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ADESÃO À TERAPÊUTICA CAMPANHA P.5. NOTÍCIAS APIFARMA34 Maio/Junho

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NOTÍCIAS APIFARMA

34

PUBLICAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA PORTUGUESE ASSOCIATION OF PHARMACEUTICAL INDUSTRY´S NEWSLETTER

www.apifarma.pt

Maio/Junho 2007

ADESÃO À

TERAPÊUTICA

(2)

2.3

EDITORIAL

ÍNDICE

FICHA TÉCNICA

EDIÇÃO E PROPRIEDADE APIFARMA - Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica

Rua Pêro da Covilhã, 22 PT-1400-297 LISBOA PORTUGAL . Telf.: 21 303 17 80 . Fax: 21 303 17 98 comunicacao@apifarma.pt PAGINAÇÃO E PRODUÇÃO GRÁFICA alphadesign

DISTRIBUIÇÃO Gratuita TIRAGEM 1.350 exemplares REGISTO 122222

APIFARMA

Campanha Adesão à Terapêutica

5

.

APIFARMA subs-creve pacto global das Nações Unidas

6

.

Princípios do Pacto Global

8

.

Laboratório Chymico abre as suas portas após restauro

9

.

Novo sistema de comunicação com as associações de doentes

15

.

Tomar ou não tomar os medicamentos que

o médico receita pode parecer uma decisão

pessoal e intransmissível que apenas diz

respeito à pessoa em causa. Nada mais

errado. Esta é uma daquelas questões que

diz respeito a todos, muito directamente.

Senão vejamos:

1. A cidadã Maria, a quem doravante chamaremos apenas Maria, vai ao médico, que é pago pelo Estado português, ou seja por todos os cidadãos activos, através dos seus impostos. Na verdade, a Maria sente-se mal e até é uma dessas pessoas que nem anda muito pelos médicos. Mas quer sen-tir-se melhor. O Estado português, ou seja, todos os cidadãos, estão empenhados em que a Maria se sinta melhor, por variadíssimas razões: para produ-zir mais, para poder contribuir de forma mais activa para o bem-estar social, etc.

2. O médico atende e diagnostica a Maria e pres-creve-lhe uma determinada terapêutica. Todos os cidadãos contribuíram, com os seus impostos, para aquele acto médico.

3. A Maria dirige-se à farmácia e avia a receita, sendo aconselhado pelo farmacêutico relativamente a todos os aspectos pertinentes. Aí, todos os cida-dãos continuam empenhados no sucesso do tra-jecto da Maria, contribuindo activamente para a comparticipação da terapêutica.

4. A Maria quer melhorar e inicia a terapêutica. Bem. Todos os cidadãos aplaudem a sua atitude cons-ciente e responsável.

5. Passado uns dias, a Maria sente-se melhor e aban-dona a terapêutica. Quando os sintomas não se manifestam não quer dizer que a doença não exista. Mas muitas pessoas sucumbem à tentação de pensar que sim. Aí, todos os cidadãos se sen-tem defraudados. Os seus impostos foram para o lixo com as terapêuticas não cumpridas e houve pessoas não atendidas em consulta porque a Maria lhes ocupou o lugar. Um lugar talvez mais urgente, talvez mais consciente.

6. A Maria tem um AVC e fica incapacitada até ao final dos seus dias. Não se podem definir com rigor os custos reais da não adesão às terapêuti-cas. Custos pessoais e custos sociais.

O acto de abandonar a terapêutica prescrita pelo mé-dico é sempre um acto de irresponsabilidade pessoal e de inconsciência social. Estamos empenhados em que cada português se torne mais consciente e mais responsável, para que Portugal se torne um País mais saudável e mais produtivo.

João Almeida Lopes

Presidente da Direcção da Apifarma

Os medicamentos só fazem

bem a quem os toma

APIFARMA CIDADANIA ACTIVA

(3)

APIFARMA

APIFARMA

4.5

“Adesão à terapêutica” é o nome da campanha de publicidade desenvolvida em conjunto, numa iniciativa inédita, pela Associação Na-cional de Farmácias, a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, a Ordem dos Farma-cêuticos e a Ordem dos Médicos, com início no dia 20 do mês de Junho em todo o País. Um estudo recentemente realizado por uma empresa nacional de sondagens demonstrou que 30% dos adultos portugueses não cumprem a prescrição médica até ao fim. Os parceiros envolvidos sublinham que “o problema da não adesão é terapêutica, não é só um problema individual, mas também um problema de saúde pública. Não cumprir a pre-scrição médica, não só tem implicações na

nossa saúde individual, como também nos re-cursos de saúde do país”.

Desenvolvida pela Winicio, a campanha tem por lema “leve até ao fim para não voltar ao princípio” e pretende alertar a população e os doentes para a necessidade de cumprirem a prescrição médica integralmente.

A campanha, que foi apresentada à Imprensa a 12 de Junho, dirige-se à população adulta e terá a duração de três semanas, com início a 20 de Junho e termo a 12 de Julho, e será desen-volvida em imprensa escrita, outdoors, na rede Multibanco, nas farmácias (com folhetos, sacos e cartazes) e em centros de saúde (cartazes), num montante investido de cerca de 200 mil euros.

QUEIXA DA APIFARMA

SUSPENDE PUBLICIDADE

O Instituto Civil da Autodisciplina da Publici-dade (ICAP) suspendeu as campanhas publi-citárias das marcas Becel Pro-activ e Mimosa Bem Vital na internet, na sequência de quei-xas apresentada pela APIFARMA.

O ICAP considerou que os termos das referi-das campanhas se enquadravam na figura da publicidade enganosa, uma vez que as em-presas não demonstraram a veracidade das características terapêuticas que invocavam para os seus produtos.

João Almeida Lopes, Presidente da API-FARMA, referiu que "determinadas mensa-gens publicitárias podem induzir os

consumidores em erro e, eventualmente, fazer com que tomem menos atenção ao que os médicos prescrevem, o que, em termos globais, pode causar problemas de saúde pú-blica."

A APIFARMA apresentou ainda queixa contra a empresa que comercializa o Benecol. Este processo encontra-se em sede de recurso junto do ICAP.

Uma alimentação equilibrada é necessária para uma vida saudável, mas em muitos casos não é suficiente para combater proble-mas de saúde.

A OPINIÃO DE ANTÓNIO VAZ CARNEIRO*

Alimentos funcionais

Notícias Apifarma (NA): Vê problema em que

alimentos invoquem indicações terapêuticas?

António Vaz Carneiro (AVC):Vejo problema, com certeza.

NA: Quais são os principais motivos para esta

posição?

AVC:Se os alimentos reclamam eficácia medi-camentosa não deveriam ser alimentos mas sim medicamentos. E, nesse caso, deveriam passar pelo rigoroso escrutínio por que passam os medicamentos.

NA: Há algum risco na utilização destes

ali-mentos?

AVC:Não temos a noção qual é a segurança deles a longo termo, por exemplo, como não sabemos as eventuais interacções medicamen-tosas, etc.

NA: As pessoas podem ser induzidas em erro?

AVC:Acho que se corre o risco de se ver dimi-nuída a adesão terapêutica de quem é verda-deiramente doente. E, nessa medida, penso que há riscos para a saúde pública.

CAMPANHA DE ADESÃO À TERAPÊUTICA

LEVE ATÉ AO FIM PARA

NÃO VOLTAR AO PRINCÍPIO

*António Vaz Carneiro é Médico, Professor Uni-versitário, Presidente do Conselho Nacional para a Evidência da Medicina

(4)

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

APIFARMA SUBSCREVE PACTO

GLOBAL DAS NAÇÕES UNIDAS

6.7

CIDADANIA ACTIVA

CIDADANIA ACTIVA

Patrocinadora de vinda de Kofi Annan a Por-tugal, a Apifarma subscreveu, no passado dia 28 de Maio, o Pacto Global das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável, que pretende conseguir avanços na prática da responsabilidade social corporativa e na busca de uma economia global mais susten-tável e inclusiva.

Na opinião de João Almeida Lopes, Presidente da Apifarma, a assinatura do Pacto Global “traduz o posicionamento socialmente respon-sável da Indústria Farmacêutica derivado da sua própria missão, mas que pode ser sempre melhorado”.

Para este responsável, “a Indústria Farmacêu-tica deve à Comunidade uma certa exemplari-dade ao nível da investigação que desenvolve, dos medicamentos que produz e das relações que tece com os seus colaboradores, par-ceiros, doentes e toda a Comunidade”.

A assinatura do Pacto Global implicou, se-gundo Almeida Lopes, “um compromisso dia-riamente renovado com a nossa missão e os nossos valores, o que é, por si, muito positivo”. O Pacto Global foi instituído por Kofi Annan em 1999, enquanto Secretário-geral da ONU, e advoga, no momento, dez princípios univer-sais, derivados da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Declaração da Organiza-ção Internacional do Trabalho, da DeclaraOrganiza-ção do Rio sobre o Meio Ambiente e Desenvolvi-mento e da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção.

(5)

8.9

CIDADANIA ACTIVA

APIFARMA

A Apifarma e algumas empresas suas associa-das patrocinaram o restauro e a integração museológica do Laboratório Chymico, que inauguraram no passado dia 17 de Maio o novo espaço museológico.

Trata-se de uma preciosidade com enorme in-teresse histórico e científico que vai mostrar aos públicos de todas as idades como trabalhavam os cientistas do Séc. XIX.

A disponibilização de recursos financeiros, im-prescindíveis para a realização deste projecto, representa um reconhecimento por parte da Apifarma do contributo deste laboratório para o desenvolvimento da Indústria Farmacêutica em Portugal. Na realidade, ali se formaram várias gerações de cientistas e investigadores.

Este projecto orçou os 500 mil euros, repar-tidos por três anos e foi suportado pela Amgen, Astrazeneca, Aventis, Biosaúde, Boeringher, BMS, Eurolabor, PharmaAPS, GSK, Grunenthal, Jaba, Janssen Cilag, Azeve-dos, Bial, Delta, Medinfar, Pfizer, Vitória, Lilly, Merck Farma e Química, MSD, Neo-Farma-ceutica, Novo Nordisk, Schering Lusitana, Schering Plough, Serono, Servier e Solvay, em conjunto com a Apifarma.

O restauro iniciou-se em 2003 e custou, na sua totalidade, 14 milhões de Euros. Entre os financiadores contam-se também a Fundação Gulbenkian e a Universidade de Lisboa.

INDÚSTRIA FARMACÊUTICA PATROCINADORA

Laboratório Chymico da Escola Politécnica

abre as suas portas após restauro

PRINCÍPIOS DO PACTO GLOBAL

Princípios de Direitos Humanos

1. Respeitar e proteger os direitos humanos; 2. Impedir violações de direitos humanos;

Princípios de Direitos do Trabalho

3. Apoiar a liberdade de associação no trabalho; 4. Abolir o trabalho forçado;

5. Abolir o trabalho infantil;

6. Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho;

Princípios de Protecção Ambiental

7. Apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais;

8. Promover a responsabilidade ambiental; 9. Encorajar tecnologias que não agridem o meio ambiente.

Princípio contra a Corrupção

10. Combater a corrupção em todas as suas formas inclusive extorsão e suborno.

No dia em que a Apifarma subscreve o Pacto Global das Nações Unidas, lança também o seu primeiro balanço de Cidadania Activa (2003-2006), que aborda o seu envolvimento na área da promoção da saúde, dos doentes, da sustentabilidade do sistema, da informação à comunidade, da investigação científica e do ambiente. Esta publicação está disponível em www.apifarma.pt

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Primeiro Balanço

de Cidadania Activa

A Federação Internacional da Indústria Farmacêutica (IFPMA) acaba de lançar a edição 2007 “Partnerships to Build Healthier Societies in the Developing World” onde se descreve a actividade que as empresas da indústria farmacêutica desenvolvem em países em desenvolvimento, nomeadamente nos continentes africano e asiático. As princi-pais áreas de intervenção são HIV/Sida, malária, tuberculose, doenças tropicais e vaci-nas. Esta publicação está disponível em www.apifarma.pt

PUBLICAÇÃO

Nova Edição da

IFPMA para o

desenvolvimento

sustentável

(6)

Legislação

Leis orgânicas:

Na sequência do PRACE – Programa de rees-truturação da administração central do estado foram publicadas, com relevância para a área do medicamento, as seguintes leis orgânicas: - do Instituto Nacional da Propriedade Indus-trial, pelo Decreto-Lei n.º 132/07, de 27 de Abril;

- da Secretaria-Geral do Ministério da Saúde, pelo Decreto Regulamentar n.º 65/2007, de 29 de Maio;

- da Direcção-Geral de Saúde, pelo Decreto Regulamentar n.º 66/2007, de 29 de Maio; - da Administração Central do Sistema de Saúde, I.P., pelo Decreto-Lei n.º 219/2007, de 29 de Maio;

- do Alto Comissariado da Saúde, pelo De-creto-Lei n.º 218/07, de 29 de Maio.

A estrutura orgânica da Direcção-Geral das Ac-tividades Económicas foi aprovada pela Porta-ria n.º 534/2007, de 30 de Abril. Esta Direcção, criada pelo Decreto Regulamentar n.º 56/2007, de 27 de Abril, é a herdeira das atribuições e competências das extintas Direcção-Geral da Empresa e Direcção-Geral de Turismo.

A orgânica do novo modelo das Administra-ções Regionais de Saúde foi aprovada pelo Decreto-Lei n.º 222/2007, de 29 de Maio.

Legislação sobre o controle da factura dos medicamentos:

Pela Portaria n.º 711/2007, de 11 de Junho, o Governo autorizou a abertura de um concurso público para adquirir bens e serviços para a criação e gestão de um centro de conferência de facturas de medicamentos, de meios com-plementares de diagnóstico e terapêutica, entre outros.

Legislação sobre farmácias:

A Assembleia da República autorizou o Go-verno, através da lei n.º 20/2007, de 12 de Junho, a legislar em matéria de propriedade da farmácia e a adaptar o regime geral das contra-ordenações às infracções cometidas no exercí-cio da actividade farmacêutica.

Legislação laboral:

O novo regime jurídico do licenciamento e do exercício da actividade das empresas de traba-lho temporário e das relações contratuais entre trabalhadores temporários, empresas de traba-lho temporário e empresas utilizadoras foi aprovado pela Lei n.º 19/2007, de 22 de Maio.

10.11

LEGISLAÇÃO

DEONTOLOGIA

CÓDIGO DEONTOLÓGICO

OFERTAS

O Código Deontológico dispõe que os titulares de autorização de in-trodução no mercado e as empresas promotoras de medicamentos não podem fornecer, oferecer ou prometer oferecer, prémios, ofertas, vantagens económicas ou quaisquer benefícios em espécie aos profis-sionais de saúde que possam induzir ou incentivar a dispensa e a prescrição de medicamentos.

Este princípio geral, que também se encontra consagrado no Estatuto do Medicamento (Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto) apre-senta duas grandes excepções:

1. Podem ser oferecidos benefícios em espécie aos profissionais de saúde desde que sejam de baixo valor pecuniário (as empresas asso-ciadas da APIFARMA acordaram num valor de 25,00 €) e relevantes para a prática da medicina ou farmácia, e ainda que, alternativa-mente, envolvam um benefício para o doente;

- Podem ser pagos honorários a profissionais de saúde que partici-pem como oradores ou moderadores em encontros patrocinados pela Indústria Farmacêutica.

A APIFARMA tem considerado que as empresas farmacêuticas podem oferecer livros técnicos aos profissionais de saúde, independente-mente do seu valor monetário, uma vez que constituem um apoio à formação médica contínua.

Pedro Caridade de Freitas

(Director dos Assuntos Jurídicos da Apifarma) pedro.freitas@apifarma.pt

(7)

43ª REUNIÃO ANUAL DA AESGP

Medicamentos

Não Sujeitos a

receita Médica

A Associação da Indústria Europeia de Au-tomedicação (AESGP) realizou no passado mês de Junho na Polónia o 43º encontro anual subordinado ao tema “Inovation, growth, better regulation: the changing face of self-medication”.

Entre as outras prioridades da AESGP encon-tram-se as seguintes:

1.Aumentar a lista de situações passíveis de automedicação;

2.Introduzir inovação para os medicamentos não sujeitos a receita médica;

3.Acelerar dos processos de passagem de medicamentos sujeitos a não sujeitos a re-ceita médica;

4.Melhorar a regulamentação destes medica-mentos para que claramente se distingam os medicamentos não sujeitos a receita médica dos medicamentos ditos naturais.

5.Aumentar a informação disponibilizada ao consumidor como forma de o tornar respon-sável pelas suas escolhas.

Nesta reunião foram ainda discutidas as dife-rentes realidades europeias sobre a distribuição dos medicamentos não sujeitos a receita médica. Dos exemplos dados Portugal, Itália, Polónia, Reino Unido e Holanda vendem estes medicamentos fora das farmácias, enquanto a França e a Espanha vendem-nos exclusiva-mente nas farmácias.

INTERNACIONAL

INTERNACIONAL

PharmaPortugal ruma

aos Estados Unidos

Pharmaportugal organiza visita às

autoridades tunisinas e argelinas

No âmbito do projecto Pharmaportugal, equipas tunisinas e argelinas percorreram o

nosso país com o objectivo de estabelecer parcerias na área do medicamento. Este

encontro incluiu reuniões bilaterais e visitas aos laboratórios portugueses.

12.13

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM ÁFRICA

Indústria Farmacêutica

aposta na inovação

A indústria farmacêutica internacional e o G8 anunciaram recente-mente a sua aposta na inovação, através do incentivo de uma maior protecção da política de propriedade intelectual. Para além disso, comprometeram-se a combater o HIV/AIDS, a tuberculose e a malária e, ainda, a própria contrafacção de medicamentos. Tudo isto em prol da redução das doenças a nível mundial.

A indústria farmacêutica internacional acredita firmemente que o en-fraquecimento ou a infracção dos direitos de propriedade intelectual contribuem para um desinvestimento na pesquisa e desenvolvimento de terapias, e que outros factores externos a estes direitos são a raiz do problema do acesso aos medicamentos.

Estes factores incluem a falta de infra-estruturas, a distorção das polí-ticas económicas e um financiamento adequado ao acesso à saúde por parte das populações mais carenciadas.

Neste sentido, a indústria pede ao G8 que convença os governos afri-canos a tornar os seus sistemas de saúde mais fortes, através do au-mento dos seus orçaau-mentos em saúde.

O PharmaPortugal, projecto de parceria para a internacionalização da Indústria Farmacêu-tica nacional, retomou a sua itinerância em Boston, nos Estados Unidos, no passado mês de Maio, por ocasião da BIO 2007, um dos maiores eventos mundiais no sector da biotecnologia. Presentes estiveram quinze empresas de biotecnologia e do sector farma-cêutico, com o objectivo de iniciar e intensi-ficar parcerias estratégicas.

Para além do Instituto das Empresas para os Mercados Externos (ICEP) e da Associação Portuguesa de Bioindústrias (APBio) – par-ceiros promotores do projecto – estiveram presentes no stand de Portugal 12 empresas

de biotecnologia, entre elas a Biotecnol, Crioestaminal, entre outras, e três do sector farmacêutico, a Bluepharma, a Cipan e o Grupo Azevedos.

Esta deslocação aos Estados Unidos resulta do projecto “PharmaPortugal, Life Sciences & Biotechnology”, uma parceria entre o ICEP, a Associação Portuguesa da Indústria Farma-cêutica (Apifarma), o Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (INFARMED) e a APBio.

No programa da feira estiveram contem-pladas várias conferências sobre temas rela-cionados com o sector da biotecnologia.

(8)

14.15

INTERNACIONAL

APIFARMA

Fórum de

discussão na

extranet

A Apifarma inaugurou recentemente, na ex-tranet dos associados, um fórum de discussão onde todos os colaboradores das empresas podem expressar livremente a sua opinião sobre temas de interesse para o sector. Esta nova funcionalidade segue-se à criação de uma e-news diária para os associados, que agora também pode ser encontrada em histórico e hiperlink na mesma extranet.

Extranet: novo sistema

de comunicação com as

associações de doentes

A Apifarma acabou de lançar um novo sistema de comunicação com as associações de deontes, através da Extranet. O objectivo é tornar mais eficiente e fluida a comunicação entre a APIFARMA e as associações de doentes, aumentando os conteúdos difundidos, diversificando os pontos de contacto, evitando duplicações e diri-gindo a informação aos alvos correctos.

A Apresentação da ferramenta foi feita através de road-show às asso-ciações de doentes e de uma sessão na Apifarma, durante o mês de Maio.

EFPIA

Reunião anual da EFPIA

define prioridades

Reunida no final de Maio em Bruxelas, a Federação Europeia da In-dústria Farmacêutica (EFPIA) acaba de eleger um novo presidente Arthur Higgins que, no seu discurso inicial, declarou vai trabalhar para “um sistema de saúde europeu mais moderno e sustentável, onde todos os doentes serão tratados de igual forma: todos terão acesso aos melhores medicamentos, às últimas novidades terapêuticas, a uma maior e melhor informação e, ainda, a uma maior e melhor segurança no acesso dos doentes aos medicamentos”.

Na óptica da Federação, devem ser estas as prioridades da indústria farmacêutica para o próximo ano. O projecto AIMS, assim denomi-nado, reflecte os princípios do acesso, inovação, mobilização e segu-rança.

Sistema de codificação europeu

A EFPIA pretende implementar um sistema europeu de codificação como medida de combate à contrafacção. Este sistema permitirá identificar todas as embalagens provenientes dos canais de dis-tribuição europeus, facilitando, desta forma, a identificação das em-balagens contrafeitas.

Enquadramento regulamentar único

Foi também anunciado durante a reunião anual da EFPIA que o Con-selho da União Europeia adoptou a regulamentação para os advanced therapy medicinal products. Prevista para Setembro de 2007 está a entrada em vigor deste nova regulamentação que criará na Europa um sistema único e consistente para as autorizações da terapia genética. A reunião anual da EFPIA reuniu executivos séniores da Indústria Far-macêutica Europeia, políticos europeus e nacionais, associações de doentes, profissionais de saúde e jornalistas internacionais.

Vasconcellos e Sá

O Professor Jorge A. de Vasconcellos e Sá que, nos últimos tempos, prestou inúmeros serviços à Apifarma, nomeadamente na criação do Centro de Estudos da Indústria Farmacêutica e em vários trabalhos científicos, deixou de colaborar de modo permanente com esta associação. A Apifarma manifesta o seu reconhecimento e a sua admiração pelo trabalho realizado pelo Pro-fessor e espera poder contar no futuro com a sua importante colaboração.

(9)

Referências

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