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Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 1ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

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Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 1ª TURMA RECURSAL – JUÍZO C

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JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº200970500137516/PR

RELATORA : Juiz Federal José Antônio Savaris

RECORRENTE : SALUSTIANO FRANCISCO DE OLIVEIRA

RECORRIDO : UNIÃO FEDERAL

VOTO DIVERGENTE

Peço Vênia ao Ilustre Relator, para dele divergir.

A parte autora pretende o reconhecimento de inexigibilidade da

contribuição previdenciária de 7,5% (sete e meio por cento) sobre os proventos de

aposentadoria, em relação ao montante recebido até o teto de benefício do Regime

Geral de Previdência Social, excluindo esse valor da base de cálculo do tributo, e a

sentença julgou improcedente o pedido por entender que os militares possuem um

regime diferenciado, não podendo lhes ser aplicadas regras destinadas aos servidores

públicos ou aos estatutários.

O voto do Relator negou provimento ao recurso, afirmando que “

Em se tratando, porém, de regimes previdenciários distintos, cada qual apresentando campo de aplicação específico (beneficiários), com prestações, critérios de elegibilidade e metodologia de financiamento distintos, a pretendida isonomia apenas no que toca à forma de contribuição dos agentes públicos

inativos não merece prevalecer

.”

Contribuição previdenciária do militar inativo

Compartilho do entendimento recentemente seguido pelo Tribunal

Regional Federal da 4ª Região de que, a partir da EC nº 41/2003, somente incidirá

contribuição previdenciária sobre os proventos dos militares que ultrapassarem o

limite estabelecido para os benefícios do RGPS. Transcrevo abaixo a ementa:

TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE OS PROVENTOS DE INATIVIDADE. POSSIBILIDADE. EC 41/03.

1- A contribuição previdenciária incidente sobre os proventos dos inativos e pensionistas abrange tanto os servidores inativos civis quanto os militares. Precedentes do STJ.

2- Com o advento da EC nº 41/03, o percentual de contribuição previdenciária dos militares deve incidir somente sobre os valores superiores ao limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social.(g.m.)

(APELAÇÃO CÍVEL Nº 2007.72.04.003306-6/SC, Rel. Des. Federal MARIA DE FÁTIMA FREITAS LABARRÈRE, 18/08/2010)

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Os militares inativos, diferentemente, dos servidores civis, sempre

contribuíram para a manutenção da sua previdência, conforme regras próprias e

específicas.

O artigo 1° da Lei n° 3.765/60, com redação dada pela Medida

Provisória n° 2.215-10, de 21-08-2001, estabelece que:

Art 1º - São contribuintes obrigatórios da pensão militar, mediante desconto mensal em folha de pagamento, os seguintes militares da ativa, da reserva remunerada e reformados das Forças Armadas, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar do Distrito Federal: (...)

Essa imposição legal foi, inclusive, confirmada pelo Egrégio Superior

Tribunal de Justiça, conforme ementa a seguir transcrita:

ADMINISTRATIVO - MILITARES - SISTEMA PREVIDENCIÁRIO ESPECIAL - MAJORAÇÃO DE ALÍQUOTA: MP 2.131/2000 - ADEQUAÇÃO DO MANDADO DE SEGURANÇA - LEGITIMIDADE PASSIVA. 1. Não cabe mandado de segurança contra lei em tese, mas é pertinente o uso da via mandamental contra lei de feito concreto, aplicável independentemente de ato administrativo posterior. 2. A impetração tem como alvo norma de caráter geral que atinge a categoria, devendo dirigir-se contra quem tem o poder de ordenar sua aplicação. 3. O regime previdenciário dos militares sempre foi alimentado pela contribuição dos inativos, o que não se alterou com a EC 20/98, mantido o regime especial de previdência para a categoria (Lei 3.765/60. Art. 3º). 4. Majoração de alíquota que se compatibiliza com o sistema especial. 5. Segurança denegada. (MS 7.842/DF - Min. Rel. Eliana Calmon - 20.9.2004 - 1.ª Seção)

Para que se dirimisse definitivamente a controvérsia, a cobrança de

contribuição previdenciária de inativos e pensionistas foi objeto de Ações Diretas de

Inconstitucionalidade (ADI 3105/DF e ADI 3128/DF, rel. orig. Min. Ellen Gracie, rel.

p/ acórdão Min. Joaquim Barbosa, julgadas em 18.8.2004). Segundo o informativo n.º

357 do Colendo STF, foi reconhecida a constitucionalidade da exigência tributária,

entendendo-se apenas que o parágrafo único do art. 4.º da Emenda Constitucional n.º

41/2003 violou o princípio da igualdade.

A norma, porém, não foi retirada do ordenamento jurídico, havendo

apenas a redução do texto, em virtude da declaração de inconstitucionalidade das

expressões "cinqüenta por cento do" e "sessenta por cento do" constantes,

respectivamente, dos incisos I e II do parágrafo único do art. 4.º da EC 41/2003.

O STF determinou, ainda, a aplicação do §18 do artigo 40 da CF –

também introduzido pela EC 41/2003 -, passando a incidir o mesmo teto (limite

máximo dos benefícios do regime geral da previdência social) quanto aos aposentados

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e pensionistas da União e dos Estados, Municípios e Distrito Federal, para o fim de

cálculo da parcela sobre a qual incidirá a contribuição previdenciária.

Embora a Corte Suprema não tenha autorizado expressamente

interpretação extensiva aos militares, o Superior Tribunal de Justiça firmou

entendimento de que as contribuições, previstas no artigo 40 da CF, com redação dada

pela mencionada emenda, abrangem também os militares. Desse modo,

subsidiariamente, restam os militares inativos, vinculados ao Regime Geral de

Previdência Social aplicado aos servidores civis:

DIREITO TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDORES MILITARES INATIVOS. RETENÇÃO DE 11% SOBRE PROVENTOS, A TÍTULO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. LEGALIDADE. ADEQUAÇÃO DA LEI ESTADUAL AO QUE DETERMINOU A EC 41/2003. 1. O art. 40 da Constituição Federal, com a redação da EC 41/03, estabelece que os servidores ativos e inativos também deverão contribuir à previdência do serviço público, comando extensível aos militares estaduais, consoante teor do art. 42, § 1º, da Constituição Federal. 2. A contribuição previdenciária incidente sobre proventos ou pensões auferidos pelos servidores públicos inativos e pensionistas foi declarada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal, por ocasião do julgamento das ADIs 3.105/DF e 3.128/DF. 3. Autorizada constitucionalmente, a exigibilidade da referida contribuição depende de edição de lei, em conformidade com o art. 150, inciso I, da Constituição Federal. 4. Instituída a exação em conformidade com os preceitos constitucionais, não há falar em violação a direito líquido e certo a amparar a pretensão mandamental. Precedentes desta Corte. 5. Agravo regimental não-provido. (AgRg no RMS 27.133/MS, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 17/02/2009, DJe 05/03/2009)

CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. EC 41/2003. CONTRIBUIÇÃO

PREVIDENCIÁRIA. PROVENTOS DE SERVIDORES MILITARES INATIVOS. INCIDÊNCIA. 1. A contribuição previdenciária incidente sobre os proventos dos inativos e pensionistas, nos moldes em que prevista na Emenda Constitucional nº 41/2003, abrange tanto os servidores inativos civis quanto os militares. Precedentes. 2. Recurso ordinário improvido. (RMS 22360/RJ. Recurso Ordinário em Mandado de Segurança 2006/0157479-8. Relator: Castro Meira. 2ª Turma. DJ 06-11-2006). PROCESSUAL CIVIL - RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA -

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA - SERVIDORES INATIVOS -

POSSIBILIDADE. ...2. A contribuição previdenciária de servidores inativos e pensionistas, instituída pela Emenda Constitucional 41/2003, refere-se aos servidores civis e militares. 3. A CF/88 não concedeu imunidade aos proventos dos militares estaduais inativos. Pelo contrário, a Reforma da Previdência, implementada pela EC n. 41/2003, com base no Princípio da Solidariedade Contributiva, instituiu a contribuição previdenciária dos inativos, com o escopo de corrigir as distorções sociais, imprimindo ao modelo mais eqüidade e viabilidade financeiro-atuarial. 4. O STF manifestou sobre a questão nas ADINs 3.105/DF e 3.128/DF, declarando a constitucionalidade da contribuição previdenciária dos servidores inativos,

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estabelecida pela EC 41/2003. Recurso ordinário improvido. (RMS 19857/SE. Recurso Ordinário em Mandado de Segurança 2005/0056920-1. Relator: Humberto Martins. 2ª Turma. DJ 18-10-2006)

Também, quanto à forma de cálculo da contribuição previdenciária dos

militares inativos, o Superior Tribunal de Justiça se manifestou no sentido de que deve

ser adotado o artigo 40, §18º, da CF:

RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA - MILITAR INATIVO - INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE OS PROVENTOS DE INATIVIDADE - POSSIBILIDADE - EC 41/03 - EXTENSÃO POR FORÇA DO ART. 42, §1º, CR/88... A Constituição não disciplinou o regime de previdência dos militares, mas remeteu o cálculo de seus proventos de inatividade, para a forma do art. 40, §3º, CR/88, isto é, a mesma prevista para os servidores públicos civis. A EC 41/03, em seu art. 1º, acrescentou, no art. 40, §18º, relativo ao cálculo dos proventos de aposentadoria e, portanto, aplicável aos militares, nos termos do art. 42, § 1º, no qual se previu: "incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadoria e pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos." (grifei) Constitucionalidade da contribuição previdenciária de servidores públicos e militares inativos, por força do julgamento da ADIN nº 3105-DF, que ressaltou o caráter solidário e contributivo do regime próprio de previdência. Precedentes. 4. Recurso ordinário desprovido. (RMS 20269/RJ. Recurso Ordinário em Mandado de Segurança 2005/0104498-0. Relator: Paulo Medina. 6ª Turma. DJ 26-06-2006)

Portanto, com o advento da EC nº 41/03, o percentual de contribuição

previdenciária dos militares deve incidir somente sobre os valores superiores ao limite

máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social.

Nesse sentido:

TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. SERVIDORES MILITARES INATIVOS E PENSIONISTAS. EMENDA CONSTITUCIONAL N.º 41/2003. 1. A cobrança de contribuição previdenciária de inativos e pensionistas foi objeto de Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADI 3105/DF e ADI 3128/DF, rel. orig. Min. Ellen Gracie, rel. p/ acórdão Min. Joaquim Barbosa, julgadas em 18.8.2004), tendo sido reconhecida a sua constitucionalidade. 2. Ausente qualquer traço distintivo estabelecido nos aludidos julgados quanto a regime jurídico próprio, seja do funcionalismo civil ou militar, forçoso reconhecer a submissão do último à nova sistemática de contribuição introduzida pela EC n.º 41/2003. 3. A Primeira Seção do STJ, a seu turno, assentou que a emenda em tela, por não conter trecho algum que implique na subtração dos militares ao sistema que então se introduzia, também os elegeu como destinatários do novel comando do art. 40 da Carta Magna. (TRF4, APELAÇÃO CÍVEL Nº 2006.71.00.003212-3, 1ª Turma, Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIK, POR UNANIMIDADE, D.E. 02/06/2010)

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AGRAVO DE INSTRUMENTO - CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA - SERVIDOR PÚBLICO INATIVO - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 1. Cabível o desconto previdenciário previsto no art. 4º, caput, da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, apenas sobre a parcela dos proventos que supere o valor integral do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 da CF/88, reajustado nos termos da legislação em vigor. 2. Os documentos carreados aos autos comprovam a ocorrência de descontos referentes à contribuição dos inativos, que continuam acontecendo por ter sido reconhecida como devida a cobrança, não havendo elementos que comprovem a realização desses descontos em desconformidade com a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal. (TRF4, AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 2005.04.01.054578-3, 2ª Turma, Juíza Federal MARIA HELENA RAU DE SOUZA, D.J.U. 16/08/2006)

Nesse contexto, a contribuição previdenciária incidente sobre os

proventos dos inativos e pensionistas, nos termos da Emenda Constitucional nº

41/2003, abrange tanto os servidores inativos civis quanto os militares, a qual deverá

incidir somente sobre os valores superiores ao teto estabelecido para os benefícios do

RGPS.

Prazo prescricional para restituição do indébito

O artigo 168 do Código Tributário Nacional prevê prazo de 05 (cinco)

anos para pleitear a restituição de indébito e indica os parâmetros à fixação do termo

inicial da contagem do prazo prescricional.

Antes da vigência da Lei Complementar nº 118/05, o entendimento que

prevalecia no Superior Tribunal de Justiça era de que o direito de pleitear a restituição

extinguia-se com o decurso do prazo de 05 (cinco) anos, contados da data da extinção

do crédito tributário (artigo 168, inciso I, do Código Tributário Nacional), a qual, no

caso de tributo sujeito a lançamento por homologação, somente ocorreria com o ato da

autoridade fiscal, comissivo ou omissivo, consubstanciado na homologação do

pagamento, conforme previsto no artigo 156, caput e inciso VII, c/c o artigo 150, caput

e §§ 3.º e 4.º, ambos do Código Tributário Nacional.

Nesse contexto, acolho o entendimento firmado pela Corte Especial do

Superior Tribunal de Justiça (EREsp 644.736, publicado em 27/08/2007), o qual

sedimentou posição no sentido de que a LC nº 118/05 aplica-se aos fatos ocorridos

após o prazo de "vacatio legis" (09/06/2005). É o que se extrai do voto do Ministro

(relator) Teori Albino Zavascki, vejamos:

"(...) com o advento da LC 118/05, a prescrição, do ponto de vista prático, deve ser contada da seguinte forma: relativamente aos pagamentos efetuados a partir da sua vigência (que ocorreu em 09.06.05), o prazo para a ação de repetição do indébito é

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de cinco a contar da data do pagamento; e relativamente aos pagamentos anteriores, a prescrição obedece ao regime previsto no sistema anterior, limitada, porém, ao prazo máximo de cinco anos a contar da vigência da lei nova(...)".

Assim, aqueles que efetuaram os recolhimentos até 08.06.2005 tem

direito à repetição no prazo de 10 anos anteriores ao ajuizamento.

Como os fatos geradores (pagamentos) ocorreram antes da vigência da

Lei Complementar nº 118/05, encontrar-se-iam prescritas as parcelas anteriores a

junho de 1999. Todavia, o autor somente pretende a repetição dos recolhimentos

havidos a maior a partir de abril de 2004. Desse modo, tendo sido ajuizada a ação em

junho de 2009, a prescrição somente incide sobre as parcelas anteriores a junho de

2004 – ou seja, estão prescritas aquelas compreendidas entre abril e maio de 2004.

Ressalto que não é o caso de sobrestamento dos presentes autos, para

aguardar a decisão do RE nº 561.908 no Supremo Tribunal Federal, tendo em vista que

o próprio autor já renunciou às parcelas prescritas.

Desse modo, dou parcial provimento ao recurso do autor, para declarar a

inexigibilidade da contribuição previdenciária de 7,5% (sete e meio por cento) sobre

os proventos de sua aposentadoria, em relação ao montante recebido até o teto do

benefício do RGPS, excluindo esse valor da base de cálculo do tributo. Condeno,

ainda, a União a restituir os valores recebidos, após 23.06.2004, os quais tenham

ultrapassado o teto da previdência, devidamente atualizados pela taxa SELIC.

Sem honorários.

Ante o exposto, voto por DAR PARCIAL PROVIMENTO AO

RECURSO DO AUTOR.

Márcia Vogel Vidal de Oliveira

Juíza Federal Relatora

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