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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL FREDERICO GUILHERME SCHMIDT CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA VENTILADOR COM CONTROLE DE VELOCIDADE DE GIRO AUTOMÁTICO

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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL FREDERICO GUILHERME SCHMIDT

CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA

VENTILADOR COM CONTROLE DE VELOCIDADE DE GIRO AUTOMÁTICO

RODRIGO MENDES VARGAS YAGO MENDES VARGAS

SÃO LEOPOLDO 2021

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RODRIGO MENDES VARGAS YAGO MENDES VARGAS

VENTILADOR COM CONTROLE DE VELOCIDADE DE GIRO AUTOMÁTICO

Trabalho de conclusão apresentado ao Curso de Eletrotécnica da Escola Técnica Estadual Frederico Guilherme Schmidt como requisito para aprovação nas disciplinas do curso sob orientação da Professora Ceris Diane Oliveira de Menezes.

SÃO LEOPOLDO 2021

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RESUMO

O presente trabalho pretende realizar a construção de um controle de velocidade de ventiladores com base na temperatura do ambiente. A justificativa para a realização do projeto volta-se para pessoas com deficiência ou dificuldade de locomoção, referente às dificuldades que esses indivíduos possuem em alterar a velocidade de um ventilador, desta forma tendo que se esforçar mais para realizar a ação. Além disso, em certos casos, acabam ficando dependentes de outras pessoas para mudar a velocidade do aparelho. O projeto busca fazer com que o ventilador de mesa seja automatizado, por meio de um sensor de temperatura que modifique a velocidade conforme a temperatura do ambiente. Apesar da inovação do projeto ser de grande abrangência, o mesmo será desenvolvido pensando nas pessoas com dificuldade em locomoção, a fim de proporcionar maior independência e melhor conforto térmico, principalmente em dias quentes.

Para desenvolver o protótipo, isto é, montar o ventilador por controle de giro automático conforme a temperatura do ambiente, foi necessário empregar modelos de pesquisa bibliográfica, pesquisa qualitativa e exploratória. Dessa forma, foram realizadas buscas por meio de sites e artigos para compreender o ventilador e também os indivíduos com deficiência, público alvo do projeto. Ainda não há resultado sobre o funcionamento do protótipo, pois o mesmo será finalizado ao longo do próximo ano. Além disso, também se pretende adquirir um maior conhecimento sobre o assunto relacionado à deficiência e às suas dificuldades para os indivíduos que a possuem, a fim de que tal entendimento possa contribuir com melhorias da qualidade de vida destas pessoas.

Palavras-chave: Ventilador; Dificuldade de Locomoção; Temperatura.

(4)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Tipos de deficiências físicas congênitas ... 18 Tabela 2: Estimativa de custo. ... 25 Tabela 3: Cronograma. ... 33

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Partes do ventilador. ... 12

Figura 2: Seletor. ... 12

Figura 3: Hélice. ... 13

Figura 4: Grades. ... 13

Figura 5: Motor. ... 14

Figura 6: Haste e Base. ... 15

Figura 7: Pino. ... 15

Figura 8Figura 8: Eixo. ... 16

Figura 9: Caixa de transmissão. ... 17

Figura 10: Braço. ... 17

Figura 11: Arduino uno. ... 20

Figura 12: LM35. ... 21

Figura 13: Módulo relé 5V. ... 22

Figura 14: Display LCD 16x2 I2C Backlight. ... 22

Figura 15: Jumpers. ... 23

Figura 16: Push button. ... 24

Figura 17: Seletor e módulo de relé... 26

Figura 18: Dispositivo. ... 27

Figura 19:: Ligação módulo relé com ventilador. ... 28

Figura 20: Código 1. ... 29

Figura 21: Código 2. ... 29

Figura 22: Fluxograma de Funcionamento. ... 30

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

USB - Universal Serial Bus

ICSP - In Circuit Serial Programming PWM - Pulse Width Modulation GND - Graduated neutral density filter AVR - Automatic Voltage Regulator ARM - Advanced RISC Machine SCL - Standard Template Library LCD - Liquid Cristal Display VCC - Voltage continuous current

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 9

1.1 TEMA E SUA DELIMITAÇÃO ... 9

1.2 PROBLEMA DE PESQUISA ... 9

1.3 OBJETIVOS ... 10

1.3.1 Objetivo Geral ... 10

1.3.2 Objetivos Específicos ... 10

1.4 JUSTIFICATIVA ... 10

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 11

2.1 CONTROLE DA VELOCIDADE DE ROTAÇÃO DE UM VENTILADOR ... 11

2.2 VENTILADOR ... 11

2.2.1 Seletor ... 12

2.2.2 Hélice ... 13

2.2.3 Grade Frontal e Grade Traseira ... 13

2.2.4 Motor ... 14

2.2.5 Base e Haste ... 14

2.2.6 Pino ... 15

2.2.7 Eixo ... 15

2.2.8 Caixa de transmissão ... 16

2.2.9 Braço ... 17

2.3 DEFICIÊNCIA FÍSICA CONGÊNITA ... 18

2.4 PORTADORES DE DEFICIÊNCIA E TECNOLOGIA ... 18

2.5 MOBILIDADE REDUZIDA ... 19

2.6 COMPONENTES ... 20

2.6.1 Arduino Uno ... 20

2.6.2 LM35 ... 20

2.6.3 Módulo Relé 5V ... 21

2.6.4 Display LCD 16x2 I2C Backlight ... 22

2.6.5 Jumpers ... 23

2.6.6 Push button ... 23

3. METODOLOGIA ... 25

4. RESULTADOS PARCIAIS ... 32

5. CRONOGRAMA ... 33

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6. CONCLUSÃO PARCIAL ... 34 REFERÊNCIAS ... 35

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1.INTRODUÇÃO

O ventilador é um dispositivo mecânico usado para converter energia mecânica de rotação, aplicada em seus eixos, em aumento de pressão do ar (WDS, 2021). Este equipamento é utilizado em dias quentes, pois auxilia na manutenção da temperatura tornando a sensação térmica mais agradável. Tal aparelho é mais utilizado nas residências por possuir baixo custo, o que facilita sua aquisição para a população. Outro aspecto muito importante é o fato do ventilador consumir baixa energia, contribuindo assim para uma conta de luz mais acessível para o consumidor.

Existem no mercado vários tipos de aparelhos, tais como: de teto, de mesa, de parede e de coluna. Para o presente trabalho, o modelo escolhido é o ventilador de mesa por ser um dispositivo de fácil manuseio e também por possuir um baixo custo, o que permite que a grande maioria das pessoas tenha algum exemplar em sua residência.

Em certas situações, pessoas com deficiência ou dificuldade de locomoção precisam de um esforço maior na hora de realizar tarefas simples, mesmo estando dentro de casa (REGINALDO et al, 2018). Em alguns casos, uma dessas tarefas é a alteração da velocidade do ventilador, muitas vezes necessitando o auxílio de outros para realizar tal função.

Sendo assim, o projeto tem como objetivo fazer com que o ventilador de mesa seja automatizado, por meio de um dispositivo que modifique a velocidade conforme a temperatura do ambiente, tendo como propósito auxiliar pessoas portadoras de dificuldades de locomoção.

1.1 TEMAESUADELIMITAÇÃO

Controle de velocidade de ventiladores com base na temperatura do ambiente, direcionado para pessoas com baixa ou nenhuma mobilidade motora.

1.2 PROBLEMADEPESQUISA

Como automatizar um ventilador de mesa para que identifique a temperatura do ambiente e altere sua velocidade automaticamente?

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1.3 OBJETIVOS 1.3.1 Objetivo Geral

Criar um controle de velocidade de ventiladores com base na temperatura do ambiente.

1.3.2 Objetivos Específicos

- Demonstrar a alteração da velocidade do ventilador de mesa por meio de um sensor de temperatura.

- Possibilitar maior independência para pessoas com baixa ou nenhuma capacidade de locomoção em relação ao uso do ventilador.

- Aprimorar o ventilador fazendo com que ele altere sua velocidade automaticamente.

1.4 JUSTIFICATIVA

Segundo Macedo (2008), algumas deficiências motoras são: paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, entre outras. As pessoas com dificuldade de locomoção necessitam de maior esforço ao realizarem tarefas básicas dentro de suas residências (REGINALDO et al, 2018).

Neste sentido, pessoas com os problemas descritos anteriormente possuem dificuldade em alterar a velocidade de um ventilador, desta forma tendo que se esforçar mais para realizar a ação, além de, em certos casos, ficarem dependentes de outras pessoas para mudar a velocidade do aparelho.

Sendo assim, o presente trabalho busca desenvolver um sensor de temperatura que será acoplado no ventilador a fim de alterar sua velocidade automaticamente com base na temperatura do ambiente.

Apesar da inovação do projeto ser de grande abrangência, o mesmo será desenvolvido pensando nas pessoas com dificuldade em locomoção, a fim proporcionar maior independência e melhor conforto térmico, principalmente em dias quentes.

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2. FUNDAMENTAÇÃOTEÓRICA

O ventilador é um dispositivo mecânico empregado em dias quentes para diminuir a temperatura do ambiente. São máquinas muito utilizadas nas residências, em razão de consumir pouca energia e apresentar um baixo custo de aquisição, o que o torna mais acessível para a população.

O Dr. Schuyler Skaats Wheeler foi o engenheiro americano responsável pela criação do ventilador pessoal de mesa com hélice dupla, uma criação muito utilizada por qualquer pessoa que trabalhe dentro de ambientes fechados nos meses de verão. O ventilador era feito de latão e não tinha grade protetora em volta da hélice, o que resultou num aparelho que era ao mesmo tempo elegante e perigoso (CHALLONER, 2008).

2.1 CONTROLEDAVELOCIDADEDEROTAÇÃODEUMVENTILADOR

Um projeto da Faculdade Promove de Tecnologia fez algo semelhante ao nosso trabalho. O projeto em questão buscava desenvolver um dispositivo de automação residencial para auxiliar indivíduos com baixa mobilidade na realização de atividades domésticas. Um dos protótipos do trabalho era um controle de velocidade de rotação para ventiladores, este tinha como finalidade controlar a velocidade de rotação de um ventilador. O protótipo foi montado utilizando a placa Arduíno, o módulo bluetooth e um módulo dimmer. O dimmer apresenta a função de regular a tensão elétrica. Conforme o dimmer diminui ou aumenta a intensidade da iluminação da lâmpada, maior ou menor é a velocidade de rotação do ventilador (JUNIOR, 2018).

2.2 VENTILADOR

Como aponta Cavalli (2017) o ventilador é composto pelas seguintes peças: base, seletor, haste, pino, carcaça do motor, grade frontal, grade traseira, hélice, motor, eixo, caixa de transmissão e braço.

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Figura 1: Partes do ventilador.

Fonte: Harpyja, 2017.

2.2.1 Seletor

Para Cavalli (2017), dentro do seletor existem resistências elétricas, que ao serem selecionadas, reduzem a tensão sobre o motor e assim diminuem a velocidade da hélice.

Figura 2: Seletor.

Fonte: MercadoLivre, 2021.

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2.2.2 Hélice

A hélice é uma peça do ventilador que, ao ser girada em determinada velocidade, através das suas pás, faz com que o ar circule no ambiente (CAVALLI, 2017).

Figura 3: Hélice.

Fonte: Mondial Eletrodomésticos, 2021.

2.2.3 Grade Frontal e Grade Traseira

A grade frontal e traseira do ventilador tem como função evitar contatos com a hélice e proteger o aparelho, bem como o usuário (JMSTORE, 2021).

Figura 4: Grades.

Fonte: MercadoLivre, 2021.

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2.2.4 Motor

O motor serve para movimentar o eixo, desta forma movimentando a hélice (CAVALLI, 2017).

Figura 5: Motor.

Fonte: EletroMult, 2021.

2.2.5 Base e Haste

A base e a haste são a parte inferior do ventilador e servem de apoio para as outras peças que estão na parte superior.

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Figura 6: Haste e Base.

Fonte: MercadoLivre, 2021.

2.2.6 Pino

Na parte superior da carcaça do motor encontra-se um pino, que faz com que o sistema fique estático ou oscile (CAVALLI, 2017).

Figura 7: Pino.

Fonte: EletroMult, 2021.

2.2.7 Eixo

O eixo é a peça que faz a hélice girar.

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Figura 8: Eixo.

Fonte: Thomas Motores, 2021.

2.2.8 Caixa de transmissão

Segundo Cavalli (2017), a caixa de transmissão é uma peça cujo interior é composto por um conjunto de engrenagens. As engrenagens estão conectadas com o pino presente na carcaça do motor. Quando o pino sofre alguma ação, ele transfere o movimento para as engrenagens dentro da caixa de transmissão, desta forma fazendo o sistema oscilar ou ficar estático.

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Figura 9: Caixa de transmissão.

Fonte: EletroMult, 2021.

2.2.9 Braço

O braço possibilita o conjunto oscilar (CAVALLI, 2017).

Figura 10: Braço.

Fonte: EletroMult, 2021.

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2.3 DEFICIÊNCIAFÍSICACONGÊNITA

Segundo Macedo (2008), as Deficiências Físicas Congênitas definem-se como qualquer perda ou anormalidade de estrutura ou função fisiológica ou anatômica, desde o nascimento, decorrente de causas variadas.

Esta deficiência pode ser uma alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, causando o comprometimento da função física (MACEDO, 2008). Abaixo há um breve resumo de cada uma dessas deficiências.

Tabela 1: Tipos de deficiências físicas congênitas

TIPO CONSEQUÊNCIA

Paraplegia paralisia total ou parcial da metade inferior do corpo, comprometendo as funções das pernas.

Paraparesia perda parcial das funções motoras dos membros inferiores.

Monoplegia perda total das funções motoras de um só membro (podendo ser membro superior ou membro inferior).

Monoparesia perda parcial das funções motoras de um só membro (podendo ser membro superior ou membro inferior).

Tetraplegia paralisia total ou parcial do corpo, comprometendo as funções dos braços e pernas.

Tetraparesia

perda parcial das funções motoras dos membros inferiores e superiores.

Triplegia perda total das funções motoras em três membros.

Triparesia perda parcial das funções motoras em três membros.

Hemiplegia perda total das funções motoras de um hemisfério do corpo (direito ou esquerdo).

Hemiparesia perda parcial das funções motoras de um hemisfério do corpo (direito ou esquerdo).

Fonte: Macedo, 2008

2.4 PORTADORESDEDEFICIÊNCIAETECNOLOGIA

De acordo com Lima (2009, p. 78-78), conforme citado por Junior (2018, p. 13), “O cotidiano doméstico das pessoas portadoras de deficiências motoras apresenta muitos problemas que geram uma condição de dependência de terceiros em atividades básicas.”

As pessoas que possuem limitações motoras, em seu cotidiano, encontram-se com inúmeras dificuldades de locomoção e acesso, o que delimita ou mesmo impossibilita sua independência. Assim, é necessário que estes indivíduos utilizem equipamentos adaptados. Os

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desenvolvimentos tecnológicos e a evidente procura por segurança tem feito com que o mercado de automação residencial manifestasse um aumento considerável. Portanto, percebe- se que a utilização da automação residencial pode proporcionar maior conforto à vida das pessoas com deficiência motora (PAULUS et al, 2017).

Para as pessoas que possuem alguma deficiência motora, as tecnologias assistivas são recursos essenciais para que esses indivíduos obtenham independência em atividades diárias, além de proporcionar diversos benefícios com o acionamento automático dos aparelhos.

A automação direciona-se para o conforto, saúde, segurança, acessibilidade e bem estar do indivíduo, disponibilizando-lhe maior independência e autonomia na execução das atividades do cotidiano em casa ou no local de trabalho (MOREIRA et al, 2013).

2.5 MOBILIDADEREDUZIDA

Atualmente, 23,9% da população brasileira possui algum tipo de deficiência, seja ela motora, auditiva, visual, intelectual ou cognitiva, Em geral, essas pessoas que têm limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e utilizá-lo, são chamados pessoas com mobilidade reduzida (MENDES; TIBÚRCIO; 2016).

Segundo Junior (2018, p. 18), “As pessoas com mobilidade reduzida são aquelas que por qualquer motivo, permanente ou temporário, apresentam dificuldades de locomoção.’’

Todavia, a forma de utilização dos ambientes domésticos por esses usuários dependerá de suas capacidades próprias e de como as tecnologias neles inseridas foram projetadas. No entanto, se essas tecnologias fossem projetadas para atender às necessidades desses usuários com diferentes habilidades e preferências diversificadas, proporcionaria uma melhor interação com o ambiente doméstico (MENDES; TIBÚRCIO; 2016).

As técnicas, ferramentas ou dispositivos que facilitam a pessoa com mobilidade

reduzida ou pessoas com necessidades específicas na procura da eliminação das desigualdades geradas por sua condição recebem, no Brasil, a designação de “Tecnologia Assistiva”

(JUNIOR, 2018, P. 19).

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2.6 COMPONENTES

2.6.1 Arduino Uno

O Arduino Uno é uma placa microcontroladora que baseia-se no ATmega328P.

Apresenta 14 pinos de entrada / saída digital (dos quais 6 podem ser utilizados como saídas PWM), 6 entradas analógicas, uma conexão USB, um conector de alimentação, um ressonador cerâmico de 16 MHz (CSTCE16M0V53-R0), um conector ICSP e um botão de reinicialização (ARDUINO, 2021).

Figura 11: Arduino uno.

Fonte: FilipeFlop, 2021.

2.6.2 LM35

O LM35 é um sensor de temperatura que apresenta uma saída de tensão linear referente à temperatura na qual ele se encontra no instante em que for alimentado por uma tensão de 4- 20Vdc e GND. O sensor gera um sinal de tensão que varia 10mV para cada ºC. Ele consegue operar em uma escala de temperatura que varia entre -55ºC até 150ºC.

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Figura 12: LM35.

Fonte: FilipeFlop, 2021.

2.6.3 Módulo Relé 5V

O módulo relé possibilita uma associação com uma grande gama de microcontroladores como Arduino, AVR, ARM. A partir das saídas digitais, é possível, por meio do relé, controlar cargas maiores e dispositivos como motores, eletroímãs, solenóides e lâmpadas incandescentes (ELETROGATE, 2021).

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Figura 13: Módulo relé 5V.

Fonte: Eletrogate, 2021.

2.6.4 Display LCD 16x2 I2C Backlight

Com esse display, é possível fazer a conexão entre o microcontrolador e o display utilizando somente os pinos SDA e SCL (FILIPEFLOP, 2021).

Figura 14: Display LCD 16x2 I2C Backlight.

Fonte: FilipeFlop, 2021.

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2.6.5 Jumpers

Os jumpers são pequenos condutores usados para ligar dois pontos em um circuito eletrônico, são fios que podem ser removidos. Os Jumpers são geralmente empregados na conexão de protoboard, Arduino, entre vários outros.

Figura 15: Jumpers.

Fonte: FilipeFlop, 2021.

2.6.6 Push button

O push button é um dos componentes mais empregado em projetos. Um Push button (botão de pressão) é uma chave que possui um botão que, quando apertado, abre ou fecha os contatos do dispositivo, abrindo ou fechando o circuito no qual ele está conectado (FERREIRA, 2018).

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Figura 16: Push button.

Fonte: Microwat, 2021.

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3. METODOLOGIA

Para desenvolvimento do protótipo, isto é, o ventilador por controle de giro automático conforme a temperatura do ambiente, será utilizada a pesquisa exploratória para maior conhecimento e afinidade sobre o assunto. Além disso, o método de pesquisa será o bibliográfico, em função das pesquisas em sites e artigos. Em relação aos procedimentos, a pesquisa experimental será aplicada, em virtude da montagem do dispositivo e dos testes realizados. A técnica será a pesquisa qualitativa, devido à realização de análises e estudos sobre o ventilador e os indivíduos com dificuldade de locomoção.

Sendo assim, a partir da coleta de dados serão produzidos imagens, tabelas e um fluxograma referentes ao funcionamento do protótipo que utilizará o Arduino na automatização do ventilador. Desta forma, serão necessários testes de programação, que exigem um maior aprofundamento nesta área a fim de proporcionar a funcionalidade do dispositivo.

3.1 ESTIMATIVA DE CUSTO

A tabela de estimativa de custo abaixo apresenta os gastos dos componentes para a produção do protótipo.

Tabela 2: Estimativa de custo.

Quantidade Componentes Preço

1 Arduino Uno R3 R$ 71,25

1 LM35 R$ 9,31

1 Protoboard R$ 32,00

1 Módulo Relé 4 Canais R$ 31,00

1 Push Button R$ 0,95

7 Jumpers Macho R$ 2,80

9 Jumpers Macho-Fêmea R$ 3,60 1 Display LCD 16×2 R$ 22,00 1 Módulo Serial I2C para

Display LCD R$ 15,00

1 Ventilador R$ 125,80

Todos componentes R$ 313,71 Fonte: Produzido pelos autores, 2021.

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3.3 PROTÓTIPO

Inicialmente, será substituído o seletor, peça que muda a velocidade do ventilador, por um módulo relé com 4 canais.

Figura 17: Seletor e módulo de relé.

Logo após, será realizada a conexão dos componentes eletrônicos para a montagem do dispositivo.

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Figura 18: Dispositivo.

Fonte: Produzido pelos autores, 2021.

Para conectar o Arduino com o display LCD 16x2: a saída GND do display foi conectada a saída GND do Arduino, a saída VCC do display foi ligada na saída de 5V do Arduino, a saída SDA do display foi conectada com A4 do Arduino e a saída SCL do display foi ligada na saída A5 do Arduino.

A comunicação do sensor de temperatura LM35 com o Arduino: a saída do meio do LM35 foi conectada na saída A0 do Arduino, a saída à direita do LM35 foi ligada na saída 5V do Arduino e a saída à esquerda do LM35 foi conectada com a saída GND do Arduino.

Conexão push button com Arduino: a saída à direita do push button foi ligada com a 8 do Arduino e a saída à esquerda foi conectada com a saída GND do Arduino.

A comunicação do módulo relé com o Arduino: a saída GND do Arduino foi conectada com a saída GND do módulo relé, a saída de 5V do Arduino foi ligada com à saída VCC do

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módulo relé e às saídas do Arduino -3,4 e -5 foram conectadas com as saídas IN2, IN3 e IN4 do módulo relé.

Ao pressionar o push button o sistema é ligado ou desligado, então o dispositivo começa a funcionar conforme os códigos presentes no Arduino. A temperatura é identificada pelo LM35, em seguida é enviado um sinal para o display que transmite a temperatura do ambiente em sua tela. Após o LM35 identificar a temperatura do ambiente, o sistema manda um sinal para o módulo relé, este conforme a sensação térmica altera a velocidade do ventilador, de acordo com os códigos presentes no Arduino.

Figura 19:: Ligação módulo relé com ventilador.

Fonte: Produzido pelos autores, 2021.

Por último, foi feita a ligação do módulo relé com o ventilador. Cada relé controla uma velocidade do ventilador. Para isso, foi conectado os terminais (à esquerda) dos relés com as

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velocidades do ventilador. O terminal do meio dos relés é a entrada de corrente elétrica e esta foi ligada à rede (220/110V).

Figura 20: Código 1.

Fonte: Produzido pelos autores, 2021.

Figura 21: Código 2.

Fonte: Produzido pelos autores, 2021.

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Após montar a representação do protótipo, produziu-se a programação do Arduino. Para desenvolver o código do Arduino utilizou-se a IDE Arduino.

3.4 FLUXOGRAMA DE FUNCIONAMENTO

Fluxograma é uma ferramenta de representação gráfica do trabalho. São utilizados símbolos que normalmente têm pouca variação. Os símbolos usados colocam em evidência a origem, o processamento e o destino do conhecimento e têm por objetivo facilitar a observação do processo e identificar atividades críticas (TARDIN et al, 2013). Nesse projeto, o fluxograma será utilizado para explicar o funcionamento do protótipo.

Figura 22: Fluxograma de Funcionamento.

Fonte: Produzido pelos autores, 2021

O funcionamento do protótipo seguirá as seguintes etapas: Push Button, Ligar ventilador, Arduino, Temperatura, Display, Relé - Regular velocidade que pode ser: V1 (19°C a 21°C), V2 (22°C a 24°C) e V3 (25°C a 27°C) - se depois de um tempo a temperatura variar,

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o sistema altera a velocidade para a temperatura escolhida pelo usuário. Por fim, para desligar é pressionado o Push Button.

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4. RESULTADOSPARCIAIS

Ao longo deste projeto, pretende-se propor a automatização de um ventilador de mesa, fazendo com que o dispositivo altere sua velocidade de acordo com a temperatura do ambiente, o qual se dará por meio da utilização do Arduíno e de outros componentes a partir do uso da eletrônica.

A construção do protótipo tem como propósito facilitar a vida de pessoas com dificuldade de locomoção, tornando, assim, suas vidas mais confortáveis no meio residencial através do ventilador automatizado.

Após o término da montagem do protótipo, planeja-se que atinja o objetivo proposto:

alterar sua velocidade automaticamente.

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5. CRONOGRAMA

Tabela 3: Cronograma.

2021 Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov

Escolha do Tema X

Introdução X X

Tema e sua Delimitação X

Problema de Pesquisa X X

Objetivos X

Justificativa X X

Fundamentação Teórica X X X X X

Metodologia X X

Resultados Esperados X X

CRC X

Cronograma X

Conclusões Parciais X X

Referências X X

Banner X X

Exposchmidt X

Fonte: Produzido pelos autores, 2021.

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6. CONCLUSÃOPARCIAL

A elaboração desta etapa do projeto foi muito importante, pois permitiu adquirir maior conhecimento sobre o funcionamento e os componentes do ventilador, bem como os problemas que as pessoas com mobilidade reduzida enfrentam na realização de diversas atividades, inclusive no que diz respeito a tarefas simples, como por exemplo, alterar a velocidade do ventilador durante os períodos de temperaturas elevadas.

Ainda não há um resultado sobre o funcionamento do protótipo, pois o mesmo será finalizado ao longo do próximo ano. Além disso, também se pretende adquirir um maior conhecimento sobre o assunto relacionado à deficiência e às suas dificuldades para os seus portadores, a fim de que tal entendimento possa contribuir com melhorias na qualidade de vida destas pessoas.

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REFERÊNCIAS

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https://www.manualdaeletronica.com.br/sensor-temperatura-lm35-caracteristicas-aplicacoes/.

Acesso em: 12 maio. 2021.

Arduino uno rev3. Disponível em: https://store.arduino.cc/usa/arduino-uno-rev3. Acesso em:

11 maio. 2021.

CAVALLI, Cirilo. Além da Casca - Ventilador de Mesa. 2021. Disponível

em:https://www.harpyja.com.br/blog/alem-da-casca/alem-da-casca-ventilador-de-mesa.

Acesso em: 7 maio. 2021.

CHALLONER, Jack. 1001 invenções que mudaram o mundo. Pág. 237, 22 set, 2014.

Acesso em: 4 abril. 2021.

Grades ventilador mondial. Disponível em: https://www.jmstore.com.br/pecas- mondial/eletroportateis/ventilador/grades.html. Acesso em: 30 maio. 2021.

GUEDES, Kayobrussy. O que é um jumper. 2020. Disponível em:

https://www.topgadget.com.br/howto/eletronica/o-que-e-um-jumper-quando-e-como- usar.htm. Acesso em: 16 maio. 2021.

Jumpers. Disponível em: https://www.baudaeletronica.com.br/prototipagem/jumpers. Acesso em: 18 maio. 2021.

JUNIOR, Paulo Veloso Santos. Protótipo de solução de automação residencial de baixo custo para auxílio a pessoas com mobilidade reduzida em atividades domésticas. Belo Horizonte. Faculdade Promove de Tecnologia, 2018. Acesso em: 4 de abril.2021.

LIMA, Luiz Henrique. Acessibilidade para pessoas portadoras de deficiências: requisito da legalidade, legitimidade e economicidade das edificações públicas. Revista do Tcu, Brasília, n. 116, p.78-78, 1 set. 2009. Acesso em: 4 abril. 2021.

MACEDO, Paula Costa Mosca. Deficiência física congênita e Saúde Mental. Rev. SBPH v.11 n.2 Rio de Janeiro dez. 2008. Acesso em: 30 maio. 2021.

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MENDES, Rodrigo Bicalho; TIBURCIO, Túlio Marcio de Salles. Cadeira de rodas manual:

o impacto dos problemas relacionados a tecnologia assistiva na melhoria da qualidade de vida de pessoas com mobilidade reduzida. Artefactum: Revista de estudos em

Linguagens e Tecnologia, [s.l.], v. 12, n. 1, p.1-11, mar. 2016. Acesso em: 4 abril. 2021.

MIZOGUCHI, Lara. Dificuldade para se locomover dentro da própria casa faz com que pessoas com deficiência busquem adaptações. 2013. Disponível em:

https://extra.globo.com/economia/dificuldade-para-se-locomover-dentro-da-propria-casa-faz- com-que-pessoas-com-deficiencia-busquem-adaptacoes-11128775.html. Acesso em: 25 maio.

2021.

Módulo relé 2 canais 5v com optoacoplador. Disponível em:

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Referências

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