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Relatório de Execução do Programa de Desenvolvimento. Rural da Região Autónoma da Madeira (PRODERAM)

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Relatório de Execução do Programa de Desenvolvimento

Rural da Região Autónoma da Madeira (PRODERAM)

Artigo 82º do Regulamento (CE) n.º 1698/2005

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1

Índice

Introdução 2

1. Alterações das condições gerais (Artigo 82º, n.º 2 alínea a), do Regulamento (CE) n.º 1698/2005)

6

2. Progressos do programa em relação aos objectivos fixados, com base em indicadores de realização e de resultados (Artigo 82º, n.º 2 alínea b), do Regulamento (CE) n.º 1698/2005)

11

3. Execução Financeira do Programa 16

4. Resumo das actividades de avaliação contínua nos termos do n.º 3 do artigo 86º do Regulamento (CE) n.º 1698/2005 (Artigo 82º, n.º 2 alínea d), do Regulamento (CE) n.º 1698/2005)

17

5. Medidas adoptadas pela Autoridade de Gestão e pelo Comité de Acompanhamento para assegurar a qualidade e eficácia da execução do Programa (Artigo 82º, n.º 2 alínea e), do Regulamento (CE) n.º 1698/2005)

24

6. Declaração de conformidade com as políticas comunitárias (Artigo 82º, n.º 2 alínea f), do Regulamento (CE) n.º 1698/2005)

33

7. Reutilização dos montantes recuperados nos termos do artigo 33º do Regulamento (CE) n.º 1290/2005 (Artigo 82º, n.º 2 alínea g), do Regulamento (CE) n.º 1698/2005)

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Anexo I – Síntese do Relatório de avaliação contínua de 2008

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INTRODUÇÃO

O Programa de Desenvolvimento Rural para a Região Autónoma da Madeira foi apresentado à Comissão Europeia em 10 de Julho de 2007.

Na sequência de reuniões bilaterais com os Serviços da Comissão uma versão final do Programa foi enviada em 17 de Dezembro de 2007.

Emitido parecer favorável pelo Comité do Desenvolvimento Rural de 19 de Dezembro de 2007, o Programa foi aprovado em 15 de Fevereiro de 2008 pela Decisão C(2008) 721, a não publicar.

Em coerência com as orientações estratégicas traçadas pelo Governo Regional, o Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma da Madeira, centra-se no aumento da competitividade regional, actuando nas estruturas de produção, transformação e comercialização e, por outro lado, na protecção e melhoria do ambiente, da segurança alimentar e das condições de vida das populações rurais, desenvolvendo-se a Programação em torno de dois eixos principais de concentração de medidas:

O eixo qualidade, que agrupa as medidas orientadas para a melhoria dos produtos e dos modos de produção obtidos na RAM, actuando no reforço da qualificação dos produtores, no apoio técnico, na modernização tecnológica, e nos mecanismos de certificação e,

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3

O peso relativo de cada um dos eixos na programação financeira é o seguinte:

A Regulamentação FEADER estabelece que a programação deverá ser estabelecida em torno de quatro eixos:

Eixo 1 – Aumento da competitividade dos sectores agrícola e florestal Eixo 2 – Melhoria do ambiente e da paisagem rural

Eixo 3 – Qualidade de vida nas zonas rurais e diversificação da economia rural

Eixo 4 – Leader

A distribuição do Programa por eixo FEADER, é a seguinte:

Eixo Despesa Pública Contribuição FEADER Taxa de contribuição do FEADER (%) Peso FEADER (Eixos) Eixo 1 117.414.136 99.802.016 85,0% 57,0% Eixo 2 61.677.362 52.425.758 85,0% 30,0% Eixo 3 1.500.000 1.275.000 85,0% 0,7% Eixo 4 21.661.324 18.412.125 85,0% 10,5% Assistência Técnica 3.629.531 3.085.101 85,0% 1,8% Total FEADER 205.882.352 175.000.000 85,0% -

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A distribuição financeira do investimento total previsto por cada uma das medidas é a seguinte:

1.1 Formação e Acções de Informação 1.000.000 0,40%

1.2 Instalação de Jovens Agricultores 5.000.000 2,00%

1.3 Utilização de Serviços de Aconselhamento 1.650.000 0,66%

1.4 Criação de Serviços de Aconselhamento, de Gestão

Agrícola e Silvícola 1.800.000 0,72%

1.5 Modernização das Explorações Agrícolas 34.500.000 13,82%

1.6 Melhoria do Valor Económico das Florestas 187.860 0,08%

1.7 Aumento do Valor dos Produtos Agrícolas e Florestais 18.000.000 7,21%

1.8 Criação e desenvolvimento de novos instrumentos

financeiros 600.000 0,24%

1.9 Cooperação para a Elaboração de Novos Produtos,

Processos e Tecnologias 525.000 0,21%

1.10 Desenvolvimento de Infra-Estruturas 78.200.000 31,32%

1.10.1 Acção Desenvolvimento e beneficiação dos sistemas colectivos de regadio; 50.000.000 20,03%

1.10.2 Acção Melhoria das acessibilidades às explorações agrícolas; 22.500.000 9,01%

1.10.3 Acção Electrificação; 700.000 0,28%

1.10.4 Acção 4 - Requalificação Ambiental 5.000.000 2,00% 1.11 Restabelecimento do Potencial de Produção e Introdução

de Medidas de Prevenção 75.000 0,03%

1.12 Cumprimento de Normas Baseadas em Legislação

Comunitária 37.500 0,02%

1.13 Participação dos Agricultores em Regimes de Qualidade

dos Alimentos 750.000 0,30%

1.14 Actividades de Promoção e Informação 1.000.000 0,40%

- Reforma Antecipada 22.562 0,01%

2.1 Apoio Específico aos Agricultores em Regiões

Desfavorecidas 20.148.019 8,07%

2.2 Medidas AgroAmbientais 12.761.016 5,11%

2.3 Investimentos Agrícolas Não Produtivos 3.500.000 1,40%

2.4 Florestação de Terras Agrícolas 11.011.702 4,41%

2.5 Florestação de Terras Não Agrícolas 5.817.500 2,33%

2.6 Pagamentos Natura 2000 na Floresta 50.000 0,02%

2.7 Restabelecimento do Potencial Silvícola 7.200.000 2,88%

2.8 Promoção do Valor Ambiental das Florestas -

Investimentos não Produtivos 2.200.000 0,88%

3.1 Diversificação da Economia em Espaço Rural 21.000.000 8,41%

3.2 Serviços Básicos para a População Rural 3.000.000 1,20%

3.3 Conservação e Valorização do Património Rural 12.000.000 4,81%

3.4 Elaboração de Planos de Protecção e de Gestão 1.500.000 0,60%

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5

O Programa de Desenvolvimento Rural (PRODERAM) foi aprovado com um montante global de despesas públicas de 205.882.353 euros, a que corresponde uma contribuição máxima FEADER de 175.000.000 euros, e prevê um investimento global de cerca de 250 milhões de euros.

Em Dezembro de 2008, e na sequência de reformas das OCM vinho, frutas & produtos hortícolas foi promovida uma alteração ao Programa, com o objectivo principal de clarificar a demarcação com outros tipos de apoio, decorrentes da recente apresentação ou regulamentação de programas, nomeadamente no âmbito da OCM vinho e do Programa Apícola.

Aproveitou-se a oportunidade para proceder a pequenas alterações do texto com o objectivo de proceder a clarificações que entretanto foram consideradas como necessárias, correcções e actualizações a referências a normativos comunitários que entretanto foram revogados.

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1. Alterações das condições gerais (Artigo 82º, n.º 2 alínea a), do Regulamento (CE) n.º 1698/2005)

O ano de 2008 foi marcado pelas perturbações que tem afectado a economia mundial, desde 2007, destacando-se o aumento significativo dos preços do petróleo e das matérias primas e a grave crise financeira traduzida numa redução da liquidez dos mercados financeiros e na subida do custo de crédito.

Estas condições implicaram uma forte desaceleração da economia, tendência que se mantêm para o ano de 2009.

Necessariamente, estas condições provocaram uma diminuição dos índices de confiança, assistindo-se a um abrandamento do investimento das empresas, que muita vezes tem por detrás as crescentes dificuldades de obtenção de crédito, face às restrições impostas à concessão de empréstimos por parte do sistema bancário.

A crise económica que se verifica nos principais parceiros económicos de Portugal teve um impacto negativo nas exportações.

Por outro lado, se comparativamente a 2007, o consumo privado apenas sofreu um ligeiro abrandamento, fundamentalmente sustentado pela diminuição da taxa de poupança, é previsível um abrandamento acentuado face ao elevado nível de endividamento das famílias e às restrições à concessão de crédito.

Conforme foi referido pela Comissão de Gestão do QCA III, a falta de liquidez das entidades beneficiárias foi progressivamente reflectida no abrandamento acentuado no ritmo de execução dos Programas, levando quase à estagnação no último trimestre de 2008.

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Operacionais, da data limite de elegibilidade das despesas para 30 de Junho de 2009.

As perspectivas de crescimento económico global para os próximos anos, assim como as previsões de evolução das principais economias avançadas, apontam para o pior desempenho de que há memória desde a Segunda Guerra Mundial.

O FMI prevê uma quebra no produto em 1,3%, e contracções nas principais economias avançadas de 5,6% na Alemanha e 4,1% no Reino Unido.

A recuperação deverá iniciar-se já em 2010, ainda de uma forma muito moderada, prevendo-se contudo que na zona euro o crescimento do produto se mantenha em zonas negativas (-0,4%).

As previsões para a economia portuguesa seguem também pouco animadoras, com as últimas estimativas do Banco de Portugal a apontarem para a estagnação da actividade em 2008 e as projecções para os anos de 2009 e 2010 a denunciarem uma evolução coerente com as expectativas para as principais economias avançadas, materializadas numa contracção de 3,5% em 2009 e numa ligeira recuperação em 2010, que não deverá ultrapassar os 0,3%.

Os efeitos nefastos da conjuntura adversa, alimentada pela crise financeira, induzem impactos negativos na economia real, e em particular no desempenho do tecido empresarial – seja pela acrescida dificuldade de acesso ao financiamento, seja pelo abrandamento da procura externa – com óbvias consequências no domínio do emprego. Além do referido, o clima de desconfiança que marca o espírito dos agentes económicos propicia o adiamento de decisões de consumo e de investimento que minam as perspectivas de recuperação económica. O carácter global da crise e os profundos efeitos na economia real constituem pois as principais ameaças ao desempenho económico de Portugal e da Região, que sentirão, forçosamente, os efeitos dos choques externos associados à conjuntura que marca a actualidade.

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falibilidade, pelo que será de admitir, no futuro, revisões de crescimento económico em baixa, o que, a suceder, agravará ainda mais as expectativas de crescimento da economia nacional e, em particular, da Região.

O elevado grau de abertura da economia regional ao exterior, limitada ainda pelos condicionalismos que a ultraperiferia implica, conduz a que estejamos particularmente vulneráveis a choques externos e adversos e a conjunturas internacionais adversas, condições que são agravadas pelo facto da Lei das Finanças Regionais implicar uma redução estimada em mais de 320 milhões de euros para o período 2007/2013 relativamente ao anterior período de programação.

É de referir que em 2008 não se verificaram alterações das políticas regionais, e nacionais e comunitárias com impacto directo nas condições de execução do programa ou que tenham afectado a coerência entre o FEADER e outros instrumentos financeiros.

Legislação Publicada

Da legislação publicada com impacto na aplicação do Programa salienta-se a salienta-seguinte:

Legislação Comunitária

 Regulamento n.º 259/2008 da Comissão, de 18 de Março de 2008, que estabelece as regras de execução do Regulamento (CE) nº1290/2005 do Conselho no que respeita à publicação de informação sobre os beneficiários de fundos provenientes do Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA) e do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (Feader)

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n.º 1290/2005 e (CE) n.º 3/2008 e que revoga os Regulamentos (CEE) n.º 2392/86 e (CE) n.º 1493/1999

 Regulamento (CE) nº 800/2008 da Comissão, de 6 de Agosto de 2008, que declara certas categorias de auxílios compatíveis com o mercado comum, em aplicação dos artigos 87º e 88º do Tratado (Regulamento geral de isenção por categoria)

 Regulamento (CE) nº 889/2008 da Comissão de 5 de Setembro de 2008, que estabelece normas de execução do Regulamento (CE) n.º 834/2007 do Conselho relativo à produção biológica e à rotulagem dos produtos biológicos, no que respeita à produção biológica, à rotulagem e ao controlo

Legislação Nacional

 Decreto-Lei n.º 2/2008, de 4 de Janeiro - Define o modelo da governação dos instrumentos de programação do desenvolvimento rural para o período 2007-2013, financiados pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural, e estabelece a estrutura orgânica relativa ao exercício das funções de gestão, controlo, informação, acompanhamento e avaliação dos referidos instrumentos (Alterado pelo Decreto-Lei nº 66/2009 de 20 de Março)  Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro – Código dos Contratos

Públicos;

 Decreto-Lei n.º 37-A/2008 de 5 de Março de 2008, Estabelece as regras gerais de aplicação dos programas de desenvolvimento rural (PDR) financiados pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) e aprovados nos termos do disposto no Regulamento (CE) n.º 1698/2005, do Conselho, de 20 de Setembro, para o período de 2007 a 2013. (Alterado pelo Decreto-Lei nº 66/2009 de 20 de Março)

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 Decreto-Lei n.º 39/2008 de 7 de Março, que aprova o regime jurídico da instalação, exploração e funcionamento dos empreendimentos turísticos.

Legislação Regional

 Resolução do Conselho de Governo Regional n.º 1174/2008, de 9 de Outubro, que designa a Inspecção Regional de Finanças (IRF) da Secretaria Regional do Plano e Finanças como a entidade competente para a celebração do protocolo previsto no n.º 3 do artigo 15º do Decreto-Lei n.º 37-A/2008.

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11 2. Progressos do programa em relação aos objectivos fixados, com base em indicadores de realização e de resultados (Artigo 82º, n.º 2 alínea b), do Regulamento (CE) n.º 1698/2005)

2.1 – Introdução

No final de 2008, das 37 Medidas/Acções que compõem o programa 20 já estavam regulamentadas ou em fase final de regulamentação, tendo-se procedido à publicação da seguinte Regulamentação:

 Portaria n.º 50/2008 de 30 de Abril da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais (JORAM I série, n.º 48) - Aprova o regulamento de aplicação da medida 2.2 - medidas agro-ambientais do Programa de Desenvolvimento rural para a Região.  Portaria n.º 51/ 2008 de 30 de Abril da Secretaria Regional do

Ambiente e Recursos Naturais (JORAM I série, n.º 48) - Aprova o regulamento de aplicação da medida 2.1 - apoio específico aos agricultores em regiões desfavorecidas do programa de Desenvolvimento Rural para a Região.

 Portaria n.º 88/2008 de 4 de Julho da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais (JORAM I série, n.º 81) – Aprova o Regulamento de Aplicação da Medida 1.10 - Desenvolvimento de Infra-estruturas do Programa de Desenvolvimento Rural para a Região.

 Portaria n.º 89/2008 de 4 de Julho da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais (JORAM I série, n.º 81) – Aprova o Regulamento de Aplicação da Medida 1.5 - Modernização das Explorações Agrícolas do Programa de Desenvolvimento Rural para a Região.

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Produtos Agrícolas e Florestais do Programa de Desenvolvimento Rural para a Região.

 Portaria n.º 178/2008 de 15 de Outubro da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais (JORAM I série, n.º 131) – Aprova o Regulamento de Aplicação da Medida 1.2 – Instalação de jovens agricultores do PRODERAM.

 Portaria n.º 179/2008 de 15 de Outubro da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais (JORAM I série, n.º 131) – Aprova o Regulamento de Aplicação da Medida 4 – Elaboração e execução de estratégias de desenvolvimento local do PRODERAM.

 Aviso da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais de 4 de Novembro de 2008 (JORAM II série, n.º 211), relativo ao Concurso para o reconhecimento de grupos de acção local e para a aprovação de estratégias locais de desenvolvimento no âmbito do PRODERAM, financiados pelo FEADER (eixos nºs 3 e 4) para o período de programação de 2007-2013, ao abrigo do Regulamento n.º 1698/2005, do Conselho, de 20 de S e t e m b r o.

2.2 – Analise das Medidas Abertas em 2008

Medida 1.2 (Código CE 112) – Instalação de Jovens Agricultores

Até ao final do ano de 2008 foi recepcionada uma única candidatura, a qual estava associada a um projecto de investimento no âmbito da Medida 1.5 – Modernização das Explorações Agrícolas.

Não foi aprovada nenhuma candidatura, nem feito qualquer pagamento no âmbito desta Medida.

Medida 1.5 (Código CE 121) – Modernização das Explorações Agrícolas

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Dos pedidos de apoio recepcionados, 14 enquadram-se na acção 1.5.1 – Apoio aos Investimentos de pequena dimensão, sendo que os restantes 41 pedidos de apoio se enquadram na acção 1.5.2 – Apoio ao investimento de modernização das explorações agrícolas.

Não foi aprovada nenhuma candidatura, nem feito qualquer pagamento no âmbito desta Medida.

Medida 1.7 (Código CE 123) – Aumento do Valor dos Produtos Agrícolas e Florestais

No âmbito desta Medida foi recepcionada uma candidatura, que se enquadra na acção 1.7.1 – Grandes e Médios Investimentos, que prevê um investimento global de 1,6 milhões de euros.

Não foi aprovada nenhuma candidatura, nem feito qualquer pagamento no âmbito desta Medida.

Medida 1.10 ( Código CE 125) – Desenvolvimento de Infra-estruturas

No quadro desta Medida foram recepcionadas 4 candidaturas no âmbito da acção 1.10.1 – Desenvolvimento e Beneficiação de Sistemas Colectivos de Regadio, que prevêem um investimento de 4,6 milhões de euros.

Não foi aprovada nenhuma candidatura, nem feito qualquer pagamento no âmbito desta Medida.

Medida 2.1 (Código CE 211 e 212) – Apoio Específico aos Agricultores em Regiões Desfavorecidas

No âmbito da Medida 2.1, em 2008, foram recepcionadas 6.175 candidaturas a que correspondeu uma área de 4.003,7 ha.

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No âmbito desta Medida foram pagos em 2008 um total de 2.195.251,27euros de despesa pública a que correspondeu uma despesa FEADER de 1.865.963,58 euros.

Foram apoiadas no quadro desta Medida 5949 explorações, correspondentes a 3.457 ha.

O número de explorações apoiadas e área abrangida foram ligeiramente inferiores às meta definida na programação 6.250 explorações e 4.025 ha.

2.172.885,27 euros de despesa pública (1.846.952,48 euros FEADER) dizem respeito a pagamentos efectuados no âmbito da Medida Código CE 211, apoiando 5912 explorações agrícolas e abrangendo 3.408 ha.

No âmbito da Medida Código CE 212 foi pago um total de 22.366,00 euros a que corresponde 19.011,10 euros FEADER, apoiando 37 explorações e abrangendo 49 ha.

Medida 2.2 (Código CE 214) – Medidas Agro-Ambientais

No quadro das Medidas Agro-Ambientais foram recepcionadas confirmações relativamente a compromissos assumidos no decurso do anterior período de programação e candidaturas ao novo regime.

Assim, foram recepcionadas 2.072 confirmações relativas a compromissos assumidos no âmbito do Regulamento (CE) n.º 1257/99, para uma área de 1.077,3ha.

Relativamente a novos compromissos no âmbito das Medida Código COM 214, foram recepcionados 401 pedidos de apoio/pagamento para uma área de 229,2 ha.

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Foi pago durante o ano de 2008 um total de 544.720,59 euros de Despesa Pública a que corresponde 463.012,50 euros FEADER, relativos exclusivamente a compromissos assumidos no período de programação anterior.

Medida 4 (Código CE 413, 421 e 431) – Abordagem LEADER

Na sequência do convite público para a apresentação as candidaturas para a selecção dos Grupos de Acção Local (GAL) e aprovação das respectivas ELD, para os dois territórios de intervenção da Região Autónoma da Madeira, no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma da Madeira – 2007/2013, foram apresentados duas candidaturas.

A Associação de Casas do Povo da Região Autónoma da Madeira – ACAPORAMA, que propôs uma Estratégia de Desenvolvimento para o território - Concelho de Machico, com excepção da Freguesia de Machico, Concelho de Santa Cruz, com excepção das Freguesias de Santa Cruz e Caniço, Concelho de Câmara de Lobos, com excepção das Freguesias de Câmara de Lobos e Estreito de Câmara de Lobos, e Concelho do Porto Santo;

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3. Execução Financeira do Programa

A despesa pública do PRODERAM atingiu em 2008 o valor de 2.745.495,85 €, a que corresponde uma comparticipação FEADER de 2.333.671,45€.

Quadro resumo da Execução do Programa em 2008

PAGAMENTOS ANUAIS 2008 PAGAMENTOS Acumulados desde 2007 Eixo / Medidas Despesa Pública FEADER Despesa Pública FEADER Eixo 1

Medida 113 Reforma antecipada 5.370,00 4.564,5 12.707,14 10.801,07

dos quais despesas transitórias em

conformidade com o Reg.(CE) n.º 1320/2006 5.370,00 4.564,5 12.707,14 10.801,07

Total Eixo 1 5.370,00 4.564,5 12.707,14 10.801,07

dos quais despesas transitórias em

conformidade com o Reg.(CE) n.º 1320/2006 5.370,00 4.564,5 12.707,14 10.801,07

Eixo 2

Medida 211- Pagamentos aos agricultores para compensação para compensação de desvantagens naturais em zonas de

montanha 2.172.885,27 1.846.952,48 2.172.885,27 1.846.952,48

dos quais despesas transitórias em

conformidade com o Reg.(CE) n.º 1320/2006

Medida 212 - Pagamentos aos agricultores para compensação para compensação de desvantagens noutras zonas que não as de

montanha 22.366,00 19.011,10 30.483,95 25.911,36

dos quais despesas transitórias em

conformidade com o Reg.(CE) n.º 1320/2006 8.117,95 6.900,26

Medida 214 - Pagamentos

Agro-Ambientais 544.720,59 463.012,50 1.662.317,71 1.412.970.05

dos quais despesas transitórias em

conformidade com o Reg.(CE) n.º 1320/2006 544.720,59 463.012,50 1.662.317,71 1.412.970.05 Medida 221- Primeira Arborização de

terras Agrícolas 153,96 130,87 307,92 261,74

dos quais despesas transitórias em

conformidade com o Reg.(CE) n.º 1320/2006 153,96 130,87 307,92 261,74

Total Eixo 2 2.740.125,82 2.329106,95 3.865.994,85 3.286.095.63

dos quais despesas transitórias em

conformidade com o Reg.(CE) n.º 1320/2006 544.874,55 463.143,37 1.670.743,58 1.420.132,05

Total Programa 2.745.495,85 2.333.671,45 3.878.702,02 3.296.896,7

dos quais despesas transitórias em

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17 4. Resumo das actividades de avaliação contínua nos termos do n.º 3 do artigo 86º do Regulamento (CE) n.º 1698/2005 (Artigo 82º, n.º 2 alínea d), do Regulamento (CE) n.º 1698/2005)

Metodologia de elaboração do Relatório de Avaliação Contínua de 2008

O relatório de avaliação contínua de 2008 retomou os aspectos principais já analisados na avaliação ex-ante do PRODERAM, conferindo especial relevância ao estado de desenvolvimento do programa, nomeadamente, os progressos alcançados e os desvios ocorridos face às metas definidas na fase de programação.

Deste modo, o relatório de execução baseia-se, desde logo, no documento de programação e na avaliação ex-ante, sendo destacadas:

• As alterações relevantes de contexto socioeconómico;

• A evolução ocorrida face ao programa anterior;

• Os objectivos gerais do PRODERAM;

• O conjunto de outros programas de apoio na RAM (POSEI, FEDER, FSE, …)

• A estrutura do programa, nomeadamente em termos de eixos, medidas e acções.

Com base neste conjunto de informação foi efectuada uma primeira componente do relatório, a “contextualização do programa”.

Não se pretendeu que o Relatório de Avaliação Contínua seja centrado na descrição e análise do contexto, no entanto considerámos essencial a explicitação dos objectivos e dos conteúdos para poder posteriormente inferir sobre a sua implementação.

Seguiu-se, à análise do contexto, uma componente centrada na execução do programa com as seguintes componentes:

• Análise do sistema de gestão e de acompanhamento do PRODERAM;

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• Análise das disposições para o estabelecimento do sistema de avaliação implementadas a nível regional, nomeadamente as disposições relativas à recolha de dados, às disposições administrativas e à construção dos indicadores.

• Avaliação do sistema de informação e dos procedimentos de recolha e de produção de dados;

• Análise dos indicadores de resultado e de realização, tendo como principal preocupação a análise crítica da sua utilidade para responder aos indicadores de impacto e de contexto, bem como às Questões Comuns de Avaliação.

Síntese da Metodologia Específica de Análise

Componentes Conteúdos

Análise de contexto

− Análise da aplicação de outros programas de apoio

− Análise da evolução socioeconómica e agrícola recente

Análise documental,

compreendendo a análise detalhada da avaliação ex-ante e dos documentos de programação

− Identificação de desvios associados ao contexto de desenvolvimento do Programa;

− Definição do referencial de avaliação e estabilização da matriz de indicadores a utilizar;

− Análise da coerência e articulação das Medidas face à estrutura do Programa e aos restantes instrumentos de política com que se articulam. Análise da legislação, compreendendo o conjunto de regulamentações comunitárias, nacionais e regionais relativos à implementação do PRODERAM

− Estabelecimento dos circuitos processuais;

− Análise cronológica da implementação das medidas/acções

− Nível de operacionalização do Programa Exploração de fontes

estatísticas relativas à

execução física e

− Análise da execução das Medidas/Acções.

− Contributo das Medidas para a

(20)

19 Eixos/Medidas/Acções PRODERAMl. Entrevistas a interlocutores privilegiados onde se incluem os diferentes responsáveis pela implementação do PRODERAM

− Diagnóstico do contexto e condições de implementação das Medidas;

− Análise da coerência e articulação das Medidas face à estrutura do Programa e aos restantes instrumentos de política com que se articulam;

− Identificação de potenciais espaços de inovação;

− Análise do funcionamento da Estrutura de Gestão, nomeadamente no que se refere aos circuitos de candidatura, selecção, financiamento e divulgação.

O trabalho de avaliação foi desenvolvido de acordo com as seguintes etapas metodológicas:

• Levantamento do conjunto de regulamentação que foi produzida para cada um dos eixos, medidas e acções do PRODERAM, com a realização de um cronograma detalhado da sua implementação;

• Levantamento do circuito de análise, decisão, implementação e controle que foi montado e dos principais problemas surgidos;

• Análise crítica da eficiência do sistema de informação;

• Recolha dos indicadores de realização e financeira das medidas/acções que foram alvo de regulamentação e aplicação.

• Análise do processo de transição entre o anterior e o actual período de implementação;

• Reanálise do conjunto de indicadores de resultado (apresentado em anexo) nomeadamente quanto à sua pertinência e viabilidade de implementação;

• Análise do conjunto de procedimentos implementados para a recolha de informação de base para o preenchimento do conjunto de indicadores e para as respostas às questões específicas e comuns de avaliação;

(21)

Recolha de informação e documentos de referência

A recolha de informação foi efectuada com base nos seguintes elementos:

• Estatísticas de Caracterização Agrícola – Recenseamento Geral da Agricultura de 1999, e Inquéritos às Estruturas das Explorações Agrícolas de 2003, 2005 e 2007 (INE);

• Dados de candidatura e pagamento (IFAP), para o ano de 2008;

• Regulamento (CE) nº 1698/2005 de 20 de Setembro de 2005;

• Regulamento (CE) nº 1974/2006 de 15 de Dezembro de 2006;

• Regulamento (CE) nº 1320/2006 de 5 de Setembro de 2006;

• Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma da Madeira (PRODERAM);

• Avaliação Ex-ante do PRODERAM, Agro.Ges, 2007;

• Avaliação ex-post do Programa de Desenvolvimento Rural da RAM (PDRU Mad) 2000-2006, Agro.Ges, 2008;

• Relatório de avaliação de outros programas com aplicação na RAM, como o POSEIMA, LEADER+ e OCM’s;

• European Evaluation Network for Rural Development – Work Programme 2008;

• Manual sobre o Quadro Comum de Acompanhamento e Avaliação – Documento de orientação de Setembro 2006 – DGADR.

Foi igualmente efectuado um conjunto de entrevistas aos principiais responsáveis pelo Programa bem como a uma amostra aleatória de 20 agricultores e a operadores na indústria agro-alimentar regional:

• Gestor e Sub gestor do PRODERAM

• Director Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural

• Dois empresários do sector do vinho;

• Uma empresa de transformação de cana de açúcar;

• A empresa de acondicionamento e comercialização da banana (GESBA)

(22)

21 • 20 produtores agrícolas seleccionados de forma aleatória

Principais dificuldades

Face ao nível incipiente de execução do programa, durante o ano de 2008, a principal dificuldade surgida prendeu-se com o conhecimento que os potenciais beneficiários têm do programa. De facto apesar de nos termos confrontado com intenções de investimento por parte de agricultores e de unidades agro-industriais, de constatarmos a existência de um nível de expectativas bastante elevado, e dos produtores conhecerem a existência do PRODERAM (muito numa linha de continuidade face ao anterior Programa) a impossibilidade de, com celeridade, se efectuarem candidaturas, de as ver aprovadas e principalmente de poderem ser obtidos os devidos apoios parece ser, num futuro próximo bastante reduzida.

Deste modo, a apreensão de opiniões sobre a aplicação do programa é praticamente inexistente. Exceptuam-se os beneficiários das Medidas agro-ambientais e do Apoio específico aos agricultores em regiões desfavorecidas (vulgo Indemnizações Compensatórias) que na continuidade do anterior programa conhecem as medidas e a sua forma de funcionamento.

Outro tipo de dificuldade está associado com o sistema de informação que se encontra em elaboração. Este sistema, que será utilizado para o seguimento dos procedimentos estabelecidos para análise das candidaturas, contratação e análise dos pedidos de pagamento, não se encontra terminado e só depois de validado poderá ser utilizado e então iniciarem-se os procedimentos. Assim não foi possível analisar os mecanismos e a eficiência do próprio sistema, bem como a sua capacidade de registo de informação pertinente para a análise do impacto do programa.

(23)

análise efectuada evidenciou alguma fragilidade do processo de recolha de informação, nomeadamente no que se refere aos indicadores de impacto e aos indicadores de base. Claramente o aparelho estatístico regional não está ainda preparado para a recolha do conjunto de indicadores de base e de impacto nos timings necessários para a realização das avaliações ao Programa.

Neste sentido, recomendamos que se estabeleçam:

 Procedimentos entre a Autoridade de gestão e as entidades responsáveis pelas estatísticas regionais de forma a permitir quantificar estes indicadores e deste modo permitir uma avaliação mais adequada do impacto do programa.

 Protocolos com outras entidades que permitam a monitorização de outros indicadores, nomeadamente os que se relacionam com indicadores ambientais

Conclusões

Face à experiência de anteriores programas, a estratégia definida revela-se bastante inovadora e simultaneamente contendo uma significativa margem de risco ao conter um conjunto de novas medidas/acções não aplicadas em programas anteriores e ao colocar as metas bastante além da capacidade de realização demonstrada anteriormente.

A concretização dos objectivos ambiciosos do programa, estará fortemente dependente de um elevado envolvimento das entidades públicas na efectiva promoção dos sistemas de apoio, da rápida regulamentação e simplificação dos processos de candidatura, da melhoria da informação e formação dos agentes económicos e do incentivo político à intervenção e articulação dos diferentes agentes envolvidos no desenvolvimento do sector agrícola da RAM, o que não aconteceu durante o ano de 2008.

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23

(25)

5. Medidas adoptadas pela Autoridade de Gestão e pelo Comité de Acompanhamento para assegurar a qualidade e eficácia da execução do Programa (Artigo 82º, n.º 2 alínea e), do Regulamento (CE) n.º 1698/2005)

5.1 Medidas de gestão

A 22 de Abril de 2008 foi publicado o Decreto Legislativo Regional n.º 11/2008/M, (JORAM I série, n.º 44), que definiu as condições de aplicação do Programa de Desenvolvimento Rural para a Região Autónoma da Madeira.

De acordo com este diploma a Autoridade de Gestão do PRODERAM é composta por um gestor, um gestor adjunto, e um secretariado técnico, tendo-lhe sido atribuídas as competências previstas no artigo 75º do Regulamento (CE) n.º 1698/2005, do Conselho, de 20 de Setembro, que estabelece disposições gerais sobre o FEADER, bem como na restante legislação comunitária, nacional e regional aplicável.

Através da Resolução do Conselho de Governo n.º 863/2008 de 5 de Agosto, (JORAM, I série, n.º 106), foi criada a estrutura de missão do PRODERAM.

Na sequência destes diplomas, A Autoridade de Gestão do PRODERAM é uma estrutura de Missão composta por um Gestor, um Gestor adjunto e um Secretariado técnico.

A Autoridade de Gestão do PRODERAM tem, em especial, as seguintes competências:

a) Propor ao Secretário Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais a regulamentação e orientações adequadas quanto ao processo de

apresentação e apreciação dos pedidos de apoio e de

acompanhamento e execução das candidaturas a financiamento;

(26)

25

c) Aprovar ou propor para aprovação do Secretário Regional do Ambiente e Recursos Naturais, os pedidos de apoio que, reunindo condições de admissibilidade, tenham mérito adequado a receberem apoio financeiro, nos termos da regulamentação aplicável;

d) Garantir o cumprimento dos normativos nacionais e comunitários aplicáveis, designadamente nos domínios da concorrência, da contratação pública, do ambiente e da igualdade de oportunidades; e) Acompanhar a realização dos investimentos contratados;

f) Garantir a existência de um sistema de registo e de conservação da informação estatística sobre a execução do programa, num formato electrónico adequado para fins de acompanhamento e avaliação;

g) Assegurar a recolha e o tratamento dos dados físicos, financeiros e estatísticos sobre a execução do PRODERAM para a elaboração dos indicadores de acompanhamento e para os estudos de avaliação estratégica e operacional;

h) Garantir que o organismo pagador receba todas as informações necessárias, em especial sobre os procedimentos aplicados e todos os controlos executados relativamente às operações seleccionadas para financiamento;

i) Assegurar que as avaliações do programa sejam realizadas nos prazos estabelecidos, estejam em conformidade com o Quadro Comum de Acompanhamento e Avaliação, e sejam apresentadas às autoridades nacionais competentes e à Comissão;

j) Dirigir o Comité de Acompanhamento previsto no artigo 77º do Regulamento (CE) nº 1698/2005, do Conselho, de 20 de Setembro de 2005, e enviar-lhe os documentos necessários para o acompanhamento da execução do PRODERAM em função dos seus objectivos específicos;

(27)

l) Elaborar os relatórios anuais e final de execução do PRODERAM e, após apreciação do Secretário Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais e aprovação pelo respectivo Comité de Acompanhamento, apresentá-los à Comissão Europeia;

m)Assegurar a criação e o funcionamento de um sistema de controlo interno que previna e detecte as situações de irregularidade e permita a adopção das medidas correctivas oportunas e adequadas;

n) Preparar as propostas de alterações ao PRODERAM nos termos previstos no artigo 19º do Regulamento (CE) n.º 1698/2005 do Conselho, de 20 de Setembro e nos artigos 6º a 10º do Regulamento (CE) 1974/2006, da Comissão de 15 de Dezembro, e submetê-las à apreciação do Secretário Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, sem prejuízo das competências atribuídas, nesta matéria, à Comissão de Coordenação Nacional do FEADER (CCN) e ao Comité de Acompanhamento;

o) Preparar os contributos do PRODERAM para os relatórios síntese de acompanhamento do Plano Estratégico Nacional (PEN);

p) Praticar os demais actos necessários à regular e plena execução do PRODERAM, considerados necessários e inerentes ao cabal e completo desempenho da missão definida e à prossecução dos objectivos da Autoridade de Gestão.

A Autoridade de Gestão pode delegar parte das suas tarefas noutros organismos através da celebração de um protocolo entre as partes, nos termos do previsto no n.º 2 do artigo 75.º do Regulamento (CE) n.º 1698/2005 do Conselho, de 20 de Setembro e na legislação nacional aplicável.

O Secretariado técnico com a capacidade técnica e a adaptabilidade necessárias às funções que lhe vão sendo cometidas ao longo do período de programação, integra um máximo de 25 elementos, incluindo quatro secretários técnicos.

(28)

27

Em caso de necessidade e quando devidamente justificado, podem ser celebrados contratos individuais de trabalho a termo, e a aquisição de serviços

A 5 de Dezembro de 2008 foi celebrado um Protocolo de articulação funcional entre o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, IP, (IFAP), e a Autoridade de Gestão.

Desse Protocolo, salientamos os seguintes aspectos:

a) A Gestão, execução e controlo das Medidas do PRODERAM são asseguradas pela AG do PRODERAM e pelo IFAP;

b) O sistema de informação do PRODERAM é o sistema de informação do IFAP ( SIIFAP);

c) A recepção, registo, tratamento e decisão dos pedidos de apoio são asseguradas pela AG, com excepção das Medidas abrangidas pelo SIGC, em que a recepção, registo e controlo administrativo são asseguradas pelo IFAP;

d) A celebração do contrato de atribuição de ajudas, a recepção, registo e tratamento dos pedidos de pagamento, são asseguradas pelo IFAP; e) O pagamento dos apoios é assegurado pelo IFAP;

f) O IFAP e a AG designarão a entidade responsável pelo controlo in loco, com a qual será celebrado acordo.

O IFAP tem um protocolo celebrado com a DRADR para a recepção, registo e controlo das ajudas abrangidas pelo SIGC.

Um acordo será celebrado para a realização do controlo in loco para as Medidas não abrangidas pela SIGC.

A DRADR tem na sua estrutura uma unidade especializada na realização de controlos que, na medida das necessidades, será reforçada, sendo esse custo suportado pela assistência técnica do Programa.

5.2 – Comité de Acompanhamento

(29)

Acompanhamento foi constituído e é composto pelo Gestor, que preside, e por três categorias de membros:

a) Membros com direito a voto;

b) Membros com estatuto consultivo, sem direito a voto;

c) Membros com estatuto de observador, sem direito a voto. Os membros com direito a voto são os seguintes:

a) O Gestor do PRODERAM

b) Um representante da Direcção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DRADR)

c) Um representante da Direcção Regional de Florestas (DRF)

d) Um representante da Direcção Regional de Ambiente (DRAmb)

e) Um representante do Parque Natural da Madeira (PNM)

f) Um representante da Secretaria Regional do Plano e Finanças (SRPF)

g) Um representante do Instituto de Desenvolvimento Regional (IDR)

h) Um representante do Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP)

i) Um representante do Instituto de Financiamento da Agricultura e PESCAS (IFAP) como Autoridade de Pagamento

j) Um representante da Inspecção-geral de Agricultura e Pescas (IGAP)

k) Um representante da Associação de Municípios da Região Autónoma da Madeira (AMRAM)

l) Um representante da Associação de Agricultores da Madeira (AAM)

m) Um representante da Associação dos Jovens Agricultores da Madeira e do Porto Santo (AJAMPS)

n) Um representante das Associações Ambientais

o) Um representante das Associações de Mulheres

p) Um representante do Conselho Empresarial da Madeira (CEM)

q) Um representante da Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF)

Os membros com estatuto consultivo, sem direito a voto, são os seguintes:

a) Representantes da Comissão Europeia

b) Dois representantes do Programa Operacional de Valorização do Potencial Económico e Coesão Territorial da RAM (INTERVIR +)

(30)

29

d) Um representante do Fundo Europeu das Pescas (FEP)

e) Outros representantes de entidades públicas, personalidades ou especialistas com competências específicas em políticas relacionadas com o PRODERAM, mediante proposta do Presidente do Comité de Acompanhamento

Os membros com estatuto de observadores, sem direito a voto, são os seguintes:

a) Um representante da Autoridade de Gestão do PRODER

b) Um representante da Autoridade de Gestão do PRORURAL

c) Um representante da Inspecção-Geral de Finanças (IGF)

A 1ª Reunião do Comité de Acompanhamento realizou-se no dia 27 de Fevereiro de 2008, com o principal objectivo de analisar e aprovar os Critérios de Selecção.

Realizaram-se ainda durante o ano de 2008, duas consultas ao Comité de Acompanhamento.

A primeira consulta escrita realizou-se a 18 de Junho com o objectivo de solicitar parecer sobre o Relatório de Execução de 2007.

A segunda consulta realizou-se em 12 de Dezembro, tendo sido submetido a apreciação do Comité uma proposta de alteração do Programa.

5.3 – Controlo ex-post

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5.4 – Resumo das questões mais importantes verificadas na gestão do Programa

A reestruturação do IFAP, IP, nomeadamente a extinção da Delegação Regional da Madeira foi das questões que maiores dificuldades colocaram à implementação do Programa.

Esta questão condicionou o estabelecimento do Protocolo de articulação funcional entre o IFAP e a Autoridade de Gestão.

Assumiu igualmente uma importância relevante o facto do IFAP, IP, não ter sido acreditado enquanto organismo pagador.

5.5 – Resposta a observações apresentadas nos termos do Artigo 83º do regulamento (CE) n.º 1698/2005

A Comissão promoveu no dia 14 de Novembro uma reunião para realizar o “Exame anual dos programas de desenvolvimento rural 2007-2013 de Portugal”, conforme previsto no artigo 83º do Regulamento (CE) n.º 1698/2005.

Pelo facto da reunião se ter iniciado mais tarde do que o previsto, devido ao prolongamento da reunião do Comité de Acompanhamento do PRODER, ficou acordado que na reunião só seriam tratadas questões de carácter horizontal, e que os pontos específicos de cada PDR seriam abordados em reunião a agendar no mês de Janeiro de 2009.

Essa reunião realizou-se no dia 30 de Janeiro de 2009. As principais questões abordadas foram as seguintes:

 Acreditação do organismo pagador (IFAP)  Actualização dos indicadores

 Sistemas de acompanhamento e de avaliação  Controlo e verificação das medidas

 Demarcação com as OCM Vinho e Frutas & Produtos hortícolas  Mecanismos de coordenação com os outros Fundos

(32)

31

Dentro das observações apresentadas destaca-se a necessidade de adaptar os programas por forma a torná-los conformes às OCM que foram objecto de uma reforma (vinho, frutas & produtos hortícolas, açúcar, tabaco, algodão), por forma a estabelecer uma demarcação clara entre as acções dos programas de desenvolvimento rural e dos programas de acção nacionais nestes sectores, a recomendação de consultar os Comités de Acompanhamento sobre todas as modificações dos programas antes de as enviar à Comissão e, recomendaram ainda a alteração dos critérios de selecção.

Relativamente a estas observações a Autoridade de Gestão do PRODERAM apresentou à Comissão uma alteração ao Programa que visava adequar o Programa às OCM reformadas, proposta que só foi apresentada à Comissão após consulta ao Comité de Acompanhamento. No anexo II, encontra-se carta da Comissão Europeia de 29 de Maio de 2009, em que são comunicadas as observações formuladas pela Comissão na sequência do exame anual.

Foi igualmente dado início aos trabalhos relativos à alteração dos critérios de selecção.

5.6 - Utilização da Assistência Técnica

No ano de 2008, não foram apresentadas despesas no âmbito da assistência técnica

5.7- Medidas tomadas para garantir que o programa é objecto de publicidade em conformidade com o artigo 76º do Regulamento (CE) n.º 1698/2005, do Conselho de 20 de Setembro

Durante o ano de 2008 foi aprovado o “Plano de Informação e Comunicação” do PRODERAM.

(33)

No âmbito da estratégia de comunicação, o primeiro passo da execução do Plano de comunicação foi escolher o nome do Programa, “Madeira+Rural” e o logótipo de suporte a todas as acções de

comunicação .

A marca “ MADEIRA + Rural” e o seu logótipo foram objecto de registo no Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

O Programa durante o ano de 2008 foi amplamente divulgado, nomeadamente quando da sua aprovação, e à medida que as Medidas têm sido regulamentadas.

Foram realizadas reuniões com agricultores e organizações de agricultores para dar conhecimento do Programa, e também através de mailings dirigidos aos agricultores, nomeadamente os que se encontram registados enquanto beneficiários de ajudas FEOGA-O.

(34)

33 6. Declaração de conformidade com as políticas comunitárias (Artigo 82º, n.º 2 alínea f), do Regulamento (CE) n.º 1698/2005)

Para as medidas com execução em 2008 e compromissos transitados do FEOGA – secção Garantia, nomeadamente os referentes ao programa PDRu-Madeira, foi respeitada a legislação comunitária, nomeadamente no que se refere às regras relativas à concorrência, contratos públicos, protecção e melhoria do ambiente, promoção da igualdade entre géneros e não discriminação.

(35)

7. Reutilização dos montantes recuperados nos termos do artigo 33º do Regulamento (CE) n.º 1290/2005 (Artigo 82º, n.º 2 alínea g), do Regulamento (CE) n.º 1698/2005)

Referências

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