PANORAMA – MERCADO DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
Resumo
• Setor de Bens de Capital
Dados Gerais
• Mercado Internacional
Programa Brazil Machinery Solutions;
Dados de Exportação;
Ações - África
• Panorama de Moçambique;
• Panorama de Angola;
Cenário 2014 – Máquinas e
Equipamentos
Variáveis 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Faturamento (R$ bi) 64,05 71,89 80,70 79,00 77,19 81,00
Produção física - PIM-PF (% a.a.)
-29,1 39,7 3,3 -7,5 6,9 1,0
Emprego (mil pessoas – medição em 31/12)
233,9 251,5 260,6 253,9 254,1 251,6
Balança comercial (US$ bi) -10,37 -14,72 -17,15 -17,06 -20,14 -19,16
Exportações (US$ bi) 8,23 9,82 12,58 13,41 12,47 12,47
Importações (US$ bi) 18,61 24,53 29,73 30,47 32,61 31,63
Faturamento Bruto mensal
R$ bilhões constantes*
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set vno jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai lju set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Exportação MM3 faturamento interno MM3 Faturamento mensal
Mês corrente / mês anterior = -9,5%
Mês ano corrente / Mês do ano anterior = -11,6% Ano corrente/Ano anterior = -5,7%
Em dezembro de 2013 o faturamento da indústria brasileira de máquinas e equipamentos foi de R$ 5,555 bilhões, e forte queda queda de 9,5% sobre o mês anterior. No ano (jan-dez/13) o faturamento de R$ 79,079 bilhões foi 5,7% inferior ao valor registrado no mesmo período de 2012.
Observou-se ao longo do primeiro semestre de 2013 uma melhora gradativa da taxa de desempenho das vendas do setor, mas que foi seguida de estabilidade e finalmente por forte queda na ponta, que resultou em nova queda em 2013 após cair 3,4% em 2012.
Programa Brazil Machinery
Solutions
Resultado da parceria entre ABIMAQ e Apex-Brasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimentos, o Programa Brazil Machinery Solutions busca promover a exportação das máquinas e equipamentos brasileiros, assim como
consolidar a imagem do Brasil como um grande fabricante de bens de capital mecânicos e
Exportação por destinos
US$ bilhões
Os principais destinos das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos
são América Latina,
Estados Unidos e Europa, respectivamente.
Os Estados Unidos voltam a ocupar a segunda posição no ranking dos principais compradores de máquinas e equipamentos do Brasil.
As exportações para a América Latina, Incluindo o Mercosul, mostraram uma queda nos últimos três anos.
Grupos Jan-Dez 2012 Jan-Dez 2013 Var. %
TOTAL GERAL 13.409 12.475 -7 1 América Latina 5.353 4.725 -11,7 Mercosul 1.653 1.731 4,7 2 Estados Unidos 2.767 3.070 10,9 3 Europa 2.810 2.460 -12,5 35,7 37,4 41,2 45,5 44,0 39,9 37,9 15,1 15,3 18,9 18,9 19,5 21,0 19,7 23,4 18,1 18,7 18,4 18,6 20,6 24,6 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013* Participação % no total exportado América Latina Estados Unidos Europa
Dados de Exportação – América
Latina
Total América Latina 7.510.763.089 7.070.624.336 6.552.024.266
Países 2011 2012 2013 Argentina 2.751.821.925 2.059.418.116 2.182.300.461 México 935.377.591 938.092.596 845.627.283 Chile 567.776.386 575.018.001 568.833.805 Paraguai 604.882.103 403.304.251 547.725.051 Colômbia 430.129.352 457.009.375 423.976.327 Bolívia 311.083.780 278.846.513 290.298.911 Peru 531.677.099 569.582.843 495.551.267 Uruguai 202.951.348 199.295.538 210.629.894 Venezuela 624.075.991 1.062.886.231 445.920.786
Dados de Exportação – América
Latina
América Latina 49% Resto do Mundo 51%Destinos das Exportações Brasileiras de Máquinas e Equipamentos (jan/13)
América Latina 34% Resto do
Mundo 66%
Destinos das Exportações Brasileiras de Máquinas e Equipamentos (jan/14)
Dados de Exportação -
Moçambique
US$ 2011 2012 2013 Var (%) 13-12 Exportações 11.704.509 18.146.816 17.081.784 -6% Importações - 232.421 186.272 -20% Saldo 11.704.509 17.914.395 16.895.512 Corrente de Comércio 11.704.509 18.379.237 17.268.056Comércio Exterior Brasil-Moçambique de Máquinas e Equipamentos
Exp Imp
2011 71º (0,1%) 191º
2012 59º (0,1%) 82º
2013 55º (0,1%) 88º
Ranking
Dados de Exportação - Angola
US$ 2011 2012 2013 Var (%) 13-12 Exportações 130.561.754 135.091.094 136.430.668 1% Importações 9.279 29.352 40.735 39% Saldo 130.552.475 135.061.742 136.389.933 Corrente de Comércio 130.571.033 135.120.446 136.471.403Comércio Exterior Brasil-Angola de Máquinas e Equipamentos
Exp Imp
2011 23º (0,8%) 108º
2012 24º (0,8%) 103º
2013 23º (0,6%) 98º
Ranking
Ações – África
• Novas abordagens para atuação das empresas brasileiras do setor
de máquinas e equipamentos na África:
Estudos setoriais e regionais para mapeamento de
oportunidades;
Aproximação com instituições, entidades e empresas
brasileiras com atividades e projetos em desenvolvimento
na região;
Missões de prospecção e divulgação do setor de bens de
capital brasileiro
Missão Internacional organizada pelo Departamento de
Promoção Comercial e Investimentos do Ministério de
Relações Exteriores – Moçambique e Angola –
Fevereiro/2014.
Moçambique – Dados Gerais
• Nome oficial: República de Moçambique• Situado na Costa Oriental do Sudeste Africano, é banhada pelo Oceano Índico;
• Superfície: 795.380 km2
• Faz fronteira com África do Sul, Suazilândia, Zimbábue, República Democrática do Congo, Zâmbia e Malauí;
• População: 22,9 milhões de habitantes • Idioma oficial: português
• Moeda: metical (câmbio 1US$ = 30,15 meticais)
Moçambique – Dados Gerais
• PIB nominal: US$ 14,6 bilhões• Crescimento do PIB: 7,0 % (média últimos anos) sendo que tem sido mais de 12% a contribuição doa indústria no PIB. Para 2014, estima-se
crescimento da economia em 8.2%;
• Principais parceiros comerciais: Países Baixos e África do Sul (principal origem de importações de Moçambique);
• Principais produtos exportados: Alumínio (31,5%) e Carvão (12,5%)
• Principais produtos importados: Bens de Capital (23,6%) e Combustíveis (15.9%).
Moçambique – Projetos
• Principais empresas Brasileiras atuantes no país: Vale; Odebrecht; Camargo Corrêa; Andrade Gutierrez; Fidens Engenharia; AGN Bio Eletrobrás; e Petrobrás.
• Os principais projetos brasileiros em Moçambique envolvem investimentos de aproximadamente US$9,5bilhões, segundo dados da Câmara de
Comércio, Indústria e Agropecuária Brasil-Moçambique (CCIABM). Mas não há registros de investimento estrangeiro direto, segundo dados do Banco Central.
Moçambique – Projetos
• Corredor de Desenvolvimento de Nacala Projeto Moatize/Nacala
Investimento da Vale – USD8,2milhões
Mina de Carvão – Capacidade de produção: até 22 milhões de toneladas carvão/ano;
Ferrovia para escoamento até o Porto de Nacala – 900km; Porto de Nacala – projeto de construção civil pela OAS,
megaestrutura portuária com potencial para se tornar o maior porto do Índico;
Aeroporto de Nacala – Construção pela Odebrecht com financiamento do BNDES;
Serão 500 mil passageiros;
Moçambique – Projetos
ProSAVANA (Acordo Trípartite Brasil, Japão e Moçambique)
Desenvolvimento agrícola, a partir da experiência com cerrado brasileiro – 14 milhões de hectares
Fundo Nacala – Investimento privado – Desenvolvimento agrícola Zona Franca de Nacala – integração de indústria, logística, serviços e
áreas residenciais;
• BRT (Bus Rapid Transit) - Mobilidade urbana
Organização do transporte público – 16 km de pistas exclusivas e ônibus com capacidade para 7.550 passageiros/hora;
• Barragem de Moamba Major – Abastecimento de água para Grande Maputo – Projeto da Andrade Gutierrez em parceria com Fidens Engenharia – Financiamento do BNDES
• Projeto Avícola na Província de Zambézia – Projeto de longo prazo -Odebrecht
Moçambique – Oportunidades
• Estratégia Nacional de Desenvolvimento – Industrialização - Programa Quinquenal do Governo de Moçambique
• Principais setores com demanda por máquinas e equipamentos: Energia (geração, transformação e transmissão)
Matrizes: biocombustíveis, hídrica e carvão; potencial para energia solar;
Processamento de alimentos Plásticos e embalagens
Moçambique – Oportunidades
• Principais setores com demanda por máquinas e equipamentos: Setor agrícola e criação de animais
Culturas: arroz e milho;
Culturas extensivas para fornecimento à agroindústria e indústria de transformação: algodão, soja e arroz;
Horticultura (verduras e legumes) e Fruticultura; Avicultura;
Culturas extensivas (para base industrial): algodão, açúcar, soja e tabaco;
Angola – Dados Gerais
• Nome Oficial: República de Angola
• Situada na Costa Ocidental do Sudoeste Africano, é banhada pelo Oceano Atlantico;
• Superfície: 1,246,700 Km² (481,354 sq. mi);
• Faz fronteira com o Congo Brazzaville, República Democrática do Congo, Zâmbia e Namíbia;
• População: 20,8 milhões de habitantes; • Idioma Oficial: Português;
• Moeda: Kwanzas (ainda com amplo uso de dólar no setor de serviços; câmbio 1US$ = 97,37 kwanzas)
Angola – Dados Gerais
• PIB Nominal: US$124 bilhões
• Economia do Petróleo representa 90% da Receita Nacional do País; • Previsão de crescimento de 6% para 2014;
• Principais parceiros comerciais: exportações - China e Estados Unidos; importações – China e Portugal;
• Principais produtos de exportação: Combustíveis - óleos brutos de petróleo (95,8%) ;
• Principais produtos de importação: Máquinas mecânicas (16,1%) e Máquinas elétricas (9,6%).
Angola – Projetos
• Principais empresas brasileiras atuantes no País: Odebrecht; Petrobras; Camargo Corrêa; Queiroz Galvão; Andrade Gutierrez; Asperbras;
• Os investimentos do Brasil, do tipo investimento estrangeiro direto (IED), em Angola, entre 2001 e 2006, é da ordem de US$366 milhões (Dados do Banco Central).
Angola – Projetos
• Projeto BIOCOM – Odebrecht Primeira usina de açúcar do país, localizada no município de Cacuso, a
370km de Luanda, com estrutura para produção de etanol para geração de energia;
Investimento inicial - USD 700 milhões;
Parceria entre Odebrecht, Sonangol e Kocham (empresa de Angola), foi projetada para ser duplicada, a Odebrecht detém 40% do
empreendimento;
600 equipamentos para atividades agrícolas são oriundos do Brasil ;
Condições de compra desses equipamentos: instalação de lojas, para facilitar o pós-venda e peças de reposição;
Angola – Projetos
• Projeto BIOCOM – Odebrecht Angola consome 250 mil toneladas por ano, importada, em sua maior parte, do Brasil. Com a produção da Biocom, Angola poderia ser
exportadora, a partir de 2021;
Avanço físico do empreendimento: 93% pronto - Fase de instalação de infraestrutura para produção de açúcar em 98%, a de produção de etanol, em 93%;
Previsão de início de geração de energia, a partir de maio de 2014, e de produção da usina, a partir de agosto de 2014;
Atualmente, estão plantados 7 mil hectares de cana de açúcar, até março desse ano, serão 10 mil hectares. Serão necessários 35 mil hectares para atingir a capacidade plena – produção de 250mil toneladas de açúcar e geração de 170 GWh;
Angola – Projetos
• Projeto BIOCOM – Odebrecht O sistema de colheita será semi-mecanizado, gerando 600/700 postos de trabalho; Em 2018/2019, a BIOCOM se
tornaria a 5ª maior produtora de açúcar do mundo, tendo em conta que, em 2023/2024,
Angola se tornaria a 3ª maior produtora de açúcar da África Austral;
Parceria com SENAI, Faculdades locais e Escolas Técnicas para formação técnica agrícola;
Angola – Oportunidades
• Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) para 2013-2017 – Prioridades: Agricultura competitiva;
Mecanização da agricultura e incremento da produtividade; Desenvolvimento da indústria transformadora;
Processamento de Alimentos; Indústria Têxtil e de Calçado; Transformação de Madeira
Fornecimento de energia elétrica em todo país Geração e Linhas de Transmissão de Energia
Angola – Oportunidades
• ZEE A ZEE, instalada na região entre as cidades de Luanda, Viana, Bengo, Cacuaco, Icolo.
Incentivo à produção
industrial local e instalação de novas indústrias;
Dividida em quatro quadrantes;
28 Unidades em funcionamento, atualmente; em 2014, serão 44 unidades; até 2015, 53 unidades. Todas foram desenhadas para trabalhar ininterruptamente;
Angola – Oportunidades
• ZEE Odebrecht foi contratada para construção de infraestrutura geral do 1º quadrante (água, energia, esgoto e asfalto) e de parte os galpões industriais;
1º Quadrante ZEE: US$ 129 mi – Avanço Fisico de 99% (recursos orçamento Sonangol); Infraestrutura do 4º Quadrante: US$ 84 mi – em fase de mobilização e a executar;
Próximos Passos
• Planejamento Estratégico;
• Atuação conjunta entre setor privado (entidades, empresas e institutos de tecnologia) com Ministério das Relações Exteriores, Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, além de outras pastas com envolvimento setorial, como MAPA, MDA, Ministério de Minas e Energia, entre outros;
• Recomendamos a presença e participação ativa das empresas associadas nos dois países para conseguir atingir melhores resultados e reconhecimento do potencial das máquinas e equipamentos brasileiros.
