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Índice TERRITORIAL E NO SISTEMA NACIONAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS... 6

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Índice

1. ENQUADRAMENTO DO PLANO NO ÂMBITO DO SISTEMA DE GESTÃO

TERRITORIAL E NO SISTEMA NACIONAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA

INCÊNDIOS ... 6

2. ANÁLISE DO RISCO, DA VULNERABILIDADE AOS INCÊNDIOS E DA ZONAGEM DO TERRITÓRIO ... 7

2.1.CARTA DOS COMBUSTÍVEIS FLORESTAIS ... 8

2.2.CARTOGRAFIA DE RISCO ... 9

2.2.1.Mapa de Perigosidade ... 9

2.2.2.Mapa de Risco ... 10

2.3.CARTA DE PRIORIDADES DE DEFESA... 11

2.4.ANÁLISE ... 11

3. EIXOS ESTRATÉGICOS ... 14

1.º EIXO ESTRATÉGICO –AUMENTO DA RESILIÊNCIA DO TERRITÓRIO AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS ... 14

3.1.LEVANTAMENTO DA REDE REGIONAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS ... 14

3.1.1.Rede de Faixas de Gestão de Combustível e Mosaico de Parcelas de Gestão de Combustível ... 14

Faixas Exteriores a Aglomerados Populacionais ... 14

Faixas Exteriores a Polígonos Industriais ... 21

Faixas Exteriores a Habitações Isoladas ... 23

Faixas laterais a Rede Viária, Ferroviária e Eléctrica ... 23

Resultados por freguesia ... 26

3.1.2.Rede Viária ... 27

Rede Divisional ... 33

Resultados por Freguesia ... 34

3.1.3.Rede de Pontos de Água ... 37

Resultados por Freguesia ... 39

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3.2.1.Construção e Manutenção da RDFCI ... 41

Faixas de gestão de combustível ... 41

Rede Viária ... 46

Pontos de Água ... 49

3.3.CARTA SÍNTESE ... 49

3.3.1.Intervenções Preconizadas nos Programas de Acção ... 49

3.4.PROGRAMA OPERACIONAL ... 51

3.4.1.Rede Regional de Defesa da Floresta contra Incêndios ... 51

2.º EIXO ESTRATÉGICO –REDUZIR A INCIDÊNCIA DOS INCÊNDIOS ... 66

3.5.SENSIBILIZAÇÃO E PROGRAMA OPERACIONAL ... 67

Campanhas de Sensibilização ... 72

3.5.1.Programa Operacional ... 74

3.º EIXO ESTRATÉGICO –MELHORIA DA EFICIÊNCIA DO ATAQUE E DA GESTÃO DE INCÊNDIOS ... 79

3.6.MEIOS E RECURSOS ... 80

3.7.DISPOSITIVOS OPERACIONAIS DFCI ... 83

3.8.SECTORES E LEE ... 87

3.9.VIGILÂNCIA E DETECÇÃO ... 88

3.10.PRIMEIRA INTERVENÇÃO,RESCALDO E VIGILÂNCIA PÓS INCÊNDIO ... 89

3.11.COMBATE ... 89

3.12.APOIO AO COMBATE ... 90

3.13.PROGRAMA OPERACIONAL ... 91

3.13.1.Vigilância e Detecção, 1.ª Intervenção, Combate, Rescaldo e Vigilância pós Incêndio ... 91

4.º EIXO ESTRATÉGICO –RECUPERAR E REABILITAR OS ECOSSISTEMAS ... 102

5.º EIXO ESTRATÉGICO –ADOPÇÃO DE UMA ESTRUTURA ORGÂNICA FUNCIONAL E EFICAZ ... 103

4. ESTIMATIVA DE ORÇAMENTO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PMDFCI ... 107

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Índice de Figuras

Fig. 1 – Dispositivo Operacional DFCI 83

Índice de Gráficos

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Índice de Quadros

Quadro 1 – Modelos de Combustível existentes no Concelho da Lousã 8

Quadro 2 – Objectivos e Acções do primeiro eixo estratégico 14

Quadro 3 – Ficha de Campo das FGC 16

Quadro 4 – Localidades abrangidas por FGC e respectiva área 19

Quadro 5 – Intervenções preconizadas nas FGC 21

Quadro 6 – Distribuição e Ocupação das FGC 22

Quadro 7 – Códigos das operações a realizar nas FGC em polígonos industriais 22

Quadro 8 – Distribuição por Freguesia das FGC na Rede Viária 25

Quadro 9 – Códigos das operações a realizar nas FGC na Rede Viária 25

Quadro 10 – Descrição das FGC por Freguesias 26

Quadro 11 – Ficha de Campo para a Rede Viária 28

Quadro 12 – Totalidade da Rede Viária por Freguesia 34

Quadro 13 – Ficha de campo para os pontos de água 37

Quadro 14 – Distribuição dos pontos de água por Freguesia 39

Quadro 15 – Distribuição da área ocupada por descrição de faixas e mosaicos de parcelas de gestão

de combustível por meios de execução para 2008-2013 41

Quadro 16 – Intervenções na rede secundária de FGC por freguesia para 2008-2013 44

Quadro 17 – Distribuição por Freguesia da rede viária florestal por meios de execução para

2008-2013 46

Quadro 18 – Intervenções (construção/manutenção) por Freguesia na rede viária para 2008-2013 48

Quadro 19 – Intervenções, por Freguesia, da rede de pontos de água 49

Quadro 20 – Metas e indicadores para aumento da resiliência do território aos incêndios florestais 51

Quadro 21 – Custo de intervenções em FGC 56

Quadro 22 – Custo de intervenções em RVF 56

Quadro 23 – Custo de intervenções em pontos de água 56

Quadro 24 – Orçamentos e responsáveis – aumento da resiliência do território aos incêndios

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Quadro 25 – Responsáveis pela execução do Eixo 1 - FGC 65

Quadro 26 – Responsáveis pela execução do Eixo 1 65

Quadro 27 – Sensibilização da população – Diagnóstico 72

Quadro 28 – Fiscalização 73

Quadro 29 – Sensibilização – Metas e Indicadores 74

Quadro 30 – Sensibilização - Orçamento 77

Quadro 31 – Objectivos estratégicos, operacionais e acções – Melhoria da eficácia do ataque e de

gestão dos2incêndios 79

Quadro 32 – Entidades envolvidas em cada acção e inventário de equipamento e ferramentas de

sapador 80

Quadro 33 – Recursos humanos disponíveis no concelho 82

Quadro 34 – Funções e responsabilidades atribuídas a cada entidade 82

Quadro 35 – Procedimentos de actuação atribuídos às entidades durante o Alerta Amarelo 84

Quadro 36 – Lista de contactos dos intervenientes na DFCI 86

Quadro 37 – Vigilância e detecção, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós – incêndio –

Metas e Indicadores 91

Quadro 38 – Vigilância e detecção, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós –

Orçamento das acções propostas 97

Quadro 39 – Recuperar e reabilitar os ecossistemas e as comunidades 102

Quadro 40 – Estimativa de orçamentos e responsáveis 102

Quadro 41 – Metas e Indicadores – adoptar uma estrutura orgânica e funcional eficaz 103

Quadro 42 – Estimativa de orçamento e responsáveis 104

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PMDFCI - C

ADERNO

I

Plano de Acção

1

Enquadramento do plano no âmbito do sistema

de gestão territorial e no Sistema Nacional de

Defesa da Floresta contra Incêndios

Este Plano surge enquadrado em várias medidas e legislação que promovem a gestão e o ordenamento no âmbito da Defesa da Floresta Contra Incêndios:

Plano Regional de Ordenamento Florestal (PROF)

1. : Aponta como objectivos comuns a todo o pinhal interior norte: a. Diminuir o nº de ignições incêndios florestais;

b. Diminuir a área queimada;

2. Divide o concelho em duas regiões sub- homogéneas: a. Região sub-homogénea da Beira Serra

b. Região sub-homogénea de Lousã e Açor - esta região é identificada, demarcada como zona crítica, procedendo ao planeamento próprio desta zona.

3. Define que as Redes Regionais de Defesa da Floresta (RDFCI) integram as seguintes componentes, bem como que a sua monitorização incumbe à DGRF:

a. Redes de faixas de gestão de combustível – b. Mosaicos de parcelas de gestão de combustível; c. Rede viária florestal;

d. Rede de pontos de água - responsabilidade a cargo da DGRF em articulação com a Autoridade Nacional de Protecção Civil;

e. Rede de vigilância e detecção de incêndios;

f. Rede de infraestruturas de apoio ao combate - responsabilidade a cargo da Autoridade Nacional de Protecção Civil em articulação com a DGRF;

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4. A recolha, registo e actualização da base de dados das RDFCI deverá ser efectuada pelas autarquias locais, mediante protocolo.

Decreto-Lei nº 124/2006 de 28 de Junho

1. Os planos municipais de defesa da floresta contra incêndios (PMDFCI)

são elaborados pelas comissões municipais de defesa da floresta contra incêndios em consonância com o Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios e com o respectivo planeamento regional de DFCI (art. 10º)

Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios

1. As Comissões Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI), apoiadas por Gabinetes Técnicos Florestais (GTF) e pelos Serviços Municipais de Protecção Civil (SMPC), deverão desenvolver os Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, que serão executados pelas diferentes entidades envolvidas e pelos proprietários e produtores florestais, transferindo para o seu território de influência a concretização dos objectivos distritais, regionais e nacionais de DFCI. 2. Os eixos de actuação definidos são:

a. Aumento da resiliência do território aos incêndios florestais; b. Redução da incidência dos incêndios florestais;

c. Melhoria da eficácia do ataque e da gestão dos incêndios florestais;

d. Recuperar e reabilitar os ecossistemas;

e. Adaptação de uma estrutura orgânica funcional e eficaz;

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Análise do risco, da vulnerabilidade aos

incêndios e da zonagem do território

NOTA: Neste caderno, os limites administrativos do concelho da Lousã não

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Tal acontece porque esses limites não são os assumidos pelo Município e pelos concelhos limítrofes.

2.1. Carta dos combustíveis florestais

A criação da carta de combustíveis florestais para o concelho da Lousã, seguiu a classificação criada pelo NOTHERN FOREST FIRE LABORATORY (NFFL), adoptada pelo ICONA, pelo projecto Geofogo/CNIG para a Península Ibérica.

Esta metodologia classifica o território em modelos de combustíveis base que possuem comportamentos semelhantes face a um incêndio florestal. Estes modelos são descritos de forma sucinta no Guia Metodológico para a elaboração de PMDFCI.

Deste modo, obteve-se a carta de combustíveis presente no Anexo 1.

Quadro 1 – Modelos de combustível existentes no Concelho da Lousã

NOME 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 TOTAL GERAL CASAL DE ERMIO 3,1 16,9 52,0 50,4 1,0 284,3 7,6 3,5 0,0 418,7 FOZ DE AROUCE 36,3 50,0 572,2 156,1 43,5 91,3 515,9 100,1 69,1 0,0 1634,4 GANDARAS 34,2 247,1 209,7 59,0 295,0 29,2 100,3 22,3 6,4 0,0 1003,2 LOUSA 173,9 603,0 80,6 171,6 500,1 414,8 492,1 786,2 328,9 1143,9 4695,2 SERPINS 49,5 49,5 377,6 242,2 179,0 68,9 1626,7 462,4 103,4 41,0 3200,2 VILARINHO 52,7 268,8 60,4 153,5 296,7 489,2 559,1 248,8 160,9 233,9 2524,0 TOTAL GERAL 349,7 1235,2 1352,5 832,8 1314,3 1094,4 3578,4 1627,5 672,1 1418,8 13475,6

Deste quadro verifica-se que o modelo de combustível mais frequente no concelho é o modelo 6, seguido do modelo 7, devendo-se sobretudo à elevada área ocupada por incultos na zona de Serra. De salientar a elevada presença do modelo de combustível do tipo 9, localizado maioritariamente na perímetro florestal, o que confere aquela região uma boa defesa natural contra condições adversas propícias à ocorrência de incêndios florestais. Por oposição, a zona “baixa” (< 300m), apresenta uma grande quantidade de área com combustível dos tipos 4 e 2, que apresentam sinais claros de ausência de gestão, o que combinado com a elevada pressão humana, propicia um grande nº de ocorrências e área ardida.

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2.2. Cartografia de Risco

A Cartografia de Risco do concelho da Lousã foi elaborada segundo as normas definidas pela DGRF (gabinete de apoio aos GTF’s), nomeadamente através do Guia Técnico para Elaboração do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, Apêndice 4, 2007).

Como resultado desta metodologia, forma produzidos dois mapas: o Mapa de Perigosidade de incêndios florestal e o Mapa de Risco de incêndio florestal, em que Perigosidade é “a probabilidade de ocorrência, num determinado intervalo de tempo e dentro de determinada área, de um fenómeno potencialmente danoso” (VARNES, 1984) e Risco é “probabilidade de uma perda, o que depende de três coisas, perigosidade, vulnerabilidade e exposição. Se algum destes subir ou descer, então o risco sobe ou desce respectivamente” (Crichton, 1999).

Será importante referir que, como metodologia, foi atribuída a classe 1 (risco e perigosidade muito baixo) aos aglomerados populacionais, assim como foi necessário definir valores para a agricultura, cultura de tabaco e viveiros, dados esses que foram obtidos através do INGA/IFADAP.

2.2.1. Mapa de Perigosidade

Visualizando o Mapa de Perigosidade produzido (Anexo 2), denota-se que a classe 3 (média) é a que apresenta maior representatividade com 31,9% do concelho, seguida da classe 2 (baixa) com 24,2 % e da classe 5 (muito alta) com 21,2 %. De salientar que a classe 1 (muito baixa), sem os aglomerados urbanos, possui 15,4 % da área concelhia, restando a classe muito alta com um valor residual de 2 %.

Analisando o gráfico de perigosidade, por freguesias (gráfico 1), conclui-se que a freguesia da Lousã, por causa da presença da Serra, possui grande parte do seu território com classe Muito Alta, logo seguida da classe de perigo Muito Baixa, justificada pela existência da Vila da Lousã e de várzeas (terrenos agrícolas de regadio). As restantes classes, particularmente a Média, ocupam os espaços da Serra com menor declive e a zona florestal que não se encontra na Serra.

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Esta análise é bastante semelhante para as freguesias de Vilarinho e Serpins, sendo que, no caso de Serpins, devido à menor presença da Serra, a Classe mais representativa seja a Média.

As freguesias de Foz de Arouce, Casal de Ermio e Gândaras apresentam como classe mais representativa a classe 1, justificado pela elevada representatividade de várzeas e localidades no seu território. No entanto, as classes Média e Muito Alta encontram-se bastante concentradas em zonas florestais específicas, que por sua vez, têm sido alvo da ocorrência frequente de grandes incêndio (2002 e 2005).

Gráfico 1 – Perigosidade de Incêndios, por Freguesia

2.2.2. Mapa de Risco

Seguindo a metodologia já enunciada (Guia Técnico DGRF 2007), o mapa de Risco é criado como consequência do cruzamento do mapa de perigosidade com as componentes do dano potencial (vulnerabilidade e valor), indicando assim, o potencial de perda em face à ocorrência do incêndio.

Desta forma foi produzido o mapa de risco do concelho da Lousã, presente no

Anexo 3.

De um modo geral, este mapa apresenta, à semelhança do anterior, duas realidades distintas. Na zona de Serra, releva-se a presença das Classe Média, Alta e Muito Alta, devido à abundante área de povoamentos florestais, com elevado valor comercial, presente principalmente no Perímetro Florestal.

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A zona “Baixa”, apresenta sobretudo as classes Média, Baixa e Muito Baixa, muito por causa da presença de aglomerados populacionais, de uma floresta com sinais evidentes de ausência de gestão, portanto, menos valorizada e finalmente, de áreas sujeitas à passagem do fogo em 2005. No entanto, existem algumas excepções, como é o caso da presença de viveiros e de eucaliptais com gestão.

2.3. Carta de Prioridades de Defesa

Esta carta, à semelhança das anteriores, foi elaborada com a metodologia indicada pelo “Guia metodológico para a elaboração de PMDFCI’s”, seguindo a seguinte fórmula: “ A carta de prioridades de defesa constitui-se pela oposição aos polígonos de risco de incêndio florestal alto e muito alto, de outros elementos não considerados no modelo de risco com reconhecido valor ou interesse social, cultural, ecológico e outros.”

Após este procedimento, a carta obtida (Anexo 4) informa que uma parte significativa do concelho (40 %) se encontra definido com risco de incêndio alto e muito alto, nomeadamente a zona de Serra, que apresenta a maior concentração de risco muito alto, mas não descurando a elevada presença de risco alto em áreas com elevada densidade populacional. De salientar, dois pontos de interesse: as zonas industriais e a Srª da Piedade, local com elevado impacte turístico durante o Verão e que está localizado numa zona florestal de risco de incêndio muito elevado.

2.4. Análise

Para melhor diagnóstico do risco de incêndio e com base na carta de combustíveis (anexo 1) e na carta de risco de incêndio (anexo 3) optou-se por fazer a abordagem, dividindo o concelho em duas zonas distintas: a zona de Serra (> 300 m) e a zona de Baixa (< 300 m).

No que concerne à Zona de Serra, o diagnóstico da situação permite concluir o seguinte:

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Risco de Incêndio: De acordo com a legislação em vigor encontra-se em

risco elevado, muito elevado e com a presença de uma zona crítica, a serra da Lousã.

Grande percentagem de manchas contínuas de resinosas, maioritariamente nos perímetros florestais (Serra da Lousã; Mata do Sobral e Serpins), aumenta a velocidade de propagação dos incêndios; (

Presença de exóticas infestantes: localizadas principalmente no sopé da Serra da Lousã (300 m – 400 m), junto a linhas de água e em zonas ardidas;

Extensas áreas contínuas de incultos situadas sobretudo nos casais da Serra da Lousã, nomeadamente nas zonas altas encontrando-se actualmente sem gestão, apresentado um estrato arbustivo com uma carga combustível verdadeiramente elevada e praticamente nenhum tipo de rede viária;

Zonas sem acesso a veículos (exemplo: Zona abaixo da Estrada 236 – Castanheira e Bacia da Ribeira Maior);

Estrada Nacionais, Municipais e Zonas Sociais (Parque e Aldeias): Estes locais sendo alvo da circulação diária de pessoas, são zonas mais propícias à eclosão de incêndios, devendo ser alvo de cuidados de vigilância;

Relevo: Os vales encravados na Serra provocados pelas várias linhas de água, deram origem a um relevo muito recortado e a declives muito acentuados, que dificultam a previsão de propagação e o combate aos incêndios;

1ª Intervenção e Detecção: Devido principalmente ao seu relevo acidentado, é manifestamente difícil para qualquer entidade que não esteja presente em zona de serra, detectar e actuar em tempo útil (1ª intervenção) sobre um foco de incêndio inicial.

Estado da Rede Viária: à excepção dos estradões florestais existentes que ainda apresentam algum nível de conservação, os restantes trilhos são uma incógnita, pois alguns deles encontram-se em semi-abandono, onde a circulação por vezes não é possível, ou então faz-se com bastantes dificuldades;

Relativamente à Zona Baixa, o diagnóstico da situação permite concluir o seguinte:

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Como é comum no resto do país, a maioria dos povoamentos de proprietários privados encontram-se em estado de semi-abandono, criando mato e acácias em sub e sob-coberto. Estes terrenos localizam-se sobretudo no sopé da serra.

As festas anuais das povoações são um factor de risco, nomeadamente as que ocorrem no período estival e na proximidade de áreas florestais.

Os núcleos populacionais que devido à sua actividade constante, nomeadamente a que respeita à agricultura praticada, onde se inserem as queimadas, proporciona um risco permanente de eclosão de incêndios. O abandono de área florestais importantes assim como de práticas ancestrais como a da roça do mato e recolha deste, para actividades agrícolas ligadas directamente ás vivências do mundo rural assim como de lenhas para produção de energia, levaram à acumulação de combustíveis vegetais no interior da floresta e consequentemente a um aumento do risco de incêndio;

As monoculturas extensivas sem descontinuidade vertical e horizontal a nível dos povoamentos, sem que haja alternância com outras espécies folhosas;

Sopé da Serra: Nomeadamente devido à conjugação do factor proximidade com grandes aglomerados populacionais (Lousã e Vilarinho) com o abandono progressivo dos terrenos privados, estas zonas potenciam exponencialmente o perigo de incêndio;

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Eixos Estratégicos

1.º Eixo Estratégico – Aumento da resiliência do território aos incêndios florestais

Quadro 2 – Objectivos e Acções do primeiro eixo estratégico

OBJECTIVO

ESTRATÉGICO OPERACIONAL OBJECTIVO ACÇÃO

Pr omove r a ge s o fl ore s ta l e inter v ir pr e v e nt iv a me nt e e m á re a s e s tra gic a s Pr ot e ger a s zona s de i nt e rfac e Urbano/Flore s ta

Criar e manter redes de faixas de gestão de combustível, intervindo prioritariamente nas

zonas com maior vulnerabilidade aos

incêndios; Criar e manter redes

de infra-estruturas (rede viária e rede de

pontos de água); Promover acções de silvicultura no âmbito

DFCI

3.1. Levantamento da Rede Regional de Defesa da Floresta Contra Incêndios

3.1.1. Rede de Faixas de Gestão de Combustível e Mosaico de Parcelas de Gestão de Combustível

Faixas Exteriores a Aglomerados Populacionais

“Nos aglomerados populacionais inseridos ou confinantes com áreas florestais é

obrigatória a limpeza de uma faixa exterior de protecção de largura mínima não inferior a 100 m, competindo à câmara municipal realizar os trabalhos de limpeza, podendo, mediante protocolo, delegar na junta de freguesia.” (Dec. Lei 124/2006 de 28

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Desta forma, foram identificadas as Faixas de Gestão de Combustível (FGC) através de 3 fases:

Planeamento

Esta fase foi executada a partir de um Sistema de Informação Geográfica, utilizando como base cartas militares e ortofotomapas em formato raster.

Começou por se digitalizar o limite dos conjuntos populacionais, a partir da definição presente no Dec. Lei 124/2006, tendo sido identificadas 68 aglomerados. A partir daqui, foi feito buffer de 100 m sobre esta informação, formando a primeira versão das FGC.

A partir deste ponto, foi necessário ajustar esta informação ao terreno.

Levantamento de Campo

No campo, utilizando o output proveniente da digitalização, verificou-se a adesão à realidade.

Para melhor tratar a informação recolhida no terreno, recorreu-se ao uso de uma ficha de campo (Quadro 3)

Devido à imensa complexidade existente, foi necessário dividir as FGC em secções, representando distintos usos de solo, ocupações, condições da estação (ex. declive) e diferentes comportamentos de fogo. Deste modo, estas diferenças traduzem-se em diferentes operações de silvicultura, mecanizáveis ou manuais.

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Quadro 3 – Ficha de Campo de FGC

DESIGNAÇÃO DO CAMPO

DESCRIÇÃO DO

CAMPO DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PARA PREENCHIMENTO ID_R_FGC ID da FGC Número natural (de 1 a n).

ID_S_FGC ID da Secção Número decimal com algarismo das unidades a corresponder ao ID_R_FGC e o das décimas a um número único e irrepetível (1 a n)

DATA_ACCAO Data da Acção Data em que levaram a cabo a acção.

COD_INE Código do INE Referente a distrito, concelho e freguesia. Consultar os códigos para o ano 2003, considerando as alterações ocorridas em 2004 em: http://www.ine.pt/Prodserv/nomenclaturas/refter/div_admin.htm.

DESC_FGC Descrição da Acção Ver códigos da Tabela 1. TIPO_FGC Tipo FGC Ver códigos da Tabela 2. OBJEC_FUNC Objectivo/Função Ver códigos da Tabela 3.

AREA Área Área de cada (secção da) FGC, expressa em hectares. TIPO_INTER Tipo de Intervenções Ver códigos da Tabela 4.

MEIO_EXEC Meios de Execução Ver códigos da Tabela 5.

MEIO_FIN Meios de

Financiamento Ver códigos da Tabela 6. FASE Fase do Projecto Ver códigos da Tabela 7.

OBSERV Observações Espaço para preencher com observações relevantes.

TABELAS DE APOIO:

Tabela 1 - Descrição das Faixas de Gestão de Combustível

CÓDIGO FAIXAS DE GESTÃO DE COMBUSTÍVEL

001 Faixa de protecção aos edifícios integrados em espaços rurais (faixa circundante a habitações, estaleiros, armazéns, oficinas e outras edificações com largura mínima de 50 m).

002 habitação distanciados entre si menos de 50 m) inseridos ou confinantes Faixa de protecção a aglomerados populacionais (10 ou mais edifícios de com áreas florestais (faixa exterior com largura não inferior a 100 m). 003 Faixa de protecção a parques e polígonos industriais e aterros sanitários inseridos ou confinantes com áreas florestais (faixa envolvente com

largura não inferior a 100 m).

004 Faixa associada à rede viária (faixa definida a partir da berma da via, em

áreas florestais, com largura mínima de 10 m).

005 Faixa associada à rede ferroviária (faixa definida a partir dos carris

externos, em áreas florestais, com largura mínima de 10 m).

006 Faixa associada à rede de transporte de gás (faixa definida a partir da

berma da via, em áreas florestais, com largura mínima de 10 m).

007 Faixa associada à rede eléctrica de muita alta tensão – MAT, com tensão

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florestais, com largura mínima de 10 m). 008

Faixa associada à rede primária de faixas de gestão de combustível, de nível sub-regional, delimitando compartimentos com determinada dimensão,

desenhada primordialmente para cumprir a função 1, mas desempenhando igualmente as restantes.

009

Faixa associada à rede terciária de faixas de gestão de combustível, de nível local e apoiada nas redes viária, eléctrica e divisional (aceiros, aceiros perimetrais e arrifes) das explorações agro-florestais, desempenhando

essencialmente a função 3.

010 Faixa associada à rede eléctrica de média tensa – MT, com tensão superior a 110 Kv ( faixa a partir da berma da linha, em áreas florestais, com largura mínima não inferior a 7 metros.

011 Mosaicos de gestão de combustível

012 Faixa de protecção imediata, aos pontos de água, num raio mínimo de 30 m...

Tabela 2 - Tipo de Faixas de Gestão de Combustível

CÓDIGO TIPOLOGIA

FRC Faixa de redução de combustível – remoção do combustível de superfície (herbáceo, subarbustivo e arbustivo), abertura de povoamentos e supressão da parte inferior das copas.

FIC Faixa de interrupção de combustível – remoção total dos combustíveis.

Tabela 3 - Objectivo e função das Faixas de Gestão de Combustível

CÓDIGO OBJECTIVO/FUNÇÃO

001 Diminuir a superfície percorrida por grandes incêndios. Facilitar combate/intervenção (in)directa na frente de fogo ou nos seus flancos (Função 1).

002 Reduzir os efeitos da passagem de incêndios. Proteger de forma passiva, zonas edificadas, vias de comunicação, infra-estruturas, povoamentos florestais (Função 2).

003 Isolar focos potenciais de incêndios. Reduzir a probabilidade de propagação de incêndios a áreas adjacentes a linhas eléctricas, à rede viária e ferroviária, a parques de recreio, entre outros (Função 3).

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Tabela 4 - Tipo de intervenção a realizar nas Faixas de Gestão de Combustível

CÓDIGO TIPO DE INTERVENÇÃO

CDO Gestão moto-manual de combustível e correcção de densidades

excessivas.

CDR Gestão moto-manual de combustível, correcção de densidades

excessivas e desramação.

CAO Gestão moto-manual de combustível e alteração do coberto vegetal.

MDO Gestão mecânica de combustível e correcção de densidades.

MDR Gestão mecânica de combustível, correcção de densidades excessivas e

desramação.

MAO Gestão mecânica de combustível e alteração do coberto vegetal.

QQQ Gestão com fogo controlado.

DDD Correcção de densidades excessivas.

RRR Desramações.

DRO Correcção de densidades excessivas e desramações.

AAA Criação faixas ou manchas por alteração do coberto vegetal.

SSS Sem intervenção.

SAR Sem intervenção. Área ardida no ano anterior ou actual.

GSI Gestão de combustíveis com silvopastorícia.

GFI Gestão de combustíveis com fitocidas.

GAG Gestão de combustíveis com culturas agrícolas.

Tabela 5 - Meios de execução das Faixas de Gestão de Combustível

CÓDIGO MEIOS DE EXECUÇÃO

001 Equipas Sapadores Florestais da Autarquia.

002 Equipas Sapadores Florestais da Organização de Produtores

Florestais.

003 Equipas Defesa da Floresta contra Incêndios (AGRIS 3.4.).

004 Empresa Prestação de Serviços/Prestadores de Serviços.

005 Meios próprios da Autarquia.

006 Programas Ocupacionais (Instituto de Emprego e Formação

Profissional).

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Tabela 6 - Meios de financiamento para execução das Faixas de Gestão de Combustível

CÓDIGO MEIOS DE FINANCIAMENTO

001 AGRIS 3.4..

002 Autarquia.

003 Fundo Florestal Permanente

004 Outros (a especificar em observações).

Tabela 7 - Fase do projecto das Faixas de Gestão de Combustível

CÓDIGO FASE DO PROJECTO

001 Marcação no gabinete. 002 Validação no terreno. 003 Elaboração do projecto. 004 Execução do projecto. 005 Conclusão do projecto. Processamento de dados

Os dados de campo foram posteriormente informatizados, digitalizados e introduzidos num Sistema de Informação Geográfica (SIG). Deste procedimento obteve-se o mapa presente no Anexo 5 com a disposição das FGC em redor dos aglomerados.

No Quadro 4, pode verificar-se quais as localidades abrangidas, assim como a área afectada pelas FGC.

Quadro 4 – Localidades abrangidas por FGC e respectiva área

ID_FGC CONCELHO FREGUESIA LOCAL Área (ha)

1 Lousã Foz de Arouce Covelos 27,781 2 Lousã Foz de Arouce Ponte Velha 30,471 3 Lousã Foz de Arouce Marmeleira 11,942 4 Lousã Foz de Arouce Alçaperna 16,728 5 Lousã Foz de Arouce Foz de Arouce 59,389 6 Lousã Foz de Arouce Fonte da Pulga;Relvios 18,104 7 Lousã Foz de Arouce Mingachos 10,766 8 Lousã Foz de Arouce Videira 24,274 9 Lousã Foz de Arouce Pousafoles 9,475 25 Lousã Foz de Arouce Vale Escuro; Vale Sancho 27,492

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28 Lousã Foz de Arouce Framilo 7,910

SUB -TOTAl 244,333

ID_FGC CONCELHO FREGUESIA LOCAL Área (ha)

27 Lousã Casal de Ermio Casal de Ermio 41,375

SUB -TOTAl 41,375

ID_FGC CONCELHO FREGUESIA LOCAL Área (ha)

12 Lousã Lousã Vale Pereira do Areal 28,251

13 Lousã Lousã Fornea 7,46

14 Lousã Lousã Padrão 17,48

15 Lousã Lousã Pegos 21,84

16 Lousã Lousã Porto da Pedra 14,507 17 Lousã Lousã Levegadas;Vl de P. da Ped 58,883 18 Lousã Lousã Vale de Neira 13,506 19 Lousã Lousã Vale de Maceira 24,658

20 Lousã Lousã Cacilhas 20,516

21 Lousã Lousã Lousã 213,165

26 Lousã Lousã Ceira dos Vales 26,639 55 Lousã Lousã Vale Nogueira 14,588 56 Lousã Lousã Vale Domingos 9,788

57 Lousã Lousã Casal Novo 7,737

58 Lousã Lousã Chiqueiro 5,648

59 Lousã Lousã Talasnal 8,001

60 Lousã Lousã Vaqueirinho 7,297

61 Lousã Lousã Catarredor 7,719

62 Lousã Lousã Candal 11,228

63 Lousã Lousã Sª da Piedade 3,894 64 Lousã Lousã Sª da Piedade 7,243

65 Lousã Lousã Sardeira 10,521

66 Lousã Lousã Silveira 11,458

SUB -TOTAl 552,025

ID_FGC CONCELHO FREGUESIA LOCAL Área (ha)

29 Lousã Serpins Levegadas 9,436

30 Lousã Serpins Póvoa (pov) 11,624

31 Lousã Serpins Póvoa(Est) 7,938

32 Lousã Serpins Serpins 26,94

33 Lousã Serpins Rodas 5,329

35 Lousã Serpins Alcaide 8,266

36 Lousã Serpins Ribeira dos Casais 9,5

37 Lousã Serpins Valeiro 21,934

38 Lousã Serpins Vale de Madeiros 15,246 39 Lousã Serpins Tojal; Relvas 37,879 41 Lousã Serpins Terra da Gaga 11,276

42 Lousã Serpins Silvares 11,353

43 Lousã Serpins Lomba de Alveite 17,57 44 Lousã Serpins Olho Marinho 9,877

45 Lousã Serpins Braçal 9,703

46 Lousã Serpins Quatro Águas 13,551

47 Lousã Serpins Amiais 16,403

48 Lousã Serpins Valada 13,923

49 Lousã Serpins Golpilhares;Romão 26,637

50 Lousã Serpins Soutelo 9,946

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52 Lousã Serpins Avessada 11,124

53 Lousã Serpins Matas 7,630

54 Lousã Serpins Matas;Pereiro 6,629

240 Lousã Serpins Forcado 6,955

SUB -TOTAl 339,630

ID_FGC CONCELHO FREGUESIA LOCAL Área (ha)

22 Lousã Vilarinho Casal do EspíSanto 28,776 23 Lousã Vilarinho Póvoa do Fiscal 10,67 24 Lousã Vilarinho Vilarinho 56,053

34 Lousã Vilarinho Boque 22,784

40 Lousã Vilarinho Casais;Prilhão;Reguengo 39,244

67 Lousã Vilarinho Cabanões 8,624

SUB -TOTAl 166,151

ID_FGC CONCELHO FREGUESIA LOCAL Área (há)

10 Lousã Gândaras Cume 10,766

11 Lousã Gândaras Espinheiro 20,245

SUB -TOTAl 31,011

TOTAL 1374,521

Como já foi referido, o levantamento de campo serviu também para identificar os diferentes tipos de intervenções preconizadas para este tipo de faixas estando estas distribuídas da seguinte forma(Quadro 5 ).

Quadro 5 – Intervenções preconizadas para FGC

Código Tipo de Intervenções Área (ha)

CDO Gestão moto-manual de combustível e correcção de densidades

excessivas. 394,1

CDR Gestão moto-manual de combustível, correcção de densidades

excessivas e desramação. 70,4

MDO Gestão mecânica de combustível e correcção de densidades

excessivas. 176,0

MDR Gestão mecânica de combustível, correcção de densidades

excessivas e desramação. 29,9

MAO Sem intervenção 704,2

TOTAL 1374,521

Faixas Exteriores a Polígonos Industriais

“Nos parques e polígonos industriais e nos aterros sanitários inseridos ou confinantes

com áreas florestais é obrigatória a limpeza de uma faixa envolvente de protecção com uma largura mínima não inferior a 100 m, competindo à respectiva entidade gestora ou, na sua inexistência, à câmara municipal, realizar os trabalhos de limpeza, podendo

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esta, para o efeito, desencadear os mecanismos necessários ao ressarcimento da despesa efectuada.” (Dec. Lei 124/2006 de 28 de Junho)

Para a realização desta acção, utilizou-se a mesma metodologia das FGC dos aglomerados, alternando apenas o objecto de estudo, o que significa outputs diferentes para as várias fases:

Levantamento de campo

A informação recolhida em campo é posteriormente vertida para um sistema de informação geográfica, cuja informação se encontra no CD PMDFCI no Anexo 25.

Processamento dos dados

O Mapa com a disposição das Faixas em redor dos polígonos industriais está presente no Anexo 5.

Quadro 6 - Distribuição e ocupação das FGC

ID_FGC CONCELHO FREGUESIA LOCAL Área (ha) 68 Lousã Lousã ZI Padrão 27,181 354 Lousã Lousã ZI Matinhos 18,929 32 Lousã Serpins ZI Serpins 26,681

TOTAL 72,791

Os tipos de intervenções preconizados para este tipo de faixas estão distribuídos da seguinte forma:

Quadro 7 – Códigos de operações a realizar nas FGC em Polígonos Industriais

Código Operações Área (ha)

CDO Gestão moto-manual de combustível e correcção de

densidades excessivas. 16,56 MDO Gestão mecânica de combustível e correcção de

densidades excessivas. 37,30 MDR Gestão mecânica de combustível, correcção de

densidades excessivas e desramação. 18,93

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Faixas Exteriores a Habitações Isoladas

“Nos espaços rurais a entidade ou entidades que, a qualquer título, detenham a

administração dos terrenos circundantes são obrigadas à limpeza de uma faixa de largura mínima de 50 m à volta de habitações, estaleiros, armazéns, oficinas ou outras edificações.” (Dec. Lei 124/2006 de 28 de Junho)

Este tipo de faixas não está incluído neste Plano de Defesa, nomeadamente devido ao facto de as estruturas contempladas apresentarem-se muito dispersas, e sem grande representatividade. No entanto, em termos temporais, seria bastante dispendioso efectuar o rastreio, levantamento processamento desta informação. Desta forma, decidiu-se avançar com esta medida numa futura revisão deste PDFCI, tanto mais que, os restantes tipos de faixas são mais prioritários, pois possuem maior impacto sobre a floresta.

Faixas laterais a Rede Viária, Ferroviária e Eléctrica

“…é obrigatório que a entidade responsável:

a) Pela rede viária, providencie pela limpeza de uma faixa lateral de terreno confinante, numa largura não inferior a 10 m;

b) Pela rede ferroviária, providencie pela limpeza de uma faixa lateral de terreno confinante, contada a partir dos carris externos, numa largura não inferior a 10 m;

d) Pelas linhas de transporte e distribuição de energia eléctrica em média tensão providencie a gestão do combustível numa faixa correspondente à projecção vertical dos cabos condutores exteriores acrescidos de uma faixa de largura não inferior a 7 m para cada um dos lados..” (Dec. Lei 124/2006 de 28 de Junho)

a) Rede Viária

Á semelhança do executado para as FGC dos aglomerados e dos polígonos industriais, a metodologia utilizada está dividida em três fases. Se nas duas últimas fases, Levantamento de campo e Processamento de Dados, não se encontram disparidades ao nível do procedimento, apenas os outputs diferem. Já ao nível do

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Planeamento, tal não se verifica. Importa ainda acrescentar que neste tipo de faixas também está presente a rede divisional do concelho.

Planeamento

Nesta fase importa considerar que existe um projecto AGRIS 3.4. “Prevenção de riscos provocados por agentes bióticos e abióticos” em execução, até 2008, na Serra da Lousã.

Como o AGRIS 3.4. contempla possui o mesmo objectivo que este PDF, assim como as mesmas operações, adoptaram-se as faixas de limpeza presentes no projecto e foram incorporadas à Rede de Faixas de Gestão de Combustíveis. A mesma operação ocorreu com a Rede Divisional.

Na área do concelho não abrangida pelo AGRIS 3.4., a base de trabalho e planeamento foi o levantamento da Rede Viária. A partir deste ponto, foram seleccionados os caminhos, estradões e/ou trilhos, que melhor acedem às diversas manchas florestais encontradas, cumprindo da melhor forma a função da FGC. Obviamente que não foi contemplada toda a rede viária florestal, pois esta representa apenas cerca de 700 km, tornando-se impraticável e improdutiva a sua limpeza.

Levantamento de Campo

Com o auxílio da ficha, já representada no Quadro 3, foi feito um reconhecimento de campo das FGC de rede vária, de modo a comprovar a sua utilidade e a recolher informação sobre a ocupação florestal.

Processamento de dados

Desta operação resultou a produção de um mapa que apresenta a localização destas FGC. (Anexo 5)

A distribuição destas faixas de rede viária pelas várias freguesias e a sua representatividade está presente no Quadro seguinte.

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Quadro 8 – Distribuição por Freguesia das FGC em rede viária

CONCELHO FREGUESIA HECTARES Lousã Casal de

Ermio 27,44 Lousã Foz de Arouce 76,74

Lousã Lousã 191,55

Lousã Serpins 207,11 Lousã Vilarinho 146,05 Lousã Gândaras 47,64

TOTAL 696,52

Os códigos correspondentes às acções a realizar nas FGC em rede viária, bem como as operações e as respectivas áreas encontram-se no Quadro seguinte:

Quadro 9 – Códigos de operações a realizar nas FGC em rede viária

Códigos Operação Área (ha)

CDO Gestão moto-manual de combustível e correcção de

densidades excessivas. 132,11 CDR Gestão moto-manual de combustível, correcção de

densidades excessivas e desramação. 329,84 MDO Gestão mecânica de combustível e correcção de

densidades excessivas. 39,43 MDR Gestão mecânica de combustível, correcção de

densidades excessivas e desramação. 195,13 III Linha de interrupção de combustível 244,81

QQQ Faixa de fogo controlado 105,76

TOTAL 696,52

b) Rede Ferroviária

A localização da faixa de Rede Ferroviária encontra-se no Anexo 5, ocupando cerca de 10,9 ha entre as freguesias de Lousã, Vilarinho e Serpins. A operação florestal recomendada para maioria da área é o corte motomanual de toda a vegetação arbustiva e a manutenção de algumas árvores florestais já bem desenvolvidas.

c) Rede Eléctrica

No concelho da Lousã não estão presentes linhas de muita alta tensão (MAT). No entanto, e devido à sua localização estratégica, foi definida uma rede FGC tendo como base a linha eléctrica de média tensão que atravessa o concelho.

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A localização da faixa de Rede Eléctrica encontra-se no Anexo 5, ocupando cerca de 39,9 ha estando presente em todo o concelho. A necessidade desta faixa prende-se não só pela necessidade de interrupção de combustíveis, mas também para compartimentar manchas florestais. A operação florestal recomendada para maioria da área é o corte motomanual de toda a vegetação arbustiva e a manutenção de poucas árvores florestais de porte arbustivo.

Resultados por freguesia

Da discriminação das Faixas de Gestão de Combustíveis (FGC) por freguesias podemos concluir que estas estão repartidas proporcionalmente à área de cada freguesia. Assim, a maior freguesia, Lousã, apresenta a maior quantidade de FGC preconizadas, sendo que, as restantes freguesias, Serpins, Vilarinho, Foz de Arouce, Gândaras e Casal de Ermio acompanham esta distribuição. Este facto é directamente proporcionado pelo número de aglomerados que cada freguesia possui, representando, em média, cerca de 50 % das faixas presentes.

Quadro 10 – Descrição das FGC por Freguesia

FREGUESIAS DESC_FGC DESCRIÇÃO FGC ÁREA

FGC % FGC/FRG CASAL DE ERMIO 002 Aglomerados Populacionais 41,34 9,87 004 Rede Viária Florestal 22,87 5,46 010 Rede Eléctrica - Média

tensão 3,39 0,81 012 Pontos de Água 0,84 0,20 Casal de Ermio Total (ha) 418,71 68,44 16,35 FOZ DE AROUCE 002 Aglomerados Populacionais 244,10 15,60 004 Rede Viária Florestal 53,65 3,43

008 Rede Primária 59,18 3,78

010 Rede Eléctrica - Média

tensão 5,01 0,32

012 Pontos de Água 0,56 0,04

Foz de Arouce Total

(ha) 1564,85 362,50 23,17

GÂNDARAS 002 Aglomerados

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004 Rede Viária Florestal 39,95 3,98

008 Rede Primária 11,97 1,19

009 Rede Terciária 7,24 0,72

010 Rede Eléctrica - Média

tensão 3,38 0,34

012 Pontos de Água 0,28 0,03

Gândaras Total (ha) 1004,06 107,60 10,72

LOUSÃ

002 Aglomerados

Populacionais 460,00 9,77 003 Polígonos Industriais 46,00 0,98 004 Rede Viária Florestal 161,29 3,42 005 Rede Ferroviária 10,95 0,23

008 Rede Primária 147,50 3,13

009 Rede Terciária 60,14 1,28

010 Rede Eléctrica - Média

tensão 22,74 0,48

012 Pontos de Água 6,46 0,14

Lousã Total (ha) 4709,76 915,08 19,43

SERPINS

002 Aglomerados

Populacionais 352,32 9,75 003 Polígonos Industriais 26,68 0,74 004 Rede Viária Florestal 139,60 3,86

008 Rede Primária 12,78 0,35

009 Rede Terciária 35,84 0,99

012 Pontos de Água 1,41 0,04

Serpins Total Ha) 3612,26 568,62 15,74

VILARINHO

002 Aglomerados

Populacionais 229,73 9,08 004 Rede Viária Florestal 95,82 3,79

008 Rede Primária 52,99 2,09

009 Rede Terciária 34,94 1,38

010 Rede Eléctrica - Média

tensão 13,39 0,53

012 Pontos de Água 1,97 0,08

Vilarinho Total 2530,59 428,83 16,95

Total Geral (ha) 13840,23 2451,08 17,71

3.1.2. Rede Viária

Quando falamos de Prevenção de incêndios florestais, é fundamental pensarmos na malha de caminhos e trilhos que compõem o Concelho da Lousã e que se tornam imprescindíveis no caso de ocorrência de incêndios, não só como acesso ao foco, mas também como forma de interrupção da carga de combustíveis.

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Desta forma, só conhecendo a rede viária existente no concelho é possível, de uma forma eficaz, prevenir e planear o combate a possíveis ocorrências.

Este processo está dividido em 3 etapas:

1. Planeamento e Reconhecimento

Esta fase foi executada tendo por base a cartografia digital existente fornecida pelo Gabinete de Apoio Técnico (GAT) da Lousã. Estes dados foram posteriormente reconhecidos no campo, no qual foi preenchido uma ficha (Quadro 11) com informação sobre a via em causa

Quadro 11 – Ficha de campo para a Rede Viária

Designação do Campo Descrição do Campo Descrição dos procedimentos para preenchimento

ID_RV ID RV Número sequencial (1 a n) irrepetível DATA_ACCAO Data Acção Data em que levaram a cabo a acção

COD_INE Código do INE Referente ao distrito, concelho,freguesia. DESIGNAÇÃO Denominação Preencher com a classificação do Plano

Rodoviário Nacional,…

OPERAC Operacionalidade INOP/OPER

REDE_DFCI Classes das vias da

RVF Ver códigos da Tabela 8 e 8a. TIPO_PISO Tipo de Piso das Vias Ver códigos da Tabela 9

COMPRIM Comprimento Comprimento do troço, expresso em metros

LARGURA Largura Largura do troço (excluir bermas), expressa em metros

VELOC_ACON Velocidade máxima aconselhada

A preencher oportunamente (Velocidade máxima aconselhada, expresso em km/h) REDE_ASSOC Rede associada primária, rede secundária, rede terciária, A preencher oportunamente (Rede

nenhuma)

COD_REDE Rede/Secção

A preencher oportunamente (Código da secção a que está associado. Substituir por COD_REDE2 ou 3, no caso de rede

secundária ou terciária) ACESS_PA Acessibilidade a pontos

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FASE Fase do Levantamento Ver códigos da Tabela 13 OBSERV Observações Espaço para observações relevantes MEIO_EXEC Meios de Execução Ver códigos da Tabela 5 de FGC.

MEIO_FIN Meios de Financ. Ver códigos da Tabela 6 de FGC.

TABELAS DE APOIO:

Tabela 8 - Rede Viária de Defesa da Floresta contra Incêndios

CÓDIGO REDE VIÁRIA FLORESTAL DFCI

1A Rede com especificações de 1.ª ordem, subtipo a. 1B Rede com especificações de 1.ª ordem, subtipo b.

2 Rede com especificações de 2.ª ordem. 3 Rede com especificações de 3.ª ordem.

Nota: Estes códigos baseiam-se na informação presente na tabela que se segue (8A),

onde se enumeram as diferentes características associadas a cada um das ordens e tipos de Rede Viária.

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Tabela 8a - Tipo de vias da Rede Viária

REDEVIÁRIAFLORESTALDFCI

1.ª ORDEM 2.ª ORDEM 3.ª ORDEM

Caminhos florestais Caminhos florestais

Caminhos florestais Estradões

Trilhos

Largura útil da faixa de rodagem (m) 1a largura de de 4 a 6 m: sem especificações adicionais 1b < 4 m: necessidade de existência de zonas de cruzamento espaçadas em média de 200 m 3 a 4 m Outras

Raios mínimos (m) 50 m1 Outros

Declive longitudinal máximo (%) 10%, sendo aceitável pontualmente 15%, nunca devendo exceder os

20% Outros

Declive transversal máximo

(jusante) 5% Outros

Becos sem saída Não admissíveis Sinalizados Outros Zonas de cruzamento de veículos

(sobre largura de 2 m ao longo de 30 m) 1a Não é necessária a sua construção 1b Espaçadas em média 200 m Espaçadas em média 500 m Outras

Zonas de inversão de marcha (250m2 com a 8 a 10 metros de

largura)

Inversão sempre possível

1 zona de inversão em média por cada

1000 m

Outras

Pontos críticos (limitação de peso <8 ton, limitação de altura <3,5 m, limitação de largura, dificuldade de

acesso)

Inexistentes Sinalizados Outros

Tabela 9 - Tipo de piso das vias da RVF

1

Nas vias DFCI de 1.ª e 2.ª ordem com uma largura inferior a 6 m, quando o raio de curva for inferior a 50 metros, as larguras recomendadas são:

Raios de curva Largura do caminho

40-49 4

30-39 4,5

20-29 5

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CÓDIGO TIPO DE PISO DAS VIAS

A Asfalto.

M Macadame-toutvenant. P Pedras-cubos.

S Saibro. T Terra batida.

O Outras (a especificar em observações)

Tabela 10 - Estado da via

CÓDIGO ESTADO

ESI Existente – sem intervenção.

CAC Construção – Abertura de caminho florestal. CRP Construção – Regularização de piso.

CAV Construção – Abertura de valetas. CCM Construção – Colocação de manilhas.

CCH Construção – Correcções hidráulicas. BRP Beneficiação – Regularização de piso. BCV Beneficiação – Conservação de valetas.

BCM Beneficiação – Colocação ou desentupimento de manilhas. BCH Beneficiação – Correcções hidráulicas.

Tabela 11 - Acessibilidade a pontos de água

CÓDIGO ACESSIBILIDADE A PONTOS DE ÁGUA

S Sim.

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Tabela 12: Indicações associadas à circulação rodoviária das forças de combate

CÓDIGO INFRA-ESTRUTURAS DE COMBATE

BA Barreiras (condicionamento à passagem de veículos).

PC Ponto crítico.

ZC Zona de cruzamento de veículos. ZV Zona de viragem.

Tabela 13 - Fase do projecto da Rede Viária

CÓDIGO FASE DO PROJECTO

001 Marcação no gabinete.

002 Validação no terreno.

003 Elaboração do projecto.

004 Execução do projecto.

005 Conclusão do projecto.

As vias que não estavam presentes na cartografia fornecida, foram levantadas por GPS, sendo adicionadas à informação existente.

De salientar que tanto como a cartografia fornecida, como a recolhida não representam a totalidade da rede viária do concelho, sendo apenas apresentada a informação validada no terreno.

As fichas com os dados de campo estão presentes no CD que segue em Anexo

25.

2. Processamento

Os dados de campo foram posteriormente informatizados, digitalizados e introduzidos num Sistema de Informação Geográfica (SIG). Deste procedimento obtiveram-se o Anexo 6.

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3. Análise

Da análise à informação processada obteve-se a informação presente nos quadros conclui-se os trilhos são o tipo de rede viária mais abundante na Serra da Lousã cerca de 674700 m de extensão, apresentando de igual modo uma grande variedade de objectivos, que vão desde o simples acesso às propriedades a caminhos de exploração. Esta panóplia de trilhos, traduz-se numa disparidade de qualidade, existindo alguns que se revelam autênticas “armadilhas” para quem eventualmente os pense utilizar, dado que não apresentam condições de utilização, existindo outros que apresentam uma multiplicidade de objectivos, servindo assim a comunidade.

Embora varie da zona da Serra para a zona Baixa, a densidade média cifrasse nos 93 m/ha, o que representa mais de o dobro do máximo recomendado (40 m/ha) pela DGRF. Ora, com esta densidade é bastante difícil conhecer a rede viária, saber se tem saída, em que estado se encontra, de forma a poder planear o combate aos incêndios. No estado actual, a rede viária não constitui um trunfo, mas um ponto de interrogação. Para alterar esta situação, é necessário definir quais as vias a serem beneficiadas periodicamente, de modo a constituir uma rede operacional de combate a incêndios.

Rede Divisional

A rede divisional existente no concelho resume-se à presença de aceiros instalados pelos Serviços Florestais, situados no perímetro florestal da Serra da Lousã, nomeadamente nas suas cumeadas, ocupando cerca de50 km. Estes aceiros, que servem primariamente para dividir e defender o perímetro florestal das áreas adjacentes, ganham, numa perspectiva concelhia outra importância. Assim, esta rede divisional serve também como primeira linha de defesa, ou segundo outra nomenclatura, como faixas de 1ª ordem, na defesa do concelho contra fogos que provêm do exterior, vindos de toda a vertente sul.

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Resultados por Freguesia

A totalidade da rede viária levantada ao longo deste processo está disponível no Quadro 12, sendo que no quadro seguinte é possível verificá-la descriminada por freguesia e por tipo de Rede Viária.

Quadro 12 – Totalidade de Rede viária por Freguesia

FREGUESI A REDE_DFCI DESIGNACA O RVF COMPRIMENT O (M) % CASAL DE ERMIO 1ª Ordem Fundamenta l 1B EM 1223 2226,1 15,5 EM 552 8454,2 58,9 EM 571 3661,6 25,5

1ª Ordem Fundamental Total 14341,9 100,0

2ª Ordem Fundamental CM 6524,8 49,2

LO.2.16 6735,5 50,8

2ª Ordem Fundamental Total 13260,3 100,0 3ª ordem

Complementar LO.3.16 11753,9 100,0

3ª Ordem Complementar Total 11753,9 100,0

FOZ DE AROUCE 1ª Ordem Fundamenta l 1B CM 4692,5 31,5 EM 1208 2030,4 13,6 EM 1221 980,3 6,6 EM 1223 3248,0 21,8 EN 17 3960,1 26,6

1ª Ordem Fundamental Total 14911,4 100,0

2ª Ordem Fundamental CM 18019,0 62,1 LO.2.01 3785,6 13,0 LO.2.02 1241,0 4,3 LO.2.03 4632,1 16,0 LO.3.02 1349,3 4,6

2ª Ordem Fundamental Total 29027,0 100,0

3ª ordem Complementar LO.3.01 25546,9 27,5 LO.3.02 34103,4 36,8 LO.3.03 27472,4 29,6 LO.3.04 816,3 0,9 LO.3.16 4833,7 5,2

3ª Ordem Complementar Total 92772,6 100,0

LOUSÃ 1ª Ordem Fundamenta l 1B CM 31021,9 27,5 EM 1235 2614,0 2,3 EM 1237 2581,6 2,3 EM 236 29977,4 26,6 EM 342-1 7449,7 6,6

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35 G GTTFFLLOOUUSSÃÃ--22000077 EM 553-1 1538,1 1,4 EM 555 4796,2 4,2 EM 580 1693,8 1,5 EN 342 8011,4 7,1 LO.1.05 7991,4 7,1 LO.1.11 572,2 0,5 LO.1.12 10936,7 9,7 LO.3.11 3724,4 3,3

1ª Ordem Fundamental Total 112908,7 100,0

2ª Ordem Fundamental CM 47895,5 76,0 LO.2.07 1619,3 2,6 LO.2.08 1504,7 2,4 LO.2.12 10096,4 16,0 LO.3.05 1887,4 3,0

2ª Ordem Fundamental Total 63003,3 100,0

3ª ordem Complementar LO.3.01 3560,8 2,1 LO.3.05 18887,8 11,2 LO.3.06 16070,1 9,6 LO.3.07 41783,0 24,8 LO.3.08 26903,8 16,0 LO.3.09 13047,9 7,8 LO.3.11 5896,4 3,5 LO.3.12 34469,0 20,5 LO.3.14 904,1 0,5 LO.3.22 804,9 0,5 LO.3.23 5870,8 3,5

3ª Ordem Complementar Total 168198,5 100,0

SERPINS 1ª Ordem Fundamenta l 1B CM 894,1 2,4 EM 1224 4032,8 10,7 EM 1226 3264,8 8,7 EM 1228 948,5 2,5 EM 1230 2215,7 5,9 EM 342-3 8646,4 23,0 EM 554 9390,4 25,0 EN 2 1284,1 3,4 LO.1.13 6874,5 18,3

1ª Ordem Fundamental Total 37551,2 100,0

2ª Ordem Fundamental CM 46312,7 62,3 LO.2.10 2374,7 3,2 LO.2.15 915,2 1,2 LO.2.16 4223,0 5,7 LO.2.17 6674,7 9,0 LO.2.18 6438,7 8,7 LO.2.22 3511,8 4,7 LO.3.11 3888,0 5,2

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2ª Ordem Fundamental Total 74338,7 100,0

3ª ordem Complementar LO.3.10 15937,7 7,3 LO.3.13 36910,5 16,8 LO.3.15 15377,3 7,0 LO.3.16 18683,2 8,5 LO.3.17 51474,6 23,5 LO.3.18 20392,8 9,3 LO.3.20 27249,8 12,4 LO.3.21 26276,7 12,0 LO.3.22 6893,7 3,1

3ª Ordem Complementar Total 219196,2 100,0

VILARINH O 1ª Ordem Fundamenta l 1B CM 5102,9 15,3 EM 1232 2971,6 8,9 EM 342 - 787,9 2,4 EM 553 3849,5 11,5 EM 553-2 2591,3 7,8 EM 571 2279,6 6,8 EN 342 8925,5 26,7 LO.1.11 703,0 2,1 LO.1.14 2277,8 6,8 LO.1.22 3888,7 11,7

1ª Ordem Fundamental Total 33377,8 100,0 2ª Ordem Fundamental

CM 26738,4 63,6

LO.2.14 10749,0 25,6

LO.2.22 4528,3 10,8

2ª Ordem Fundamental Total 42015,7 100,0

3ª ordem Complementar LO.3.05 904,9 0,8 LO.3.06 227,7 0,2 LO.3.11 3075,6 2,8 LO.3.14 25538,3 23,6 LO.3.21 3641,7 3,4 LO.3.22 23974,4 22,2 LO.3.23 50831,3 47,0

3ª Ordem Complementar Total 108193,9 100,0

GÂNDARAS 1ª Ordem Fundamenta l 1B CM 4633,4 29,3 EM 1209 4776,2 30,2 EM 1233 2171,7 13,7 EM 551 4213,2 26,7

1ª Ordem Fundamental Total 15794,5 100,0 2ª Ordem Fundamental

CM 11218,5 92,9

LO.2.04 137,4 1,1

LO.3.07 724,9 6,0

2ª Ordem Fundamental Total 12080,9 100,0

Referências

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