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Divisão do nome do registado em nome próprio e apelido(s) no assento de nascimento procedimento

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00 .0 7 • R ev is ão : 0 1 • D at a: 2 2-01 -2 01 4 N.º05 /CC /2014

N/Referência: PROC. C.C. 96/2013 STJ-CC Data de homologação: 13-01-2014

Consulente: Setor de Avaliação, Inspeção e Gestão de Serviços (SAIGS)

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Assunto: Divisão do nome do registado em nome próprio e apelido(s) no assento de nascimento – procedimento

Palavras-chave:

1- Foi submetido à apreciação deste conselho um conjunto de questões relacionadas com o facto do cartão de cidadão conter campos próprios para o nome próprio e apelido(s) do titular e haver assentos de nascimento em que tal divisão não acontece, ou seja, o nome do registado aparece escrito de forma corrida.

1.1- Nestas situações têm vários serviços de receção de pedidos de cartão de cidadão sido contatados pelo DIC, no sentido de chamarem o interessado à repartição a fim de prestarem declaração, sob forma de requerimento, quanto à divisão do seu nome em nome próprio e apelido(s) e seguidamente procederem ao respetivo averbamento no assento de nascimento.

2- Alguns serviços têm questionado este procedimento com fundamentos diversos, por exemplo, a Senhora Conservadora de F…, relativamente ao seu próprio pedido de CC feito na sua Conservatória, manifesta a sua discordância com a intervenção do interessado e com a necessidade de qualquer averbamento, refere que a legislação em vigor nas ex-colónias portuguesas nem sempre foi coincidente com a legislação do continente, defendendo que …”a regularidade dos assentos deve ser analisada à luz da legislação de registo civil aplicável à época em que foram lavrados os assentos, quer quanto aos requisitos exigíveis pelo modelos então em vigor, quer quanto às regras de composição do nome. Temos, assim de chamar à colação entre outa legislação a Portaria Provincial de 22 de agosto de 1882, os regulamentos de 15 de fevereiro de 1908, a Portaria Provincial n.º 12570, de 26 de janeiro de 1963 que tornou obrigatório e registo civil em Angola, os regulamentos de 15 de junho de 1887, em Macau e Timor e nas restantes províncias. O Código do Registo Civil de l9ll, Portarias Provinciais n.º 1089 de 13 de março de 1919 e n.º 254 de 21 de agosto de 1930 em Moçambique sem prejuízo de outra legislação em matéria de registo Civil que vigorou nas ex-colónias…”

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Invoca o princípio da imutabilidade, consagrado no artigo 62.º do atual Código do Registo Civil e em normas equivalentes de códigos anteriores, como pilar da segurança quer do registo civil quer da identificação civil. Reporta ainda que ao longo do tempo vigoraram vários modelos legais de assentos de nascimento, pelo que nos assentos lavrados de acordo com esses modelos não podem agora considerar-se errados nem afirmar-se que não servem para basear a emissão do cartão de cidadão por não estarem de acordo com os modelos do SIRIC e do cartão de cidadão.

Quanto à retificação do assento defende o seguinte: “…Parece-me que, salvo melhor opinião, a informatização de um assento de nascimento do qual consta o nome do registado sem sujeição às limitações de nome próprio ou apelido não significa que o mesmo padeça de qualquer enfermidade que careça de retificação. Não é sequer possível enquadrar legalmente esse facto como irregularidade do registo prevista no artigo 93.º do Código do Registo Civil, muito menos nos vícios de registo mais graves como a nulidade, falsidade ou outros legalmente previstos. Estes assentos que agora pretendem retificar, durante décadas sucessivas serviram de base á emissão e renovação de bilhetes de identidade, passaportes e outros documentos de identificação, sem que se tenha suscitado qualquer vício registral”.

Termina a sua exposição com as seguintes conclusões:

I – A regularidade dos assentos deverá ser analisada à luz da legislação de registo civil à época em que foram lavrados os assentos, quer quanto aos requisitos exigíveis pelos modelos, então em vigor, quer quanto às regras de composição do nome.

II – o nome que esteja corrido no assento de nascimento não obsta à emissão do cartão de cidadão com separação do nome próprio e apelidos que pode efetuar-se em sede de emissão de cartão com base no pedido subscrito pelo requerente que é assinado e no qual se responsabiliza por essa separação, não há divergência entre o registo civil e o cartão pois num o nome pode estar completo no outro por principio deve estar separado. III – Os serviços da administração pública estão sujeitos a determinados princípios no seu relacionamento com os administrados. Assim a comunicação feita ao cidadão no sentido que deve requerer uma alteração no seu assento de nascimento com a cominação de que não o fazendo não lhe será emitido o cartão de cidadão, carece de fundamentação legal nos termos dos n.ºs 1 e 3 do artigo 268.º da Constituição da Republica Portuguesa e artigos 124.º e 125.º do Código do Procedimento Administrativo”.

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2.1 - Por seu turno o Senhor Conservador de L…., face a um pedido pelo DIC para a separação do nome num assento, argumentou do seguinte modo: “… dando de barato que a emissão do cartão de cidadão importa a divisão dos elementos do nome do titular em nome próprio e apelidos, que dúvidas podem suscitar-se aos serviços de identificação civil acerca dos elementos que compõem uma e outra parte do nome daquela? Não é evidente que o nome próprio da mesma se compõe dos vocábulos MARIA EDUARDA e que os vocábulos COELHO M… A…. T…… têm a natureza de apelidos?

Não se descortinando a norma legal que permitiria à titular do registo fazer a escolha a que seria convidada, de que forma aceitariam os serviços outra opção que não fosse a acima enunciada, ou seja, se a titular viesse a optar por qualquer outra composição a mesma poderia ter-se por válida e eficaz? A resposta seria, na minha opinião, negativa. Assim sendo, a confirmar-se a imperiosa necessidade de divisão dos elementos do nome segundo aquelas categorias, tomem os serviços em mão essa tarefa alicerçando-a, porventura, na alínea a) do n.º 1 do art.º 102.º do atual Código do Registo Civil complementada pelo ponto 7 do Despacho 68/2007, de 1 de agosto.

A este propósito não esqueçamos que, apesar do art.º 114.º, n.º 2 do Código do Registo Civil de 1911 mandar inscrever, na coluna à margem do assento, a nota explicativa dos nomes (estes entre parêntesis) e apelidos, tal prática cedo foi descontinuada, pelo que, até à entrada em vigor, em 1 de janeiro de 1933, do Código do Registo Civil aprovado pelo Decreto 22.018, de 22 de dezembro de 1932, foi na forma de nome completo que o assento de nascimento enunciou, no seu texto e à margem, o nome do registado, pelo que não tendo as Conservatórias, ou muitas delas, como foi o caso da Conservatória de L…., procedido à pretendida divisão, deveriam as instâncias superiores tomar as medidas necessárias à solução e prevenção da situação exposta, não onerando os particulares com uma tarefa que aos serviços compete.”

Outros Conservadores têm questionado a base legal para estes averbamentos, designadamente a alínea r) do n.º 1 do artigo 69.º do Código do Registo Civil, por não descortinarem nestes casos qualquer facto jurídico que modifique os elementos de identificação do registado.

2.2 - Em síntese, vejamos a argumentação do DIC

Defende que o modelo legal do cartão de cidadão obriga à divisão do nome (Portaria 202/2007, de 13 de fevereiro).

Acrescenta que de acordo com o artigo 9.º da Lei 7/2007, de 5 de fevereiro, os apelidos e o nome próprio são inscritos no CC de harmonia com os vocábulos gramaticais que constam do assento de nascimento.

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Que os modelos legais contemplam campos diferenciados para o nome próprio e para os apelidos.

Defende que constando corrido no assento de nascimento o nome do registado, não devem ser os funcionários do backoffice do cartão a “mexer” no nome sem qualquer documento que o justifique e que no momento do pedido de CC o funcionário do frontoffice na conservatória deveria logo efetuar a divisão do nome no assento de nascimento, ao abrigo do artigo 69.º, n.º1, al. r, do CRC.

Que os despachos em matéria de procedimentos nas informatizações …”evidenciam a dependência destes últimos ao desiderato da identificação unívoca do cidadão e consequentemente da automatização completa de emissão do respetivo cartão de cidadão (evitar que os processos fiquem pendentes de tratamento manual no Backoffice do Cartão de Cidadão)

Apoia-se no despacho 60/2008, de 16 de junho e do Manual a ele anexo e no ponto 7 do despacho 68/2007, de 1 de agosto o qual refere que as informatizações devem ser efetuadas com respeito pelos modelos legais existentes e que o modelo legal distingue entre nome próprio e apelidos.

Em conclusão refere:

A – “Nas situações em que não se suscitem dúvidas quanto aos vocábulos a que corresponde o nome próprio e apelidos: o modelo legal atual da informatização pede a divisão/distinção de tais vocábulos, pelo que a mesma deve ser efetuada logo aquando da informatização nos campos próprios do assento, ou seja, esta atuação deve ser prévia ao cartão de cidadão, e não deve estar dependente da equipa de backoffice do cartão de cidadão. À data da elaboração do registo em papel o modelo legal não pedia a divisão do nome, o modelo legal do documento de identificação civil bilhete de identidade também não o exigia, ao contrário do que se verifica presentemente, pelo que terá de ser efetuada uma interpretação atualista em conformidade com os modelos legais em vigor.

B – Quando se suscitem dúvidas quanto aos vocábulos a que corresponde o nome próprio e apelidos: maioritariamente nas situações de cidadãos nascidos no estrangeiro que tenham adquirido ou a quem tenha sido atribuída a nacionalidade portuguesa, o cidadão deverá efetuar em declaração (a qual estará consubstanciada no comprovativo no pedido que assina ou em requerimento autónomo) caso a situação não tenha sido acautelada no momento da instrução do processo de nacionalidade respetivo.

O cidadão clarifica elementos do seu próprio registo em momento posterior, que, face aos modelos legais vigentes, concluímos ser pertinente de forma a que tal habilite ao registo diferenciado no seu assento de nascimento dos vocábulos que constituem o seu nome próprio e apelido(s”)

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00 .0 7 • R ev is ão : 0 1 • D at a: 2 2-01 -2 01 4 Cumpre apreciar:

1- O artigo 62.º do Código do Registo Civil (diploma a que pertencem todas as disposições doravante indicadas sem origem da sua fonte) consagra o princípio da imutabilidade do registo “Nenhuma alteração pode ser introduzida no texto dos registos após a aposição do nome do Conservador ou do oficial de registos”.

O artigo 104.º prescreve que “O nome fixado no assento de nascimento só pode ser modificado mediante autorização do Conservador dos Registros Centrais”, com as exceções previstas no número dois.

O artigo 93.ª (retificação administrativa) diz-nos que “A retificação administrativa de um registo irregular é feito sempre que possível, mediante despacho do Conservador, bem como nos casos seguintes:” e seguem-se as alíneas de a) a d).

Antes das alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 273/2001, de 13 de outubro, o n.º 1 deste artigo tinha a seguinte redação “ A retificação administrativa de um registo que enferme de erro que consista em irregularidade, deficiência ou inexatidão, é feita mediante despacho do Conservador nos casos seguintes:” Aqui sim, a enumeração era taxativa e enunciava três tipos de erros “irregularidade”, “deficiência” e “ inexatidão”, agora o legislador deixou cair esta diferenciação e englobou tudo na expressão abrangente de “registo irregular”. Acerca destas categorias pode ler-se em “Factos e Actos de Registo Civil” de Fortunato Leite de Faria, Porto, 1986, pag. 176 e 177, também citado no CRC anotado e comentado por J. Robalo Pombo, em anotação ao artigo 299.º

“…três vocábulos para traduzir a imperfeição ou vício de registo suscetível, em certo circunstancialismo, de retificação: “inexatidão”, “deficiência” e “ irregularidade”. Certamente que o legislador os não considerou sinónimos, aliás, empregaria um deles indiferentemente, mas como os usa agrupados, sem ligação aos factos que lhe correspondem, há que os dispersar, delimitando-lhe o campo de aplicação. A “inexatidão” verificar-se-á sempre que se faça uma declaração que não corresponda à verdade, como por exemplo atribuir determinada freguesia como naturalidade de um interveniente no registo, quando for outra. A “deficiência consiste na omissão de declarações, que deviam fazer-se, como por exemplo deixar de se mencionar no registo o local da prática do acto. A “irregularidade” consiste na inobservância do formalismo exigido pela lei quanto ao registo, como a assinatura dos nubentes ser aposta depois da das testemunhas, rasuras não ressalvadas, etc.”

Aceitando esta doutrina, nos casos dos assentos de nascimento que contêm o nome corrido e os normativos legais previam a separação nome próprio/apelido(s) estamos perante um registo que enferma de erro que

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Consequentemente, estes registos podem ser retificados ao abrigo das disposições conjugadas dos artigos 93.º n.º 1, 102.º n.º1, alínea a) ou artigo correspondente em códigos anteriores e nas portarias que aprovaram os modelos oficiais.

A regra no registo civil tem sido a de distinguir no registo o nome próprio dos apelidos. O Código de 1911 previa no artigo 114.º, n.º 2 que essa diferenciação era feita à margem do registo, todos os códigos posteriores e portarias que lhes estão associadas que aprovaram os respetivos modelos consagram a divisão do nome. Quanto aos registos lavrados com o nome corrido de acordo com a lei vigente à data do registo, como os lavrados nas ex-colónias, em que havia legislação própria para esses territórios, embora não padeçam de qualquer vício, pensamos que poderá ser lavrado averbamento para distinção do nome próprio dos apelidos, com base no artigo 69.º n.º1, alínea r), fazendo-se uma interpretação extensiva, podemos não estar perante um facto jurídico que modifique os elementos de identificação do registado, como há quem defenda, mas estamos certamente perante uma clarificação do nome do registado. Averbamento que poderá ter uma redação simples (O nome próprio é: …Os apelidos são: …)

É este sentido para a separação do nome do registado que vemos no ponto 7 do despacho 68/2007 de 1 de agosto ao referir que a informatização dos assentos deve ser feita mediante reprodução das menções do assento original, de acordo com os modelos existentes no sistema informático.

2- Mas será que se justifica ou impõe a retificação do assento nestes casos para a emissão do CC com os vocábulos nome próprio/apelido(s) em campos separados?

Vejamos:

A lei 7/2007, de 5 de fevereiro, determina nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 7.º, que do CC consta de forma visível o nome próprio e os apelidos cujos respetivos vocábulos são inscritos de harmonia com que consta no assento de nascimento do titular (artigo 9.º da mesma Lei).

O n.º 2 da mesma Lei determina que, na ausência de informação de algum elemento, a área respetiva é preenchida com a letra “X”.

Por outro lado, esta Lei no artigo 58.º, n.º 1 estipula que se do assento de nascimento constar só o nome próprio, mesmo assim deverá ser inscrito no cartão os apelidos que o titular tiver usado em atos e documentos oficiais e o n.º 3 que se do assento de nascimento constar uma sequência com dois ou mais nomes civis completos o titular deve escolher qual dos nomes civis completos é que deve constar no cartão. Se a mesma situação se

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verificar em relação aos progenitores o nome selecionado para inscrição no cartão será o nome que o progenitor tiver selecionado no seu CC.

Aqui é que podemos dizer com propriedade que há uma quebra da harmonia entre os vocábulos que vão constar no CC e no respetivo assento de nascimento, sem que a Lei exija a retificação deste. Só prevê a retificação se o registo contiver erro ortográfico notório.

A Lei n.º 33/99, de 18 de maio, que regula a identificação civil e a emissão do bilhete de identidade de cidadão nacional, no artigo 7.º n.º 1 dispõe: “O nome do titular é inscrito no bilhete de identidade de harmonia com o que constar do assento de nascimento, devendo os nomes próprios respeitar a ortografia oficial”, ou seja, ao invés do que acontece com o CC, o nome nos assentos aparece dividido entre nome próprio e apelidos, regra geral, e o bilhete de identidade era emitido sem qualquer divisão e com a ortografia oficial sem nunca se ter posto a questão que não havia harmonia entre o assento e o bilhete de identidade, mesmo quando era atualizada a grafia dos nomes próprios, nem problemas de identidade.

A redação do artigo. 9.º da Lei 7/2007, de 5 de fevereiro, tem uma redação idêntica “Os apelidos e o nome próprio do titular são inscritos no CC de harmonia com os vocábulos que constam no respetivo assento de nascimento”.

Mesmo que do assento figure o nome sem divisão e o CC seja emitido com nome próprio e os apelidos nos respetivos campos, o nome do cidadão é o mesmo, apenas escrito de forma diferente, não é por isso que deixa de haver harmonia entre o assento e o CC.

3- Mas se o argumento da harmonia não nos parece consistente para impor a feitura de um averbamento no assento de nascimento, há outras disposições do CRC que temos de ter em consideração, designadamente os artigos 220º-A e seguintes.

O n.º 2 deste artigo determina: “Os dados constantes da base de dados do registo civil podem ser interconectados com os constantes da base de dados da identificação civil, por forma que, da atualização, retificação ou complemento dos dados constantes da primeira das referidas bases de dados, decorra automaticamente a atualização, retificação ou complemento dos dados homólogos da segunda.”

Por seu turno o n.º 2 do artigo 220.º-D dispõe: ”A atualização e a correção de eventuais inexatidões, bem como o completamento de omissões, realizam-se nos termos e pela forma previstos neste Código”.

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Da conjugação destas disposições resulta que temos de retificar/atualizar/completar o assento através de averbamento, tendo deste modo acesso à página dos dados do cidadão que será atualizada em conformidade, podendo assim a aplicação do CC efetuar a leitura/validação automática.

A divisão do nome deve ser feita em sede do pedido do CC, com a participação do titular, que é imprescindível nos casos em que o segundo vocábulo do seu nome faz parte dos nomes próprios da onomástica portuguesa mas que no seu caso também é apelido de família.

No final o cidadão lê os dados contidos no comprovativo do pedido, assina e assume a responsabilidade pela exatidão dos dados declarados. Este comprovativo ou requerimento autónomo servirá de base ao averbamento a lavrar no assento de nascimento.

Em conclusão:

a) Se ao ser pedido o cartão do cidadão a aplicação devolver o nome sem divisão nome próprio/apelido(s), a mesma deve ser feita pelo serviço recetor.

b) O comprovativo do pedido ou requerimento autónomo servirá de base ao averbamento a lavrar no assento de nascimento com a consequentemente atualização da página do cidadão.

Parecer aprovado em sessão do Conselho Consultivo de 17 de dezembro de 2013.

José Firmino Fernandes Lareiro, relator, Maria de Lurdes Barata Pires de Mendes Serrano, Laura Maria Martins Vaz Ramires Vieira da Silva, António José dos Santos Mendes, Maria Filomena Fialho Rocha Pereira.

Este parecer foi homologado pelo Exmo. Senhor Presidente em 13.01.2014.

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