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Safra Vida e Previdência S.A. Demonstrações contábeis individuais em 31 de dezembro de 2012 e relatório dos auditores independentes

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SAFRA VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. AV. PAULISTA, 2100 – SÃO PAULO – SP

CNPJ: 30.902.142/0001-05

Submetemos à apreciação de V.S.as., as demonstrações contábeis da Safra Vida e Previdência S.A relativas aos períodos findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 em conjunto com o Relatório dos Auditores Independentes.

1. CONJUNTURA ECONÔMICA

O ano de 2012 foi marcado pela desaceleração da economia brasileira, com a expansão do PIB de apenas 0,9% nos quatro trimestres encerrados no 3T12, abaixo do verificado tanto em 2011 (2,7%) quanto na média da última década (3,6%). Essa dinâmica da atividade ocorreu a despeito dos diversos estímulos fiscais e monetários empregadas pelas autoridades. O governo implementou uma série de desonerações tributárias, enquanto o Banco Central reduziu a taxa básica de juros para o menor valor histórico (7,25% ao ano). Além da consolidação de um cenário de baixo crescimento da economia global, contribuíram para o fraco desempenho da economia brasileira em 2012 fatores internos, tais como a desaceleração do mercado de crédito, a fraqueza dos investimentos e da atividade industrial.

Além do cenário externo mais negativo, aspectos da própria economia brasileira prejudicaram o quadro da atividade econômica, notadamente a desaceleração do mercado de crédito. Ao longo de 2011, a inadimplência nas carteiras de empréstimos para a pessoa física (sobretudo no segmento para aquisição de veículos) mostrou tendência de aumento, estabilizando-se em patamares historicamente elevados em 2012.

Outro fator que explica a forte desaceleração da economia em 2012 é o comportamento do investimento, que nos quatro trimestres encerrados no 3T12 teve queda de 2,4% (em 2011, a formação bruta de capital fixo cresceu 4,7%). Ademais, importantes setores da indústria de transformação nacional apresentaram crescente dificuldade em competir com a forte concorrência vinda do exterior.

2. PERFORMANCE NO PERÍODO

A Safra Vida e Previdência S.A. encerrou o período de 2012 com Patrimônio Líquido de R$ 137,6 milhões e lucro líquido de R$ 54,1 milhões. A Companhia atingiu R$ 155,9 milhões em prêmios emitidos líquidos, demonstrando um acréscimo de 2,7% em relação ao mesmo período de 2011.O índice de sinistralidade no período de 2012 foi de 22,6%, inferior ao índice de 27,4% apresentado no mesmo período de 2011. Os recursos de previdência atingiram R$ 2,9 bilhões demonstrando um acréscimo de 18,1% em relação ao mesmo período de 2011.

Agradecemos aos nossos funcionários pela dedicação e esforço demonstrados, aos corretores e em especial, aos nossos clientes pela confiança e fidelidade.

Aprovado pela Diretoria

(5)

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Circulante 3.045.175 2.619.472 Circulante 188.178 209.912

Disponível - caixa e bancos (Nota 4) 4.043 1.170 Contas a pagar 15.169 44.109

Obrigações a pagar (Notas 13(b) e 14(c)) 595 21.138 Aplicações (Notas 3(b), 4 e 5) 3.018.005 2.600.395 Impostos, contribuições e encargos sociais (Nota 11(c)) 14.574 22.971

Créditos das operações com seguros e resseguros (Notas 3(d)) 8.524 5.673 Débitos de operações com seguros e resseguros (Nota 3(d)) 7.824 7.445

Prêmios a receber (Notas 6(a)) 7.231 4.755 Prêmios a restituir 7

Operações com seguradoras 1.063 629 Operações com seguradoras 855 2.170

Operações com resseguradoras 230 289 Operações com resseguradoras 3.468 3.518

Corretores de seguros (Nota 14(c)) 3.353 1.515

Outros créditos operacionais 779 881 Outros débitos operacionais 148 235

Ativos de resseguro - provisões técnicas (Notas 3(k) e 6(b)) 3.219 4.084 Depósitos de terceiros 1.904 733

Títulos e créditos a receber (Nota 3(e)) 955 873 Provisões técnicas - seguros (Nota 3(m)) 134.516 138.437 Títulos e créditos a receber 496 406 Provisões técnicas de seguros - vida (Nota 6(d)) 76.987 72.721 Créditos tributários e tributos a compensar 441 427 Vida com cobertura de sobrevivência (Nota 6(e)) 57.529 65.716

Outros créditos 18 40

Provisões técnicas - previdência complementar

Custos de aquisição diferidos - seguros (Notas 3(i) e 6(c)) 9.650 6.396 (Notas 3(m) e 6(e)) 28.765 19.188

Não circulante 106.599 33.361 Não circulante 2.826.007 2.299.699

Realizável a longo prazo 101.617 27.936 Contas a pagar - tributos diferidos 439 286

Aplicações (Notas 3(b) e 5) 101.605 27.926

Títulos e créditos a receber - depósitos judiciais e Provisões técnicas de seguros - vida com cobertura de

fiscais (Notas 3(e) e 9(b)) 12 10 sobrevivência (Notas 3(m) e 6(e)) 2.251.551 1.775.405

Investimentos (Nota 3(f)) 2.236 2.267 Provisões técnicas - previdência complementar

(Notas 3(m) e 6(e)) 573.077 523.530

Imobilizado (Notas 3(g) e 12) 73 78

Outros débitos - provisões judiciais (Notas 3(p) e 9(c)) 940 478

Intangível (Notas 3(h) e 12) 2.673 3.080

Patrimônio líquido (Nota 13) 137.589 143.222

Capital social 41.476 41.476

Reservas de lucros 95.527 101.447

Ajuste de avaliação patrimonial 586 299

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Demonstração do resultado e do resultado abrangente Exercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2012 2011

Operações de seguros 89.905 96.219

Prêmios ganhos 150.756 144.033

Prêmios emitidos líquidos (Nota 6(h)(i)) 155.953 151.792 Variações das provisões técnicas (Nota 6(d)(ii)) (5.197) (7.759)

Receitas com emissão de apólices 224

Sinistros retidos (Notas 6(h)(i)) e (d)(ii)) (34.027) (39.414)

Custo de aquisição (Notas 6(c) e (h)(i)) (23.622) (3.442)

Outras receitas e despesas operacionais (Nota 6(h)(iii)) (241) (1.674)

Resultado com operações de resseguro (Nota 6(h)(ii)) (3.185) (3.284)

Receitas - Variação das provisões técnicas (Nota 6(b)(ii)) 779 1.144

Despesas (3.964) (4.428)

Transferências de prêmios emitidos líquidos (3.762) (4.854) Variação das provisões técnicas (Nota 6(b)(ii)) (202) 426

Operações de previdências (237) (5.752)

Rendas de contribuições (Nota 6(e)(ii)) 475.884 400.551

Variações das provisões técnicas (475.884) (400.551)

Rendas com taxa de gestão e outras taxas 137 73

Variação de outras provisões técnicas (Nota 6(e)(ii)) (364) (5.825)

Outras receitas e despesas operacionais (10)

Despesas administrativas (Nota 10) (13.171) (9.432)

Despesas com tributos (Nota 11(a)(ii)) (6.923) (6.205)

Resultado financeiro (Nota 5(d)) 20.156 28.969

Ganhos ou perdas com ativos não correntes 59 77

Resultado operacional antes dos impostos e contribuições 89.789 103.876

Imposto de renda (Nota 11(a)(i)) (22.046) (25.620)

Contribuição social (Nota 11(a)(i)) (13.663) (15.803)

Lucro líquido 54.080 62.453

Lucro líquido por lote de mil ações - R$ 11,37 13,13

Lucro líquido 54.080 62.453

Ajuste de avaliação patrimonial 287 304

Resultado abrangente 54.367 62.757

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As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Capital social Reservas de capital Reservas de lucros Ajustes de avaliação patrimonial Lucros acumulados Total Em 1ode janeiro de 2011 23.692 13.111 166.167 (5) 202.965 Aumento de capital 17.784 (13.111) (4.673)

Ajuste de avaliação patrimonial 304 304

Dividendos (122.500) (122.500)

Lucro líquido do período 62.453 62.453

Destinação

Reserva legal 3.123 (3.123)

Reserva especial 59.330 (59.330)

Em 31 de dezembro de 2011 41.476 101.447 299 143.222

Ajuste de avaliação patrimonial 287 287

Dividendos (60.000) (60.000)

Lucro líquido do período 54.080 54.080

Destinação

Reserva legal 2.704 (2.704)

Reserva especial 51.376 (51.376)

(8)

Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2012 2011

Fluxos de caixa das atividades operacionais

Lucro líquido ajustado dos períodos 90.571 109.707

Lucro líquido dos períodos 54.080 62.453

Ajustes ao lucro líquido

Depreciações e amortizações 418 6

Variação de outras provisões técnicas de operações de previdência 364 5.825 Provisão para impostos sobre o lucro corrente e diferido 35.709 41.423

Variações dos ativos e obrigações (75.821) 61.167 (Aumento) redução em aplicações - mensurados ao valor justo por meio do

resultado (539.098) (420.806)

(Aumento) redução em créditos e débitos de operações com seguros e

resseguros (ativas/passivas) (2.409) 2.084

(Aumento) redução em outros créditos operacionais 102 49 (Aumento) redução em provisões técnicas - previdência (ativas/passivas) 526.719 452.556 (Aumento) redução em ativos de resseguros - provisões técnicas - seguros

(ativas/passivas) 5.129 98.253

(Aumento) redução em títulos e créditos a receber (87) 77 (Aumento) redução em custo de aquisição diferida (3.254) (6.396) Aumento (redução) em contas a pagar (20.244) (28.809) Aumento (redução) em depósitos de terceiros e outros débitos 1.571 (520)

Impostos pagos (44.250) (35.321)

Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 14.750 170.874

Fluxos de caixa das atividades de investimentos

Títulos disponíveis para venda (7.653) 96.817

Aquisições (7.756) 98.122

Vendas/resgates 103 (1.305)

Alienação de imobilizado de uso 46 12

Alienação de investimentos 31 79

Aquisição de imobilizado de uso (40) (2)

Aplicação no intangível (11) (1.089)

Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de investimentos (7.627) 95.817

Fluxos de caixa das atividades de financiamentos

Dividendos (60.000) (122.500)

Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamentos (60.000) (122.500)

Aumento (redução) líquida de caixa e equivalente a caixa (52.877) 144.191

Caixa e equivalentes a caixa no início dos períodos 145.834 1.643

Caixa e equivalentes a caixa no final dos períodos 92.957 145.834

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1 Contexto operacional

A Safra Vida e Previdência S.A. ("Companhia") é uma sociedade anônima fechada, autorizada pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) a operar no ramo de seguros de vida e previdência complementar, inclusive Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL) e Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e participa do Convênio de Operações do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT), atuando em todas as regiões do Brasil.

2 Apresentação das demonstrações contábeis

(a) Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis da Safra Vida e Previdência S.A. foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), e consideram as diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações, as normas regulamentares do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e os

pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) aprovados pela SUSEP, desde que não contrariem os normativos vigentes e emitidos pela CNSP e pela SUSEP.

Em 5 de março de 2012, a SUSEP emitiu a Circular no430/2012, que, além de introduzir o novo plano

de contas das Seguradoras, introduziu mudanças na forma de divulgação e apresentação das

demonstrações contábeis. A adoção desta norma não gerou impactos no balanço patrimonial e resultado da Companhia, gerando efeitos apenas na forma de divulgação e apresentação das demonstrações contábeis, inclusive para fins de comparabilidade.

A SUSEP, através da Circular no430/2012, facultou às entidades por ela supervisionadas a apresentação

dos fluxos de caixa das atividades operacionais pelos métodos direto e indireto na elaboração da demonstração do fluxo de caixa. Sendo assim, a Companhia optou, a partir destas demonstrações contábeis, pela apresentação do método indireto. Visando melhor entendimento, os fluxos de caixa das atividades operacionais da demonstração dos fluxos de caixa comparativa também estão sendo

apresentados pelo método indireto.

As demonstrações contábeis da Safra Vida e Previdência S.A. foram aprovadas pela Diretoria em 31 de janeiro de 2013.

(b) Moeda funcional e de apresentação

As demonstrações contábeis estão apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia.

(c) Alteração de normas regulatórias

Em 18 de fevereiro de 2013 foram publicadas normas emitidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e SUSEP, sendo as mais relevantes: (a) as Resoluções CNSP nos280, 282 e 283 de 31 de

janeiro de 2013 - regulamentam os requerimentos de capital do mercado supervisionado pela autarquia. A Resolução CNSP no282 altera os critérios para apuração do capital mínimo requerido, enquanto as

Resoluções CNSP no280 e 283 dispõem, respectivamente, sobre os critérios de estabelecimento de

capital de risco de subscrição e de capital de risco operacional; (b) Resolução CNSP no281 de 31 de

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Safra Vida e Previdência S.A.

Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2012

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procedimentos para a constituição das provisões técnicas, com prazo de adequação até 31 de dezembro de 2013; (c) Circular SUSEP no461 de 31 de janeiro de 2013 - institui regra para a dedução de parcelas

dos depósitos judiciais e custos de aquisição diferidos da cobertura de provisões técnicas. A Companhia está avaliando a amplitude da aplicação das normas, mas não espera impactos relevantes.

3 Principais práticas contábeis

As principais políticas contábeis na preparação das demonstrações contábeis estão demonstradas a seguir. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente para todos os períodos comparativos apresentados, salvo disposição em contrário.

(a) Fluxo de caixa

(i) Caixa e equivalentes a caixa

São representados por dinheiro em caixa e depósitos em instituições financeiras, incluídos na rubrica de disponibilidades e aplicações, com prazo total de aplicação de até 90 dias, sendo o risco de mudança no valor de mercado destes considerado imaterial. Os equivalentes a caixa são aqueles recursos mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins.

(ii) Demonstração do fluxo de caixa

É elaborada com base nos critérios estabelecidos pelo CPC 03 - "Demonstração dos Fluxos de Caixa", que prevê a apresentação dos fluxos de caixa gerados pela Companhia como aqueles decorrentes de atividades operacionais, de investimento e de financiamento, sendo que:

. atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da Companhia e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento;

. atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa, tais como as aplicações em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda e mantidos até o vencimento;

. atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da Companhia.

Os fluxos de caixa das atividades operacionais são apresentados pelo método indireto. Já os fluxos de caixa das atividades de investimento e de financiamento são apresentados com base nos pagamentos e recebimentos brutos.

(b) Aplicações

Os títulos e valores mobiliários são classificados de acordo com a intenção da Administração em três categorias específicas: mensurados ao valor justo por meio do resultado, disponíveis para venda e mantidos até o vencimento.

. Mensurados ao valor justo por meio do resultado - classificam-se nesta categoria aqueles títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. Por

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isso, são apresentados no ativo circulante, independentemente do seu prazo de vencimento. São ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período.

. Disponíveis para venda - classificam-se nesta categoria aqueles títulos e valores mobiliários que podem ser negociados, porém não são adquiridos com o propósito de serem frequentemente negociados ou de serem mantidos até o seu vencimento. Os rendimentos intrínsecos (accrual) são reconhecidos na demonstração de resultado e as variações no valor de mercado ainda não realizados em contrapartida a conta destacada do patrimônio líquido, líquido dos efeitos tributários. Os ganhos e perdas de títulos disponíveis para venda, quando realizados, serão reconhecidos na data de

negociação na demonstração do resultado, em contrapartida de conta específica do patrimônio líquido.

. Mantidos até o vencimento - nesta categoria são classificados aqueles títulos e valores mobiliários para os quais a Companhia tem a intenção e capacidade financeira de mantê-los em carteira até seu vencimento. São contabilizados ao custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos intrínsecos.

Os declínios no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários, abaixo dos seus respectivos custos atualizados, relacionados a razões consideradas não temporárias, serão refletidos no resultado como perdas realizadas.

(c) Mensuração ao valor justo

A metodologia aplicada para mensuração do valor justo (valor provável de realização) dos títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos é baseada no cenário econômico e nos modelos de precificação desenvolvidos pela Administração, que incluem a captura de preços médios praticados no mercado, dados divulgados pelas diversas associações de classe, bolsas de valores e de mercadorias e de futuros, aplicáveis para a data-base do balanço. Assim, quando da efetiva liquidação financeira destes itens, os resultados poderão vir a ser diferentes dos estimados. A Companhia classifica as mensurações de valor justo usando a hierarquia de valor justo que reflete a significância dos inputs usados no processo de mensuração. Dentro desta hierarquia, o valor justo dos instrumentos classificados como níveis 1 e 2, são mensurados através de dados observáveis de mercado. Para instrumentos

classificados como nível 3, temos que usar uma quantidade significativa do nosso próprio julgamento para chegar a mensurações do valor justo de mercado.

(d) Créditos e débitos de operações com

seguros e resseguros

(i) Créditos

. Prêmios a receber - referem-se aos recursos financeiros a ingressar como recebimento dos prêmios relativos aos seguros, registrados na data das emissões das apólices. Sobre estes valores é constituída provisão para risco de crédito, e, em caso de não pagamento, são baixados pelo cancelamento unilateral da cobertura do seguro.

. Operações com seguradoras/resseguradoras - referem-se, basicamente, aos valores a receber de sinistros das operações de cosseguro e resseguro. Estes valores são submetidos a teste de

impairment, sendo ajustados ao seu valor recuperável quando existe indício de que os valores não

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(ii) Débitos

. Operações com seguradoras/resseguradoras - referem-se à parcela dos prêmios a ser repassada às seguradoras/resseguradoras, referentes às operações cosseguradas/resseguradas. São registradas na data da emissão das apólices e liquidadas por ocasião do recebimento dos prêmios junto aos

segurados.

. Corretores de seguros - referem-se às comissões devidas aos corretores. São registradas na data da emissão das apólices e liquidadas por ocasião do recebimento dos prêmios junto aos segurados.

(e) Títulos e créditos a receber

Demonstrados pelos valores de custo, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos até a data do balanço. A provisão para riscos sobre créditos, quando aplicável, é apurada em valor suficiente para cobrir prováveis perdas, e leva em conta a experiência passada e os atrasos verificados nos créditos a receber de um mesmo devedor no mesmo ramo.

(f) Investimentos

Os investimentos são demonstrados ao custo, deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável.

(g) Imobilizado

Refere-se a ativo imobilizado relacionado ao convênio DPVAT, contabilizado com base nos informes recebidos da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A.

(h) Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Companhia ou exercidos com essa finalidade.

Os intangíveis, representados substancialmente por software e gastos com desenvolvimento de

sistemas, possuem vida útil definida e são amortizados utilizando-se o método linear pelo prazo de vida útil estimada.

(i) Redução ao valor de recuperação

-ativos não financeiros

A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros - (impairment) é reconhecida como perda quando o valor de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa registrado contabilmente for maior do que o seu valor recuperável. Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de caixa, substanciais, independentemente de outros ativos ou grupos de ativos. As perdas por impairment, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.

Os valores dos ativos não financeiros são objeto de revisão periódica, no mínimo anual, para determinar se existe alguma indicação de perda no valor recuperável ou de realização destes ativos.

A Companhia não tem conhecimento de quaisquer ajustes relevantes que possam afetar a capacidade de recuperação dos valores registrados no ativo imobilizado e intangível.

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(j) Classificação de contratos de seguro

e investimento

Um contrato em que se aceita um risco de seguro significativo de outra parte, aceitando compensar o segurado no caso de um acontecimento futuro incerto específico afetar adversamente o segurado, é classificado como um contrato de seguro. Um contrato emitido, cujo risco financeiro transferido é significativo, é considerado como um contrato de investimento e reconhecido e mensurado de acordo com as políticas contábeis aplicáveis aos contratos de seguro. Um contrato emitido que transfere apenas risco financeiro é registrado como um instrumento financeiro.

A SUSEP, por meio da Carta-Circular SUSEP/DECON/GAB no007/2008, considera que todos os

contratos comercializados no Brasil como seguro e previdência complementar devem ser classificados como contratos de seguros, exceto os produtos de acumulação com pagamento de renda mensal por prazo certo.

(k) Ativos de resseguros - provisões técnicas

Compreendem as provisões técnicas referentes às operações de resseguro.

As operações de resseguro são efetuadas no curso normal de suas atividades com o propósito de limitar sua perda potencial. Os passivos relacionados às operações de resseguros são apresentados brutos de suas respectivas recuperações ativas, uma vez que a existência do contrato não exime as obrigações para com os segurados.

(l) Custos de aquisição diferidos (DAC)

Os custos de aquisição incluem os custos diretos e indiretos relacionados à originação de seguros. Estes custos, com exceção das comissões pagas aos corretores e outros, são lançados diretamente no resultado quando incorridos. Já as comissões são diferidas e lançadas proporcionalmente ao reconhecimento das receitas com prêmios, ou seja, pelo prazo do correspondente contrato de seguro.

(m) Provisões técnicas de seguros e

previdência complementar

As provisões técnicas de seguros e previdência complementar são calculadas de acordo com as notas técnicas atuariais, conforme disposto pela SUSEP e segundo critérios estabelecidos nas Resoluções do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP no162/2006, e alterações posteriores:

(i) Seguros

. Provisão de prêmios não ganhos (PPNG) - constituída para cobertura de sinistros a ocorrer referentes aos riscos vigentes na data de cálculo, pela parcela dos prêmios retidos correspondentes aos períodos de riscos não decorridos de contratos de seguros, calculada pro rata temporis. As referentes a operações de retrocessão são constituídas com base em informações recebidas do IRB Brasil Resseguros S.A. Adicionada a esta provisão, é constituída a Reserva de Riscos Vigentes e Não Emitidos (RVNE) para cobertura dos riscos que ainda não foram emitidos na data base de cálculo. . Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) - constituída com base em estimativa de pagamento de

indenizações, conforme avisos de sinistros recebidos até a data-base, e atualizada monetariamente, de acordo com normas da SUSEP.

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. Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (IBNR) - calculada atuarialmente e constituída para a cobertura dos sinistros que ocorreram mas não foram avisados pelos segurados.

. Provisão para insuficiência de prêmio (PIP) - apurada através de cálculo atuarial prospectivo, é constituída se for constatada insuficiência da PPNG.

. Provisão complementar de prêmios (PCP) - constituída mensalmente para complementar a PPNG, e o seu valor é igual à diferença, se positiva, entre a média da soma dos valores apurados diariamente no mês de constituição e a PPNG constituída, considerando todos os riscos vigentes, emitidos ou não.

(ii) Previdência complementar

Provisões matemáticas de benefícios a conceder e concedidos - representam o valor das obrigações assumidas com os participantes de planos PGBL e VGBL, e são constituídas conforme nota técnica atuarial aprovada pela SUSEP.

Provisão para insuficiência de contribuição (PIC) - anualmente apurada através de cálculo atuarial, é constituída para cobrir eventual insuficiência de provisões matemáticas de benefícios a conceder e concedidos.

Provisão para despesas administrativas (PDA) - constituída para cobrir despesas administrativas dos planos VGBL, PGBL e seguro de vida individual, sendo calculada conforme metodologia aprovada na nota técnica atuarial.

(n) Teste de adequação do passivo

Em atendimento à Circular SUSEP no457/2012, a Safra Vida e Previdência S.A. realiza semestralmente

o Teste de Adequação de Passivos (TAP). Referido teste tem por objetivo avaliar as obrigações decorrentes dos contratos de certificados dos planos de seguro (exceto DPVAT, DPEM e Seguro

Habitacional do Sistema Financeiro de Habitação) e de previdência complementar aberta, considerando as premissas mínimas determinadas pela SUSEP e pelos atuários internos da Seguradora.

O resultado do TAP será a diferença entre (i) o valor das estimativas correntes dos fluxos de caixa e a (ii) soma dos saldo contábil das provisões técnicas na data-base (exceto a PIP e PIC), deduzida dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas. Caso o resultado seja positivo, referido valor é reconhecido na PIP, PIC ou qualquer outra provisão que venha a substituí-las.

(o) Apuração de resultado de operações de

seguros e previdência complementar

Os prêmios de seguros deduzidos dos prêmios cedidos em cosseguro, e os respectivos custos de comercialização são registrados por ocasião da emissão das respectivas apólices ou faturas, e

reconhecidos no resultado no decorrer do prazo de vigência das apólices, por meio da constituição da provisão de prêmios não ganhos e do diferimento dos custos de aquisição.

(15)

12 de 31

Prêmios de resseguros cedidos são diferidos e reconhecidos no resultado no decorrer do prazo de cobertura, por meio de registro no ativo de resseguros - provisões técnicas.

As receitas e despesas decorrentes de operações de seguros do ramo DPVAT são contabilizadas com base nas informações recebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A.

(p) Ativos contingentes, obrigações judiciais e

obrigações legais, fiscais e previdenciárias

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e das obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos no CPC 25 - "Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes", aprovados pela SUSEP, da seguinte forma:

(i) Ativos contingentes

São possíveis ativos que resultam de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos e não totalmente sob controle da entidade. O ativo contingente não é reconhecido nas demonstrações contábeis, e sim divulgado caso a realização do ganho seja provável. Porém, quando existem evidências de que a realização do ganho é praticamente certa, o ativo deixa de ser contingente e passa a ser reconhecido.

(ii) Passivos contingentes

Uma obrigação presente (legal ou não formalizada) resultante de evento passado, na qual seja provável uma saída de recursos para sua liquidação e que seja mensurada com confiabilidade, deve ser

reconhecida pela entidade como uma provisão. Caso a saída de recursos para liquidar a obrigação presente não seja provável ou não possa ser confiavelmente mensurada, ela não se caracteriza como uma provisão, mas sim como um passivo contingente, não devendo ser reconhecida mas divulgada, a menos que a saída de recursos para liquidar a obrigação seja remota.

Também se caracteriza como passivo contingente as possíveis obrigações resultantes de eventos passados e cuja existência seja confirmada apenas pela ocorrência de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sobre controle da entidade. Essas obrigações possíveis também devem ser divulgadas.

As obrigações são avaliadas pela Administração, com base nas melhores estimativas e levando em consideração o parecer dos assessores jurídicos, que reconhece uma provisão quando a probabilidade de perda é considerada provável; e divulga sem reconhecer provisão quando a probabilidade de perda é considerada possível. As obrigações cuja probabilidade de perda é considerada remota não requerem provisão ou divulgação.

(iii) Obrigações legais (fiscais e previdenciárias)

Referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e contribuições. O montante discutido é quantificado, provisionado e atualizado mensalmente.

Os depósitos judiciais não vinculados às provisões para contingências e às obrigações legais são atualizados mensalmente.

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(q) Tributos

A seguir, seguem demonstrados os principais tributos e respectivas alíquotas aplicadas. Para efeito das respectivas bases de cálculo, é observada a legislação vigente pertinente a cada encargo.

Percentual

Imposto de renda 15,00

Adicional de imposto de renda 10,00

Contribuição social 15,00

PIS 0,65

COFINS 4,00

(r) Uso de estimativas contábeis

críticas e julgamentos

A preparação das demonstrações contábeis exige que a Administração efetue certas estimativas e adote premissas, no melhor de seu julgamento, que afetam os montantes de certos ativos e passivos,

financeiros ou não, receitas e despesas e outras transações, tais como: (i) provisões necessárias para absorver eventuais riscos decorrentes dos passivos contingentes, (ii) provisões técnicas de seguros, resseguros e previdência complementar e teste de adequação do passivo e (iii) valor de mercado dos instrumentos financeiros. Os valores de eventual liquidação destes ativos e passivos, financeiros ou não, podem vir a ser diferentes dos valores apresentados com base nessas estimativas.

4 Fluxo de caixa

2012 2011

Disponibilidades 4.043 1.170

Cotas de fundo de investimento exclusivo (*) 88.914 144.664

92.957 145.834

(17)

5 Aplicações - ativos financeiros

(a) Composição da carteira

2012 2011

Ganhos/

Custo (perdas) não Valor de Sem Até 365 Acima de Valor de

contábil realizados mercado vencimento dias 365 dias mercado

Mensurados ao valor justo por meio do resultado 3.018.005 3.018.005 3.018.005 2.546.269

Cotas de fundos de investimentos PGBL/VGBL - Nota 5(c) 2.894.088 2.894.088 2.894.088 2.367.269

Cotas de fundos de investimentos (i) 88.914 88.914 88.914 144.664

Cotas de fundos de investimentos - DPVAT 35.003 35.003 35.003 34.336

Disponíveis para venda 100.579 1.026 101.605 101.605 82.052

Tesouro Nacional - Letras do Tesouro Nacional 67.774 1.026 68.800 68.800 54.126

Certificados de Depósitos Bancários 32.805 32.805 32.805 27.926

Total em 31 de dezembro de 2012 (ii) 3.118.584 1.026 3.119.610 3.018.005 101.605 2.628.321

Total em 31 de dezembro de 2011 (ii) 2.627.734 585 2.628.321 2.546.269 54.126 27.926

(i) Refere-se a cotas de fundo de investimento exclusivo das empresas do Grupo Safra, administrado pela JS Administração de Recursos S.A., cuja carteira está composta por operações compromissadas com lastro em títulos públicos.

(ii)Deste montante, R$ 2.991.482 (R$ 2.455.731 em 31 de dezembro de 2011) está vinculado à SUSEP como recurso garantidor para cobertura das reservas técnicas de seguros (Nota 6(f)).

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(b) Instrumentos financeiros derivativos

Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, a Companhia não detinha operações de instrumentos financeiros derivativos.

(c) Resultado financeiro

2012 2011

Receitas financeiras 246.914 207.436

Receitas com títulos de renda fixa, renda variável e fundos de

investimentos 245.135 204.651

Receitas financeiras com operações de seguros 1.699 1.436

Outras 80 1.349

Despesas financeiras (226.758) (178.467)

Despesas financeiras com operações de seguros (3.889) (3.856)

Despesas financeiras sobre PGBL e VGBL (Nota 6(e)(ii)) (222.658) (174.403)

Outras (211) (208)

Resultado financeiro líquido 20.156 28.969

(d) Análise de sensibilidade

A análise de sensibilidade consiste em uma simulação que não considera o poder de reação da Administração frente aos cenários apresentados, o que certamente mitigaria as perdas que seriam incorridas. Além disso, os impactos apresentados não representam potencial prejuízo contábil, pois a metodologia utilizada não se baseia em práticas contábeis da Companhia. A tabela demonstrada a seguir apresenta uma análise de sensibilidade para riscos financeiros sobre ativos e passivos financeiros da Companhia:

2012 Cenários

Fatores de risco Risco de variação 1 2 3

Renda fixa Taxas de juros prefixadas (13) (2.423) (4.721)

A análise de sensibilidade foi efetuada a partir dos seguintes cenários:

. Cenário 1 - aplicação de choques de um ponto-base para taxa de juros. . Cenário 2 - aplicação de choques de 25% na taxa de juros.

(19)

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(e) Hierarquia do valor justo dos ativos financeiros

2012

Nível 1 Nível 2 Total

Títulos mensurados ao valor justo por meio do resultado 2.265.748 752.257 3.018.005 Cotas de fundos de investimentos PGBL/VGBL (Nota 5(a)) 2.141.831 752.257 2.894.088

Títulos públicos - Tesouro Nacional 2.061.986 2.061.986

Títulos privados 79.845 751.394 831.239

Ações 79.845 79.845

Certificados de depósitos bancários 376.044 376.044

Letras financeiras 304.586 304.586

Debêntures 57.970 57.970

Cotas de fundos de investimentos 6.286 6.286

Notas promissórias 6.508 6.508

Outros 863 863

Cotas de fundos de investimentos - Títulos Públicos 88.914 88.914

Cotas de fundos de investimentos - DPVAT 35.003 35.003

Títulos disponíveis para venda 68.800 32.805 101.605

Títulos Públicos - Tesouro Nacional (LTN) 68.800 68.800

Certificados de depósitos bancários 32.805 32.805

Total (*) 2.334.548 785.062 3.119.610

(*) Em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 não havia títulos de valores mobiliários classificados em Nível 3.

Nível 1 - preços cotados em mercados ativos para o mesmo instrumento, sem modificação Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC), Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São

Paulo (BM&FBOVESPA) e Associação Brasileira dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA).

Nível 2 - preços cotados em mercados ativos para instrumentos semelhantes ou técnicas de avaliação, para as quais todos os inputs significativos são baseados nos dados de mercados observáveis Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC), Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São

Paulo (BM&FBOVESPA) e Associação Brasileira dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA).

Nível 3 - técnicas de avaliação, para as quais qualquer input significativo não se baseia em dados de mercado observáveis.

6 Operações com seguros, resseguros

e previdência complementar

(a) Prêmios a receber

Os prêmios a receber contemplam os prêmios de emissão direta e cosseguro aceito, bem como as operações de retrocessão.

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(i) Por vencimento

2012 2011

A vencer Riscos

vigentes Entre 1 e Entre 31 e Risco de e não

Vencidos (i) 30 dias 365 dias crédito emitidos Total (ii) Total

Vida em grupo 474 535 (38) 2.312 3.283 1.122

Acidentes pessoais 1.414 1.598 (235) 812 3.589 3.408

Prestamista 265 158 (64) 359 225

Total em 31 de dezembro de 2012 2.153 2.291 (337) 3.124 7.231 4.755 Total em 31 de dezembro de 2011 1.345 2.935 38 (221) 658 4.755

(i) Refere-se substancialmente a parcelas vencidas até 90 dias. (ii) O prazo médio dos parcelamentos é de um mês.

(ii) Por movimentação no período

2012

Saldo inicial do período 4.755

(+) Prêmios emitidos (i)(ii) 162.723

(-) Recebimentos (ii) (161.392)

(+) Variação de riscos vigentes e não emitidos 2.467

(-) Variação de riscos de crédito (116)

(-) Outros (1.206)

Saldo final do período 7.231

(i) Não inclui repasse de prêmio de cosseguro de R$ 6.771. (ii) Inclui DPVAT no montante de R$ 37.355.

(b) Ativos de resseguros - provisões técnicas

(i) Saldo das provisões técnicas

2012 2011

Provisão de sinistros

Provisão de ocorridos

prêmios Sinistros a mas não

não ganhos liquidar (*) avisados Total Total

Acidentes pessoais 380 138 72 590 1.226

Vida em grupo 646 1.765 218 2.629 2.858

Total em 31 de dezembro de 2012 1.026 1.903 290 3.219 4.084 Total em 31 de dezembro de 2011 1.228 2.246 610 4.084

(21)

18 de 31

(ii) Movimentação dos ativos de

resseguro no período 2012 Provisão de prêmios não ganhos Sinistros a liquidar e ocorridos mas

não avisados Total

No início do período 1.228 2.856 4.084

Variação das provisões técnicas (202) 779 577

Recuperações (1.442) (1.442)

No final do período 1.026 2.193 3.219

(c) Custo de aquisição diferido

2012

Saldo inicial 6.396

Comissões 26.876

Apropriação no resultado (23.622)

Saldo final 9.650

(d) Provisões técnicas de seguros - vida

(i) Composição dos saldos

2012 2011

Provisão de prêmios não

ganhos (i) liquidar (ii)Sinistros a

Provisão de sinistros ocorridos mas

não avisados Total Total

Prestamista 624 66 2 692 604

Acidentes pessoais 26.092 318 139 26.549 30.346

Danos pessoais - DPVAT 469 18.291 16.294 35.054 34.389

Vida em grupo 10.751 3.461 480 14.692 7.382

Total em 31 de dezembro de 2012 37.936 22.136 16.915 76.987 72.721

Total em 31 de dezembro de 2011 32.797 27.479 12.445 72.721

(ii) Movimentação das provisões técnicas

de seguros no período 2012 Provisão de prêmios não ganhos (i) Sinistros a liquidar e ocorridos mas

não avisados (ii) Total

No início do período 32.797 39.924 72.721

Variação de provisões técnicas 5.197 34.027 39.224

Sinistros pagos (58) (34.900) (34.958)

No final do período 37.936 39.051 76.987

(i) Inclui provisões complementares de prêmios no montante de R$ 650 (R$ 724 em 31 de dezembro de 2011), e provisões para despesas administrativas no montante de R$ 469 (R$ 93 em 31 de dezembro de 2011) - DPVAT convênio.

(ii) Inclui 69 (58 em 31 de dezembro de 2011) sinistros judiciais no montante de R$ 2.215 (R$ 1.205 em 31 de dezembro de 2011), excluindo DPVAT convênio. O ano de aviso dos sinistros está demonstrado na Nota 7.

(22)

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Em milhares de reais

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(e) Operações com previdência complementar

(i) Saldo das provisões técnicas de vida com

cobertura de sobrevivência e previdência complementar 2012 2011 PGBL VGBL Total PGBL VGBL Total Provisões matemáticas 597.083 2.296.694 2.893.777 537.939 1.829.283 2.367.222 Benefícios a conceder 594.373 2.296.694 2.891.067 535.429 1.829.283 2.364.712 Benefícios concedidos 2.710 2.710 2.510 2.510

Provisão para insuficiência de contribuição e

prêmio 4.422 12.000 16.422 4.391 11.475 15.866

Benefícios a conceder 3.544 9.898 13.442 4.221 11.475 15.696

Benefícios concedidos 189 189 170 170

Teste de adequação do passivo 689 2.102 2.791

Provisão de Despesa Administrativa (PDA) 331 276 607 388 363 751

Benefícios a conceder 331 276 607 363 363

Benefícios concedidos 388 388

Outras provisões - benefícios a conceder 6 110 116

601.842 2.309.080 2.910.922 542.718 1.841.121 2.383.839

(ii) Movimentação das provisões no período

2012

PGBL VGBL Total

Saldo inicial no período 542.718 1.841.121 2.383.839

Contribuições 30.832 445.052 475.884

Transferências de portabilidade líquidas 4.920 93.003 97.923

Pagamentos de resgates (25.100) (244.452) (269.552)

Benefícios pagos (194) (194)

Despesas financeiras (Nota 5(d)) 48.695 173.963 222.658

Constituição/(reversão) de provisões (29) 393 364

Insuficiência de contribuição (660) (1.623) (2.283)

Despesas administrativas (58) (86) (144)

Teste de adequação do passivo (Nota 8) 689 2.102 2.791

Saldo final no período 601.842 2.309.080 2.910.922

(f) Garantia de provisões técnicas de seguros

e previdência complementar

2012 2011

Provisões técnicas de seguros (Nota 6(d)(i)) 76.987 72.721

Ativos de resseguros (Nota 6(b)) (3.219) (4.084)

Provisões matemáticas de previdência complementar (Nota 6(e)(i)) 2.910.922 2.383.839

Provisões a serem garantidas 2.984.690 2.452.476

Ativos garantidores das provisões técnicas (Nota 5) 2.991.482 2.455.731 Cotas de fundos de investimentos PGBL/VGBL (Notas 5(a) e (c)) 2.894.088 2.367.269

Cotas de fundos de investimentos - DPVAT 35.003 34.336

Títulos Públicos - Tesouro Nacional (LTN) 62.391 54.126

(23)

20 de 31

(g) Depósitos de terceiros

2012 De 1 a

30 dias 60 diasDe 31 a 120 diasDe 61 a 180 diasDe 121 a Total

Cobrança antecipada de prêmio 1.596 1.596

Prêmios e emolumentos recebidos 34 23 143 74 274

Previdência complementar a processar 33 1 34

Total em 31 de dezembro de 2012 1.663 24 143 74 1.904 Total em 31 de dezembro de 2011 1.552 415 242 1 733

(h) Resultado de operações de seguros

e resseguros

(i) Prêmios, sinistros, receitas e despesas

de comercialização

Prêmios ganhos Custo de aquisição Sinistros retidos

Ramos 2012 2011 2012 2011 2012 2011

Prestamista 14.110 9.840 (3.595) (832) (182) (374) Acidentes pessoais 79.835 67.384 (15.955) (1.756) 203 (644)

Vida 19.889 24.954 (3.531) (246) (1.566) (1.952)

Danos pessoais (DPVAT) 36.922 41.855 (541) (608) (32.482) (36.444) 150.756 144.033 (23.622) (3.442) (34.027) (39.414)

(ii) Resultado de operações de resseguro

Receitas Despesas Ramos 2012 2011 2012 2011 Acidentes pessoais 14 40 (1.511) (1.603) Vida 765 1.071 (2.453) (2.825) Outros 33 779 1.144 (3.964) (4.428)

(iii) Outras receitas e despesas de

operações de seguro

2012 2011

Receitas 2.922 2.740

Receita com convênio DPVAT 2.463 2.696

Outras receitas com operações de seguros 459 44

Despesas (3.163) (4.414)

Despesas com convênio DPVAT (2.120) (2.775)

Provisão para risco de crédito (477) (752)

Outras despesas com operações de seguros (566) (887) Outras receitas e (despesas) operacionais líquidas (241) (1.674)

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7 Tabela de desenvolvimento de sinistros

O quadro de desenvolvimento de sinistros tem como objetivo ilustrar o risco de seguro inerente, comparando os sinistros pagos com suas respectivas provisões, partindo do ano em que o sinistro foi avisado. A parte superior do quadro demonstra a variação da provisão no decorrer dos anos. A provisão varia na medida em que as informações mais precisas a respeito da frequência e severidade dos sinistros são obtidas. A parte inferior do quadro demonstra a reconciliação dos montantes com os saldos

(25)

A provisão de sinistros a liquidar bruta de resseguro é composta da seguinte forma:

Provisão de sinistros a liquidar 22.136

(-) Operações de DPVAT 18.291

Provisão de sinistros a liquidar bruta de resseguro 3.845

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total

Montante estimado para os sinistros

No ano do aviso 2.947 1.952 3.989 2.803 2.669 5.371 3.523 3.632

Um ano após 2.721 2.028 3.777 2.670 2.593 5.307 2.945

Dois anos após 2.609 1.742 3.503 2.672 2.489 4.226

Três anos após 2.530 1.661 3.503 2.668 2.593

Quatro anos após 2.468 1.716 3.503 2.686

Cinco anos após 2.415 1.516 3.520

Seis anos após 2.542 1.515

Sete anos após 2.772

Estimativa em 31 de dezembro de 2012 2.772 1.515 3.520 2.686 2.593 4.226 2.945 3.632 23.889

Pagamentos 2.183 1.487 3.496 2.678 2.301 3.950 2.708 1.321 20.124

PSL em 31 de dezembro de 2012 589 28 24 8 292 276 237 2.311 3.765

PSL sinistros anteriores a 2005 80

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A provisão de sinistros a liquidar líquida de resseguro é composta da seguinte forma:

Provisão de sinistros a liquidar 22.136

(-) Operações de DPVAT 18.291

(-) Ativos de resseguro 1.904

Provisão de sinistros a liquidar 1.941

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total

Montante estimado para os sinistros

No ano do aviso 2.889 1.165 1.081 610 1.264 2.058 1.890 1.764

Um ano após 2.663 1.541 1.003 570 1.225 2.066 1.543

Dois anos após 2.551 1.512 841 572 1.158 1.789

Três anos após 2.472 1.426 841 568 1.258

Quatro anos após 2.410 1.452 841 582

Cinco anos após 2.383 1.436 841

Seis anos após 2.272 1.428

Sete anos após 2.380

Estimativa em 31 de dezembro de 2012 2.380 1.428 841 582 1.258 1.789 1.543 1.764 11.585

Pagamentos 2.149 1.403 817 574 1.042 1.633 1.311 770 9.699

PSL em 31 de dezembro de 2012 231 25 24 8 216 156 232 994 1.886

PSL sinistros anteriores a 2005 55

(27)

24 de 31

8 Teste de Adequação do Passivo (TAP)

O cálculo do Teste de Adequação do Passivo (TAP), realizado em 31 de dezembro de 2012 resultou na constituição de provisão adicional no montante de R$ 2.791 (Nota 6(e)(ii)).

9 Ativos e passivos contingentes e obrigações

legais - fiscais e previdenciárias

(a) Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente.

(b) Passivos contingentes - ações cíveis

Estão representadas, substancialmente, por pleitos de indenização por danos materiais e/ou morais, versando, principalmente, sobre questões atinentes a crédito direto ao consumidor, cobrança e empréstimos, protestos de títulos, inclusão de informações no cadastro de restrições ao crédito e expurgos inflacionários em Planos Econômicos.

As ações cíveis são avaliadas quando do recebimento da notificação judicial e atualizadas mensalmente, revisadas periodicamente e quantificadas com base na fase processual, nas provas apresentadas e na jurisprudência de acordo com a avaliação da Administração quanto ao grau de risco de perda da ação judicial. A provisão é constituída quando a probabilidade de perda é considerada provável.

As provisões constituídas e as respectivas movimentações estão assim demonstradas:

(i) Cíveis

1ode janeiro a 31 de dezembro de 2012

Cíveis Outras Total

Saldo no início do período 388 388

Movimentação do período refletida no

resultado - constituição (Nota 10) 407 52 459

Saldo no final do período 795 52 847

(ii) Contingências fiscais e previdenciárias

1ode janeiro a 31 de dezembro de 2012

Saldo no início do período 90

Atualização/encargos 3

(28)

Safra Vida e Previdência S.A.

Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2012 Em milhares de reais 25 de 31 10 Despesas administrativas 2012 2011 Pessoal 4.947 4.183 Administrativas DPVAT 2.076 2.748 Serviços de terceiros 2.582 1.446 Localização e funcionamento 913 526

Contingências cíveis (Nota 9(b)) 407 (463)

Outras 2.246 992

13.171 9.432

11 Tributos

(a) Composição das despesas com impostos

e contribuições

(i) Conciliação das despesas de imposto de

renda e contribuição social

2012 2011

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social 89.789 103.876

Encargos (imposto de renda e contribuição social) às alíquotas

vigentes - Nota 3(q) (35.916) (41.550)

(Inclusões) exclusões permanentes 207 127

Dividendos 460 367

Despesas indedutíveis líquidas das receitas não tributadas (67) 429

Crédito tributário não reconhecido no período/reconhecimento

de períodos anteriores (186) (669)

Imposto de renda e contribuição social do período (35.709) (41.423)

(ii) Composição das despesas com tributos

Referem-se substancialmente a PIS/COFINS no montante de R$ 5.712 (R$ 4.987 em 2011).

(b) Créditos tributários e tributos a compensar

2012 2011

Crédito tributário (*) 339 179

Tributos a compensar 102 248

441 427

(*) Representado substancialmente pelo crédito tributário sobre provisão de contingências cíveis R$ 318 (R$ 155 em 31 de dezembro de 2011).

(29)

26 de 31

Em 31 de dezembro de 2012 o saldo de crédito tributário, sobre diferenças temporárias, não reconhecido, monta a importância de R$ 1.016 (R$ 707 em 31 de dezembro de 2011).

(c) Impostos, contribuições e encargos sociais

2012 2011

Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar 12.554 21.310

Impostos e contribuições a recolher 1.806 1.533

Encargos sociais 214 127 14.574 22.971 12 Imobilizado e intangível (a) Composição 2012 2011 Custo Depreciação/ amortização

acumulada Imobilizadolíquido Custo

Depreciação/ amortização

acumulada Imobilizadolíquido

Ativos imobilizados - máquinas

e equipamentos 559 (486) 73 564 (486) 78

Ativos intangíveis - software 3.173 (500) 2.673 3.162 (82) 3.080

(b) Movimentação

Imobilizado Intangível

2012 2012

Saldo inicial 78 3.080

Entradas por aquisição 11

Baixas por alienação (5)

Despesas de amortização (418)

Saldo final 73 2.673

13 Patrimônio líquido

(a) Ações

O capital social está representado por 4.755.920.667 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal.

(b) Dividendos

Os acionistas têm direito a dividendo mínimo obrigatório de 0,1% do lucro líquido do período, após as destinações legais e estatutárias.

(30)

Safra Vida e Previdência S.A.

Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2012

Em milhares de reais

27 de 31

Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 26 de março de 2012 foi aprovada a distribuição de dividendos aos acionistas no montante de R$ 60.000, debitados da rubrica "Reserva Especial", considerado como antecipação do valor mínimo obrigatório de 2012. Pagamento efetuado em 22 de agosto de 2012. (c) Reservas de lucros 2012 2011 Reservas de lucros 95.527 101.447 Legal 5.892 3.188 Especial 89.635 98.259

(d) Movimentação do ajuste de avaliação patrimonial

dos ativos financeiros disponíveis para venda

1ode janeiro a 31 de dezembro de 2012 1ode janeiro a 31 de dezembro de 2011

Saldo no início do período 299 (5)

Ajuste proveniente das alterações do valor justo 287 304

Títulos disponíveis para venda 440 595

Impostos diferidos (153) (291)

Saldo no final do período 586 299

14 Partes relacionadas

(a) Remuneração da Administração

Em Reunião do Comitê de Remuneração realizada em 26 de março de 2012, foi estabelecida a

remuneração máxima total anual para a Diretoria Executiva no montante de R$ 6.000. A remuneração recebida pela Administração monta a R$ 1.570 (R$ 1.910 em 2011).

A Companhia não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações para o seu pessoal-chave da Administração.

(b) Participação acionária

Acionista Quantidade Percentual

Banco Safra S.A. 4.755.919.362 99,99

Investpar Participações S.A. 1.305 0,01

(31)

28 de 31

(c) Transações com partes relacionadas

As operações realizadas entre partes relacionadas são divulgadas em atendimento ao CPC 05 - "Da Divulgação sobre Partes Relacionadas". Essas operações são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas.

Ativos/(passivos) Despesas

2012 2011 2012 2011

Disponibilidades (i) Controlador 4.043 1.170 Outras contas a pagar (i) (ii) Controlador (19.609) Débitos de operações com seguros e resseguros/

comissões - Canárias Corretora de Seguros S.A. Parte relacionada (3.353) (1.515) (29.108) (10.410) Despesas com aluguéis - J. Safra Participações Ltda. Parte relacionada (132) (137) (i) Banco Safra S.A.

(ii) Registrado em "Obrigações a pagar".

15 Gestão de risco

A Safra Vida e Previdência S.A. mantém através de seu controlador (Banco Safra S.A.), um conjunto de normas e procedimentos para assegurar o cumprimento das determinações legais, regulamentares, das melhores práticas de mercado e de suas políticas internas. O Banco concentra na Diretoria Executiva de Riscos Corporativos as estruturas responsáveis pela gestão dos riscos de mercado, liquidez e operacional e na Diretoria de Análise de Crédito a gestão do risco de crédito, formando a base necessária para atendimento da regulamentação vigente.

A Companhia possui uma política de subscrição de riscos na qual são descritos todos os procedimentos e regras para a aceitação do risco. Esta política é elaborada pelo departamento técnico e estão descritas todas as regras para a análise e aceitação de riscos, além de uma diretriz para a análise dos riscos sujeitos à análise prévia, bem como os riscos excluídos.

A avaliação dos riscos é feita pela Diretoria Técnica da Companhia e envolve as atividades abaixo descritas:

(i) Acompanhamento e avaliação das condições de Cosseguro. (ii) Criação de novos produtos.

(iii) Discussão/definição das políticas de aceitação com o Atuário.

(iv) Negociação de tratados de resseguro e de condições e taxa para apólices avulsas. (v) Elaboração das propostas de seguros.

(vi) Estudos para novas apólices.

(vii) Recuperação de valores de resseguros. (viii) Suportes técnicos a clientes e prepostos.

A Diretoria Técnica, responsável pela avaliação dos riscos de subscrição, é a responsável também pela coordenação do desenvolvimento ou de qualquer alteração nos produtos, incluindo as políticas de aceitação, metodologia de cálculo de prêmios e provisões, além das negociações envolvendo cosseguro e resseguro.

A Companhia adota uma política de repasse de riscos em resseguro e cosseguro, evitando que os sinistros de baixa frequência e valor elevado afetem a estabilidade do resultado de suas operações. As

(32)

Safra Vida e Previdência S.A.

Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2012

Em milhares de reais

29 de 31

mudanças na expectativa de vida ou mortalidade, que afetam diretamente o risco assumido, são controladas por meio de acompanhamento periódico da área atuarial da Companhia e seu resultado é refletido, se necessário, nos ajustes das provisões técnicas.

A Companhia opera exclusivamente com o IRB-Brasil Resseguros. Este ressegurador possui um rating A (excelente) na avaliação de risco do segmento de seguros. Os tipos de contrato existentes compreendem basicamente excedente de responsabilidade conjugado com quota-parte.

Os principais ramos operados pela Companhia são Vida, Acidentes Pessoais e Prestamista. As taxas de carregamento praticadas obedecem aos percentuais estabelecidos em Nota Técnica Atuarial.

Os principais segmentos operados pela Companhia seguem abaixo descritos: Percentual

Plano Tipo Composição Carregamentomáximo Tábua atuarial

Fix VGBL 100 renda fixa 3,00 AT 2000 Male + 0,00

Moderado VGBL Até 20 em renda variável 3,00 AT 2000 Male + 0,00

Multi PGBL Até 49 em renda variável 3,00 AT 2000 Male + 0,00

As operações de seguros apresentam como principal risco de negócio a variação da sinistralidade, conforme demonstrado abaixo:

2012

Premissas atuariais (i)(ii) ressegurosBruta de Resseguros ressegurosLíquida de

Aumento de 5% em sinistros a liquidar (115) 57 (58)

Aumento de 5% em provisão de sinistros

ocorridos mas não avisados (21) 12 (9)

Redução de 5% em sinistros a liquidar 115 (57) 58

Redução de 5% em provisão de sinistros

ocorridos mas não avisados 16 (5) 11

(i) Os montantes apresentados referem-se a impactos no período para o patrimônio líquido e resultado. (ii) Não inclui DPVAT.

As operações de previdência complementar apresentam como principal risco de negócio a variação nas provisões técnicas, conforme demonstrado abaixo:

Premissas atuariais (*) 2012

Redução na taxa de juros em 5% (213)

Redução na mortalidade em 5% (1.505)

Aumento na conversão em 5% (437)

(*) Os montantes apresentados referem-se a impactos no período para o patrimônio líquido e resultado. Em razão da rentabilidade garantida ser superior à curva de juros estimada, não foram simulados cenários de stress com pagamento de excedente financeiro aos participantes assistidos.

(33)

30 de 31

Os prêmios emitidos bruto por região geográfica estão assim distribuídos:

2012 2011

Ramo de atuação Sudeste Sul Centro-Oeste Nordeste Norte Total Total

Prestamista 8.811 1.731 1.136 1.269 1.341 14.288 9.768 Acidentes pessoais 50.095 12.198 6.267 3.351 4.490 76.401 81.208 Vida 16.375 4.088 2.157 1.140 1.682 25.442 18.555 Total em 2012 (*) 75.281 18.017 9.560 5.760 7.513 116.131 109.531 Total em 2011 (*) 75.620 16.655 8.312 4.489 4.455 109.531

(*) A concentração de riscos não contempla DPVAT e riscos vigentes e não emitidos que perfazem um total de R$ 39.821 (R$ 42.261 em 2011).

No site do Banco Safra S.A. (www.safra.com.br) estão disponíveis as informações relativas às estruturas de gerenciamento de riscos de crédito, mercado e operacional.

16 Exigência de capital

A Resolução CNSP no227 de 6 de dezembro de 2010, dispõe sobre as regras de exigência de capital para

funcionamento das empresas reguladas pela SUSEP. O Capital Mínimo Requerido (CMR) é composto por um valor de capital-base acrescido de capital adicional baseado nos riscos de subscrição das sociedades seguradoras, calculados de acordo com a Resolução CNSP no158, de 26 de dezembro de

2006 (alterada pela Circular SUSEP no411 de 22 de dezembro de 2010).

Em 6 de dezembro de 2010, a CNSP editou a Resolução no228, regulamentando o capital adicional

baseado no risco de crédito, com vigência a partir de 1ode janeiro de 2011. Até que o CNSP regule o

capital adicional pertinente aos demais riscos identificados na regulamentação, a suficiência de capital deverá ser apurada pela confrontação do Patrimônio Líquido Ajustado, calculado conforme Resolução CNSP no222 de 6 de dezembro de 2010, em relação ao maior valor entre a soma dos capitais-base e

adicional ou a margem de solvência, calculada na forma estabelecida pela Resolução CNSP no55 de

3 de setembro de 2001.

A seguir o demonstrativo da exigência de capital:

2012 2011

Patrimônio líquido 137.589 143.222

(-) Ajustes 4.903 5.341

(=) Patrimônio líquido ajustado (A) 132.686 137.881

Margem de solvência (*) 30.438 29.387

Capital mínimo requerido 52.602 56.162

Capital-base 15.000 15.000

Capital adicional 37.602 41.162

Exigência de capital (B) 52.602 56.162

Suficiência de capital (excesso) - (C = A - B) 80.084 81.719 (*) Apurado pelo maior valor entre 20% dos prêmios retidos dos últimos 12 meses (R$ 30.438 em 31 de dezembro de 2012 e

R$ 29.387 em 31 de dezembro de 2011) e 33% sobre a média de sinistros retidos dos últimos 36 meses (R$ 12.369 em 31 de dezembro de 2012 e R$ 12.750 em 31 de dezembro de 2011).

(34)

Safra Vida e Previdência S.A.

Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2012

Em milhares de reais

31 de 31

A Companhia não apresentou impacto relevante no valor apurado diante da suficiência de capital existente baseado no risco de crédito no montante de R$ 15.383 (R$ 21.085 em 31 de dezembro de 2011).

17 Comitê de Auditoria

Conforme previsto na Resolução CNSP no118, de 22 de dezembro de 2004, o resumo do Relatório do

Comitê de Auditoria, compreendendo a Safra Vida e Previdência S.A., está sendo divulgado em conjunto com as demonstrações contábeis da Companhia líder do Conglomerado, o Banco Safra S.A., e

encontram-se disponíveis no site do Banco Safra (www.safra.com.br).

Referências

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