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REABILITAÇÃO PULMONAR EM CRIANÇAS ASMÁTICAS ATRAVÉS DAS PRESSÕES INSPIRATÓRIAS MÁXIMAS E PRESSÕES EXPIRATÓRIAS MÁXIMAS...

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REABILITAÇÃO PULMONAR EM CRIANÇAS ASMÁTICAS ATRAVÉS DAS PRESSÕES INSPIRATÓRIAS MÁXIMAS E PRESSÕES EXPIRATÓRIAS

MÁXIMAS

*Mariela Campos Galli ** Dayane Montemezzo

...

* Acadêmica do curso de fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL

** Professora orientadora do trabalho de Conclusão do curso de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL.

RESUMO

(2)

crianças e ainda melhorando o condicionamento físico, e da melhora da mecânica respiratória proporcionando uma qualidade nas suas atividades de vida diária.

Palavras-chave: asma, pressões respiratórias, reabilitação pulmonar.

ABSTRACT

The respiratory physitherapy passed by a sensible evolution and, in accord with the necessity, precisely during last two decades, it was observed a bigger involvement of this speciality in pediatric area, in a whole work with multiprofessional group, because of it, actually, physiotherapist became an indispensable professional, even hospitalar level or ambulatorial level, in child’s attendance. And pediatric physiotherapy developed itself a lot during last years because of assistence necessities that require more evolutions each time in this area. The present study has as method, dates’ collect in records, being a documental study. The population of this study was composed by children an adolescents that were registered in wait lists for attendance at ambulatories of Cardiopneumology and pediatric of School-clinic of Physiotherapy, and the sample was defined with 18 children and adolescents, with age between 5 and 16 years old. The study has as objective to analyze the answers of pediatric pulmonar rehabilitation in asthmatic children. The results of respiratory pressions were organized in accord with the predict value for stature of each child. Therefore, pediatric pulmonar rehabilitation has effects when children are regullary followed, bringing grate benefits even in physical, social and emocional well-being, even becoming better the physical condition, and respiratory mechanical providing quality in their activities of daily life.

Key-words: asthma, respiratory pressions, pulmonar rehabilitation.

1 INTRODUÇÃO

A asma é definida como uma doença inflamatória crônica caracterizada, por hiper-responsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento, manifestando-se clinicamente por episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no peito e tosse, particularmente à noite e pela manhã ao despertar. Resultam de uma interação entre genética, exposição ambiental e outros fatores específicos que levam ao desenvolvimento e manutenção dos sintomas [1].

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Institute propôs a seguinte definição: “Asma é uma doença pulmonar com as seguintes

características: (1) obstrução nas vias aéreas reversíveis, mas não completamente em alguns pacientes (2); inflamação das vias aéreas e (3) aumento da sensibilidade das vias respiratórias uma variedade de estímulos” [2].

A mortalidade por asma ainda é baixa, mas apresenta uma magnitude crescente em diversos países e regiões. Nos países em desenvolvimento, a mortalidade por asma vem aumentando nos últimos 10 anos, correspondendo a 5 a 10% das mortes por causa respiratória, com elevada proporção de óbitos domiciliares [1].

Os alérgenos que são fatores de risco no desenvolvimento da asma incluem os ácaros da poeira, animais com pêlos, baratas, poléns e fungos. A exposição à fumaça do cigarro também, é um fator de risco importante especialmente nas crianças. Os poluentes químicos e aéreos também podem, acarretar o desenvolvimento da doença. As infecções respiratórias virais, o baixo peso ao nascer e a dieta como, por exemplo, ostras, amendoins, ovos, chocolates, também podem contribuir [3].

Outros desencadeantes sobre a doença incluem a fumaça de madeira derivada do fogo em espaço aberto ou em fornos, atividade física, manifestações emocionais exageradas (riso ou choro), estresse, ar frio, alterações climáticas, certos aditivos alimentares e aspirina [4].

Os alérgenos que são fatores de risco no desenvolvimento da asma incluem os ácaros da poeira, animais com pêlos, baratas, poléns e fungos. A exposição à fumaça do cigarro também, é um fator de risco importante especialmente nas crianças. Os poluentes químicos e aéreos também podem, acarretar o desenvolvimento da doença. As infecções respiratórias virais, o baixo peso ao nascer e a dieta como, por exemplo, ostras, amendoins, ovos, chocolates, também podem contribuir [4].

A asma manifesta-se de forma diferente entre os indivíduos e até mesmo, no próprio indivíduo no decorrer do tempo. Os sintomas da asma vêm, podendo durar desde alguns momentos até dias. As crises asmáticas podem ser leves ou severas e algumas vezes, fatais. Manifesta-se clinicamente por episódios de sibilância, dispnéia, aperto no peito e tosse, particularmente à noite e pela manhã ao despertar [1].

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células estruturais das vias aéreas. As manifestações da obstrução das vias aéreas na asma decorrem de broncoconstrição, hipersecreção de muco, edema na mucosa, infiltração celular e descamação de células epiteliais e inflamatórias [5]. Diversos estímulos alérgicos e inespecíficos, na presença de vias aéreas hiper-reativas, desencadeiam a broncoconstrição e resposta inflamatórias. Tais estímulos incluem alérgenos inalados (ácaros da poeira, polens, fungos, barata, alérgenos de gatos ou cães), proteínas vegetais, infecção viral, fumaça de cigarro, poluentes de ar, odores, drogas (antiinflamatórios, não hormonais, antagonistas dos receptores B, metil bissulfito), ar frio e exercícios [6].

A asma pode ser classificada quanto a sua gravidade em intermitente, persistente leve, persistente moderada e persistente grave [1].

Este estudo tem como objetivo analisar as respostas da reabilitação pulmonar pediátrica em crianças asmáticas. De forma específica: comparar os valores de força muscular respiratória através da pressão muscular inspiratória e pressão muscular expiratória na pré-intervenção fisioterapêutica com os parâmetros preditos para idade e gênero.

2 Materiais e Métodos

Os dados foram coletados no período de junho e julho de 2006, na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) – Campus Regional Sul em Tubarão/SC. O estudo tem como método coleta de dados em prontuários, sendo um estudo documental.

(5)

O instrumento utilizado foi às listas de espera e as crianças que se enquadravam na pesquisa, após foram selecionados os prontuários das mesmas e repassado os dados para um formulário elaborado pela autora.

Alguns procedimentos são imprescindíveis para a realização da coleta de dados, sendo assim inicialmente foi realizado, uma busca nas listas de espera dos ambulatórios de pediatria e cardiopneumologia, da Clínica Escola de Fisioterapia, obedecendo aos critérios de seleção: Período correspondente ao 1º semestre letivo de 2001 até 1º semestre letivo de 2006, Idade entre 5 à 16 anos; Motivo do atendimento “asma”, “asma brônquica”, “bronquite asmática”, “bronquite alérgica” e “hiper-reatividade brônquica”.

Após ter concluído a busca nas listas de espera, obteve-se como resultado 12 prontuários que seguiram os critérios de seleção acima indicados. Os valores aferidos da PIM e PEM foram selecionados nas avaliações, reavaliações e evoluções diárias dos atendimentos. Os dados obtidos referentes a PIM e a PEM, foram comparados aos valores preditos para idade e gênero e estarão expressos em valores percentuais, apresentados na forma de gráfico utilizando-se da estatística descritiva para maior compressão.

3 Resultados e Discussão

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Gráfico 1: Distribuição de 12 indivíduos quanto aos níveis de PIM conforme os valores preditos.

Pre ssão e xpiratória máxima

1 6 2 3 0 6 0 1 2 3 4 5 6 7 Maior que 100 % 100 - 80% 80 - 60% 60 - 40% Menor que 40% Não possui dados Q u a n ti d a d e d e c ri a n ç a s

Gráfico 2: Distribuição de 12 indivíduos quanto aos níveis de PEM conforme os Valores preditos.

Os dados serão discutidos conforme dados citados acima:

Os resultados apresentados referentes a PIM no gráfico 1 permitem-nos concluir que dos 12 prontuários avaliados em 6 as crianças apresentaram valores considerados normais em 6 apresentaram valores abaixo do considerado normal.

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Na PEM os resultados apresentados no gráfico 2 permitem-nos concluir que dos 12 prontuários avaliados 7 crianças apresentaram valores considerados normais para estatura e gênero e 5 apresentaram valores considerados abaixo do normal.

Conforme os 12 prontuários avaliados, 50% deles, ou seja, equivalente a avaliação de 6 crianças que apresentaram valores abaixo do considerado normal, no que diz respeito a PIM, já na PEM 5 crianças apresentaram valores abaixo do valor predito, [7], afirma que crianças asmáticas além de apresentarem vários aspectos da função pulmonar prejudicados, apresentam também a função dos músculos respiratórios afetados profundamente devido o aumento do trabalho respiratório e da redução da capacidade destes músculos em suportar a carga ventilatório aumentada. O aumento do trabalho respiratório devido ao aumento da resistência das vias aéreas e hiperinsuflação pulmonar, levará as alterações na função dos músculos respiratórios, promovendo encurtamento dos mesmos e colocando-os em posição de desvantagem na curva do comprimento-tensão. A força de contração que as fibras musculares pode gerar depende, do comprimento pré-contração, pois o encurtamento destas fibras resulta em redução da capacidade do músculo gerar força.

Nos valores normais referentes a PIM 6 crianças apresentara valores preditos para idade e gênero e referentes a PEM 7 crianças apresentaram valores normais sendo que pode ser observado que a força expiratória das crianças teve um aumento significante neste estudo,[8], acrescenta ainda que em indivíduos normais, o movimento do tórax e do abdômen durante a inspiração e a expiração ocorre de forma sincrônica, porém os pacientes com hiper-responsividade brônquica podem mostrar uma variação deste padrão. Esse sincronismo depende da cronicidade da doença e da intensidade do desconforto respiratório, como quando há agudização da asma. A hiperinsuflação pulmonar e o esforço dos músculos inspiratórios frente à obstrução conduzem ao encurtamento destes músculos e a fraqueza dos músculos expiratórios situação também identificada nos estudos de [9] onde examinaram as pressões respiratórias máximas geradas por crianças asmáticas e não encontraram evidências na alteração da força muscular respiratória.

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reduzida nas crianças asmáticas quando comparadas a um grupo controle de crianças hígidas da mesma faixa etária.

Nos 50% restante, dos dados referentes a PIM 6 crianças da amostra atingiram valores menores que 80% do valor predito, para PEM 5 crianças apresentaram valores abaixo do predito então propõe-se um programa de reabilitação para que possa manter, a integridade Das condições físicas e para as crianças que não alcançaram para que com treino possam atingir os valores considerados normais para idade e gênero.

Além disso, deve-se considerar também a postura corporal durante a realização dos testes, mesmo sabendo que no estudo [11], as pressões expiratórias e inspiratórias máximas nas posturas sentada e deitada comportam-se de maneira semelhante.

Das técnicas declaradas para tratamento da asma no estudo [12], a musculatura mais utilizada para fortalecimento, foi diafragma com (57%) perante as outras musculaturas. Sendo essa uma das principais técnicas para a reabilitação em crianças asmáticas refere-se que o tratamento deve ser a base de exercícios que fortaleçam essa musculatura. [13], afirma ainda que o diafragma sendo o principal músculo inspiratório sendo que seu movimento corresponde a mais de dois terços de ar que penetra nos pulmões durante uma respiração calma a reabilitação deve ser proposta com objetivos que envolvam essa musculatura.

Neste estudo é importante considerar ainda que as medidas das PIM e PEM foram realizadas por diferentes avaliadores, embora uma pesquisa realizada [14], foi observada uma correlação de 76% nas mensurações da PIM entre os fisioterapeutas e uma correlação de 63% nas mensurações da PEM entre os fisioterapeutas. Os resultados obtidos nesta análise estão sob a influência do estimulo verbal, domínio da técnica e orientação da técnica aos indivíduos avaliados, visto que o fisioterapeuta que utilizou estes recursos obteve valores mais elevados de PIM e PEM, embora os valores, obtidos pelos outros dois fisioterapeutas encontram-se dentro da faixa de normalidade de acordo com a literatura.

4 Conclusão

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ambientes de ensino como este onde foram coletados, ou seja, numa Clínica Escola; os prontuários pertenciam aos pacientes de dois ambulatórios diferentes dentro da mesma clínica e envolviam acadêmicos de diferentes níveis de conhecimento e também professores supervisores refletindo abordagens de ensino e aprendizagem diversificadas. Outro fato importante refere-se a metade dos dados desta variável enquadrarem-se em valores considerados normais, o que justifica a ausência de um acompanhamento.

REFERÊNCIAS

1 ______. Revista AMRIGS, Porto Alegre, v. 46, n. 3, jul./dez. 2002. Disponível

em: <http://www.amrings.com.br/

46-03/III%20%20Brasileiro%20no%20Manejo%20da%20Asma%20(2002). pdf>. Acesso em: 19 set. 2006.

2 TECKLIN, J. S. Fisioterapia pediátrica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.

3 NIEMAN, D. C. Exercício e saúde: como se prevenir das doenças usando o exercício como seu medicamento. São Paulo: Manole, 1999.

3 REIS, M. S.; MONTEMEZZO, D. O efeito de um programa de reabilitação pulmonar pediátrica na capacidade física, função pulmonar e broncoespasmo induzido pelo exercício: relato de caso. Trabalho de Conclusão (Fisioterapia) – Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL, Tubarão, 2005.

4 SHEPHERD, R. B. Fisioterapia em pediatria. 3. ed. São Paulo: Porto Alegre, 1998.

5 KUMAR, R. K. Understanding airway remodeling in asthma: a basis for improvements in theraphy. Pharmacol Ther, v. 104, p. 91-93, 2001.

6 BEHRMAN, R. E.; KLIEGMAN, R. M.; JENSON, H. B. N. Tratado de pediatria. 16. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

7 MACHADO, M. G. R. Treinamento dos músculos respiratórios na doença broncopulmonar obstrutiva crônica. In: AZEVEDO, C. A. C. Fisioterapia respiratória moderna. 2. ed. São Paulo: Manole, 1996. cap. 10.

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9 CAPOLARI, A. C. et al. Efeitos de um programa de fisioterapia respiratória na pressão inspiratória e expiratória bucal máxima e cirtometria abdominal em crianças asmáticas e respiradores bucais. Revista Brasileira de Fisioterapia, publicação da Associação Brasileira de Fisioterapia, editada na Universidade de São Carlos, set. 2004. (Suplemento).

10 BENISSONI, C. M.C.; MACHADO, F.; MEZZALIRA, M. T.W. Avaliação da força muscular respiratória em crianças asmáticas de 5 a 10 anos do sexo feminino. Revista Brasileira de Fisioterapia, publicação da Associação Brasileira de Fisioterapia, editada na Universidade de São Carlos, set. 2004. (Suplemento). 11 MORENO, M.; REIS, M.; PIAIA, I. M. Estudo do comprometimento das pressões

respiratórias máximas sob efeito das posturas corporais sentada e deitada. Revista Brasileira de Fisioterapia, publicação da Associação Brasileira de Fisioterapia, editada na Universidade de São Carlos, set. 2004. (Suplemento).

12 PAIVA, M. L. Z.; RODRIGUES, C. J. Critérios para avaliação de crianças em crise asmática. 2000. Disponível em: <htpp://www.pediatria saopaulo.usp.br>. Acesso em: 15 out. 2006.

13 GODOY, D. V.; GODOY, R. F. et al. O efeito da assistência psicológica em um programa de reabilitação pulmonar pra pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica. 2005. Jornal de Pneumologia, São Paulo, v. 34, n. 3, maio 2005. Disponível em: <htpp://www.scielo.com.br>. Acesso em: 15 set. 2006.

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