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Concurso da Prefeitura Municipal de Bayeux. Banca: IDIB. Compreensão e Interpretação de textos. Everest Concursos

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Academic year: 2022

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(1)

EVEREST CONCURSOS - (83) 98785.4090 whats | instagram: @everestconcursos 1

Concurso da Prefeitura Municipal de Bayeux

Banca: IDIB

Para bem compreender e interpretar um texto, o leitor deverá ter a capacidade de mobilizar os

conhecimentos prévios que possui sobre o assunto do texto e permitir que a aquisição do novo conteúdo que está sendo lido seja feita de forma relacionada com a informação já possuída. Por fim, é importante que haja uma apreciação crítica e pessoal, que leve o leitor a refletir sobre o conteúdo lido, formando as suas próprias ideias sobre o assunto.

Compreensão de texto - Analisar de forma objetiva o que está escrito, ou seja, ler e entender os elementos que o texto está te oferecendo.

Interpretação de texto - Analisar de forma subjetiva.

Trata-se de tirar conclusões que estão além do texto, fora dele. Porém, preste atenção: estão além do texto, mas possuem conexão com ele.

Atenção!

 Cuidado com a redução, extrapolação e contradição de ideias.

 Ler o texto duas vezes: reconhecimento e atenção.

 Sublinhe a ideia principal de cada parágrafo.

Técnicas de interpretação

As técnicas ensinadas abaixo irá depender do seu nível de habilidade interpretativa. A primeira técnica é voltada ao candidato que apresenta mais dificuldade no assunto e precisa de um roteiro para desenvolver esse conhecimento, já a segunda técnica é específica para o aluno que domina essa habilidade e não precisa de tantos esquemas.

Lembre-se sempre que interpretação de texto é questão de prática!

1ª Técnica

1- Leitura

Leitura completa para entender o texto em sua totalidade.

2- Releitura

Leitura atenta dos detalhes e informações contidas no texto e sua relação entre os parágrafos.

3- Destaque

Sublinhe as partes mais importantes de cada parágrafo.

4- Detalhamento Separe o que são fatos e o que são opiniões.

5- Regresso

Regressar ao texto sempre que quiser para realizar uma leitura mais atenta.

6- Reescrever

Anota do lado de cada parágrafo uma palavra chave que a relacione ao conteúdo do parágrafo.

2ª Técnica

1- Leitura Leia o texto apenas uma vez.

2- Atenção aos elementos de referenciação e

conectivos

Rabisque seu texto, faça marcações e sublinhe as

conjunções. Explore-o por completo, assimile os atores, os

acontecimentos e as consequências.

3ª Técnica

1- Vá direto ao comando das

questões

Essa técnica é considerada

“avançada”. Ao ir direto para o comando das questões, você já saberá previamente o que deve procurar no texto.

Compreensão e Interpretação de textos

(2)

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Os fonemas são classificados em:

- vogais;

- semivogais;

- consoantes.

Fonemas e letras

É essencial distinguir os conceitos de fonema e letra. Conforme referido, um fonema é uma abstração sonora. A letra é a representação escrita dessa unidade sonora. Para ser escrito o fonema - e não a letra - está convencionado o uso das barras oblíquas na transcrição fonológica: / /

Letras: f s x m t d j

Fonemas: /f/ /s/ /x/ /m/ /t/ /d/ /j/

A relação entre os fonemas e as letras não é direta. Um fonema pode ser representado por várias letras, como o fonema /z/ que pode ser representado pelas letras z (azar), s (mesa) e x (exemplo). Também uma letra pode representar diferentes fonemas, como a letra x, que

representa os fonemas /s/ (máximo), /ʃ/ (xarope), /z/ (exame) e /kz/ (táxi).

Fonemas e dígrafos

Um dígrafo é um conjunto de duas letras que representa apenas um fonema, formando um único som. No caso dos dígrafos vocálicos, ocorre a nasalização da vogal anterior.

Dígrafos consonantais: lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs.

Dígrafos vocálicos: am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

Transcrição fonológica com dígrafos:

sonho: /soɲo/ (5 letras e 4 fonemas) chefe: /ʃɛfe/ (5 letras e 4 fonemas) disse: /dise/ (5 letras e 4 fonemas) nasça: /nasa/ (5 letras e 4 fonemas) guia: /gia/ (4 letras e 3 fonemas) quinta: /kĩta/ (6 letras e 4 fonemas) Fonemas e a consoante h

A consoante h não representa nenhum fonema.

Transcrição fonológica com h:

hoje: /oƷe/ (4 letras e 3 fonemas) honra: /õra/ (5 letras e 3 fonemas) hélice: /ɛlise/ (6 letras e 5 fonemas) Fonemas e a consoante x

Além da consoante x poder representar vários fonemas, apresenta duas outras características importantes: pode representar dois fonemas, representando um encontro consonantal fonético e pode não representar qualquer fonema.

Transcrição fonológica com x como encontro consonantal fonético:

táxi: /taksi/ (4 letras e 5 fonemas) axila: /aksila/ (5 letras e 6 fonemas)

Transcrição fonológica com x sem valor fonético:

exsudar: /esudaR/ (7 letras e 6 fonemas) exceto: /esɛto/ (6 letras e 5 fonemas) Encontro vocálico

Os encontros vocálicos podem ser classificados em ditongo, tritongo e hiato.

Fonemas

(3)

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Ditongo Encontro de

uma semivogal e de uma vogal na mesma sílaba.

limão quatro

ouro

Tritongo Encontro de uma semivogal, de uma vogal e de outra semivogal na mesma sílaba.

quaisquer enxaguei Uruguai

Hiato Encontro de duas vogais que se encontram em sílabas diferentes.

piada oceano ciúme

Os ditongos podem ser ainda classificados em:

ditongo decrescente (ai, au, ui, éu,…)

ditongo crescente (ui, oe, ia, ua,…)

ditongo oral (ai, ei, eu, ou, oi,…)

ditongo nasal (ão, õe, ãe,…)

Os tritongos podem ser ainda classificados em:

tritongo oral (uai, uei)

tritongo nasal (uão, uõe) Dígrafo

Os dígrafos podem ser classificados em consonantal e vocálico.

Dígrafo consonantal

Forma um único som

consonantal: lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs.

corrida máquina galho

Dígrafo vocálico Forma um único som vocálico:

am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

mundo lindo lâmpada

Separar uma palavra é reduzi-la em sílabas. Sílaba é a junção da consoante com a vogal.

 Separam-se

Hiatos, vogais idênticas, dígrafos rr, ss, sc, sç, xc.

 Não se separam

Ditongos, tritongos, encontros consonantais perfeitos, dígrafos ch, lh, nh, qu, gu.

As palavras que são acentuadas são:

1- Monossílabos tônicos terminados em A, E, O (s):

Exemplo: Pá, pé, pó, pás, pés, pós.

2- Oxítonas terminadas em A, E, O (s), EM, ENS:

Exemplo: Maracujá, chinês, paletó, além, parabéns.

As formas verbais terminadas em a, e e o, seguidas de la, lo, los, las são acentuadas.

Realizá-la, cantá-los, fazê-lo, impô-los.

3- Paroxítonas terminadas em:

L – útil, cônsul, amável.

N – hífen, pólen, abdômen.

R – Caráter, éter, dólar.

X – tórax, ônix, fênix.

Os – bíceps, fórceps, Queóps.

Separação silábica

Acentuação

(4)

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I – cáqui, júri, táxi.

Is – grátis, púbis, tênis.

Us – bônus, vírus, Vênus.

Um – álbum, fórum, médium.

Uns – fóruns, álbuns, médiuns.

On – próton, rádon, elétron.

Ons – prótons, rádons, elétrons.

Â, ÃS – órfã, ímãs.

ÃO, ÂOS – órgão, bênçãos.

Paroxítonas terminadas em ditongo oral (seguido ou não de s):

Exemplos: série, pátios, úteis, glória.

4- Proparoxítonas: todas são acentuadas!

Exemplos: Matemática, lâmpada, tráfico.

5- Ditongos abertos: acentuam-se os ditongos EI, OI, EU dos monossílabos e das oxítonas.

Exemplos: réis, céu, rói, anéis, faróis, chapéus, papéis, heróis.

Não se acentuam os ditongos abertos das paroxítonas.

Geleia, jiboia, epopeia, boleia, heroico.

A palavra destróier (des-trói-er) apesar de ser

paroxítona com ditongo aberto (ói), é acentuada pois pertence às paroxítonas terminadas em R.

1- Hiatos: o u e o i tônicos dos hiatos são acentuados quando estiverem sozinhos ou acompanhados de s.

Exemplos: heroína (he-ro-í-na), balaústre (ba-la- ús-tre), Piauí (Pi-au-í)

2- Acento diferencial obrigatório:

Exemplos: pôr (verbo) – por (preposição)

Pôde (pret. Perfeito) – pode (presente)

3- Verbos ter e vir: acentua-se com acento circunflexo a 3ª pessoa do plural do presente do indicativo.

Exemplos: Eles têm / Eles vêm.

4- Derivados de ter e vir: acentua-se a 3ª pessoa do plural do presente do indicativo.

Exemplos: Eles mantêm / eles detêm / eles provêm / eles advêm.

5- OO e EE dos hiatos: não se acentua a primeira vogal desses hiatos.

Exemplos: voo, enjoo, abençoo, creem, leem.

6- Trema: só se manteve nas palavras estrangeiras.

Exemplo: Müller

Nova reforma ortográfica

A- Acrescente as letras K, W e Y.

B- Hífen

a) Palavras com prefixo terminado em vogal e diferente da vogal que começa o segundo termo – não tem.

Exemplo: extraescolar / infraestrutura

b) Palavras em que o segundo termo começa com ‘’h’’ – tem.

Exemplo: super-homem.

c) Palavras cujo prefixo termina em vogal e o segundo termo começa com ‘’r’’ e ‘’s’’ – não tem e as letras são duplicadas.

Exemplo: Ultra-som / ultrassom Neo-realismo / neorrealismo.

d) Palavras cujo prefixo termina em vogal e a primeira letra do segundo termo começa com consoante diferente de ‘’r’’ e ‘’s’’ – não tem.

Exemplo: semicírculo

Ortografia

(5)

EVEREST CONCURSOS - (83) 98785.4090 whats | instagram: @everestconcursos 5 e) Palavras cujo prefixo termina com a mesma

vogal que começa o segundo termo – tem.

Exemplo: microondas / micro-ondas

f) Palavras cujo prefixo termina com a mesma consoante que começa o segundo termo – tem.

Exemplo: Inter-racial.

g) Palavras cujo prefixo é “re” e o segundo termo começa com a letra “e” – não tem.

Exemplo: Re-editar / Reeditar.

h) Palavras com prefixo “co” – não tem; se o segundo termo começar com a letra “h” ela cai.

Exemplo: Co-habitante / coabitante Co-autor / coautor

Ponto final [.]

O ponto final é usado no final das frases declarativas e imperativas para marcar uma pausa total.

Exemplos de uso do ponto final:

- A Helena vai trazer o bolo da festa.

- As comemorações começarão amanhã.

Ponto de interrogação [?]

O ponto de interrogação é um sinal de pontuação usado apenas em frases interrogativas diretas. É usado para indicar uma pergunta.

Exemplos de uso do ponto de interrogação:

- Que horas são?

- Você vem comigo?

Ponto de exclamação [!]

O ponto de exclamação é usado em frases

exclamativas para indicar admiração, alegria, raiva,…

É também usado em frases imperativas para indicar uma ordem.

Exemplos de uso do ponto de exclamação:

- Parabéns!

- Já chega!

Vírgula [,]

A vírgula é usada para separar elementos. Separa alguns termos dentro de uma oração e separa também orações dentro de um período.

Exemplos de uso da vírgula:

- Eu já comprei queijo, presunto, pão e refrigerante ->

enumerar elementos.

- Se seu pai chegar cedo, iremos ao shopping jantar ->

separar orações subordinadas.

- José, pai das crianças, esteve na reunião -> separar o aposto.

- Mãe, você viu meus óculos? -> separar o vocativo.

- Sim, você pode sair hoje -> separar os advérbios sim/não.

- João Pessoa, 5 de agosto de 2019 -> em uma data, isolar o nome do lugar.

- Os apoiadores, o deputado os receberá mais tarde. -

> separar elementos pleonásticos.

- As crianças, calma e delicadamente, subiram as escadas -> isolar o adjunto adverbial deslocado.

- Estou muito, muito, muito cansado -> separar palavras repetidas.

- Comi, bebi e dormi -> separar orações coordenadas assindéticas.

Ponto e vírgula [;]

O ponto e vírgula (;) é usado para indicar uma pausa num período frásico que ainda não acabou, sendo usado principalmente em itens enumerados, orações extensas, conjunções adversativas e orações

sindéticas.

Exemplos de uso do ponto e vírgula:

Pontuação

(6)

EVEREST CONCURSOS - (83) 98785.4090 whats | instagram: @everestconcursos 6 - As imposições feitas pelos trabalhadores foram:

direito a pelo menos uma folga semanal fixa; direito a duas horas para almoço; direito à formação anual.

- Sempre te defendi e te apoiei; não esperava, portanto, que tu me enganasses dessa forma.

Dois pontos [:]

Os dois pontos marcam uma pequena suspensão no ritmo de uma frase não concluída. É usado para introduzir uma enumeração, o discurso direto, uma citação, um esclarecimento e um exemplo, entre outros.

Exemplos de uso do dois pontos:

- Descartes declarou: “Penso, logo existo”.

- Você precisa comprar: tecidos de várias cores, linha prateada, tesoura para tecido e agulhas resistentes.

Travessão [—]

O travessão é usado, principalmente, para introduzir uma fala no discurso direto. Pode ser usado também para separar uma oração intercalada da oração principal.

Exemplos de uso do travessão:

— Você vem agora? — perguntou Paulo.

— Não, apenas saio daqui a meia hora. — respondeu Patrícia.

— Ok, eu espero!

Reticências [...]

As reticências são usadas, principalmente, para indicar uma suspensão ou interrupção na frase ou na ação, que permanece inacabada ou se prolonga no tempo. Podem ser usadas também para transmitir insegurança, dúvida, suspense,…

Exemplos de uso das reticências:

- Vou fazer diversas melhorias nesta casa: lixar e pintar paredes, trocar a canalização, mudar o

pavimento, reforçar estruturas, envernizar o corrimão das escadas,…

- Nada se resolvia e as horas iam passando…

Parênteses [( )]

Os parênteses são usados para introduzir uma informação acessória.

Exemplos de uso dos parênteses:

- Os artigos sofrem flexão em gênero (masculino e feminino) e em número (singular e plural).

- Ele insistiu (mas ninguém acreditou) que foi considerado o melhor aluno da escola.

Hífen [-]

O hífen indica, maioritariamente, união semântica entre duas palavras. Existem diversas regras para o seu uso. É usado em variadas situações: substantivos compostos, palavras formadas por derivação prefixal, locuções, colocação pronominal, divisão silábica, translineação e encadeamentos vocabulares.

Exemplos de uso do hífen:

- terça-feira;

- matéria-prima;

- bem-humorado;

- micro-ondas;

- Amo-te!

Aspas [“ ”]

As aspas são usadas para destacar uma parte do texto, como citações, transcrições, nomes de obras literárias, palavras estrangeiras,…

Exemplos de uso das aspas:

- Você sabe quem disse: “Vim, vi e venci”?

- Estou lendo “Mar Morto”, de Jorge Amado.

Colchetes [ [ ] ]

Os colchetes são usados, principalmente, para indicar uma citação incompleta. São usados também nas transcrições fonéticas.

Exemplos de uso dos colchetes:

(7)

EVEREST CONCURSOS - (83) 98785.4090 whats | instagram: @everestconcursos 7 - “[…] hei de espalhar meu canto / E rir meu riso e

derramar meu pranto […]”

- Carro ['karu] e caro ['kaɾu].

 São sinônimas as palavras que apresentam significados semelhantes.

Exemplos:

Importante: significativo, considerável, prestigiado, indispensável.

 São antônimas as palavras que apresentam significados opostos.

Exemplos:

Dedicado: desinteressado, desapegado, faltoso, desaplicado, relapso.

 Palavras parônimas

Grafia (escrita): parecida Fonética (som): parecida Significado: diferente Exemplos:

deferir e diferir;

descrição e discrição;

fluir e fruir...

 Paráfrase

É um tipo de intertextualidade que incide na temática.

Há uma reafirmação das ideias do texto fonte. É utilizado um tema previamente explorado por outro autor na criação de um novo texto com estrutura e estilo próprios.

Exemplo de paráfrase:

"Minha terra tem palmeiras / onde canta o sabiá..."

(Canção do exílio, Gonçalves Dias)

"Moro num país tropical / abençoado por Deus / e bonito por natureza..." (País Tropical, Jorge Ben Jor)

Representam as diferentes formas de utilização da linguagem na comunicação. A mensagem muda conforme o objetivo do emissor e em função do contexto em que o ato comunicativo ocorre.

Existem seis funções da linguagem: referencial, emotiva, conativa, poética, fática e metalinguística.

1- Função Referencial

Também chamada de função denotativa, tem como principal objetivo transmitir uma informação, ou seja, informar sobre um determinado assunto. Privilegia o uso de uma linguagem clara e objetiva, baseada em fatos e dados concretos, transmitida de forma impessoal, sem subjetividade e sentimentalismo.

Usada em notícias de jornal, artigos científicos, documentos oficiais...

Características: transmite uma informação de forma clara, objetiva e direta, Informa sobre a realidade, tendo como base fatos e dados concretos, é impessoal, evita elementos subjetivos e emotivos, utiliza uma linguagem denotativa, utiliza a 3.ª pessoa do discurso e utiliza orações estruturadas na ordem direta. Na função referencial, a ênfase é dada ao contexto comunicativo, ou seja, à situação de

comunicação em que se encontram os interlocutores.

2- Função emotiva (ou expressiva)

Significação das palavras

Funções da Linguagem

(8)

EVEREST CONCURSOS - (83) 98785.4090 whats | instagram: @everestconcursos 8 Tem como principal objetivo transmitir as emoções e

sentimentos do emissor. Assim, a mensagem é pessoal e subjetiva, tendo como base a visão do emissor.

Usada em depoimentos, cartas pessoais, músicas, entrevistas, poemas...

Características: a mensagem transmitida é subjetiva, conforme a visão do emissor, é pessoal, sendo utilizada a 1.ª pessoa do discurso, há a presença de interjeições que enfatizam o discurso e utiliza pontuação que acentua a sua entonação emotiva, como os pontos de exclamação e as reticências. Na função emotiva, a ênfase é dada ao emissor da mensagem, transmitindo seus sentimentos e emoções.

3- Função conativa (ou apelativa)

Tem como principal objetivo influenciar e persuadir o receptor. É um apelo para que a pessoa que recebe a mensagem faça algo, tenha um determinado

comportamento ou atitude.

Usada em propaganda, publicidades, discursos políticos, sermões...

Características: predomina o uso de verbos no

imperativo, utiliza a 2.ª ou 3.ª pessoa do discurso, há a presença de vocativos que direcionam a mensagem e recorre a pontos de exclamação para enfatizar o discurso. Na função apelativa, a ênfase é dada ao receptor da mensagem, sendo um apelo dirigido diretamente ao destinatário da mensagem.

4- Função poética

Tem como principal objetivo transmitir uma mensagem elaborada, formalmente estruturada, com as palavras cuidadosamente selecionadas para produzir um resultado estético. A ênfase dada à própria mensagem.

Usada em poemas, obras literárias, letras de músicas...

Características: utiliza uma linguagem elaborada e cuidada; dá importância ao ritmo, melodia e sonoridade das palavras; procura o que é belo e inovador, valoriza o sentido conotativo das palavras e é utilizada majoritariamente na poesia. Na função

poética, a ênfase dada à própria mensagem, à forma como ela é esteticamente elaborada e formalmente estruturada.

5- Função fática

Tem como principal objetivo estabelecer ou manter um canal de comunicação entre o emissor e o receptor. É utilizada quer para iniciar a transmissão da

mensagem, quer para assegurar a sua continuação e verificar que a mensagem está sendo entendida.

Usada em cumprimentos e saudações.

Características: recorre a frases interrogativas para obter resposta do receptor e utiliza interjeições e onomatopeias para manter o discurso. Na função fática, a ênfase é dada ao canal comunicativo, ou seja, ao meio no qual ou pelo qual a mensagem é

transmitida.

6- Função metalinguística

A função metalinguística tem como principal objetivo usar o código comunicativo para explicar o próprio código comunicativo (a língua explicando a língua).

Usada em dicionários, gramáticas e apostilas.

Características: Utiliza o código como tema da mensagem e em uma função explicativa. Na função metalinguística, a ênfase é dada ao código

comunicativo, ao conjunto de signos e sinais utilizados na transmissão da mensagem.

O processo de formação de palavras é feito por dois tipos principais: a derivação e a composição, embora existam outros processos vistos com menos

frequência.

DERIVAÇÃO

1- Na derivação prefixal acrescenta-se um prefixo a uma palavra já existente. Ex: infeliz (in- + feliz)

2- Na derivação sufixal acrescenta-se um sufixo a uma palavra já existente. Ex: orgulhoso (orgulho + -oso)

Processo de formação

de palavras

(9)

EVEREST CONCURSOS - (83) 98785.4090 whats | instagram: @everestconcursos 9 3- Na derivação prefixal-sufixal acrescenta-se

não simultaneamente um sufixo e um prefixo a um radical. (Se um deles for retirado, não fará falta ao significado). Ex: feliz ( in+ feliz / feliz + mente )

4- Na derivação parassintética acrescenta-se simultaneamente um sufixo e um prefixo a uma palavra já existente. Ex: entediar (en- + tédio + -ar)

5- Na derivação regressiva, também chamada de formação deverbal, ocorre redução da palavra primitiva e não acréscimo. Ex: boteco (de botequim)

6- Na derivação imprópria, atualmente chamada de conversão por algumas gramáticas, não há alteração da palavra primitiva, que permanece igual. Há, contudo, mudança de classe gramatical com consequente mudança de significado. Ex: jantar (verbo para substantivo)

COMPOSIÇÃO

Ocorre composição por aglutinação quando há alteração das palavras formadoras. Ocorre a fusão de duas ou mais palavras simples ou radicais, havendo supressão de fonemas. Os elementos formadores perdem, assim, a sua identidade ortográfica e fonológica.

Ex: planalto, embora, vinagre.

Ocorre composição por justaposição quando não há alteração das palavras formadoras. Ocorre apenas a junção de duas ou mais palavras simples ou radicais, que mantêm a mesma ortográfica e acentuação que apresentavam antes do processo de composição. *A maioria tem hífen.

Ex: Guarda-chuva, fim de semana, passatempo.

OUTROS PROCESSOS Abreviação - foto (de fotografia), Reduplicação - pingue-pongue,

Hibridismo - sociologia (latim socio + grego logia), Combinação - aborrecente (aborrecer + adolescente), Intensificação - culpabilizar (em vez de culpar)

Atenção!

As relações semânticas estabelecidas entre orações, períodos ou parágrafos ocorrem através dos

conectivos. É uma importante parte do estudo para a boa análise sintática. Dica: intensifique seus estudos em preposições e conjunções.

MODO Indicativo – certeza

 Presente – atual, habitual

 Pretérito perfeito – ação passada com certeza do término dela.

 Pretérito imperfeito – ação passada sem ter certeza do término

 Pretérito mais que perfeito – ação passada de outra passada (remoto)

Quando a professora entrou em sala de aula, eu já abrira (tinha aberto) o livro.

 Futuro do presente (-rei) – ação futura e CERTA de acontecer.

Classes de palavras

VERBO – Tempo e modo +

vozes verbais

(10)

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 Futuro do pretérito (-ria) – ação futura que não foi realizada.

A E/I

1- PRESENTE O O

2- PRET.

IMPERF

VA IA VÓS

3- PRET.

PERF

EI I EIS

4- PMQP RA RA

5- FUTURO DO PRES

REI / RÁS/ RA

REI / RÁS/ RA 6- FUTURO

DO PRET

RIA RIA

Subjuntivo – hipótese, dúvida, possibilidade

A E/I

1-

PRESENTE

E A QUE

2- PRET IMPERF.

SSE SSE SE

3- FUTURO R R QUANDO

Imperativo – apelo

AFIRMATIVO NEGATIVO

AMA TU

NÃO AMES TU

AME VOCÊ

NÃO AME VOCÊ

AMEMOS NÓS

NÃO AMEMOS NÓS

AMAI VÓS

NÃO AMEIS VÓS

AMEM VOCÊ

NÃO AMEM VOCÊ

INFINITIVO – R GERÚNDIO – NDO PARTICÍPIO – ADO/IDO

VOZES VERBAIS

1- Voz ativa

O sujeito é o agente, aquele que pratica a ação.

Exemplo: O pedreiro organizou os tijolos.

2- Voz reflexiva

O sujeito é agente e paciente ao mesmo tempo.

Exemplo: O cozinheiro feriu-se (a si mesmo).

3- Voz passiva

O sujeito é paciente, recebe a ação que foi citada pelo verbo.

Exemplo: Um bolo foi feito pelo confeiteiro.

A voz passiva pode ser analítica ou sintética.

3.1 - Analítica – formado por um verbo auxiliar + verbo principal .

Exemplo: Ela comprou uma bela joia (ela = sujeito)  Uma bela joia foi comprada por ela (por ela

= agente da passiva).

3.2 – Sintética – formado por um verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto, na terceira pessoa (singular ou plural), acompanhado do pronome apassivador SE.

Exemplo: Vende-se uma casa (uma casa é vendida).

Vendem-se casas (casas são vendidas) Passagem da voz ativa para a voz passiva analítica

A- O sujeito agente da voz ativa passa para agente da passiva.

B- O objeto da voz ativa passa para sujeito paciente da voz passiva.

C- O verbo da voz ativa transforma-se em

particípio, precedido do verbo “ser”, no mesmo tempo e modo do verbo da voz ativa.

D- Não sofrem alteração os outros termos da oração.

Está relacionado com a estrutura e conteúdo de um texto, como ele se apresenta. É importante destacar que é possível um texto ter mais de mais um tipo.

Tipologia textual

(11)

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• Narração

História contada por um narrador, com a introdução (apresentando as personagens), desenvolvimento do conflito, momento de clímax e desfecho.

PENTE

A característica de um texto narrativo é o PENTE:

- Personagens: quem está na história.

- Enredo: qual a história?

- Narrador: mediador entre a história.

- Tempo - Espaço

• Dissertação

Texto objetivo, com pouca ou nenhuma marca de pessoalidade. O foco está no assunto que deverá ser analisado, exposto e defendido sob algum ponto de vista.

Dissertativo-argumentativo  É um texto de defesa de tese, o candidato precisa se posicionar através da argumentação.

Dissertativo-expositivo  É um texto que traz fatos, esse assunto é baseado em estudos.

• Descrição

O autor na posição de observador vai descrevendo detalhadamente para que o leitor possa criar um cenário em sua mente, e em virtude desse fato, usa muito os recursos dos cinco sentidos: visão, tato, paladar, audição e olfato; é um texto rico em adjetivos.

• Injunção

Textos de comando ou instrução que expressam ordem ou conselho. Está sempre no imperativo.

Está relacionado ao contexto histórico e cultural, ligado a situações concretas de comunicação. A classificação dos gêneros é numerosa e infinita porque variam de acordo com as suas dinâmicas, entretanto é possível listar alguns que costumam ser mais

presentes em provas:

Editorial

É um texto que apresenta a posição de um jornal, empresa jornalística ou redator-chefe. Estão em posição de destaque, onde todos possam ver antes de qualquer outra notícia, quando se trata de jornais ou revistas impressos. Já quando se trata de programas jornalísticos, sempre aparece no começo do primeiro bloco.

Artigo de opinião

Busca o convencimento do leitor sobre determinado assunto, porém, não se trata obrigatoriamente do posicionamento do veículo que o publica. Esse texto está frequentemente na primeira pessoa do singular.

Notícia

De forma sucinta, relata fatos da atualidade.

Apresenta o que, quem, quando, onde, como e por quê.

Reportagem

Diferente da notícia, ela é mais extensa e mais didática em seu conteúdo. Traz fatos que são de interesse público.

Crônica

É um texto curto que discorre sobre acontecimentos do cotidiano. Não há um enredo definido, apenas a reflexão sobre trivialidades.

Conto

É um texto curto e resumido, focado em uma única ação ou enredo.

Fábula

Gêneros textuais

(12)

EVEREST CONCURSOS - (83) 98785.4090 whats | instagram: @everestconcursos 12 É um conto que contém a presença de animais

falantes ou seres fantásticos e geralmente trazem um ensinamento ou lição de moral.

Outros gêneros que também costumam ser cobrados são: carta, e-mail, anúncio, charge, poesia...

Recursos de coesão

Palavras como preposições, conjunções e pronomes possuem a função de criar um sistema de relações, referências e retomadas no interior de um texto;

garantindo unidade entre as diversas partes que o compõe. Essa relação, esse entrelaçamento de elementos no texto recebe o nome de Coesão Textual.

Falar em coesão é necessariamente falar em endófora e exófora. Aquela se impõe no emprego de pronomes e expressões que se referem a elementos nominais presentes na superfície textual; esta faz remissão a um elemento fora dos limites do texto.

A referenciação ocorre, basicamente, por meio de dois movimentos, chamados de movimentos retrospectivo e progressivo, respectivamente anáfora e catáfora.

Tomando como objeto de análise o mesmo exemplo, vamos observar agora as anáforas e catáforas.

Vejamos as principais características de cada uma delas:

Endófora é dividida em: anáfora e catáfora.

a) Anáfora: expressão que retoma uma ideia anteriormente expressa.

“Secretária de Educação escreve pichação com “x”.

Ela justifica a gafe pela pressa”.

Observe que o pronome “Ela” retoma uma expressão já citada anteriormente – Secretária de Educação –, portanto trata-se de uma retomada por anáfora. Dica:

vale lembrar que a expressão retomada (no exemplo acima representada pela porção Secretária de Educação) é, também, chamada, em provas de Concurso, de referente ideológico.

b) Catáfora: pronome ou expressão nominal que antecipa uma expressão presente em porção posterior do texto. Observe:

Só queremos isto: a aprovação!

No exemplo, o pronome “isto” só pode ser recuperado se identificarmos o termo aprovação, que aparece na porção posterior à estrutura. É, portanto, um exemplo clássico de catáfora.

Exófora: a remissão é feita a algum elemento da situação comunicativa, ou seja, o referente está fora da superfície textual.

Mecanismos de coesão: é meio pelo qual ocorre a coesão em um texto. Os principais são:

1) Coesão por substituição:

Consiste na colocação de um item em lugar de outro(s) elemento(s) do texto, ou até mesmo de uma oração inteira.

Ele comprou um carro. Eu também quero comprar um.

Ele comprou um carro novo e eu também.

2) Coesão por elipse: ocorre quando elemento do texto é omitido em algum dos contextos em que deveria ocorrer.

-Pedro vai comprar o carro?

– Vai!

3) Coesão por Conjunção: estabelece relações significativas entre os elementos ou orações do texto, através do uso de marcadores formais – as

Coesão

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EVEREST CONCURSOS - (83) 98785.4090 whats | instagram: @everestconcursos 13 conjunções. Essas podem exprimir valor semântico de

adição, adversidade, causa, tempo…

Perdeu as forças e caiu. (adição)

Perdeu as forças, mas permaneceu firme.

(adversidade)

4) Coesão Lexical: é obtida pela seleção vocabular.

Tal mecanismo é garantido por dois tipos de procedimentos:

a)Reiteração (repetição): ocorre por repetição do mesmo item lexical ou através de hiperônimos, sinônimos ou nomes genéricos.

(repetição do mesmo item lexical)

O aluno estava nervoso. O aluno havia sido assaltado.

Uma menina desapareceu. A garota estava envolvida com drogas.

A classificação em oração coordenada surge quando um determinado período é composto, sendo formado por duas ou mais orações. Orações coordenadas são orações que estão ligadas uma à outra apenas pelo sentido, sendo sintaticamente independentes. Ligam- se através de conjunções ou de vírgulas, podendo ser entendidas separadamente, sem que se perca o sentido individual de cada oração.

O aluno acordou cedo e começou a estudar.

Sentido individual de cada oração: O aluno acordou cedo. O aluno começou a estudar.

1 - Orações coordenadas assindéticas São orações que não estão ligadas através de conjunções, mas sim através de uma pausa, normalmente simbolizada pela vírgula.

Exemplo: Meu filho não quer trabalhar, estudar, ser independente.

2- Orações coordenadas sindéticas

•Oração coordenada sindética aditiva: transmite uma ideia de adição à oração anterior. São utilizadas conjunções coordenativas aditivas ou locuções

conjuncionais coordenativas aditivas: e, nem, também, bem como, não só...mas também, não só...como também, tanto…como, não só…mas ainda, não só...bem como, assim como, etc.

Exemplos:

a- Eu e meu namorado jantamos fora e fomos ao cinema.

b- Não só foi descortês, como também culpou quem estava inocente.

c- Não gostava de jogar futebol nem de andar de bicicleta.

•Oração coordenada sindética adversativa: transmite uma ideia de oposição à oração anterior. É obrigatório o uso de vírgulas antes das orações coordenadas sindéticas adversativas. São utilizadas conjunções coordenativas adversativas ou locuções conjuncionais coordenativas adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante, nada obstante, antes, ainda assim, etc.

Exemplos:

a- Eu queria ir à festa, mas minha mãe não deixou.

b- Gostava de ter sido aeromoça, contudo não tive essa oportunidade.

•Oração coordenada sindética alternativa: transmite uma ideia de alternância em relação à oração anterior.

É obrigatório o uso de vírgulas entre orações coordenadas sindéticas alternativas. Caso haja

apenas uma oração coordenada sindética alternativa o uso da vírgula é opcional. São utilizadas conjunções coordenativas alternativas ou locuções conjuncionais coordenativas alternativas: ou, ou...ou, já…já, ora...ora, quer...quer, seja...seja, nem…nem, etc.

Exemplos:

a- Faça o que o juiz manda ou irá preso.

b- Ora você gosta de mim, ora não gosta.

Orações Coordenadas

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EVEREST CONCURSOS - (83) 98785.4090 whats | instagram: @everestconcursos 14 c- Quer festeje hoje, quer festeje amanhã, não irei ao

seu aniversário.

•Oração coordenada sindética conclusiva: transmite a conclusão de uma ideia expressa na oração anterior.

É obrigatório o uso de vírgulas antes das orações coordenadas sindéticas conclusivas. São utilizadas conjunções coordenativas conclusivas ou locuções conjuncionais coordenativas conclusivas: logo, pois, portanto, assim, por isso, por consequência, por conseguinte, consequentemente, de modo que, desse modo, então, etc.

Exemplo:

a- Reprovei na quinta série, portanto não seremos mais da mesma turma.

b- Ela fez um belíssimo trabalho, por isso será contratada novamente.

c- Nós presenciamos o acidente; seremos, pois, chamados para depor.

•Oração coordenada sindética explicativa: transmite a explicação de uma ideia expressa na oração anterior.

É obrigatório o uso de vírgulas antes das orações coordenadas sindéticas explicativas. São utilizadas conjunções coordenativas explicativas ou locuções conjuncionais coordenativas explicativas: que, porque, porquanto, pois, na verdade, isto é, ou seja, a saber, etc.

Exemplos:

a- Não consegui ir trabalhar hoje, pois estava tudo alagado.

b- Sai cedo da festa, porque precisava dormir.

As Orações Subordinadas são aquelas que exercem função sintática sobre outras, ou seja, a oração que subordina ou depende da outra. Dependendo da função, as orações subordinadas podem ser:

substantivas, adjetivas e adverbiais.

1 - Orações Subordinadas Substantivas

As orações subordinadas substantivas são aquelas que exercem função de substantivo. São classificadas em: Subjetiva, Predicativa, Completiva Nominal, Objetiva Direta, Objetiva Indireta e Apositiva.

•Oração Subordinada Substantiva Subjetiva: exerce a função de sujeito.

Exemplo: É provável que ela venha jantar.

•Oração Subordinada Substantiva Predicativa: exerce a função de predicativo do sujeito.

Exemplo: Meu desejo era que me dessem um presente.

•Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal: exerce a função de complemento nominal.

Exemplo: Temos necessidade de que nos apoiem.

•Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta:

exerce a função de objeto direto.

Exemplo: Nós desejamos que sua vida seja boa.

•Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta:

exerce a função de objeto indireto.

Exemplo: Recordo-me de que tu me amavas.

•Oração Subordinada Substantiva Apositiva: exerce a função de aposto.

Exemplo: Desejo-te uma coisa: que tenhas muita sorte.

2- Orações Subordinadas Adjetivas

As orações subordinadas adjetivas são aquelas que exercem função de adjetivo. São classificadas em:

Explicativa, Restritiva e Reduzida.

Orações Subordinadas

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•Oração Subordinada Adjetiva Explicativa: Destacam um detalhe do termo antecedente.

Exemplo: A África, que é um continente no hemisfério sul, tem um alto índice de pobreza.

•Oração Subordinada Adjetiva Restritiva: Restringe a significação de seu antecedente.

Exemplo: As pessoas que são alegres vivem melhor.

•Oração Subordinada Adjetiva Reduzida: podem apresentar verbos no infinitivo, gerúndio ou no particípio.

Exemplo 1: Vi a criança dormir. (Vi a criança que dormia.)

Exemplo 2: O professor, gritando desesperadamente, saiu da classe. (O professor, que gritava

desesperadamente, saiu da classe.)

3- Orações Subordinadas Adverbiais

As orações subordinadas adverbiais são aquelas que exercem função de advérbio. São classificadas em Causais, Comparativas, Concessivas, Condicionais, Conformativas, Consecutivas, Finais, Temporais, Proporcionais.

•Oração Subordinada Adverbial Causal: Exprime a causa.

Exemplo: Já que está nevando ficaremos em casa.

•Oração Subordinada Adverbial Comparativa:

Estabelece comparação entre a oração principal e a oração subordinada.

Exemplo: Maria era mais estudiosa que sua irmã.

•Oração Subordinada Adverbial Concessiva: Indica permissão (concessão) entre as orações.

Exemplo: Alguns se retiraram da reunião apesar de não terem terminado a exposição.

•Oração Subordinada Adverbial Condicional: Exprime condição.

Exemplo: Você fará uma boa prova desde que se esforce.

•Oração Subordinada Adverbial Conformativa:

Exprime concordância.

Exemplo: Realizamos nosso projeto conforme as especificações da biblioteca.

•Oração Subordinada Adverbial Consecutiva: exprime a consequência referente a oração principal.

Exemplo: Gritei tanto, que fiquei sem voz.

•Oração Subordinada Adverbial Final: Exprime finalidade.

Exemplo: Todos trabalham para que possam vencer.

•Oração Subordinada Adverbial Temporal: Indica circunstância de tempo.

Exemplo: Fico feliz sempre vou visitar minha mãe.

•Oração Subordinada Adverbial Proporcional: Exprime proporção entre as orações: principal e subordinada.

Exemplo: À medida que o tempo passa, a chuva aumenta.

Concordância Verbal

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EVEREST CONCURSOS - (83) 98785.4090 whats | instagram: @everestconcursos 16 Concordância verbal ocorre quando o verbo se

flexiona em número (singular ou plural) e em pessoa (1.ª, 2.ª ou 3.ª pessoa), concordando com o sujeito gramatical.

Eu sou feliz. / Nós somos felizes.

 Casos específicos de concordância verbal Embora haja a regra básica de concordância verbal com o sujeito gramatical, existem diversos casos específicos.

1- Concordância verbal com sujeito simples O sujeito é considerado simples quando apresenta apenas um núcleo. É com esse núcleo que o verbo deverá concordar em número e pessoa.

A criança gosta de jogar videogame.

As crianças gostam de jogar videogame.

2- Concordância verbal com sujeito composto O sujeito é considerado composto quando apresenta dois ou mais núcleos. O verbo deverá concordar em número e pessoa com todos os núcleos, aparecendo sempre no plural.

O Paulo e a Helena estão namorando.

Ele e ela estão namorando.

3- Concordância verbal com verbos impessoais Quando os verbos não apresentam sujeito, sendo chamados de impessoais, a concordância verbal deverá ser feita sempre com a 3.ª pessoa do singular.

Faz cinco anos que eu o conheci. (verbo fazer) Chovia todos os dias. (verbos de fenômenos atmosféricos)

4- Concordância verbal com a partícula se

Quando a palavra se é uma partícula apassivadora, a concordância verbal é estabelecida com o sujeito paciente, variando em número.

Vende-se apartamento.

Vendem-se apartamentos.

Quando a palavra se é uma partícula indeterminadora do sujeito, a concordância verbal é estabelecida sempre com a 3.ª pessoa do singular.

Precisa-se de empregado.

Precisa-se de empregados.

5- Concordância verbal com o verbo ser

O verbo ser estabelece concordância com o sujeito gramatical, conforme a regra base de concordância verbal. Contudo, sendo um verbo de ligação, em alguns casos estabelece concordância com o predicativo do sujeito.

Quem são os pais desta criança?

São nove da manhã.

Até parece que tudo são rosas.

6- Concordância verbal com o verbo parecer Nas construções em que o verbo parecer aparece conjugado com um verbo no infinitivo pode ocorrer apenas a flexão do verbo parecer ou apenas a flexão do verbo no infinitivo. O erro ocorre quando é feita a flexão dos dois verbos em simultâneo.

Os cachorros pareciam entender a dona. (flexão do verbo parecer)

Os cachorros parecia entenderem a dona. (flexão do verbo no infinitivo)

7- Concordância verbal com os verbos dar, bater e soar

Com os verbos dar, bater e soar, a concordância verbal é feita com o sujeito da oração se for dada ênfase ao substantivo. Sendo dada ênfase ao verbo, a concordância verbal é feita com o numeral.

O relógio da torre deu onze horas. (concordância com o sujeito)

Deram onze horas no relógio da torre. (concordância com o numeral)

8- Concordância verbal com verbos no infinitivo

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EVEREST CONCURSOS - (83) 98785.4090 whats | instagram: @everestconcursos 17 Os verbos no infinitivo podem ser utilizados de forma

flexionada (infinitivo pessoal) ou de forma não flexionada (infinitivo impessoal).

A concordância verbal deverá ser feita com o infinitivo pessoal sempre que houver um sujeito definido ou quando se quiser definir o sujeito. Também quando o sujeito da segunda oração for diferente do da primeira e para indicar uma ação recíproca.

Este lanche é para nós comermos.

Acho importante finalizares o projeto.

A mãe não viu os filhos entrarem em casa.

A concordância verbal deverá ser feita com o infinitivo impessoal quando não houver um sujeito definido, quando o sujeito da segunda oração for igual ao da primeira oração em locuções verbais e com alguns verbos que não formam locução verbal (ver, sentir, mandar,…)., quando o verbo tiver regência de uma preposição e quando o verbo apresentar um sentido imperativo.

Apenas os especialistas conseguiram ler as escrituras.

Fui obrigada a saber essas datas de cor.

9- Concordância verbal com haja vista feliz é o mais importante!

Com a expressão haja vista são aceitos dois tipos de concordância verbal. Ou a expressão se mantém inalterada, sempre no singular, ou ocorre flexão do verbo haver em número, ficando haja ou hajam vista.

Ambas as formas devem ser consideradas corretas.

É necessária uma mudança de mentalidades, haja vista a injustiça social que ainda ocorre.

É necessária uma mudança de mentalidades, haja vista as injustiças sociais que ainda ocorrem.

É necessária uma mudança de mentalidades, hajam vista as injustiças sociais que ainda ocorrem.

Concordância nominal ocorre quando há concordância em gênero (masculino ou feminino) e número (plural

ou singular) entre o substantivo e o adjetivo que o caracteriza.

A menina estudiosa passou no vestibular. / O menino estudioso passou no vestibular.

A principal regra de concordância nominal é que um adjetivo, caracterizando um único substantivo,

concorda em gênero e número com esse substantivo.

Apesar disso, ocorre também concordância nominal entre um pronome ou numeral substantivo e diversos termos da oração que se relacionam com eles, como artigos, pronomes adjetivos, numerais adjetivos e particípios.

 Casos específicos de concordância nominal 1. Adjetivo caracterizando vários substantivos:

O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo que está mais próximo:

A faca e o garfo dourado estão na gaveta.

Os garfos e as facas douradas estão na gaveta.

Pode também assumir a forma no masculino plural, na existência de um substantivo masculino e um

feminino:

A faca e o garfo dourados estão na gaveta.

O garfo e a faca dourados estão na gaveta.

Com substantivos do mesmo gênero no singular, o adjetivo pode ficar no singular ou no plural:

Viram a rua e a casa deserta.

Viram a rua e a casa desertas.

Se forem substantivos próprios ou substantivos que exprimam graus de parentesco, o adjetivo deve ficar no plural:

Meus simpáticos tios e tias me fizeram uma surpresa.

Os contentes Pedro e Álvaro foram os campeões do torneio.

2. Adjetivo caracterizando pronomes pessoais O adjetivo concorda em gênero e número com o pronome a que se refere:

Concordância Nominal

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EVEREST CONCURSOS - (83) 98785.4090 whats | instagram: @everestconcursos 18 Ela ficou animada com a notícia.

3. Vários adjetivos no singular caracterizando um único substantivo

O substantivo permanece no singular quando há presença de um artigo entre os adjetivos, mas fica no plural quando os adjetivos se apresentam sem artigos ou outros determinantes:

Fiquei aprendendo coisas novas com a professora americana e a francesa.

Fiquei aprendendo coisas novas com as professoras americana e francesa.

4. Verbo ser + adjetivo:

O adjetivo faz concordância com o substantivo quando há presença de artigos ou outros determinantes, mas permanece no masculino e no singular quando o substantivo se apresenta isolado.

A alegria é benéfica para todos!

Alegria é benéfico para todos!

5- Palavra só como adjetivo:

Tendo o significado de sozinho, a palavra só atua como adjetivo, devendo concordar em número com o substantivo que caracteriza.

Meu avô está só.

Meus avós estão sós.

6- Com as expressões é proibido, é necessário, é bom, é preciso e é permitido:

Com as expressões: é proibido, é necessário, é bom, é preciso e é permitido, o adjetivo permanece no singular e no masculino, mantendo-se invariável, quando não há presença de artigos ou outros determinantes do substantivo.

É proibido visitação das instalações durante horário laboral.

É necessário respeito e tolerância para se viver em sociedade.

Quando há presença de artigos ou outros

determinantes do substantivo, o adjetivo varia em gênero e número.

É proibida a visitação das instalações durante o horário laboral.

São necessários muito respeito e muita tolerância para se viver em sociedade.

7- Com as palavras anexo, obrigado, mesmo, próprio, incluso e quite:

As palavras anexo, obrigado, mesmo, próprio, incluso e quite devem concordar em gênero e número com o substantivo que caracterizam:

Por favor, leia as informações anexas.

As próprias professoras resolveram a falta de condições das salas de aula.

Eu e você estamos quites.

8- Com as palavras bastante, caro, barato, muito, pouco, longe e meio:

As palavras bastante, caro, barato, muito, pouco, longe e meio, embora invariáveis enquanto advérbios, devem concordar em gênero e número com o

substantivo que caracterizam enquanto adjetivos.

Há bastantes alunos interessados na palestra.

Essas compras ficaram muito caras!

Vou comprar aqueles chinelos baratos.

Apenas preenchi meia folha de papel com as informações necessárias.

9- Com as palavras alerta e menos:

As palavras alerta e menos, embora atuem como adjetivos, são advérbios, permanecendo sempre invariáveis.

Os cachorros ouviram barulho e ficaram alerta.

Assim, há menos confusão!

Regência Nominal

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EVEREST CONCURSOS - (83) 98785.4090 whats | instagram: @everestconcursos 19 É a relação de dependência entre um nome

(substantivo, advérbio ou adjetivo) e seu complemento (complemento nominal).

O nome é denominado termo regente (ou subordinante); complemento, termo regido ou subordinado.

Tenho necessidade (nome) de ajuda. (Complemento – ajuda completa o sentido do substantivo necessidade.) Observação:

O complemento nominal é obrigatoriamente regido por preposição.

Sou amante de esportes.

- Regência nominal com a preposição A

 acessível a;

 agradável a;

 alheio a;

 análogo a;

 anterior a;

 apto a.

- Regência nominal com a preposição DE

 amante de;

 amigo de;

 ávido de;

 capaz de;

 cheio de;

 cobiçoso de;

 contemporâneo de.

- Regência nominal com a preposição COM

 amoroso com;

 aparentado com;

 caritativo com;

 compatível com;

 cruel com;

 cuidadoso com.

- Regência nominal com a preposição EM

 doutor em;

 exato em;

 firme em;

 hábil em.

- Regência nominal com a preposição PARA

 apto para;

 bastante para;

 bom para;

 essencial para;

 impróprio para;

 inútil para.

- Regência nominal com a preposição POR

 admiração por;

 ansioso por;

 devoção por;

 respeito por;

 responsável por.

É a relação de dependência entre os verbos e seus complementos.

Regência Verbal

(20)

EVEREST CONCURSOS - (83) 98785.4090 whats | instagram: @everestconcursos 20 Os verbos podem relacionar-se com seus

complementos diretamente e indiretamente. Há verbos que não precisam de complementos (intransitivos).

O garoto chorou. (intransitivo)

O garoto viu um filme. (transitivo direto)

 Exemplos de verbos que mudam de sentido de acordo com a regência

1- Abater

Sentido: vencer, derrubar – TD; pronome oblíquo o(s), a(s): O Flamengo abateu o Vasco (= abateu-o.) Sentido: cair, diminuir – I: Teu sorriso abateu profundamente.

2- Acreditar

Sentido: abonar, fazer algo digno de estima – TD;

pronome oblíquo o(s), a(s): Acreditei sua honestidade (= Acreditei-a.)

Sentido: creditar – TDI; preposição a: pronomes o(s), a(s) – OD; lhe(s) – OI: Acreditei dinheiro (OD) a você (OI). (= Acreditei-o a você / Acreditei-lhe dinheiro.) Sentido: crer, confiar – TI; preposição em; pronomes ele(s), ela(s): Acredito em Deus (= Acredito Nele).

3- Agradar

Sentido: acariciar, fazer carinho – TD; pronome o(s), a(s) – OD: Agradou o filho pequeno (= Agradou-o) Sentido: ser agradável – TI, preposição a; pronome lhe(s): Suas palavras agradaram aos jovens (=

Agradaram-lhes.) 4- Ansiar

Sentido: angustiar – TD; pronomes o(s), a(s): O trabalho ansiava os homens (= Ansiava-os)

Sentido: desejar ardentemente – TI, preposição por;

pronomes – ele(s), ela(s): Anseio por sua volta.

(=Anseio por ela.) 5- Aspirar

Sentido: sorver, inalar, respirar – TD; pronome o(s), a(s): Aspiro o ar puro (= Aspiro-o).

Sentido: desejar, pretender – TI; preposição a;

pronomes – ele(s), ela(s): Aspiro a um bom emprego (= Aspiro a ele).

6- Assistir

Sentido: ver, presenciar – TI; preposição a; pronome ele(s), ela(s): Assistimos a mais uma vitória rubro negra. (= Assistimos a ela.)

Sentido: ajudar, socorrer, acompanhar – TD; pronome o(s), a(s) – OD: O médico assistiu prontamente os doentes. (= Assistiu-os)

Sentido: caber – TI; preposição a; pronomes – lhe(s):

Este é um direito que assiste às pessoas. (= Este é um direito que lhes assiste.)

Sentido: morar – I: preposição em (pede adjunto adverbial de lugar): O médico assiste em Recife.

7- Visar

Sentido: apontar – TD; pronome o(s), a(s): O atirador visou o alvo. (= O atirador visou-o.)

Sentido: pôr visto – TD; pronome o(s), a(s): O

funcionário visou o documento. (= O funcionário visou- o).

Sentido: desejar, almejar – TI; preposição a; pronome ele(s), ela(s): Ele visa a um alto cargo. (= Ele visa a ele).

 Exemplos de verbos com mais de uma regência e com o mesmo sentido.

1- Informar

Informar alguma coisa (o.d) / a alguém (o.i) Informar a nota (o.d) ao aluno (o.i) / Informou-a ao aluno. / Informou-lhe a nota.

OU

Informar alguém (o.d) de (ou sobre) alguma coisa (o.i)

Informou o aluno (o.d) da (ou sobre a) nota (o.i) / Informou-o da (ou sobre a) nota.

2- Presidir

(21)

EVEREST CONCURSOS - (83) 98785.4090 whats | instagram: @everestconcursos 21 Presidir alguma coisa (o.d) ou presidir a alguma

coisa (o.i)

O diretor presidiu essa reunião (o.d) / Presidiu-a.

OU

O diretor presidiu a essa reunião (o.i) / Presidiu a ela.

- Regência verbal com a preposição A:

 deitar-se a;

 habituar-se a;

 imputar a;

 obrigar a;

 pertencer a.

- Regência verbal com a preposição DE:

 constar de;

 excluir de;

 libertar de;

 matizar de;

 morrer de.

- Regência verbal com a preposição COM:

 comungar com;

 encontrar-se com;

 guarnecer com;

 indignar-se com;

 parecer com.

- Regência verbal com a preposição EM:

 apoiar-se em;

 avaliar em;

 concentrar em;

 continuar em;

 incorrer em.

- Regência verbal com a preposição PARA:

 convidar para;

 convocar para;

 desafiar para;

 ensaiar para;

 esforçar-se para.

- Regência verbal com a preposição POR:

 ansiar por;

 apaixonar-se por;

 chorar por;

 começar por;

 interessar-se por.

- Regência verbal com a preposição SOBRE:

 alertar sobre;

 cair sobre;

 meditar sobre;

• Três casos facultativos A – Preposição até.

B – Nome próprio feminino.

C – Pronome Possessivo feminino singular.

• Casos obrigatórios e proibitivos

1- Se vou A e volto DA crase há. Específica para lugar.

Ex: Vou à França.

1.1 – Se vou A e volto DE crase pra quê?

Crase

(22)

EVEREST CONCURSOS - (83) 98785.4090 whats | instagram: @everestconcursos 22 Ex: Vou a Recife.

(Vou à Recife de meus pais) -> se especificou, tem crase.

2- Antes da palavra terra.

Ocorre crase apenas com sentido de Planeta e localidade, se estiver determinada. Se estiver no sentido de chão, não ocorre.

Ex: O astronauta regressou à Terra. (planeta) Fui à terra onde meu pai nasceu. (localidade determinada)

Os marinheiros chegaram a terra de madrugada.

(chão indeterminado) 3- Antes da palavra casa.

Ocorre sempre que a palavra está determinada com um adjunto adnominal. Sem essa determinação, não há crase.

Ex: Regresso a casa sempre que posso. (sem adjunto adnominal)

Regresso à casa de meus pais sempre que posso.

(com adjunto adnominal)

4- Não há crase antes de pronome de tratamento, exceto: senhora, senhorita, dona e madame.

Ex: Refiro-me a Vossa Senhoria.

Refiro-me à senhorita Maria.

5- Não há crase antes de:

a) A partir... (verbo)

*Não existe crase antes do verbo.

b) Ele foi a pé.

*Nunca antes de palavra masculina.

c) Refiro-me a ela.

*Não existe artigo antes de pronome pessoal, portanto, nada de crase.

d) Estávamos frente a frente.

*Não há crase diante de palavras repetidas.

e) Refiro-me a pessoas... sem crase no singular.

Refiro-me às pessoas... com crase no plural.

f) O hotel fica a dois quilômetros daqui.

*Não há crase antes de numeral.

6- Nas expressões “à moda de”, expressas ou subtendidas.

Ex: Bife à parmegiana.

Ele se veste à Luiz XV.

7- Haverá crase nas locuções:

CONJUNTIVAS – à medida que, à proporção que.

PREPOSITIVAS – à procura de, à frente de, à mercê de.

ADVERBIAIS – à noite, à tarde, à direita, à esquerda, às pessoas, à toa, à vontade, às vezes.

8- Antes da indicação exata e determinada de horas.

Ex: Espero-te às 15h.

A missa começará à meia-noite.

Meu filho acorda às seis da manhã.

9- Aquele, qual, que

Ex: Refiro-me àquela cidade.

*Ele entendeu aquela questão.

• Paralelismo sintático a) De sete as nove. (horas) Das sete às nove. (horas) b) De segunda a sexta-feira.

Da segunda à sexta-feira.

Colocação Pronominal

(23)

EVEREST CONCURSOS - (83) 98785.4090 whats | instagram: @everestconcursos 23

 Em próclise: pronome colocado antes do verbo;

 Em ênclise: pronome colocado depois do verbo;

 Em mesóclise: pronome colocado no meio do verbo.

Os pronomes pessoais oblíquos átonos são:

1.ª pessoa do singular - me 2.ª pessoa do singular - te

3.ª pessoa do singular – se, o, a, lhe 1.ª pessoa do plural - nos

2.ª pessoa do plural - vos

3.ª pessoa do plural – se, os, as, lhes Próclise ou ênclise?

A colocação pronominal depois do verbo é a forma básica de colocação pronominal, seguindo a estrutura sintática básica de uma oração: verbo + complemento.

Contudo, o uso da próclise encontra-se generalizado na linguagem falada e escrita.

É facultativo o uso da próclise ou da ênclise, caso o verbo não se encontre no início da frase, nem haja situações que justifiquem o uso específico de uma forma de colocação pronominal.

 Exemplo de uso facultativo da próclise ou da ênclise

Minha mãe ajudou-me nos trabalhos.

Minha mãe me ajudou nos trabalhos.

A próclise nunca deverá ser utilizada quando o verbo se encontrar no início das frases. Nesta situação, a forma correta de colocação pronominal é depois do verbo.

Exemplos de ênclise com verbos no início da frase Ouviram-me chamar?

Deram-lhe os parabéns!

Uso específico de ênclise, próclise ou mesóclise

1- Ênclise

A colocação pronominal depois do verbo deverá ser usada:

 Em orações iniciadas com verbos (com exceção do futuro do presente do indicativo e do futuro do pretérito do indicativo), uma vez que não se iniciam frases com pronomes oblíquos.

Refere-se a um tipo de árvore.

Viram-me na rua e não disseram nada.

 Em orações imperativas afirmativas.

Sente-se imediatamente!

Lembre-me para fazer isso no fim do expediente.

 Em orações reduzidas do gerúndio (sem a preposição em).

O jovem reclamou muito, comportando-se como uma criança.

Fiquei sem reação, lembrando-me de acontecimentos passados.

 Em orações reduzidas do infinitivo.

Espero dizer-te a verdade rapidamente.

Convém dar-lhe autorização ainda hoje.

2- Próclise

A colocação pronominal deverá ser feita antes do verbo apenas quando houver palavras atrativas que justifiquem o adiantamento do pronome, como:

 Palavras negativas (não, nunca, ninguém, jamais,…).

Não te quero ver nunca mais!

Nunca a esquecerei.

 Conjunções subordinativas (embora, se, conforme, logo,...).

Embora o faça, sei que é errado.

(24)

EVEREST CONCURSOS - (83) 98785.4090 whats | instagram: @everestconcursos 24 Cumpriremos o acordo se nos agradar.

 Pronomes relativos (que, qual, onde,…).

Há professores que nos marcam para sempre.

Esta é a faculdade onde me formei.

 Pronomes indefinidos (alguém, todos, poucos,…).

Alguém me fará mudar de opinião?

Poucos nos emocionaram com seus relatos.

 Pronomes demonstrativos (isto, isso, aquilo,…).

Isso me deixou muito abalada.

Aquilo nos mostrou a verdade.

 Frases interrogativas (quem, qual, que, quando,…).

Quem me chamou?

Quando nos perguntaram isso?

 Frases exclamativas ou optativas.

Como nos enganaram!

Deus te guarde!

 Preposição em mais verbo no gerúndio.

Em se tratando de uma novidade, este produto é o indicado.

Em se falando sobre o assunto, darei minha opinião.

 Advérbios, sem que haja uma pausa marcada.

Havendo uma pausa marcada por uma vírgula, deverá ser usada a ênclise.

Aqui se come muito bem!

Talvez te espere no fim das aulas.

3- Mesóclise

A colocação pronominal deverá ser feita no meio do verbo quando o verbo estiver conjugado no futuro do

presente do indicativo ou no futuro do pretérito do indicativo.

Ajudar-te-ei no que for preciso.

Comprometer-se-iam mais facilmente se confiassem mais em você.

A mesóclise é maioritariamente utilizada numa linguagem formal, culta e literária. Caso haja situação que justifique a próclise, a mesóclise não ocorre.

Atividades de fixação

1- (IDIB - 2020 - Prefeitura de Araguaína - TO - Técnico I – Enfermeiro)

(Aurélien Casta. Le monde diplomatique. 7 de janeiro de 2020.)

Com base nas ideias do TEXTO I, assinale a afirmativa correta.

(25)

EVEREST CONCURSOS - (83) 98785.4090 whats | instagram: @everestconcursos 25 A-A manifestação individual de novembro de 2019 foi

o estopim para reacender avidamente a discussão em torno da necessidade de existência de um salário estudantil.

B-Na década que se seguiu à II Guerra Mundial, as diversas discussões e projetos para a implantação de um salário estudantil mantiveram viva a ideia, que foi finalmente votada em Plenário e colocada em prática na década de 1950.

C-Com o tema em debate arrefecido, o surgimento da noção de capital humano reacendeu a ideia de instauração de um salário estudantil, que veio a promover movimentos e discussões para além das fronteiras da França.

D-Na França, em 2019, finalmente se instituiu uma lei que garante o salário estudantil, após uma greve nacional dos estagiários de grandes empresas e universidades.

2- (IDIB - 2018 - Prefeitura de Farroupilha - RS - Guarda Civil Municipal)

Redes sociais: riscos e potenciais para a eleição Para pesquisadores, o Facebook e o WhatsApp devem ter mais ênfase neste pleito, mas é preciso usá-los bem.

Embora estudiosos das relações entre comunicação e política sejam cautelosos ao projetar o espaço que redes sociais podem ocupar na campanha deste ano, pesquisa do Ideia Big Data, divulgada em maio, aponta que as redes sociais devem influenciar na definição de voto de 43,4% dos eleitores, contra 56,6% que disseram que mídias digitais não terão influência na tomada de decisão. Dentre tantas

plataformas, o Facebook e o WhatsApp são apontados por pesquisadores como aquelas que devem ter uso intensificado na campanha de 2018, mas, ao mesmo tempo em que elas podem ser ferramentas úteis para a definição do voto do eleitor, também são terreno fértil para a propagação de Fake News e propaganda negativa na eleição.

O estudo do Ideia Big Data revela que 59,5% dos entrevistados pretendem acompanhar as publicações dos seus candidatos pelas redes sociais. A plataforma preferida para isso, de acordo com o levantamento, é

o Facebook (58,5%), seguida do YouTube (13,2%), do Instagram (11,5%), Twitter (8,9%), WhatsApp (4,8%) e LinkedIn (3,2%). A pesquisa, encomendada pela consultoria Bites, entrevistou 1.482 pessoas no País.

A margem de erro, segundo o instituto, é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Os dados sinalizam que, como estratégias de

campanha, plataformas como o Facebook, o Twitter e o Instagram, além de instrumentos de comunicação como o WhatsApp, podem ganhar mais espaços na disputa de postulantes pelos cargos eletivos que estarão em jogo em outubro próximo, mas

pesquisadores defendem, também, que é fundamental que o eleitorado aprenda a fazer um bom uso das redes sociais para que elas possam ser relevantes no processo eleitoral.

Na avaliação de Jamil Marques, professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que desenvolve pesquisas na área de comunicação e política, há dois elementos que apontam para que as redes sociais, às quais ele se refere como redes de comunicação digital, passem a ter espaço cada vez mais relevante nas campanhas e também no comportamento do eleitorado para a definição do voto.

Sociabilidade

Em um universo de tantas redes sociais, porém, algumas, nas projeções dos pesquisadores, podem ter mais ênfase na campanha de 2018. Jamil Marques acredita que as duas plataformas que mais vão se destacar na disputa eleitoral deste ano são o

Facebook, que já teve posição de destaque em pleitos anteriores, e o WhatsApp – embora defina este como um instrumento de comunicação –, que tem, segundo ele, ganhado projeção maior na esfera eleitoral.

“Essas ferramentas passam a ocupar uma

centralidade nas nossas vidas e os candidatos não podem abrir mão de estar lá. Alguns anos atrás, coisa de duas décadas, a gente tinha grandes atores que participavam da comunicação política: os

marqueteiros, o jornalismo, os institutos de opinião pública, o Poder Judiciário. Hoje, a gente tem um outro

‘player’, que é justamente o controle das redes sociais”.

Referências

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