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Com um discurso firme

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Academic year: 2022

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Quinta-feira, 03 de janeiro de 2019

Ano XVII – Nº 3.780

“As pessoas

sempre têm medo das mudanças.

Tinham medo da eletricidade quando foi inventada”.

Bill Gates (1955) Fundador da Microsoft

Capitalização da Eletrobras é necessária, diz presidente da empresa

Após o novo ministro de Minas e Energia, Bento Al- buquerque, afi rmar que dará continuidade ao processo de privatização da Eletrobras, o presidente da empresa, Wilson Ferreira Jr., defendeu a medida, afi rmando que é necessária para que a companhia volte a receber inves- timentos. “O processo de capitalização é necessário; o próximo passo da Eletrobras é o da capitalização”, disse Wilson., informando que o novo ministro o convidou

para continuar à frente da Eletrobras. Ele acrescentou que ainda não conversou com Albuquerque sobre a modelagem fi nal do projeto de privatização. Em janeiro do ano passado, o então presidente da República, Michel Temer, encaminhou ao Congresso Nacional um projeto segundo o qual a privatização da empresa se daria por um processo de capitalização, até que as ações da União fossem pulverizadas e esta se tornasse sócia minoritária da empresa. “O projeto que está em curso é formar uma corporação com capital pulverizado, com limite de

concentração de ações. O que é certo é que é necessário um processo de capitalização”, afi rmou.

Wilson disse ainda que o aceno do ministro de reto- mar as obras da usina nuclear de Angra 3 é uma pauta importante para o governo. Para ele, o fato de o ministro ter conhecimento do tema pode ter pesado na decisão.

Com cerca de 60% de execução, as obras de Angra 3 estão paradas há três anos. No fi m do ano passado, a Eletrobras anunciou que pretende investir R$ 12 bilhões para terminar a construção de Angra 3 (ABr).

C om um discurso fi rme e categórico, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, reiterou ontem (2) que suas priorida- des são o combate à corrup- ção e violência. Um plano anti-corrupção está sendo fi nalizado para ser enviado ao Congresso e, paralelamente, deverá ser definida uma parceria de cooperação com os Estados para ampliar o sistema de segurança pública em todo país.

Moro afi rmou que a popu- lação precisa ter confi ança no governo e alertou que os desvios de recursos públicos atingem fortemente as ca- madas mais vulneráveis que

“Brasil jamais será porto seguro para criminosos”, afi rmou Sérgio Moro

dependem essencialmente dos serviços públicos. “Fazer a coi- sa certa, pelos motivos certos e do jeito certo será nosso lema”.

É preciso avançar de forma co- letiva para dar mais segurança a todos. “Avançamos muito até aqui, mas podemos avançar mais para que o brasileiro, seja qual for sua renda, tenha o direito de viver sem o medo da violência ou de ser vítima de um crime nos níveis epidêmicos atualmente existentes”, disse.

Para Moro, no âmbito in- ternacional, as parcerias com outros países vão dar mais agilidade à recuperação de ativos e identifi cação de ilícitos e seus autores. Ao defender o combate à corrupção como

meta, Moro disse que trabalha com propostas simples, “mas efi cazes” e citou a proibição de progressão de regime para membros de organizações criminosas e mecanismos para agilizar o processo da Justiça quando há confi ssões.

O texto que será enviado ao Congresso ainda pretende afastar defi nitivamente riscos de mudanças na decisão do STF que determina a possibili- dade de prisão de condenados em segunda instância. “Este foi o mais importante avan- ço institucional dos últimos anos. Pretendemos honrá-lo e igualmente benefi ciar toda a população com uma justiça célere consolidando o avanço

Moro faz foto selfi e com menino no Palacio do Planalto.

de maneira clara e cristalina na Constituição”, afi rmou.

Segundo ele, a Secretaria Nacional de Segurança Pú- blica poderá usar recursos para, além de investir no auxílio às polícias, padronizar procedimentos e estrutura.

“É um papel equivalente à

intervenção federal do Rio.

Substituindo ‘intervenção’

por ‘cooperativismo’. Moro defendeu a implementação de ações federais para retomar o controle do Estado sobre as penitenciárias e investir em controle de comunicações de lideranças criminosas. O com-

bate à criminalidade vai tratar também de facilitar o uso de recursos advindos do crime em benefícios da sociedade. O dinheiro do tráfi co ‘poderá ser usado’ em medidas de segu- rança ou investimentos para recuperação de dependentes químicos (ABr).

É segundo mês em que o Indice de Expectativa ultrapassa 100 pontos.

O Índice de Confi ança Em- presarial (ICE) subiu 1,0 ponto em dezembro, indo a 95,9 pontos, o maior nível desde os 97,8 de março de 2014. Na métrica de médias móveis tri- mestrais, o índice avançou 1,9 ponto. Os dados fazem parte da Sondagens de Índices de Confi ança Empresarial, e foram divulgados ontem (2), no Rio de Janeiro, pelo FGV IBRE.

O ICE consolida os índices de confi ança dos quatro seto- res cobertos pelas Sondagens Empresariais: indústria, ser- viços, comércio e construção.

Os dados indicam que o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,1 ponto, para 91,2, o maior valor desde os 92,8 pontos de junho de 2014. Já o Índice de Expectativas (IE-E) avançou 0,2 ponto, indo para 101,0.

Desastres na aviação civil fi zeram 556 vítimas no ano passado.

O ano de 2018 registrou aumento de mais de 1.100%

no número de mortos em aci- dentes aéreos, que saltou de 44 pessoas em 2017 para 556, segundo o site Aviation Safety Network (ASN). O pior desas- tre verifi cado ao longo do ano passado ocorreu em outubro, quando uma aeronave da Lion Air caiu na Indonésia, deixando

189 vítimas.

Já 2017, em oposição, foi o ano mais seguro da história da aviação comercial. Apesar dos 15 acidentes fatais que aconte- ceram em 2018, a ASN aponta que o quadro geral melhorou muito nas últimas duas déca- das, colocando o ano passado em nono lugar no ranking de segurança aérea (ANSA).

Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

Terra, disse que o pagamento do 13º salário aos benefi ciários do programa Bolsa Família está garantido e será feito no fi m deste ano. “Vai ter o 13º. O presidente Jair Bolsonaro prometeu, e nós vamos fazer cumprir”, afi rmou. O impacto do 13º no orçamento é de R$ 2,5 bilhões, e será necessário um reforço orçamentário para a pasta.

O ministro das Relações Ex- teriores, Ernesto Araújo, disse ontem (2) que Brasil e Estados Unidos iniciam uma nova etapa nas relações bilaterais após reunião com o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, no Palácio Itamaraty.

“Estamos no começo de uma nova etapa que será muito produtiva, tenho certeza, na relação entre Brasil e Estados Unidos. Uma etapa que criará instrumentos concretos, que vão ajudar nossa economia, a gerar empregos, novas opor- tunidades de negócios, novas iniciativas em todas as áreas, aproveitando muito trabalho que já foi feito, mas criando uma dimensão muito mais intensa na nossa relação”, disse Araújo, em sua primeira declaração como chanceler.

Perguntado sobre a nova política externa brasileira, Araújo disse que o Brasil está se

“realinhando consigo mesmo, com seus próprios ideais, e o Itamaraty está se realinhando com o povo brasileiro”. “A nova relação com os Estados Unidos é uma consequência desse realimento interno do Brasil e com outros países igualmente”, acrescentou.

A China continuou líder entre os consumidores de mercadorias brasileiras.

Brasília - As exportações bra- sileiras somaram US$ 239,523 bilhões no ano passado e alcan- çaram o maior patamar desde 2013, quando os embarques alcançaram US$ 242,033 bi- lhões. Entre os grandes grupos de bens e mercadorias, os em- barques cresceram 17,2% entre os itens básicos e aumentaram 7,4% nos manufaturados. No grupo de semimanufaturados, ao contrário, houve queda de 3,1% das exportações.

Dados mostram que o em- barque de produtos básicos au- mentou 17,2% na comparação com o ano passado, para US$

118,891 bilhões. Já o embarque de manufaturados aumentou 7,4%, para US$ 86,576 bilhões.

Entre os grandes destaques do ano, a exportação de pe- tróleo em bruto saltou 48%, o farelo de soja aumentou 34,1% e soja em grão cresceu 28,9%. Nos manufaturados, o embarque de partes de moto- res/turbinas para aeronaves aumentou em 117,3%, óleos combustíveis saltou 116,3% e motores para veículos e partes teve crescimento de 20,6%.

Por outro lado, houve queda de 40,6% nos embarques de açúcar em bruto e retração de 24,4% em couros e peles.

Por países, a China continuou

Michael Melo/Metrópoles

ANSA

Valter Campanato/ABr

Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Arquivo/ABr

Brasília - A máquina do governo virou gigantesca en- grenagem perversa de trans- ferência de renda, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, em referência aos gastos com a Previdência. Em seu primeiro discurso à frente do cargo, Guedes chamou de

“piratas privados” as empresas que foram benefi ciadas por recursos de bancos públicos sem que gerassem o retorno esperado para a economia e para o mercado de trabalho.

Ele indicou que pretende reduzir a “asfi xia” que domina hoje gastos prioritários em saú- de, educação e cidadania. “Os bancos públicos se perderam em grandes problemas com piratas privados e burocratas políticos. Burocratas corruptos e criaturas do pântano político se associaram contra o povo brasileiro”, afi rmou Guedes, que nesse momento foi aplau- dido pela plateia na cerimônia de transmissão de cargo.

O ministro criticou o excesso de gastos do governo federal e afi rmou que o crescimento das despesas corrompeu a política e estagnou a economia. “O Bra- sil foi corrompido pelo excesso de gastos e parou de crescer pelo excesso de gastos. A re- forma do Estado é chave para

Ministro da Economia, Paulo Guedes.

Evaristo Sá/AFP

Confi ança Empresarial atinge maior nível desde março de 2014, diz FGV

ação de normalidade” disse.

Para ele, a segunda boa notícia de dezembro foi que o índice que mede a percepção sobre o momento atual (ISA) avançou mais que o índice de expec- tativas (IE), “o que acontece pela primeira vez desde julho de 2018”.

O economista afi rmou, po- rém, que, apesar dessas cons- tatações, “a distância ainda superior a 15 pontos entre ISA e IE no comércio e na construção sugere que os ganhos recentes da confi ança devem ser expli- cados por uma efetiva melhora gradual do ambiente econô- mico, mas também pelo efeito favorável do fi m do período eleitoral sobre as expectativas”.

Foram coletadas informações de 4.701 empresas entre os dias 3 e 21 de dezembro (ABr).

É segundo mês consecutivo em que o IE-E ultrapassa 100 pontos.

Na avaliação do superinten- dente de Estatísticas Públicas da FGV, Aloisio Campelo Jr., o

índice de confi ança do empre- sariado vem se aproximando da normalidade. “Após a terceira alta consecutiva, a confi ança empresarial se aproxima de níveis que retratam uma situ-

Aumentou o número de mortos em acidentes aéreos em 2018

Máquina do governo virou

‘engrenagem perversa’

a correção desse fenômeno”, defendeu. “O governo age como se não houvesse amanhã, se en- divida e transfere pra frente”, acrescentou. Destacou que o Banco Central é independente para defi nir a taxa de juros, mas disse que “o estoque da dívida está aí e cumprimos contratos”.

O ministro sinalizou que o futuro secretário especial de Desestatização e Desinvesti- mentos, Salim Mattar, fará a correção de desequilíbrios. “Va- mos vender ativos, desacelerar a dívida, talvez controlemos nominalmente essas despesas.

Deixa de ser a asfi xia de re- cursos para saúde, educação, cidadania, e o Brasil deixará de ser paraíso do rentista e inferno para empreendedores”, afi rmou (AE).

Exportações alcançaram o maior patamar desde 2013

líder entre os consumidores de bens e mercadorias brasilei- ras, com US$ 66,589 bilhões no ano passado. Em seguida, apareceram Estados Unidos (US$ 28,768 bilhões) e Argen- tina (US$ 14,951 bilhões). No conjunto da União Europeia, o volume embarcado somou US$

42,078 bilhões.

A China foi a principal origem das mercadorias importadas pelo Brasil no ano passado. O volume de compras de bens e mercado- rias chinesas somou US$ 35,5 bilhões no ano. Em seguida, apareceram Estados Unidos (US$ 29,0 bilhões), Argentina (US$ 11,1 bilhões), Alemanha (US$ 10,6 bilhões) e Coreia do Sul (US$ 5,4 bilhões) (AE).

Brasil e EUA começam

‘nova etapa’ nas relações

Pompeo afi rmou que o presi- dente Donald Trump quer es- treitar as relações com o gover- no do presidente Jair Bolsonaro em diversas áreas, entre elas a econômica. Questionado sobre as críticas feitas por Trump sobre as relações comerciais

“injustas” entre Estados Unidos

e Brasil, Pompeo defendeu

que o governo americano quer

estabelecer oportunidades

para os dois países. “Às vezes

é difícil para americanos fazer

negócios no Brasil e, às vezes,

é difícil para brasileiros fazerem

negócios nos Estados Unidos

também”, disse o secretário de

Estado, que participou da posse

de Bolsonaro (ABr).

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O PINIÃO

Horta caseira: o impacto da alimentação

natural na saúde

Nos últimos anos, temos enfrentado diversos problemas de saúde ligados aos maus hábitos alimentares

A obesidade, alta taxa de colesterol, riscos de problemas cardíacos, diabetes, entre outras, são do- enças comuns ligadas ao estilo de vida que levamos. Porém, em um contexto de sociedade, essas doenças são apenas sin- tomas de que algo está errado com nosso grupo social. Não a toa, passamos a prestar mais atenção e a buscar meios de combatê-las. Apesar disso, uma ação na raiz do problema se faz necessária para curar o problema social - e não apenas seus sintomas.

Uma série de comportamen- tos destrutivos despertam o mau hábito alimentar, que precisa ser combatido exata- mente pelo que é: um hábito.

A melhor maneira de se fazer isso é construindo um novo comportamento que te permita trocar relações negativas por positivas. Assim, a saída para se livrar da má alimentação é justamente criando uma cultu- ra de boa alimentação, baseada em seu impacto positivo na qualidade de vida.

Viveremos mais graças aos avanços tecnológicos, mas precisamos viver bem. Com isso em mente, muitas pesso- as tem passado a buscar uma alimentação saudável através de alimentos mais naturais, e não apenas isso, criado novas relações com a comida através da mais simples prática milenar da humanidade: o plantio.

Obviamente, ter uma ali- mentação saudável traz muitas vantagens. É possível eliminar toxinas do corpo, fortalecer o sistema imunológico, perder peso, ganhar vitalidade e até combater males psíquicos, como a depressão. Isso tudo se baseando no simples equi- líbrio do organismo, que vem sofrendo muito com o abuso alimentar das junk food, por exemplo. Além disso, a prática relaxante do plantio, cuidado e colheita alimentam um hobbie saudável e prazeroso.

Só parar de comer “bestei- ra” não é o bastante e, muitas vezes, comprar alimentos orgânicos é caro e pouco re- compensador, pois isso não ajuda a ressignifi car a relação com a comida. A cultura do cultivo próprio de alimentos acaba sendo uma saída mais completa, interessante e revi- gorante. Em uma horta caseira, agrotóxicos, conservantes, dentre outras coisas, são evi- tadas, e ao menos uma parte da alimentação consegue ser o mais natural possível.

Os minutos ou horas passa- dos cuidando da terra, aliviam o estresse do dia a dia, estimu- lam a sensação de recompensa ao colher e comer o que você mesmo plantou - e ainda pro- porciona bem estar. Realizar um trabalho de jardinagem de plantio é envolvente para toda a família. Felizmente, hoje já é possível ter uma pequena horta caseira em casa, sem ocupar muito espaço, captando água da chuva, irrigando automati- camente, como se faria com qualquer jardim e mantendo grande parte do trabalho au- tomatizado.

A tecnologia liberta as pes- soas da parte pesada e com- plexa do trabalho, porém sem precisar que o processo seja industrial, em escala agrária.

Uma horta caseiraa ainda pode ser um prazer tranquilo e agradável do dia a dia. Muitas pessoas têm jardins em suas casas e apartamentos, e porque não dedicar uma parte desses espaços ao plantio de algo saudável que contribuirá para a alimentação de toda a família?

Os benefícios são inúmeros.

O incentivo a essa cultura de cultivo próprio, que já é uma realidade, tem potencial de impactar cada vez mais na qualidade de vida das pessoas.

Claro, não é possível se livrar do supermercado ainda, e nem de outros cuidados com a saúde, mas é um passo muito grande, positivo e autônomo em direção a mudar relações com a comida para comer melhor e viver melhor.

(*) - É engenheiro civil, consultor internacional com foco em construções verdes e diretor

geral da empresa Regatec (www.regatec.com.br).

Danny Braz (*)

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Ciência e Tecnologia

News @ TI

Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) lança app Repare, com informações e

tutoriais de exercícios físicos para pacientes

@ A Sociedade Brasileira de Reumatologia apresenta REPARE, aplicativo que tem como objetivo contribuir para conscientização e adesão do paciente ao tratamento das espondiloartrites, no qual a prática de exercícios físicos é fundamental para seu bem estar. De- senvolvido pelas Comissões de Espondiloartrites e Medicina Física de Reabilitação da SBR, REPARE é de fácil navegação e o menu inclui 21 vídeos com exercícios de alongamento e fi sioterapia, além de agenda para registro de consultas, tomada de medicamentos, de intensidade de sintomas e respostas a perguntas frequentes. “A adesão do paciente ao tratamento de doenças crônicas, como as espondiloartrites, é um problema mundial. O app contribui para que o paciente se perceba como um agente ativo de seu tratamento e bem estar, além de poder contar com uma fonte confi ável de informações sobre a doença e seus sintomas”, afi rma o reumatologista Marcelo Pinheiro, presidente da Comissão de Espondiloartrites da SBR (www.reumatologia.org.br).

Positivo Tecnologia adquire a Accept

@ A Positivo Tecnologia, fabricante brasileira de computadores, celulares, acessórios e softwares educacionais, comprou 80% do capital da Accept. Com escritório em São Paulo (SP) e fábrica em Ilhéus (BA), a Accept produz e comercializa servidores, desktops e mini PCs, além de soluções de computação para desenvolvimento de aprendizado profundo e inteligência artifi cial. O valor da aquisição é variável e está fundamentado na lucratividade da Accept nos próximos cinco anos. A negociação foi estruturada na forma de “Earn Out”, cláusula contratual em que o preço fi nal de operações de compra e venda é estabelecido posteriormente (www.positivotecnologia.com.br).

Ambos distribuem sinal de internet pela casa, porém fazem isso de maneira diferente

O s usuários de dispositivos mó- veis costumam ter um desejo em comum: possuir internet de qualidade em todos os cômodos da casa. Para isso, além do cabo de rede, moradores normalmente instalam um aparelho com Wi-Fi para que a internet seja distribuída por todos os ambientes sem ser necessário o uso de cabos.

Esse tipo de conexão é chamada de Wireless. Ela transmite informações por meio de equipamentos que usam radio- frequência para conectar um dispositivo a outro. Para a distribuição de internet, o equipamento usado é o roteador. Mesmo ele tendo o Wi-Fi configurado, é comum que existam problemas de conexão em alguns pontos da casa, nos quais o sinal de internet enviado pelo roteador acaba sendo mais fraco. Para resolver esse problema foi desenvolvida a tecnologia Wi-Fi Mesh.

Assim como o Wi-Fi, que distribui a

Entenda a diferença entre o Wi-Fi convencional e o Wi-Fi Mesh

Mesh busca o ponto de acesso mais próximo do usuário para garantir sinal de melhor qualidade.

O gerente de Marketing e Produtos da D-Link, Rodrigo Paiva, explica a vantagem desse sistema: “A tecnologia Mesh funciona como uma malha em que cada ponto é um nó de conexão que dis- tribui a velocidade de acesso à internet de acordo com a necessidade de cada aparelho conectado. Um sistema Mesh oferece conexão com uma qualidade excepcional, resolvendo assim uma série de queixas feitas pelos usuários do sistema Wi-Fi convencional – por exemplo o alcance de sinal em todos os ambientes”.

Para instalar uma rede Wi-Fi Mesh em sua residência, basta adquirir pontos de acesso como o COVR-C1203 oferecido pela D-Link. Através desse sistema, os problemas de conexão frequentes serão resolvidos. “O COVR é a solução ideal para a residência inteligente, pois oferece conectividade perfeita, confi- ável e de alta performance para todos os dispositivos. Wi-Fi na casa toda, de verdade", aponta Rodrigo Paiva.

internet pelos cômodos por meio do sinal transmitido pelo roteador, os aparelhos que possuem a tecnologia Mesh também se conectam a um roteador, porém, a dis- tribuição não é feita a partir apenas dele.

Para montar a rede Mesh, são usados pelo menos mais dois aparelhos, como é o caso do COVR, solução lançada pela D-Link e que já está disponível no Brasil.

Composta por três dispositivos pontos de acesso, que devem ser instalados em diferentes ambientes da casa, a tecnolo- gia Wi-Fi Mesh criada pelo COVR fornece conexão estável em todo o perímetro em que está instalada, independente do usu- ário estar em movimento ou não. Cada ponto da rede envia sinal de internet de qualidade aos dispositivos conectados.

A transição entre esses pontos acontece de forma fluída, sem que o usuário sinta a mudança de rede enquanto se movi- menta dentro do ambiente, pois não há queda de velocidade ou sinal.

Essa é a principal diferença entre a Rede Wi-Fi comum e o Wi-Fi Mesh. O Wi-Fi comum distribui o sinal até o seu limite de alcance mesmo que a qualidade da conexão seja prejudicada. O Wi-Fi

E m um post no Instagram, a mulher do multicampeão, Corina, declarou que está fazendo “tudo que é humana- mente possível para ajudá-lo”.

“Vocês podem ter certeza de que ele está nas melhores mãos possíveis e de que nós estamos fazendo tudo que é humana- mente possível para ajudá-lo.

Por favor, entendam que nós estamos respeitando o desejo de Michael ao mantermos, como sempre foi, um assunto delicado como a saúde em privacidade. Ao mesmo tempo, nós agradecemos muito pela amizade e desejamos um sau- dável e Feliz 2019”, declarou.

Schumacher, que não é visto em público desde que sofreu um grave acidente em dezembro de 2013, quando esquiava em

uma pista em Meribél, no sul da Ex-piloto vive na Suíça após sofrer lesão cerebral.

Corpo celeste está a 6,4 bilhões de quilômetros da Terra.

A sonda espacial da Nasa New Horizon, que dera ao mundo as primeiras imagens de Plutão, realizou mais um feito inédito:

alcançou o corpo celeste mais distante já explorado pelo ho- mem, uma rocha coberta de gelo no Cinturão de Kuiper.

Apelidado de “Ultima Thule”, o corpo está a mais de 6,4 bilhões de quilômetros da Terra.

À 0h33 (03h33 em Brasília) do primeiro dia de 2019, a New Horizon passou a 3,5 mil quilômetros do “Ultima Thule”

e começou a observar o mis- terioso objeto celeste através de suas potentes lentes. As primeiras imagens, em preto e branco, foram divulgadas ontem (2), e o diretor do pro- jeto, Alan Stern, do instituto de pesquisa Southwest, come- morou o recorde. “Um veículo espacial jamais explorou algo tão distante de nós”, declarou.

“Acabamos de completar o voo mais longo já realizado

China quer unifi cação

‘pacífi ca’ com Taiwan

O presidente da China, Xi Jinping, afi rmou ontem (2), em Pequim, que está empenhado na reunifi cação pa- cífi ca de Taiwan com o seu país. Res- saltou, porém, que manterá o uso da força militar como opção.”Estamos dispostos a criar amplo espaço para a reunifi cação pacífi ca, mas não deixaremos espaço para qualquer forma de atividade separatista”, dis- se. “Não prometemos renunciar ao uso da força e reservamos a opção de tomar todos os meios necessários”, acrescentou o presidente chinês.

Xi Jinping descreveu a reunifi - cação sob a abordagem “um país, dois sistemas” que assegurariam

“os interesses e o bem-estar dos compatriotas taiwaneses”. Segundo o presidente chinês, a autonomia de Taiwan não traria benefícios à popu- lação. “[Todos devem] reconhecer claramente que a independência só traria desastre profundo para Taiwan”. Xi Jinping discursou du- rante a celebração do 40º aniversário de uma mensagem enviada a Taiwan em 1979, onde a China pediu a uni- fi cação e o fi m do confronto militar.

As forças nacionalistas chinesas fugiram para Taiwan em 1949, após uma guerra civil que levou os so- cialistas ao poder. Os nacionalistas montaram um governo autônomo na ilha, localizada a cerca de 160 quilômetros do Continente chinês.

A China considera Taiwan como parte de seu território, apesar de os dois lados serem governados separadamente. Mas Taiwan se considera um Estado soberano. Os dois lados têm estreitas relações co- merciais, culturais e pessoais (ABr).

EPA ANSA

Família de Schumacher diz fazer o possível para ajudá-lo

O ex-piloto alemão Michael Schumacher, heptacampeão mundial de Fórmula 1, completa hoje (3) 50 anos de idade

França, conquistou cinco dos seus sete títulos correndo pela Ferrari. No acidente, ele bateu com a cabeça em uma rocha e teve sérias lesões cerebrais.

Desde então, a condição de saúde do ex-piloto é tratada em completo sigilo pela família. O alemão encerrou a carreira em 2012, correndo pela Mercedes.

Atualmente, ele vive na ci- dade de Gland, na Suíça. Na mesma postagem em que falou sobre a saúde do marido, a mu- lher de Schumacher anunciou a criação de um aplicativo no qual os fãs do ex-piloto poderão acessar informações e estatís- ticas sobre o maior campeão da história da Fórmula 1. A fundação mantida pela família inaugura hoje (3) um museu virtual sobre a carreira do ale- mão (ANSA).

Sonda da Nasa sobrevoa objeto mais distante já explorado

pela humanidade”, disse Alice Bowman, responsável pelas operações da New Horizon.

“Estamos prontos para as transmissões científi cas do Ul- tima Thule, que nos ajudarão a

entender as origens do nosso

sistema solar”, explicou. “Ul-

tima Thule” é um termo usado

na Antiguidade para se referir

ao ponto que marcava o fi m do

mundo conhecido (ANSA).

(3)

Por que ainda

ensinamos estudantes a fazerem algo que um robô faz melhor?

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Economia

A - Desafi o Solidário

Colaboradores da Toyota do Brasil promovem anualmente, desde 2013, a campanha Natal Sem Fome, que visa arrecadar e doar alimentos a ins- tituições que abrigam idosos e crianças carentes. Em 2018, mais de 24 toneladas de alimentos foram arrecadados entre os dias 22 de outubro e 29 de novembro. A entrega aconteceu ao longo do mês de dezembro. A ação também contemplou a arrecadação de cerca de quatro mil brinquedos, doados pelos colaboradores e comprados com mais de R$ 11 mil doados pelos gestores da Toyota do Brasil. A iniciativa faz parte do Desafi o Soli- dário, projeto que promove ainda outras ações com focos sociais, como a coleta e doação de agasalhos no período de inverno, por exemplo.

B - Professor Titular

Estão abertas, até o próximo dia 8, as inscrições para dois concursos que oferecem vagas de professor titular no Instituto de Ciências Mate- máticas e de Computação da USP, em São Carlos. Uma das vagas é no Departamento de Matemática Aplicada e Estatística e as outras duas são no Departamento de Sistemas de Computação. Em todos os casos, os professores contratados receberão salário de R$ 16.100,43 e traba- lharão em Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa. Os processos seletivos constarão de julgamento dos títulos, prova pública oral de erudição e prova pública de arguição. Mais informações: (https://

bit.ly/2Ekid77) e (https://bit.ly/2QzFLMY).

C - Uniformes Militares

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) promoveu um edital para agregar novas tecnologias ao setor têxtil, com inovações em wearables, objetivando a contribuição para o desenvolvimento de uniformes operacionais para forças terrestres, visando a atender ao mer- cado nacional e internacional. O primeiro protótipo escolhido foi do Luiz Carlos Lima Filho, que apresentou sensores para a vestimenta. A criação conta com painéis solares, bateria de longa duração, que é carregada pelos próprios painéis, controla a comunicação com uma central e tem sensor de gases tóxicos. De acordo com o criador, a vestimenta conta com monitoramento da saúde do combatente. Todas as informações coletadas pela roupa, fi cam disponíveis em um visor localizado na altura do pulso e são também enviadas para o quartel.

D - Portfolio da Positivo

A Positivo Tecnologia, fabricante brasileira de computadores, celulares, acessórios e softwares educacionais, comprou 80% do capital da Accept.

Com escritório em São Paulo e fábrica em Ilhéus, a Accept produz e comercializa servidores, desktops e mini PCs, além de soluções de computação para desenvolvimento de aprendizado profundo e inteli- gência artifi cial. O valor da aquisição é variável e está fundamentado na lucratividade da Accept nos próximos cinco anos. A negociação foi estruturada na forma de “Earn Out”, cláusula contratual em que o preço fi nal de operações de compra e venda é estabelecido posteriormente (www.accept.com.br).

E - Versace é Capri

A grife americana Michael Kors completou a aquisição da marca italiana Versace, em uma operação de 1,83 bilhão de euros (R$ 8,1 bilhões), e mudou ofi cialmente de nome para Capri Holdings Limited. O novo nome é inspirado em uma ilha icônica, que foi por muito tempo reconhecida como destino de glamour e luxo, a ilha de Capri, na Itália. A Versace é sinônimo de estilo italiano. A nota, divulgada na última segunda-feira (31), ressalta ainda que a família Versace deve reinvestir 150 milhões de euros em ações da Capri Holdings.

F - Reúso em Edifícios

Fazer uma boa gestão da água é um dos principais desafi os da susten- tabilidade. O reúso de águas cinzas, aquela proveniente de chuveiros, torneiras de banheiros e máquinas de lavar, é uma alternativa da Cons- trutora Trisul em seu empreendimento Place Madalena. A iniciativa leva a uma economia de 6.650.000 litros/ano de água, já para o bolso o racionamento no empreendimento deve chegar em R$ 135.600,00/ano.

O empreendimento trabalha com soluções e elementos sustentáveis desde a sua concepção. As águas cinza que serão destinadas para o reúso passam por um tratamento de ultrafi ltração, um fi ltro de 200 micra que tem a capacidade de reter partículas e sólidos suspensos.

Nesta primeira etapa é possível produzir até 1.600 litros/hora de água (www.trisul-sa.com.br).

G - Mercado de Capitais

A B3 e o Laboratório de Finanças da FIA anunciam que estão abertas as inscrições para a próxima turma do MBA Informações Econômico- -Financeiras e Mercado de Capitais para Jornalistas. O curso é oferecido desde 2001 e já formou mais de 430 jornalistas. As vagas poderão ser ocupadas por jornalistas que estejam atuando na cobertura de assuntos relacionados ao mercado fi nanceiro e de capitais. Os jornalistas inscritos serão chamados para uma entrevista presencial. A lista dos jornalistas aprovados será divulgada no dia 15 de março. Inscrições e mais infor- mações: (https://www.labfi nprovarfi a.com.br/lp/b3/).

H - Negócio da Arma

A ação da Taurus, uma das maiores fabricantes de armas do mundo, foi a que mais subiu na bolsa brasileira em 2018, segundo levantamento realizado pela Economatica. O papel ordinário da empresa, que dá ao acionista direito a voto em assembleias, avançou 180%. Já o papel preferencial, que dá preferência na distribuição de dividendos, também teve destaque e fi cou em 6º lugar na lista das maiores altas da bolsa em 2018, com crescimento de 103%. Com uma nova gestão desde o início de 2018, a Taurus vem conquistando a credibilidade de clientes e de acionistas. Para o presidente da companhia, Salesio Nuhs, isso se deve a nova gestão baseada no “tripé estratégico” rentabilidade sustentável, qualidade e melhora dos indicadores fi nanceiros e operacionais.

I - Agricultura de Precisão

A Faculdades Associadas de Uberaba (FAZU) está lançando a Pós- -Graduação em Agricultura de Precisão, com início das aulas previsto para fevereiro. O objetivo do curso é capacitar e qualifi car o profi ssional sobre as principais técnicas da Agricultura de Precisão, bem como su- prir a demanda de profi ssionais qualifi cados com as novas tecnologias do mercado agrícola, que já é uma realidade no campo. As atividades acontecerão a distância e terá dois encontros presenciais de seis dias, a cada seis meses (agosto/2019 e fevereiro/2020). Outras informações em: (www.fazu.br/02/pos-agricultura-de-precisao).

J - Material Reciclado

A Budweiser apresentou suas novas garrafas, compostas por material reciclado. Cerca de 45% da garrafa, em média, é de material reciclado.

Essa é mais uma inovação da Cervejaria Ambev para a redução do uso de material virgem na produção, além de diminuir o descarte de embalagens.

Trata-se de uma iniciativa com foco na sustentabilidade, respeitando e preservando o meio ambiente. As garrafas de 330 ml e 550 ml estão com um design especial: um padrão de linhas mais retas e geométricas.

A embalagem ainda leva em alto relevo o logotipo da cerveja, como se fosse uma estampa, e o ano de sua primeira produção “Since 1876?. Para completar, o rótulo tem uma textura e um recorte especiais.

A - Desafi o Solidário

Colaboradores da Toyota do Brasil promovem anualmente, desde 2013,

D - Portfolio da Positivo

A Positivo Tecnologia, fabricante brasileira de computadores, celulares,

Eu me formei técnico em eletrotécnica e automação industrial aos 16. Logo em seguida, eu fui para a faculdade de Engenharia

Bioenergética

D urante muito tempo, acreditei que os úni- cos cursos superiores realmente úteis para a socie- dade eram os ligados a saúde e ciências exatas. Para mim, todo o resto era dispensável e, de certa forma, um gasto desnecessário de dinheiro.

Hoje, após me envolver com inovação, empreendedorismo e educação, vejo o quão cego eu estava para as mudanças que acontecem no mundo. Nosso sistema educacional ainda foca em formar pessoas para o mercado de trabalho.

Mesmo as universidades que, na teoria, formam pessoas para liderar o desenvolvimento de novas tecnologias e possibi- lidades, falham na educação que vai além da profi ssão. A verdade é que qualquer função - que possa ser reduzida a uma série de tarefas lógicas, estru- turadas e repetitivas - passará a ser feita por um robô muito em breve. A combinação da inteligência artifi cial e auto- mação está criando uma nova realidade para a sociedade.

Ser muito bom em matemática não signifi ca o mesmo que há alguns anos.

Na última década, deco- rar cada frase de um livro de história poderia até ser impressionante e ajudar no seu mestrado. Hoje em dia, porém, muitas dessas tarefas já são feitas por um celular.

Humanos são péssimos robôs.

Precisamos de muito tempo para sermos treinados (e re- -treinados). Nós ainda neces- sitamos de muita manutenção e quanto mais experientes fi camos, mais queremos re- ceber, mais paramos para conversar, mais precisamos de férias e folgas. Em resumo, somos muito ruins do ponto de vista do mercado.

Por isso, ao invés de trei- narem as próximas gerações para fazerem trabalhos que serão desenvolvidos por robôs, deveríamos nos focar em ensi- nar a próxima geração a criar coisas novas. Devemos mudar o foco do sistema educacional

para habilidades intrinseca- mente humanas (nossa “unfair advantage” na competição contra as máquinas) para, assim, podermos aproveitar a liberdade que teremos e levar o mundo para a próxima era de desenvolvimento. Separei al- gumas questões que precisam ser respondidas para darmos o pontapé inicial:

1. Estimular o pensa- mento crítico - Como fa- zer melhores perguntas?

Como questionar o que é proposto e buscar novas soluções? Como lidar com questões ambíguas e estimular a exploração de novas possibilidades? Um bom sistema educacional deveria estimular a fazer o novo ao invés de ensinar a seguir regras e padrões impostos.

2. Criatividade - Como fazer as coisas de uma forma diferente da atual?

Como melhorar o que existe? Como criar e im- plementar novas ideias?

Em breve, todo trabalho que não envolva criativi- dade desaparecerá, por isso, deveríamos estimu- lar e ampliar a capacidade criativa dos estudantes.

3. Habilidades Interpes- soais - Como se relacio- nar com outras pessoas, criar laços e conexões que permitam ampliar o efeito e a capacidade dos dois pontos citados anteriormente? Como usar a persuasão e resol- ver confl itos? Não estou falando que deveríamos parar de ensinar matemá- tica, regras e métodos nas escolas e universidades.

O que estou dizendo é que o foco não deveria ser aprender a fazer contas ou decorar fatos, mas,sim, ensinar a usar isso para criar algo novo, algo que nenhum robô possa fazer.

Precisamos parar de trei- nar as pessoas para serem robôs ruins e passar a capacitá-las para serem humanos excepcionais.

(*) - É COO da casa de análise fi nanceira Suno Research e fundador do Empreenda Junto, 2º Maior comunidade online de empreendedores do Brasil. Agraciado com o título de ‘Teacher Of New Ventures And Leadership’

pelo MIT/GEB.

João Vitor Chaves (*)

O ministro de Políticas Agrícolas da Itália, Gian Marco Centinaio, ironizou produtos alimentícios brasileiros que fazem referência a ícones da gastronomia de seu país.

Centinaio, que veio ao Brasil para representar o governo italiano na posse do presidente Jair Bolsonaro, postou no Twitter fotos de diversos itens, como exemplares de muçarela, queijo “tipo gorgonzola” e presunto “tipo parma”. “Sonoridade italiana no Brasil? Não, obrigado!

Apenas ‘made in Italy’”, escreveu, citando na mensagem

consórcios de produtores de presunto parma, gorgonzola e muçarela. Em outro post, o ministro fotografou produ- tos brasileiros que usam nos rótulos as cores da bandeira italiana. Centinaio é membro do partido ultranacionalista Liga, que governa a Itália em aliança com o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S). O país batalha em fóruns de comércio internacionais para garantir a proteção de produtos “made in Italy”, denunciando a existência de

“imitações” em outras nações (ANSA).

No ano passado foram 15 dias entre feriados e pontes; em 2019, serão dez.

E sse montante é 32%

menor do que os R$ 11,2 bilhões estimados em 2018. O prejuízo será reduzido pelo fato de ter mais feriados aos fi nais de semana e menos pontes de emendas. No ano passado foram 15 dias entre feriados e pontes; em 2019, serão dez dias.

O setor de outras atividades é o que deve contabilizar a maior perda, cerca de R$ 3,16 bilhões, queda de 32% em relação a 2018. É importante ressaltar que nesse grupo predomina o comércio de combustíveis, além de joias e relógios, artigos de papelaria, dentre outros.

A atividade de supermerca- dos perderá cerca de R$ 1,93 bilhões em 2019 e também deve ter retração de 32% em comparação a 2018.

Os demais segmentos que

Aposentadoria tem novo cálculo

para o ano

O cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição mudou com o ano, quando foi acionada uma regra implementada por lei em 2015. A regra exige um ano a mais para homens e mulheres se aposentarem. A atual fórmula, co- nhecida como 85/95, vai aumentar um ponto e se tornar 86/96.

De acordo com a fórmula 85/95, a soma da idade e do tempo de contribuição era de 85 anos para mulheres e 95 para homens. O tempo de trabalho das mulheres era de 30 anos e o dos homens, de 35 anos. Isso signifi ca, por exemplo, que uma mulher que tenha trabalhado por 30 anos, precisaria ter pelo menos 55 anos para se aposentar.

A partir de agora, para se apo- sentar com o tempo mínimo de contribuição, ela deverá ter 56 anos. A mesma soma precisará alcançar 86 e 96. A fórmula será aumentada gradualmente até 2026. O pedido de aposentadoria pode ser solicitado pelo número 135 ou pelo site do INSS. Nos próximos anos, a soma voltará a aumentar, sempre em um ano.

A partir de 31 de dezembro de 2020, passará a ser 87/97; de 31 de dezembro de 2022, 88/98; de 31 de dezembro de 2024, 89/99;

e, em 31 de dezembro de 2026 chegará à soma fi nal de 90/100.

Além de se aposentar por essa regra, os trabalhadores podem atualmente se aposentar apenas por tempo mínimo de contribuição:

35 anos para os homens e 30 anos para as mulheres, independente da idade. Nesses casos, no entanto, poderá ser aplicado o chamado fator previdenciário que, na práti- ca, reduz o valor da aposentadoria de quem se aposenta cedo (ABr).

Mercado fi nanceiro prevê infl ação de 4,01% para 2019.

A infl ação para o consu- midor deve fi car em 3,69%

este ano, mas deve subir para 4,01% em 2019. Essa é a previ- são para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feita por instituições fi nanceiras consultadas todas as semanas pelo Banco Central (BC). Na semana passada, a previsão para 2018 também estava em 3,69% e para o próximo ano era 4,03%.

As estimativas estão abai- xo do centro da meta que deve ser perseguida pelo BC. Para este ano, o centro da meta é 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Visando alcançar a meta de inflação, o BC usa como instrumento a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 6,5% ao ano.

De acordo com o mercado fi nanceiro, a Selic deve ter- minar 2019 em 7,13% ao ano (mediana das expectativas,

FecomercioPE Marcello Casal Jr/ABr

Feriados podem deixar varejo com menos R$ 7,6 bilhões

O varejo nacional deve perder R$ 7,6 bilhões em 2019 por conta dos feriados e pontes, segundo estimativa da FecomercioSP

Na análise da Entidade, R$ 7,6 bilhões poder parecer que cau- sa um enorme dano ao varejo, contudo, este valor representa 0,4% de tudo que o setor fatura em um ano, ou cerca de um dia e meio de comércio completa- mente fechado.

Além disso, com a economia mostrando sinais de recupera- ção mais forte, a tendência é de haver um crescimento ainda maior em 2019. Para Federação, a discussão de perdas por conta dos feriados vai fi cando pra trás, a expectativa é de que as famí- lias terão mais oportunidades de trabalho e ganho de renda, o que proverá grandes benefícios a todos os segmentos. O estudo não visa analisar a transferência de renda para outros setores, sobretudo, o turismo, que é sabido que é favorecido nestes períodos (AI/FecomercioSP).

devem deixar de faturar com os feriados e pontes são: far- mácias e perfumarias (-31%), com perda de faturamento de R$ 1,1 bilhão; seguido de vestuário, tecidos e calçados (-32%), com R$ 801 milhões;

e móveis e decoração (-33%), com montante atingido de R$

620 milhões.

A FecomercioSP desconside- rou os feriados estaduais e muni- cipais que também prejudicam, em média, a atividade comercial.

Mercado fi nanceiro projeta infl ação de 4,01% para 2019

que desconsidera os extremos das projeções). A previsão an- terior era 7,25% ao ano. Para 2020 e 2021, a expectativa é 8% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso causa refl exos nos preços porque os juros mais altos en- carecem o crédito e estimulam a poupança.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o cré-

dito fi que mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o contro- le da infl ação. A manutenção da taxa básica de juros indica que o Copom considera as alte- rações anteriores sufi cientes para chegar à meta de infl ação.

A projeção para a expansão do PIB é 1,3% neste ano, e passou de 2,53% para 2,55% em 2019.

Para 2020 e 2021, a estimativa é 2,50% (ABr).

Ministro ironiza produtos brasileiros que remetem à Itália

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Política

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Comunicação é essencial na reforma previdenciária

Discorrer sobre o quanto é prioritária a reforma previdenciária é insistir no óbvio. Portanto, a pergunta não é se vamos fazê-la, mas quando!

E sta é uma questão pre- mente que se coloca ao presidente Jair Bol- sonaro, à nova legislatura do Congresso a ser empossada em fevereiro e a toda a sociedade brasileira. Sabemos que não se trata de uma missão simples, pois nosso sistema previden- ciário é muito heterogêneo e caraterizado por distintos regimes de aposentadoria, ins- tituídos ao longo de décadas.

Revê-los, reagrupando-os num modelo único, no qual todos os cidadãos tenham os mesmos direitos de proventos e deveres de contribuição, é a essência da reforma.

Também será necessário um preciso cálculo atuarial, como fazem as companhias segura- doras, para se chegar à equação

“tempo de contribuição/idade”

mais viável para se garantir a autossufi ciência fi nanceira e a adimplência da nova previ- dência. Tais mudanças, como ocorreu em todas as nações que já fi zeram essa primordial lição de casa, provocarão natu- rais e compreensíveis reações.

Por isso, a comunicação tem papel fundamental nesse pro- cesso, pois é preciso demons- trar com clareza à sociedade que a reforma previdenciária não é uma maldade, como às vezes se interpreta, mas sim um fator condicionante à possibilidade de todos os brasileiros continuarem exer- cendo o direito à aposentadoria remunerada.

Trata-se, também, de provi- dência necessária à retomada do crescimento em índices mais elevados, pois serão poucos os investimentos numa economia minada por uma bomba com dia e hora para explodir. Afi nal, o défi cit fi scal é uma das principais causas da grave crise que vivemos.

Sem uma estrutura previ-

denciária equilibrada e efi caz, continuaremos pagando apo- sentadorias muito baixas a quem trabalhou a vida toda e, o que é pior, gerando défi cit crescente para fi nanciar pro- ventos com poder de compra cada vez menor. Por outro lado, não há mais como criar impos- tos para fi nanciar qualquer gasto público, inclusive com a Previdência, pois já foi ultra- passado o limite suportável de transferência de dinheiro da sociedade para o Estado.

Assim, sem a reforma corre- -se o risco de que o crescente saldo negativo acabe sendo coberto pela emissão de moeda sem lastro. Isso traria de volta a infl ação descontrolada, de triste memória. Outro desfe- cho seria um calote na dívida pública. Porém, não se pode sequer cogitar tais hipóteses, pois seriam o golpe de miseri- córdia na economia nacional.

Em meio a essa questão, é imperioso considerar, ainda, estatísticas conclusivas do IBGE: o bônus demográfi co brasileiro, caracterizado pela existência de maior número de pessoas economicamente ativas em relação aos idosos e crianças, fenômeno favorável ao crescimento do PIB e da renda per capita, chegou ao fi m cinco anos antes do previsto.

Já ingressamos em uma trajetória inversa ao que vinha ocorrendo. Chegaremos a 2060 com 58,2 milhões de idosos, o triplo do contingente atual, e 136,5 milhões de brasileiros em idade profi ssionalmente ativa, ante 144,7 milhões, hoje.

Ou seja, teremos menos gen- te trabalhando e contribuindo para a Previdência e mais pessoas aposentadas e rece- bendo proventos. No modelo atual, a conta jamais fechará.

É um sistema que, matemati- camente, caminha para a total insolvência. Por isso, não há alternativa. É preciso realizar a reforma no máximo até o fi nal do primeiro semestre de 2019.

(*) - É presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

Fernando Valente Pimentel (*)

Já como ex-presidente, Mi- chel Temer embarcou no fi m da tarde de terça-feira (1º), com a mulher Marcela, para a capital paulista. Sua equipe de minis- tros o acompanhou até a Base Aérea de Brasília para as despe- didas. O ex-presidente recebeu cumprimentos, abraços e uma recordação da equipe. Ele e a família voltam a morar em São Paulo, na casa que possuem no bairro de Pinheiros.

Antes de transmitir a faixa para o novo presidente Jair Bolsonaro, Temer posou para uma foto com toda a equipe ministerial e aliados do MDB no gabinete que ocupou durante os dois últimos dois anos e meio.

Sorrindo, Temer aparece com a faixa presidencial. No dia 19, na última reunião com os ministros, Temer brincou que sentirá falta do “Fora, Temer”, bordão das manifestações que ocuparam as ruas no período

O ex-presidente recebeu cumprimentos, abraços e uma recordação da equipe.

MP para combater fraudes na Previdência

Uma das primeiras medidas de maior impacto do novo governo poderá ser a edição de uma medida provisória (MP) para combater fraudes na Previdência. Segundo o deputado federal Leonardo Quintão (MDB-MG), estudos apresentados à nova equipe durante a transição indicam que cerca de 20% dos benefí- cios concedidos poderiam ter alguma irregularidade. Só esse pente-fi no poderia gerar entre R$ 170 bilhões e R$ 180 bilhões de economia aos cofres públi- cos, segundo o parlamentar.

Quintão será um dos articula- dores de Jair Bolsonaro no Con- gresso Nacional. Ele assumirá uma secretaria específi ca que será criada no âmbito da Casa Civil com o objetivo de acom- panhar as MPs e os projetos de interesse estratégico do governo.

“Vamos trabalhar fortemente no combate à fraude [no INSS], em conjunto com a reforma da Pre- vidência, que será apresentada pela equipe econômica” (ABr).

Na cerimônia de transmis- são de cargo no Palácio do Planalto, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, apelou ontem (2) por um “pac- to político” entre governo e oposição “por amor ao Brasil”

e respeitando as diferenças de ideológicas. O espaço para as disputas será preservado, mas é fundamental “garantir o futuro de cada brasileiro”.

Ele citou a necessidade de levar adiante medidas estru- turantes, como as reformas que serão negociadas com o Congresso.

A afi rmação de Onyx foi feita na presença do presidente Jair Bolsonaro e de três ministros que participavam a cerimônia de transmissão de cargo.

“Não é possível que a opo- sição não possa compreender que nós temos em alguns mo- vimentos que serão enfrenta- dos dentro de alguns meses a capacidade de, primeiro, olhar para o Brasil, segundo, olhar para as famílias brasileiras, terceiro, olhar para o presente das pessoas”, disse Onyx. “O diálogo será a marca deste governo.”

Para ele, são legítimas as disputas políticas e o espaço

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, apelou ontem (2) por um “pacto político” entre governo e oposição.

Mais punições para quem maltrata animais, com respon- sabilização de estabelecimen- tos coniventes com agressões e também para quem comete zoofi lia. Os aprimoramentos legislativos estão em discussão no Parlamento, em várias pro- postas que devem continuar a ser analisadas pelos senadores e deputados. O exemplo mais recente é o projeto do senador Randolfe Rodrigues (Rede- -AP), que amplia a atual pena para maus-tratos a animais para um ano a quatro anos de detenção.

Atualmente a punição é de três meses a um ano.

Essa penalidade está na Lei de Crimes Ambientais, que também impõe o pagamento de multa a quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, ainda que por negligência. A proposta foi enviada em dezembro para a Câmara.

Pelo texto, a multa para o

estabelecimento comercial que concorrer para a prática de maus-tratos variará de um a mil salários-mínimos, de acordo com a gravidade e a extensão da prática, a adequação e a proporcionalidade entre a agressão e a sanção fi nanceira e a capacidade econômica da corporação que for multada. A sugestão de pena mais rigorosa apresentada por Randolfe teve como motivação o caso de um cachorro espancado e morto por um segurança de uma uni- dade da rede de supermercados Carrefour, em Osasco.

O mesmo aumento de pena para um a quatro anos de de- tenção, é sugerido pelo projeto.

No entanto, o texto inova ao responsabilizar a zoofi lia, ou seja, quando há atos sexuais com animais. A proposição, do deputado Ricardo Izar (PP-SP), lista a zoofi lia como agravante, elevando a pena de um sexto a um terço se esta agressão for constatada. Hoje, o agravante só se aplica quando há morte do animal (Ag.Senado).

Projeto amplia a atual pena para maus-tratos a animais para quatro anos de detenção.

O senador e ex-presidente Fernando Collor (PTC–

AL) destacou as espe- ranças despertadas pelo novo governo no período da cam- panha eleitoral, mas lembrou que sem apoio nenhum projeto pode avançar no Congresso. “É temerário encaminhar para o Congresso qualquer reforma sem que a base de sustentação já tenha sido constituída sobre bases sólidas”, disse.

Entre as reformas pretendi- das por Bolsonaro, a da Previ- dência deve ser a primeira a ser discutida e articulada entre Executivo e Legislativo. Para o senador eleito pelo partido do presidente, Major Olímpio (PSL-SP), esse é justamente o primeiro desafi o do novo governo. “Uma das priorida- des para o ajuste fi scal, para o equilíbrio da economia, é uma reforma previdenciária. Então eu acredito que todo o esforço do governo estará concentrado nisso”, afi rmou.

O diálogo para aprovação das reformas também foi defendido

Entre as reformas pretendidas por Bolsonaro, a da Previdência deve ser a primeira a ser discutida e articulada entre Executivo e Legislativo.

Ministra nega redução em demarcação de terras indígenas

A ministra recém-empossada da Agricultura, Tereza Cristina, negou ontem (2) que a inclusão da de- marcação de terras indígenas, para o rol de atribuições da sua pasta, resultará na diminuição de terras demarcadas. “De jeito nenhum, não vamos arrumar um problema que não existe”, afi rmou a ministra.

“É simplesmente uma questão de organização”, disse ela a jornalistas após tomar posse do cargo.

Por meio de MP assinada pelo presidente recém-empossado Jair Bolsonaro, o Ministério da Agricul- tura passou a concentrar algumas atribuições, como a identifi cação, a delimitação e a demarcação de terras indígenas, que eram antes de responsabilidade da Funai. A publicação também transfere para a pasta a responsabilidade de regu- larizar terras quilombolas, função antes desempenhada pelo Incra.

Segundo a ministra, o objetivo do novo governo foi reunir todos os te- mas fundiários na pasta da Agricul- tura. “Os assuntos fundiários, todos eles, seja o que for, estão vindo pra o Incra, toda parte, o mosaico de todas as terras brasileiras estarão sob a atuação do Incra”, disse ela.

Questionada sobre preocupações a respeito das exportações de carne a países árabes, devido a uma possível transferência da embaixada brasileira em Israel para Jerusalém, Tereza Cristina afi rmou que já em sua cerimônia de posse conversou com diplomatas desses países, e que abrirá uma mesa de diálogo com objetivo de fortalecer o comércio (ABr).

Rogério Melo/PR Valter Campanato/ABr

ANDA

Pedro França/Ag.Senado

Políticos apostam em apoio a Bolsonaro no Congresso

para aprovar reformas

A construção de uma base de sustentação no Congresso pelo governo de Jair Bolsonaro foi apontada como prioridade por futuros ministros, governadores e senadores eleitos, além de parlamentares que continuam no mandato, durante a solenidade de posse do presidente da República em Brasília

pelo senador eleito Marcos Ro- gério (DEM-RO). “Eu acho que cabe especialmente ao Senado ter um papel de mediação e de muita ponderação. É preciso afastar os extremismos nesse momento e pensar em pro- postas de convergências que possibilitem ao país sair da

crise e voltar a gerar emprego, oportunidade e desenvolvimen- to”, frisou.

Filho do presidente, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), eleito para o seu primeiro mandato no Senado, aposta na experiência política do pai como deputado federal para conduzir os acor-

dos necessários com o Congres- so. “Tenho a convicção de que o Parlamento vai entender que precisa ser parceiro do governo porque todos nós estamos no mesmo barco e todo mundo tem que rumar na mesma direção para tudo dar certo”, afi rmou (Ag.Senado).

Onyx Lorenzoni propõe pacto com a oposição

delas será preservado. Há dis- posição por parte dos integran- tes do governo em dialogar com a oposição. “Precisamos ter bons ouvidos para aqueles que se opõem ao nosso governo”.

Onyx destacou a orientação do presidente da República para todos da equipe. “O presidente Bolsonaro é o primeiro a sem- pre dizer que nós temos uma missão, que temos que acertar cotidianamente, que não pode- mos errar. E uma das formas de não errar, quem conduz o Brasil, é poder ter bons ouvidos

para aqueles se opõe ao nosso governo”.

O ministro da Casa Civil lem- brou que o Congresso Nacio- nal, que assume em fevereiro, reunirá 249 novos deputados e 46 novos senadores. Ele desta- cou que aumentou o número de mulheres no Parlamento.

“O desafi o que nos espera é ter capacidade de dialogar, respeitar nossas divergências, mas como sempre colocar o Brasil em primeiro lugar. O pacto que queremos é o pacto pelo Brasil”, disse (ABr).

Direitos dos animais continuam em debate no Congresso em 2019

Temer se despediu da equipe e voltou para São Paulo

do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“Havia manifestações no início do nosso governo, mas uma ma- nifestação política. Eu até vou sentir muita falta do ‘Fora, Temer’.

Quando falavam ‘fora’ era porque eu estava dentro. Agora estarei

fora mesmo”, disse o ex-presiden-

te na ocasião, provocando risos

na plateia. Ele afi rmou ainda, em

suas últimas entrevistas, que não

ocuparia cargos públicos e que

pretendia se dedicar a escrever

livros e, eventualmente, parece-

res jurídicos (ABr).

Referências

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