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Concentração de lactato sanguíneo e nível de cansaço percebido de nadadores em diferentes zonas de intensidade de treinamento

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CONCENTRAÇÃO DE LACTATO SANGUÍNEO E NÍVEL DE CANSAÇO PERCEBIDO DE NADADORES EM DIFERENTES ZONAS DE INTENSIDADE

DE TREINAMENTO

Palhoça 2015

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CONCENTRAÇÃO DE LACTATO SANGUÍNEO E NÍVEL DE CANSAÇO PERCEBIDO DE NADADORES EM DIFERENTES ZONAS DE INTENSIDADE

DE TREINAMENTO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de graduação em Educação Física e Esporte, da Universidade do Sul Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel.

Orientador: Prof. Gustavo Ricardo Schutz, Dr.

Palhoça 2015

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A Deus por estar sempre ao meu lado, iluminando e abençoando os caminhos percorridos.

Aos meus orientadores, por toda força, conhecimento e dedicação.

Agradeço aos meus pais pelo amor incondicional, por todos os ensinamentos dados, pelo apoio e pelo entendimento de minha ausência em momentos importantes para eles.

Agradeço aos meus amigos pelo amor, carinho, compreensão, apoio e dedicação nos meus momentos de tristeza e de alegria também.

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A medição de lactato sanguíneo é uma prática para diagnóstico do desempenho e controle de treinamento na natação competitiva, podendo estar associado à percepção subjetiva do esforço, sendo considerados indicadores fisiológicos do estresse físico, provendo informação direta e/ou indireta acerca da capacidade física de trabalho. Assim, este estudo objetivou analisar a concentração de lactato sanguíneo e o nível de cansaço percebido de nadadores em diferentes zonas de intensidade de treinamento, e apontar fatores associados. Participaram 18 nadadores, nove do sexo masculino e nove do sexo feminino, com idade de 19,9±3,0 anos, 9,9±3,6 anos de treinamento e índice técnico de 741±101. Estes realizaram a distâncias de 400 metros em três diferentes zonas de treinamento/intensidade (A1, A2 e A3), em ordem aleatória e diferentes dias. Ao final de cada execução foram mensurados a concentração de lactato sanguíneo e o nível de esforço percebido através da escala modificada de Borg. Verificou-se: médias de 3,2, 4,6 e 6,4 mMol/L na concentração de lactato e 2,9, 4,7, 7,7 para o nível de cansaço percebido para A1, A2, e A3, respectivamente; médias de 3,8, 5,1 e 6,4 e 2,4, 3,8 e 6,5 mMol/L com 3,2, 4,7, 7,5 e 2,5, 4,8 e 8,1 para o nível de cansaço nos sexos masculino e feminino; médias de 3,4, 4,4 e 7,1 e 2,9, 4,5 e 5,5 mMol/L com 3,0, 4,6, 8,2 e 2,8, 5,0 e 7,2 para o nível de cansaço no grupo de maior e menor índice técnico; e médias de 3,0, 4,5 e 7,0 e 3,4, 4,7 e 5,8 mMol/L com 2,8, 4,9, 8,4 e 3,0, 4,6 e 7,0 para o nível de cansaço no grupo de maior e menor tempo de treinamento. Os nadadores que possuem maior índice técnico e tempo de treinamento apresentaram valores de concentração de lactato sanguíneo e de esforço percebido maiores. Além disso, quanto maior a zona de intensidade, maior foram os valores de concentração de lactato sanguíneo e de esforço percebido. Na comparação entre sexos não houve diferença significativa. Contudo, atletas experientes possuem maior conscientização de seu corpo/treino e consequentemente, possuem scores maiores, pois chegam com mais facilidade aos seus limites.

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Figura 1: Comparação entre Concentração de Lactato e Zonas de Treinamento...23 Figura 2: Comparação do nível de cansaço nas diferentes Zonas de Treinamento..24 Figura 3: Comparação entre sexos quanto à Concentração de lactato nas diferentes zonas de treinamento (*=p<0,05)...25 Figura 4: Comparação entre sexos quanto à Escala Modificada de Borg, nas diferentes zonas de treinamento. ...26 Figura 5: Comparação dos Índices Técnicos quanto à concentração de lactato, nas diferentes Zonas de Treinamento (*=p<0,05)...27 Figura 6: Comparação dos Índices Técnicos quanto à Escala Modificada de Borg, nas diferentes Zonas de Treinamento...28 Figura 7: Comparação de Tempo de Treinamento em relação à Concentração de lactato, nas diferentes Zonas de Treinamento (*=p<0,05). ...29 Figura 8: Comparação de Tempo de Treinamento em relação à Escala Modificada de Borg, nas diferentes Zonas de Treinamento (*=p<0,05). ...31

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1INTRODUÇÃO ...8

1.1CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA ...8

1.2OBJETIVO GERAL ...9 1.3OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...10 1.4JUSTIFICATIVA ...10 2 REVISÃO DE LITERATURA ...12 2.1 NATAÇÃO...12 2.1.1 Zonas de Treinamento ...13 2.2 LACTATO...15 2.3 PERCEPÇÃO SUBJETIVA ...17 3 MÉTODO...19 3.1 TIPO DE PESQUISA...19 3.2 PARTICIPANTES DA PESQUISA...19 3.3 INSTRUMENTOS DE PESQUISA ...20 3.4 PROCEDIMENTOS DE COLETA ...21

3.5 ANÁLISE DOS DADOS...21

4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ...23

5 CONCLUSÃO ...33

REFERÊNCIAS...34

ANEXOS ...39

ANEXO A – Declaração de Ciência e Concordância das Instituições Envolvidas...40

ANEXO B – Ficha de Identificação dos Atletas...41

ANEXO C – Escala Modificada de Borg...42

ANEXO D – Aprovação Do Comitê de Ética e Pesquisa...43

ANEXO E – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido...45

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1 INTRODUÇÃO

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA

Na Antiguidade, a natação chegou a ser considerada um pré-requisito fundamental na formação de jovens e dos soldados gregos, ajudando na forma física de toda uma população, então sua real intenção era aprimoramento pessoal e não uma modalidade esportiva (PINYOL, 1996). Hoje um dos esportes mais populares do mundo, a natação, é praticada por aproximadamente onze milhões de indivíduos brasileiros (DA COSTA et al, 2006), proporcionando, entre vários fatores, melhora da condição física e a possibilidades de se tornarem nadadores competitivos (PINK ; TIBONE, 2000).

Nadadores de elite comumente competem em eliminatórias e finais, podendo participar de múltiplas provas de natação em um único dia. Este cronograma de competição requer que os nadadores estejam recuperados e preparados, na tentativa de alcançar um desempenho ideal para cada prova (VESCOVI; FALENCHUK; WELLS, 2011).

Segundo Lehmann (1999) atletas de alta performance tendem a nadar volume e/ou intensidade altas, com tempo insuficiente de recuperação entre as sessões de treinamento, levando a um estado de Overtraining.A prescrição não adequada da intensidade de treinamento pode levar ao overtraining ou não promover ganhos em desempenho. Quanto maior o nível de precisão na determinação da intensidade de treinamento, menor a probabilidade de estas situações ocorrerem (PEREIRA; SOUZA JUNIOR, 2002). Vários parâmetros têm sido utilizados para prescrição da intensidade do treinamento, entre eles VO2 máx, frequência cardíaca e lactato sanguíneo (GRECO, 2011).

Quando se trata de intensidade de treinamento, a mesma relaciona-se com a duração do esforço que define o sistema energético utilizado, sendo eles os sistemas aeróbio, anaeróbio láctico e anaeróbio alático (PLATONOV, 2008). As zonas de treinamento na natação são divididas em sistemas de trabalho, estes obrigatoriamente relacionados com a frequência cardíaca. Os sistemas dividem-se em sete: sub-aeróbico (A1), superaeróbico (A2), vo2 (A3) resistência anaeróbica (AN), tolerância anaeróbica (TOL), potência anaeróbica (POT) e velocidade (V) (MAGLISCHO, 2010).

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A natação fornece um modelo para mensurar a concentração de lactato durante a competição, com provas que alternam entre 20 segundos (50 m livre) e 15 minutos (1500 m livre) de duração (VESCOVI; FALENCHUK; WELLS, 2011). A medição de lactato sanguíneo é uma prática para diagnóstico da performance e controle de treinamento na natação competitiva. Alguns estudos apontam que o marcador de lactato auxilia para determinar a intensidade apropriada no exercício, bem como para adaptar programas de treinamento (SAWKA, 1979; CHATARD,1988). Dito isso, o índice do teor de lactato no sangue serve como principal critério na orientação das cargas e níveisde treinamento (GOMES, 2009).

Associado a mensuração de lactato à percepção subjetiva do esforço é considerado um indicador fisiológico do estresse físico, e sua determinação durante a realização do exercício provê informação indireta acerca da capacidade física de trabalho. Esta percepção é modificada pelo tipo, intensidade e duração do exercício, bem como treinamento, estado de hidratação, temperatura e umidade ambiental (BORG, 2000).

A Escala de Borg é o instrumento mais utilizado para mensurar o grau de esforço durante o exercício físico.Esta escala alcança até 10 pontos, no qual cada número corresponde a uma intensidade de percepção de esforço, desde “muito leve” até “esforço máximo” (BORG, 1982; MADOR; RODIS; MAGALANG, 1995; NAHAS, 2013).Ainda a escala apresenta fidedignidade e uma boa relação a fatores fisiológicos, como o lactato, principal indicador de fadiga muscular (BORG, 2000; HELFENSTELLER; RUIZ; LIBERALI, 2011).

Neste contexto, se questiona se há diferença na concentração de lactato sanguíneo em diferentes zonas de treinamento de nadadores? Se esta diferença também ocorre no nível de cansaço percebido? E fatores como o sexo, nível do atleta e tempo de treinamento podem estar associados a possíveis diferenças? 1.2 OBJETIVO GERAL

Analisar a concentração de lactato sanguíneo e o nível de cansaço percebido de nadadores em diferentes zonas de intensidade de treinamento.

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1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Mensurar a concentração de lactato sanguíneo e o nível de cansaço percebido de nadadores nas diferentes zonas de intensidade de treinamento;

Comparar a concentração de lactato sanguíneo e o nível de cansaço percebido de nadadores nas diferentes zonas de intensidade de treinamento;

Comparar a concentração de lactato sanguíneo e o nível de cansaço de nadadores nas diferentes zonas de intensidade de treinamento em função do sexo, índice técnico e tempo de treinamento.

1.4 JUSTIFICATIVA

A natação pode ser compreendida como a capacidade de deslocar-se no meio líquido através de movimentos corporais harmônicos, sobretudo a partir da coordenação de braços, pernas e tronco. (JORGIC et al.,2009).

A concentração de lactato é o principal fator limitante da capacidade de trabalho na execução dos exercícios de caráter anaeróbio glicolítico. Ela leva à diminuição das propriedades de contração dos músculos e exerce influência sobre outros sistemas do organismo do desportista. Quando ocorre uma concentração de lactato no sangue próxima do nível máximo para o nível do seu estado de treinamento, as pessoas não-treinadas apresentam o estado de fadiga. Isso ocorre já com concentrações não superiores a 10-12 mMol/L, ao passo que nos atletas especializados em modalidades que exigem alto nível de resistência glicolítica, esse índice pode superar os 30 mMol/L (GOMES,2009).

A percepção de esforço nos seres humanos mostra-se de grande valia para tornar efetiva e benéfica a prescrição de exercícios de forma específica, principalmente em casos diagnósticos. Segundo Borg (1982), a percepção de esforço é o indicador padrão ouro para mensurar o grau de tensão muscular. Além desta característica, ele também serve de alerta para avaliar o trabalho da musculatura, articulações, sistema cardiovascular e funções respiratórias.

Para Rama et al (2008) as variações da percepção de esforço não dependem apenas da intensidade, duração e volume do exercício, mas também de fatores psicológicos (motivação, estado emocional e personalidade do indivíduo). Fatores emocionais estáveis ou estados de espírito temporários (depressão,

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ansiedade, raiva e alegria) também influenciam as estimativas para a percepção de esforço.

De acordo com Borg (2000) é necessário dar atenção ao relato de percepção de esforço do atleta, afim de decidir se a atividade deve ser continuada ou não, ou se o ritmo de trabalho deve ser aumentado ou reduzido. O autor ainda aponta que existe correlação entre a percepção de esforço e as taxas sanguíneas.

Existem muitas contribuições que exploram somente a relação entre esforço percebido e parâmetros cardiovasculares em atletas, esquecendo-se da importância de correlacionar o esforço percebido destes atletas com as taxas sanguíneas em suas respectivas zonas de treinamento. Este trabalho poderá contribuir para um aumento na performance e precisão do treinamento, gerando um feedback do atleta para o técnico, no que diz respeito às variáveis de treinamento.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 NATAÇÃO

Como seres eminentes terrestres, os movimentos da natação são rústicos, longe de ser compatíveis com uma verdadeira eficiência na água. A natação é tanto um esporte adotado quanto adaptado pelos humanos. Não por apenas ajustar a respiração que é usada na terra para usá-la na água, como também alterar o uso dos membros e transformá-los em um meio de propulsão do corpo (COLWIN, 2000).Segundo Greco (2011), o grande desafio que a água apresenta para o deslocamento é a resistência. A natação é um esporte que apresenta uma ampla variabilidade de movimentos, com cada nado exigindo gestos motores específicos. É uma modalidade na qual a técnica tem um importante papel no rendimento.

Por não ser um esporte coletivo, deve-se levar em conta a individualidade de cada atleta. Todos os nadadores, assim como seus corpos, são diferentes uns dos outros, pois cada um possui seu conjunto de qualidades físicas e a partir delas poderá descobrir como mover-se na água com mais facilidade. Desta forma, todos estes atributos auxiliam em um melhor desempenho e aperfeiçoamento do nado (REIS, 1997). Greco (2011) afirma que atletas que praticam modalidades esportivas na água frequentemente buscam modos de realizar os movimentos que possam gerar menos arrasto e/ou mais força propulsiva, já que a água não é habitat natural do ser humano.

Na natação existem quatro formas de nado, denominados crawl, costas, borboleta e peito (COLWIN, 2000). Arellano (1994) define o nado crawl como um deslocamento humano na água realizado na posição ventral do corpo, com movimentos alternativos e coordenados das extremidades superiores e inferiores, considerando assim o nado crawl o mais eficiente e veloz dentre todos os quatro estilos.

Segundo Zamparo, Capelli e Cautero (2000), o gênero influencia alguns aspectos técnicos na natação em função do efeito que ele tem sobre a composição corporal e a distribuição da massa gorda e as dimensões corporais. Os homens apresentam maior velocidade máxima de nado em aspectos, como a envergadura e a capacidade de aplicação de força propulsiva. Já Arellano (1994) e Pelayo et al

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(1996) afirmam que as nadadoras, apesar de apresentarem uma menor resistência hidrodinâmica, não são capazes de ter a mesma amplitude de braçada e aplicar os mesmos níveis de força propulsiva, diferenças essas explicadas pelas características antropométricas.

Na natação, as competições são realizadas em diferentes distâncias, na piscina ou em águas abertas.

2.1.1 Zonas de Treinamento

Segundo Gomes (2009), o treinamento é um conjunto de procedimentos que devem ser considerados com o objetivo de aperfeiçoar as capacidades motoras até um estado ótimo, mantendo sempre o equilíbrio entre os sistemas biológico, psicológico e social. Bompa (2002) e Greco (2011) apresentam o treinamento em duas variáveis importantes: o volume que representa a parte quantitativa e a intensidade que representa a parte qualitativa. Greco (2011) acrescenta que essas variáveis são importantes para prescrição do treinamento da carga de trabalho, para que se possam obter mudanças eficientes nas capacidades aeróbia e anaeróbia dos atletas. A Intensidade do treinamento é relacionada com a duração da prova, a qual determina o sistema de energia envolvido.

Os sistemas de energia subdividem-se em Sistema ATP-CP, onde quantidades pequenas de fosfato creatina (CP) e trifosfato de adenosina (ATP) são armazenadas nos músculos fornecendo energia em um período curto; Sistema Láctico ou AL, onde, após esgotamento do ATP-CP, a produção deste depende da energia em forma de açúcar (glicose) armazenado nos músculos - quando esta quantidade de oxigênio é inadequada, a glicose transforma-se em ácido láctico, permitindo que o ATP seja produzido; Sistema Aeróbio, onde se possui o ATP, que é produzido de maneira mais eficiente e abundante na presença do oxigênio - o ácido láctico e o glicogênio são novamente sintetizados pela cadeia de oxigênio (COLWIN, 2000).

Bompa (2002); Mathews e Fox (1971) apresentam cinco zonas de intensidade para desportos cíclicos, nomeando-as em: Zona 1 - acima do limite máximo; Zona 2 – máximo; Zona 3 – submáximo; Zona 4 – médio; e Zona 5 - baixo. Essas zonas de treinamento iniciam com características de ergogênese anaeróbia e finalizam com a aeróbia. Para Colwin (2000) a intensidade do treinamento está

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subdivida em quatro zonas: acima do limite máximo, máximo, submáximo e lento, podendo ser devidamente comparadas com treinamento em alta velocidade (Sprint), treinamento com repetições, treinamento rápido com intervalos e treinamento lento com intervalos, nesta ordem.

Para a escola americana as categorias de treinamento são separadas em Recovery (Rec), Endurance1(EN1), Endurance 2 (EN2), Endurance 3 (EN3), Sprint 1 (SP1), Sprint 2 (SP2), e Sprint 3 (SP3), então classificadas em cinco zonas de treinamento (MAGLISCHO, 2010).

As categorias Rec e EN1 se encontram na zona 1 e 2 onde o trabalho se caracteriza aeróbico, tendo a diferença do Rec ser de recuperação e o EN1 desenvolvimento aeróbio, na zona 3 onde os sistemas de energia utilizados são aeróbio e anaeróbio se encaixa EN2 e EN3. Já nas categorias SP1 e SP2 denomina-se zona 4 usando o sistema anaeróbico láctico, o sistema anaeróbico aláctico representa a zona 5 na qual esta inserida a categoria SP3 (ASCA, 2015).

Para escola espanhola a classificação dos níveis de treino são representados por aeróbio ligeiro, aeróbio médio, aeróbio intenso, anaeróbio láctico e anaeróbio aláctico. Os níveis de treino se encaixam em sete zonas de treinamento onde a zona 1- aquecimento, zona 2 – aeróbio ligeiro, zona 3- aeróbio médio, zona 4 – aeróbio intenso, zona 5 e 6 – anaeróbio láctico onde são divididas em tolerância láctica e máxima produção de lactato, zona 7 – anaeróbio aláctico ( NAVARRO, 1998).

Platonov (2005) apresenta as zonas de treinamento como zona I para característica de baixa potência aeróbia, zona II aeróbia, zona III com a característica mista sendo aeróbia e anaeróbia zona IV anaeróbia lática e zona V anaeróbia alática. Sendo o trabalho da zona I na frequência cardíaca entre 140-159 bpm, zona II 160-179 bpm, zona III > 180 bpm, zona IV >190 bpm. As zonas de intensidade de treinamento, associadas à concentração de lactato sanguíneo e frequência cardíaca são apresentado na tabela 1 como um quadro comparativo das escolas americana, russa e espanhola.

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Tabela 1: Quadro comparativo entre as escolas americana, russa e espanhola. Zonas de Treinamento Concentração de Lactato

Sanguíneo Frequência Cardíaca EN1 (A1) ZONA I AERÓBIO LIGEIRO 1 à 3 mMol/L 1,5 à 4 mMol/L 2 à 3 mMol/L 120-140 bpm 140-150 bpm 150 bpm EN2 (A2) ZONA II AERÓBIO MÉDIO 3 à 5 mMol/L 4 à 6 mMol/L 3 à 4 mMol/L 130-170 bpm 160-179 bpm 150-170 bpm EN3 (A3) ZONA III AERÓBIO INTENSO 4 à 8 mMol/L > 6,1 mMol/L 5 à 6 mMol/L 160-180 bpm >180 bpm >170bpm 2.2 LACTATO

De acordo com Lopez e Fernandez (1998), o lactato forma-se pela hidrogenação do piruvato, quando ele ainda não está na forma oxidada, ao ciclo do ácido cítrico. Segundo a lei de ação das massas, o piruvato tende a acumular-se, quando há degradação intensa da glicose ou do glicogênio. Então, o lactato surge como um produto intermediário da glicólise em equilíbrio.

O ácido láctico forma-se devido ao inadequado suprimento de oxigênio dos músculos contráteis para atender as demandas de energia. O ácido pirúvico é formado pela glicólise e convertido para ácido láctico, e esta ação regenera um dos fatores NAD+(nicotinamida-adenina-dinucleotídeo) que são coenzimas não protéicas utilizadas para transferir energia em reações químicas, exigidos para manter a glicose. A elevação da concentração de ácido láctico no sangue indica a quantidade de metabolismo anaeróbico envolvido (COLWIN, 2000).

O nível de concentração de lactato no sangue comprova a grandeza da energia que é formada como resultado da glicólise anaeróbia e da estabilidade do organismo em relação à̀ alteração do equilíbrio ácido-alcalino (pH) no organismo. Durante o exercício o músculo ativo produz lactato e o libera para a circulação sanguínea, no entanto, outros tecidos (músculo inativo, coração, fígado e rins) o removem da circulação. No exercício pesado (65% VO2max), o treinamento aeróbio

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não altera a taxa de liberação de lactato, porém aumenta a taxa de remoção deste (BERGMAN et al., 1999).

Em intensidades baixas de exercício prolongado e carga constante, a concentração de lactato sanguíneo aumenta nos primeiros minutos de esforço, podendo voltar aos valores de repouso conforme o exercício continua. Em intensidades moderadas, a concentração de lactato pode manter-se elevada e durante exercício intenso ocorre um acúmulo contínuo de lactato no sangue (HELFENSTELLER; RUIZ; LIBERALI, 2011).

O ritmo de execução do exercício, para Gomes (2009), determina a quantidade e a grandeza do acúmulo de lactato. Com o aumento da intensidade da carga até 50 a 60% do VO2 max, a concentração de lactato no sangue do atleta pouco se altera e não supera 4mMol/L, sendo que, entre os atletas de elite, a concentração de lactato pode se manter também com a intensidade do exercício em 70 a 85% do VO2 max. Colwin (2000) concorda com Gomes (2009), ao dizer que quanto mais árduo o exercício, maior a quantidade de ácido láctico que se acumula nas células dos músculos e se difunde na corrente sanguínea. Além disto, o autor define limiar de lactato como a estagnação dos níveis de lactato durante determinada intensidade do exercício, tendo como valor médio 3.5 a 4,0 mMol/L.

Lucıa et al (1999) e Fernandez et al (2000) estipularam três zonas de intensidade em relação às características de lactato de sanguíneo. A primeira zona refere-se a uma zona de baixa concentração de lactato; a segunda zona refere-se a uma zona de acomodação, onde o lactato possui concentração elevada, mas a produção e a remoção das taxas restabelecem o equilíbrio; a terceira zona refere-se a uma zona de acumulação de lactato, onde à produção de lactato excede as taxas, ocasionando fadiga muscular.

Já Billat et al (2001) aponta que a prescrição de intensidade em um treinamento baseia-se nas concentrações de lactato, ou seja, o autor sugere que no treinamento de alto rendimento, os atletas possuam um limiar de lactato baixo ( 75% das sessões de treinamento ), e acima da intensidade de limiar (15% 20% das sessões de treinamento). O autor ainda cita que a distribuição da intensidade do treinamento é dividida entre três fases: limiar de lactato baixo, limiar de lactato alto e o limite de lactato (este 5% da sessões de treinamento).

Nas provas de natação competitiva, Vescovi; Falenchuk e Wells (2011)relataram que o lactato sanguíneo é maior após as distâncias de 100 e 200

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metros. Subsistem ainda questões sobre como o pico do lactato sanguíneo varia com a diferença de idade, sexo e os estilos da natação (livre, costas, borboleta e peito), e/ou ainda, com o tempo de prática e o nível do nadador.

A medição de lactato como estratégia de recuperação rápida em competições, para aperfeiçoar o desempenho subsequente, dando suporte para técnico e atleta, já que nadadores disputam eliminatórias, semifinais e finais, também participando frequentemente de várias provas dentro de um único dia. Esta programação competitiva requer boa recuperação ao longo do dia, devido à tentativa de alcançar um desempenho ideal em cada prova (GREENWOOD et al., 2008).

Em relação a remoção de lactato e recuperação, pode-se dividir os sistemas de treinamento e seus respectivos tempos de esforço e recuperação. No sistema A1, para um esforço que dure de 50 min às 1 h 15 min, leva-se 12 horas para remoção total do ácido lático; no sistema A2, para um esforço que dure de 35 a 45 min, leva-se 24 horas para remoção; no sistema A3, 15 a 20min, 48 horas; nos sistemas de resistência anaeróbica (AN), tolerância anaeróbica (TOL), potência anaeróbica (POT) e velocidade (V) o tempo não é padronizado, porém leva-se de 48 às 72h para remoção total do ácido lático (MAGLISCHO, 2010).

2.3 PERCEPÇÃO SUBJETIVA

Denomina-se percepção subjetiva (ou esforço percebido) como uma percepção de quão extenuante e pesada é uma atividade física. Esta definição enfatiza a tensão física durante o trabalho muscular. O significado do esforço percebido baseia-se em experiências pessoais e senso comum (BORG, 2000). Já Marcora (2009) destaca a percepção subjetiva de esforço definida como a resposta psicofísica gerada e memorizada no sistema nervoso central, decorrente dos impulsos neurais eferentes provenientes do córtex motor.

Na avaliação da percepção subjetiva, primeiramente foi criada uma escala chamada Rating of Perceived Exertion (RPE), que possui pontuação de 6 a 20 e deve ser utilizada juntamente com a mensuração da Frequência Cardíaca – 6 a 20 na percepção de cansaço e 60 a 200 bpm na mensuração da frequência cardíaca. A pontuação mínima indica esforço “muito, muito light”, ao passo que o score 20 já apresenta esforço “muito, muito difícil” (BORG, 1982).

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Ao observar a escala RPE 6-20, Borg (1982) a considerou não apropriada para estudos que envolvessem a sensação associada a variáveis fisiológicas, já que não se relacionavam linearmente com a intensidade do exercício. Após esta constatação, o autor então introduziu outra escala, esta de 10 pontos, que se adequava melhor às sensações subjetivas, atualmente conhecida por Category ratio scale (Escala de Borg Modificada). Nesta escala, 0 (zero) corresponde a ausência total de sensação e 0,5 a sensação levemente perceptível, colocando a categoria de “máximo” para score igual a 10 (extremamente difícil), já que o autor observou que os atletas tinham tendência em não utilizar a pontuação máxima.

A Escala de Borg, a frequência cardíaca e a intensidade do trabalho possuem ligação íntima entre si, formando assim uma boa relação entre esta escala e fatores fisiológicos como o lactato, principal indicador de fadiga muscular (HELFENSTELLER; RUIZ; LIBERALI, 2011). Borg (2000) também destaca esta relação, apresentando estudos onde nota-se estreita correlação entre a utilização desta nova escala e variáveis fisiológicas, especialmente os valores de lactato sanguíneo.

Esta estreita relação se reproduz na fidedignidade da escala RPE, destacada por Borg (1982), podendo ser utilizada principalmente para prescrever exercícios, tanto na atividade física quanto na reabilitação. A escala modificada pode ser utilizada onde o objetivo é possuir a sensação associada ao comportamento de outros indicadores fisiológicos como, por exemplo, a acumulação de lactato. (RAMA 2008 apud NOBLE; ROBERTSON 1996).

Na natação, uma das principais vantagens da utilização da escala modificada, segundo Maglischo (2010), refere-se à possibilidade de permitir aos nadadores adequar a intensidade de treino, baseada na percepção do momento. Já Wallace et al. (2009) acreditam que uma das principais vantagens da utilização da percepção subjetiva de esforço é a possibilidade de os treinadores avaliarem e compararem o nível de estresse relacionado aos diversos componentes do treinamento. Os autores destacam que variáveis como monotonia das cargas entre dias consecutivos e séries repetitivas podem levar a adaptações fisiológicas negativas, influenciando também nas respostas dos testes da escala de percepção de esforço.

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3 MÉTODO

3.1 TIPO DE PESQUISA

Esta pesquisa caracteriza-se quanto à sua natureza como aplicada, visto que teve como objetivo gerar conhecimentos de aplicação prática onde se utiliza ambientes da vida real, sujeitos humanos, dando resultados que são de valor imediato aos profissionais do movimento (THOMAS; NELSON, 2002). Em relação à abordagem do problema, esta se caracteriza como quantitativa. Para Silva et al (2011) a abordagem quantitativa considera tudo que pode ser quantificável e requer o uso de técnicas estatísticas para o tratamento dos dados.

Quanto aos objetivos, a pesquisa é classificada como exploratória. De acordo com Gil (2010), tem como propósito proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito, tendo um planejamento flexível, pois considera os mais variados aspectos relativos ao fato ou fenômeno estudado. Quanto à coleta de dados a pesquisa é de característica transversal.

3.2 PARTICIPANTES DA PESQUISA

Participaram da pesquisa 18 atletas de natação federados em Santa Catarina, dos quais nove foram do sexo masculino e nove do sexo feminino, com média de idade de 19,9±3,0 anos; massa corporal de 69,9±10,8 kg; e estatura de 1,76±0,09 m. Também apresentaram 9,9±3,6 anos de treinamento de natação; com metragem semanal de 5316±1916 m; 7±2 sessões de treino por semana; e índice técnico de 741±101.

O nível técnico dos participantes foi determinado a partir do International Point Score (IPS). O IPS é reconhecido pela FINA (Fédération Internationale Natation Amateur) e utilizado como instrumento para verificar o nível dos sujeitos a partir da média dos oito melhores tempos da história em uma dada prova, sendo esta média equivalente a 1000 pontos. O resultado individual é determinado a partir desta referência, como por exemplo, citado por Pyne, Lee e Swanwick (2001), os nadadores com nível internacional possuem um IPS em torno de 900 pontos. A especialidade, em relação a principal prova e estilo nadado, é apresentada na tabela 2.

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Tabela 2: Especialidade de nado e prova principal 50 m 100 m 200 m 400 m 800 m 1500 m Livre/Crawl 1 2 1 1 1 1 Costas 1 1 1 - - -Peito 1 3 - - - -Borboleta - 3 1 - - -TOTAL 3 9 3 1 1 1

Os sujeitos foram selecionados de maneira não aleatória voluntária e por conveniência, já que houve uma facilidade de acesso do pesquisador, bem como o consentimento da Federação Aquática de Santa Catarina (FASC) (ANEXO A). Participaram da pesquisa aqueles que atenderam os critérios de inclusão: (a) nadadores que estão treinando regularmente; (b) federados; (c) estarem participando de competições.

A comparação aos diferentes fatores ocorreu da seguinte forma:

a) Em função do sexo, comparando nove do sexo feminino com nove do sexo masculino;

b) Em função dos Índices Técnicos (IT), já que os atletas foram ranqueados e separados nos grupos Maior Índice Técnico e Menor Índice Técnico, com nove sujeitos em cada grupo;

c) Em função do tempo de treinamento (TT), já que os atletas também foram ranqueados e separados nos grupos Maior Tempo de Treinamento e Menor Tempo de Treinamento, com nove sujeitos em cada grupo;

3.3 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Inicialmente os atletas preencheram a Ficha de Identificação com os seguintes itens: nome, sexo, data de nascimento, categoria, tempo de treinamento, principal prova, principal estilo de nado, melhor tempo do ano, metragem média de treino no dia e quantas sessões de treino na semana (ANEXO B ).

Para mensuração da concentração de lactato sanguíneo foi utilizado um lactímetro da marca Accutrend®Lactate, uma caneta coletora Accu-Check® Softclix®, e fitas BM-Lactate®.

(21)

Para mensuração do nível de cansaço foi utilizada a Escala Modificada de Borg, que classifica a percepção de esforço de 0 a 10, onde,0 (zero) corresponde a ausência total de sensação, finalizando com a percepção de número 10 (extremamente difícil) (BORG,1982) (ANEXO C).

3.4 PROCEDIMENTOS DE COLETA

Primeiramente foi realizado a submissão e aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) (ANEXO D).

Como segundo passo, as coletas foram agendadas e explicado aos nadadores os procedimentos a serem realizados, bem como sua importância para esta pesquisa. Após obter a concordância de participação, o atleta maior de idade assinou o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (ANEXO E). Em relação aos nadadores menores de idade, estes assinaram o Termo de Assentimento Livre e Esclarecido (TALE) e os pais/responsáveis assinaram o TCLE (ANEXO F).

Após a autorização dos atletas e/ou pais e responsáveis, o pesquisador explicou os procedimentos: seguindo o protocolo de teste adaptado de três distâncias de Navarro (1998): foi realizado um sorteio para a sequência das intensidades a serem executadas, e de forma aleatória os nadadores realizavam o teste de 400 m em três intensidades (A1; A2; ou A3) em diferentes dias (intervalo mínimo de 24 horas). Depois de realizado o teste em uma das intensidades sorteadas, os atletas apontavam na Escala de Percepção Subjetiva a sensação de cansaço na distância realizada.

3.5 ANÁLISE DOS DADOS

Para a apresentação dos dados foi utilizada a estatística descritiva (média e desvio padrão). A normalidade dos dados foi verificada por meio do teste de Shapiro-Wilk, teste apropriado em amostras pequenas (BARROS; REIS, 2003), resultando em dados não normais ou não-paramétricos.

Assim, para comparar o nível de cansaço e a concentração de lactato dos nadadores nas diferentes zonas de treinamento, optou-se pelo Teste de Kruskal-Wallis. Por último, a fim de comparar o nível de cansaço e a concentração de lactato

(22)

dos nadadores dentro de cada zona de intensidade, em função do sexo, índice técnico e tempo de treinamento, foi utilizado o Teste U de Mann-Whitney.

(23)

4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

A amostra deste estudo é composta por 18 nadadores, tanto do sexo feminino quanto do sexo masculino. Em relação à mensuração do nível de cansaço e a concentração de lactato dos nadadores nas diferentes zonas de treinamento, pode-se observar os resultados na Figura 1.

Figura 1: Comparação entre Concentração de Lactato e Zonas de Treinamento.

Fonte: Elaboração do autor, 2015

Foi verificado que quanto maior a intensidade dos tiros de 400 metros, maior a concentração de lactato. De acordo com Navarro (1998) e Pereira (1989), as zonas de treinamento tem ligação íntima com a concentração de lactato sanguíneo.

A zona de treinamento aeróbio ligeiro, correspondente à zona de treinamento A1, possui concentração de lactato entre 2 a 3 mMol/L, achado este não compatível com o do presente estudo (NAVARRO, 1998). Porém, este achado vai de encontro com a escola russa, visto que eles preconizam a concentração de lactato nesta zona na média de 1,5 a 4 mMol/L (PLATONOV, 2005). A escola americana também não se adequa ao achado deste estudo, já que a zona de treinamento A1 (REC) possui concentração de lactato menor (ASCA, 2015).

Em relação à zona de treinamento A2,o presente estudo apontou valores próximos a relação com a escola americana, que apresenta nesta zona de intensidade valores de 3 a 5 mMol/L (ASCA, 2015). De igual forma em relação à escola russa, que trabalha essa intensidade com concentrações de lactato entre 4 a

3,2 4,6 6,4 1,0 3,0 5,0 7,0 9,0 11,0 A1 A2 A3 C on ce nt ra çã o de la ct at o [m m ol ] Zonas de Treinamento

(24)

6 mMol/L (PLATONOV, 2005). Navarro (1998), Seiler e Kjerland (2006) encontraram valores de concentração de lactato inferiores aos encontrados no presente estudo.

Já na zona de treinamento A3, os achados deste presente estudo foram compatíveis com as escolas russa e americana (PLATONOV, 2005; ASCA, 2015). Assim como para A2, o presente estudo não corrobora com Navarro (1998) e Pereira (1989), em que o estímulo aeróbio intenso deve ocorrer com concentração de lactato de 5 a 6 mMol.

Na figura 2 é apresentado os resultados do nível de cansaço nas diferentes zonas de treinamento avaliadas.

Figura 2: Comparação do nível de cansaço nas diferentes Zonas de Treinamento

Fonte: Elaboração do autor, 2015

No que diz respeito à comparação entre Escala Modificada de Borg e Zonas de Treinamento, percebe-se que quanto maior a intensidade, maior o score de esforço percebido. Nota-se que mesmo na zona de treinamento de maior intensidade os atletas não chegam ao score de cansaço extremo.

Estudos mostram que em intensidades mais leves, o esforço percebido não deve perpassar o escore de 3; já em intensidades mais pesadas, o esforço percebido é maior, chegando a um score superior a 5 (KELLY; COUTTS, 2007). Borg (2000) aponta que atletas de alto rendimento nunca devem chegar ao escore máximo, dado este que é compatível com os resultados encontrados.

Segundo o protocolo de recomendações de Hopkins et al (2009), para a zona de intensidade A1, preconiza-se os escores de 1 a 3 pontos; para a zona de

2,9 4,7 7,7 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 A1 A2 A3 Esca la m od ifi ca da d e Bo rg Zonas de Treinamento

(25)

intensidade A2, preconiza-se os escores de 3 a 5 pontos; e para a zona de intensidade A3, preconiza-se os escores de 5 a 7 pontos. Tal achado vai ao encontro com o presente estudo, visto que os escores encontrados são compatíveis com o protocolo citado acima.

Na figura 3 são apresentados os resultados da concentração de lactato nas diferentes zonas de treinamento em comparação com os gêneros.

Figura 3: Comparação entre sexos quanto à Concentração de lactato nas diferentes zonas de treinamento (*=p<0,05)

Fonte: Elaboração do autor, 2015

Na comparação entre sexo foi verificada diferença nas intensidades de A1 e A2, sendo significativa na zona de treinamento A1 (p<0,05) e semelhante em A3. Nota-se que o sexo masculino possui taxas de lactato superiores ao sexo feminino. Porém, na zona de intensidade A3 esta diferença foi pouco notável.

O sexo feminino apresentou valores de concentração de lactato sanguíneo próximos aos das escolas russa e americana, mostrando que as atletas estão dentro dos parâmetros propostos por estas escolas. Já em relação ao sexo masculino, os valores encontrados neste estudo não corroboram com os achados da escola americana, pois as taxas de concentração de lactato sanguíneo na zona de intensidade A1 encontraram- se acima dos valores já estabelecidos.

Nota-se também que em relação à zona de treinamento A3 tanto o sexo feminino quanto o sexo masculino possuem taxas de concentração de lactato

3,8 5,1 6,4 2,4 3,8 6,5 1,0 3,0 5,0 7,0 9,0 11,0 A1 A2 A3 C on ce nt ra çã o de la ct at o [m m ol ] Zonas de Treinamento Masculino Feminino

(26)

sanguínea com valores acima dos parâmetros propostos pelas escolas russa, americana e espanhola.

Na figura 4 é apresentado os resultados do nível de cansaço nas diferentes zonas de treinamento, comparando-as entre os sexos.

Figura 4: Comparação entre sexos quanto à Escala Modificada de Borg, nas diferentes zonas de treinamento.

Fonte: Elaboração do autor, 2015

Nota-se que no gênero feminino há uma percepção de esforço maior quando se trata de intensidades mais altas. Percebe-se que nas intensidades mais leves o gênero masculino possui uma percepção de esforço mais linear quando comparados às mulheres.

Quando se compara gêneros e scores de esforço percebido, existem alguns autores que referenciam a não significância do sexo para a tal variável. Desta forma, segundo o estudo, o gênero não afeta a percepção subjetiva de esforço (GRAEF e KRUEL, 2006; KRUEL, 2000; COERTJENS et al, 2000).

Em relação aos dados encontrados, nota-se que os gêneros, quando comparados com os escores de esforço percebido, não possuem uma diferença significativa, porém em intensidades mais elevadas o gênero feminino possui uma percepção de esforço mais elevada quando comparadas ao sexo masculino.

Os scores preconizados para esforço percebido nas diferentes zonas de treinamento nos estudos de Holpkins et al (2009) são compatíveis com os achados do presente estudo, quando comparados ao sexo feminino, com exceção da

3,2 4,7 7,5 2,5 4,8 8,1 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 A1 A2 A3 Esca la m od ifi ca da d e Bo rg Zonas de Treinamento Masculino Feminino

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intensidade A3, onde o sexo feminino apresentou taxas superiores ao preconizado. Já no sexo masculino, os resultados encontrados vão ao encontro com os autores, nas zonas de intensidade A1 e A3.

Na figura 5 foram apresentados os dados da concentração de lactato e as diferentes zonas de treinamento comparando-as com atletas de Maior e Menor Índice Técnico.

Figura 5: Comparação dos Índices Técnicos quanto à concentração de lactato, nas diferentes Zonas de Treinamento(*=p<0,05).

Fonte: Elaboração do autor, 2015

Quando se trata da comparação dos Índices Técnicos (IT) em relação à concentração de lactato nas diferentes zonas de treinamento, pode-se avaliar que em todas as intensidades o grupo de Maior Índice Técnico apresentou valores mais elevados quando comparados ao grupo de Menor Índice Técnico, com exceção da zona de treinamento A2. A zona de treinamento A3 apresentou diferença estatística significativa (p<0,05) entre os atletas mais eficientes e os menos eficientes.

Os atletas de maiores Índice Técnico apresentam valores de concentração de lactato sanguíneo próximos aos das escolas russa e americana, porém, em relação à escola americana, os valores se encontram acima na zona de intensidade A1. Já em relação aos atletas com menor Índice Técnico, os valores encontrados neste estudo corroboram com os achados das escolas russa, americana e espanhola, pois as taxas de concentração de lactato sanguíneo do

3,4 4,4 7,1 2,9 4,5 5,5 1,0 3,0 5,0 7,0 9,0 11,0 A1 A2 A3 C on ce nt ra çã o de la ct at o [m m ol ] Zonas de Treinamento Maior IT Menor IT

(28)

estudo realizado encontram-se dentro dos parâmetros. Porém, a zona de intensidade A3 encontra-se com taxas abaixo dos parâmetros da escola russa.

Atletas jovens, com índice técnico baixo, possuem dificuldades para diferenciar os diversos níveis de intensidade, bem como possuem déficits para assimilar cargas de treinamento, podendo levar a esforços excessivos ou aquém do proposto ( MALINA, 2007; SILVA; RIBEIRO, 2001).

O estudo realizado corrobora com os achados acima, visto que os atletas com menor índice técnico apresentaram valores baixos de concentração de lactato, quando comparados aos atletas mais eficientes. Porém, segundo Seiler e Kjerland (2006), a zona de intensidade A2 é uma zona onde a concentração de lactato está em um aumento contínuo, portanto sendo de difícil definição, tanto para atletas de maior experiência quanto para atletas menos experientes.

Em relação à comparação dos Índices Técnicos (IT) nas diferentes zonas de treinamento com o nível de cansaço, os resultados encontram-se na figura 6.

Figura 6: Comparação dos Índices Técnicos quanto à Escala Modificada de Borg, nas diferentes Zonas de Treinamento.

Fonte: Elaboração do autor, 2015

No que diz respeito ao nível de cansaço e os valores de Maior e Menor Índice Técnico (IT), nota-se que o escore de percepção de esforço é semelhante em relação aos dois grupos avaliados. Percebe-se uma inversão nos valores de Maior e Menor Índice Técnico (IT) na zona de treinamento A2.

3,0 4,6 8,2 2,8 5,0 7,2 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 A1 A2 A3 Esca la m od ifi ca da d e Bo rg Zonas de Treinamento Maior IT Menor IT

(29)

Os achados do estudo presente são compatíveis com o estudo de Holpkins et al (2009) quando comparados ao Maior e Menor Índice Técnico, com exceção da intensidade A3 do grupo de Maior Índice Técnico, onde apresentou valores superiores ao preconizado.

Já na comparação dos índices técnicos com o esforço percebido, segundo Malina (2007), atletas mais jovens e, consequentemente, com menor índice técnico, não possuem conhecimento dos níveis de intensidade, bem como do esforço percebido realizado em cada uma das zonas de treinamento.

Este achado é compatível com o presente estudo, já que os atletas com menor índice técnico obtiveram scores menores de esforço percebido, quando comparados com os atletas de maior índice técnico.

Na Figura 7 foram apresentados os valores da concentração de lactato, nas diferentes zonas de treinamento em relação ao Tempo de Treinamento (TT) praticado pelos atletas.

Figura 7: Comparação de Tempo de Treinamento em relação à Concentração de lactato, nas diferentes Zonas de Treinamento (*=p<0,05).

Fonte: Elaboração do autor, 2015

No que diz respeito à comparação de Maior e Menor Tempo de Treinamento (TT) entre valores de concentração de lactato, nota-se que os atletas com maior Tempo de Treinamento (TT) apresentam valores mais baixos nas zonas de treinamento de intensidades baixas. Porém, na zona de treinamento A3,os valores de concentração de lactato apresentaram diferença estatística significativa

3,0 4,5 7,0 3,4 4,7 5,8 1,0 3,0 5,0 7,0 9,0 11,0 A1 A2 A3 C on ce nt ra çã o de la ct at o [m m ol ] Zonas de Treinamento Maior TT Menor TT

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(p<0,05) em relação aos dois grupos avaliados, onde os atletas com maior tempo responderam com níveis de lactato mais elevados.

Os valores da concentração de lactato sanguíneo do presente estudo vão de acordo com os valores preconizados das escolas russa e americana, com exceção da zona de intensidade A1 onde o grupo de Menor Tempo de Treinamento está acima do valor apresentado pelas escolas.

Segundo De Rose Júnior e Vasconcellos (1997), Gill e Deeter (1988), atletas com maior experiência tendem a ser mais conscientes em relação a atletas com menor tempo de experiência. Desta forma, estes atletas mais experientes alcançam níveis mais altos de concentração de lactato e maior tolerância, visto que possuem um maior controle de seu organismo, obtendo valores e escores mais fidedignos quando comparados a indivíduos não experientes.

Alguns atletas possuem a capacidade de remover a taxa de lactato de forma rápida. Isso se deve a capacidade destes atletas de possuir um aeróbico superior a dos atletas menos experientes (OLBRECHT, 2000). Quando ocorre o acúmulo em alto nível de lactato, os atletas mais capacitados para suportar a dor são capazes de produzir taxas altas (MAGLISCHO, 2010).

Estes achados vão ao encontro do presente estudo, visto que os níveis de concentração de lactato foram superiores em atletas com maior nível de experiência e tempo de treinamento. Portanto, pode-se concluir que é importante o tempo de treinamento a fim de avaliar níveis de esforço e valores de análise sanguínea, pois ambos terão resultados mais fidedignos quando comparados a atletas não experientes ou com poucos anos de prática esportiva.

A figura 8 corresponde ao nível de cansaço em relação ao Maior e Menor Tempo de Treinamento (TT).

(31)

Figura 8: Comparação de Tempo de Treinamento em relação à Escala Modificada de Borg, nas diferentes Zonas de Treinamento (*=p<0,05).

Fonte: Elaboração do autor, 2015

Atletas que possuem maior Tempo de Treinamento conseguem discernir melhor os escores de percepção de esforço, quando comparados ao grupo de Menor Tempo de Treinamento. Nota-se também uma diferença estatisticamente significativa (p<0,05) na zona de treinamento A3, em relação aos atletas com maior e menor tempo de treinamento.

Segundo Holpkins et al (2009), os escores preconizados para o esforço percebido nas diferentes zonas de treinamento são: na zona de intensidade A1, 1 a 3 pontos; A2, 3 a 5 pontos; A3, 5 a 7 pontos, quando comparados aos grupos de Maior e Menor Tempo de Treinamento os valores encontrados no presente estudo vão de encontro com os autores. Porém na intensidade de A3 do grupo de Maior Tempo de Treinamento, nota-se que o escore ultrapassa o protocolo de recomendações dos autores.

Em relação ao tempo de treinamento, nota-se que os atletas com maior tempo de treinamento são, consequentemente, mais experientes, podendo apresentar valores mais fidedignos quando comparados a nadadores menos experientes. Além disso, estes atletas com maior bagagem esportiva possuem maior conscientização quanto ao esforço percebido, e conseguem discernir as diferentes zonas de intensidade no treinamento esportivo (DE ROSE JÚNIOR; VASCONCELLOS, 1997; GILL; DEETER, 1988).

2,8 4,9 8,4 3,0 4,6 7,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 A1 A2 A3 Esca la m od ifi ca da d e Bo rg Zonas de Treinamento Maior TT Menor TT

*

(32)

Esses achados são semelhantes quando comparados à de outros autores. Os atletas com maior tempo de treinamento mostraram-se mais conscientes, tanto em relação a intensidades que deveriam ser realizadas, quanto à percepção de esforço realizada nas diferentes zonas de treinamento. Portanto, constata-se que quanto maior o tempo de treinamento e maior experiência no esporte, maior consciência e consequentemente maior o desempenho do atleta.

(33)

5 CONCLUSÃO

Foram encontrados diferentes valores na concentração de lactato sanguíneo dentre as três zonas de intensidade analisadas. Os mesmos achados também foram constatados no que diz respeito aos escores de níveis de cansaço percebido. Os atletas apresentaram resultados semelhantes à de outros estudos quanto à concentração de lactato sanguíneo com exceção da zona de treinamento A1. Em relação ao nível de esforço percebido os achados vão ao encontro quando comparados a outros estudos.

Nível técnico e tempo de treinamento dos nadadores influenciaram na concentração de lactato assim como no nível de cansaço percebido. Atletas com maior índice técnico e mais experientes apresentaram concentrações de lactato sanguíneo maior comparado aos atletas de menor índice técnico. Em relação ao tempo de treinamento, as concentrações de lactato foram maiores para os atletas de menor tempo de treinamento, com exceção da zona de intensidade A3. Já de acordo com o nível de esforço percebido, os atletas com maior índice técnico apresentaram score elevado quando relacionados aos de menor índice. O mesmo se repetiu no que diz respeito aos atletas de maior tempo de treinamento. Em contrapartida, na comparação entre sexos, a concentração de lactato do sexo masculino apresentou-se maior, e para o nível de esforço percebido quem obteve resultados mais elevados foi o sexo feminino.

Alguns atletas, especialmente os menos experientes, aparentaram ter menos conscientização quanto às diferentes zonas de intensidade, bem como aparentaram dificuldade para discernir a zona imposta, acarretando em concentrações de lactato sanguíneo superiores às da proposta. Em relação ao nível de cansaço percebido, a maioria dos atletas mostrou-se coerente com os valores após cada distância avaliada, sugerindo que estes nadadores possuem conhecimento, ou seja, sabem controlar a intensidade do treinamento, promovendo uma melhora de seu rendimento.

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(39)
(40)

ANEXO A – DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA E CONCORDÂNCIA DAS INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS

(41)

ANEXO B – FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS ATLETAS

DADOS DO ATLETA

NOME: ANO DE NASCIMENTO: ALTURA: MASSA:

PRINCIPAL PROVA: CATEGORIA: TEMPO DE TREINAMENTO DA NATAÇÃO:

MELHOR ESTILO DE NADO: MELHOR TEMPO DO ANO:

SESSÕES DE TREINO NA SEMANA: METRAGEM MÉDIA DE TREINO NO DIA:

TEMPO ESCALA DE

BORG LACTATO

TIRO A1

TIRO A2

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Referências

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