CAPÍTULO
RESISTÊNCIA DOS
MATERIAIS
Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr.RESISTÊNCIA DOS
MATERIAIS
Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr.RESISTÊNCIA DOS
MATERIAIS
Carregamento
Transversal
Resistência dos MateriaisCapítulo 5 – Carregamento Transversal
5.1
–
Introdução
5.2
–
Carregamento Transversal
5.3
–
Distribuição de Tensões Normais
5.4
–
Tensão de Cisalhamento em um Plano Horizontal
5.5 – Tensões de Cisalhamento τ
xyem uma Viga
5.6 – Tensões de Cisalhamento τ
xyem Vigas de Seções
Transversal Retangulares
5.7 – Tensões de Cisalhamento τ
xyem Vigas com Perfil em
forma de I ou de Abas Largas
5.8 – Tensões Combinadas
dos Materiais
5 - 3
5.1 – Introdução
• Serão analisadas tanto as tensões normais quanto as tensões de
cisalhamento em barras prismáticas sujeitas a carregamentos transversais. • As cargas podem ser:
Concentradas; Distribuídas; ou
Uma combinação de ambas.
Resistência
dos Materiais
5.2 – Carregamento Transversal
Flexão simples: quando o carregamento transversal produz, ao
mesmo tempo, momento fletor e esforço cortante em seções
transversais da viga.
Flexão pura: há apenas o momento fletor (Cap. 04).
• Cargas transversais aplicadas em barras, produzem tensões normais
e de cisalhamento nas diversas seções transversais.
• Seja a viga AB em balanço:
Da estática, em C:
0
N
V
P
M
Px
dos Materiais 5 - 5
5.2 – Carregamento Transversal
0 0 0 0 x x x xz xy y xy y x z xz z x F dA M y z dA F dA V M z dA F dA M y dA M
• A distribuição das tensões normais e de cisalhamento satisfazem as condições:
Resistência
dos Materiais
5.2 – Carregamento Transversal
• Seja um cubo elementar localizado no plano vertical de simetria (τxz = 0)
• Quando tensões de cisalhamento atuam nas faces verticais de um elemento, tensões iguais devem atuar nas faces horizontais, para que haja o equilíbrio • Tensões de cisalhamento longitudinal
devem atuar em qualquer elemento submetido a cargas transversais.
dos Materiais
5 - 7
5.3 – Distribuição de Tensões Normais
• Considerando que a distribuição de tensões normais em uma certa seção transversal não fica afetada pelas deformações provocadas pelas tensões de cisalhamento. • Do Cap. 4: x z z
My
Pxy
I
I
Resistência dos Materiais• Seja a viga prismática:
5.4 – Tensão de Cisalhamento em um Plano Horizontal
Forças que atuam numa porção da viga
dos Materiais
5 - 9
5.4 – Tensão de Cisalhamento em um Plano Horizontal
• Para o equilíbrio do elemento:
0 x C D a D C z a F H dA M M H y dA I
S a M
y dA ayA integral representa o momento estático da área acima da linha y = y1, em relação à
L.N.
a - área sombreada da seção
transversal;
- distância do seu centróide a L.N.
y
O raciocínio também poder ser feito para a área abaixo da linha y = y1.
• Seja a viga prismática:
Resistência
dos Materiais
5.4 – Tensão de Cisalhamento em um Plano Horizontal
• Logo: Chamando: . S z S S z z M H M I dH dM M V M dx dx I I
• Seja a viga prismática:
. fluxo de cisalhamento (N/m) S z H V M q x I q
dos Materiais 5 - 11 S z
H
VM
q
x
I
• Fluxo de cisalhamento Com: 2 ' S a z a aM
y dA ay
I
y dA
• O mesmo resultado é encontrado para a área abaixo
0
S z S SH
VM
q
q
x
I
M
M
H
H
5.4 – Tensão de Cisalhamento em um Plano Horizontal
Resistência
dos Materiais
Exemplo 5.1
Uma viga de madeira é construída de três peças de seção transversal
20mm × 100mm, que são fixadas umas às outras por meio de pregos.
O espaçamento entre os pregos, ao longo do comprimento da viga, é
de 25mm. Sabendo-se que a viga está submetida a uma força cortante
dos Materiais
5 - 13
5.5 – Tensões de Cisalhamento
τ
xyem uma Viga
• A tensão média de cisalhamento na face
horizontal do elemento S S med z z
H
q x VM
x
VM
A
A
I
t x
I t
• As tensões de cisalhamento em um plano transversal são iguais as tensões em um plano horizontal (
xy=
yx).• Se a largura da viga é bem maior que sua altura, a tensão de cisalhamento em D1e
D2é significativamente maior que em D.
Resistência
dos Materiais
• Seja uma viga retangular, ; 4 S S xy z z h VM VM b I t I b
5.6 – Tensões de Cisalhamento
τ
xyem Vigas de Seções
Transversal Retangulares
2 2 max 3 1 2 3 0 2 xy V y A c V y A
2 2 3 3 3 e 2 2 2 2 2 12 12 3 S z c y y c y y A b c y b c y M A y b c bh I bc Tem-se que,Fazendo substituições, e para
A
2
bc
dos Materiais
5 - 15
5.7 – Tensões de Cisalhamento
τ
xyem Vigas com Perfil em
forma de I ou de Abas Largas
• Considerando novamente a equação:
Em pontos da seção aa’, a largura t é a largura da aba; Em pontos da seção bb’, a largura t é a largura da alma;
S med z VM I t L.N. Resistência dos Materiais
Exemplo 5.2
A viga AB é constituída por três peças coladas e está submetida ao
carregamento indicado, que atua no seu plano de simetria. Determinar
a tensão de cisalhamento média nas juntas da seção nn da viga. A
figura indica a posição do centróide da seção transversal.
dos Materiais
5 - 17
Exemplo 5.3
Uma peça de máquina com perfil em forma de T fica submetida ao
carregamento indicado em seu plano de simetria. Determinar: (a) a
máxima tensão de compressão na seção nn; (b) a máxima tensão de
cisalhamento.
Resistência
dos Materiais
5.8 – Tensões Combinadas
• Nos capítulos anteriores analisamos as tensões causadas em barras sob carga axial, em eixos circulares sob torção e em vigas sob flexão com esforço cortante.
• Veremos agora a determinação das tensões em estruturas ou elementos de máquinas sob a ação combinada dos carregamentos estudados.
dos Materiais
5 - 19
5.8 – Tensões Combinadas
Tensões em um ponto K:
1. Passar uma seção transversal em K;
2. Determinar o sistema de forças e momentos em relação ao centróide C da seção. Resistência dos Materiais
5.8 – Tensões Combinadas
Princípio da Superposição: tensões normais: P, My e Mz tensões de cisalhamento: T, Vye Vz.Condições de aplicabilidade do princípio:
a) Tensões devem estar dentro do limite de proporcionalidade do material; b) A deformação provocada por um certo carregamento não deve afetar a
determinação das tensões devidas a outro carregamento;
c) Seção em estudo não deve estar muito próxima de nenhum ponto de aplicação das cargas.
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5 - 21
Exemplo 5.4
Duas forças P
1e P
2são aplicadas nas extremidades A da barra AB.
Essa barra é soldada à peça cilíndrica BD de raio c = 20 mm.
Determinar a tensão normal e a tensão de cisalhamento nos pontos H
e K do cilindro.
Resistência
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