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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA SISTEMA DE PROTEÇÃO CATÓDICA RETIFICADOR REFRIGERADO A AR

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Academic year: 2021

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA SISTEMA DE PROTEÇÃO CATÓDICA

RETIFICADOR REFRIGERADO A AR

NÚMERO ORIGINAL NÚMERO ORIGINAL FOLHA

ET-6000-6520-940-TME-021 ET-65-940-CPG-021 1 /8

CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS

ESTA FOLHA DE CONTROLE INDICA EM QUE REVISÃO ESTÁ CADA FOLHA NA EMISSÃO CITADA E AO DESTINATÁRIO É SOLICITADO SUBSTITUIR AS FOLHAS SUPERADAS PELAS ÚLTIMAS REVISÕES, DE ACORDO COM A INDICAÇÃO DESTAFOLHA

REVISÃO 0 1 2 3 4 REVISÃO REVISÃO

FOLHAS FOLHAS FOLHAS 1 0 1 2 3 4 2 0 1 1 3 4 3 0 1 1 3 4 4 0 1 1 3 4 5 0 1 2 3 4 6 0 1 1 3 4 7 0 1 1 3 4 8 0 1 1 3 4 CONTROLE DE REVISÕES

REV. CÓD. DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO EXECUÇÃO APROVAÇÃO

0 PL 30/12/97 PARA LICITAÇÃO RL IH

1 PA 12/02/98 PARA APROVAÇÃO RL IH

2 AP 26/03/98 INCL.COMENT. DO CLIENTE / APROV. P/ CONSTRUÇÃO RL IH

3 RG 29/11/01 REVISÃO GERAL HD JC

4 RG 28/09/06 REVISÃO GERAL LZ JC

CÓDIGO / FINALIDADE DA EMISSÃO

PR - PRELIMINAR PA - PARA APROV. CLIENTE CT - P/COTAÇÃO RG – REVISÃO GERAL PI - PARA INFORMAÇÃO AP - APROVADO P/ CLIENTE PC - PARA CONSTRUÇÃO PL - PARA LICITAÇÃO

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA SISTEMA DE PROTEÇÃO CATÓDICA

RETIFICADOR REFRIGERADO A AR

1 OBJETIVO

A presente Especificação visa definir os requisitos mínimos para fornecimento, inspeção, aceitação e instalação em área não classificadas de retificadores de controle manual refrigerados a ar, destinados ao Sistema de Proteção Catódica da Rede de Distribuição de Gás Natural da COMPAGAS.

2 NORMAS • PETROBRÁS

- N-2608 – Retificadores para Proteção Catódica

3 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

3.1 Os retificadores deverão possuir um sistema de retificação do tipo onda completa em ponte, para operação a plena carga, em regime contínuo e na freqüência de 60 Hz. Os retificadores manuais deverão permitir o ajuste discreto de sua tensão de saída, através de derivações do secundário do transformador, que possibilitem ajustes fino e grosso dessa tensão.

3.2 Os retificadores deverão ser fornecidos sobre chassi removível e com um painel frontal, montados no interior de um abrigo de aço com espessura mínima de 3 mm, observando-se o seguinte:

a) O painel frontal deverá ser em chapa de aço com espessura mínima de 2 mm e possuir alças metálicas que facilitem a retirada do retificador do interior da caixa.

b) A tampa superior da caixa deverá possuir inclinação suficiente para evitar acúmulo de água.

3.3 O grau de proteção da caixa (invólucro) do retificador deverá ser do tipo IP-43, conforme a Norma ABNT NBR-6146, para instalação ao tempo.

3.4 O retificador deverá ser projetado para operação em clima tropical úmido, em ambiente de classe climática mínima entre - 10 e + 45ºC e 95% de umidade relativa a 25ºC.

3.5 O tratamento anticorrosivo do abrigo e do painel do retificador deverá ser conforme Norma PETROBRÁS N-1736, adequado à instalação do equipamento em área industrial sujeita a corrosão por compostos de enxofre. As cores de acabamento devem ser as do

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código Munsell N6.5 (cinza claro) para o abrigo e 2,5Y9/4 (creme claro) para o painel frontal.

3.6 A fixação deverá ser pela parte posterior por cantoneira e braçadeira (fornecidas com o retificador) em poste de aço com diâmetro 150 mm.

3.7 A furação da caixa deverá ser executada no campo e deverá ser feita pela parte inferior.

3.8 O abrigo deverá ser dotado de portas com fechaduras, dispositivo para colocação de cadeado e dobradiças para abertura total, tanto na parte frontal quanto nas laterais, de forma a permitir fácil acesso ao seu interior. A porta frontal deve possuir um puxador para facilitar a sua abertura.

3.9 O abrigo deverá possuir aberturas para ventilação na parte inferior e superior. 3.10 O retificador deverá possuir, basicamente, os seguintes componentes:

a) Transformador isolador e abaixador de tensão, com isolamento classe B ou superior, sendo, porém, a elevação de sua temperatura não superior a 65º C.

b) Coluna retificadora constituída de diodos de silício, montados em dissipadores de calor e com circuito resistor-capacitador de proteção em paralelo com cada diodo.

c) Fusíveis limitadores de corrente com características ultra-rápidas na saída do equipamento e rápidos entre o transformador e a ponte retificadora e retardado na entrada do aparelho. As partes ativas devem ser protegidas contra toques acidentais. d) Disjuntor com elemento térmico para proteção contra sobrecarga e chaveamento do retificador, não podendo ser utilizados disjuntores unipolares acoplados.

e) Dispositivos supressores de transientes entre os terminais positivo e negativo, entre as fases e entre cada fase e terra.

f) Voltímetro para medição da tensão de entrada, com chave liga-desliga e resistência interna mínima de 20.000 Ω/V.

g) Voltímetro para medição da tensão de saída, com chave liga-desliga e resistência interna mínima de 20.000 Ω/V.

h) Amperímetro sobre “shunt” para medição da corrente de saída, com chave liga-desliga.

i) Sinalização luminosa na cor vermelha, para indicação de equipamento energizado. j) Horímetro para contagem de horas de funcionamento, com registro de 5 dígitos inteiros e 2 centesimais, que deverá desligar por ocasião de falta de energia ou queima de fusível.

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l) Bornes terminais elétricos:

- Bornes (+): 2 (dois) para cabo 50 mm2; - Bornes (-): 2 (dois) para cabo 16 mm2;

- Bornes de alimentação elétrica: 2 (dois) para cabo 6 mm2;

m) Um painel de barras que permita ajustes fino e grosso da tensão de saída.

Nota: Os aparelhos de medição deverão ser do tipo digital e deverão ser da classe 1.5. A escala dos medidores deverá cobrir cerca de 20% a mais da capacidade nominal do retificador.

3.11 Os instrumentos de medição e respectivas chaves, potenciômetros, “shunt” para amperímetro, horímetro, lâmpada de sinalização, painel de barras e disjuntor deverão ser instalados no painel frontal. Os bornes terminais, fusíveis, dispositivos supressores de transientes e alimentação em corrente alternada deverão ser colocados numa posição segura e de fácil acesso. O “shunt”, se instalado no próprio amperímetro, deverá estar em local de fácil e seguro acesso.

3.12 Os terminais (+) e (-) deverão ser identificados e espaçados de, pelo menos, 10 cm.

3.13 O retificador deverá ser fornecido com uma cópia dos esquemas elétricos, devidamente protegida contra umidade e manuseio, através de plastificação ou processo semelhante, colocado dentro de suporte fixado na parte interna da porta frontal.

3.14 Todos os componentes e a fiação interna deverão ser identificados de acordo com os esquemas elétricos aprovados, de forma indelével.

3.15 O retificador deverá ser fornecido com um terminal de aterramento para cabo de cobre com seção de 25 mm2, colocado no lado externo da caixa.

3.16 Os condutores deverão ser de cobre encordoado, com isolamento de PVC e temperatura de operação em regime normal de 75ºC, com seção de 1,5 mm2, no mínimo, para circuitos de tensão, e de 2,5 mm2, para circuitos de corrente. Deverão ser previstos conectores adequados do tipo “não soldado”.

3.17 Os cabos deverão ser agrupados e devidamente identificados individualmente com anilhas de plástico, de acordo com os esquemas elétricos aprovados.

3.18 O painel frontal e demais componentes deverão ser montados no chassi removível.

3.19 Todos os bornes terminais (positivo, negativo e de alimentação do retificador) deverão ser adequados para os cabos indicados no item 2.10 e deverão ser de um tipo que permita ligação imediata dos cabos sem a utilização de ferramentas especiais. A

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3.20 A placa de identificação deverá ser de material resistente à corrosão (alumínio, aço inoxidável ou acrílico), localizada externamente à caixa, contendo, no mínimo, os seguintes dados: - COMPAGAS; - Identificação do Retificador; - Tensão de entrada; - Freqüência; - Número de fases;

- Tensão nominal de saída; - Corrente nominal de saída; - Nome do fabricante;

- Tipo e modelo do retificador; - Número de série;

- Ano e mês de fabricação; - Potência nominal de entrada; - Peso total.

3.21 O rendimento do equipamento deverá ser igual ou superior a 60% para retificadores monofásicos e a 80% para os retificadores trifásicos, para uma carga variando de 50% a 100% de seu valor nominal.

3.22 O fator de potência deverá ser igual ou superior a 0,92 à plena carga.

3.23 A tensão de alimentação dos retificadores deverá ser 127V/220V monofásica ou bifásica. A tensão de saída dos retificadores deverá ser regulável por ajustes finos e ajustes grossos, de forma a se obter tensões de saída, a plena carga, que variem em degraus de, no máximo, 5% da tensão nominal.

3.24 O transformador deverá ser instalado em nível superior ao do conjunto retificador.

3.25 A temperatura máxima alcançada pelas carcaças dos diodos não deverá ultrapassar a 100ºC.

3.26 A temperatura máxima da junção dos diodos não deverá superar aquela indicada pelo fabricante do semicondutor.

3.27 Cada retificador deverá ser fornecido, no mínimo, com os seguintes sobressalentes:

a) Um conjunto de diodos de retificação;

b) Um fusível para cada um dos utilizados no retificador, tanto em tipo quanto em quantidade;

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c) Um supressor de transientes para cada um dos utilizados no retificador, tanto em tipo quanto em quantidade;

d) Um circuito RC de proteção dos diodos;

e) Um “micro-switch” (acoplado aos fusíveis de saída do retificador) do horímetro; f) Um horímetro e uma lâmpada de sinalização luminosa.

3.28 Para cada dois retificadores manuais deverá ser fornecido, também, como sobressalente, um voltímetro para cada um utilizado e um amperímetro.

3.29 Os componentes da lista de sobressalentes deverão ser identificados através da referência comercial e o nome do fabricante original.

3.30 Os retificadores a serem instalados em área classificada deverão atender aos requisitos da norma NBR-8601.

4 INSPEÇÃO E TESTES

O fabricante deverá submeter todos os materiais, medidores e equipamentos necessários à realização dos testes abaixo:

4.1 Testes de Rotina a) Verificação geral

Consiste na inspeção visual e dimensional, na verificação da continuidade dos circuitos elétricos de força e controle e do funcionamento das partes mecânicas do retificador (portas, chassis etc.).

b) Resistência de isolamento

Antes e depois do teste de rigidez dielétrica deve ser feita uma medida da resistência de isolamento entre cada circuito e a carcaça do retificador, utilizando-se um “megger” de 500 V. O valor mínimo deverá ser de 5MΩ

c) Rigidez dielétrica

Compreende, no mínimo, a aplicação de uma tensão de 1,5 kV, 60 Hz, durante, pelo menos, 1 minuto, sucessivamente entre cada circuito e a carcaça do retificador.

Nota: Nos testes dos itens a, b e c devem ser realizadas as devidas proteções dos circuito, tais como: isolamento e/ou curto-circuito de componentes com diodos e capacitores

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e) Funcionamento elétrico

À plena carga, consiste na verificação da variação da tensão de saída para verificação do exposto em 2.23.

4.2 Tipo

a) Teste de aquecimento do transformador e da coluna retificadora

Este teste deverá ser feito na tensão e freqüência nominais de entrada e corrente máxima de saída, permanecendo nesta condição até a estabilização da temperatura por um período mínimo de 4 horas.

O método utilizado deverá ser o termométrico para a coluna retificadora (tomando-se as leituras de 15 em 15 minutos) e de variação de resistência para o transformador.

b) Características em carga

- Regulagem de tensão à 50% da potência máxima; - Regulagem de tensão na potência máxima;

- Regulagem de tensão em carga nula.

c) Rendimento e fator de potência

Nas condições de tensão e freqüência nominais de entrada, deverão ser medidas a potência e corrente de entrada, além da corrente e tensão de saída, para uma carga correspondente a 50%, 75% e 100% de seu valor nominal, de forma a se verificar os seguintes valores:

- Fator de potência em condições normais; - Consumo do retificador em 0% de carga;

- Rendimento para uma carga correspondente a 50%, 75% e 100% do valor nominal.

5 FORNECIMENTO

O fornecimento compreende o equipamento montado e pronto para operar, munido de todos os instrumentos e dispositivos descritos nesta especificação bem como dos manuais de instalação, operação e manutenção.

6 GARANTIA

6.1 O prazo de garantia do retificador deverá ser de 12 meses após a entrada em operação. Se no decorrer deste prazo ocorrer qualquer defeito de funcionamento do retificador, o fabricante será obrigado a:

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- Repor as peças exigidas para que o equipamento volte a funcionar em perfeitas condições.

- Apresentar relatório de reparo do defeito e, caso haja mudança de projeto, fazer revisão da documentação técnica “as built”.

7 REJEIÇÃO

Se, após a inspeção e testes, o retificador for recusado por não preencher as condições impostas através desta especificação, o fabricante disporá de um prazo máximo de um mês para colocá-lo em estado satisfatório. Se, após este prazo, as condições exigidas não forem preenchidas, o equipamento será definitivamente rejeitado.

8 DOCUMENTAÇÃO

8.1 A CONTRATADA deverá ainda apresentar os seguintes documentos: a) Desenhos dimensionais com todas as vistas, cortes e detalhes;

b) Lista de materiais discriminando as quantidades, o fabricante e as especificações dos componentes e acessórios;

c) Esquemas elétricos;

d) Dimensões e tipo dos dispositivos de fixação do equipamento;

e) Manual de instruções para instalação, operação e manutenção, contendo, também, o seguinte:

- Especificações técnicas para o retificador bem como para todos os componentes e acessórios;

- Procedimentos para armazenamento do retificador e sobressalentes;

- Procedimentos para manutenção preventiva e corretiva do retificador e de todos os componentes e acessórios;

- Lista de sobressalentes; f) Certificado de Garantia;

g) Manual de instalação, operação e manutenção do equipamento; e

h) Resultados de todos os testes no qual o retificador foi submetido após a fabricação.

Referências

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