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Modelo de padronização de análise de projeto hidrossanitário auditado de baixo risco sanitário no município de Florianópolis/SC

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA NATHAN PACHECO AMIN VIEIRA DA COSTA

MODELO DE PADRONIZAÇÃO DE ANÁLISE DE PROJETO HIDROSSANITÁRIO AUDITADO DE BAIXO RISCO SANITÁRIO NO MUNICÍPIO DE

FLORIANÓPOLIS/SC

Palhoça 2018

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NATHAN PACHECO AMIN VIEIRA DA COSTA

MODELO DE PADRONIZAÇÃO DE ANÁLISE DE PROJETO HIDROSSANITÁRIO AUDITADO DE BAIXO RISCO SANITÁRIO NO MUNICÍPIO DE

FLORIANÓPOLIS/SC

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à obtenção do título de bacharel.

Orientador: Prof. Gabriel Cremona Parma, Dr.

Palhoça 2018

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Dedico este trabalho de conclusão de curso aos meus pais, Leila e Marcel, que me auxiliaram nessa etapa da minha vida.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente gostaria a agradecer aos meus pais, Leila Pacheco e Marcel Amin Vieira da Costa, que estiveram sempre ao meu lado, independente da situação, me ajudando, me orientando e me aguentando durante todo o processo de formação acadêmica e da minha pessoa.

Em segundo gostaria de agradecer à Vigilância Sanitária, por me aceitar como funcionário e me proporcionar a excelente possibilidade que foi trabalhar no setor de Análise de Projetos.

Ainda quanto ao setor de Análise de Projetos, quero agradecer ao corpo técnico ali presente, Vanessa da Cunha Rocha, Murilo Dutra, Felipe Martini, Geruza Beatriz Henriques Martins, Eduardo Ornellas, Sandra Cristina Chaves Fredel, Silvana Penedo e Claudio Augusto de Mello Franco, e também à Lilia Maria Bastos Waltortt Assunção, a qual não faz parte do setor em questão, porem foi tão significativa quanto. Estes que me receberam de braços abertos, se tornando parte tanto do meu crescimento profissional, quanto meu desenvolvimento como ser humano.

Quero agradecer também à Universidade do Sul de Santa Catarina que me proporcionou tanto a estrutura física quanto técnica para minha formação. Ainda agradeço principalmente a alguns professores, em específico, que fazem parte do corpo docente, Prof. Dr, Gabriel Cremona Parma, Prof. Ms. Silene Rabelo, Prof. Ms. Marina Medeiros Machado e Prof. Esp. Euclides Ademir Espíndola. Estes que se mostraram de imensa prestatividade, na minha formação acadêmica e também em todas as adversidades, os envolvendo, pelas quais passei.

Por fim, mas não menos importantes, quero agradecer a todos os meus amigos, e pessoas que fizeram parte desta minha jornada, me fazendo criar consciência e passar por situações as quais formaram o que sou hoje. Em especial quero agradecer aos envolvidos Thaís da Silva Carvalho, Rhaniel Daux Ritter Von Jelita, Mayara de Brito Dias, Luísa Carioni Evangelista, Bruna Rosa Freire, Joy Velas, Lucas Michels Zunino, Leticia dos Santos Pontes, Adriana Henning da Costa, Melissa Goulart Dário e Rosi Mari Cardoso da Silva que me proporcionaram a confiança, disponibilidade, paciência e amizade para superar mais essa fase.

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“Tudo é questão de ver/ Que a vida é maior que o fato/ A força é maior que o ato/ E a semente repousa no fruto/ Como o sentido do tato/ Tudo contém o ser/ Assim como o ser contém tudo/ Continente e conteúdo/ Fundidos num só mistério/ Que de repente é sério/ De repente é caricato” (Sonia Hirsch, 1990)

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RESUMO

Com a crescente demanda nas análises de projetos hidrossanitários pela Vigilância Sanitária Municipal de Florianópolis/SC, foi necessária a realização de diretrizes e orientações técnicas que facilitassem e

tornassem o processo mais ágil. Conforme as determinações da

Resolução N.001/DSV/SMS/2017, os processos de baixo risco sanitário seriam, por sua maioria, declaratórios, podendo eventualmente ser auditados, para a comprovação da veracidade atestada pela declaração de conformidade sanitária. Devido a isto, foi apresentada a oportunidade da formulação de um modelo que permitisse a padronização da análise desses processos auditados, para a determinação do risco em potencial que o projeto hidrossanitário teria em relação às normativas em vigor, como também proporcionar um serviço ao público mais ágil, eficiente, sistematizado e unificado.

Palavras-chave: Projeto Hidrossanitário, Resolução N.001/DSV/SMS/2017, Risco Sanitário.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Esquematização de pranchas para edificações térreas e com dois ou mais pavimentos. ... 24 Figura 2: Classificação dos casos possíveis do projeto hidrossanitário. ... 30 Figura 3: Subdivisão da planilha Excel para análise de um processo de baixo risco sanitário, com dois pavimentos e sistema de aproveitamento de água da chuva. .... 31 Figura 4: Folha resumo e cadastral do processo em análise. ... 31 Figura 5: Atividades a serem analisadas com o grau de risco sanitário correspondente. ... 32 Figura 6: Relação do grau do risco sanitário com a conformidade da atividade. ... 33 Figura 7: À esquerda atividades consideradas não aplicáveis em projeto, e a alteração no universo de análise. À direita, nenhum preenchimento feito, universo de análise inalterado. ... 34 Figura 8: À esquerda preenchimento completo da prancha 03 de uma edificação de dois ou mais pavimentos com sistema de aproveitamento de água da chuva. À direita ‘Relatório de Auditoria do Processo’ contendo a avaliação final e o enquadramento da edificação. ... 35 Figura 9: À esquerda edificação enquadrada dentro da faixa 3 (três), à direita edificação enquadrada na faixa 1 (um). ... 36 Figura 10: Condição de adaptabilidade das faixas de tolerância. ... 36

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 12 2 OBJETIVOS ... 14 2.1 OBJETIVO GERAL ... 14 2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO ... 14 3 JUSTIFICATIVA ... 15 4 REFERENCIAL TEORICO ... 18 4.1 ÁGUA ... 18 4.2 ESGOTO ... 20 4.3 VIGILANCIA SANITÁRIA ... 21 4.4 PROJETO HIDROSSANITARIO... 23 4.5 RISCO ... 26 4.6 EXCEL ... 27 5 MATERIAIS E METODOS ... 29 6 RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 37 7 CONSIDERAÇÕES E CONCLUSÕES ... 39 7.1 CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES ... 39 REFERÊNCIAS ... 40

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1 INTRODUÇÃO

Desde os primórdios o que definia a permanência em localizações em condições desafiadoras e inóspitas era a disponibilidade de formas para que o Homem pudesse obter energia, nesse caso, água e alimento. Estes então, se tornaram responsáveis pela criação de comunidades, as quais, consequentemente se posicionavam próximas. (Jordão, Pessoa; 1995)

Entretanto, o Homem, tem a tendência de consumir os recursos mais que o necessário, e, portanto, não obtendo o aproveitamento completo destes, resultando em diversos subprodutos (resíduos) como o esgoto, lixo e partículas suspensas na atmosfera. Por isso, mesmo possuindo a necessidade de um posicionamento geográfico estratégico, ou seja, próximos ao corpo hídrico, primordialmente, não são visíveis à necessidade de se gerenciar, condicionar, tratar e dispor de forma adequada esses resíduos gerados, os quais posteriormente impactariam os seres vivos e o meio ambiente onde residem. (Jordão, Pessoa; 1995)

Logo, notou-se a importância do saneamento, e conjuntamente a sua relação com a saúde dos seres vivos. De acordo com a Saúde (2006), esta relação entre o saneamento e a saúde, vem desde as civilizações mais antigas, acompanhando o processo de desenvolvimento, como também de retrocesso destas. Pode-se citar, como uma das práticas de saneamento mais marcantes da antiguidade, a construção dos aquedutos, banheiros públicos, termas e esgotos romanos, tendo como símbolo histórico a conhecida Cloaca Máxima de Roma. Ou também, é possível citar as ruínas, as quais foram encontradas em uma civilização na índia que se desenvolveu a cerca de 4.000 anos, onde lá, havia registros de banheiros, esgotos na construção e drenagem nas ruas.

Já quanto ao sistema de coleta de esgoto a ser utilizado pode-se definir o conceito tanto do sistema unitário, o qual consiste na coleta de águas pluviais, dos esgotos domésticos e dos despejos industriais em um único coletor, quanto do sistema separador absoluto, o qual o esgoto doméstico e industrial fica completamente separado do esgoto pluvial. Esse ultimo sendo o sistema adotado no Brasil. (SAÚDE, 2006)

De forma a complementar o sistema unitário Tchobanoglous e Burton (1991, tradução nossa) citam que esse sistema apresenta uma consideração

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bastante problemática, que necessita de solução. Ele carrega a mistura de esgoto doméstico e industrial com as águas pluviais, e quando esses coletores chegam ao seu limite, acarretam no transbordamento das águas recebidas, e isto pode impactar significantemente a qualidade da água. Ainda acrescentam que a saúde pública e ambiental tem sido de suma importância para determinar a forma de tratamento adotada nos esgotos. Destacando o fato que o despejo dos contaminantes no meio resulta em odores incômodos à saúde pública, e por isso tem se tornado cada vez mais foco de preocupação.

Para que a saúde pública e a qualidade do meio ambiente sejam mantidas, para o município de Florianópolis/SC, seguindo as normas técnicas, bem como legislações federais, estaduais e municipais, como, por exemplo, a Lei 8.080/90, Lei 9.433/97, Lei 6.938/81, foram definidos parâmetros mínimos a serem atendidos, e para isso estabeleceu-se a necessidade da aprovação de projeto hidrossanitário dos empreendimentos na região pelo órgão responsável, fazendo com que as edificações sejam avaliadas, corrigidas e fiscalizadas, de forma a cumprir estas diretrizes.

No caso de Florianópolis, a Resolução N.001/DSV/SMS/2017 rege atualmente o sistema de aprovação de projeto hidrossanitário e vincula em seu corpo as condições de apresentação e aprovação deste, às orientações técnicas dispostas pelo órgão responsável e a Lei Complementar Municipal N.239/2006.

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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Estabelecer modelo de padronização de análise projeto hidrossanitário auditado de baixo risco sanitário no município de Florianópolis.

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

• Identificar atividades a serem analisadas em projeto hidrossanitário;

• Avaliar grau correspondente com o risco sanitário de cada atividade listada; • Definir critérios de análise de cada atividade;

• Estabelecer os critérios para gradação das multas a serem aplicadas; • Sistematizar o processo em uma planilha de cálculo eletrônica.

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3 JUSTIFICATIVA

A partir do inicio do século XX até o inicio do século XXI foram estabelecidas, no Brasil, politicas e ações com o objetivo de melhorar e desenvolver a condição do saneamento, como também da saúde pública no país. Com isso pode-se perceber a ascensão do interesse em prover à população o bem estar físico e mental. Tendo elas começado com o paradigma do higienismo, isto é, como uma ação de saúde, contribuindo para a redução da morbimortalidade por doenças infecciosas, parasitárias e até mesmo não infecciosas. Prosseguindo com a elaboração do Código das Águas (1934), a consolidação do Plano Nacional de Saneamento (PLANASA) até a formulação de leis federais como a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81), Política e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Lei 9.433/97) e a Instituição de diretrizes nacionais para o saneamento básico (Lei 11.445/07). (SOARES, BERNARDES e CORDEIRO NETTO, 2002)

De acordo com Costa e Rozenfeld (2000) o que impulsionou a intervenção na condição da saúde pública, foi o conceito de que quanto maior, mais bem cuidada e controlada for à população, maior é a representação de riqueza da nação. Considerando esse contexto, surgiram assim, no século XVIII, as estatísticas populacionais e o conceito de polícia médica, o qual este, já era utilizado por escritores alemães como ramo da administração da Saúde Pública. Com a nova configuração político econômica, no início do século XIX, o conceito polícia médica, como superestrutura ideológica sustentada pelo absolutismo e pelo mercantilismo, estava ultrapassado. Restando, todavia, a noção de sistematização das atividades administrativas e de fiscalização do cumprimento das normas sanitárias.

Já a partir do século XVII, com a fundação de Nossa Senhora do Desterro, posteriormente conhecida como Florianópolis, e em conjunto com a sua localização favorecida, houve um aumento no fluxo de pessoas, e consequentemente a taxa de ocupação da cidade, até mesmo nos dias de hoje. (IBGE, 2014)

Com isso a demanda de disponibilidade de água potável para a população, bem como a melhoria no saneamento básico, aumentou.

De modo a evitar as consequências ocasionadas pela falta destes, exemplifica Tchobanoglous e Burton (1991, tradução nossa) os infortúnios causados

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devido ao odor gerado, quando em concentrações baixas, tendem a estar relacionados primeiramente ao stress psicológico, contudo, quando apresentados em concentrações elevadas, podem gerar a falta de consumo de água, pouco apetite, perturbações psicológicas, náusea e vomito, como também em situações extremas, podem levar até a intervenção nas relações humanas, a aplicação de capital no mercado, indicar baixo status socioeconômico, bem como o declínio na valorização de imóveis e vendas de um modo geral.

Também, com o objetivo de assegurar a definição básica de saúde e saneamento, conforme a “Organização Mundial de Saúde” (O.M. S):

“Saúde é um estado de completo bem estar físico, social e mental, e não apenas a ausência de doenças”.

“Saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do Homem que exercem ou podem exercer efeito deletério sobre seu bem estar físico, mental ou social”.

Surgiu a necessidade do desenvolvimento de regulamentações com embasamento técnico e legal, que suprissem esta demanda.

Então, foi apresentado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), as Normas Brasileiras (NBRs), as quais estabelecem diretrizes técnicas de desenvolvimento e execução de atividades.

Já na esfera municipal, devido à carência de racionalização, simplificação e harmonização de procedimentos e requisitos para a aprovação do projeto hidrossanitário das edificações e parcelamentos de solo, de acordo com o grau de risco sanitário, como também a necessidade de reduzir o tempo necessário para a aprovação do projeto hidrossanitário das edificações e parcelamentos de solo, visando à prestação de um serviço público mais eficiente à população para o município de Florianópolis/SC, uma vez que o art. 42, §1º, I do Código de Obras municipal (Lei 60/2000) estabelece que para requerer a vistoria de habite-se da edificação, faz-se necessária à apresentação do laudo de vistoria (habite-se sanitário) e aprovação das instalações sanitárias pelo órgão competente. Foi estabelecida a Lei Complementar Municipal Nº 239/2006, a qual institui o código de vigilância em saúde, e dispõe sobre normas relativas à saúde no município de Florianópolis, estabelece penalidades e dá outras providências, a Lei Complementar Municipal Nº 482/2014, a qual institui o plano diretor de urbanismo do município de Florianópolis que dispõe sobrea a política de desenvolvimento urbano, o plano de

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uso e ocupação, os instrumentos urbanísticos e o sistema de gestão, e posteriormente a Resolução N.001/DVS/SMS/2017, bem como as orientações técnicas que dão suporte a esta.

Logo, de acordo com o Art.8º e o Art.119º, respectivamente, da Lei Complementar Municipal 239/2006:

A Vigilância em Saúde englobará todo o conjunto de ações capazes de investigar, prevenir, diminuir ou eliminar riscos à saúde, provenientes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços relacionados, direta ou indiretamente, com a saúde, {...}.

O Secretário Municipal de Saúde instituirá, mediante dispositivo legal, a Comissão Técnica Normativa da Vigilância em Saúde, constituída por servidores da Vigilância em Saúde, com a função de elaborar normas técnicas, instruções normativas, resoluções, bem como propor portarias, decretos, leis e outros atos complementares à legislação federal, estadual e municipal vigentes, de forma a garantir a eficaz atuação das áreas específicas da Vigilância em Saúde em situações de normalidade ou em situações de emergência e calamidades públicas.

Concedendo à Vigilância em Saúde, a responsabilidade em elaborar normas técnicas, instruções normativas, resoluções, bem como propor portarias, decretos, leis e outros atos complementares de forma que a análise das condições físico-sanitárias de cada edificação, tanto em fase de projeto como de execução, seja feita da forma mais eficaz.

E para isso, é necessário o desenvolvimento de critérios de análise e uma metodologia que permita diminuir/evitar as subjetividades do fiscal na aplicação destas.

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4 REFERENCIAL TEORICO

4.1 ÁGUA

Os efeitos prováveis decorrentes de um sistema de abastecimento de água são geralmente positivos, por constituir um serviço que assegura melhoria e bem-estar da população (Cairncross, 1989; VanDerslice & Briscoe, 1995)

Assim, como bem nos assegura Von Sperling (1996), pode-se dizer que o consumo de água disponível depende de uma boa qualidade da mesma. Isto está diretamente relacionado com as suas características físicas, químicas e biológicas. Contudo, devido a estas características, somente uma fração é efetivamente potável, ocasionando em pouca quantidade disponível de fácil acesso e consumo.

De forma a assegurar a disponibilidade de água em boa qualidade para toda a população, e evitar os impactos negativos recorrentes do contrário, estruturou-se o Sistema de Abastecimento Público de água, o qual, conforme a Fundação Nacional da Saúde (2006), esse sistema é constituído por um conjunto de obras, instalações e serviços, com a finalidade de produzir e distribuir a água a uma comunidade, em quantidade e qualidade compatível com a necessidade da população, para fins de consumo domestico, serviços públicos, consumo industrial e outros usos. A fundação ainda relembra a importância da água, uma vez que esta é essencial à vida vegetal e animal. Necessitando assim, da disponibilidade, acessibilidade, qualidade e quantidade adequada para proteção de sua saúde e para propiciar o desenvolvimento econômico. De modo a complementar a importância sanitária, social e econômica, o órgão nacional informa que a primeira e a segunda, visam principalmente, controlar e prevenir doenças, implantar hábitos higiênicos na população, facilitar a limpeza pública, facilitar as práticas desportivas, propiciar conforto, bem-estar e segurança e também aumentar a expectativa de vida da população. Já a parte econômica tem como interesse aumentar a vida média pela redução da mortalidade, aumentar a vida produtiva do indivíduo, facilitar a instalação de indústrias, inclusive a de turismo e facilitar o combate a incêndios.

A realidade apresentada em 1983, a qual consistia em aproximadamente metade do sistema público distribuindo água com quantidades elevadas de coli fecais para a população, observada a partir do levantamento realizado pela antiga Secretaria de Obras e do Meio Ambiente (Soma) nos Serviços Autônomos de Água

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e Esgoto do Estado de São Paulo, é encarada como justificativa para ações de controle de qualidade da água, de forma a reduzir os níveis da exposição à população. Com isso, pôde-se associar a qualidade da água, com a sua potencialidade de causar danos, isto é, através das doenças de transmissão hídrica e as de origem hídrica, onde a primeira remete aos microrganismos, denominados patogênicos, presentes nela, e na segunda as substâncias com propriedades tóxicas quando presentes na água em concentração superior aos limites pré-estabelecidos, como por exemplo, o bário, chumbo e manganês. (CETESB, 1994)

A Fundação Nacional de Saúde (2006), explica algumas situações em que a água pode afetar a saúde do homem, sendo estas, através da ingestão direta, pela preparação de alimentos, na higiene pessoal, na agricultura, na higiene do ambiente, nos processos industriais ou nas atividades de lazer. Também adverte que, os principais agentes biológicos patogênicos encontrados nas águas contaminadas são as bactérias, os vírus e os parasitos. Onde as primeiras, encontradas na água e/ou alimentos correspondem a um dos fatores principais de morbidade e mortalidade em nosso meio. São responsáveis por numerosos casos de enterites, diarreias infantis e doenças endêmicas e epidêmicas.

Von Sperling (1996) cita que quando se refere à qualidade da água, os microrganismos possuem grande significância, uma vez que estes estão presentes em quantidade relevante, e atuam nos processos de depuração dos despejos como também à associação com as doenças de veiculação hídrica. Ele complementa ainda, que uma forma indireta de se determinar a potencialidade da água em transmitir doenças, pode ser feita atrás de organismos indicadores de contaminação fecal, pertencentes principalmente ao grupo dos coliformes.

O abastecimento de água em boas condições também proporciona crescimento não só no parâmetro social, mas também reflete importância econômica, aumentando a expectativa de vida da população, e consequentemente a vida produtiva do individuo. Também facilita a instalação de indústrias, inclusive as de turismo, e facilita o combate a incêndios. (Fundação Nacional da Saúde, 2006. Pg 36).

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4.2 ESGOTO

O lançamento de esgoto de forma desregulada traz efeitos negativos nos corpos d’ água, como o aumento da matéria orgânica solúvel, gostos e odores, matérias tóxicas e íons de metais pesados, cor e turbidez em nível indesejado, aumento de nutrientes causando a eutrofização, variação na temperatura ocasionando na redução de oxigênio dissolvido e materiais em suspensão. Com essas circunstancias, é possível estabelecer a relação entre esses efeitos para com a saúde pública e do meio, uma vez que a qualidade do corpo hídrico, na primeira influencia na sua posterior utilização e no segundo determina a qualidade do ambiente como um todo, caracterizando a fauna e flora que estão ali presentes. Além disso, o desequilíbrio termina por afetar indiretamente outros setores, como a área econômica, podendo causar, uma maior incidência de doenças, o aumento da mortalidade infantil, a redução da produtividade, a redução da vida média, o aumento dos custos hospitalares e os incômodos próprios das doenças. (JORDÃO; PESSOA, 1995)

Um dos problemas ocasionados a partir desse lançamento desenfreado torna-se a acumulação do esgoto não tratado, o qual com o passar do tempo a matéria orgânica ali presente sofre decomposição, podendo gerar, entre outros, odores mal cheirosos. Além do mais, o esgoto não tratado contém vários microrganismos patogênicos e nutrientes dissolvidos, podendo trazer complicações para a saúde humana e também o aumento no crescimento desregulado de plantas aquáticas. Portanto, se pode estabelecer que o tratamento e o desenvolvimento de sistemas apropriados para o esgoto, não é somente desejado, como também necessário na sociedade industrializada em que nos encontramos. (TCHOBANOGLOUS; BURTON, 1991)

Referente à disposição adequada do esgoto, a Fundação Nacional de Saúde (2006) informa a importância tanto sanitária quanto econômica vinculada com a presença de um sistema público de coleta. Onde a primeira concentra-se em evitar a poluição do solo e dos mananciais de abastecimento de água, evitar o contato de vetores com as fezes, propiciar a promoção de novos hábitos higiênicos na população e promover o conforto e atender ao senso estético. Já a segunda, diz respeito ao aumento da vida média do homem, pela redução da mortalidade em consequência da redução dos casos de doenças, diminuição das despesas com o

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tratamento de doenças evitáveis, redução do custo do tratamento da água de abastecimento, pela prevenção da poluição dos mananciais, controle da poluição das praias e dos locais de recreação com o objetivo de promover o turismo e a preservação da fauna aquática, especialmente criadouros de peixes.

Guimarães, Carvalho e Silva (2007) também acrescentam que as condições inadequadas de saneamento contribuem para o desenvolvimento de doenças, como por exemplo, a diarreia que, com mais de quatro bilhões de casos por ano, é uma das doenças que mais aflige a humanidade, já que causa 30% das mortes de crianças com menos de um ano de idade.

Por fim, Tchobanoglous e Burton (1991) ainda reconhecem que o histórico disponível referente ao tratamento de esgoto é recente, se comparado com a de água potável e drenagem pluvial. Também acrescentam que somente devido à Koch e Pasteur, houve a conscientização e associação da poluição com as doenças ocasionadas na população. Por isso surgiu uma engenharia e suas devidas ramificações dedicadas ao controle e tratamento desses contaminantes. A qual, finalmente, tem como objetivo a proteção do meio de modo proporcional com a integridade da saúde pública, econômica, social e preocupações políticas.

4.3 VIGILANCIA SANITÁRIA

No conceito da Saúde Pública, a Vigilância Sanitária se apresenta como a forma de existência mais complexa, já que suas ações de caráter preventiva, perpassam todas as práticas médico sanitárias, dentre elas, promoção, recuperação e reabilitação da saúde, atuando então sobre os fatores de risco associados a produtos, insumos e serviços relacionados com a saúde, com o ambiente e o ambiente de trabalho, com a circulação internacional de transportes, cargas e pessoas. (COSTA; ROZENFELD, 2000 pg 15).

No Brasil, até 1988, o Ministério da Saúde definia a Vigilância Sanitária como “um conjunto de medidas que visam elaborar, controlar a aplicação e fiscalizar o cumprimento de normas e padrões de interesse sanitário relativo a portos aeroportos e fronteiras, medicamentos, cosméticos, alimentos, saneantes e bens, respeitada a legislação pertinente, bem como o exercício profissional relacionado com a saúde”. A Lei nº 8080, de 19 de setembro de 1990, chamada Lei Orgânica da Saúde, organiza o Sistema Único de Saúde

e definiu a Vigilância Sanitária como “um conjunto de ações capaz de

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sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.” Ao contrario da anterior – de caráter burocrático, normativo – esta definição introduz o conceito de risco e confere um caráter mais completo ao conjunto das ações, situando-as na esfera da produção. (COSTA; ROZENFELD, 2000 pg 15)

Ainda conforme Costa e Rozenfeld (2000) a noção de salubridade tornou-se uma das características a serem consideradas, uma vez que dizia respeito ao estado das coisas, do meio e de seus elementos constitutivos que, em sendo salubres, favorecem a saúde. Com isso, se originou no século XIX, a noção de higiene pública, como controle político-científico do meio.

Os termos controle e fiscalização se tornam confusos, no campo da Vigilância Sanitária. Todavia, em sua definição tem-se que controle se constitui de forma mais abrangente, já que este inclui também a atividade de fiscalização, estendendo-se desde a regulamentação até as ações educativas, e de informação ao consumidor. E, já a fiscalização consiste em verificar o cumprimento das normativas, que, muitas vezes, se dá mediante a inspeção de estabelecimentos, atividades e ambientes. (COSTA, 2000)

A descentralização da atenção à saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde, começou no ano de 1991. Ocorreu em seguida ao ordenamento jurídico, complementar a constituição, com a finalidade de gerir em todo o espaço territorial brasileiro as ações e serviços de saúde – a Lei n 8080 de 19 de setembro de 1990 e a lei n 8142 de 28 de dezembro de 1990. Desde então, o ministério da saúde vem utilizando como instrumento normativo para operacionalizar a descentralização do sistema, principalmente no que diz respeito à gestão descentralizada da assistência medica, ambulatorial e hospitalar, normas operacionais básicas, publicadas no diário oficial da união. Essas normas são editadas na medida em que o processo de descentralização das ações e serviços de saúde impõe aperfeiçoamentos e inovações. (LUCCHESE, 2000)

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4.4 PROJETO HIDROSSANITARIO

É a condição de existência de um sistema de abastecimento de água potável, coleta de esgoto e drenagem pluvial adequados com as normativas e legislações em vigor.

No município de Florianópolis, esta condição é exigida pelo Art.30º, da Lei Complementar Municipal 239/2006 a qual defende:

A pessoa para construir, reconstruir, adaptar, reformar ou ampliar edificação destinada à habitação, ou parte desta, ou outras edificações de qualquer natureza, tipo ou finalidade, deverá atender às exigências estabelecidas nas normas técnicas e legislações vigentes, não podendo iniciar as obras sem a prévia aprovação do seu projeto hidrosanitário pela autoridade de saúde municipal.

Então, deste modo, para definir o que é projeto hidrossanitário, no município de Florianópolis/SC, recorre-se ao Art.2º, da Resolução N.001/DSV/SMS/2017, onde define ‘projeto hidrossanitário simplificado – PHS’ como:

Conjunto de informações, composto por memorial descritivo e de cálculo e representação gráfica simplificada das instalações prediais de água e esgoto, do sistema de aproveitamento de águas pluviais, quando previsto, e do sistema local de tratamento de efluentes domésticos das edificações.

Também de acordo com o Art. 2º, da Resolução N.001/DSV/SMS/2017 outros conceitos podem ser definidos, sendo estes, análise de projeto, grau de risco e risco sanitário. Onde o primeiro é caracterizado como avaliação dos aspectos do projeto hidrossanitário que possam acarretar risco à saúde pública e ao meio ambiente. O segundo como nível de perigo potencial de ocorrência de danos à integridade física, à saúde humana e ao meio ambiente, em decorrência das instalações hidrossanitárias das edificações ou dos parcelamentos de solo, e por fim o terceiro como probabilidade ou possibilidade da ocorrência de evento que possa causar danos à saúde pública, decorrentes das instalações hidrossanitárias das edificações ou dos parcelamentos de solo.

Com base no que foi definido como risco sanitário e grau de risco pela Resolução N.001/DSV/SMS/2017 e também com o que Vaughan e Vaughan (2008) estabelecem como conceito de risco, o qual torna-se uma condição onde existe a

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possibilidade de ocorrer uma situação adversa vinda de um resultado esperado, podendo associar isto, as atividades a serem analisadas no projeto hidrossanitário, com graus correspondentes com seu impacto na saúde e no meio.

Com a finalidade de imprimir rapidez e padronizar a análise o Art.11º, da Resolução N.001/DSV/SMS/2017 determina que o projeto hidrossanitário de edificações deva obrigatoriamente seguir as orientações técnicas disponíveis pela Vigilância Sanitária municipal.

A partir disso, a ‘Orientação técnica: apresentação do projeto hidrossanitário simplificado – PHS’, define alguns modelos a serem seguidos a partir das características da edificação, sendo estas, o número de pavimentos, a área e a existência de rede coletora de esgoto em carga. Também condiciona a apresentação de um memorial de cálculo e descritivo, e as informações a serem apresentadas no projeto hidrossanitário.

O número de pavimentos está relacionado com a apresentação de esquemas verticais de água, esgoto e drenagem pluvial, uma vez que a ‘Orientação técnica: apresentação do projeto hidrossanitário simplificado – PHS’ restringe a apresentação dos andares superiores, exigindo somente o térreo, conforme Figura 1.

Figura 1: Esquematização de pranchas para edificações térreas e com dois ou mais pavimentos.

Fonte: Orientação Técnica: Apresentação do Projeto Hidrossanitário Simplicado – PHS, 2018.

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Complementando a isto, para análise do projeto hidrossanitário, também se deve considerar o grau de risco sanitário da edificação. Onde o Art.3º, da Resolução N.001/DSV/SMS/2017 caracteriza o baixo risco sanitário como sendo edificações de qualquer natureza que sejam providas de água potável, por meio do sistema de abastecimento de água, e de rede coletora de esgoto em carga, e o alto risco, como, edificações de qualquer natureza que sejam providas de sistema local, coletivo ou não, de tratamento de efluente doméstico ou cujo abastecimento de água se dê por meio de soluções alternativas, individual ou coletiva.

Com isso, para as edificações de baixo risco sanitário, a aprovação se torna declaratória consistindo na análise documental do processo, conforme Art.5º, da Resolução N.001/DSV/SMS/2017.

Art. 5º As edificações e os parcelamentos de solo classificados como de baixo risco sanitário obterão a aprovação do projeto por meio do procedimento de aprovação declaratória de projeto, no qual o responsável técnico declara a conformidade sanitária do projeto.

Onde, por sua vez, a falsa prestação de conformidade sanitária pelo responsável técnico, corresponde à infração sanitária, assim como define o Art.13, da Resolução N.001/DSV/SMS/2017:

Art. 13 A falsa declaração de conformidade sanitária no procedimento de aprovação declaratório de projeto é considerada infração sanitária, sujeitando o infrator às penalidades previstas na Lei Complementar Municipal nº 239/06, sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal, quando cabíveis.

Para assegurar a credibilidade da sistemática aplicada na análise declaratória, assim como a qualidade dos projetos hidrossanitários neste modelo, foi estabelecida a situação de auditoria de processos. Assim como define o Art 9º da Resolução N.001/DSV/SMS/2017, o processo em auditoria consiste na análise padrão, documental e técnica, de projetos hidrossanitários selecionados, por meio de amostragem, pela autoridade de saúde, classificados em baixo risco sanitário.

Permitindo assim o desenvolvimento de um modelo de padronização de análise desses processos auditados, para a determinação do risco em potencial que o projeto hidrossanitário terá em meio as normativas, como as NBRs, Orientações Técnicas e sentenças judiciais, como também as prerrogativas determinadas para o impacto à saúde e no meio ambiente.

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4.5 RISCO

Nas últimas duas décadas, o meio técnico-científico nacional avançou consideravelmente na compreensão dos processos associados a intemperes ambientais, tais como deslizamentos, erosão, inundações, contaminação e outros perigos, assim como as alternativas para prevenção e redução de acidentes, contribuindo (e também aprendendo) com algumas experiências locais bem sucedidas de gerenciamento integrado de riscos. (CARVALHO; GALVÃO, 2006)

Para melhor entendimento do que se refere ao assunto ‘risco’, é importante definir algumas classificações e conceitos. Para o primeiro, podemos identificar os riscos naturais, os quais se caracterizam como processos ou fenômenos naturais que ocorrem na biosfera e podem resultar em danos. Podem ser classificados de acordo com sua origem em geológicos, hidrometeorológicos ou biológicos. Também devem-se lembrar dos riscos tecnológicos, que são os perigos associados a acidentes tecnológicos ou industriais, falhas estruturais ou humanas que possam causar perdas de vidas, ferimentos, danos à propriedade, ruptura social ou econômica, ou danos ambientais, quase sempre associados a riscos antropogênicos. E por fim, a classificação de degradação ambiental, a qual é entendida como processos induzidos por comportamentos e atividades humanas (às vezes combinados com riscos naturais) que causam danos aos recursos naturais, impactam adversamente processos naturais e ecossistemas. Os efeitos potenciais são variados e podem contribuir para o aumento da vulnerabilidade, frequência ou intensidade dos riscos naturais. (PLANÍCIES; URBANOS, 2003)

Também, de acordo com o Carvalho, Macedo e Ogura (2007), definem-se outros conceitos básicos, de forma que o entendimento do assunto seja único. Estes sendo, ‘evento’, fenômeno com características, dimensões e localização geográfica registrada no tempo, sem causar danos econômicos e/ou sociais. ‘Perigo’, condição ou fenômeno com potencial para causar uma consequência desagradável. ‘Vulnerabilidade’, grau de perda para um dado elemento, grupo ou comunidade dentro de uma determinada área passível de ser afetada por um fenômeno ou processo. ‘Suscetibilidade’, indica a potencialidade de ocorrência de processos naturais e induzidos em uma dada área, expressando-se segundo classes de probabilidade de ocorrência. ‘Risco’, relação entre a possibilidade de ocorrência de um dado processo ou fenômeno, e a magnitude de danos ou consequências sociais

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e/ou econômicas sobre um dado elemento, grupo ou comunidade. Quanto maior a vulnerabilidade maior o risco. ‘Área de risco’, área passível de ser atingida por fenômenos ou processos naturais e/ou induzidos que causem efeito adverso. As pessoas que habitam essas áreas estão sujeitos a danos à integridade física, perdas materiais e patrimoniais. Normalmente, no contexto das cidades brasileiras, essas áreas correspondem aos núcleos habitacionais de baixa renda (assentamentos precários).

O termo risco é complexo e tem sido usado com significados distintos: como perigo ou ameaça (com relação, por exemplo, ao efeito danoso dos agrotóxicos, raticidas e inseticidas domésticos) e como causa de risco. A legislação mais recente procura utilizá-lo na forma de expressões mais precisas, tais como fatores de risco, grau de risco, potencial de risco, grupos de risco, gerenciamento de risco e risco potencial, este ultimo como inerente a cada item no exame da qualidade e da segurança do produto e da segurança do trabalhador, em sua interação com os produtos e processos de fabricação. (COSTA, 2000 pg. 46)

A vulnerabilidade social, econômica, física e ambiental, consideradas como causas principais, tendem a aumentar, e, portanto, pode haver agravamento na condição caso não haja métodos que sirvam para prevenir estes desastres ea redução do risco, integrando esses aspectos como parte dos problemas e soluções do desenvolvimento. Devido a isso, é crucial fortalecer o manejo e a gestão integral do risco e a redução da vulnerabilidade dentro das agendas internacionais, governamentais, locais e privadas. (DIRDN INFORMA, 1999).

4.6 EXCEL

O Excel é reconhecido como o programa de planilhas mais utilizado no mundo, e faz parte do pacote da Microsoft Office. Outros programas de planilhas também estão disponíveis, porém o Excel é com certeza, o mais popular, e portando se tornando o padrão mundial. Muito do que atrai a utilização deste aplicativo é devido ao fato dele ser extremamente versátil. Mesmo que o forte do programa seja executar cálculos numéricos, é importante lembrar também a sua utilidade para aplicações não numéricas. (WALKENBACH, 2010, tradução nossa).

Quando se está desenvolvendo processos com o Excel (principalmente quando se cogita utilizar o Visual Basic for Applications – VBA), é aconselhável em pensar o que é possível manipular manualmente ou através de macro. Alguns

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exemplos do que podem sofrer essa condição são o próprio aplicativo, ou um arquivo, ou uma planilha, ou até uma célula do Excel. Assim, formando uma hierarquia a ser seguida. Efetivamente, toda a planilha funcional utiliza fórmulas em si. Na verdade, desenvolvê-las pode ser considerada uma espécie de programação. Fórmulas, por sua vez, são o que permitem uma planilha de Excel ser chamada dessa forma, caso contrário seria somente um documento estático. O Excel possui dentro de si, diversas formulas pré-definidas, como também ótimo suporte para nomes e para ‘formulas de arranjo’ (um tipo especial de fórmula, a qual pode desenvolver cálculos antes considerados impossíveis ) (WALKENBACH, 2013, tradução nossa)

Com a utilização do Excel, é inevitável a exposição com situações de programação, e consequentemente com o conceito de arranjo. Um arranjo é uma simples coleção de itens, que podem ser operados de forma coletiva ou individual, e, no Excel, estas podem ser unidimensionais ou bidimensionais. Essas dimensões correspondem às linhas e colunas do programa. Por exemplo, um arranjo unidimensional pode ser armazenado em uma distancia que consiste em uma fileira (arranjo horizontal) ou uma coluna (arranjo vertical). Já um arranjo bidimensional, pode ser armazenado em uma distancia retangular de células. A programação básica do Excel não suporta arranjos tridimensionais, porem a programação por VBA sim. Os arranjos não precisam ser armazenados somente nas células, também podem ser na memória do próprio programa. (WALKENBACH, 2010, tradução nossa).

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5 MATERIAIS E METODOS

De forma a atender o exposto na Lei N 8.080/90, a qual diz respeito da competência do Estado em garantir a saúde, através da formulação e execução de políticas econômicas e sociais que tenham como objetivo à redução de riscos de doenças e de outras agravantes e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação, bem como outras normativas federais, estaduais e municipais, como a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81), o Código de Obras municipal de Florianópolis (Lei 60/2000), Lei Complementar Municipal de Florianópolis Nº 482/2014, a Lei Complementar Municipal de Florianópolis Nº 239/2006, a Resolução N.001/DSV/SMS/2017, bem como as orientações técnicas que suportam esta última, e, as Normativas Brasileiras (NBRs), foi desenvolvido, por meio da composição de planilhas automatizadas através da plataforma Excel, uma ferramenta com a finalidade de padronização da análise de projetos hidrossanitários de baixo risco sanitário auditados, para a determinação do risco sanitário em potencial, a sua qualificação em relação às normativas em vigor e a quantificação das inconformidades identificadas neste.

Dentro da análise de processos de baixo risco sanitário, podem existir até quatro vertentes de classificação de um projeto, sendo estas uma edificação de um pavimento com ou sem sistema de aproveitamento de água da chuva, e uma edificação com dois ou mais pavimentos com ou sem aproveitamento de água da chuva, conforme Figura 2. A partir disso, e utilizando a ‘Orientação técnica: apresentação do projeto hidrossanitário simplificado – PHS’, desenvolvida pelo setor de análise de projetos da Vigilância Sanitária, as atividades a serem consideradas e analisadas para cada caso, assim como as informações pertinentes do memorial de cálculo e descritivo, exigido em todas as situações.

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Figura 2: Classificação dos casos possíveis do projeto hidrossanitário.

Fonte: Orientação Técnica: Apresentação do Projeto Hidrossanitário Simplicado – PHS, 2018.

Considerando as quatro possibilidades existentes para um processo de baixo risco sanitário, foram desenvolvidos consequentemente quatro arquivos de trabalho, através da plataforma Excel, consistindo em planilhas contendo o conteúdo definido para o memorial de cálculo e descritivo, assim como para cada prancha a ser apresentada para o processo de análise de projeto. Essa área de trabalho é dividida por seção analisada (Figura 3) assim como uma folha de ‘Relatório de Auditoria do Processo’, a qual apresenta as informações cadastrais básicas do processo, em conjunto com a avaliação e penalidade correspondente ao procedimento (Figura 4).

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Figura 3: Subdivisão da planilha Excel para análise de um processo de baixo risco sanitário, com dois pavimentos e sistema de aproveitamento de água da chuva.

Fonte: Elaboração do autor, 2018.

Figura 4: Folha resumo e cadastral do processo em análise.

Fonte: Elaboração do autor, 2018.

A elaboração de cada subdivisão da planilha Excel apresentada na Figura 3, foi executada utilizando as atividades pré-estabelecidas pela ‘Orientação técnica: apresentação do projeto hidrossanitário simplificado – PHS’, dispondo-as sequencialmente na coluna da área de trabalho, de forma que em cada linha fosse possível vincular o risco sanitário correspondente, de modo a graduar a significância

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individual de cada conteúdo a ser analisado. Esta gradação variando de 0 (zero) até 3 (três), onde 0 (zero) consiste em impacto irrisório e 3 (três) em impacto considerável. (Figura 5)

Para determinar o grau de cada atividade, foram considerados os impactos potenciais ao meio ambiente e a saúde da população, utilizando como fundamentação teórica as Normas Brasileiras (NBRs), tais como a NBR 5626/98, NBR 7229/92, NBR 8160/99, NBR 13969/97, NBR 15527/07, conjuntamente com as Leis Federais, Estaduais e Municipais, como a Lei Federal 6.938/81, a Lei Complementar Municipal de Florianópolis Nº 239/2006, a Lei Federal 8080 tais quais bibliografias de fontes reconhecidas nacionais e internacionais como CETESB, Von Sperling e Tchobanoglous.

Figura 5: Atividades a serem analisadas com o grau de risco sanitário correspondente.

Fonte: Elaboração do autor, 2018.

Ainda considerando as informações apresentadas na Figura 5, foram estabelecidas à condição de conformidade as normativas em vigor no período de análise, sendo classificada como parcialmente conforme (PC), não conforme (NC) ou conforme (C).

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A classificação não conforme (NC) considera a inconformidade total como também vários erros parciais de uma atividade analisada, já a parcialmente conforme (PC) corresponde aos erros julgados leves desta mesma situação, e por fim a conforme (C), quando não se apresentam erros no avaliado.

Cada uma dessas condições é vinculada a um peso correspondente com a gravidade do erro, onde para o parcialmente conforme (PC) foi adotado peso 1 (um), para o não conforme (NC), adotado peso 3 (três), e para conforme (C), peso 0 (zero), assim o resultado da análise de cada prancha apresenta o somatório parcial para cada condição bem como o total a ser considerado posteriormente. (Figura 6)

Figura 6: Relação do grau do risco sanitário com a conformidade da atividade.

Fonte: Elaboração do autor, 2018.

De modo a tornar as planilhas flexíveis a todas as adversidades, foi considerada a aplicabilidade das atividades para com o processo em análise, isto é, possibilitando desconsiderar algum item listado e consequentemente alterando o universo em análise para cada caso necessário.

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Como exemplo, utilizou-se uma edificação possuindo sistema de aproveitamento de água da chuva, com o objetivo de irrigação de gramados, para este é previsto somente um sistema de remoção de detritos (Filtro), dispensando então a necessidade dos demais tratamentos listados (Descarte das primeiras águas, desinfecção e abastecimento alternativo por água potável). Logo, essas atividades não são aplicáveis ao processo, requisitando a adequação do universo com a condição apresentada. (Figura 7)

Figura 7: À esquerda atividades consideradas não aplicáveis em projeto, e a alteração no universo de análise. À direita, nenhum preenchimento feito, universo de análise inalterado.

Fonte: Elaboração do autor, 2018.

Após o preenchimento completo da ferramenta desenvolvida, considera-se como finalizada a análiconsidera-se técnica do processo de análiconsidera-se de projeto hidrossanitário auditado.

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A partir disso, são analisados os resultados parciais e totais obtidos, de modo que representados na folha ‘Relatório de Auditoria do Processo’, esteja relacionada na avaliação final a condição de conformidade dos itens analisados. Para posterior enquadramento da edificação da mesma maneira que para a penalidade correspondente, relacionando o grau de risco sanitário e a relação de conformidade de cada atividade. (Figura 8)

Figura 8: À esquerda preenchimento completo da prancha 03 de uma edificação de dois ou mais pavimentos com sistema de aproveitamento de água da chuva. À direita ‘Relatório de Auditoria do Processo’

contendo a avaliação final e o enquadramento da edificação.

Fonte: Elaboração do autor, 2018.

Conforme a Figura 8, a representatividade dos impactos potenciais resultantes da análise do processo é analisada através de faixas de controle de tolerância, a qual define os limites mínimos e máximos de erros admitidos no processo, caracterizados pela composição da análise da conformidade das atividades, bem como uma penalidade correspondente, uma vez apresentando o enquadramento da edificação nas faixas 2 (dois), 3 (três) ou 4 (quatro). (Figura 9)

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Figura 9: À esquerda edificação enquadrada dentro da faixa 3 (três), à direita edificação enquadrada na faixa 1 (um).

Fonte: Elaboração do autor, 2018.

Pode-se perceber também na Figura 9 a condição de adaptabilidade com relação aos itens considerados, constatado anteriormente, onde as faixas de tolerância variam conforme o universo analisado, definindo a classificação do risco potencial do empreendimento, como também a quantificação da penalidade correspondente para cada situação. (Figura 10)

Figura 10: Condição de adaptabilidade das faixas de tolerância.

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6 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Com a metodologia desenvolvida e estruturada, foram feitas baterias de testes nos processos selecionados para auditoria, com o objetivo de confirmar a veracidade de sua utilização, bem como o grau de risco e faixas de tolerância definidas para ela. Esse procedimento ocorreu utilizando as pendências conferidas nas análises anteriores dos processos de auditoria pelos analistas do setor.

A relação de inconformidades desses processos foi alocada na planilha de trabalho, desenvolvida na plataforma Excel, conforme a sua classificação, sendo estas edificações com um pavimento e dois ou mais pavimentos, anexo II e III respectivamente, e possuindo ou não sistema de aproveitamento de água da chuva.

A partir disso, foram analisados os resultados parciais e totais obtidos, onde o primeiro quantifica individualmente as inconformidades de cada prancha analisada, e o segundo, correspondendo a uma folha resumo da relação de todas as pranchas. Após a análise individual de cada processo, essas situações foram discutidas entre os responsáveis técnicos do órgão responsável, para que se obtivesse uma base de dados de funcionamento da ferramenta, bem como um balizamento perante aos graus de risco, de conformidade e faixas de tolerância definidos.

Com esses encontros, foi definida a compatibilidade dos valores estipulados tanto para a gradação do grau de risco como também das faixas de tolerância com todas as situações encontradas, de modo que o resultado final caracterizasse o empreendimento, e a penalidade correspondente, de forma correta, considerando as inconformidades dos processos analisados.

Algumas considerações positivas em relação à utilização deste procedimento formulado que podem ser destacadas referem-se à condição de uma análise mais imparcial, sistemática e ágil mediante ao procedimento de aprovação do projeto hidrossanitário dentro da Vigilância Sanitária de Florianópolis. De modo que a cada encontro realizado e discussões ocorridas nesse processo, sirvam para o alinhamento do pensamento para com os analistas do órgão responsável, bem como a optimização na utilização da ferramenta, isto podendo ser qualificado na forma da sua aplicação, como também em alguma alteração de estrutura ou conteúdo definida a ela. Outra situação a se salientar é a melhoria na qualidade técnica dos responsáveis técnicos da cena local, de modo que estes se sintam incentivados e

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direcionados a utilizarem tanto as normativas disponíveis quanto o auxílio dos analistas do órgão público para o desenvolvimento e apresentação dos projetos hidrossanitários. Esta condição sendo imposta pela consequência de penalidade envolvida caso esses projetos estejam desconformes ao mínimo exigido, potencializando a probabilidade de ocorrência de riscos à saúde e ao meio ambiente onde a edificação será instalada.

Contudo, foi possível identificar algumas problemáticas a serem mais bem desenvolvidas e refinadas. A primeira delas remetendo a automatização da ferramenta de trabalho desenvolvida, a qual ainda se encontra em modelo básico implicando num maior tempo dedicado a realização do procedimento de análise. Outra consideração a ser feita é a falta de especificidade para algumas das atividades listadas, sendo necessária uma avaliação específica para locação adequada das inconformidades encontradas em projeto hidrossanitário e memorial de cálculo e descritivo dentro da plataforma desenvolvida.

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7 CONSIDERAÇÕES E CONCLUSÕES

Para identificar as atividades avaliadas nas análises dos projetos hidrossanitários, de baixo risco, auditados, apossando-se do enunciado em ‘Orientação técnica: apresentação do projeto hidrossanitário simplificado – PHS’, desenvolvida pelo setor de análise de projetos da Vigilância Sanitária Municipal de Florianópolis, foi relacionado na sequencia o grau correspondente ao risco sanitário atribuído a elas, levando em consideração os impactos relativos à saúde pública e ao meio ambiente, para posteriormente analisá-las com base na sua conformidade às normativas, orientações e leis em vigor. Por fim, a área da edificação e as inconformidades avaliadas foram consideradas, para a devida gradação da penalidade correspondente, através da sistematização do processo pela planilha de cálculo eletrônica desenvolvida por esse trabalho de conclusão de curso.

Diante do exposto, foi possível estabelecer um modelo que tem por intuito padronizar e tornar menos arbitrário o processo de análise de projetos hidrossanitários auditados de baixo risco sanitário no município de Florianópolis/SC.

7.1 CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES

A necessidade da aplicação de uma penalidade aos processos de análise de projeto hidrossanitário de baixo risco sanitário auditados, como determina a Resolução N.001/DSV/SMS/2017, gerou o desenvolvimento de uma ferramenta para padronizar a análise desses processos, objetivando a implantação no setor de Análise de Projetos da Vigilância Sanitária, uma ferramenta para padronizar a análise desses processos de modo a proporcionar um serviço ao público mais ágil, eficiente, sistematizado e unificado, onde posteriormente, venham a ocorrer encontros mensais entre os analistas, de modo a discutir o resultado obtido, a linha de pensamento utilizada e a gradação das penalidades.

Com a ferramenta desenvolvida, propõe-se como futuras atualizações, com a finalidade de melhor utilização desta, bem como a optimização da sua interface e mecanismos propostos, a utilização do Visual Basic for Applications (VBA) onde será executado por meio de programação interna do Microsoft Excel.

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REFERÊNCIAS

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