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Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios

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Academic year: 2022

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(1)

E M E N T A

Órgão : 3ª TURMA CÍVEL

Classe : APELAÇÃO

N. Processo : 20100610138590APC

(0013621-31.2010.8.07.0006)

Apelante(s) : R.A.N.

Apelado(s) : D.M.D.S.S.N.

Relator : Desembargador GETÚLIO DE MORAES

OLIVEIRA

Revisor : Desembargador OTÁVIO AUGUSTO

Acórdão N. : 692242

CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO NEGATÓRIA DE PATERNIDADE.

ANULAÇÃO. REGISTRO CIVIL. DECORRÊNCIA. AÇÃO JUDICIAL. REALIZAÇÃO. EXAME DE DNA. CONCLUSÃO.

I N E X I S T Ê N C I A . P A T E R N I D A D E . A U S Ê N C I A . D E M O N S T R A Ç Ã O . P A T E R N I D A D E S Ó C I O A F E T I V A . R E F O R M A D A S E N T E N Ç A .

1. Ainda que o reconhecimento da paternidade tenha ocorrido através de ação judicial com trânsito em julgado, o assento de nascimento é passível de anulação, por meio de provimento judicial, a requerimento do pai ou do filho, quando não espelhar a realidade biológica, uma vez que a paternidade é um direito natural e constitucional.

2. Caracteriza erro no registro civil de nascimento que autoriza a anulação do registro civil de nascimento, a declaração da filiação paterna que não condiz com a verdade real.

3. Embora se reconheça que a paternidade não deriva apenas do vínculo de consangüinidade, mas, sobretudo, em razão do laço de afetividade, é certo que se revela necessário o consenso das partes quanto à prevalência da paternidade sócio-afetiva sobre a biológica, de forma a atender aos interesses de ambos, não podendo o Judiciário impor a paternidade sócio-afetiva, que, sobejamente, não condiz com a

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vontade de uma das partes.

4. Recurso conhecido e provido para, reconhecendo a nulidade no assentamento civil da Apelada, desconstituir a paternidade atribuída ao Apelante, com a exclusão de seu nome, e dos respectivos avós paternos, do seu registro civil.

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GABINETE DO DESEMBARGADOR GETÚLIO DE MORAES OLIVEIRA 2

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A C Ó R D Ã O

Acordam os Senhores Desembargadores da 3ª TURMA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, GETÚLIO DE MORAES OLIVEIRA - Relator, OTÁVIO AUGUSTO - Revisor, SILVA LEMOS - oVogal, sob a presidência do Senhor Desembargador OTÁVIO AUGUSTO, em proferir a seguinte decisão: CONHECER. DAR PROVIMENTO AO RECURSO. UNÂNIME., de acordo com a ata do julgamento e notas taquigráficas.

Brasilia(DF), 3 de Julho de 2013.

Documento Assinado Eletronicamente GETÚLIO DE MORAES OLIVEIRA

Relator

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"Trata-se de ação negatória de paternidade com pedido de anulação de registro civil e exoneração de alimentos proposta por R. A. N. em desfavor de D. M. S. S. N. Alega que na ação de investigação de paternidade n.

5789/90 foi reconhecido como pai do requerido, sendo condenado ao pagamento de alimentos no importe de 25% (vinte e cinco por cento) de seus rendimentos brutos. Informa a realização de exame de DNA com resultado negativo quanto a paternidade. Requereu antecipação dos efeitos da tutela. Juntou documentos às fls. 07/29.

O requerido foi regularmente citado em fl. 43.

Audiência de conciliação realizada em fl. 44, tendo as partes concordado na realização de exame de DNA.

Contestação apresentada às fls. 47/53.

Exame pericial de DNA às fls. 59/64.

Audiência de instrução e julgamento às fls. 96/100, na qual foram colhidos os depoimentos das partes, bem como ouvidas as testemunhas.

Alegações finais apresentadas pelo autor às fls. 103/105 e do requerido às fls. 108/114.

Parecer do Ministério Público oficiando desfavoravelmente ao pedido inicial (fls. 116/124)." (fl.127)

Acrescento que a R. Sentença julgou improcedente o pedido, com o seguinte dispositivo:

"Ante o exposto, julgo improcedente o pedido formulado na inicial e extingo o feito com resolução do mérito, nos termos do artigo 269, I, do Código de Processo Civil.

Condeno o autor em custas processuais e honorários advocatícios, que fixo em R$ 200,00 (duzentos reais), em face do tempo de duração da demanda e o trabalho dispensado pelo advogado, ficando a cobrança sobrestada ante o deferimento da gratuidade de justiça.

R E L A T Ó R I O

Adoto o relatório da R. Sentença, o qual transcrevo:

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Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquive-se."

Recorreu o autor objetivando a reforma da sentença, reiterando os argumentos expendidos ao longo da ação e pede a procedência do pedido para que seja excluído o nome do Apelante da certidão de nascimento do Apelado, bem como seja exonerado da obrigação de prestar alimentos. (fls. 129/134)

Sem preparo em razão da parte litigar sob o pálio da justiça gratuita.

Contrarrazões às fls. 135/141.

Parecer do Ministério Público às fls. 148/153, opinando pelo conhecimento e improvimento do recurso.

É o relatório.

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Trata-se de apelação cível interposta contra a r. sentença proferida pela MM. Juíza de Direito Substituta da 1ª Vara de Família e de Órfãos e Sucessões da Circunscrição Judiciária de Sobradinho/DF, que em ação negatória de paternidade proposta por R. A. N. em face de D. M. S. S. N., julgou improcedente o pedido inicial, reconhecendo paternidade socioafetiva sobre a biológica.

A R. Decisão monocrática merece reforma.

Conforme consta da inicial, em ação de investigação de paternidade de nº 5789/90, o apelante foi reconhecido como sendo o pai do apelado e condenado ao pagamento da pensão alimentícia na proporção de 25% de seus rendimentos brutos. À época da referida ação, a paternidade foi reconhecida com base em presunções, tendo em vista que não foi realizado exames a fim de aferir com maior precisão a paternidade. Posteriormente, em sede da presente ação negatória, foi realizado exame de DNA no qual ficou constatado que o perfil genético do apelante não é compatível com a paternidade biológica do apelado.

Inicialmente, cabe dizer que, muito embora o reconhecimento da paternidade tenha ocorrido através de ação judicial transitada em julgado, é certo que o assento de nascimento é passível de anulação, por meio de provimento judicial, a requerimento do pai ou do filho, quando não espelhar a realidade biológica, uma vez que a paternidade é um direito natural e constitucional. Assim, mostra-se possível atenuar os efeitos da coisa julgada nas ações referente ao estado de pessoas.

Pois bem, segundo dispõe o art. 1604 do CC, "ninguém pode vindicar estado contrário ao que resulta do registro de nascimento, salvo provando- se erro ou falsidade do registro", é certo que, no caso, restou demonstrado que no assentamento relativo ao nascimento do apelado, em razão da presunção legal de paternidade atribuída ao apelante na ação judicial nº 5789/90, houve erro, porquanto através do resultado do exame de DNA, o qual concluiu pela inexistência de vínculo biológico entre as partes (fl. 64), foi desconstituída a paternidade.

Nesse contexto, restou incontroversa a ocorrência de vício no registro de nascimento da Apelada, uma vez que a declaração da filiação paterna, atribuída ao Apelante, não condiz com a verdade real.

Dessa forma, conforme já decidiu a eg. 5ª Turma Cível desta Corte de Justiça, "correto o entendimento no sentido de que a comprovação científica da

V O T O S

O Senhor Desembargador GETÚLIO DE MORAES OLIVEIRA - Relator

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso.

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não paternidade é de se sobrepor aos fatos, visando, sobretudo, a função da Justiça de fazer prevalecer a busca da verdade real, permitindo solucionar a controvérsia com segurança" (APC 2009 05 1 009443-5, reg. ac. nº 525279, Rel. Des. Romeu Gonzaga Neiva, DJ-e 10/08/2011, pág. 108).

A par dessas considerações, e ainda em observância aos princípios da razoabilidade e da dignidade da pessoa humana, não se pode olvidar eventual interesse, por parte da Apelada, quanto ao conhecimento de sua origem biológica, assim como não se pode subtrair de seu verdadeiro pai biológico, o qual não integra a lide, o direito de ver reconhecida a sua paternidade.

Por outro lado, embora se reconheça que a paternidade não deriva apenas do vínculo de consangüinidade, mas, sobretudo, em razão do laço de afetividade, é certo que se revela necessário o consenso das partes quanto à prevalência da paternidade sócio-afetiva sobre a biológica, de forma a atender aos interesses de ambos.

Com efeito, "o STJ vem dando prioridade ao critério biológico para o reconhecimento da filiação naquelas circunstâncias em que há dissenso familiar, onde a relação sócio-afetiva desapareceu ou nunca existiu. Não se pode impor os deveres de cuidado, de carinho e de sustento a alguém que, não sendo o pai biológico, também não deseja ser pai sócio-afetivo. A contrario sensu, se o afeto persiste de forma que pais e filhos constroem uma relação de mútuo auxílio, respeito e amparo, é acertado desconsiderar o vínculo meramente sanguíneo, para reconhecer a existência de filiação jurídica" (REsp 878941/DF, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 21/08/2007, DJ 17/09/2007, p. 267)

No caso, apesar dos elementos constantes nos autos evidenciarem a construção de uma relação paterno-filial entre as partes, não se pode impor ao Apelante a assunção da paternidade que lhe fora erroneamente atribuída. Nos casos de anulação do registro de nascimento, há de ser muito bem analisado o vínculo de afeto, cuidado, proteção, carinho e amparo, para que possa prevalecer a paternidade socioafetiva à biológica, pois "não é qualquer dedicação afetiva que se torna capaz de estabelecer um vínculo paterno-filial, alterando o estado filiatório de alguém" (in "Direito das Famílias", Farias, Cristiano Chaves; Rosenvald, Nelson, Ed.

Lúmen Juris, Rio de Janeiro: 2009, p. 518).

O próprio ajuizamento da ação, assim como a interposição do recurso de apelação, demonstram, à saciedade, que o Apelante repudia a sua condição de genitor no registro de nascimento do Apelado, não podendo o Judiciário impor-lhe a paternidade sócio-afetiva, que, sobejamente, não condiz com a vontade da parte.

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Nesse sentido, seguem os seguintes precedentes jurisprudenciais firmados no âmbito deste eg. Tribunal de Justiça, in verbis:

" D I R E I T O C I V I L . F A M Í L I A . E I C . A Ç Ã O D E N U L I D A D E D E RECONHECIMENTO DE FILIAÇÃO. SIMULAÇÃO. ATO ILÍCITO.

FALSIDADE. INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO SÓCIO-AFETIVO. ACÓRDÃO MANTIDO. 1 - O RECONHECIMENTO DO ESTADO DE FILIAÇÃO C O N S T I T U I D I R E I T O P E R S O N A L Í S S I M O , I N D I S P O N Í V E L E IMPRESCRITÍVEL, PODENDO OCORRER DE FORMA VOLUNTÁRIA OU JUDICIAL, SENDO TAL ATO, DE REGRA, IRREVOGÁVEL (ART. 1609 DO CC). 2 - (...) 4 - INEXISTE PATERNIDADE SÓCIO-AFETIVA QUANDO O VÍNCULO ESTÁ SENDO EXPRESSAMENTE REPUDIADO PELA PESSOA APONTADA COMO GENITOR NO ASSENTO DE NASCIMENTO FALSIFICADO. EMBARGOS INFRINGENTES DESPROVIDOS. MAIORIA."

(EIC 2005 10 1 006368-6, reg. ac. nº 314336, Rel. Desig. ANGELO PASSARELI, 2ª Câmara Cível, DJ-e 23/07/2008, pág. 18).

"DIREITO DE FAMÍLIA. NEGATÓRIA DE PATERNIDADE E ANULAÇÃO DE REGISTRO. PROVA CONCLUSIVA A EXCLUIR A PATERNIDADE BIOLÓGICA. PRETENDIDA MANUTENÇÃO DO STATUS DE FILIAÇÃO, SOB ALEGAÇÃO DE EXISTÊNCIA DA PATERNIDADE SOCIO-AFETIVA.

IMPOSSIBILIDADE. ATO PROVENIENTE DE ERRO. PREVALÊNCIA DA VERDADE REAL. SENTENÇA MANTIDA. 1. RESTANDO DEVIDAMENTE COMPROVADO, PELOS EXAMES DE DNA, QUE O AUTOR NÃO É O PAI BIOLÓGICO DA RÉ, INCENSURÁVEL A SENTENÇA QUE JULGOU PROCEDENTE A NEGATÓRIA DE PATERNIDADE E DETERMINOU A RETIFICAÇÃO DO REGISTRO DE NASCIMENTO, PARA EXCLUIR O NOME DO AUTOR E DOS AVÓS PATERNOS. MÁXIME QUANDO AS PROVAS ORAIS DEMONSTRAM QUE A ASSUNÇÃO DA PATERNIDADE E O ATO DE REGISTRO DECORRERAM DE ERRO, PLENAMENTE JUSTIFICÁVEL EM FACE DA RELAÇÃO AMOROSA ESTÁVEL ENTÃO EXISTENTE ENTRE O AUTOR E A MÃE DA RÉ. 2. POR ISSO, DESMERECE PROVIMENTO O APELO PARA MANUTENÇÃO DO ESTADO DE FILIAÇÃO, SOB ALEGADA EXISTÊNCIA DE UMA PATERNIDADE SÓCIO-AFETIVA, VEZ QUE ESTA SE CARACTERIZA QUANDO ALGUÉM, MESMO SABENDO NÃO SER O PAI BIOLÓGICO DE OUTREM, O ASSUME COMO FILHO E O TRATA COMO TAL. O CONTRÁRIO DO CASO CONCRETO, ONDE O AUTOR ASSUMIU SER

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PAI DA CRIANÇA CONVENCIDO DE QUE REALMENTE O ERA, E ASSIM A TRATOU COMO FILHA, ATÉ QUE O RESULTADO DO EXAME ELUCIDATIVO FEZ ESVAIR O SENTIMENTO DE PATERNIDADE E O VÍNCULO PATERNO-FILIAL, ENTÃO VIGOROSO E PLENO, SE ESMAECEU. DECISÃO: NEGAR PROVIMENTO." (APC 2004 05 1 007187- 7, reg. ac. nº 273022, Rel. JESUÍNO RISSATO, 5ª Turma Cível, DJU 21/06/2007, pág. 117, seção 3).

N E G A T Ó R I A D E P A T E R N I D A D E - D E S C O N S T I T U I Ç Ã O D O RECONHECIMENTO ESPONTÂNEO - VÍCIO - INDUÇÃO A ERRO DEMOSNTRADA - PATERNIDADE SOCIOAFETIVA NÃO COMPROVADA - EXAME DE DNA - COMPROVAÇÃO TÉCNICA - PREVALÊNCIA DA VERDADE REAL. 01. (...) 02. Correto o entendimento no sentido de que a comprovação científica da não paternidade é de se sobrepor aos fatos, visando, sobretudo, a função da justiça de fazer prevalecer a busca da verdade real, permitindo solucionar a controvérsia com segurança. 03. A chamada relação sócio-afetiva, capaz, segundo a expressiva doutrina e jurisprudência, de se sobrepor à filiação biológica, não restou formada segundo as provas existentes nos autos. 04. Recurso desprovido. Unânime.

(Acórdão n.525279, 20090510094435APC, Relator: ROMEU GONZAGA NEIVA, Revisor: ANGELO PASSARELI, 5ª Turma Civel, Publicado no DJE:

10/08/2011. Pág.: 108)

Nesse contexto, vê-se que a ausência de vínculo genético, com a comprovação da declaração errônea no registro civil do Apelado, e o veemente repúdio, por parte do Apelante, quanto à imposição judicial de paternidade sócio- afetiva em relação àquela, evidencia a necessidade de reforma da r. Sentença.

À vista do exposto, dou provimento ao recurso, para, reconhecendo a nulidade no assentamento civil da Apelada, desconstituir a paternidade atribuída ao Apelante, com a exclusão de seu nome, e dos respectivos avós paternos, do seu registro civil. Inverta-se o ônus de sucumbência.

É como voto.

O Senhor Desembargador OTÁVIO AUGUSTO - Revisor Com o relator

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O Senhor Desembargador SILVA LEMOS - Vogal Com o relator

D E C I S Ã O

CONHECER. DAR PROVIMENTO AO RECURSO. UNÂNIME.

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