• Nenhum resultado encontrado

,-.,_ isás-a-üm. PAÍIA AS PROYISCUS ÍS510SAT1JRA. PAM 1 CORTE fc KM ESTI-tf"» ium «# #

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share ",-.,_ isás-a-üm. PAÍIA AS PROYISCUS ÍS510SAT1JRA. PAM 1 CORTE fc KM ESTI-tf"» ium «# #"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

i... u íui&ixmiiawiwwiptmanmr'^-*HHMMMHI

mgllfâl^^

"•-¦?_:__-_.__•

Anoo IX

|f7'"" /*&_ ,';•.-.

,' ;...

Hio

dè Janeiro — flhmiiiflo 1 de Julho- de 1883

_

¦. £^ -

^_

,Mí::

r

ÍS510SAT1JRA. PAM 1 CORTE

TB-.. ...••'•••••••• ••••*•••»

...,...••«...•.••

PAGAMENTO ADIANTA»©

SBMKSTRB •"« Í-Jjjjj

Inno W"

,-.,_ iSáS-A-ÜM. PAÍIA AS PROYISCUS fc KM ESTI-tf"» iUm ••••«••»«••••»••«• •#•# nJ*JQ0O

-üsko,-;..,>'... 1QS00O

*__*___!ÍrVrO ADIAIVTAM©

3Soriptorio-RuadoOiiTldoyB.,70

RIO DE JANEIRO '*¦>•>;'

Çjpographia—Raa Sete de Seleatbro a. 72

RIO DB JANEIRO

3^tX-OLX©3^0

-__.. -Es:

s^israiJ.g-0 -__0 acSs

aíB_-_________-____-_™--^

Tiragem

24.0QOexemp.-~~

EXPEDIENTE

';

Aos Srs- assignantes que

fiui-erem continuar

• com as

«nas assignaturas pedimos'

mie as reformem em tempo

para não haver

interrupção

na remessa da folha.

CHRONÍI DA 0fjá

No momento em que perpetramos esta chonica, vô a capital do império, jubi-l0sao feliz, de novo reslituido a seu seio o amado soberano, farto de foguetes, vivas e liymnos, e sequioso de um bom somno na sala das conferências da Gloria. Não se julgue que em pouco temos a gratidão de Sua Magestade, pelas varia-das e originalíssimas manifestações de alegria-ruidosa e ardento enthusiasmo com que o receberam os povos da pro-vincia, qu-nd) insinuámos que Sua Ma-gestade vem farto, " ,

Ohl não! Bom sabemos quanto o Seu imperial coração se expaude, ao ouvir a voz poderosa de um subdelegado, ü-aspassado de orgulho c de fitão, elevar um viva entliusiastico á familia reinante e á constituição que felizmente nos rege. Podemos avaliar npproximadamente o estremecimento da sua augusta alma, quando ouve o hymno nacional, emittido convictamento pelos trombones das pbl-lnrmonicas, cheias de patriotismo e be-inoesi e igualmente calculamos como deve ser-Lhe agradável reconhecer a cs-tima dos seus governados, no estalar de lim foguete, esse signal da fidelidade em que se mantém os povos, e do ndian-lamento om que vai a pyroteclinia na-cional.

Sabemos que o viva, o foguete o o hymno são os eternos symbolos da adhesão da massa popular á causa da monarelii.i; e que como taes não podem ser para o imperante senão motivo de contentamento, todas as vozes que são postos em evidencia pelos dignos repre-çentantes do mais puro e legitimo pátrio-tismo : — o subdelegado, o foguetoiro e o realejo.

0 quo quizemos dizor somente, é que •Testa vez Sua Magestade, a prestarmos ijrcdito nos telegrammas dos reporteis, que nào mentem... quando não preci-íam, devo ter julgado um pouco posadas essas manifestações, pela grande quanti-dado d'ellas com que o afogaram em sua viagem.

Foi uma verdadeira orgia dc foguetes. de hymnos.e de vivas ; desde pela manhã até á noite ; ao almoço, ás 11, ao jantar, á ceia, em viagem, parado, acordado, dormindo; nas estações por onde pas-sava, nos palácios em que Be hospedava, nas visitas que fazia; por toda a parte, a toda a hora, sempre 1

Uí! E'muito!

Ao rocolher-se á casa —hymno; ao adormecer—foguete ; ao acordar—viva! Coniprchende-se que por muito caros que sejam para Sua Magestade. esses penhores da solicitude e do rmo- do jpovo ás instituições juradas, eomtudo Bua Magestade deve ter experimentado ó martyrio do Ghigi, não a ouvir a toda hora esto nome, mas a ouvir constnn-temente, desde que embarcou em Nictlie-ròy até que em Nictheroy desembarcou:

O viva! O foguete 11 Ò hymno 111

ter irritadioa e yo,> espirito bellicos.. do cidadão.

Nunca jamais que os barulhentos e:os guerreiros pudessem servir, nem prestai-se ás exigências,do oargo.

. Eutretanto, puro. engano, o dos.inge-iiuos que assinrpensãvam, e que tiveram' na alludida discussão,pela imprensa duas sorpresas-revolaçoes, ;,o_da qual mais estranha e mais extraordinária. -,¦ ,

1*—Que úm dos dous ex-ministros dá guerra já usou, de uma feita,-em uma discussão importante em assembléa. le-. gislatiya, -de um argumento, poderoso' e infallivel, mas que entretanto na»-_s-thorica vale menos do que o dilemina, porque só tem umà ponta:—a-faca.,\

2'—Quo o outro ex-ministro da guerra possuo um titulo, mas não foi em prin-cipio da vida mais do que um preten-deiite a um oargò publico, mostrando por es9e modo que não descende, como toda a; nobreza brazileira sem excepção—do sangue azul.

O qne representa uma verdadeira ca-lamidade para a rhetorica o para a no-biliarchia nacionaes, as duas infelizes que n'este momento estilo, como o Con-gresso de Instrucção—de lueto.

O lueto das duas sublimes institui-ções acima não é, entretanto, tão pe-sado, como aquelle de que se cobrem n'este momento ns praticas parlamenta-res—as desgraçadas que só tiveram uma voz generosa a dofendel-as, no dia em que o Sr. Lafayette conspurcou-as desa-piedadamente, não fallando na discussão da resposta á falia do throno I

Ohl se uão existira um Magriço na câmara, o Sr. conselheiro Paulino, ca-paz de ir bater-se pelas respeitáveis pra-ticas atrozmente vilipendiadas pelo Sr. Lafayette, o que seria d'ellas, n'este mo-mento, d'essas adoráveis praticas, d'essas praticas parlamentares a que o desalmado Sr. presidente do conselho ultrajou, e por um modo ao mesmo tempo feroz e humilhante, indigno e cruel: —não fal-lando 11

Encerrou-se a discussão da resposta á falia do throno, e o presidente do con-selho de ministros não fez na câmara aquillo queé ao mesmo tempo uma sa-lisf icção ás praticas parlamontaros, e a unica prova do que o ministro n'cste paiz está habilitado a servil-o com in-telligencia, com lealdade, cora pátrio-tismo e Com desinteresse...

O Sr. Lafayette Rodrigues Poreira, bis-oohselheirõ—de Estado, e de Sua Ma-gestade— presidonte do conselho, sena-dor, e muitas oousas que oeioso seria n'ellas fallar, não fez... um discurso!

Cubramos o ro3tp, de pejo e vergonha, nds todos os patriotas- e admiradores das praticas parlamentares I

Às assignaturas começam jem qualquer dia e terminam sempro em fins de março, junho,

setembro ou dezembro

^-> 7 Ós arjtigoa enviados à redacção não serão restituidos áindà-que não sejam publicados

_____-*3~-S--tas*"_'_*_^

437, 2" parto decodigo

r^"o._r__-.o]t,>o aaTruüLso -_tO :__•»©•

_g_B_-____u--j_ui-ii-umifffi i*im*Miw-Wi-ijut!(jMH-M^

nino, monsenhor Felix, Sylvio Roméro, Ramos M„Ho, IlalbdiiteManuelplyrapio; ao todo 17."Votaram 'a

favor do Sr. Drf Gama Berquó os Srs.: Rozendo. Lisboa, Drago, Fernandes o barão de Tautphceus; ao todo 5. .

• Na mesma oceasião fpi nomeada, pelo Sr. inspector geral da-.ihstrucção pu-blica, uma 'oonimissão1 de 10 membros, encarregada .do-visitar as escolas, a qual ficou cqnfipostá'd.bs Srs.: Caminho.,"Góes, Laet, Limoeiro,Fernandes,Mattoso Main, FirniQ Martins, Garcia, Xavier e Ramos Mello'-. ¦

.'v 'Chegaram * '

a Lisboa'no dia 26 do pro-ximo findo, procedentes do Rio da Prata, o paquete Paranaguá, e do Rio de Ja-noi-ro o Guadiana,

Foi-nòs hontem obsequiosamente mos-trada uma carta particular, em que se diz que constava, na capital do Ceará, que o juiz de direito da Telha, n'essa provincia, Dr. Antônio Frederico Ro-drigues de Andrade, em piena sessão do jury. assassinou o promotor publico e o commandante do destacamento. ,

A carta não mencionava os porme-nores d'esso horrível acontecimento.

Com destino ao nosso porto sahiu no dia 22 do mez próximo findo, de Lisboa, o novo vapor francez Villa de Maranhão, di companhia Chargeurs Réunis.

Foi hontem submottido a jnlgaraonto do Supremo Tribunal de Justiça o pri-meiro recurso" eleitoral vindo de Cuyabá, assignado pelos Srs. José Augusto Pom-pão'do Burros e outros, sendo recorrido Pedro Fernandes Povoas,

Depois de prolongada discussão deci-din o tribunal contra o voto dos Srs. Silva Guimarães e Graça, não tendo co-nhecimenlo do recurso por não ter sido manifestado regularmente, deixando o termo de fls. 2(5 de ser assignado por duas testemunhas, conforme, determina o art. 8" da lei de 18 de setembro de 1828.

O Sr. conselheiro Almeida declarou que não conhecia do recurso por não haver ainda processo compotentemente pro-mulgado pnra o oxercicio privativo da nova attribuição de julgamentos defini-tivos por este tribunal, no caso do § 19 do art. 1* da lei de 7 de outubro de 1SS2.

cisco Fernandes Laranjeira, Serafim M. Pires Junior, Aflouso de Barros, Alhmo José, Francisco Ribeiro Gonçalves, Joa-quim Antônio, Manuel M. Lopes, Ju-Ho I. de Medoiros. "

Para Bordéos.-T). Maria Carolina da Gama Moret, D. Joanna Paula Paos Leme, Dr. Braz Augusto Monteiro de Burros. Tliomaz Freitas de Sá, D. Fanny Sory, D. Balbina Lopes Rodrigues, D. Brusa Thereza. D. Eugenia Fran-cisca Tridon, Bohert J. K- Benjamim, Viuva.Antoinette Carolina Faure o 1 fi-lha, D. Anna Medawny, M. Guilherme, F aucisco Maneini. Cortante Manelm, Luiz Büleat e D. Felippa T. Casabonna. Faliecou 110 Carangoln do Sabará. pro-, vincia de Minas, o octogenário tenento coronel, Francisco de Assis Jardim.

-:-.DIÁRIO BUS CÂMARAS;/

Hontem, na câmara dos Srs. deputa-dos, não houve sessão por falta de nu-mero.

Temos provas a offerecer aquelles que julguem oxagerada a nossa affirmação. Sua Magestade, regressando de sua excursão quinta-feira, e chegando natu-ralmente fatigado, ainda assim não se pôde conter á noito, e foi para o theatro. E isso porquo? Provavelmente afim do ouvir alguma cousa que não íosse nem se parecesse com um dos tres instrumentos do seu supplicio do oito dias.

Era uma desforra, embora com sacri-Ceio.

A outra prova fornecem-n'a os que viram o encontro do Sua Magestade com o Sr. conde d'Eu, que o fora gentilmente esperar em caminho.

Como se sabe, Sua Altesa apenas ouve os discursos do Congresso de In-Strucção, d'aquelle mesmo que...descul-pam? d'aqtiolle mesmo que ainda não houve. E, como os que tôm a audição assim escasseada, Sua Altesa falia sem-pre alto, e o que, forçoso tí confessar, ..á-liio o verdadeiro tom de marechal do 'xercitó e de presidente do Congresso de ftnllação.

Pois bem; apenas Sua Altesa avistou seu augusto sogro, commovido e trans-portado de alegria, o querendo saudal-o com intimidade, fel-o servindo-se do uma phrase, que foi ferir a imperial membrana do augusto tympano de úm modo atroz, e quasi produz-Lhe o effeito do uma bala expedida por um valente Krupp', È' que Sua Altesa, no seu diapasão normal, gritara innocenterhente:

— Ora Viva !

Felizmente não o acompanhavam os outros: o hvmno o ó foguete.

Um outro suecesso da semana — pois Jic o regresso de Suas Magestades foi iim (1'ellcs — forneceu-o a publicação, nos jornaes, dos dous artigos dos dous sx-ministi-os da guerra, os Srs. Carlos Afibnso c Visconde de Pelotas.

0 outro suecesso da semana ainda se refere a uma questão do parlamento.

E' á intorpelliição do Sr. Tarquinio de Souza ao Sr. ministro do império, acerca do forno crematorio, mandado levantar polo Sr. Leão Velloso, quando era mi-nistro do império.

O publico ligava uma importância enormo a osta interpellação ; desejava ardontemento saber a decisão que em fdrma de discurso devia cahir, dos lábios do Sr. Francisco de Pelotas Maciel, so-bre um facto importante da nossa vida, isto é, da nossa morte:

Se, depois ilo mortos, deveríamos ser preparados pelos administradores dos nossos cemitérios á moda antiga, com o molho de cyprestcs do estylo, ou se te-riamos de Ir todos para a Jurujuba, afim d.o nos a rránjarem, como ao arroz, de — forno.

Dependia do Sr. ministro de Pelotas a decisão final, e todos, partidários da cremação e adversários da cremação, só esperavam que o Sr. Tarquinio e o Sr. Maciel faliassem, para que ficasse por uma vez resolvida esta questão da vida d'ellos, dopois de mortos..

Ora, suecedeu exactamente, que tanto o Sr. Tarquinio, aiflicto por uma res-posta, como o Sr. ministro, aborrecido da pergunta, não fizessem senão aquillo que o Sr. Lafayette não fez absoluta-mente durante a discussão da resposta á falia do throno: discursos, npenas.

Ó Sr. Maciel, com uma inabilidade ad-miravol, respondeu á questão sem nada responder. E o resultado foi que nin-guein ficou sabendo o que desejava, e que semente 0 Sr. Tarquinio obteve uma de-cisão formal do Sr. ministro com a res-posta ambígua que lhe deu—pois que o Sr. Tarquinio ficou queimado I

O cholora-morbus fez no dia 28 do mez findo em Damietta cento e dez viefimas, segundo refere os telegrammas de Ale-xandrina.

PA-sJ-AMEMTO

A ordem do dia para amanhã na ca-mara dos deputados 6 a seguinte:

3* discussão da força naval para ISSi -1-885.

3" dita do credito para o Congresso de Instrucção.

1' dita do projecto relativo á estrada de ferro do Caravellas.

2" dita do projecto relativo ao patri-monio dn capella doMog^ymirim.

1* dita do projecto isentando de di-reitos a companhia Fluvial Maranhense. 2* "dita do projecto relativo á reforma das alfândegas.

2' dita do projecto sobre a pretençao do Luiz Pereira Barros.

2' dita do projecto sobro divisas de Minas e Govaz.

Continuação do projecto sobre o re-gulnmento do matadouro.

1* dita do projecto sobre a pretençao de D. Leopoldina A. Carolina Gony.

Discussão unica das emendas do se-nado nos projectos: n. 30. credito ao ministério da guerra; ns. 2S c 29, cre-ditos ao ministério da justiça; ns. 30, 37 e 3ij, créditos ao ministério da ma-rinha.

2" discussão do projecto n. 96 isen-tando de imposto os bilhetos de

lo-teria- . „ ,,

A's 3 horas.—Interpellação do Sr. Mac-Dowel ao Sr. ministro da guerra, sobro negócios do Pará.

No senado, a ordem do dia para terça-feira 3 do corrente é a seguinte:

3' discussão das proposições da ca-mara dos deputados approvando pensões concedidas, aos segundos sargentos re-formados Marpos José do Souza c Es-pacio Alves do Oliveira, ao cabo de esquadra Ravmundo José da Paz o ao soldado José Custodio da Silva; e au-torisando a concessão do licença ao desembargador Eduardo Pindaliybn de Mattos, e aò baixarei João Ignacio Teixeira, juiz de direito da comarca de Santa Maria da Bocea do Monte, na provideia do Rio Grande do Sul.

2" discussão das proposições da mesma câmara, contando ha autiguidude do posto, ao tenente do Estado-maior de 2' classe José Joaquim do Andrade

Entraram hontem de semana no Paço di Bôa Vista os Srs.: camarista, conde de Igiíassú ; véador, marechal de campo Dr. José do Miranda da Silva Reis ; me-dico, barão de Maceió".

Neves, o tempo em que esteve nggre-gndo á arma de cavallaria antes de ser transferido para aquelle estado-maior; approvando a pensão concedida ao 2" sargento reformado Luiz Antônio de Carvalho Junior; e auetorisando o go-governo a conceder licença ao secretario de guerra, marechal de campo refor-mado, barão do Mattoso.

Concedon-se á tliesouraria de fazenda da brovhi-ia do Amazonas um credito de 20:3648386, afim do oceorrer ás des-pezas com a commissão de estudos para construcção da estrada de ferro do Ma-deira aò Mamoré, n'aquella provincia.

Realmente, não se gcrcdito.Va sol' tão. decidida a influencia ffáquclla pasta —í da guerra — nò caracter dos individuoh que a possuiftm l Quando se viu àrmadò guerieiro oSr. Paranaguá — a doçura em pessoa; quando se viu dirigindo tal pasta o Sr. Doria—o melliíiuo ; julgou-se ípie, além dos conhecimentos especiaes da matéria, era do franca contra-indicaçío paia o cargo o gonio irascivol, o

carac-Hontem, um pobre homem que estava a morrer, quiz legitimar tres filhos que Ünhá, casando com a mulher com quem vivia há longos annos; para isso re-qiiereu á auetoridade ecclesiastica, o o Exm. monsenhor Felix despachou imme-diatamente ò requerimento, fem sentido favohivel á justa pretençao.

Infelizmente, porém, a pessoa encarre-gadá d'essa.íncumbenciii, dirigindo-se á matriz de SanfAnna, encontrou um dos còadíuçtp.íes, e este não se prestou a ir reálisar 6 câsnniento. Mais tarde, o digno vigaHó, \-hflo ãs cousas por melhor prisma, dirigiu-se & casa do moribundo; mas a demora foi prèjudioia). porque, áiiqu&hto 6 Bi*. coadj'ictor hesitava, o pobre homem morria.

E ficaram a.sim privados de seus di-reitos tres crianças, por causa do Sr. enadiuctor dp SanfAníià, quo não quiz çúmprlr 6 soli dòver, nem ao menos para - obedecer & ófdem do seu superior.

'«.j.ii 1. ¦

Foi nníuraliari-o o sübdito portngiicz

énédlctó José Nunes, residente úa

onljj-Kwi, pròviúcia ai

iè Minas.

"'*'¦"-Tevo hontem logar a roupião da coti-gregáçao do Collegio de Pedro II, para fazer o proposta dé professor dc historia e chorographla do Braiil.

Votaram a favor do Sr. Çapiatr.mo dc Abreu os Srs.: Caminhoá, X-n-ier, Mat-toso Maia, Moreira dí Azevedo, Antônio Limoeiro, Gervais, Laet, Schieffler. Vo-lho da Silva, Lucinde». Garcia, Froi Satur*

PASSAGEIROS

Seguem hoje no paquete francez Niger os Seguintes:

Para lisboa.— Manuel Ignacio de Andrade Filho e sua senhora, Antônio José Ribeiro, Narciso L. M. Guimarães Junior, José da Silveira Bulcão, José M. Borges, Paulino de Souza Lima, D. Posa Maria, José Timotheo da Silva Bastos, Domingos Lopes de Faria, Manuel F. da Cunha Junior. Antônio de Pinho e Costa, Bento José Alves, Gonçalo Estev.es Ama-rante, Jos-í da Silva Sortorio, Guilherme Augusto Almeida Pinto, Antônio Alves Bonifácio, sua senhora e dous filhos, Ma-nuel da Silveira, Joaquim daSilva, Anto-nio Maria do Mattos, Manuel José Pires, José Pires, Manuel Ferreira, Albino F.da Silva, Felippe Augusto Machado, Fran-cisco L. da Silva, í). Rifa D. da Silva, Miguel .Toa'qúlm Bosinha, Manuel Rodri-gui. Sobença, Joaquim José Nunes, An-tonio Heii/iqucs, João Martins da Silva, Manuel Domingues Ferreira, Francisco Augusto, sua senhora e 2 filhos, .lustino 0. tle Oliveira, José M.Alves, José Joa-quim Pimenla, Antônio Pimenta Mari-nho, Francisco de Oliveira, Antônio R. forres, Manuel Pereira, sua senhora o um pupllló dé nòrhe LaurindO, José da Ro._ üa átlveira e sua sohhora, Manuel M. doVallè, Manuel T. Levada, Joa-ouim de âou-a, F. A. da Silva, Thòme César, Ânlonió de Oliveira, B. Durão, Antônio ÍÇibelío, JoM M. Rebello o Spüza, Alluno do Almeida, Manuel Fer-reira, !ó»6 Ti fjyprlaiio, sua senhora c 1 filiip, Manuel Dias do Loão, João M. de Carvalho. Manuel Pires e sim senhora, Manuel Dias, Domingos Jorge, Ma-nuel Francisco Marques, Antônio Sa-raiva, João Baroizo, Francisco Dias, Cândido Narciso da Cunha Solto Maior, Manuel Affonso dn Silva, Manuel de Oliveira, Antônio Vieira de Castro,

Fran-No senado, depois da leitura do expe-diente, foi apoiado e posto em discussão o requerimento do Sr. Jaguaribe, requo-rimento esso que ficara sobro a mesa na sessão antecedente.

O Sa*. Viriato ale Medeiros faz algumas considèraçOes no sentido de mostrar que o adiamento da assembléa legislativa do Ceará, de que trata o re-querimento, teve por fim attonder aos interesses da provincia, pois som isso nno pod-ria aquella assembléa ter os dados sulliciontes para organisar um or-çamonto capaz de or.corrcr aos eniba-raços com que luta a administração; que esse adiamento nenhuma influencia pdde ter na eleição do 4' districto. a que se referiu b Sr. Jaguaribe,e que o_ vice-presidente tem merecido os elogios da imprensa provincial de ura e outro credo poli tico. ¦

Tendo pedido a palavra o Sr. Jagua-ribe. o Sr. presidente declara que por engano dera a palavra ao Sr. Viriato de Medeiros, e que a discussão fica adiada.

O Sr. CorreSw justifica em poucas palavras o seguinte requerimento, que é approvado sem debate:

- Requeiro que pelo ministério da fa-zenda se peça ao governo cdpia das informações que houver recebido sobre n perda, na bahia de Paranaguá, de dez contos de réis enviados pelo adminis-trador da mesa de rendas de Antonina ao inspector da alfândega do Paranaguá. —Manuel Francisco Correia.

Na mesma oceasião este Sr. senador entrega ao Sr. presidente do conselho, para providenciar como julgar eonve-niente. uns documentos que recebeu dc João Rodrigues de Oliveira Chino, advo gado em Caçapava, e uma representação de Manuel Antônio Pinto contra o sup-plente de subdelegado do 1* districto do Engenho-Novo.

Entra em discussão o requerimento em que o Sr. Silveira da Motta pede que o governo informe si para a estatística da população escrava, nas collectorias e re-partições fiseaes, por onde se fez a ma-tricula em 1S71 e se fazem ns avernações, são suííicientes as declarações exigidas sobre a naturalidade e idade dos escravos. Depois de haver feito o Sr. Ohristiano Ottoni algumas considerações sobro o requerimento, o Sr. presidente podo-lhe que interrompa o seu o discurso afim dc convidar as deputações, que tèm de ir apresentara Sua Magestade o Imperador a resposta á falia do throno e os auto-grapbos dos decretos da assembléa ge-ral sobre fixação de forças o vários cre-ditos, a desempenharem sua missão; e fazendo parte de uma das commissões o orador, o mesmo Sr. presidente sus-pende a sessão até ao regresso das depu-tações.

Tendo regressado estas, o Sr. Corroía, na qualidado do relator da deputação encarregada de npresentar a Sua Ma-gestade o Imperador a resposta á falia do throno, conimunica que Sua Mages-tadese dignou de responder: «Agradeço muito ao senado a manifestação de seus sentimentos»; e o Sr. Sininibii, na qua-lidade dc orador da deputação encarre-gada de apresentar os aulographos dos decretos relativos á fixação do forças e a vários créditos, comniunica que Sun Magestade, recebendo-os, respondeu que os examinaria.

O Sr. presidente declara quo as res-postas de Sua Magestade o Imperador sSo recebidas com muito especial agrado. Proseguindo a discussão interrompida, o Sr. Ohristiano Ottoni termina as suas considerações, quo em seguida resumi-mos:

O Sa*. Clirls-lario Otíossi começa notando que o tom com que o Sr. pre-sidentedo conselho agradeceu ao auetor do requerimento as facilidades quo com este trazia ao governo, c o silencio que se seguiu, pareceram denotar que o rc-querimento era reputado inopportuno, de modo que, se não tivesso pedido a palavra, veria encerrar-se a discussão; d'onde infere que sua intervenção nVtn será julgada impertinente. Mas julga obedecer ao seu dever, fnllaudo n'esta questão; sua norma é conservar-se silen-cioso, fazendo uma ou outra excepção ao silencio em casos graves, o n'estas condições ostá o de que sc trata, que ao orador parece gravíssimo.

Desde que assumiu a grande respon-sabilidado aniiexa ao honrosissimo cargo do senador, medifa sobre a execução na lei de 28 de setembro de 1871, e chogou a convencer-se de que nada se pdde a tal respeito suber com segurança sem possuir uma estatística, a mais perfeita possivel, do movimento da população escrava e sua descendência desde 18/3, termo dos prazos marcados para a ma-tricula especial, verdadeiro censo da po-pulíição escrava existente. Quando se tratou da questão do elemento servil em 1871, prescindiu-se da estatística, tiuica-niente, segundo crê o orador, para não demorar a passagem da lei. Fosse ou não dispensável então a estatística, bojo sem esta não ha meio de julgar o que se tem feito.

Referindo-se a nma eslatistica qne en-controu no relatório do ministério da agri-cultura, diz que essa estatística, além das irregularidades e inverosimillianças que contém, demonstra abusos em fraude da lei e do fundo do emancipação. Por isso estava inclinado a fazer um reque-rimento mais amplo qne o do Sr. Silveira da Motta; agora, porém, queimo reque-rimento d'este Sr. senador, apresentara um additamento, para quo o governo declare se ob seus regulamentos têm en-contrado embaraços e se tem meios de fornecer ao corpo legislativo os dados necessários a respeito da população

es-crava. ','.- ,

Lembrando ns palavras do Sr. presi-dente do conselho acerca da independeu-cia dos poderes constitucionaes, pondera que ninguém havia-lhe pedido que in-terviesse nas sentenças dõ poder judiei 1-rio; que a? alterasse ou revogasse, ou

tado pessoal de uma certa classe de in-illvidnos, não pôde ser alterada senão por sentença do poder judiciário.

O orador crê qne, com effeito, não é licito alterar a matricula, inserindo um nomo novo ou qualquer mudança; mas d'.iqni não se segue que o governo ou o poder legislativo não tenha a f|iciildade do exicir dos senhores, sem prejuízo dos seus direitos, quaesquer novas decla-rações. Uma nova matricula especial s<ria fonte de enormes abusos; mas á matricula existento podiam-su additar algumas novas declarações, que não pre-judicassem direitos d-Há derivados.

D'entro ns medidas que advogou no senado o anno passado, uma já com grande satisfação viu apregoada polo ministério actual, outra é a das novas déolaráçflès de quo acaba de tratar.

Tendo o Sr. Silveira da Motta, raani--fest.ndo a opinião do que a lei de 7 de novembro de 1831 está eu) vigor, per-guntado ao Sr. presidente do consolho se assim o entendia, o Sr. presidente do conselho dou a conhecer pela sua res-posta que era (1'esta opinião... [Aparte áo Sr. Laffayette.) Em todo caso deduz-se da sua resposta que julga em vigor o principio capital d'iiqiiella lei, isto é. que o africano importado depois d'ella ê livre.

Orn, posto quo incompetente, pois não éjuriscbnsulto, pensa o orador que uma lei qne devia ser npplicada a. milhares de casos oceorren tes» e não o foi, depois de 30 annos deve sor reputada om desuso. Hoje', passados 52 annos, ou não existem nenhiins, ou raros existem d03 africanos importados antes d'oquc!la lei;. sendo ar-sim, a grando maioria é dos impor-tados entro os annos de 1831 e 1850, e, portanto, a lei é applicavcl a quasi todos os escravos existentes, visto ter-setor-mulo impossível averiguar se um crioulo descende 011 nno de áfricaira importado antes de 1831. Em relação aos próprios africanos lia grande difücüldãdé do nvo-rigiiiição, jior falta de sinceridade dos d.fllàrahtés. Portanto, 6 unia iniqüidade applicar a pena aos que. foram sinceros, deixando de ser condemnados os que o não foram e que constituem o maior numero.

A respeito da lei de 1S31 não pôde ha-ver diha-versidade de interpretação, por-que suas palavras são claras, não têm deus sentidos : a questão é so deve ser ou não julgada era desuso, como a julga o orador, ao qual parece que é dever do governo denlaral-o ou promover nma resolução declarativa, para evitar á icre-gnlaridade do ser a lei applicada por iras juizes o não ser applicada por outros. O orador entra depois na demonstra-ção dos defeitos e lacunas da estatística existento, e indica alguns meios quo po-deriam "contribuir para tornal-a exnota. Passa a oecupar-so com a Idéa de prazo fatal para om dia determinado conside-rarem-se livres todos os escravos. Esta idéa. discutida em 1871 o cundeninada com toda a razão pelo corpo legislativo, volta 6c arena e representa ura papel importante nn evolução que lavra e jieiíe melhoramento dos meios adoptados na lei de 28 do setembro. O orador persisto na sua convicção il'aqnelle tompo, e nora-bate esta idéa pólos graves inoonvenien-tes que de sua adopção resultariam.- Mas entende que o govorno devo tomar ai-giv.ua resolução, deve procurar dirigir b nVJvlmento que so vai operando para que a opinião se não desvaire.

Censura os grandes abusos qne so tôm dado no arbitramento do preço dos escravos libertados pelo fundo de eman-cipação, abusos que reclamam provi-dencias; e mostra 11 necessidade da ap-plicação de novos meios para nugmen-tar-se largamente nquelle fundo.

Concluindo declara ter esperança de que alguma cousa se faça, por so achar encarregado da pasta dos negócios da agricultura, um cidadão em quem o orador muito confia; e manda á mesa o seguinte:

« Additamento ao requerimento do Sr. Silveira da Motta.

« Requeiro que tambem o ministério, pela repartição competente, informe quaes tèm sido os embaraços encontra-dos pela administração para a organisa-ção de uma boa estatística do movimento da população escrava matriculada, e de sua descendência declarada livre;

« Igualmente, cl"° providencias tôm sido dadas para remover esses embara-ços, caso existam.—Junho 30 de 18S3.— C. B. Ottoni. »

Fica adiada pela hora a discussão d'este additamento o do requerimento do Sr. Silveira da Motta.

Levanta-se a sessão.

no caso do art. commorcial.

Foram declarados sem ofleifo os dos-paelios do 12 e 26 de abril ultimo, que nomenram, Antônio Josd de Vargas. João Carvalho de Souza o José Freire da Silva para avaliadores commorciaos, o t", de moveis e obras de marcenaria; o 2*. de prédios urbanos, prédios rus-ticos, ferragens e obras do ourivesa-ria; o o 3", de louça' o vidros, visto não terem tirado os títulos o pago o sello devido, dentro do sessenta dias.

Foram doferidos os requerimentos so-bre contractos, prorogação e dissoluções de sociedades commerciiics.

Falleceu hontem, ás 4 lioras da tardo, a Exma. Sra. D. Julietn Braga Gomes, esposa do Sr. Manuel Gomes do Olivoira e sogra do Sr. Dr. Alexandre Calaza.

O Lvceu Litterario Portuguez tem sido eílica:' iiéiitc auxiliado na sua pretençao da c .rnpra de uma casa para as suas aulas noeturiias, gratuitas:

A coramiasão da rua da Pralnha on-tragou hontem a quantia de 1:2538, o o Sr. Francisco Pontos acaba de offerecer, para o mosmo fim, uma tourada cm bo-neflcio, que se ha de roalisar uo

pro-ximo domingo. ,

As boas obras têm sempre apóstolos

dedicados.

Carregai <fc -íaàtõs avisam que polo vapor La Place, veiu a segunda remessa do Pliarol Calombo o Arras!ão. Rcilir,a-se amanhã, com todo o esplen-dor, a festa da Visitaçuò de Nossa Se-nhora * Santa Izabel, sáliindo a procissão ás 10 horas da manha, acompanhada das meninas dos; diversos estabelecimentos a cargo da. Siuita Casa.

O hospital da misericórdia será fran-queado 'ao puMieo depois da visita do SS. MM. e AA. Imperiaes,

Consta-nos qne este anno poderá ser visitada a linda capella situada no zim-borio do edifício do hospital geral.

A' noite haverá Te-Beum, procedendo-se dopois ao recebimento das listas dos irmãos que podem votar na eleição dos eleitores que tôni de eleger o provedor e a mesa.

Chegou hontem paquete Niger, o

do Rio da Prata, no Sr. Ernesto Quesada.

Foi indeferido o requerimento em que Arthur Móss & Ç„ como representantes do A. J. Whit Limited, representaram contra o indeferimento' do sua petição, solicitando licença para a venda de ro-médios do composição de seus con-stituiiites.

PI-OVlrVC-AS «O 'NOSITE Pernambuco.>rDatas até 24 do pro-ximo findo. '

— Entrava arribado o vapor francez La Gaule, que ia da Montevidéu para Bordeaux.

Fallécera o da Silva Pereira.

Continuava bléa provincial.

profossor Felix Paes funecionando a

assem-No jardim do campo da Acclamação tocará hoje, durante a tarde, a musica do 1' batalhão de infantaria.

Mandou-se dar uma guarda de honra do 1' batalhão de infantaria, que devora achar-se postada amanhã, ás 10 horas da manhã, junto á igreja da Miscri-cordia, afim de fazer as continências a Suas Magestades Imperiaes, que alli vão assistir "á ceremonia da visitação de Santa Isabel,

0CCURRENCIAS DAS RUAS

Na rua do Senhor dos Passos, canto da do S. Jorge, aohava.se um grupo de indivíduos, niite-liontem á noite, quei-mando fogos urtilicíacs; o como fossem intimados polo rondánle do posto para acabar com nquelle divertimento, des-tacou-se do grupo Domingos da tio-ledade Valente, que ajigrediu o guarda, sondo ,n'isso imitado por seus

compa-nliciros. ,,.,,,

Sciente o commandante do districto d-quollii. desordem, immediatamente para lá seguiu com alguns guardas, nao conseguindo porém prender os desor-deiros, que so tinham evadido.

Valente, não querendo, desme.itir o nome que tem, refugiou-se no sobrado n. 8S da rua do Senhor dos Passos, e de lá recebeu a policiai arremessando sobre os guardas grande porção de garrafas, nno ilie servindo de nada tamanha re-sistencia, porque minutos depois foi le-vado para o xadrez n apresentado á auetoridade, em companhia de .urlinda, moradora do referido sobrado.

Igual procedimento tiveram os empre-gados do hotel Leão de Ouro, que sondo advertidos pelo rondante para não con-tinuarem a queimar fogos, na porta de sua casa, á rua da Candelária n. 0, fln-giram obedecei* á intimação, e subindo para a sobrado entretiveram-se em ar-remessar garrafas sobre o guarda, todas as vezes que elle passava junto á porta da casa.

A auetoridade tomou conhecimento e mandou intimar os aceusados.

Na estação do 3' districto da guarda urbana apresentou-se ante-hontem For-tunato Lisboa, caixeiro do botequim n. 5, do becco da Fidalga, o fez entrega de duas trouxas de roupa, dizendo que um indivíduo, acompanhado de uma moça, ns levara para o botequim no dia 27, á meia-noite, para alli ficarem guar-dadas até o dia seguinte, que as iria buscar, e que, como não voltasse mais a reclamal-as, por isso deliberara tra-zel-as para a estação.

O couhecido vagabundo e ratoneiro João Luiz da Motta Leite foi preso ante-hontem, por ser aceusado como um dos cúmplices do furto e arrombamento ha vido ante-hontem em um baliu portou conte a Antônio Joaquim Martins, mo rador.m um commodo da casa n. 40 da rua da'Misericórdia.

Em poder do aceusado encontraram-se 13 bilhetes da grande loteria da corte.

Durante a noite atrazada, os gatunos visitaram o quintal da casa u. 332 da rua do Riachuelo, é escolheram no galli-nheiro as melhores cabeças. Homens de gosto: não quizeram levar tudo o que lhes ficou á mão. Hão de ver que aquillo não é para comer, é paia criar. Se a po-licia lhes apanhasse pelo monos os ovos.

Hontem o capitão Gaudon, da galera ingleza Algoma, ao passar pela rua da Saude, cahiu com um ataque, fallecondo em seguida ao ser conduzido para a es-taçãodoT districto.

O cadáver foi transferido d'alli para o necrotério, onde foi autopsiado.

que mandiss.B processar um juiz por én tendeç a lei d'esta ou d'aquella maneira, Isto seria intervenção indébita do poder executivo cm actos do judiciário. Mas, se o iuiz considera como principal proVii pnra' seu julgamento a declaração da matricula, se esta se faz por meio de de regulamentos expedidos pelo governo, a este cabe explicar os mesmos regula-mentos, se vè que são mal comprelion-didos.

Disse o Sr. presidente do conse,lio que a matricula especial, constituindo o

cs-A sessão da Junta Commercial do dia 28 foi presidida pelo Sr; commendador Fernandes Pinheiro, sendo secretario o Sr. Dr. César de Oliveira.

Eaipeâiente. — Ollicios de 16 do cor-rente dos presidentes das juntas de Porto Alegre e S. Salvador, aceusando o recebimento das relações dos commer-cinntes aqui matriculados, o primeiro quanto ao mez dc abril e o segundo quanto ao de maio.

Requerimentos.—De Amélia Tholozan Soares Dias, Carlos Alberto da Fonseca, Carlos Ernesto da Silva Brandão, José Maria de Brito, José" Antônio Peixoto, Antônio de Souza Nogueira e Victorino Affonso Pereira Ramos, para serom ad-mittidos á matricula de commerciantes. — Deferidos.

Do Carlos Artlnir dos Santos, Alexan-dre Mendes da Costa e Luiz Francisco do Araujo para serem nomeados avaliadores commerciaes de diversos ramos.—Defe-ridos, sendo o 1' para prédios urbanos, prédios rusücos e navios; o 2" para pre-dios urbanos: o o 3" para ferragens e objectos de armarinho, flioveis e obras dê marcenaria.

De João Diss í]os Santos, denunciando o facto do pertencer aò sübdito portu-guez Antônio Joaquim Pçrolfá o patacho Beüs te Ajude, registrado como pro-priednde do cidadão brasileiro Francisco Pedroso de Barros, por meio de simu-lação.—Não ha que deferir á vista da doutrina da consulta da secção de justiça do conselho de Estado de 18 do setembro de 1873, resolvida em 15 de outubro do di!o anno, por exceder da competência dn junta o processo o julgamento para apprehonsão c- couílsco da embarcação,

Na praça Municipal, hontem ao moio dia, na oceasião em que entrava em um carro, falleceu o Sr. João Corroa dos Santos, professor publico na ilha do Governador de onde acabava de desom-barcar enfermo, tendo vindo -.'alli acom-pauhado por sua esposa.

Hoje, ás 10 1/2 horas da manhã, reu-nem-se no salão do Congresso Brazileiro os ofliciaes da guarniçüo militar d'esta corte, afim de tratarem do projecto de monte-pio obrigatório.

RECLAMAÇÕES Escrevem-nos:

« Ha muitos dias que existe na rua da Passagem, em Botafogo, atravessado na calçada, em frente á porta da casa n. 41, um monstruoso pranchão, que ja bem boas quedas tem feito dar aos transeuntes.

Será possivel que o Sr. fiscal ç gsseus guardas, que tanto passeiam por ahi, não tenham visto aquelle precipício t

Parece incrível.

Pois e3ses senhores fiscalisarlam me-lhòr, seriará mais úteis á íregueiií da Lagqa, evitando antes esses e outros males, a -lenda, por exemplo, de g.lieros deteriorados e de leite misturado com água, como se estão vendendo com todo o desplante, do que em andarem atirando bolas aos pobres cães de estimação, que socegadaniente estão deitados nos cor-redores ou nos jardins das casas de seus donos, como já tem acontecido, dei-xando entretanto outros andarem aos magotes pelas ruas, assaltando a quem passa. «

QUEM NASCEU PARA DEZ REIS...

0 que é este mundo I costumava di-zer o Silva Gameiro ao chá, quando es-tavam pesso is de fora.—Por ahi andam todos a maldizer a sorte que lhe3 enche a vida de filhos, entretanto a nós que tanto os desejamos—nem um 1 E' isto mes-mo: para uns tudo, para outros nada'.! Bem dizem que Deos não sabe a conta dc repartir.

E' verdade, reforçava a D. Aman-cia, a senhora do juiz do direito, que ti-nlia nada menos de dez filhos aféra o que *a estava no prelo - como dizia o doutor.

Pois olhem, nós bem lhe temos ap-plicado os meios, suspirava o Gameiro. Ha dez nnnos que estamos casados e até hoje... nora signal!

Nào lia maior tristeza...

Banhos do mar, banhos do mar; aconselhava o Guedes, professor, que cultivava a scienci.i de Hypocrates por intermédio do Chemovil, que assim cha-mava elle ao auetor do famoso formu-lario.

Orn, banhos dc mar I retorquia des-de.nhosa D. Chiquiuha, a desolada esposa do Gameiro; tomei mais de cem I E se fossem só banhos!... Já consultámos um bando de doutores e tudo a tôa. Já não tonho mais esperança.

Nem eu, secundava o marido. Pois olhem, so eu tivesse um filho, havia do mostrar como se faz um homem, como so fónna uni cidadão; havia de educal-o á ingleza, dar-lhe uma educação -pra-tica...

Abolia então a thooria 1 intorpcl-lava o Guedes, suporcilioso, [o asseve-rava eom auetoridade: —A pratica sem a thooria é o mesmo que uma machina sem combustível ou um balão sem gaz. De theorias ando eu farto. E' por causa d'essa praga que o paiz vai á garra. Precisam-se rapazes sólidos, ro-solutos, capazes de dar ás cousas publicas umi direcçao sabia, prudente o útil. Dò-me Deus um rapaz, que eu lhes hei de mostrar 1 ameaçava com orgulhosa sobranceria,

Nada, profiro uma rapariga, corri-gia D. Chiquiuha. Preciso de alguém que mo faça companhia, quando eu es-tiver velha. Os homens levam todo o santo dia na rua, o quando d só o dia, bom é I

E ns raparigas, também não deixam as mais, não casam 1 volvia o marido ; ou tu uão pretendes que ella socase?... perguntava com urgência, como se não tratasse de uma filha hypothetica.

Ah 1 de certo que havia do casal-a, mas não à deixaria ir morar fora.

Coitadiulio do genro I chasqueava o Gameiro.

Olha o gaiato I Que tem o senhor que dizer do minha mãi?l Incommodou-o alguma vez?

E toda espinhada contra o gracejo do marido, D. Chiquinha defendia energi-camento as sogras...

Opoioré quo de tudo te poderão chamar, menos de sogra.

Infelizmente! murmurava desolada a pobre senhora.

Uma noite, acabava o solitário o tris-tonho casal do tomar o seu chá preto com torradas e crescia na sala o largo silencio desesperançado das casas sem crianças, quando Gameiro subitamente disse, abrindo grandes olhos (inspirados: Uma idéia, Chiquiuha: por quo não havemos de tomar para nossa companhia o nosso afilhado Fim-fiml Seria uma obra de caridade que faríamos ao com-padre... Coidado! tão adoontado, tãove-lho, o tão carregado do filhos! A co-madre, em vez do o ajudar a fazer botas, im,pinge-lhe todos os annos mais um

fe-delho.

Nove, não?

Nove? Onze, so me faz favor; fora os dois que estão no cemitério; certificou D. Chiquinha com o espanto anti-propa-gador das mulheres estéreis.

Coitadinhos I lastimou Gameiro. Era uma esmola se lhe tomássemos o Fim-fim... Que dizestu?

D. Chiquinha calava-sq, meditativa, com o rosto nas mãos e os cotoveílos sobre-a messobre-a, fitsobre-ando o globo do lsobre-ampeão, em cujo torno vertiginavam myriaJes de pequeninas mariposas. Por fim, appro-vou com um suspiro maguado:

Pois sim, será o nosso filho. O Antônio Maria, sapateiro, e a sua digna comorte, receberam com esíropi-toso contentamento a proposta do com-padre.

A boa mulher lacrimejava om uma commoção dufeissima, cruzadas as mãos catlosas sobro o seu largo ventre fe-cundo, cercada de crianças de vários tamanhos, muito gordinhas e muito sn-jas, que lhe puchavam da saia com pedidos choramingados e impertinentes. O Antônio Maria abandonara a tripeça dando ao trabalho á lueta pela vida uma pequena trégua festiva, e, elevando os óculos de tartaruga falsa do nariz para a testa, rouquejava:

Deus lhe pague, senhor compadre; Deus Nosso Senhor lhe pague. Assim tivesse eu certeza da felicidade dos outros I

E affagava com um longo olhar ap-prehensivo e piedoso o resto da filha-rada.

Silva Gameiro, sentado na cadeira unioa da oasa, e sobre unica, bastante esfarpellada, tinha entre os joelhos, amimando-o, o Serafim, seu afilhado e filho d'alli por diante.

O pequeno tinha tres annos e uma decidida vocação á sapateiragem, so nos louvarmos no que dizia o pai.

Ah I nem o senhor compadre ima-gina I E' um geito para a arte, como nunca se viu. Aquijjo, logo que esteja com um pedaço de softa nas mãos, está como quer: leva a bater a roartellar, que parece um sapateiro de fama. Ainda a bocadinho, quando o .enliQr entrou, es-tava elle ás voltas coni ura par do sapatos que eu tinha posto ao sol, na fdrma... Pois este não ha de viver de bater aolla, assegurava o padrinho de Serafim.

_*ggg____2*_^-;°___°*mH*nrf desasíoinbrando-lhe atesta, que não era pequena, da gaforinha rovolU o loura. Deus o ouça o Ui6 pague, senhor compadre; dizia a mãi.

Sim, para romondOos basta o pai o os outros irmãos. B com um gesto do desconsolada humildade, dusignavu-se e a dois rapazes que trabalhavam na loja, um pospontando & machina um pedaço de cabedal, outro tachoaiido sobre oa joelhos a solla de uraa bota.

Fim-fim era a alegria, o encanto do seus pais adoptivos.

D. Chiquinha n'elle rosmuin o gastava toda n sua maternidade falh j, o, como freqüentemente acontece èm taes casos, aquella criança quo não fora gerada em suas entranhas, nem amamentada em seu seio, era amada pela boa senhora com extromos e excessos pouco vistos em mais.

Chamava-lhe filho e não parecia sequer lembrar-se dc que elle havia no mundo uma outra mãi.

Passava os dias tratando d'cllo, ali-mentando-o com fluas gulodices e re-quintados carinhos; as noitesv*atravos-sava-as sonhando com olle, o% á sua ca-beceira em dolorosa vigília, quando cs«\ tava enfermo.

De uma vez que lho deram os saram-pos o o pequeno esteve ás portas da morto, D. Chiquinha emagreceu sensh volmente, e quasi enfermou tnmboui.

Era curioso, embora eommovonto, v .r a mãi legitima chorando abundantes ia-grimas consoladuras, não já diante da .seu filho quasi morto, porém, d'aquelh), mulher preciosa quo se sacrificava ma» ternalmente polo filho da outra.

Silva Gameiro nüo menos o ainavj . Serafim era um rapaz vivo e trefego, o olhos anciosos e perspicazes e de üoeci enérgica. Era opiniatico, destemido e tei-moso. Quando entendia dar caça ao° gatos vadios quo desmorulisavam o» telhados com amores escandalosos 6 chocávamos nervos de D, Chiquinha, Se-raflm havia necossariaincnte de victi-mal-os, devesse embora rolar eom elle? das cumieiras abaixo,

Era, outrosim, industrioso.Aiidavasem* pro introduzindo nierhoramoutos meca-nieos na mobilia da casa, inventava novos modelos de armários, bancos e maisobje-ctos úteis. Mas, sobretudo, pnra o que elle tinha um decidido o extraontinarit geito, era para sapateiro.

Elle próprio acudia ás enfermidades dos seus sapatos e fabricou, em completa ausência dos instrumentos próprios, nm dolieioso par de botinas de pellica preta, de quo fez presente á «t-indi.

D. Chiquinha recebeu-o enultiva e toda choia do orgulho com as habilidades de seu filho; Silva Gameiro, porém, torceu a venta desgostoso dianto d'aqtiello ge-nial trabalho. Proferia que elle houvesse feito outra qualquer cousa, embora uma grande asneira ; tudo, eniflin, quo não fosse um par de botas.

Lembravam-lhe as palavras do cornp padre acerca do raro tnleuto quo para a sua triste o dospremlnda profissão mosc trava ter o pequeno.

E ao extremoso segundo pai parecia-lhe indecoroso e lastimável que Serafim houvesse, no futuro, do tor nas mãos oi pés do publico.

«Queria-o engenheiro, assiguando-se— Dr. Serafim Pinto Gameiro» (Pinto era o sapateiro) e estendendo para o seio das maltas a rode iinniensa das vias fer-reas... bacharel mesmo não lho desa-gradava; tudo, emflm, que lhe sorrisse á -vontade,—menos sapateiro.

— Antes padre, mentalisava o bom velho.

E n'esta suproma resolução resigna-da, com a fulminação dos quó nos curam dos pés, ia de on volta consolado** elogio aos que nos curam das almas, acto louvabilissimo, por insólito, n'eates tempos irreligiosos e positivos.

Como medida de prevenção o sogu-rança, foi tratando de pOr o pequeno eu um collegio.

I

»,-.»

Serafim não foi dos peiores estudantes. "Embora

o não distinguissem os mostres, elle ia dando conta do recado, C„'oi'ir.o \ podia, o om philosophia foi reprovado apenas tres vezes.

Esta obstinada reltictancia do ÍIU-O do sapateiro á scioncia das cousas tnoxpli- , caveis o eternas, desesperava o solicito Gameiro. Finalmente approvaram-n,'» n'essa disciplina fustigadora e amarga, • Gameiro alliviou-se d'aqueite temor.

Mas o peior estava por. vir. C peior foi o latim. Depois do se espojar tros annos. na artinha do padre Pereira o no epithome, Serafim foi declarado—iílati-nisavel.

— Será mais fácil voar um. burro-í' declarava, sentencioso o desesperado,, o '-' Revd. padre Guimarães, arguto inter-pretador dos terríveis my-terios- dos casos semelhantes e da regência do Tito Livio.

Na verdade, o mísero Serafim, apót tantos mezes de martyrio, não sa habi-litara sequer a tradu/.ir aquella.pròfunda sentença de critica mais do que artística —humana: *Nesutor ultra crépida*)t\» Foi talvez mosmo por não haver cbe-gado a comprehendal-a, que tão & risca lhe obedeceu na vida o filho do sapateiro Antônio Maria.

Em meio d'estes suceessos, já de si bem tristes, oceorrea o fallecimento do D. Chiquinha.

Gameiro sentiu desmoronar-sj-lhe todo o edifício de sua ventura, o só n'a(fuella noite inolvidavol envelheceu 10 annos. Restava-lhe, porém, o filho e sobre-, viveu, por isso, á sua amada e santa companheira.

Serafim tornou-se-lho de então toda ft sua familia, todo o seu mundo. Agora» mais do que nunca, ostremecia o traba-r^ lhava por olle: era todo cuidados, todo mimos, todo sustos. Mas nem por isso progredia o Serafim ua lingua de Virgílio • e Cícero.

Comtudo, par» SO libertar da empros*»

hércules ds &*_ Cíwf.W- dccJa^-J P padf? <

1

M

m

¦_*

1

kK

Referências

Documentos relacionados

A execução efetiv a das ações do projeto de contenção deve levar a organização a uma nova etapa de sustentação, na qual o papel dos líderes é fortalecido diante da segurança

A partir deste estudo conclui-se que os parâmetros seleccionados para a aplicação de LASER e o TENS, não foram eficazes significativamente, e que nenhuma técnica superou a

podemos considerar que na interação da presente pesquisa, nos excertos apresentados, alguns conceitos do “conhecimento da prática” do futuro professor foram evidenciados em

A temperatura ideal para que se obtenha com sucesso o adubo orgânico, deve ser mantida entre 40°C e 60°C, mas a ocorrência de temperaturas mais elevadas podem ser úteis

Com base nos dados levantados e analisados pode-se deste afirmar que o objetivo geral foi atingido conforme demonstrado no estudo de caso, onde percebe-se a grande influência da

Semelhante a esses achados, no presente estudo, a maioria (80%) dos lactentes apresentaram baixo desempenho motor, sendo classificados abaixo do percentil 50 da AIMS; e 40%

Antes de ligar o Modelo 2124 ou 2124-H, consulte o manual do usuário do respectivo Indicador Digital (9091, 9096 ou 9096-H)..1. Utilize o mesmo procedimento para efetuar a

Não existe motivo para não continuar a conduzir entre os ciclos de tratamento com Paclitaxel ratiopharm 6 mg/ml concentrado para solução para perfusão mas deve lembrar-se que este