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Editorial. É sempre com empenho que disponibilizamos este conteúdo. Esperamos que possam usufruir desta sugestão de conhecimento.

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Editorial

Após uma pausa voltamos às nossas edições. Damos início a uma nova época de trabalho, onde esperamos manter a atualidade e inovação ao serviço de quem nos acompanha. Com o espaço laboratorial e website renovados, mais alguns projetos concretizados, passámos algum tempo a perceber o que de mais significativo iria ser celebrado em 2019.

Esta reentrada é assinalada com um destaque especial para a Tabela Periódica. Depois de explorarem as próximas páginas, vão perceber que os elementos químicos estão presentes em tudo o que nos rodeia, e em nós também.

Uma nota para a celebração das línguas indígenas e a sua importância, histórica, cultural e evolutiva. De todas as línguas que existem no mundo, apenas uma pequena percentagem é falada. A perda de diversidade linguística, implica que muitas tradições e memórias fiquem para trás.

É sempre com empenho que disponibilizamos este conteúdo. Esperamos que possam usufruir desta sugestão de conhecimento.

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2019 – Ano Internacional das Línguas Indígenas

A comemoração do Ano Internacional

das Línguas Indígenas tem como propósito alertar para a necessidade de preservar as 7 mil línguas indígenas faladas em todo o mundo. Destas, 2680

línguas correm o risco de desaparecer. Para além disso, o reconhecimento da sua influência é também importante na construção da paz.

A agência da ONU para a Educação, Ciência e Cultura, Unesco, é a entidade responsável pela promoção do tema. Pelas palavras do chefe de missão, Tirso Santos, “A importância das línguas locais não pode ser descurada. As línguas locais identificam as pessoas, identificam as suas práticas tradicionais, identificam a sua cultura e são um instrumento válido para o desenvolvimento.”

Com esta celebração as Nações Unidas pretendem chamar a atenção para a importância das línguas indígenas, não só para quem as fala, mas também para a riqueza cultural global.

“ O reconhecimento das línguas nacionais é também importante na construção da paz. Se as pessoas se sentem reconhecidas, se elas se encontram numa situação em que contribuem para a construção de uma sociedade mais pacífica.”

As línguas desempenham um papel crucial no dia a dia das pessoas, não apenas como uma ferramenta de comunicação, educação, integração social e desenvolvimento, mas também como um repositório para a identidade única, a história cultural, as tradições e a memória de cada pessoa.

No site oficial do Ano Internacional, todos os envolvidos e interessados podem encontrar informações sobre os planos para celebrar o Ano Internacional, bem como as ações e as medidas a serem tomadas pelas agências das Nações Unidas, os governos, as organizações dos povos indígenas, a sociedade civil, a academia, os setores público e privado, e outras entidades interessadas.

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2019 – Ano Internacional da Tabela Periódica

Em 2019, comemora-se ainda os 150 anos da proposta de ordenação dos elementos químicos, feita pelo russo Dmitri Mendeleev em S. Petersburgo, sendo por decisão da ONU, o Ano Internacional da Tabela Periódica.

A Tabela Periódica está presente em todos os laboratórios de Química, entre outros espaços académicos. O crédito para a sua criação geralmente é atribuído a Dmitri Mendeleev, embora ele não tenha sido o primeiro a tentar classificar os elementos.

Em 1869, o químico russo escreveu os elementos conhecidos – 63 na época – em cartões e organizou-os em colunas e linhas de acordo com as suas propriedades químicas e físicas. Hoje estão identificados 118 elementos, que compõem toda a matéria conhecida na Terra e no espaço.

O que aconteceu na versão proposta por Mendeleev, foi o reconhecimento que certos elementos estavam a faltar. Então, onde outros proponentes, como Dalton e Newlands escreveram somente o que era conhecido, Mendeleev deixou espaço para o desconhecido. Ainda mais surpreendente, previu com precisão as propriedades dos elementos que faltavam.

Fazemos aqui um parêntesis para lembrar que, 200 anos antes, em 1669, o alquimista Henning Brand descobriu o primeiro elemento químico, o fósforo, quando objetivamente procurava ouro. Nos anos seguintes, dezenas de outros elementos foram encontrados na natureza. Com isso surgiu a necessidade de organizá-los, iniciando os cientistas a busca por propriedades que servissem como critério de classificação.

Alguma informação e curiosidades associadas a esta descoberta, podem ser consultadas nas ligações que sugerimos:

https://www.coladaweb.com/quimica/elementos-quimicos/fosforo https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/fosforo/

https://quimicadefosforo.wordpress.com/2011/05/11/curiosidade-sobre-o-fosoforo/

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Explorando

a Tabela

Periódica

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Compreensão da Tabela Periódica

A Tabela Periódica agrupa os elementos químicos que se conhecem e as suas propriedades, chama-se periódica porque mostra a repetição dessas mesmas propriedades que os elementos possam ter em comum. Podemos encontrá-los organizados por ordem crescente do número atómico, ou seja, pelo número de protões.

Existem 118 elementos químicos, dos quais 92 são de origem natural e 26 são de origem artificial. Em cada quadrado da tabela, podemos encontrar o nome do elemento químico, o símbolo pelo qual é identificado, o número atómico e a massa molar (Figura 1).

Figura 1 - Símbolo Químico da Prata.

Foi em 1913 que Henry Moseley afirmou:

A Tabela Periódica foi assim criada, em função de algumas regras.

“ As propriedades dos elementos químicos repetem-se periodicamente, quando eles são ordenados por ordem crescente dos seus números atómicos”

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7 1. Organização da Tabela Periódica

Uma vez que Moseley organizou a Tabela Periódica por ordem crescente do número atómico, os elementos químicos foram dispostos em colunas horizontais e verticais.

Tabela 1 – Número de elementos químicos existentes em cada período.

Período Número de Elementos 1º Período: 2 elementos 2º Período: 8 elementos 3º Período: 8 elementos 4º Período: 18 elementos 5º Período: 18 elementos 6º Período: 32 elementos 7º Período: 32 elementos

Colunas horizontais: correspondem aos 7 períodos existentes na tabela onde se representam os níveis de energia, presentes em cada átomo de cada elemento químico.

Colunas verticais: correspondem aos 18 grupos ou famílias existentes na tabela, que representam o subnível mais energético de cada átomo de cada elemento químico. No entanto, os períodos encontram-se divididos em 8 famílias A (família dos elementos representativos) e em 8 famílias B (família dos elementos de transição), tal como mostra a Figura 2.

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Figura 2: Imagem ilustrativa da Tabela Periódica atual com indicação do período, grupos e respetivas famílias de cada período.

Na família dos elementos representativos (Grupo A) temos o Grupo 1A (metais alcalinos), o Grupo 2A (metais alcalino-terrosos), o Grupo 3A (família do boro), o Grupo 4A (família do carbono), o Grupo 5A (família do nitrogénio), o Grupo 6A (calcogénios), o Grupo 7A (halogénios) e o Grupo 8A (gases nobres).

Na família dos elementos de transição encontram-se os restantes elementos, chamados de metais de transição, sendo que, esta família encontra-se dividida entre o Grupo 1B até ao Grupo 8B (Tabela 2).

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Tabela 2 – Elementos químicos existentes em cada grupo.

Grupo Elementos constituintes

Grupo 1A Metais Alcalinos (lítio, sódio, potássio, rubídio, césio e frâncio). Grupo 2A Metais Alcalino-Terrosos (berílio, magnésio, cálcio, estrôncio,

bário e rádio).

Grupo 3A Família do Boro (boro, alumínio, gálio, índio, tálio enipónio).

Grupo 4A Família do Carbono (carbono, silício, germânio, estanho, chumbo e fleróvio).

Grupo 5A Família do Nitrogénio (nitrogénio, fósforo, arsénio, antimónio, bismuto e moscóvio).

Grupo 6A Calcogénios (oxigénio, enxofre, selénio, telúrio, polónio, livermório).

Grupo 7A Halogénios (flúor, cloro, bromo, iodo, ástato e tenesso).

Grupo 8A Gases Nobres (hélio, néon, árgon, crípton, xénon, rádon e oganésson).

Grupo 1B Cobre, prata, ouro e roentgénio. Grupo 2B Zinco, cádmio, mercúrio e copernício. Grupo 3B Escândio e ítrio.

Série de lantanídeos (15 elementos) Actinídeos (15 elementos).

Grupo 4B Titânio, zircónio, háfnio e rutherfórdio. Grupo 5B Vanádio, nióbio, tântalo e dúbnio.

Família 6B Cromo, molibdénio, tungsténio e seabórgio. Grupo 7B Manganês, tecnécio, rénio e bóhrio.

Grupo 8B Ferro, ruténio, ósmio, hássio, cobalto, ródio, irídio, meitnério, níquel, paládio, platina, darmstácio.

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2. As caraterísticas dos elementos químicos

As principais caraterísticas são: os estados físicos, a sua natureza e a origem, onde os conseguimos obter, na natureza ou artificialmente, produzidos em laboratório. Em relação aos estados físicos e à temperatura ambiente, eles podem ser: líquidos (apenas o mercúrio (Hg) e o bromo (Br)); gasosos (hidrogénio (H), nitrogénio (N), oxigénio (O), flúor (F), cloro (Cl) e os gases nobres); e sólidos (os restantes elementos químicos). A natureza de cada elemento químico encontra-se relacionada com as suas propriedades e os seus comportamentos físicos, logo os elementos da Tabela Periódica estão agrupados em metais (consideram-se os elementos sólidos em que as suas principais caraterísticas são a condução de corrente elétrica, do calor e a capacidade de formar catiões), não metais (elementos químicos com caraterísticas contrárias às dos metais e que têm a capacidade de formar aniões), gases nobres (os elementos encontram-se em estado gasoso e não têm a necessidade de interagir com outro átomo de outro elemento químico porque apresentam uma grande estabilidade) e, por fim, o hidrogénio (elemento químico mais abundante do universo e com caraterísticas que não se assemelham a nenhum outro elementos químico, não estando, deste modo, associado a nenhuma das outras naturezas). A Figura 3 representa o local, na Tabela Periódica, onde se encontram os respetivos elementos químicos, tendo em conta a sua natureza.

Figura 3: Imagem ilustrativa da respetiva natureza dos elementos químicos (coloração amarelo: hidrogénio; coloração branco: metais; coloração azul: não metais; coloração verde: gases nobres).

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3. Propriedades periódicas dos elementos químicos

Os elementos químicos encontram-se agrupados segundo as suas propriedades periódicas, ou seja, eles encontram-se por ordem crescente do seu número atómico (referente ao tamanho dos átomos do elemento); da energia de ionização (energia necessária para retirar um eletrão de um átomo no estado gasoso); da eletronegatividade (capacidade que um átomo tem de atrair para si os eletrões de outro átomo, permitindo a sua ligação); da afinidade eletrónica (energia libertada por um átomo no estado gasoso ao receber um eletrão); a eletropositividade (capacidade que um átomo tem de libertar os eletrões que permitiu a ligação com o outro átomo); o ponto de fusão e o ponto de ebulição (na tabela, é possível, identificar se algum elemento apresenta maior tendência de sofrer fusão ou ebulição em relação a outro elemento); e a reatividade (capacidade que um átomo tem de reagir com outro de modo a formar novas substâncias).

Evolução da Tabela Periódica

Apesar da Tabela Periódica ter sido criada por Henry Moseley segundo estes pressupostos, muitos cientistas tentaram criar a mesma tabela mas com uma imagem diferente.

Sabe-se que em 1869, Dmitri Mendeleev escreveu os 63 elementos conhecidos na época em cartões e colocou-os em colunas e linhas de acordo com as suas propriedades físicas e químicas, sendo possível hoje em dia, utilizar a Tabela Periódica em laboratórios de química e nas escolas. No entanto, apesar de ele ser considerado o criador da tabela, muitos químicos, antes dele, tentaram classificar os elementos. Contudo, foi Mendeleev que verificou que faltavam alguns elementos na tabela e reescreveu-a deixando espaço para os elementos desconhecidos.

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Figura 4: Tabela proposta por Mendeleev.

Através da tabela representada na Figura 4 verifica-se que, o químico russo conseguiu prever com competência as propriedades químicas e físicas dos elementos em falta, como se verifica, por exemplo, à direita do alumínio. Apesar de Mendeleev ser considerado o “pai” da Tabela Periódica, verifica-se algumas diferenças entre a tabela proposta por ele e a tabela que conhecemos hoje em dia. Na tabela inicial os gases nobres foram ignorados e os elementos encontram-se orientados de maneira diferente. No entanto, até se chegar ao formato da Tabela Periódica atual, recorrendo a alguns anos de estudo e experiências, ela apresentou diversas versões.

Em 1870 foi publicada a espiral de Heinrich Baumhauer e, observando a Figura 5A, verifica-se que o hidrogénio se encontra no centro e o resto dos elementos encontram-se, por ordem crescente de massa atómica, à volta dele. Além disso, os elementos que se encontram em cada uma das linhas da espiral têm as mesmas propriedades, assim como aqueles que pertencem ao mesmo grupo da tabela usada atualmente.

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Figura 5: A) Imagem ilustrativa da Espiral de Heinrich Baumhauer e B) Imagem ilustrativa da espiral de Theodor Benfey.

Henry Basset, em 1892, propôs a Tabela Periódica com o formato do símbolo matemático infinito, como mostra a Figura 6.

Figura 6: Imagem ilustrativa da Tabela Periódica em forma de “infinito”, de Henry Basset.

Em 1905, Alfred Werner desenvolveu a Tabela Periódica em formato horizontal, como mostra a Figura 7, onde, pela primeira vez, os gases nobres foram mencionados. Além disso, o cientista deixou espaços na tabela de modo a ser preenchida com os elementos que seriam descobertos mais tarde. As suas

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previsões foram no entanto exageradas, considerando que existiam elementos mais leves que o hidrogénio.

Figura 7: Imagem ilustrativa da Tabela Periódica de Alfred Werner.

Charles Janet, em 1928 decidiu criar uma tabela (Figura 8) em que os elementos estavam dispostos consoante a sua configuração de eletrões, ou seja, ele adotou a teoria quântica que foi desenvolvida por um físico na altura. Além disso, Charles deixou 120 espaços livres para serem preenchidos à medida que novos elementos fossem descobertos apesar de, na altura, só serem conhecidos 92, atualmente são conhecidos 118 elementos.

Figura 8: Imagem ilustrativa da Tabela Periódica de Charles Janet.

Apesar da tabela atual ter evoluído da tabela de Charles, esta sofreu algumas alterações devido ao facto de se tornar bastante extensa. Os elementos do bloco f foram colocados abaixo da tabela principal, ficando mais curta. No entanto, Mark Lorch apresentou uma Tabela Periódica com um design muito criativo e organizou os elementos em linha, fazendo lembrar o mapa do metro de Londres, como mostra a Figura 9.

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Figura 9: Imagem ilustrativa do Mapa dos elementos de Mark Lorch.

Ao chegarem a adotar a imagem proposta por Henry Moseley e havendo químicos que, ao longo dos tempos, iam descobrindo novos elementos químicos e, assim, preenchendo os espaços vazios na tabela, foi necessário a criação de uma Organização Não Governamental (ONG) – União Internacional de Química Pura e Aplicada (do inglês International Union of Pure and Applied Chemistry – IUPAC). Esta organização é dedicada aos estudos e avanços da química e, além disso, estabelece o padrão da Tabela Periódica mundialmente.

O plutónio foi descoberto por Glenn Seaborg na década de 40 e, foi este químico que descobriu todos os elementos transurânicos, ou seja, os que vão do número atómico 94 até ao 102. Com esta descoberta, Glenn ganhou o Prémio Nobel em 1951. O elemento 106, descoberto recentemente, chama-se Seabórgio em homenagem a Glenn Seaborg.

Em 2016, oficializaram novos elementos químicos tais como: Tennessine (Ununséptio), Nihonium (Ununtrio), Moscovium (Ununpêntio) e Oganesson (Ununóctio).

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Os elementos no dia a dia

Material proveniente de tradução da ligação: http://elements.wlonk.com/ . Material em

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Contributo por país na descoberta dos elementos

Sabias que…?

 A única letra do abecedário que não aparece na Tabela Periódica é a letra J?

 O primeiro elemento a ser produzido artificialmente foi o tecnécio (Tc). No entanto, mais tarde descobriu-se que este também pode ser encontrado na natureza.

 Um dos elementos mais importantes para a vida é o carbono. Este está presente em mais de 10 milhões de compostos!

 O frâncio (Fr) é o elemento mais raro, mais reativo e o elemento natural mais caro!

 O elemento químico mais abundante no universo é o hidrogénio (H), e é também o menos denso.

 O hélio (He), apesar de existir na Terra, foi primeiro descoberto ao observar o sol.

 O urânio (U) foi o primeiro elemento radioativo a ser identificado.

 O plutónio (Pu) é o elemento mais radioativo.

 O tálio (Tl) é o elemento mais tóxico.

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Sabias que…?

Existem elementos químicos que se encontram em risco de extinção?

Hoje em dia consumimos cada vez mais recursos, exigindo cada vez mais uso de matérias-primas, promovendo a sua escassez. Apesar de, habitualmente se associar ao consumo de plantas e animais, os elementos químicos encontram-se, também, nesta lista. Deste modo, a Sociedade Química Americana (ACS, do inglês

American Chemical Society) tornou público uma Tabela Periódica com os elementos

químicos que se encontram em perigo de extinção, como mostra a figura 10.

Figura 10: Tabela Periódica com os elementos em risco de extinção.

É frequente ouvirmos falar sobre a escassez dos metais que são utilizados na tecnologia, como é o caso do lítio, mas existem outros elementos que são indispensáveis para a produção de telemóveis, DVD, TV’s, etc. É prioritário garantir quantidades suficientes destes elementos para o futuro.

Segundo um relatório de 2015 da ACS, verifica-se que 62 elementos foram classificados segundo o seu risco de fornecimento, implicações ambientais e a sua vulnerabilidade em relação à escassez. Alguns dos metais desta pesquisa incluem subprodutos de processos de mineração e extração, tais como: o gálio, o índio, o

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háfnio e o selénio. Apesar de serem um pouco desconhecidos da população em geral, eles são muito utilizados na tecnologia, por exemplo:

·

Além destes elementos, o hélio também se encontra em risco uma vez que, na Terra, ele é um gás e dissipa-se na atmosfera muito rapidamente e com facilidade. Este gás é usado em balões, em ímanes que se encontram a baixa temperatura e em aparelhos de ressonância magnética.

Apesar da referência a alguns elementos que se encontram em risco, é necessário ter em conta que, de modo a racionar e evitar que estes elementos sejam extintos, os investigadores terão de pensar numa solução alternativa para substituir estes elementos nas tecnologias em que eles estão a ser usados.

· Gálio: é usado como semicondutor e em lasers, no Blu-Ray Players. · Índio: usado em células solares, ecrãs LCD, chips de computador, LEDs e em painéis solares.

· Háfnio: é encontrado nas varas de controlo dos reatores nucleares, nos circuitos integrados dos microprocessadores e nos propulsores líquidos da nave lunar Apollo.

· Selénio: usado nas fotocopiadoras, máquinas de deteção de raios-X e no desenvolvimento de baterias.

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Objetivo:

Através de uma experiência simples, vamos interligar os conceitos químicos e físicos dos elementos e ligá-los à nutrição.

Vais precisar de:  Almofariz e pilão

 Copo  Íman  Pinça

 Cereais que contenham Ferro na sua composição (de 14 a 20% aproximadamente)  Água

Como fazer?

1. Coloca alguns flocos de cereais numa mesa limpa;

2. Aproxima o íman dos flocos e observa se há aproximação ou movimentação dos flocos; 3. Reduz a fricção dos flocos colocando alguns num copo com água;

4. Aproxima o íman e verifica mais uma vez se, há aproximação ou movimentação dos flocos;

5. Reduz o tamanho dos flocos secos, triturando-os no almofariz;

6. Espalha o mais possível os flocos triturados, sobre uma folha de papel limpo; 7. Coloca o íman por baixo do papel e movimenta-o;

8. Observa se há movimento de algum dos constituintes triturados dos flocos.

Observação:

Quando se aproxima o íman dos flocos de cereais triturados, é possível observar que algumas partículas acinzentadas de Ferro (Fe) se deslocam no papel, seguindo a movimentação do íman.

O que aconteceu?

Vários cereais que comemos contêm uma forma de ferro, como suplemento mineral. Este pode ser extraído desses cereais com o uso de um íman com um grande poder magnético. O ferro é um elemento vital para o ser humano. É essencial para que a hemoglobina transporte o oxigénio a todas as células do corpo. Participa também na síntese de importantes moléculas orgânicas e é crucial no processo de crescimento e desenvolvimento do organismo

A falta de ferro leva ao desenvolvimento de anemia por carência de ferro, devendo ser tratada com administração controlada de formas de ferro. No entanto, se mantiveres uma dieta equilibrada, terás a quantidade de ferro necessária para teres uma “saúde de ferro”!

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Cristais de Iodo

Objetivo:

Através de uma experiência simples, vamos interligar os conceitos químicos e físicos dos elementos para criar cristais.

Vais precisar de:

 Tintura de iodo (vendida em farmácias)  Soda cáustica (hidróxido de sódio - NaOH)  Álcool etílico (etanol - C2H5OH)

 Água (H2O)  Copo de vidro

Como fazer?

1. Dissolve completamente uma colher de café de NaOH em cerca de 15 mL de álcool; Nota: a soda cáustica é um reagente corrosivo, cuidado com o contacto com a pele. É

aconselhável usar luvas e óculos de proteção.

2. Adiciona 10 mL de tintura de iodo;

3. Agita até a solução castanha perder a cor, tornando-se amarela num tom muito claro,

quase incolor;

4. Despeja lentamente esta solução em 50 mL de água e agita.

Observação:

Podemos observar a formação de pequenos cristais amarelos, com um aspeto perolado e com um cheiro forte que lembra a entrada no consultório de um dentista!

O que aconteceu?

O Iodo reage com o etanol e o hidróxido de sódio levando à formação de cristais de iodofórmio (CHI3), um composto que devido às suas propriedades antisséticas é utilizado na composição de desinfetantes.

É um sólido solúvel em etanol mas pouco solúvel em água, por isso é que observamos a formação dos cristais em suspensão.

A reação que traduz o processo é a seguinte:

C2H5OH + 5I2 + 6NaOH  CHI3 + NaHCO2 + 5NaI + 5H2O Onde:

CHI3  iodofórmio NaHCO2 

formiato de sódio

NaI  iodeto de sódio

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Quizz

1. A maioria dos elementos da Tabela Periódica corresponde a:

a) Não metais

b) Metais

c) Metalóides

2. As linhas horizontais da Tabela Periódica são conhecidas como: a) Séries

b) Grupos c) Períodos

3. As colunas verticais da Tabela Periódica são conhecidas como:

a) Grupos

b) Períodos c) Séries

4. A série de elementos que contém principalmente elementos artificiais: a) Metais de Transição

b) Lantanídeos c) Actinídeos

5. Os elementos de transição localizam-se: a) No lado esquerdo da Tabela Periódica b) Do lado direito da Tabela Periódica c) Na secção central da Tabela Periódica

6. Elementos que possuem propriedades de metais e não-metais: a) Gases inertes

b) Metalóides

c) Metais de transição

7. O número atómico de um elemento é sempre um: a) Número Inteiro

b) Número decimal c) Número imaginário

8. O número atómico do fósforo (P) é: a) 16,00

b) 15 c) 30,97

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25 9. O elemento que possui número atómico 12 é o: a) Carbono

b) Magnésio c) Manganês

10. Em geral, os metais:

a) São frágeis e sem um aspeto brilhante b) São gases à temperatura ambiente

c) Têm elevada condutividade elétrica e térmica

11. Em geral, os não-metais:

a) Têm baixa condutividade elétrica e térmica b) São líquidos à temperatura ambiente

c) Têm elevada condutividade elétrica e térmica

12. A maioria dos elementos foi descoberta: a) Há mais de 1000 anos

b) Durante os últimos 300 anos c) Há mais de 1 milhão de anos

13. A primeira lista de elementos e respetivas características, foi escrita por: a) John Dalton

b) Dmitri Mendeleev c) Antoine Lavoisier

14. O estado físico mais comum dos elementos é: a) Gasoso

b) Líquido c) Sólido

15.Os metais alcalinos estão localizados na Tabela Periódica:

a) Na coluna mais à direita b) No meio

c) Na coluna da esquerda

16. Os elementos maleáveis são:

a) Gases nobres b) Halogénios c) Metais

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17. A Tabela Periódica moderna contém aproximadamente:

a) 118 Elementos b) 109 Elementos c) 93 Elementos

18. Qual é o elemento que ocupa a posição 27 na tabela?

a) Alumínio b) Cobalto c) Argónio

19. Uma amostra de um elemento desconhecido é encontrada no laboratório. Após análise, observa-se que o elemento tem uma superfície opaca, quebra-se em pequenos pedaços quando atingido por um martelo e é um mau condutor de calor e de eletricidade. Este elemento seria classificado como:

a) Metal b) Metalóides c) Não-metal

20. O símbolo químico Y representa o elemento:

a) Ítrio b) Titânio c) Xilocaína

21. O símbolo químico Rh representa que elemento?

a) Ródio b) Rádio c) Rénio

22. Qual é o elemento químico representado pelo símbolo Ti?

a) Tório b) Titânio c) Térbio

23. O símbolo químico Ta representa o elemento:

a) Tântalo b) Tálio c) Telúrio

24. Quantos elementos naturais existem na Tabela Periódica? a) 92

b) 102 c) 72

9. O elemento que possui número atómico 12 é o: a) Carbono

b) Magnésio c) Manganês

10. Em geral, os metais:

a) São frágeis e sem um aspeto brilhante b) São gases à temperatura ambiente

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Palavras Cruzadas

1. Elemento químico com apenas 1 protão. 2. Símbolo químico do Mercúrio.

3. Um dos elementos químicos presente nas pastas de dentes. 4. Nome do elemento químico cujo símbolo é N.

5. Elemento químico presente nos ovos e que possui um cheiro intenso característico.

6. A banana é um fruto muito rico neste elemento químico. 7. Elemento químico cujo símbolo é Au.

8. Elemento químico adicionado à água das piscinas. 9. Um gás nobre.

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Sopa de Letras

11. Símbolo químico do Gálio.

12. Elemento químico utilizado como principal tempero na comida.

13. A fissão nuclear deste elemento é a principal aplicação da energia nuclear. 14. Último elemento químico a ser descoberto.

15. Primeiro elemento químico da Família 6A. 16. Primeiro nome do pai da Tabela Periódica. 17. Elemento químico usado como desinfetante. 18. Elemento químico usado em painéis solares.

19. Elemento químico usado nas baterias dos telemóveis.

20. Nome do elemento químico, atribuído em homenagem ao astrónomo e matemático que desenvolveu a teoria heliocêntrica do Sistema Solar.

21. Constituinte principal dos fios elétricos.

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30 Quizz 1 b 7 a 13 c 19 c 2 c 8 b 14 c 20 a 3 a 9 b 15 c 21 a 4 c 10 c 16 c 22 b 5 c 11 a 17 a 23 a 6 b 12 b 18 b 24 a Palavras cruzadas

1 Hidrogénio 7 Ouro 13 Urânio 19 Lítio

2 Hg 8 Cloro 14 Seabórgio 20 Copernício

3 Flúor 9 Néon 15 Oxigénio 21 Cobre

4 Nitrogénio 10 Rádio 16 Dmitri 22 Carbono

5 Enxofre 11 Ga 17 Iodo

6 Potássio 12 Sódio 18 Selénio Sopa de letras

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31 Até breve!

Referências

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