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INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE

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(1)
(2)

Presidente da República

Luiz Inácio Lula da Silva

Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão

Paulo Bernardo Silva

INSTITUTO BRASILEIRO

DE GEOGRAFIA E

ESTATÍSTICA - IBGE

Presidente

Eduardo Pereira Nunes

Diretor-Executivo

Sérgio da Costa Côrtes

ÓRGÃOS ESPECÍFICOS SINGULARES

Diretoria de Pesquisas

Wasmália Socorro Barata Bivar

Diretoria de Geociências

Luís Paulo Souto Fortes

Diretoria de Informática

Luiz Fernando Pinto Mariano

Centro de Documentação e Disseminação de Informações

David Wu Tai

Escola Nacional de Ciências Estatísticas

Sérgio da Costa Côrtes (interino)

UNIDADE RESPONSÁVEL

Diretoria de Pesquisas

Coordenação de População e Indicadores Sociais

(3)

Coordenação de População e Indicadores Sociais

Perfi l dos Municípios Brasileiros

Cultura

2006

Pesquisa de Informações Básicas Municipais

(4)

Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística - IBGE

Av. Franklin Roosevelt, 166 - Centro - 20021-120 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil

ISBN 978-85-240-3959-1 (CD-ROM)

ISBN 978-85-240-3958-4 (meio impresso)

© IBGE. 2007

Elaboração do arquivo PDF

Roberto Cavararo

Produção da multimídia

Marisa Sigolo Mendonça

Márcia do Rosário Brauns

Capa

(5)

Apresentação

Introdução

Notas técnicas

Considerações sobre o padrão geográfi co para os

municípios brasileiros

O órgão gestor da cultura e sua infra-estrutura

Recursos humanos e orçamentários da Função Cultura da

administração municipal

Política municipal de cultura

Legislação

Conselhos municipais

Fundo Municipal de Cultura

Fundação Municipal de Cultura

Curso de atualização profi ssional nos municípios

Atividades culturais existentes nos municípios

Grupos artísticos existentes nos municípios

Atividades artesanais nos municípios

(6)

____________________________________________________________________

Perfi l dos Municípios Brasileiros

Cultura 2006

Tabelas de resultados

1 -

Municípios, total e com estrutura na área de cultura, por

caracterização do órgão gestor, segundo Grandes Regiões e

classes de tamanho da população dos municípios – 2006

2 -

Municípios, total e com estrutura na área de cultura, por

caracterização do órgão gestor, segundo Grandes Regiões e

Unidades da Federação – 2006

3 -

Municípios, total, por características da infra-estrutura do

órgão gestor da cultura, segundo Grandes Regiões e classes de

tamanho da população dos municípios – 2006

4 -

Municípios, total, por características da infra-estrutura do

órgão gestor da cultura, segundo Grandes Regiões e Unidades da

Federação – 2006

5 -

Nível de instrução do titular do órgão gestor da cultura,

segundo Grandes Regiões e classes de tamanho da população

dos municípios – 2006

6 -

Nível de instrução do titular do órgão gestor da cultura,

segundo Grandes Regiões e Unidades da Federação – 2006

7 -

Pessoal ocupado na área da cultura, por vínculo empregatício

e nível de instrução, segundo Grandes Regiões e classes de

tamanho da população dos municípios – 2006

8 -

Pessoal ocupado na área da cultura, por vínculo empregatício

e nível de instrução,segundo Grandes Regiões e Unidades da

Federação – 2006

9 -

Pessoal ocupado na área da cultura com nível superior e

pós-graduado, por área de formação segundo Grandes Regiões e

classes de tamanho da população dos municípios – 2006

10 -

Pessoal ocupado na área da cultura com nível superior e

pós-graduado, por área de formação, segundo Grandes Regiões e

Unidades da Federação – 2006

11 -

Municípios, total e com política municipal de cultura, por

objetivos principais da política, segundo Grandes Regiões e

classes de tamanho da população dos municípios – 2006

12 -

Municípios, total e com política municipal de cultura, por

objetivos principais da política, segundo Grandes Regiões e

Unidades da Federação – 2006

13 -

Municípios, total e com política municipal de cultura, por

ações implementadas nos últimos 24 meses, segundo

Grandes Regiões e classes de tamanho da população dos

municípios – 2006

(7)

15 -

Municípios, total e com adesão ao Sistema Nacional

de Cultura e ciência da elaboração do Plano Nacional de

Cultura, segundo Grandes Regiões e classes de tamanho da

população dos municípios – 2006

16 -

Municípios, total e com adesão ao Sistema Nacional

de Cultura e ciência da elaboração do Plano Nacional de

Cultura, segundo Grandes Regiões e Unidades da

Federação – 2006

17 -

Municípios, total e com consórcio intermunicipal de cultura,

por atividades desenvolvidas através do consórcio, segundo

Grandes Regiões e classes de tamanho da população dos

municípios – 2006

18 -

Municípios, total e com consórcio intermunicipal de cultura,

por atividades desenvolvidas através do consórcio, segundo

Grandes Regiões e Unidades da Federação – 2006

19 -

Municípios, total e com Plano Municipal ou Intermunicipal

de Cultura, por fase e forma de elaboração do plano, segundo

Grandes Regiões e classes de tamanho da população dos

municípios – 2006

20 -

Municípios, total e com Plano Municipal ou Intermunicipal

de Cultura, por fase e forma de elaboração do plano, segundo

Grandes Regiões e Unidades da Federação – 2006

21 -

Municípios, total e com legislação municipal de fomento

à cultura, por algumas características da legislação, segundo

Grandes Regiões e classes de tamanho da população dos

municípios – 2006

22 -

Municípios, total e com legislação municipal de fomento

à cultura, por algumas características da legislação, segundo

Grandes Regiões e Unidades da Federação – 2006

23 -

Municípios, total e com legislação municipal de proteção

ao patrimônio cultural, por natureza do bem tombado, segundo

Grandes Regiões e classes de tamanho da população dos

municípios – 2006

24 -

Municípios, total e com legislação municipal de proteção

ao patrimônio cultural, por natureza do bem tombado, segundo

Grandes Regiões e Unidades da Federação – 2006

25 -

Municípios, total e com Conselho Municipal de Cultura, por

características do conselho, segundo Grandes Regiões e classes

de tamanho da população dos municípios – 2006

(8)

____________________________________________________________________

Perfi l dos Municípios Brasileiros

Cultura 2006

27 -

Municípios, total e com Conselho Municipal de Preservação

do Patrimônio ou similar, por características do conselho,

segundo Grandes Regiões e classes de tamanho da população

dos municípios – 2006

28 -

Municípios, total e com Conselho Municipal de Preservação

do Patrimônio ou similar, por características do conselho,

segundo Grandes Regiões e Unidades da Federação – 2006

29 -

Municípios, total e com existência do Fundo Municipal de

Cultura, por características do fundo, segundo Grandes Regiões e

classes de tamanho da população dos municípios – 2006

30 -

Municípios, total e com existência do Fundo Municipal de

Cultura, por características do fundo, segundo Grandes Regiões e

Unidades da Federação – 2006

31 -

Recursos fi nanceiros do município, com indicação dos

recursos destinados à cultura, segundo Grandes Regiões e

classes de tamanho da população dos municípios – 2006

32 -

Recursos fi nanceiros do município, com indicação dos

recursos destinados à cultura, segundo Grandes Regiões e

Unidades da Federação – 2006

33 -

Municípios, total e com recurso destinado à cultura, por

origem do recurso, segundo Grandes Regiões e classes de

tamanho da população dos municípios – 2006

34 -

Municípios, total e com recurso destinado à cultura, por

origem do recurso, segundo Grandes Regiões e Unidades da

Federação – 2006

35 -

Municípios, total e com Fundação Municipal de Cultura, por

atividades da fundação, segundo Grandes Regiões e classes de

tamanho da população dos municípios – 2006

36 -

Municípios, total e com Fundação Municipal de Cultura, por

atividades da fundação, segundo Grandes Regiões e Unidades da

Federação – 2006

37 -

Municípios, total e com cursos de atualização profi ssional,

por área de atuação do profi ssional, segundo Grandes Regiões e

classes de tamanho da população dos municípios – 2006

38 -

Municípios, total e com cursos de atualização profi ssional,

por área de atuação do profi ssional, segundo Grandes Regiões e

Unidades da Federação – 2006

39 -

Municípios, total e com escola, ofi cina ou curso regular de

formação em atividades culturais, por área de atuação, segundo

Grandes Regiões e classes de tamanho da população dos

municípios – 2006

(9)

41 -

Municípios, total e com implementação de turismo cultural,

por fase, órgão executor e atividades do projeto, segundo

Grandes Regiões e classes de tamanho da população dos

municípios – 2006

42 -

Municípios, total e com implementação de turismo cultural,

por fase, órgão executor e atividades do projeto, segundo

Grandes Regiões e Unidades da Federação – 2006

43 -

Municípios, total e com realização de concursos nos

últimos 24 meses, mantidos pelo poder público municipal, por

modalidade do concurso, segundo Grandes Regiões e classes de

tamanho da população dos municípios – 2006

44 -

Municípios, total e com realização de concursos nos

últimos 24 meses, mantidos pelo poder público municipal, por

modalidade do concurso, segundo Grandes Regiões e Unidades

da Federação – 2006

45 -

Municípios, total e com realização de festivais ou mostras

nos últimos 24 meses, mantidos pelo poder público municipal,

por modalidade do evento, segundo Grandes Regiões e classes

de tamanho da população dos municípios – 2006

46 -

Municípios, total e com realização de festivais ou mostras

nos últimos 24 meses, mantidos pelo poder público municipal,

por modalidade do evento, segundo Grandes Regiões e Unidades

da Federação - 2006

47 -

Municípios, total e com realização de feiras nos últimos

24 meses, mantidos pelo poder público municipal, por

modalidade da feira, segundo Grandes Regiões e classes de

tamanho da população dos municípios – 2006

48 -

Municípios, total e com realização de feiras nos últimos

24 meses, mantidos pelo poder público municipal, por

modalidade da feira, segundo Grandes Regiões e Unidades da

Federação – 2006

49 -

Municípios, total e com realização de exposições nos

últimos 24 meses, mantidos pelo poder público municipal, por

modalidade da exposição, segundo Grandes Regiões e classes

de tamanho da população dos municípios – 2006

50 -

Municípios, total e com realização de exposições nos

últimos 24 meses, mantidos pelo poder público municipal, por

modalidade da exposição, segundo Grandes Regiões e Unidades

da Federação – 2006

(10)

____________________________________________________________________

Perfi l dos Municípios Brasileiros

Cultura 2006

52 -

Municípios, total e com fi nanciamento ou patrocínio através

do poder público municipal, por atividade cultural, segundo

Grandes Regiões e Unidades da Federação – 2006

53 -

Municípios, total e com existência de grupos artísticos,

por modalidade, segundo Grandes Regiões e classes de tamanho

da população dos municípios – 2006

54 -

Municípios, total e com existência de grupos artísticos,

por modalidade, segundo Grandes Regiões e Unidades da

Federação – 2006

55 -

Municípios, total e com atividades artesanais desenvolvidas

no próprio município, por tipo de atividade, segundo

Grandes Regiões e classes de tamanho da população dos

municípios – 2006

56 -

Municípios, total e com atividades artesanais desenvolvidas

no próprio município,por tipo de atividade, segundo

Grandes Regiões e Unidades da Federação – 2006

57 -

Municípios, total, por tipo e número de meios de

comunicação existentes, segundo Grandes Regiões e classes de

tamanho da população dos municípios – 2006

58 -

Municípios, total, por tipo e número de meios de

comunicação existentes, segundo Grandes Regiões e Unidades

da Federação – 2006

59 -

Municípios, total e com existência e quantidade de canais de

TV aberta captados no município, segundo Grandes Regiões e

classes de tamanho da população dos municípios – 2006

60 -

Municípios, total e com existência e quantidade de canais de

TV aberta captados no município, segundo Grandes Regiões e

Unidades da Federação – 2006

61 -

Municípios, total e com existência e quantidade de

equipamentos culturais, com indicação dos mantidos pelo

poder público municipal, segundo Grandes Regiões e classes de

tamanho da população dos municípios – 2006

62 -

Municípios, total e com existência e quantidade de

equipamentos culturais, com indicação dos mantidos pelo poder

público municipal, segundo Grandes Regiões e Unidades da

Federação – 2006

63 -

Municípios, total e com existência de equipamentos culturais

no município, por tipo, segundo Grandes Regiões e classes de

tamanho da população dos municípios – 2006

(11)

Referências

Anexo

Pesquisa de Informações Básicas Municipais – 2006 – Suplemento

de Cultura

Glossário

Convenções

-

Dado numérico igual a zero não resultante

de arredondamento;

..

Não se aplica dado numérico;

...

Dado numérico não disponível;

x

Dado numérico omitido a fi m de evitar a individualização da

informação;

0; 0,0; 0,00

Dado numérico igual a zero resultante

de arredondamento de um dado numérico originalmente

positivo; e

-0; -0,0; -0,00

Dado numérico igual a zero resultante

(12)

Apresentação

C

om o objetivo de fortalecer o trabalho de criação de um sistema de

informações culturais no Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografi a

e Estatística – IBGE, em parceria com o Ministério da Cultura, apresenta

os resultados do Suplemento de Cultura da Pesquisa de Informações

Básicas Municipais – MUNIC 2006.

Levada a campo no segundo semestre de 2006, a MUNIC, em sua

sexta edição, levanta um conjunto de informações sobre a diversidade

cultural e territorial das 5 564 municipalidades existentes no País, sob

o olhar do órgão gestor do poder público municipal.

(13)

Wasmália Bivar

(14)

Introdução

A

Pesquisa de Informações Básicas Municipais – MUNIC foi a

cam-po pela primeira vez em 1999, como uma estratégia para suprir

a crescente demanda por informações municipais, principalmente

com a promulgação da Constituição Federal de 1988, que trouxe como

uma de suas principais marcas o processo de maior descentralização

administrativa, redefi nindo o pacto federativo. Seu objetivo principal

foi, portanto, levantar informações que se incorporassem a uma

base de dados com indicadores em nível municipal e construir um

perfi l detalhado dos municípios do País, a partir da gestão de suas

administrações.

A MUNIC, realizada anualmente pelo IBGE, investiga

prioritaria-mente em seu corpo básico questões relativas à gestão municipal em

seus mais diferentes aspectos, tais como: estrutura administrativa dos

municípios; perfi l do seu corpo de servidores; detalhamento sobre

le-gislação e existência de cadastros; articulações inter-institucionais;

po-líticas, ações e programas nas diversas áreas de atuação da prefeitura

(como habitação, justiça e segurança pública); vínculo institucional com

a sociedade civil, através de conselhos municipais; e conhecimento da

prefeitura sobre a existência de serviços e equipamentos públicos.

(15)

A investigação sobre a cultura esteve presente na Pesquisa de Informações

Básicas Municipais desde o primeiro momento, pois este tema foi considerado pelo

IBGE como uma importante lacuna a ser preenchida. Assim, em 1999, 2001 e 2005,

foi incorporado um bloco no corpo básico da pesquisa que aferiu a existência de

equipamentos culturais

1

.

Uma segunda dimensão incorporada à pesquisa básica, em 2001 e 2005, foi a

exis-tência e aspectos de funcionamento dos Conselhos Municipais de Cultura, importantes

mecanismos de articulação entre o poder público municipal e a sociedade civil.

A partir de 2004, o Ministério da Cultura fi rma com o IBGE um amplo convênio

que se constitui em um marco para o tratamento do tema, considerando estatísticas

produzidas pelo Instituto e contemplando diferentes estratégias

2

. No que se refere

à MUNIC, já em 2005, o bloco de cultura, além da investigação sobre equipamentos

culturais e existência de Conselhos Municipais de Cultura, trouxe um levantamento

sobre atividades artísticas e artesanais presentes nos municípios (PERFIL..., 2006).

O Suplemento de Cultura, com as informações apresentadas a seguir, traz um

importante avanço para a produção de indicadores culturais, pois as prefeituras do

País vêm desempenhando um papel cada vez mais destacado no que tange às

polí-ticas específi cas para essa área.

O questionário inquiriu acerca dos dados relativos ao órgão gestor de cultura nos

municípios; condições de infra-estrutura utilizadas para o cumprimento desta função;

características dos recursos humanos da cultura na prefeitura; instrumentos de gestão

utilizados; legislação específi ca; existência e características do Fundo Municipal de

Cultura; recursos fi nanceiros; existência de Fundação Municipal de Cultura; ações,

projetos e atividades desenvolvidas; atividades artísticas e artesanais, nas suas mais

diversas manifestações (apoiadas ou não pelo poder local); assim como levantamento

dos meios de comunicação e equipamentos culturais.

A formulação do Suplemento de Cultura contou com a participação de

pesqui-sadores do IBGE (Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores

Sociais), de técnicos do Ministério da Cultura, da Fundação Casa de Rui Barbosa e do

Centro Brasileiro de Análise e Planejamento.

Com o Suplemento de Cultura da MUNIC 2006, tem-se uma importante

con-tribuição para a dimensão do tema no País, a partir de suas estatísticas ofi ciais. Os

seus resultados mostram as grandes diversidades artística e cultural existentes nos

municípios, assim como suas diferenças regionais. Por outro lado, a MUNIC, com

a sua ênfase na gestão, torna a leitura dos seus resultados gerais e do Suplemento

obrigatória para aqueles que formulam o planejamento, executam ações e avaliam a

efetivação das políticas públicas.

Além disso, o público, em geral, e pesquisadores, em particular, também poderão

conhecer por um novo ângulo a riqueza cultural do País e o padrão da sua condução

pelas administrações municipais.

1 Segundo a defi nição adotada, os equipamentos culturais constituem o estoque fi xo ligado às culturas existentes no

município, aberto ao público, podendo ser mantido pela iniciativa privada ou pelo poder público de qualquer esfera (federal, estadual ou municipal).

2 Um dos produtos resultantes foi o Sistema de informações e indicadores culturais 2003, divulgado pelo IBGE em 2006.

(16)

A

Pesquisa de Informações Básicas Municipais – MUNIC é levada

à totalidade dos municípios do País desde a primeira edição, em

1999, e da mesma forma nas seguintes, ocorridas em 2001, 2002,

2004 e 2005. Esta, a sexta edição da MUNIC, tem 2006 como ano de

referência, e obteve informações relativas a todos os 5 564

municí-pios brasileiros. Nela, o Questionário Básico foi acompanhado do

Suplemento de Cultura - produto de convênio fi rmado entre o IBGE e

o Ministério da Cultura - que levantou junto aos municípios

informa-ções sobre a gestão municipal da cultura. Ambos os instrumentos de

pesquisa tiveram seu planejamento, apuração e análise sob a

respon-sabilidade da Gerência de Estudos e Pesquisas Sociais, estruturada

na Coordenação de População e Indicadores Sociais, da Diretoria de

Pesquisas do IBGE.

Objetivos

A Pesquisa de Informações Básicas Municipais é uma pesquisa

institucional e de registros administrativos da gestão pública

munici-pal, e se insere entre as demais pesquisas sociais e estudos empíricos

dedicados à escala municipal. Trata-se, basicamente, de um

levanta-mento pormenorizado de informações sobre a estrutura, dinâmica e

funcionamento das instituições públicas municipais, em especial a

prefeitura, compreendendo também diferentes políticas e setores que

envolvem o governo municipal e a municipalidade.

(17)

Cultura. O objeto de interesse deste Suplemento é a gestão dos municípios na área de

cultura, nomeadamente no que se refere à organização da prefeitura, quadro funcional,

aparato material, políticas de planejamento, ações, projetos e atividades culturais.

Diante da importância do estabelecimento de estruturas organizacionais como um

dos requisitos para a ação municipal na cultura, o Suplemento levantou um conjunto de

informações sobre a estrutura administrativa da cultura nos municípios brasileiros.

Em 2006, a Pesquisa de Informações Básicas Municipais, no quadro sobre

os Recursos Humanos da Cultura, solicitou o número de trabalhadores por regime

de contrato de trabalho segundo o nível de escolaridade, seguindo a linha do que

foi feito para o Questionário Básico da MUNIC. O recorte da escolaridade permitiu

aferir a distribuição da mão-de-obra ocupada na prestação de serviços da cultura

quanto ao seu grau de instrução. Foram discriminados os quantitativos de

traba-lhadores por vínculo empregatício, a fi m de melhor delinear o perfi l da estrutura

administrativa.

No bloco de Instrumentos de Gestão, a Política Municipal de Cultura obteve

um merecido e oportuno destaque, com questões sobre seus objetivos e ações

implantadas.

Sobre os Conselhos Municipais, o Conselho Municipal de Cultura e o Conselho de

Preservação do Patrimônio foram investigados com maior nível de detalhamento.

Por sua vez, a área de Recursos Financeiros constituiu um bloco do questionário,

assim como o Fundo Municipal de Cultura com seus objetivos e origem de recursos.

As ações, projetos e atividades culturais realizadas no município foram

decom-postas para que se identifi casse a rede existente no município, construindo-se um

panorama sobre a matéria.

Um importante aspecto a ser destacado na metodologia do questionário

refere-se à identifi cação do informante na prefeitura. Com o fi rme propósito de

qualifi cá-lo, pessoal e profi ssionalmente, bem como ampliar seu comprometimento

com a qualidade das respostas fornecidas, procedeu-se à sua identifi cação no início

do questionário.

Unidade de investigação e informantes da pesquisa

A unidade de investigação da MUNIC é o município, sendo informante

princi-pal a prefeitura através dos diversos setores que a compõe. As instituições ligadas a

outros poderes públicos locais ou instaladas localmente constituem-se em unidades

secundárias de informação. Assim, as informações coletadas em cada município, em

geral, são resultado de uma consulta a pessoas posicionadas nos diversos setores

e/ou instituições investigados, que detêm informações sobre os órgãos públicos e

demais equipamentos municipais.

(18)

Notas técnicas

__________________________________________________________________________________

Períodos de referência da pesquisa

A coleta das informações do Questionário Básico e do Suplemento de Cultura

ocorreu entre setembro de 2006 e março de 2007, sendo efetuada preferencialmente

através de entrevista presencial. Os dados coletados referem-se, de maneira geral,

à data da entrevista, no entanto, em alguns quesitos em que a data pode diferir, há

referência explícita no questionário, da data ou período da informação.

Cabe destacar no período de referência da pesquisa do Suplemento de Cultura

que as informações sobre os valores do total da receita arrecadada do município e da

despesa realizada na Função Cultura são relativos ao exercício de 2005.

Abrangência geográfica da pesquisa

A Pesquisa de Informações Básicas Municipais – MUNIC 2006 investigou os 5 564

municípios instalados até 31 de dezembro de 2006.

Instrumentos de coleta

Em sua edição de 2006, a MUNIC foi a campo com dois questionários: o Questionário

Básico, constituído de nove blocos, e o Suplemento de Cultura, com 14 blocos.

Acompanhou a coleta das informações do Questionário Básico um Manual de

Coleta contendo as instruções básicas e os conceitos técnicos necessários para o

tra-balho do técnico de pesquisas do IBGE. Da mesma forma, o Suplemento de Cultura foi

a campo junto com um Manual do Técnico do IBGE e as Instruções de Preenchimento

do Questionário, para o informante no município.

Coleta dos dados e apuração

Em setembro de 2006, foi realizado um treinamento centralizado em Porto

Se-guro, Bahia, onde estiveram presentes os supervisores regionais e técnicos de todas

as Unidades Estaduais do IBGE, reunindo mais de 30 pessoas. Estes, posteriormente,

foram responsáveis pelo repasse do treinamento para os técnicos das Agências do

IBGE, no País.

A fi m de efetuar a coleta das informações, o pesquisador do IBGE fez um primeiro

contato com a prefeitura de cada município a seu encargo, com objetivo de obter a

indicação de uma pessoa da administração municipal que coordenasse a coleta das

informações nos vários setores. Esta pessoa foi entrevistada, e deveria, sempre que

possível, estar disponível para manter contato com o pesquisador do IBGE quando

houvesse necessidade de esclarecer algum item, procedimento ou conceito relativo

à pesquisa.

Para possibilitar o preenchimento dos questionários pelos diversos setores das

prefeituras, cada instrumento de coleta apresentava, junto aos respectivos quesitos,

as explicações dos termos e conceitos utilizados mais importantes.

(19)

A entrada de dados foi efetuada de forma descentralizada pela supervisão da

pesquisa na sede de cada unidade regional ou pelo técnico responsável pela coleta

nas próprias agências. A crítica de consistência dos dados coletados, por sua vez, foi

feita em cada unidade. Também foi realizado um trabalho de apuração das informações

pela equipe da Coordenação de População e Indicadores Sociais, responsável pela

Pesquisa de Informações Básicas Municipais. Assinale-se que dois municípios – São

Luís Gonzaga do Maranhão, no Estado do Maranhão, e São João da Ponte, no Estado

de Minas Gerais – a despeito do empenho dos técnicos do IBGE não responderam ao

Suplemento de Cultura.

Disseminação dos resultados

Necessário se faz ressaltar que, diferentemente das demais pesquisas efetuadas

pelo IBGE, as informações prestadas pelas prefeituras são de natureza pública,

con-fi gurando, assim, um conjunto de informações a serem divulgadas individualmente.

Neste contexto, embora não se exima o IBGE da responsabilidade fi nal pelos dados

divulgados, confere um caráter de maior co-responsabilidade entre a Instituição e os

próprios informantes. Um levantamento desta natureza, contendo informações de

caráter público, após os procedimentos de crítica e análise das mesmas, implícito

está, exige ter respeitada sua integridade.

Os dados da MUNIC estão disponibilizados no portal do IBGE na Internet, no

sítio Perfi l dos Municípios Brasileiros, apresentando as informações de cada

muni-cípio, um a um.

Este volume contém, além de notas técnicas, um conjunto de capítulos com

tex-tos analíticos sobre diversos temas abordados pela pesquisa em que são destacados

os aspectos considerados mais relevantes pelos analistas que trabalharam nas diversas

fases da pesquisa. Os resultados também são apresentados através de um conjunto

de tabelas gerais selecionadas. Acompanha a publicação um CD-ROM, contendo a

base de dados completa da pesquisa com informações de cada município.

(20)

Considerações sobre o padrão geográfi co

para os municípios brasileiros

C

onforme assinalado na primeira publicação da Pesquisa de

Infor-mações Básicas Municipais 1999

A formação e distribuição territorial dos municípios brasileiros

revelam a grande concentração populacional, que remete, em

pri-meiro lugar, ao processo de ocupação do País, fundado na grande

propriedade, desde o período colonial. Este processo foi agravado,

sobretudo pelo forte deslocamento de moradores das áreas rurais

em direção aos grandes centros urbanos e cidades, intensifi cado na

segunda metade do Século XX (PERFIL..., 2001, p. 17).

A visualização do Cartograma 1 mostra a malha dos municípios

brasileiros em 2006 e refl ete o resultado deste processo. Os

municí-pios das Regiões Sul e Sudeste apresentam menor área em função da

maior desagregação territorial decorrente da mais intensa e primeira

ocupação, ao passo em que as Regiões Norte e Centro-Oeste guardam

a marca da colonização das mais extensas áreas do País.

(21)

Cartograma 1 - Malha dos municípios – Brasil – 2006

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais; IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Geografi a.

(22)

Considerações sobre o padrão geográfi co para os municípios brasileiros _____________________________________

Cartograma 2 - Municípios, segundo a concentração da população – Brasil – 2006

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais; IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Geografi a.

Assim, o tamanho populacional dos municípios torna-se um dos indicadores

mais importantes do ponto de vista da sua diferenciação, sinalizando a segmentação

entre o urbano e rural, grandes aglomerações e interior, evidenciando a existência de

padrões geográfi cos, associando o porte populacional do município à sua extensão,

ou seja, à sua densidade demográfi ca.

(23)

Cartograma 3 - Municípios, segundo a renda média das pessoas de

referência do domicílio – Brasil – 2006

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais; IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Geografi a.

(24)

O

Suplemento de Cultura da MUNIC 2006 constitui um avanço no

sentido de fornecer informações mais detalhadas sobre a

infra-estrutura cultural e sobre atividades levadas a cabo na totalidade dos

municípios

3

. O município é o locus privilegiado do fazer e da fruição

cultural, na medida em que é a instância mais próxima dos ”modos de

vida” da população. Assim sendo, tem uma posição decisiva do ponto

de vista da gestão pública do setor cultural.

O retrato proporcionado por esse Suplemento constitui, em si

mesmo, um importante instrumento de gestão para as três esferas

ad-ministrativas: a federal, a estadual e a municipal. Em vários momentos,

confronta-se com movimentos que, em nível municipal, são resultantes

de investimentos de políticas estaduais e federais de cultura.

Órgão gestor

O órgão gestor do setor cultural em nível municipal tem como

responsabilidade, em princípio e idealmente, formular e implementar

uma política a partir da realidade do município, não apenas em termos

de sua vida cultural, mas também levando em consideração a sua

realidade socioeconômica. Além de se estribar nas características do

município, esta política deve, como qualquer outra política pública,

estabelecer prioridades e metas em curto, médio e longo prazos,

deter-3

Como o responsável pela informação coletada pela MUNIC é o próprio titular do órgão gestor cultural do município ou um funcionário do referido organismo, cabe aqui uma observação. Nos municípios que concentram maior número de habitantes, verifi ca-se uma maior complexidade de estruturas organizacionais e também uma maior quantidade de atores e agentes culturais; as informações coletadas estão, provavelmente, aquém desta diversidade.

(25)

minar recursos humanos e materiais necessários e prever mecanismos de avaliação

de resultados. Do ponto de vista das demandas específi cas do setor cultural, estas

implicam, dependendo da complexidade do universo cultural do município, na criação

de instituições de formação e aperfeiçoamento, na criação de circuitos específi cos de

produção, na criação de espaços de circulação e de difusão cultural, na

implemen-tação de programas ou projetos de estímulo, na criação de órgãos ou mecanismos

de fi nanciamento para os produtores e, ainda, na criação de legislações de proteção

e de incentivo. Tem-se então um leque que, sem exaurir o tema, passa por questões

que abrangem a infra-estrutura, a formação – tanto de artistas quanto de gestores

– o estímulo à criação, a difusão e circulação, e a preservação do patrimônio cultural

em todas suas dimensões. O grau de complexidade do setor cultural deixa entrever

a necessidade de desenhos institucionais que lhe correspondam. A seguir, os dados

apresentados pela MUNIC 2006 sobre a confi guração dos órgãos gestores de cultura

municipais no Brasil.

O Gráfi co 1 apresenta uma

tipologia dos órgãos gestores de

cultura. Vê-se que ainda

predo-mina a cultura acoplada a outros

temas (72,0%). Somando-se esta

porcentagem aos 12,6% em que

o setor é subordinado a outra

secretaria, ou seja, confi gurando

um menor status, tem-se um

to-tal de 84,6% de órgãos gestores

não-exclusivos da cultura. Esse

é o retrato do desenho

institu-cional da área cultural no País.

Na verdade, quando a cultura

está em conjunto com outras políticas setoriais – geralmente com a educação – ela

é considerada de forma marginal, assim como acontece quando ela se resume a um

departamento. Isso signifi ca dizer que no primeiro caso, quando tem-se uma secretaria

municipal em conjunto com outras políticas, o fato de ela ser nominalmente

considera-da como Secretaria pode signifi car que o poder público percebe apenas seu potencial

de “distinção”

4

, o que de qualquer maneira indica sua valorização do ponto de vista

da gestão municipal. Quando vinculada diretamente à chefi a do executivo (6,1%), a

cultura é vista, geralmente, como uma área produtora de eventos que benefi ciem a

imagem da gestão em pauta. Para uma melhor compreensão desse desenho

institucio-nal, somente o exame das atividades promovidas nesses casos, em que ela se reporta

diretamente à chefi a do executivo, permitirá uma melhor avaliação de sua importância

na gestão municipal. De toda maneira, o fato de não existir um órgão gestor é um

indicador importante do relativo pouco prestígio da área. Outro dado revelador do

lugar ainda marginal do setor cultural na agenda dos governos municipais se revela ao

examinar as baixas porcentagens de municípios que possuem secretarias exclusivas

(4,2%) e fundações públicas (2,6%) que, somadas, estão presentes em apenas 6,8%

dos municípios brasileiros. A forma fundação poderia signifi car uma preocupação

de modernização administrativa, embora saiba-se que não necessariamente a

agi-2,4 % 2,6 4,2 6,1 12,6 72,0

Não possui estrutura específica Fundação pública Secretaria municipal exclusiva Setor subordinado diretamente à chefia do executivo Setor subordinado a outra secretaria Secretaria municipal em conjunto com outras políticas

Gráfico 1 - Percentual de municípios, por caracterização do

órgão gestor da cultura - Brasil - 2006

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa de Informações Básicas Municipais 2006.

4

(26)

O órgão gestor da cultura e sua infra-estrutura _____________________________________________________________

lidade burocrático-administrativa seja uma característica dominante desse modelo.

Aqueles municípios que não possuem estrutura específi ca (2,4%) indicam uma alta

probabilidade de que o investimento no setor se dê ao sabor das demandas do

pró-prio executivo, tal como aqueles que têm o setor subordinado à chefi a do executivo

(6,1%). É interessante verifi car que os municípios que não têm estrutura específi ca – e

onde os respectivos setores culturais não têm nenhuma visibilidade (importância) do

ponto de vista das políticas públicas – praticamente equivalem, em porcentagem, aos

que têm fundações, ou seja, os modelos mais “modernos” (fundações) e os menos

“modernos” (nenhuma estrutura institucional) constituem, curiosamente, dois lados

da mesma moeda, com porcentagens praticamente equivalentes.

Cartograma 4 - Municípios com existência de órgão

gestor da cultura – Brasil – 2006

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais; IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Geografi a.

(27)

A distribuição dos órgãos gestores de cultura dos municípios no território

brasi-leiro (Cartograma 4) possibilita ver aonde se localizam os tipos discriminados no gráfi co

anterior, excluindo-se o modelo predominante – “secretaria em conjunto com outras

políticas setoriais” (72,0%) – objeto do Cartograma 5. Vê-se a enorme concentração

do setor de cultura subordinado diretamente ao executivo no noroeste de São Paulo

e no sudoeste de Minas Gerais, que estão dentre as regiões mais desenvolvidas do

País. Pode-se considerar esse modelo como o menos “moderno” dentre aqueles que

foram identifi cados pela MUNIC, na medida em que signifi ca que o setor não mereceu

uma institucionalização que corresponda à sua complexidade, fi cando reduzido ao

atendimento das demandas do executivo. Tem-se, a partir deste dado, um indicador

importante do lugar marginal que o setor cultural ocupa do ponto de vista da gestão

pública. Ainda considerando a Região Sudeste, cabe observar que o Estado de São

Paulo tem uma tipologia diferenciada. Ao mesmo tempo em que congrega a mais

alta porcentagem do modelo que poderia ser considerado menos “moderno”, reúne,

também, o modelo que, junto com as fundações, constitui o modelo mais avançado,

que é o das secretarias exclusivas para o tratamento do setor cultural.

Total Secretaria municipal exclusiva Secretaria municipal em conjunto com outras políticas Setor subor-dinado a outra secretaria Setor subor-dinado à chefia do executivo Fundação pública Brasil 5564 97,5 4,2 72,0 12,6 6,1 2,6 Até 5 000 1371 94,7 0,9 74,2 12,5 7,1 0,0 De 5 001 a 10 000 1290 96,8 1,9 75,0 13,2 6,7 0,1 De 10 001 a 20 000 1292 98,9 3,1 74,8 13,9 6,2 0,9 De 20 001 a 50 000 1033 98,8 6,1 71,2 12,4 4,9 4,2 De 50 001 a 100 000 311 100,0 10,3 64,6 10,0 5,1 10,0 De 100 001 a 500 000 231 100,0 21,6 48,1 8,2 3,0 19,0 Mais de 500 000 36 100,0 38,9 22,2 0,0 0,0 38,9 Norte 449 98,4 4,7 78,0 11,8 1,6 2,4 Nordeste 1793 99,0 3,7 83,7 8,3 1,3 2,0 Sudeste 1668 95,1 6,4 57,4 13,8 15,3 2,2 Sul 1188 98,3 2,2 71,2 16,9 3,7 4,3 Centro-Oeste 466 97,6 3,2 76,0 14,2 1,7 2,6

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa de Informações Bá-sicas Municipais 2006.

Classes de tamanho da população dos municípios

e Grandes Regiões

Municípios

Tabela 1 - Municípios, total e com estrutura na área de cultura,

por caracterização do órgão gestor, segundo classes de tamanho

Total

Com estrutura na área de cultura, por caracterização do órgão gestor (%)

da população dos municípios e Grandes Regiões - 2006

(28)

O órgão gestor da cultura e sua infra-estrutura _____________________________________________________________

Chama a atenção a signifi cativa presença de secretarias exclusivas para a cultura

nos estados da Região Nordeste, inclusive em municípios do interior poderia-se supor

uma relativa precariedade de infra-estrutura. Tem-se a combinação do modelo mais

“moderno” e “afi rmativo” numa região menos desenvolvida. Aqui se pode arriscar a

leitura de que são municípios que reconhecem no setor cultural o poder de dar-lhes

maior visibilidade mediante a valorização de suas manifestações culturais.

Cartograma 5 - Municípios onde a Secretaria Municipal, em conjunto com outras políticas

setoriais, desempenha a função de órgão gestor da cultura – Brasil - 2006

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais; IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Geografi a.

A Tabela 2 informa sobre a relação entre os tipos de órgãos gestores e a existência

de recursos (ou despesas realizadas em 2005) para a cultura: Conselhos Municipais,

legislação específi ca e Fundos Municipais.

(29)

Total Despesa realizada na função da cultura Possui Conselho Municipal de Cultura Possui legislação específica para a cultura Possui Fundo Municipal de Cultura Total 100,0 83,8 17,0 5,6 5,1

Secretaria municipal em conjunto

com outras políticas 72,0 84,0 16,0 4,3 4,3 Setor subordinado à outra

taria 12,6 81,8 14,0 4,6 3,0

Setor subordinado diretamente à

chefia do executivo 6,1 83,8 13,3 2,4 3,2 Secretaria municipal exclusiva 4,2 91,1 36,4 21,6 20,3 Fundação pública 2,6 95,2 49,7 32,4 21,4 Não possui estrutura específica 2,4 62,5 3,7 0,7 0,7

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa de Informações Bá-sicas Municipais 2006.

Tabela 2 - Distribuição percentual de municípios,

segundo caracterização do órgão gestor - 2006

Caracterização do órgão gestor

Distribuição percentual de municípios (%)

“intermediários”. Ela confi rma as observações anteriores sobre a semelhança entre os

dois primeiros modelos (“intermediários”) que apresentam praticamente as mesmas

características quando se considera a existência de recursos específi cos (ou despesas

realizadas), de Conselhos, de legislação específi ca e de fundos municipais. Somados,

estes dois modelos atingem 84,6% dos municípios brasileiros. O mesmo se pode afi

r-mar com relação aos dois modelos considerados como mais “modernos”, que são o

das secretarias exclusivas e o das fundações. Juntos, estes compõem a confi guração

adotada por 6,8% dos municípios brasileiros: além de porcentagens semelhantes

em todos os quesitos que compõem a tabela, elas são também, relativamente, as

mais altas. Dos 4,2% de municípios que afi rmam ter uma secretaria exclusiva para a

cultura, 91,1% têm despesas realizadas, 36,4% deles possuem Conselho de Cultura,

21,6% possuem legislação específi ca para o setor e 20,3% possuem Fundo Municipal

de Cultura. Quanto aos 2,6% de municípios que têm Fundação, 95,2% afi rmam ter

realizado despesas na Função Cultura, 49,7% têm conselho, 32,4% possuem

legisla-ção específi ca e 21,4% têm Fundo Municipal de Cultura. No caso destes dois últimos

modelos citados, pode-se supor que as despesas são referentes a recursos de ordem

orçamentária. Estes dados apontam uma relação de real compromisso com o setor

cultural por parte destas gestões municipais, indicando, em princípio, que ele está

incluído na agenda de políticas públicas do município.

(30)

O órgão gestor da cultura e sua infra-estrutura _____________________________________________________________

Com referência à infra-estrutura de comunicação, observa-se que apenas 44,6%

dos organismos gestores municipais contam com linha telefônica instalada e 22,9%

contam com linha *telefônica e ramal, ou seja, 67,5% têm linha telefônica, o que é

problemático do ponto de vista da agilidade de comunicação, difi cultando a gestão

do setor. Quanto à informatização, a maioria dos órgãos gestores de cultura contam

com computadores (88,3%), mas 79,5% têm acesso à Internet

5

”.

52,7 1,9 9,6 69,9 79,5 3,7 5,8 19,5 59,3 11,5 44,6 22,9 E-mail/endereço eletrônico Página na Internet - existência Discada Banda larga Computadores com acesso à Internet Mais de 10 De 6 a 10 De 3 a 5 Até 2 computadores Não tem computador Tem linha telefônica instalada Tem linha telefônica e ramal

%

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa de Informações Básicas Municipais 2006.

Gráfico 2 - Percentual de municípios, por caracteristicas da

infra-estrutura existente no órgão gestor da cultura - Brasil - 2006

5 A diferença entre os percentuais de órgãos gestores com linha telefônica e ramal e com computadores com acesso à Internet

não são contraditórias, pois o acesso à Internet pode ser feito por outro meio que não linha discada.

O fato de quase 80,0% dos órgãos gestores terem acesso à Internet é um

facili-tador em termos de informação e gestão, não só em nível municipal, como também

em níveis estadual e federal, quando se considera o estabelecimento de um sistema

de diálogo e parceria entre os entes da Federação. Chama a atenção, porém, o fato

de 52,7% possuírem endereço eletrônico próprio. O Cartograma 6 permite identifi car

onde estão os municípios com menor aparato comunicacional e informático,

relacio-nando-os com a confi guração institucional adotada pelo município.

(31)

Total Sem infra-estrutura 236 33 4007 183 699 43 339 17 145 3

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa de Informações Bá-sicas Municipais 2006.

Fundação pública

Secretaria municipal exclusiva

Secretaria municipal em conjunto com outras políticas Setor subordinado à outra secretaria

Setor subordinado à chefia do executivo Características do órgão gestor

Tabela 3 - Municípios com órgão gestor na área de cultura,

Municípios com órgão gestor na área de cultura

segundo caracterização do órgão gestor - 2006

Cartograma 6 - Municípios cujo órgão gestor da cultura não dispõem de linhas telefônicas,

computadores, páginas na Internet e e-mail – Brasil – 2006

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais; IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Geografi a.

(32)

O

objetivo desta seção é analisar a dimensão e estrutura dos

recur-sos orçamentários e de pessoal da Função Cultura da

adminis-tração municipal.

Recursos humanos da área de cultura

Em 2006, o número de pessoas ocupadas na área de cultura da

administração municipal foi, aproximadamente, de 58 mil pessoas.

Como revela a Tabela 4, tendo-se em conta o total de pessoal

ocupado na administração municipal brasileira (4,8 milhões), em 2005,

o pessoal ocupado em cultura, em 2006, era responsável por apenas

1,3% deste total.

No que se refere à relação percentual entre pessoal ocupado na

área de cultura e na administração municipal, por vínculo

empregatí-cio, é possível constatar uma maior representatividade dos regimes

de trabalho mais fl exíveis, particularmente no que se refere a pessoal

comissionado na área de cultura (3,2% do total de comissionados)

e de pessoal sem vínculo permanente na área de cultura (1,4% do

total dos sem vínculo). Para estatutários e celetistas, esta relação era

menor, 0,9%.

Do ponto de vista regional, o percentual entre pessoal da área

de cultura e total de pessoal da administração municipal é de 2,1%, na

Região Norte; 0,9%, na Região Nordeste; 1,4%, nas Regiões Sudeste e

Sul; e 0,8%, na Região Centro-Oeste. Quanto à participação de pessoal

da área de cultura por vínculo empregatício, pode-se destacar o maior

peso relativo de pessoal sem vínculo permanente, nas Regiões Sul

Recursos humanos e

(33)

(2,7%) e Sudeste (2,1%), e de pessoal comissionado em todas as regiões – 4,0%, na

Região Norte; 3,7%, na Região Sudeste; 3,5%, na Região Sul; 2,8%, na Região

Centro-Oeste; e 2,6% do total de pessoal comissionado, na Região Nordeste. Em contrapartida,

observa-se o menor peso relativo de trabalhadores celetistas em todas as regiões e,

à exceção da Região Norte, de trabalhadores estatutários.

Estatutários Celetistas Somente comissionados Sem vínculo permanente Brasil 1,3 0,9 0,9 3,2 1,4 Até 5 000 2,0 1,7 1,0 3,8 2,5 De 5 001 a 10 000 1,8 1,5 1,2 3,3 1,9 De 10 001 a 20 000 1,0 0,7 0,7 2,7 1,1 De 20 001 a 50 000 1,0 0,7 0,6 2,9 1,0 De 50 001 a 100 000 1,1 0,6 0,7 2,6 1,8 De 100 001 a 500 000 1,5 1,1 1,2 3,8 1,2 Mais de 500 000 1,2 0,9 2,0 3,6 1,9 Grandes Regiões 1,3 0,9 0,9 3,2 1,4 Norte 2,1 2,4 0,6 4,0 1,3 Nordeste 0,9 0,6 0,7 2,6 1,1 Sudeste 1,4 1,0 1,1 3,7 2,1 Sul 1,4 0,9 1,0 3,5 2,7 Centro-Oeste 0,8 0,7 0,6 2,8 0,5

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa de Informações Bá-sicas Municipais 2005-2006.

Classes de tamanho da população dos municípios

e Grandes Regiões

Relação percentual entre pessoal ocupado na área de cultura e na administração municipal (%)

Tabela 4 - Relação percentual entre pessoal ocupado na área de cultura e na

administração municipal, por vínculo empregatício, segundo classes de tamanho da

população dos municípios e Grandes Regiões - período 2005-2006

Total

Vínculo empregatício

Quanto às classes de tamanho da população dos municípios, a participação do

pessoal de cultura no total de pessoal da administração municipal é de 2,0%, para

os municípios com até 5 mil habitantes, e de 1,8%, para os municípios com mais de

5 mil a 10 mil habitantes; de 1,0%, para os municípios com mais de 10 mil a 20 mil e

com mais de 20 mil a 50 mil habitantes; e, para as demais faixas, essa participação

fi ca entre 1,1% e 1,5% do total de pessoal da administração municipal. No caso de

pessoal por vínculo empregatício, a participação de pessoal comissionado da cultura

em relação ao total de pessoal comissionado apresenta-se elevada em todas as

clas-ses. Em contrapartida, a relação percentual entre trabalhadores estatutários da área

de cultura e total de trabalhadores estatutários da administração municipal é baixa

em todas as faixas. Cumpre ressaltar, ainda, o maior peso relativo de trabalhadores

celetistas nos municípios com mais de 500 mil habitantes (2,0%) e de pessoal sem

vínculo permanente, para os municípios com até 5 mil habitantes (2,5%).

(34)

Recursos humanos e orçamentários da função ______________________________________________________________

cultural da administração municipal

Ensino fundamental Ensino médio Ensino superior Pós-graduação Brasil 1,3 0,8 1,6 1,5 2,7 Até 5 000 2,1 0,9 2,2 3,5 8,4 De 5 001 a 10 000 1,9 1,0 2,0 2,6 6,0 De 10 001 a 20 000 1,0 0,5 1,2 1,6 3,8 De 20 001 a 50 000 1,1 0,6 1,2 1,3 2,3 De 50 001 a 100 000 1,2 0,8 1,4 1,1 2,3 De 100 001 a 500 000 1,6 1,1 2,0 1,5 2,7 Mais de 500 000 1,2 1,0 1,5 1,1 0,8 Grandes Regiões 1,3 0,8 1,6 1,5 2,7 Norte 2,3 1,7 2,5 3,4 5,2 Nordeste 1,0 0,6 1,2 1,3 1,8 Sudeste 1,4 0,8 1,8 1,4 3,0 Sul 1,5 0,8 1,8 1,5 3,0 Centro-Oeste 0,9 0,6 0,8 1,1 2,1

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa de Informações Bá-sicas Municipais 2005-2006.

Classes de tamanho da população dos municípios

e Grandes Regiões

Relação percentual entre pessoal ocupado na área de cultura e na administração municipal (%)

Tabela 5 - Relação percentual entre pessoal ocupado na área de cultura e na

administração municipal, por nível de instrução, segundo classes de tamanho da

população dos municípios e Grandes Regiões - período 2005-2006

Total (1)

Nível de instrução

Como será visto adiante, é elevado o nível de escolaridade dos titulares dos

órgãos de gestão cultural: 84,3% têm nível superior e, destes, 34,6% têm

pós-gradua-ção. Uma explicação possível para esse dado é o fato de que a maioria das estruturas

organizacionais de gestão cultural se encontra dentre as categorias “secretaria em

conjunto com outras políticas” ou “setor subordinado a outra secretaria”, em sua maior

parte estas “outras políticas” e “outra secretaria” se referem à área de educação, onde

a qualifi cação é geralmente maior.

No que se refere à relação percentual entre nível de escolaridade do pessoal

ocupado na cultura e nível de escolaridade do pessoal ocupado na administração

municipal, segundo Grandes Regiões e classes de tamanho da população dos

municí-pios, a observação acima é válida, em maior ou menor medida, para todas as regiões

e para todas as classes de tamanho da população dos municípios.

Estrutura dos recursos humanos da área de cultura,

por vínculo empregatício

(35)

Considerando as Grandes Regiões, a Região Norte ocupava, em média, 17,8

pessoas por município, na área de cultura; Sudeste, 13,6 pessoas; Centro-Oeste, 10,2;

Nordeste, 7,6; e Região Sul, 7,2.

Do ponto de vista da composição do quadro de pessoal da administração

municipal, por vínculo empregatício, a Tabela 6 permite constatar o seguinte: no

caso da participação regional no total de pessoal ocupado na administração direta,

em 2006, as Regiões Sudeste e Nordeste eram responsáveis, respectivamente, por

40,2% e 24,0% do total de pessoal ocupado na área de cultura; já as Regiões Sul,

Norte e Centro-Oeste respondiam, respectivamente, por 15,1%, 14,2% e 6,5% do total

de pessoal ocupado.

A Tabela 7 mostra a composição do quadro de pessoal da área de cultura da

ad-ministração municipal, por vínculo empregatício, segundo Grandes Regiões e classes

de tamanho da população dos municípios.

Enquanto a participação dos regimes empregatícios mais estáveis, no total de

pessoal na área de cultura, era em 2006 de 55,7% - sendo 47,2%, para estatutários e

8,5%, para celetistas -; a de regimes mais fl exíveis era de 44,3% - sendo 21,6%, para

pessoal comissionado, 4,4%, para estagiários e 18,3%, para pessoal sem vínculo

permanente.

Na Região Nordeste prevaleciam os regimes de contratação mais fl exíveis

– 56,1% do total do pessoal ocupado na cultura.

Em contrapartida, nas Regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, a participação

dos regimes de trabalho mais estáveis era, respectivamente, 64,8%, 62,8%, 58,8% e

Total Estatu-tários Celetistas Somente comissio-nados Esta-giários Sem vínculo perma-nente Brasil 10,4 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Até 5 000 3,6 8,7 9,8 5,8 9,2 2,7 8,1 De 5 001 a 10 000 5,6 12,1 14,0 10,0 10,4 2,8 12,3 De 10 001 a 20 000 5,6 11,7 10,4 11,5 13,8 5,4 13,8 De 20 001 a 50 000 8,9 16,2 14,3 15,4 19,8 15,2 17,8 De 50 001 a 100 000 19,5 10,7 8,1 11,4 10,5 10,3 17,6 De 100 001 a 500 000 55,7 22,5 21,1 36,0 22,9 35,8 16,5 Mais de 500 000 282,9 18,1 22,3 9,9 13,5 27,7 14,0 Grandes Regiões 10,4 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Norte 17,8 14,2 19,0 2,7 10,4 3,9 14,0 Nordeste 7,6 24,0 19,2 17,0 30,7 14,2 33,7 Sudeste 13,6 40,2 38,4 65,1 36,2 41,1 37,8 Sul 7,2 15,1 14,9 13,7 14,5 39,8 11,2 Centro-Oeste 10,2 6,5 8,4 1,6 8,3 1,0 3,3

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa de Informações Bá-sicas Municipais 2006.

Tabela 6 - Estrutura do quadro de pessoal ocupado na área de cultura,

por vínculo empregatício, segundo classes de tamanho da

população dos municípios e Grandes Regiões - 2006

Classes de tamanho da população dos municípios

e Grandes Regiões

(36)

Recursos humanos e orçamentários da função ______________________________________________________________

cultural da administração municipal

54,3%, sendo que, no caso de regime estatutário, sua participação no total do pessoal

da área de cultura era, em 2006, de 63,2%, na Região Norte; 60,7%, na Região

Centro-Oeste; 46,6%, na Região Sul; e 45,1%, na Região Sudeste.

No que se refere à composição segundo o tamanho da população dos

municí-pios, a participação dos regimes de trabalho mais estáveis era superior a 50,0%, nas

classes de tamanho da população com até 10 mil habitantes, chegando a 63,0%, na

classe de mais de 500 mil habitantes.

Estatutários Celetistas Somente

comissionados Estagiários Sem vínculo permanente Brasil 100,0 47,2 8,5 21,6 4,4 18,3 Até 5 000 100,0 53,2 5,6 22,8 1,4 17,0 De 5 001 a 10 000 100,0 54,7 7,0 18,5 1,0 18,7 De 10 001 a 20 000 100,0 42,1 8,4 25,7 2,0 21,8 De 20 001 a 50 000 100,0 41,4 8,0 26,3 4,1 20,1 De 50 001 a 100 000 100,0 35,6 9,1 21,1 4,2 30,0 De 100 001 a 500 000 100,0 44,1 13,6 21,9 7,0 13,4 Mais de 500 000 100,0 58,3 4,7 16,1 6,7 14,2 Grandes Regiões 100,0 47,2 8,5 21,6 4,4 18,3 Norte 100,0 63,2 1,6 15,8 1,2 18,1 Nordeste 100,0 37,9 6,0 27,7 2,6 25,8 Sudeste 100,0 45,1 13,8 19,5 4,5 17,2 Sul 100,0 46,6 7,7 20,7 11,5 13,5 Centro-Oeste 100,0 60,7 2,0 27,3 0,7 9,3

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa de Informações Bá-sicas Municipais 2006.

Tabela 7 - Composição do quadro de pessoal ocupado na área de cultura,

por vínculo empregatício, segundo classes de tamanho da população dos

municípios e Grandes Regiões - 2006

Classes de tamanho da população dos municípios

e Grandes Regiões

Composição do quadro de pessoal ocupado na área de cultura (%)

Total

Vínculo empregatício

Estrutura dos recursos humanos da área de

cultura, por escolaridade

Em 2006, a composição do pessoal da área da cultura por escolaridade (Tabela

8) era a seguinte: 18,4% do pessoal possuía o ensino fundamental; 47,8% possuía o

ensino médio; e 31,6% havia concluído o ensino superior, sendo que, deste percentual,

6,4% havia concluído pós-graduação.

(37)

e 11,4%, respectivamente, tinham concluído pós-graduação. Quanto à participação de

pessoas que haviam, no máximo, concluído o ensino fundamental, estes percentuais

foram de 26,7% e 23,8%, nas Regiões Norte e Centro-Oeste; 20,0% e 19,5%, nas Regiões

Sudeste e Nordeste, respectivamente; e 16,6%, na Região Sul.

No que se refere à composição segundo a classe de tamanho de população

dos municípios, aqueles com até 5 mil habitantes apresentaram a maior participação

de pessoal que havia concluído o ensino superior (41,3%). Cumpre ressaltar que as

classes de mais de 20 mil a 50 mil e de mais de 50 mil a 100 mil habitantes

apresenta-ram uma menor participação de pessoas com ensino superior, 27,1% e 26,3%, e uma

maior participação de pessoas que haviam concluído o nível médio, 51,8% e 51,4%,

respectivamente.

Sem Instrução Ensino fundamental Ensino médio Ensino superior Pós-gra-duação Brasil 100 2,2 18,4 47,8 25,2 6,4 Até 5 000 100 1,4 16,4 41,0 30,4 10,9 De 5 001 a 10 000 100 4,6 16,2 46,0 24,6 8,6 De 10 001 a 20 000 100 2,0 15,2 48,6 25,5 8,7 De 20 001 a 50 000 100 2,4 18,7 51,8 21,4 5,7 De 50 001 a 100 000 100 3,5 18,7 51,4 21,1 5,2 De 100 001 a 500 000 100 1,9 18,4 49,7 24,7 5,4 Mais de 500 000 100 0,5 22,7 43,5 29,7 3,6 Grandes Regiões 100 2,2 18,4 47,8 25,2 6,4 Norte 100,0 4,1 22,6 51,2 19,4 2,6 Nordeste 100,0 2,8 16,6 54,1 22,4 4,1 Sudeste 100,0 1,7 18,4 46,5 28,1 5,4 Sul 100,0 1,2 15,4 43,6 25,8 14,0 Centro-Oeste 100,0 1,6 22,3 35,3 29,5 11,4

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa de Informações Bá-sicas Municipais 2006.

Tabela 8 - Composição do quadro de pessoal ocupado na área de cultura,

por nível de instrução, segundo classes de tamanho da população dos

municípios e Grandes Regiões - 2006

Classes de tamanho da população dos municípios

e Grandes Regiões

Composição do quadro de pessoal ocupado na área de cultura (%)

Total (1)

Nível de instrução

A análise da estrutura do pessoal ocupado na área de cultura, por

escolarida-de e por vínculo empregatício, segundo Granescolarida-des Regiões e classes escolarida-de tamanho da

população de municípios (Tabela 9), permite constatar que entre o pessoal somente

comissionado encontra-se a maior participação de ensino superior (42,5%). Este

per-centual para os estatutários é de 34,2%; 29,2%, para celetistas; e 19,9%, para pessoal

sem vínculo permanente.

(38)

Recursos humanos e orçamentários da função ______________________________________________________________

cultural da administração municipal

(continua) Sem instrução Ensino fundamental Ensino médio Ensino superior Pós-gra-duação Brasil 100,0 2,1 21,1 42,5 27,4 6,9 Até 5 000 100,0 2,0 19,8 37,1 30,7 10,3 De 5 001 a 10 000 100,0 4,9 18,0 44,0 25,8 7,2 De 10 001 a 20 000 100,0 5,0 16,3 45,1 27,4 9,8 De 20 001 a 50 000 100,0 1,9 19,9 50,4 21,1 6,6 De 50 001 a 100 000 100,0 3,6 22,3 46,7 21,6 5,8 De 100 001 a 500 000 100,0 2,1 22,1 40,6 27,4 7,9 Mais de 500 000 100,0 0,4 25,4 37,8 33,2 3,3 Grandes Regiões 100,0 2,1 21,1 42,5 27,4 6,9 Norte 100,0 4,7 22,9 48,5 21,9 1,9 Nordeste 100,0 1,6 17,0 50,8 26,0 4,5 Sudeste 100,0 1,4 23,3 41,2 28,9 5,2 Sul 100,0 1,6 17,3 34,9 29,3 16,9 Centro-Oeste 100,0 1,8 23,2 29,3 32,5 13,2 Brasil 100,0 4,6 19,6 46,6 25,2 4,0 Até 5 000 100,0 1,1 15,6 33,0 41,3 9,1 De 5 001 a 10 000 100,0 16,7 9,6 43,3 22,6 7,7 De 10 001 a 20 000 100,0 2,4 13,4 52,2 26,6 5,4 De 20 001 a 50 000 100,0 5,2 18,5 48,6 24,0 3,8 De 50 001 a 100 000 100,0 4,6 22,9 42,3 26,9 3,3 De 100 001 a 500 000 100,0 2,4 22,5 48,3 25,0 1,7 Mais de 500 000 100,0 3,6 27,0 46,8 17,0 5,6 Grandes Regiões 100,0 4,6 19,6 46,6 25,2 4,0 Norte 100,0 3,8 17,6 61,8 14,5 2,3 Nordeste 100,0 13,7 21,0 44,6 18,3 2,3 Sudeste 100,0 3,0 19,7 47,7 26,8 2,8 Sul 100,0 1,1 19,6 40,0 28,3 11,0 Centro-Oeste 100,0 4,2 6,9 51,4 22,2 15,3 Brasil 100,0 1,3 10,6 45,7 32,4 10,1 Até 5 000 100,0 0,8 6,2 41,0 34,8 17,2 De 5 001 a 10 000 100,0 1,9 7,0 43,2 30,3 17,6 De 10 001 a 20 000 100,0 1,8 8,8 45,8 30,8 12,8 De 20 001 a 50 000 100,0 2,0 9,3 49,9 30,5 8,4 De 50 001 a 100 000 100,0 1,6 10,2 48,0 31,0 9,2 De 100 001 a 500 000 100,0 0,9 12,9 50,1 30,1 6,1 Mais de 500 000 100,0 0,0 16,4 35,0 42,3 6,3 Grandes Regiões 100,0 1,3 10,6 45,7 32,4 10,1 Norte 100,0 2,5 9,3 54,6 26,1 7,5 Nordeste 100,0 1,3 9,6 50,1 32,2 6,8 Sudeste 100,0 0,9 9,0 42,6 36,8 10,7 Sul 100,0 1,5 10,8 39,8 29,8 18,1 Centro-Oeste 100,0 0,9 21,9 42,1 26,5 8,7 Estatutários Celetistas Somente comissionados

Tabela 9 - Composição do pessoal ocupado na área de cultura,

com indicação do vínculo empregatício, por nível de instrução, segundo

classes de tamanho da população dos municípios e Grandes Regiões - 2006

Composição do pessoal ocupado na área de cultura (%) Classes de tamanho da

população dos municípios e

Grandes Regiões

Total (1)

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