ALGUMAS PROPOSIÇÕES
SOBKEAS
luflucuciAO C
)iujicuuvio
b.
ií Tcmpci .
ituf.
iSttmodpiictrtf
A.
APRESENTADA E SUSTENTADA PERANTE
A FACULDADE DE MEDICINA DO RIO DE JANEIRO,
EM15DE DEZEMBRODE1840,
cSê
uix(/aiÁ /witW
/o.
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Doutor omMedicina pelameimaFaculdade,
eSocio Correspondente do InstitutoHistorico
-
Geographico Braxileiro,CIDADE DO RIO GRANDE(PROVÍNCIADK5
.
PEDRODO SUL).
NATliRAL DA
«Lasantédépend de l’équilibredu chaud etdu
<froid,dusecetde l’humide
.
• (Les Anciens.
)RIO DK JANEIRO
.
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OGRAPIIIA IMP.
ECONST.
DE J.
VILLENEUVEE COUP.
,RUA D’OUVIDOR
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Üiiib ,
OsSsRuonrsDonroans.
LENTES PROPRIETÁRIOS
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DKVAU.
AD ÃOPIMENT KL Director.
l
.
° ASHO.
5Rotanica Medica e princípioselementares dr I Zoologia.
PhysicaMedica
.
F.F.ALLEMAO F.DKP
.
CANDI DO.
2.° ASHO
.
Chimica Medica eprincipios elementaresdr Mineralogia
.
Anatomia geraledcscriptiva
.
S
J.Y.TORR LS HOMEM,Examinador J.AI
.
N.
GARCIA,Examinador3.° Asso
.
Pliysiologia.
Anatomiageraledcscriptiva
.
D
.
R.
DOSG.
PEIXOTO J.M.
N.
GARCIA\l
.
°AWHO.
J
.
J.
DKCARVALHO,Examinador i Pharmacia, MateriaMedica,especialmente.<{ brazileira,Therapeuticaeartede formular.
Pathologia geial e interna.
I’athologiageraleexterna
.
J.J.D ASILVA.
.
,L.F.FERREIRA 5."Anno
.
Operações,AnatomiaTopographicacapparc
-
lhos
.
)Partos,moléstias demulherespejadas e pari
-
das,edemeninosreeem
-
nascidos.
1
C
.
R.MONTEIRO F.J.
XAVIER6
.
®AHHO.
J.M
.
DAG. .
TURIM,Examinador T.
G.
DOSSANTOS,Presidente..Medicina legal
.
Hygiene cHistoriadeMedicina. SClinicativa
.
interna cAnatomia pathologica rcspec-
ClinicaexternacAnatomia pathologica rcspec tiva
.
M.D KVALLADAOPIMENTEL t
I
M.F
.
P.
D KCARVALHOS I
V-
LENTESSUBSTITUTOS.V A
.
T.
D KAQUINO A.
F.
MARTINS,
ExaminadorJ
.
B.DAROSA L.
i,r.A.
P.D ACUNHA D.
M.D KA.
AMERICANO.. .
L
.
D AC.
PEU O’Secçãode Scienciasaccessorias.
Secção Medica
. {
Secçã ocirúrgica.
I I t
! SECRETARIO. DS*.Da.LI IZCARLOSD AFONSECA
.
Im virtuded<huma Resoluçãosua,aFaculdadenãonpprova nem reprovaasopiniõesemit
-
tillasnasTheses,a*ipiaesdevemserconsideradascomopmpiins tie seus autores
.
' SAl
DOSAMEMORIA
DOSMEUSQUERIDOSPAIS
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U.
1""Or.
<£ l)onur ,
j- rnncisro
i:lurcs Ova. D.
Jrancisca Rosa îiaOiloa jTorre.
ra
3U . “
»VERDADEIROTRIBUTOl)EETERNASAUDADE,RESPEITOE AMOR FILIAL
.
AMEUS IRMÃOS
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Ors . £
l)oma;
Francisco Jlorrs r-
Jrancisro îiaJOiluaflores.
TESTEMUNHODA MAISINTIMA AMIZADE FRATERNAL.
Ora
. £
).
Di'ltina(Carolina í»a iHaia
Jlorrs.
B’
311 .
maQuandonossoinfanciachorava aindaaperdadehumaternamai,meu que
-
ridopaipôdeencontrar em vóshumaoutra igualeternaesposa.O carinho e o amor com quedesde então noseducastesmerecesemduvidaainvejadosmais felizesfilhos
.
Possãoestasminhascordiaesexpressõesdemonstrar bastante o affecto erespeito quevosconsagro.
C . 0 .
/loiro.
m
mmjJBmiVüiJiiDiDismiiniUÂmwmsio 311 . “ ° Dr . Commttrikriior Domingos
/au
ôtino Coma .
PUBLICA HOMENAGEM DEGRATIDÃO E RESPEITO
.
*
0311 . “
°Dr. Dr . 3 gnacio
ÜlanoiL SUtwrrs
î>f3 -
jeürï ro ,
2 T Dr a . D . ülaria Cuija Dilurira ï
»a iltotto
cSljfDfî
io.
Recebao mais alTectuoso edisvclàdo amigo
,
c suaconsorte, este pequeno signal de sincera amizade,
comoingénuaconfissão degratidão e reconhecimento.
AOMEUPARTICULARAMIGO
o 311 . “
®Dr . Dr . 3 o
ôfîïr J î
oittrsJranra.
l*
. D .
/torre .
ALGUJKA 5 PROPOSI ÇÕES
sonicr.
ne influencias
fjugienicas î»
a «Temperatura ätmoe>phrnca.
I.
O caloricoatinospherico lie hum dos agentes exteriores que mais iniluenciatem sobre a vida;he tambem ellehumdos que melhor sepóde mo
-
dificar e appropriarásnecessidades do homem (n)
.
II
.
Ofrioeocalorsfiolermosrelativosque sósereferemásensibilidade particulardos indiv í duos: em geral ,porém, hasemprefrio abaixo de10grãos dothermomclro centígrado,ecalor acima de iâ
.
O termo medio dos Phy-
vicos lieodogelo fundindo
-
se,zerodosthermometroscentígradoe deRéaumur.
III
.
Opoder desupportargrandesvariações nosgrãos decalor e de frio he da essência daorganisaçaohumana,porque, seavidadependessedehum
. _Tãodeterminadodetemperatura , seria triopassageiracomo essatemperatura
campodestas variaçõescomprchendeao menos100grãos( b).
mesma : o
IV
.
A faculdade deproduzircalor existe norecem
-
nascido , nominimo.
succcssivamcntc até aidade adulta
.
A temperatura dorccciu-
nascido• cresce
( « )
hc pouco maison menos de
34
grãos dothcrmomclrocenligrndo, eudoadullo marca3(>grãos.
V
.
Aforçaproducloradocalor lie
.
diminuida pelo resfriamento successive, eentão ,ainda queocalorsensível se tenha perfcilamcntc restabelecido,
não lieseminconveniente quenosexporíamos a humgrão de frio, queantesseria supporladosemincommode.
VI
.
Pelarazãoinversa,aestadaemhuma temperaturaelevadafavoreceo desenvolvimentodafaculdade produclora docalor,eosindivíduosexpostos a resfriamentos perderão com maisvagarseucalor natural :por consequência, soIVrc
-
semelhorofriotendo -scantesaccumulado hum grandecalor.
VII
.
A diminuiçãodetemperatura tornamaislentos os movimentos da respiração, porque
,
sendo maior a densidadealmosphcrica , maiorhclambem aquantidade de arinspiradaem humtempodado.
VIII
.
iNcm sempresereconhece ainfluencia prejudicialdofrio pelasen- saçãodesagradavcl queordinariamenteacaractérisa;esta lie muitasvezessubs
-
tituídapor diversos estados de incommodo , e atédedôr,cuja causa não hesemprebemapreciada
.
Comtudo, aconstituição scaltera passandopor al-
ternativasde saude e de enfermidade,eoindivíduo muitas vezes succumbe
.
IX.
O arhúmidocausa humasensaçãodcfrio toda especial
,
que dillere, porsua natureza, daque lie produzida pelo ar secco; determina pallideze tremor, por issoqueaseusefleitossenãoseguereacçãoalguma.
X.
Pelo contrario , o nrsecco causa humasensação, por assim
-
hzer.
(
7 )superficial, determina humexcessode aclividado: seu gráo extremo produz antesrigidez quetremor
.
mais
XI
.
Ofriohúmido exerce parlicularmenlcsua acçfiosobre osyslema lymphalicoc sobre osfollicules;fazpredominaralymphaeprovoca ofluxo mucoso
.
XII
.
Oarmuitofriohcordinariamentesecco ,porque condensa ou con gelaosvapores
.
XIII
.
O ar agitado augmenta consideravelmente o frio , tantopelaquanti
-
dade de calor que rouba pelocontacto, como pelo augmente daevaporação perspiraloria ,causa poderosa deresfriamento(c)
.
•i
XIV.
Os cllcitosphysiologicos do frio sãoexcitar a mucosa pulmonar, augmentarsua perspiração, aomesmo tempo que já se acha diminuída a da pelle,que setorna entãoarripiada(como pelledegallinha)
.
XV
.
O mesmo frio (obrando ainda physiologicamenle) occasiona huma plethorareal,aperfeiçoandoahematose; desafiaoappetite, accéléra a diges
-
tão
^
tornaosmovimentos musculares promptos c energicos.
XVI
.
Alémde hum certo limite,a acçã o do friotorna
-
se entorpecente; ent ãocomeça oestadopathologico.
XVII
.
Km geral,ocalordesenvolvidoestá emproporção com oarconsu
-
mido
.
O arhc menosdenso no verãoquenoinverno.
( « )
XVIII.
A clevaçaoextrema detemperaturaaccéléra os movimentosrespira
-
tórios,oquelempor Pun refrescar a economia
,
eporcausa a maiorrarefacç&o da atinosphera.
XIX
.
Oexcessodeevaporaçãocutanea tende maisdirectamcnteao mes
-
mofim, isto lie, conserva atemperatura do corpo abaixo da temperatura exterior
.
XX
.
Aagua reduzida a vapor pelo caloraugmenta o volume do ar c diminueoseupeso especifico:acapacidadedo ar para a agua hetantomaior quanto elleestámais quente
.
XXI.
A agua pddc existirna atinospheraem dousestados ,dissolvida ou emsuspensão:estesegundo estado he marcado pelohygrometro
.
XXII
.
O ar quenteehúmido lie oquecontém menoselementos proprios paraa respiração, eexercesobre aeconomia humaacçãocssencialmenlede- bilitante
.
XXIII
.
O arquenteehúmido affectatodas asmucosas , e particularmente agastrica:oppondo-sc áevaporaçã o,tornaocalor mais sensíveleatranspira- çãomaisapparente
.
XXIV
.
O calor húmido
,
accelerando apulrofacção das matérias suscepti-
•
.
eisdestaalteração, favorece prodigiosoincnte nformação odesenvolvimento dosmiasmas.
(
9)
XXV. A temperatura propriados animaes , contrabalançarainfluencia do
segundo asesta ções c osclimas: EdwardscdeMr
.
Davy( d ).
apezar da sua faculdadede ar exterior, solFrecointudo ligeiras mudanças,
istosedeve concluir dasexperienciasdeMr
.
XXVI
.
Oscílcitosphysiologicosdo calor excessivo sãoa acceleraçãoda piraçãocconsecutivamentedo pulso ,humasensaçãoincommoda , crescimento considerável daperspiração cutanea , augmento datemperaturadocorpo rexia,constipação , etc
.
:aanxiedadc, a vermelhidãoe acephalalgia marcão o começo do estadopathologico.
res
-
,ano-
XXVII
.
A constituiçãodos indivíduos cseus hábitos modificão osefleitosdos extremos datemperatura
.
XXVIII
.
As mudanças súbitas naatmosphcra de frio para calor,e de calor parafrio ,determinãonumerosas egraves enfermidades , porquecilas surpre- hendem,porassim dizer,aeconomiacm hum estado de trabalho orgânico , que entãosoflrc perturbações quasi sempre temiveis
.
XXIX
.
sédeprincipaldestasdesordens, c omeio mais
A pelle pareceser a
segurodefugir delias he preservarocnvolucro cutâneo daimpressãosubita dos extremos detemperatura
.
XXX
.
Quantomaisnosapproximamosparaospolos , tanto mais siderareisasdifferenças entreastemperaturas medianas do invernocdoverão:
sãocon
-
( ‘
O)
ho assimquo, cmquantoos oxtromos dotemperatura comprchcndem cem gráo*
naSiberia , a diflcrcnçaentre oinvernoc o verãonão excede nunca dedez grãos enIreosIropicos
.
XXXI
.
Em muito diversaslatitudes a temperaturamediana doanuolie pou
-
comaisoumenosadomez de outubro : istotomsidoverificado pornume- rosasexperiências
.
XXXII.
Ominime do calor do diatemlugar huma horaantesdo sahir o sol,comáximo duashoras depois de passadomeio dia
.
XXXIII
.
Asdiversasformações do solo , suasproducções, asaguas queoba - nlião,osventosreinantes,etc
.
, exercem sobre atemperaturadocertoslugares influenciasbemdifférentes.
XXXIV
.
Ha lugares cmqueatemperatura danoite, comparada com a do dia ,apresentamaiordiíferençadoque aquella queahise nota entreoinverno e o verão
.
XXXV
.
O excesso dehumidade na atmosphcra determinadiminuiçãodeap
-
petitecdeséde , augmentaasecreçãourinaria,diminuea cxhalaçãodapelle, eproduzatonia nos tecidos
.
XXXVI
.
Quando aatmosphcraeslãcxlremnmcnloluimida,acirculaçãotor
-
na-se lenta , osbatimentosdocoração são mais raros, aspulsações arleriae»
maismolle»,oa respiração he diflicil, doqueresultahuma hematoseincom plein
.
(
1)) XXXVII .
Ksir.csladodaalmosphera, nclivandoassecreçõesmucosas,cslabe
-
lrcf huma disposiçãocalharraluniversal
.
epermanenlc
.
XXXVIII
.
0excesso dehumidadeproduz ainda huma solledeintumescência
|(u<\longodeprovir demaior actividadcdenutrição,he resultado daimperfeita elaboraçãoeeliminação dosfluidos
.
XXXIX
.
As sensaçõesenfraqucccm
-
sc ,avistafica menospenetrante ,aaudi- ção menosfina , o odoraloeogosto menos fortes , e o lactomesmoperdesua delicadeza,porissoqueapelle sollrc huma cspcciede maceração: asfacul-
dades cahemem hum cslado deestupidez,esente-sedisposiçãopara a melan
-
colia: lodos estesefleilos apparccem quando áalmospherasaturada dc hu - midadese uneocalor
.
XL
.
Aimpressão momentânea da humidade sódetermina nas funeções passageira modificação ,maxime seoindividuo he dotado de constituição forte ecapazdcreagir
.
XLI
.
Se prolongada, c sobreindivíduosdebeis, produz oupredispõeaaf
-
fecções graves, como sãooescorbuto , otyphoeadyscnlcria
.
XL1I
.
Ainfluenciadaluz sobre aeconomia humana , atécertotempo es
-
tabelecida sobre vistas thcoricas, he hoje demonstrada porfactospositivos
.
XL1II
.
A luzobraproduzindoodesenvolvimento das formas sem prejudicar ocrescimentodotodo
.
(
1 5)
XLIV.
Este agente favorece podcrosamcnlcaconformação regular do cor
-
po
,
edolle, emgrandeparte,
dependem asLeilas proporções dos indiv íduos submeltidosá acçao permanentedehuma almosphera luminosa, assim como a constituiçãofraca,rachiticacdisforme dos quetem vivido privados desta in fluênciasalutar (e).
XLV
.
Aacçaodos ventos sobre a economiahe, segundo muitas circums
-
tancias,seguida de impressõesdiversas
.
XLVI
.
Osventosservem degranderecursoparaahygicna ,eaarte de apro- veitar sua acçaonãotemmais influencia afavor danavegação do que a bem dasaudedos homens
.
XLVI1.
Certos ventostransportandoemanaçõesdiversas, mesmo degrandes distancias ,podemproduzirsobre aeconomia humanainfluenciasdeleterias ou salutares
.
XLVI1I
.
Asmoléculas odorí feras dos vcgelaes balsâmicos ,quecrescem abun
-
danlementeemcertoslugares
,
perfumao oarmuito alémdoslimites aquea vistapódechegar(f).
XL1X
.
Osventosaugmentãoconsideravelmente acsphcra deacçaodos fu
-
nestoseílluviosquese clcvãodos panlanos cpaúcs
.
L
.
Srria para desejar que ( comoo aílirmãoalgunsviajantes) , porhu
-
masortedebcnefíca previsão da natureza, aforçaexpansivados miasmas fosse muito maislimitadaque a dasemanações aromalicas
.
(
>3 )
'
'I111lwpniiiiaaprova qua,
emcumprimentodalei ,nosimpozemos:com julgamento de nossos sábiosjuízes; ecomquantoMj
.
iimperfeitonosso trabalho ,ellemarca bem quantoerapossivclónossa me- diocridade.
Cumpre,antesde abrir mão dapenna, dirigirmosalodos sosmestresconfiança asugeilamos no
osnos
-
cordiaesagradecimentospelobomtratamentoebenevolência que sempre lhes
merecemos .
AoSr.
Dr.
Gomes dos Santos, presidente de these ,a quemdevemosasprovasda maishonrosa amizade, nósprotestamosa maisnossa gratae respeitosaestima
.
NOTAS .
(a ) Aobservarãovulgar basta,emgeral, para regular os cuidados que sc deve terquando sequer modificaraacçSodas diversasdiflerençasdetemperatura
.
(b)Na Siberiaatemperatura varia desde trinta e oito gráosacima até setentagráos abaixo dezero
.
(c) Osl íquidosabsorvemhumaconsiderável quantidade dccalor na occasião em que passãoparaoestado devrpor , clieporestamesmatlieoriaqueseexplica a perda docalor porexhalação.
(d ) Mr
.
Edwards,tendoobservadoosmesmospassarasnoinverno e noverão ,notou trèsgráos dediflerença paramaisnesta ultimaestação.
Mr.J.Davy dizqueatemperaturado homem augmentahumgráodebaixo docéodeCeylâo.
(e) ISospaizesem queonumerodas portas e janellas está sujeito acertas contribui
-
ções,asenfermidadesescropbulosasapparccemespantosamente,porquetaescontribuições nãosendomaisquebum imposto sobre a luz erenovamentodoar ,aqnellasenfermidades encontrão asmelhores condiçõesparaseu desenvolvimento , porquanton ósnãodiremos, como já em humamemória vimosescrito , quelia huma relaçãodirccta entre as luzes do espirito eaquepenetra pelasaberturas de nossascasas;masacharemos humaoutra relação nãomenosbem estabelecida;hequeonumérodas doenças,eparlicularmenledas doenças escropbulosas ,está precisamente na razãoinversa donuoierodasportasejanellas dascasa» dos lugares emquelacsdoen çassenotáo
.
Em humapovoaçãodaPicardia( Orcsmaux),fa-
m íliasinteirastem succuinbidodepoisdeacommettidas poralTecçõcsescrophnlosas
.
(f ) Comasc que asequipagens deChrislovàoColombo presentirão queseapproxima vão daterra d’Amcrica,muitoantes deavistada ,pelo aromaque lheseralevado pelovento, e alguns viajantesquetem navegado peloArchipels ;oda í ndia dizemque osperfumes das IlhasMolucassefazem sentirmaisde vinteléguaslonge delias
.
(
>4 )
Foidepoisdecscriplanossathese|(ue lêmos , naRevistaMedicapublicada notacòrlccmoulubro destoanno, <|ucM
.
Schœnbeinsuppôcterdescoberto humno\ocorpo simples,aqued ûonomcdeosono,
cque ellej,
ulga existirtan-
tono arcomonaagua;cemhumacartaem que refere aM
.
Arago algumas experiences suas sobreocheirophosphoroso quedepois dastempestadesse desenvolvenaalmosphera,
diz que estecheirolie devidoaoosono, quen’estas occasiues licalivredohydrogenco com quede ordinário existe combinado noar.
Comquanto huma descoberta desta ordemcareçade maisindagações
,
cde analyseseexperiênciasarespeito , feitasporoutros sábios , afim de verilicar-
seaexistência dessecorposimples que M
.
Schœnbeinacreditaexistirnaatmosphe-
ra, não podemos desconhecer a alta importância einfluencia que taldes- cobertadeve1ernamedicina,principalmenlenllendcndo aopoucoaqueternos podidochegarcom os soccorros dachimicacdaphysicano estudodeepide
-
miasquesuppòmos seremdevidasadiversasalteraçõesnasalubridadedoar, e quesãoconsequênciasde certas constituiçõesmedicas
.
Etendonós tratado cm nossathese dealgumas influenciasatmosphericas,
nãodevíamos omitlir a no- ticiadesta descoberta,tantomaisque ,comopensaM.
Schœnbein, o novo corpo existeno ar atmospherico, estefluido quenoscerca, e doqual, assim comores- piramosavida e a saude , lambem muitas vezes respiramos a moléstia e a morte.
FIM
.
Esta theseestáconformeosEstatutos
.
Rio deJaneiro,
28 denovembro de1840 .
DR