julho de 2010, no estande da editora Minuano, a qual promove a publicação mensal da Revista do Ateliê na TV, divulgando o trabalho do artesão, suas técnicas, sua responsabilidade com o processo de reaproveitamento dos resíduos têxteis e, consequentemente, sua bandeira de apoio à sustentabilidade.

A seguir, a apresentação dos projetos, suas técnicas e materiais, bem como seus autores, divididos nos seguintes temas – moda, decoração, infantil, cozinha, cama e mesa.

No segmento moda, o colete feito a partir de resíduos foram transformados em fuxicos e costurados um a um, seguindo a modelagem; pequenos círculos de feltro são colados no centro de cada fuxico Figura 02 produzida por Liah Maria – SP, 2010.

Fig. 02 Fig. 03

O bolero foi produzido com retalhos de renda – modelagem consiste em um retângulo dobrado e costurado apenas nas pontas para formar as mangas. Conforme apresentado na figura 03 produzido pela artesã: Liah Maria – SP, 2010.

Para o segmento de assessórios foi desenvolvida e confeccionada a bolsa com a técnica de patchwork e tiras de tecido, revestidas internamente com manta acrílica e forro de resíduos de tricoline, conforme apresenta a figura 04, produzida por Priscila Mendes, SP, 2010.

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O chinelo azul decorado com revestimento de tecido e cola de contato; tiras revestidas com retalhos reaproveitados; toalha de mão com aplicação de retalho de tricoline, conforme apresentado na figura 05, produzida por Angélica Schmidt SP, 2010. E o chinelo cor-de-rosa foi decorado com revestimento de tecido e cola de contato, com fuxicos aplicados e feitos com reaproveitamento de retalhos conforme apresentado na figura 06 , produzido por Liah Maria – SP, 2010.

Para o segmento de dormitório infantil foi desenvolvida uma colcha confeccionada a partir de retalhos de tricoline e fustão, manta acrílica e forro de algodão com a técnica do patchwork e patch apliquê , conforme apresentado na figura 07, produzido pela artesã Lourdes Cavalini – SP, 2010. O painel de parede funcional foi confeccionado a partir de retalhos de tricoline e algodão cru com a técnica do patch apliquê, conforme apresentado na figura 08, produzido pela artesã Ester Pereira – SP, 2010.

Fig. 07 Fig. 08 Fig. 09

O tapete infantil confeccionado a partir de retalhos de feltro, usando a técnica de costurar com ponto caseado na figura 09, produzido pela artesã Roberta Rinaldi – SP, 2010.

No segmento decoração, a artesã Luciana Pumputis – SP, 2010, produziu a almofada feita a partir de vários resíduos têxteis de tricoline, utilizando técnicas de patchwork , feltro, renda e aviamentos, conforme apresentado na figura 10. O cachepô para vasos, figura 11, feito a partir de retalhos de tricoline e manta acrílica, com a técnica do patchwork e matelassê foi produzido pela artesã Regina Moreno – SP, 2010. A almofada com retalhos de jeans e tricoline com a técnica de patch apliquê foi produzida pela artesã Priscila Mendes-SP, 2010, conforme a figura 12. Telas feitas a partir de retalhos têxteis e algodão cru, com a técnica do patchwork

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embutido e almofada confeccionada a partir de retalhos com a técnica do patchwork produzido por artesãos Juca Vieira e Angélica Schmidt – SP, 2010 na figura 13.

Fig. 10 Fig. 11 Fig. 12 Fig. 13

5. Análise dos Resultados

Com as peças e projetos apresentados, os artesãos buscam maneiras de preservar a natureza, e para isso tentam conscientizar a sociedade sobre o grande consumismo que vem ocorrendo. O lixo que vem sendo produzido e o impacto que isso causa no ambiente em que vivemos, demonstram as consequências que poderemos sofrer se continuarmos tendo a atitude de hoje no futuro, pois são poucos os que de fato se preocupam com isso.

Atualmente, encontram-se vários artesãos que usam como matéria-prima objetos que para muitos não passam de lixo. Obras bonitas, de muito bom gosto e com reconhecimento mundial são feitas a partir de materiais recicláveis, como no caso, resíduos têxteis. Os objetos mais produzidos são os artigos de decoração, que muitos apreciam e até mesmo pagam preços muitas vezes exorbitantes para possuí-los. Para a produção de artesanato sustentável, os artesãos usam materiais que são de fácil acesso e podem ser encontrados na rua, como os retalhos (resíduos têxteis) descartados pelas confecções em alguns bairros da cidade, entre outros objetos que constantemente estão sendo jogados no meio ambiente e que acabam poluindo a natureza. Mas é preciso ter em mente que nenhum objeto, além dos retalhos, se perde; qualquer lixo encontrado na rua pode se tornar uma obra prima de grande valor, apenas é preciso unir a conscientização e a criatividade para diminuir o impacto ambiental e favorecer a cultura.

Percebe-se nesse edital as variedades e diferentes possiblidades de artesanatos que estimulam a utilização de resíduos e a redução do consumo de produtos industrializados valorizando novos produtos criativos e artísticos, utilizando como matéria prima a partir de materiais recicláveis, no caso, resíduos têxteis, incentivando entidades como ONGs a estimularem esse tipo de artesanato para serem vendidos em seus bazares para datas especificas.

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6. Conclusão

A cultura de uma cidade é importante porque permite que valores não sejam perdidos; cada lugar tem suas tradições, origens, religiões, comidas típicas, entre outras práticas, e unir o artesanato à cultura possibilita a representação das práticas culturais e renova a história dos povos.

A partir das publicações que apresentam métodos artesanais utilizando como matéria prima tecidos em suas divulgações está na produção de novos produtos artesanais, visando um consumo mais reduzido e o reaproveitamento, no caso, de resíduos têxteis diariamente descartados pelas confecções, na cidade de São Paulo, e como esses produtos podem ser divulgados e estimulados através de publicações mensais especializadas em artesanato, e mais ainda através de feiras desse segmento que fomentam a produção artesanal, a valorização do artesão e colocam o conceito de sustentabilidade como objetivo principal.

Com isso, podemos concluir que com um pouco de consciência, aliada a colaboração de empresas, tais como a iniciativa das feiras de artesanato, bem como a divulgação do talento e dos artesãos em transformar algo considerado como resíduo ou lixo através das revistas de artesanato, os novos projetos produzidos por mãos talentosas e criativas podem ser realmente considerados como novos, além de transformar esse novo recurso em fonte de renda e inaugurar (ou resgatar) uma nova profissão; profissão que podemos dizer que melhor representaria o conceito de sustentabilidade

3 Referências

COUTINHO, Dilamar. Fazendo arte com o descarte. Disponível em: <http://bit.ly/T6KZOc.> - Acesso em: 28/04/2014.

FELIX & SANTOS, v(10), nº 10, p. 2185-2197, JAN-ABR, 2013. Rev. Elet. em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental (e-ISSN: 2236-1170). Disponível em:

http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/reget - Acesso em 09/02/2017.

LASCHUCK, Tatiana. Aplicação de têxteis inteligentes a produtos de design de moda.

Dissertação de Mestrado em Engenharia Têxtil – Área de especialização Design e Marketing

Têxtil – Universidade do Minho, novembro de 2008.

OLIVEIRA, Robson. A História das Revoluções - Dez maiores revoluções do mundo e os grandes pensadores. Discovery Publicações, São Paulo, p. 57-58. 2013.

PILARES DA SUSTENTABILIDADE. Disponível em:

<http://www.lassu.usp.br/sustentabilidade/pilares-da-sustentabilidade/ >- Acesso em 10/02/2017. LASSU - Laboratório de Sustentabilidade – USP

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http://blogillustratus.blogspot.com.br/2010/04/historia-do-artesanato.html - Acesso em 09/02/2017. http://www.infoescola.com/historia/consequencias-da-revolucao-industrial/- Acesso em 09/02/2017. http://www.miniweb.com.br/Historia/Artigos/i_contemporanea/rev_indu_consequencias.html -Acesso em 09/02/2017. https://www.todamateria.com.br/causas-da-revolucao-industrial/- Acesso em 09/02/2017. 4 Agradecimentos

À Pro Reitoria de pesquisa da universidade de São Paulo - USP – EACH pela bolsa de Iniciação Cientifica

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