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RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO ATUARIAL- RA 06/14

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RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO

ATUARIAL- RA 06/14

Plano de Benefícios Previdenciários do

Advogado - Adv-PREV

Fundo de Pensão Multipatrocinado da Ordem dos

Advogados do Brasil - Seccional de Goiás e da CASAG -

Caixa de Assistência dos Advogados de Goiás - OABPrev-GO

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1

ÍNDICE

1.

OBJETIVO ... 2

2.

BASE CADASTRAL ... 3

2.1.

Referência dos dados cadastrais ... 3

2.2.

Validação dos dados ... 3

2.3.

Estatísticas ... 3

3.

HIPÓTESES ATUARIAIS ... 7

4.

REGIME FINANCEIRO E MÉTODOS DE FINANCIAMENTO ... 8

5.

PROVISÕES MATEMÁTICAS ... 9

6.

RESULTADOS DA AVALIAÇÃO ATUARIAL ... 11

6.1.

Resultado Atuarial ... 11

6.2.

Duration do Passivo ... 11

6.3.

Rentabilidade do plano ... 12

6.4.

Programa administrativo ... 13

6.5.

Considerações Finais ... 14

ANEXO I – PARECER ATUARIAL ... 15

ANEXO II – PLANO DE CONTAS CONTÁBIL ... 19

ANEXO III – ESTATÍSTICA POPULACIONAL E GRÁFICOS GERENCIAIS ... 20

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2

1. OBJETIVO

A presente Avaliação Atuarial teve como finalidade apurar o resultado financeiro-atuarial e dimensionar as Provisões Matemáticas do Plano de Benefícios Previdenciários

do Advogado - Adv-PREV, administrado pelo Fundo de Pensão Multipatrocinado da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional de Goiás e da CASAG - Caixa de Assistência dos Advogados de Goiás - OABPrev-GO, em 31/12/2013. Com base em tais informações e

no patrimônio para cobertura do plano informado pela Entidade, foi apurado o resultado técnico do plano.

Foi avaliada também a rentabilidade dos recursos garantidores das provisões matemáticas e os resultados do Programa Administrativo, no intuito de quantificar a situação financeira das reservas e movimentações do plano.

Neste relatório, são ainda apresentadas as hipóteses adotadas na presente Avaliação e que passarão a viger a partir do exercício de 2014. Para tanto, consideraram-se os parâmetros técnico-atuariais mínimos estabelecidos pela Resolução CGPC n°18 de 28 de março de 2006. Tal resolução foi alterada pela CNPC nº 09/2012, estabelecendo novos parâmetros técnicos-atuariais para estruturação do plano de custeio e mensuração dos resultados futuros dos planos de benefícios. Como principais modificações nota-se a indicação do patamar máximo para hipótese de juros e a exigência de uma justificativa técnica que comprove sua aderência ao fluxo de receitas e despesas futuras.

Assim, os resultados apurados pela Avaliação Atuarial e demonstrados neste documento basearam-se em levantamento estatístico dos dados cadastrais da população abrangida considerando suas características financeiras e demográficas, bem como, hipóteses financeiras e atuariais e também na legislação pertinente. Devendo este ser objeto de análise e estudo dos Instituidores e Entidade Fechada de Previdência Complementar - EFPC.

O presente relatório apresenta a seguinte estrutura de itens a serem abordados:

 Base Cadastral;  Hipóteses Atuariais;

 Regime Financeiro e Métodos de

Financiamento;

 Provisões Matemáticas;

 Resultados da Avaliação Atuarial;

 Anexo I –Parecer Atuarial;

 Anexo II – Plano de Contas Contábil;  Anexo III – Estatística Populacional e

Gráficos Gerenciais; e

 Anexo IV – Estatísticas de Ingressos e

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3

2. BASE CADASTRAL

2.1. Referência dos dados cadastrais

As informações referentes aos participantes ativos, assistidos e pensionistas para a Avaliação Atuarial, nos foram enviadas em arquivo eletrônico, com data-base em 31/12/2013 em formato “xls” e foram objetos de análise e testes de consistências.

Apresentamos a seguir o consolidado estatístico da base cadastral dos participantes, onde são demonstradas as principais características da população em estudo.

Ainda, no Anexo III deste Relatório, são apresentadas todas as estatísticas da população em estudo, em conjunto com uma série de gráficos que buscam trazer à Diretoria da Entidade informações gerenciais sobre o plano, de modo a facilitar a administração do mesmo.

2.2. Validação dos dados

A Base cadastral foi fornecida pela Entidade, no layout solicitado, em arquivos eletrônicos no dia 04 fevereiro de 2014. Após a recepção dos dados, foram realizados os testes de consistência julgados necessários, sendo a referida base considerada satisfatória para a Avaliação Atuarial referente ao exercício financeiro de 2013. Foram também utilizadas para a presente avaliação as informações contábeis fornecidas referentes ao mesmo período.

2.3. Estatísticas

Com base nas informações encaminhadas foram realizadas análises estatísticas, contemplando também um comparativo em relação aos anos de 2011 e 2012.

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4

2.3.1. Ativos

Tabela 1- Informações gerais

Item 2011 2012 2013

Nº de Participantes* 2153 2905 3488

Idade Média (anos) 34,03 32,72 32,59

Tempo Médio de Filiação ao

Plano(anos) 2,82 2,74 3,00

Contribuição Média R$ 170,23 R$ 174,31 R$ 186,73

Saldo Individual Médio R$ 11.291,54 R$ 10.893,02 R$ 10.687,29

(*)Valores não contemplam participantes cancelados, os quais estão aguardando resgate.

Diante da tabela acima, percebe-se que a Entidade teve um aumento no número de participantes em 2013 na ordem de 20%, quando comparado com o exercício de 2012.

Isso demonstra a efetividade nos programas de adesão de novos participantes, uma vez que se depreende que aderiram ao plano uma média 55 participantes por mês, entre 12/2011 e 12/2013, já considerando aqueles que se desligaram entre estas datas, conforme melhor elucidado no gráfico abaixo:

Gráfico 1 – Evolução do número de participantes ativos

1.025 1.093 1.474 1.883 2.153 2.905 3.488 7% 35% 28% 14% 35% 20% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

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5

2.3.2. Assistidos

Tabela 2 - Informações gerais

Item 2011 2012 2013

Nº de Assistidos 4 8 13

Idade Média (anos) 43,75 51,25 56,67

Tempo Médio de Filiação ao

Plano (anos) 4,84 5,97 7,07

Benefício Médio R$ 1.651,14 R$ 1.530,20 R$ 1.923,46

Saldo Individual Médio R$ 340.859,71 R$ 287.813,24 R$ 254.367,75

Através da análise da tabela 2 percebe-se que houve cinco concessões de benefício no ano de 2013.

Do total de aposentados do Plano Adv-PREV, 9 percebem benefício de aposentadoria programada e 4 percebem benefício por invalidez.

Percebe-se, pela tabela acima, que a idade média dos assistidos é de aproximadamente 56 anos. Através da tábua AT 2000, verifica-se que a expectativa de nesta idade é de aproximadamente 27 anos, ou seja, espera-se que uma pessoa com essa idade sobreviva até 83 anos, aproximadamente.

2.3.3. Pensionistas

Tabela 3 - Informações gerais

Item 2011 2012 2013

Nº de Pensionistas 6 8 7

Idade Média (anos) 48,67 43,25 41,00

Benefício Médio R$ 1.461,85 R$ 1.475,91 R$ 1.558,77

Saldo Individual Médio R$ 142.870,63 R$ 172.207,11 R$ 159.941,37

A tabela acima demonstra que o número de benefícios de pensão por morte em 2013 reduziu em 12,5% com relação ao ano de 2013, devido à cessação de um benefício de pensão. Observa-se uma elevação no valor dos benefícios médios dos pensionistas, e, no presente caso, uma redução do saldo individual médio.

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6

2.3.4. Plano de benefícios

Gráfico 2 - Distribuição das provisões matemáticas – 31/12/2013

O Gráfico 2 aponta que as reservas matemáticas de benefícios a conceder acumulam a grande maioria dos recursos dos participantes do plano. Assim, essas informações podem servir para embasamento da Entidade na tomada de decisão quanto aos tipos de investimentos para alocação desses recursos.

Do total das provisões matemáticas de benefícios a conceder,

R$ 74.348,51 correspondem a portabilidades oriundas de outras Entidades

Fechadas de Previdência Complementar e R$ 1.754.059,69 correspondem à portabilidade proveniente de Entidades Abertas. Os referidos valores de portabilidade já estão rentabilizados pela variação da cota do plano.

Benefício Concedido 10,47% Benefício a Conceder 89,53%

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3. HIPÓTESES ATUARIAIS

As hipóteses atuariais podem ser classificadas como Biométricas, Demográficas, Econômicas e Financeiras. O Anexo da Resolução CGPC n° 18, de 28 de março de 2006, em seu primeiro item, determina que tais hipóteses devam estar adequadas às características da massa de participantes e assistidos e ao regulamento do plano de benefícios de caráter previdenciário. Tais afirmações são presentes também na Resolução CNPC nº 09 de 2012, que altera a CGPC nº 18.

Nesse viés, a Data A Consultoria realizou um estudo estatístico das hipóteses atualmente adotadas pelo Plano de Benefícios Previdenciários do Advogado -

Adv-PREV, e o apresentou através do Relatório de Hipóteses Atuariais.

Solicitou-se, portanto, uma manifestação da Entidade quanto às referidas hipóteses para que pudéssemos adotá-las na presente avaliação.

Sendo assim, com base na referida manifestação, seguem abaixo as hipóteses adotadas para a Avaliação Atuarial de 2013 que passarão a vigorar a partir de 1° de janeiro de 2014 e que serão apresentadas nas Demonstrações Atuariais – DA.

Hipóteses adotadas para a Avaliação Atuarial - 2013:

a) Taxa de Juros: 5,00% a.a.;

b) Tábua de Mortalidade Geral: AT 2000; e

c) Tábua de Mortalidade de Inválidos: AT 2000.

Por se tratar de um plano estruturado na modalidade de Contribuição Definida (CD), vale ressaltar que as hipóteses atuariais não são utilizadas para apuração das obrigações do plano de benefícios junto a seus Participantes, mas sim para o cálculo das rendas mensais, por equivalência atuarial. Ou seja, as hipóteses são utilizadas para se apurar o valor do benefício mensal, quando de sua concessão e em seu recálculo anual.

A hipótese relativa à taxa de juros é também utilizada para fins de análise da rentabilidade auferida pelos recursos garantidores do plano de benefícios, por compor o índice de referência atuarial em conjunto ao indexador de inflação.

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4. REGIME FINANCEIRO E MÉTODOS DE FINANCIAMENTO

Adota-se para as Avaliações Atuariais do Plano de Benefícios

Previdenciários do Advogado - Adv-PREV o regime financeiro de Capitalização e o

Método de Capitalização Financeira Individual, sob o qual serão constituídas as Reservas Matemáticas individualmente para os Participantes, sendo as mesmas equivalentes, a qualquer momento, ao saldo da Conta Individual do Participante, acumulado até o momento da avaliação.

Por se tratar de um plano estruturado na modalidade de Contribuição Definida – CD, os benefícios de prestação continuada têm seu valor permanentemente ajustado ao saldo de conta mantido em favor do participante, inclusive na fase de percepção de benefícios, considerando o resultado líquido de sua aplicação, os valores aportados e os benefícios pagos.

Assim, não há garantia mínima de rentabilidade nas fases de capitalização e percepção dos benefícios, sendo adotada uma taxa de juros como premissa para, juntamente a um indexador, determinar um índice de referência atuarial teórico como ferramenta para mensurar a rentabilidade dos recursos garantidores.

A taxa de juros, estimada como rentabilidade real, é utilizada também para fins de cálculos dos benefícios, conforme exposto no capítulo acima.

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5. PROVISÕES MATEMÁTICAS

Em atenção ao Plano de Contas estabelecido para as Entidades Fechadas de Previdência Complementar, através da Resolução CGPC nº 28, de 26/01/2009, esta Consultoria elaborou um quadro que contém as contas correspondentes às provisões e fundos do plano de benefícios em análise, calculadas através da base cadastral, o qual consta do ANEXO II do presente documento.

Segue abaixo a estrutura contábil resumida das Provisões Matemáticas do plano de benefícios Adv-PREV em 31/12/2011 e 31/12/2012, para fins de comparação, e 31/12/2013, data base da presente Avaliação Atuarial:

Tabela 4–Provisões matemáticas

EXERCÍCIO FINANCEIRO 2011 2012 2013

PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO R$ 26.796.851,56 R$ 35.818.691,58 R$ 42.285.217,63 PROVISÕES MATEMÁTICAS R$ 26.796.851,56 R$ 35.818.691,58 R$ 42.285.217,63 Benefícios Concedidos R$ 2.220.662,61 R$ 3.680.162,78 R$ 4.426.370,32

Benefícios a Conceder(*) R$ 24.576.188,95 R$ 32.138.528,80 R$ 37.858.847,31

Provisões Matemáticas a Constituir - - -

(-) Serviço Passado - - -

(-) Déficit Equacionado - - -

RESULTADO REALIZADO - - -

Superávit Técnico Acumulado - - -

Reserva de Contingência - - -

Reserva Especial para Revisão do

Plano - - -

(-) Déficit Técnico Acumulado - - - * Considera os participantes cancelados aguardando resgate, sendo 480 participantes e um saldo de contas total de R$ 581.587,83.

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Gráfico 3 – Evolução do patrimônio para cobertura do plano

Por meio do Gráfico 3 pode-se observar a evolução do Patrimônio para Cobertura do Plano Adv-PREV desde o ano de 2007 até 2013. Observa-se um crescimento contínuo no valor nominal do patrimônio do plano ao longo dos anos. Contudo, em 2013 tal crescimento foi menor do que nos outros anos, mesmo diante do crescimento do nº de participantes ativos em 20%. Assim depreende-se que, neste exercício, o resultado dos investimentos atuou de forma negativa para o crescimento patrimonial do Adv-PREV. O comportamento da rentabilidade do plano será tratado em item específico deste relatório.

9,96 12,70 16,62 21,02 26,80 35,82 42,29 27,52% 30,82% 26,46% 27,50% 33,67% 18,05% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% -5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 M il hõ es

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6. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO ATUARIAL

6.1. Resultado Atuarial

O plano de benefícios Adv-PREV, administrado pelo Fundo de Pensão

Multipatrocinado da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional de Goiás e da CASAG - Caixa de Assistência dos Advogados de Goiás - OABPrev-GO, avaliado em

função dos regimes financeiros, métodos de financiamento atuarial e hipóteses atuariais anteriormente descritos, apresentou em 31/12/2013 resultado de equilíbrio técnico.

Por se tratar de plano estruturado na modalidade de Contribuição Definida - CD, tanto na fase de capitalização como na fase de percepção dos benefícios, a obrigação do plano para com os seus participantes está limitada ao saldo de conta individual, conforme formulação constante em Nota Técnica Atuarial vigente, justificando assim tal Equilíbrio Técnico.

Desta forma, atestamos que as informações constantes deste Relatório foram avaliadas por nossa Consultoria Atuarial e refletem as bases cadastrais, e consideram, para fins de comparação, as informações contábeis fornecidas pela Entidade referente à data base 31/12/2013.

6.2. Duration do Passivo

A Duration do passivo foi apurada em 582 meses (48 anos) sendo esta calculada ponderando-se a Duration dos benefícios concedidos e a Duration dos benefícios a conceder pelas respectivas provisões matemáticas. A Duration dos benefícios concedidos foi calculada mediante a ponderação do prazo de recebimento esperado (Expectativa de Vida ou Tempo Faltante) pelo valor do benefício. A Duration dos benefícios a conceder, por sua vez, foi calculada mediante a ponderação da Expectativa de Vida na idade de aposentadoria pelo valor do benefício projetado, somando-se a média do tempo de espera dos participantes ativos, ponderada também pelo valor dos benefícios projetados.

É importante que essa informação seja considerada quando da definição das estratégias de investimento dos recursos garantidores do plano de benefício.

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6.3. Rentabilidade do plano

Em função da modalidade do plano de benefícios, é vedada a garantia de rentabilidade mínima tanto na fase de capitalização quanto na de percepção de renda, sendo a taxa de juros adotada como premissa para, juntamente a um indexador, determinar um índice de referência atuarial (Benchmark) como ferramenta para mensurar e comparar sua rentabilidade.

A taxa de juros estimada como rentabilidade real é utilizada também para fins de cálculos dos benefícios, conforme formulação demonstrada em Nota Técnica Atuarial aprovada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).

A partir do histórico das cotas, que reflete a rentabilidade líquida auferida pelos recursos garantidores do plano Adv-PREV no período que compreende os meses de abril de 2010 a dezembro de 2013, apurou-se uma rentabilidade acumulada de 29,63%, enquanto o índice de referência (INPC + 5,00%) bateu a casa dos 48,6%.

Analisando apenas os 12 últimos meses, observa-se que os recursos do plano alcançaram uma rentabilidade de -1,192% enquanto que o Índice de referência montou em 10,84%, o que representa que a rentabilidade obtida pela entidade foi superada em 12,03 pontos percentuais pelo índice de referência.

Observando-se o longo prazo e compatibilizando o ativo do plano às obrigações atuariais, dada uma duration do passivo estimada em 582 meses (48 anos), verifica-se a existência de títulos públicos (NTN-B) com vencimento em 2035 com rentabilidade real de aproximadamente 7,00% ao ano, demonstrando a possibilidade de se alcançar o índice de referência no longo prazo.

Importante ainda destacar que, em conformidade à Resolução CNPC 09/2012, as entidades deverão observar a redução gradual da taxa de juros real máxima a ser adotada como índice de referência em planos de benefícios. A taxa de juros máxima para a avaliação atuarial de 31/12/2013 está definida em 5,75%, reduzindo em 0,25% a cada exercício e chegando a 4,50% em 2018.

Desta forma, o plano de benefícios Adv-PREV, no que tange a hipótese de juros, encontra-se adequado aos ditames da norma vigente.

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Não obstante, sugere-se que as simulações desenvolvidas para se projetar os benefícios futuros dos participantes, em função de suas contribuições, considere taxa de juros compatível com a política de investimentos definida pela entidade, sendo importante também a demonstração de diferentes cenários aos mesmos, de forma que estes tenham a ciência que seus benefícios futuros dependem, em grande parte, da rentabilidade auferida pelos recursos do plano.

6.4. Programa administrativo

Foi realizado também um estudo com o objetivo de verificar a sustentabilidade do programa administrativo da Entidade com relação ao Plano de

Benefícios Adv-PREV. Para isso foi utilizado o fluxo contábil de despesas e receitas

administrativas relativas ao período de janeiro de 2009 a dezembro de 2013.

Observou-se no período mencionado uma despesa administrativa média de R$ 41.431,50, e uma receita administrativa média de R$ 50.330,54, alcançada pela aplicação de uma taxa de carregamento de 1,0% sobre as Contribuições Básicas e 0,5% sobre as Contribuições Eventuais, pela aplicação da taxa de carregamento sobre os benefícios dos participantes assistidos1, bem como da receita oriunda da

rentabilidade do Fundo Administrativo e pelo pró-labore advindo dos benefícios de risco cobertos pela seguradora contratada.

Observando o último exercício, a receita média foi superior à despesa média em R$ 4.877,54. Verificou-se também que houve um aumento de 19,84% sobre o montante do Fundo Administrativo no último ano.

Tal Fundo, em 31/12/2013, monta em R$ 683.503,00, enquanto que em 31/12/2012 era equivalente a R$ 624.972,53. Desta forma, percebe-se uma elevação de 9,37% no valor deste fundo.

Elaboramos, por fim, o gráfico abaixo demonstrando a evolução do saldo do Fundo Administrativo desde a data de 01/01/2012, de modo a tornar mais elucidativa a visualização de como tal fundo se comportou ao longo do tempo:

1 A taxa de carregamento sobre a contribuição dos participantes assistidos é resultante da formulação

matemática que fornece a média de contribuições administrativas ( ) feitas pelo Participante nos 36 meses de contribuição anteriores à concessão do benefício.

(15)

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Gráfico 4 – Evolução do fundo administrativo

6.5. Considerações Finais

Considerando o exposto no presente relatório se conclui que o Plano de

Benefícios Previdenciários do Advogado - Adv-PREV encontra-se em equilíbrio

atuarial e financeiro.

Florianópolis, segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014.

Rafael Porto de Almeida

Atuário MIBA n° 1.738 Data A Consultoria S/S Ltda.

Lucas Azevedo Fonseca

Atuário MIBA n° 2.461 Data A Consultoria S/S Ltda.

Karen Tressino

Atuária MIBA n° 1.123 Data A Consultoria S/S Ltda.

0,0 100,0 200,0 300,0 400,0 500,0 600,0 700,0 800,0 M il ha re s

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ANEXO I – PARECER ATUARIAL

1. Objetivo

Este parecer tem como objetivo atender à Resolução MPS n° 23, de 06 de dezembro de 2006 que, em seu artigo 3°, inciso IV, estabelece a disponibilização do parecer atuarial do Plano de Benefícios aos participantes e assistidos.

Em consonância à Instrução nº 09, de 14 de dezembro de 2010 e com a Instrução nº 05 de 01 de Novembro de 2013, este parecer atuarial foi elaborado considerando todos os fatores relevantes para apuração dos resultados da Avaliação Atuarial.

A presente Avaliação Atuarial teve como finalidade apurar o resultado financeiro-atuarial e dimensionar as Provisões Matemáticas e o Patrimônio para Cobertura do Plano de Benefícios Previdenciários do Advogado - Adv-PREV, administrado pelo Fundo de Pensão Multipatrocinado da Ordem dos Advogados

do Brasil - Seccional de Goiás e da CASAG - Caixa de Assistência dos Advogados de Goiás - OABPrev-GO, em 31/12/2013, bem como, avaliar a rentabilidade dos

recursos garantidores das provisões matemáticas, os resultados do Programa Administrativo da Entidade e apresentar as hipóteses adotadas na presente avaliação e que passarão a viger a partir do exercício de 2014.

2. Base Cadastral

As informações referentes aos participantes ativos, assistidos e pensionistas para a Avaliação Atuarial, nos foram enviadas em arquivo eletrônico, com data-base em 31/12/2013 em formato “xls”.

Após a recepção dos dados, foram realizados os testes de consistência julgados necessários, sendo a referida base considerada satisfatória para a Avaliação Atuarial referente ao exercício financeiro de 2013. Foram também utilizadas para a presente avaliação as informações contábeis referentes ao mesmo período.

Analisando as informações encaminhadas se verificou uma elevação de 20,07% (338 desligamentos e 921 adesões) no número de participantes ativos em

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relação ao ano anterior. No que tange os aposentados, houve um aumento no número de aposentadorias, passando de 8 em 2012 para 13 em 2013. Quanto aos pensionistas observou-se que houve a cessação de um benefício, passando de 8 em 2012 para 7 benefícios em 2013.

3. Hipóteses atuariais

O Anexo da Resolução CGPC n° 18, de 28 de março de 2006, em seu primeiro item, determina que tais hipóteses devem estar adequadas às características da massa de participantes e assistidos e ao regulamento do plano de benefícios de caráter previdenciário.

Tal resolução foi alterada pela CNPC nº 09/2012, estabelecendo novos parâmetros técnico-atuariais para estruturação do plano de custeio e mensuração dos resultados futuros dos planos de benefícios. Como principais modificações nota-se a indicação do patamar máximo para hipótese de juros e a exigência de uma justificativa técnica que comprove sua aderência ao fluxo de receitas e despesas futuras.

Assim, as hipóteses atuariais adotadas para a Avaliação Atuarial – 2013, considerando a manifestação da Entidade quanto ao Relatório de Hipóteses

Atuariais desenvolvido por esta Consultoria,são:

a) Taxa de Juros: 5,00% a.a.;

Baseada nos resultados das análises constantes do Relatório de Aderência de Hipóteses desenvolvido pela Data A Consultoria, apesar da rentabilidade abaixo da referência no último exercício e tendo em vista a Duration do passivo ter sido apurada em 48 anos, a Entidade optou pela manutenção desta hipótese em seu patamar atual, qual seja 5,00%. Tal decisão se mostra adequada se observado o longo prazo, dado que se encontravam títulos públicos atrelados ao IPCA (NTN-B), com vencimento para 2050, com uma rentabilidade em torno de 5,89% ao ano. Atualmente encontram-se tais títulos com vencimento para 2035 ofertando uma rentabilidade de aproximadamente 7%.

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De acordo com o entendimento da Entidade a tábua AT 2000 ainda se aplica à realidade dos participantes do plano. Esta foi utilizada no exercício anterior e não tendo ocorrido fato relevante em contrário a Entidade optou por manter a tábua AT 2000 como hipóteses de mortalidade do plano.

c) Tábua de Mortalidade de Inválidos: AT 2000.

De acordo com e entendimento da Entidade a tábua AT 2000 ainda se aplica à realidade dos participantes do plano, a qual foi utilizada no exercício anterior e será utilizada para mensurar a mortalidade dos válidos no exercício de 2014. Trata-se assim de uma hipótese conservadora, pois ainda que o benefício se apresente inferior este será mais sustentável no longo prazo.

Por se tratar de um Plano estruturado na modalidade de Contribuição Definida (CD), vale ressaltar que as hipóteses atuariais não são utilizadas para apuração das obrigações do plano de benefícios junto a seus Participantes, mas sim para o cálculo das rendas mensais, por equivalência atuarial.

4. Resultados atuariais

O Plano Adv-PREV, administrado pelo Fundo de Pensão Multipatrocinado

da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional de Goiás e da CASAG - Caixa de Assistência dos Advogados de Goiás - OABPrev-GO, apresentou, em 31/12/2013,

resultado de equilíbrio técnico. Apurou-se uma Provisão Matemática de R$ 42.285.217,63, sendo R$ 4.426.370,32 referente à Provisão Matemática de Benefícios Concedidos e R$ 37.858.847,31 referente à Benefícios a Conceder.

Por se tratar de plano estruturado na modalidade de Contribuição Definida - CD, tanto na fase de capitalização como na fase de percepção dos benefícios, a obrigação do Plano para com os seus participantes está limitada ao saldo de conta individual, conforme formulação constante em Nota Técnica Atuarial vigente, justificando assim tal equilíbrio técnico.

A rentabilidade auferida pelos recursos do plano em 2013, considerando a cota vigente em 31/12/2012 e 31/12/2013, foi de -1,192%. No mesmo período o Índice de Referência acumulou 10,84%.

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18

A Duration do plano foi apurada em 582 meses (48 anos). Assim, é importante que essa informação seja considerada quando da definição das estratégias de investimento dos recursos garantidores do plano de benefício.

Por fim, quanto ao Programa Administrativo, observou-se no exercício de 2013 uma elevação de 9,37% do fundo administrativo em relação ao ano de 2012, apresentando em 31/12/2013 um montante de R$ 683.503,00.

Desta forma, atestamos que as informações constantes deste Parecer foram avaliadas por nossa Consultoria Atuarial e refletem as bases cadastrais, bem como as informações contábeis referentes à data base 31/12/2013.

Considerando o exposto no presente parecer se conclui que o Plano de

Benefícios Previdenciários do Advogado - Adv-PREV encontra-se em equilíbrio

atuarial e financeiro, devendo observar as indicações e os resultados apurados pela Avaliação Atuarial.

Florianópolis, segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014.

Rafael Porto de Almeida

Atuário MIBA n° 1.738 Data A Consultoria S/S Ltda.

Lucas Azevedo Fonseca

Atuário MIBA n° 2.461 Data A Consultoria S/S Ltda.

Karen Tressino

Atuária MIBA n° 1.123 Data A Consultoria S/S Ltda.

(20)

19

ANEXO II – PLANO DE CONTAS CONTÁBIL

Entidade: Fundo de Pensão Multipatrocinado da Ordem dos Advogados do Brasil Nome do Plano: Plano de Benefícios Previdenciários do Advogado

Data Base da Avaliação: 31/12/2013

Data do Cálculo: 31/12/2013

CONTA DESCRIÇÃO VALOR

2.3.0.0.00.00.00 Patrimônio Social 42.968.720,63

2.3.1.0.00.00.00 Patrimônio de Cobertura do Plano 42.285.217,63

2.3.1.1.00.00.00 Provisões Matemáticas 42.285.217,63

2.3.1.1.01.00.00 Benefícios Concedidos 4.426.370,32

2.3.1.1.01.01.00 Contribuição Definida 4.426.370,32

2.3.1.1.01.01.01 Saldo de Contas dos Assistidos 4.426.370,32

2.3.1.1.02.00.00 Benefícios a Conceder* 37.858.847,31 2.3.1.1.02.01.00 Contribuição Definida 37.858.847,31

2.3.1.1.02.01.01 Saldo de Contas – Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) - 2.3.1.1.02.01.02 Saldo de Contas – Parcela Participantes** 37.858.847,31

2.3.2.0.00.00.00 Fundos 683.503,00

2.3.2.2.00.00.00 Fundos Administrativos 683.503,00

* Considera os participantes cancelados aguardando resgate, sendo 480 participantes e um saldo de contas total de R$ 581.587,83.

(21)

20

ANEXO III – ESTATÍSTICA POPULACIONAL E GRÁFICOS GERENCIAIS

1. Participantes ativos

Gráfico 1 - Distribuição de participantes por sexo

O conjunto dos participantes do plano é composto por 58% de integrantes do sexo masculino e 42% do sexo feminino. Segundo o IBGE, a expectativa de vida ao nascer das mulheres brasileiras é de 77,7 anos e dos homens de 70,6 anos. Já com base na Tábua AT-2000 a expectativa de vida estimada ao nascer é de aproximadamente 80 anos e aos 32 anos (idade média dos participantes ativos) é de 49 anos.

Gráfico 2 - Distribuição de participantes por faixa etária

Masculino 57,83% Feminino 42,17% 745 1307 869 426 141 0 200 400 600 800 1000 1200 1400

(22)

21

Conforme se verifica no Gráfico 2, grande parte dos participantes ativos do plano se concentra na faixa etária de 26 a 35 anos. Se considerarmos que os participantes esperam se aposentar em média aos 64 anos, então tem-se que esses participantes permanecerão no plano por mais 29 anos, pelo menos.

Tendo em vista a média de tempo para que os participantes se aposentem, é interessante que a Entidade tenha como diferencial uma rentabilidade que seja acima dos índices de referência do plano que ora administra. Com isto, os saldos de seus participantes evoluirão além do esperado, trazendo, por conseguinte, um grau maior de satisfação na relação entre participante e entidade.

Gráfico 3 - Distribuição de participantes por faixa de contribuição

De acordo com o Gráfico 3, percebe-se que grande parte dos participantes ativos contribui para o plano de benefícios com valores de até R$ 200,00 por mês. Com base nestas informações, caso a Entidade julgue prudente, esta poderá elaborar campanhas voltadas não tão somente à adesão de novos participantes, mas também para o incentivo a que os atuais aumentem o nível de suas contribuições para o plano. Um resultado efetivo de uma ação como esta culmina com uma evolução mais rápida do patrimônio, trazendo, consequentemente, maior sustentabilidade administrativa para a Entidade e melhores perspectivas de rentabilidade. 1229 1342 445 199 85 188 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 Até 100 100 a 200 200 a 300 300 a 400 400 a 500 500 ou +

(23)

22

Gráfico 4– Composição das contribuições

O Gráfico 4 demonstra à Entidade a distribuição das contribuições efetuadas pelos participantes ativos, considerando as contribuições básicas e de risco (invalidez e morte). Com base em tais dados, pode-se ter uma melhor visualização de qual o destino dos recursos aportados pelos participantes.

No plano, mais da metade – 66% - das contribuições vertidas mensalmente compõem o saldo de contas dos participantes. A outra parte é despendida para a aquisição dos seguros contra a morte e invalidez ofertados pela seguradora parceira da Entidade.

Gráfico 5 – Número de participantes por modalidade das contribuições de risco

Contribuição Básica 66,27% Contribuição -Pensão por Morte 22,92% Contribuição -Invalidez 10,81% Não contribuem para risco 22,16% Contribuem somente para Pensão 0,43% Contribuem somente para Invalidez 7,48% Contribuem para Invalidez e Pensão 69,93%

(24)

23

Por meio do Gráfico 5, vislumbra-se o número de participantes por tipo de contribuição de risco. Assim, percebe-se que 69,93% (2.439) dos participantes do plano contribuem para os riscos de pensão e invalidez. 7,48% (261) contribuem somente para invalidez e 0,43% (15) contribuem apenas para pensão. Além disso, observa-se que 22,16% (773) do total de participantes não contribuem para nenhum tipo de benefício de risco.

Gráfico 6 – Contribuição média: normal, pensão e invalidez

Acima, vislumbra-se o valor médio das contribuições que são vertidas pelos participantes ao plano e que compõem seus respectivos saldos individuais, bem como aquelas destinadas ao complemento dos benefícios de Risco (morte e invalidez).

Gráfico 7 – Proporção de participantes que contribuem para risco

186,73 91,80 39,35 -20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Normal Pensão Invalidez

Contribuem para Risco 77,84% Não Contribuem para Risco 22,16%

(25)

24

Por intermédio do Gráfico 7 percebe-se que 22,16% (773) dos participantes do plano não contribuem para os benefícios de risco e 77,84% (2.715) contribuem, tendo esses uma cobertura adicional em caso de morte ou invalidez.

Gráfico 8 - Distribuição do número de participantes por tempo de espera

O Gráfico 8 demonstra o número de participantes que integram cada faixa de tempo de espera para a aposentadoria. Assim, verifica-se que a maioria dos participantes do plano está distante da idade de aposentadoria, acima de 20 anos. Essa observação pode ser considerada para uma melhor alocação estratégica dos recursos garantidores do plano de benefícios.

Gráfico 9 - Provisão matemática constituída por tempo de espera

Com base no Gráfico 9, pode-se extrair também importantes informações para o estabelecimento das estratégias de investimentos da Entidade. Verifica-se

84 435 1126 1258 585 2,4% 14,9% 47,2% 83,2% 100,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 0 200 400 600 800 1000 1200 1400

até 10 anos 10 a 20 anos 20 a 30 anos 30 a 40 anos mais de 40 anos

5,59 12,31 13,41 4,50 1,47 15,0% 48,0% 84,0% 96,1% 100,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00

(26)

25

que os participantes que estão na faixa de 20 a 30 anos para concessão de benefício concentram a maior parte da reserva matemática de benefícios a conceder – RMBaC do plano.

2. Assistidos

Gráfico 10 - Distribuição de assistidos por sexo

Gráfico 11 -Distribuição de assistidos por opção de recebimento do benefício

O Gráfico 11 demonstra que a maior parte dos participantes assistidos optaram pelo recebimento de suas rendas por prazo indeterminado pela expectativa de vida. A tábua de sobrevivência adotada para fins de estimativa dessa estatística é definida anualmente e apresentada em demonstrativo atuarial.

Masculino 53,85% Feminino 46,15% Prazo indeterminado 62% Prazo determinado 38%

(27)

26

Dado que a maioria dos participantes está optando por essa forma de benefício, é importante reforçar a educação previdenciária dos mesmos para que compreendam a importância da Tábua de Sobrevivência para o plano previdenciário.

Da mesma forma, é imprescindível o conhecimento do plano de benefícios principalmente por parte dos assistidos. Nesta fase, o valor do benefício que percebem é suscetível a variações da rentabilidade ou ainda da expectativa de vida, quando do recálculo anual. A compreensão por parte da massa ativa, e também assistida,quanto ao funcionamento do plano é uma forma muito eficaz para a minimização de ações judiciais contra a Entidade.

Gráfico 12 - Distribuição de assistidos por faixa etária

Através da análise do Gráfico 12 percebe-se que a massa de aposentados do plano está mais concentrada nas idades entre 61 e 70 anos. Conforme a Tábua AT-2000, a expectativa de vida aos 60 anos é de 23,63 anos.

2,00 2,00 1,00 7,00 0,00 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00

(28)

27

Gráfico 13 - Distribuição de assistidos por faixa de benefício

3. Pensionistas

Gráfico 14 - Distribuição de pensionistas por sexo

1,00 6,00 2,00 1,00 2,00 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 0 a 500 500 a 1.500 1.500 a 2.500 2.500 a 3.000 3.000 a + Masculino 43% Feminino 57%

(29)

28

Gráfico 15 - Distribuição dos pensionistas por opção de recebimento do benefício

Observa-se através do Gráfico 15 que 29% dos pensionistas recebem seus benefícios por prazo indeterminado e 71% recebem por prazo determinado. Da mesma forma que para os participantes em gozo de benefício de aposentadoria, tais estatísticas nos demonstram a importância de uma educação previdenciária dos pensionistas para uma compreensão quanto à influência da tábua de sobrevivência para o plano de benefícios.

Gráfico 16 - Distribuição de pensionistas por faixa etária

Prazo indeterminado 29% Prazo determinado 71% 2,00 2,00 2,00 1,00 0,00 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50

(30)

29

Gráfico 17 - Distribuição de pensionistas por faixa de benefício

1,00 2,00 2,00 1,00 1,00 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 R$ 0 a R$ 500,00 R$ 501 a R$ 1500,00 R$ 1501 a R$ 2500,00 R$ 2501 a R$ 3000,00 R$ 3001 ou +

(31)

30

ANEXO IV – ESTATÍSTICAS DE INGRESSOS E DESLIGAMENTOS DO

PLANO

1. Participantes que ingressaram no plano

Constatou-se que 921 participantes ingressaram no plano no decorrer do exercício de 2013. Abaixo, são apresentadas algumas características desta população de forma a observar o nível de contribuição da nova massa que aderiu ao plano, a distribuição da contribuição vertida ao plano, bem como a faixa etária dos novos participantes.

Gráfico 1 - Distribuição de participantes que ingressaram por sexo

Gráfico 2 - Distribuição de participantes que ingressaram no plano por faixa etária Masculino 57,22% Feminino 42,78% 186 475 185 60 15 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

Até 25 anos Entre 26 e 35

(32)

31

Conforme se verifica no Gráfico 2, grande parte dos participantes que ingressaram no plano Adv-PREV se concentra na faixa etária de 26 a 35 anos. Se considerarmos que os participantes esperam se aposentar em média aos 64 anos, então tem-se que essa população de participantes que ingressaram permanecerão no plano por mais 29 anos, pelo menos, em média.

Gráfico 3 - Distribuição de participantes que ingressaram no plano por faixa de contribuição

De acordo com o Gráfico 3, percebe-se que a grande parte dos participantes que ingressaram no plano optou por contribuir com valores que variavam entre R$ 50 e R$ 250 por mês. Com base neste gráfico a Entidade poderá observar qual a contribuição vertida pelos novos participantes e desenvolver campanhas voltadas à conscientização de uma cultura previdenciária de longo prazo, apresentando simulações de benefícios considerando diversos cenários de contribuições.

Gráfico 4 – Composição das contribuições dos participantes que ingressaram no plano em 2013 51 341 419 79 31 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 Até 50,00 Entre 50,01 e

100,00 Entre 100,01 e 250,00 Entre 250,01 e 500,00 Acima 500,01

Contrib Básica 68,69% Contrib -Pensão por Morte 21,26% Contrib -Invalidez 10,05%

(33)

32

O Gráfico 4 demonstra à Entidade a distribuição das contribuições efetuadas pelos participantes que ingressaram no plano no exercício de 2013, considerando as contribuições básica e de risco (invalidez e morte). Assim, é possível visualizar o destino dos recursos aportados pelos referidos participantes, sendo que mais da metade – 68% - das contribuições vertidas mensalmente ao plano compõem o saldo de contas dos mesmos. A outra parte é despendida para a aquisição dos seguros contra a morte e invalidez ofertados pela seguradora parceira da Entidade.

2. Participantes desligados do plano

Constatou-se que 338 participantes se desligaram do plano Adv-PREV no decorrer do exercício de 2013. Considerou-se, para fins destas estatísticas, aqueles que geraram benefício no período mencionado. Com o fito de auxiliar a Entidade em identificar o perfil dos participantes que solicitam o cancelamento do plano, apresentamos abaixo algumas características desta população, tais como, faixa etária, faixa de contribuição, tempo de plano, dentre outras.

Gráfico 1 - Distribuição de participantes desligados por sexo

Masculino 58,58% Feminino

(34)

33

Gráfico 2 - Distribuição de participantes desligados por faixa etária

Conforme se verifica no Gráfico 2, grande parte dos participantes que se desligaram do plano se concentra na faixa etária de 26 a 35 anos. Se considerarmos que os participantes esperam se aposentar em média aos 64 anos, então tem-se que essa população de participantes desligados ainda acumulariam seus recursos por mais 29 anos, pelo menos, em média.

Com base na supracitada informação e naquelas apresentadas nos gráficos 3 e 5 abaixo, a Entidade poderá desenvolver análises para observar as vantagens em desenvolver campanhas para a permanência dos participantes no plano, observadas as condições dispostas no Regulamento.

Gráfico 3 - Distribuição de participantes desligados por faixa de contribuição

58 110 99 48 23 0 20 40 60 80 100 120

Até 25 anos Entre 26 e 35

anos Entre 36 e 45 anos Entre 46 e 55 anos Acima de 56 anos

31 119 137 42 9 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Até 50,00 Entre 50,01 e

(35)

34

Gráfico 4 – Composição das contribuições dos participantes desligados

De acordo com o Gráfico 3, percebe-se que grande parte dos participantes que se desligaram do Plano contribui com valores que variavam entre R$ 50 e R$ 250 por mês. O Gráfico 4, por sua vez, demonstra à Entidade a distribuição das contribuições efetuadas pelos participantes que se desligaram considerando as contribuições básica e de risco (invalidez e morte).

Gráfico 5 - Distribuição de participantes desligados por faixa de saldo de conta

O Gráfico 5 demonstra à Entidade a distribuição do montante do saldo acumulado pelos participantes que se desligaram do plano, revelando que grande parte destes acumulou um saldo médio abaixo de R$ 5.000,00. Ademais, o saldo

Contribuição Básica 66,67% Contribuição -Pensão por Morte 22,81% Contribuição -Invalidez 10,52% 164 109 23 38 4 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 Até 1.000 Entre 1.000 e

(36)

35

médio dos participantes que se desligaram do plano foi de R$ 5.493,81, e o saldo de contas total montou a R$ 1.856.906,36.

Gráfico 6 - Distribuição de participantes desligados por tempo de plano

Ressalta-se que o tempo de plano apresentado no gráfico 6 foi calculado considerando a data de inscrição do participante no plano e a data da presente avaliação.

Com a análise dos gráficos acima é possível avaliar ações para fidelização dos participantes ao plano. Se observarmos que a maioria dos participantes que cancelaram o plano se encontrava na faixa de menores contribuições e saldo, e ainda com pequeno tempo de contribuição ao plano, ações “pós-adesões”, bem como, um conjunto de informativos acerca da importância da previdência complementar e ainda um incentivo à elevação das contribuições, poderá colaborar. O envio de simulações apresentando o nível do benefício esperado, quando se observa o longo prazo, pode ser outra medida a ser adotada pela entidade. 194 73 34 37 0 0 50 100 150 200 250

Até 2 ano Entre 3 e 4

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