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CAPÍTULO II DA ARBORIZAÇÃO URBANA

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Texto

(1)

CfíMARA MON X C

X I>e:

TUPÍí

AUTÓGRAFO No. 3.335

DECRETA :

A CÂMARA MUNICIPAL DE TUPS, Estado de Sáo Paulo, no uso de suas atribuições«

DISCI UQA 0 PLANTIO DE ARVORES NO MUNICÍPIO DE TUPS E D OUTRA PROVIDêNCIAS.

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇSES GERAIS

Art.

ío.

Para os efeitos

desta Lei,

cofno

bem de

interesse comum a todos

os munícipes,

de porte arbóreo, existente ou

que venha a

existir

no territóri do Mun

ic

ip io

,

tanto

de domínio

púb1

ico

,

como

privado

.

cons

idera-s a vegetaça

Art. £o

.

Considera-se

como

vegetação d© porte arbórea aquela

composta

por espécime

ou espécimes

de

vegetais

lenhosos como diâíhetro

do

caule à altura do

peito (DAP), superior

a

0,05

(cinco centímetros)

.

Parágrafo

único.

Diâmetro á altura do peit (DAP)

,

é o diâmetro

do caule da

árvore, á

altura

de, aproximada niGnte, í, 3Üm (um

metro

e

trinta centímetros) do

solo.

Lei ,

Art

.

3o

, Consideram-se

,

também,

para os efeitos dest como

bens de interesse comum

a todos

os

munícipes, as

muda de árvores

plantadas

em vias ou

logradouros púb1

icos,

Art.

4o. Consideram-se de preservação

permanente, a situações previstas na

Lei Federal no.

4.77i

de 15.9.65, com

a alterações

e

acréscimos

da

Lei Federal

no.

7.5ii

de 7.7.86.

CAPÍTULO II

DA ARBORIZAÇÃO URBANA

Art

.

5o

.

As

calçadas

situadas

nas faces

Sul/Lest

ficam destinadas

ao plantio de árvores de

pequeno e médio

porte (até

6 metros

de

altura), e as do

lado

Norte/Oeste destinadas

instalação de equipamentos

públicos,

tais

como

: rede de ener

gia

elétrica,

telefônica, telegráfica

e

outros

, podendo ser

ar

borinadas,

ficando

,

porém

,

o plantio

restrito

ás

ar

voretas o árvores

de

pequeno

porte

(até

4

(itetros

de

altura

)

..

(2)

Art.

6o. O

b

nova« lote^niento®, somente

poderaa »er aprovados peila Prefeitura Municipal,

com calçadas

de

larguras

df,

no mínimo Sm idols

metros) nos

lados

Sul/Leste

e E,50ffi (dois

matroa

e cinq'’uenta centímetros)

, nos

lados

Norte/Oeste,

de forma a

permitir

a

disposiçâío do

artigo anterior.

Art. 7o. Flea

oficialiKado

e

adotado

etn todo o fiuni-

cipio, ccHTio

observâricia

obrigatória, o “GUIA

DL ARDDRIZAÇíSO“, de que trata o ANEXO

I,

parte

integrante desta Lei.

Art.

Oo.

Quando do

replantio

de árvores nas vias

ou

locais

públicos,

por

particulares ou

pela Prefeitura

Municipal,

deverão ser

adotadas

as

normas

técnicas previstas no “

GUIA DE ARDOR

IZAÇ2ÍO

, aludido

no artigo

anterior.

Art.

,

As

árvores

existentes em vias

ou logradouros

públicos, cujo

tamantio esteja em desacordo

com

os demais equipa-

fliOitos públicos, deverão

ser, obrigatoriamerde,

substituídas por

espécimes

adequados

e de acordo

com os preceitos do “

GUIA

DE

ARBCÍRIZAÇ2SO

.

Art. 10 F^ão será

permitida

a utilização

de

árvores

situadas em locais públicos,

para a colocação

de cartazes e

aftúncíos, nem para

suporte

ou

apoio de objetos de instalaçSes

de

qualquer natureza

,

Art. lí 0 munícipe poderá efetuar,

ás suas exponsas,

plantio de

árvores

visando

a

sua residência

ou terreno, desde

quo otíservadas as exigências

desta Lei, © com o

prévio

assenti- oienho

da

Administração

Municipal, em requerimento formulado e

protocolado pelo interessado.

Art. IE Fica

proibido o plantio

de árvores

em

imóveis particulares, anexo ás

vias ou logradouros públicos,

que venham a

interferir

em

equipamentos F^úblícos

e, nos

casos já

existentes,

fica sob

responsabi

1

idade

do

proprietário, a sua

remoção.

Art,

13 Os

projetos

de ilufftinação pública ou particu­

lar em

áreas

-arborizadas

, devarão

compatibi

1

izar-se

com a

vegeta

­

ção existente, de

modo

a

evitar futura poda.

Art.

14

Os interessados na aprovação

de projetos

do loteamentoB ou desmembramentos de

terras

em áreas

revestidas,

total ou

parcialmente, por

vegetação

de porte

arbóreo,

deverão,

pffeviamente, consultar

a Prefeitura

Municipal, nas

fases

de

estU

”- dos preliminares ou

da execução do

anteprojeto, visando um plane

­

jamento

do forma

a

estabolecer-so a

melhor alternativa

que cor­

responda á

mínima

destruição da vegetação

existente.

sob

Art. 15

Para a aprovação

de parcelamento do solo, forma de

arruamento

e loteamento, o interessado deverá

apresentar projeto do arborização de vias

públicas,

as espécxos

adequadas

a serem Í

iíiplantadas dentro

de

um monto

consonanto com ot

demais

serviços públicos,

cuja deverá

ocorrer

juntamente

com as

outras benfeitorias.

indicando

planeja-

execução

CAPÍTULO III

DA

SUPRESSÃO E

DA PODA DE VEGETAÇSO DE

POmE ARBÓREO

Art. 16 A supressão

ou poda

de

aj'vore^

em

vias

ou

(3)

logradouros públicos,

-50 poderá sar autorizada nas soguinttôs c ircturs

taci as ;

P

em terreno

a

ser

edificado, quando o corte for indispensável

á

reaiizacao

de

obra,

a critério

da

Prefeituí a

Municipal

í

II- quando

o estado

fitossanitárío da árvore

a

justi-

f

icar

í

III

quando

a árvore,

ou parte desta, apreeerttar

risco iminente

de que quedaj

IV

“ noB caws

em

que a

árvore

esteja

causando

compro­

váveis danos

permanentes

ao patí

“iinônio público

ou

privadoi

nos

casos em que a árvore constitua

obstáculo f ieicaiftente incontornável

ao

acesso de veículos;

Ví-

quando

o

plarttio irregular, ou a

propagação es- poíitãnea

de espécimes

arbóreas impossibi

1

itar

o desenvolvimento

adequado de árvores

vizinhas;

VII-

quando se

tratar de

espécies

invasoras,

com propagacao

prejudicial comprovada,

Art.

17

A

real ilação de

cortei ou poda de

árvores

em

vias ou

logradouros

públicos, só

será permitida a;

I’ funcionários da

Prefeitura Municipal

com

a devida

auloriHdção

do

titular

do óryao

rssporísável pelo planejamento

urbarto do

Murticípio;

lí-

funcionários

de

empresas conces?;,ioriár

ias

de

sev

-

vico público-,

a)

mediante a obtenção de

prévia autorização do

órgão

aludido

no inciso

anterior,

incluindo, detalhadamente

,

o

núnicro

de ái^vores,

a localização, a época

&

o motivo

do corte ou

da

poda;

b) com comunicação

*'a poster

ior i

, á Prefeitura Municipal,

nos caoos de emergencias, esclarecendo

sobre o serviço realizado,

bem como o motivo do mesmo

.

III” soldados

do Corpo

de Bomt?eiros,

nas

ocasioes

d-a

emergência, om que

haja risco iminente

para a

população

ou

património,

tanto público quanto

privado.

Art. iS Fica proibida, no Município,

a

realização

de podas

de árvores existentes em vias e

logradouros públicos,

Parágrafo único.

Em caso

de

necessidade, o interessado

deverá

solicitar

a

poda

á

Prefeitura

Municipal ou,

nas

hipóteses

mais gravas

e urgente®,

ao

Corpo de Bombeiros.

Art. i9 Qualquer árvore do Município

poderá aer declarada imune

ao

corte, por ato

do Executivo

Municipal, por motivo

de

sua localização, raridade,

antiguidade,

interesse

his­

tórico, científico, paisagístico,

ou

de sua

condição de

porta semen

tes.

Parágrafo io. Qualquer interessado poderá so

­

licitar declaração de

imunidade ao corte,

através de

requerimento au Prefeito Municipal, incluindo a localização

precisa

da

árvore,

caracterí-sticas

gerais relacionadas

com a

c^spécíe,

o

porte e

a

justificativa

para

a

sua proteção.

Rarágrafo

£o,

Rara efeito

deoteyfertigo,

compete

à

Prefeitura Municipal:

(4)

a) emitir

parecer conclusivo

sobre a procedên

­

cia da solicitaçãoi ouvido o

titular do

ór^ao rosponsável pelo Planojamen

to

urbano do

MunicxpiOí

b>

cadastrar

e identificar

, por meio

de placas

indicativas, as árvores declarada» itnunesí

c> dar

apoio

técnico á

preservação dos e&péci

(AGs

proteaidos.

CAPÍTULO IV

0A8 INFRAÇÕES E PENALIDADES

posiere»

ví-getaçao

,

Art, £0 Aléfii das penalidades previstas no art. Só da

Lei

no. 4.771

de iÕ.9.ó3, sem

prejuízo da

responsabi1

idade

penal

e civil,

as pessoas tísicas ou jurídicas,

que intrinairem as dis-

dosta

Lei

e de seu

regulamento,

no

tocante

ao

corte

da

-ficam sujeitas ás

seguintes

peruai

idades:

I

»nulta no valor

de

3 (três) Unidades de

Valor

Fis- cal do Muríicípio ÍUVPK)

>

por árvore abatida, com

DAP

(Diâmetro

do

Caule à Altura

do Peito),

inferior a 0,10m ídez centímetros)i

II“ multa

no valor

de

ó

(seis)

Unidades

de

Valor

-fiscal

do ílunicípio (UVFM), por

árvore abatida,

com

DAP

de

0,i0

m

(dez

centímetros) a 0,30

m (trinta centímetros)í

III-“ multa no valor

de

13 (doze) Unidades

Valor Fiscal

do Município

(UVFM), por árvore

abatida,

com DAP

superior

a 0,30

m

(trinta

centímetros).

Art.

Si

Ao

infrator das

disposições desta

Lei

e

de seu regulamento,

tanto pessoa

física

como

jurídica,

no tocante

à

poda de vegetação

de porte arbóreo,

será

aplicada multa de

3

(cinco) Unidades de

Valor Fiscal

do

Município

(UVFM), por árvore

F

‘üdada

.

Parágrafo único. Para efeito da aplicação

das

penalidades,

será considerado o valor da Unidade de

Valor Fiscal do

Muriicípío,

á época da infração.

Art.

£2

Respondem

solidariamente pela

infração

normas desta

Lei, quer quanto

ao corte, quer

quanto à

poda,

forma dos

arts. 20

©

2i

:

das

na

da

infração

I- -

seu autor

material;

II- o

mandanteí

III“-

quem,

de

qualquer modo, concorre para a

prática

Art.

23

As

multas

definidas nos arts.

20 e

2i

desta

Lei, serão aplicada em dobro:

1

“ no caso

de reincidência

dao infrações definidas^

II- no caso

de

poda

realizada na

época da floração;

líj“

" no

caso

de

poda realizada

na

éF-*oca da

frutifica­

ção, se

houver

interesse na coleta dos

frutos ou

sementes.

Art. £4

Se a

infração for cometida

por servidor

muni

­

cipal,

a

penalidade será determinada após

a

instauração

de

pro-

cesso

administrativo,

na

forma

da legislação

em

vigor,

Art

. 2S Esta Lei entrará

em vigor

na data de sua

(5)

pub

1

ic.aQ.so,

disposicoe^ erfi ccrttrario.

CSfoara Municipal de Tupa> .40s S3 de seti^inbro de i7'?i

Vi^LDEMAR MANZANO MOF^ENO

Preaidi^n te

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