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Wilson Luiz Palermo Ferreira MEDICINA LEGAL 6 ª. revista atualizada ampliada. Edição

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Academic year: 2021

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ª Edição revista atualizada ampliada

MEDICINA

LEGAL

Wilson Luiz

Palermo Ferreira

41

2021

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I

C a p í t u l o

Conceito de Medicina Legal

1.1. MEDICINA LEGAL COMO CIÊNCIA E COMO ARTE

De maneira geral, a literatura sobre o tema trata o conceito de Medicina Legal como ciência e como arte. Ciência, pois sistematiza seus conhecimentos (técnicas e métodos para um objetivo determinado) e arte, pois, de acordo com o professor Genival Veloso de França, requer mais do que somente estes conhecimentos: apesar de haver sofistica-ção neles, “necessita de qualidades instintivas para demonstrar, de forma significativa, a sequência lógica do resultado dramático da lesão violenta”. Tal arte é objetiva e racional.

Genival França também acrescenta ao conceito a expressão “téc-nica”, porque utiliza métodos sofisticados por ocasião da busca pela verdade.

Trata-se de uma disciplina ampla, pois não se resume a um campo da medicina, mas é construída através da soma de várias especialida-des. Além disso, é muito mais uma ciência social do que apenas um ca-pítulo da medicina, pois se preocupa com vários aspectos das relações dos seres humanos e com sua repercussão.

A Medicina Legal é uma disciplina eminentemente jurídica, pois, por mais que traga seus conceitos da medicina e outros ramos das ci-ências biológicas, seus conhecimentos são destinados para a utilização no ramo do Direito.

Esta é a razão pela qual se afirma que a Medicina Legal é a mais importante e significativa das ciências subsidiárias do Direito.

1.2. DENOMINAÇÕES

Cada autor traz a sua denominação de acordo com a aplicação dos seus conhecimentos médicos. Abaixo estão descritos alguns auto-res com suas auto-respectivas denominações, apenas para exemplificarmos:

I

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Ambroise Paré: “arte de fazer relatórios em juízo”;

Adelon: “é a medicina considerada em sua relação com a existência das leis e a administração da Justiça”;

Lacassagne: “a arte de pôr os conceitos médicos ao serviço da ad-ministração da Justiça”;

Legrand du Saulle: “a aplicação das ciências médicas ao estudo e solução de todas as questões especiais, que podem suscitar a instituição das leis e a ação da Justiça”;

Nerio Rojas: “a aplicação dos conhecimentos médicos aos problemas judiciais”;

Bonnet: “uma disciplina que utiliza a totalidade das ciências médicas para dar respostas a questões judiciais”;

 Como esse assunto foi cobrado em concurso?

(CESPE/CEBRASPE – Médico Legista – PC-MA/2018) Medicina legal é

defi-nida como

A) a ciência que investiga métodos, processos e técnicas de identifica-ção da identidade.

B) um conjunto de conhecimentos médicos destinados a servir ao direi-to e que cooperam na elaboração, interpretação e execução de dispo-sitivos legais, no seu campo de ação de medicina aplicada.

C) a análise racional da participação da vítima na eclosão e justificativa das infrações penais.

D) a arte de fazer laudos médicos, segundo o cirurgião Ambroise Paré. E) a ciência que estuda as doenças profissionais, os acidentes de tra-balho, a higiene e a insalubridade laborais.

Gabarito: B

1.3. IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

Sendo considerada a ciência subsidiária mais importante para o Direito, há necessidade de se destacar, de maneira específica, tal im-portância para cada um dos principais indivíduos que irão manejar seus institutos: os operadores do Direito propriamente ditos e os mé-dicos, dentistas etc.

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Divisão da Medicina Legal

(Ângulos, segundo Genival França)

2.1. ÂNGULO HISTÓRICO

Esta classificação faz referência à evolução da Medicina Legal no contexto científico. Podem ser vistas as seguintes fases:

Pericial: seria a forma mais antiga. Está voltada aos interesses le-gispericiais da administração da Justiça;

Legislativa: esta fase contribui na elaboração e revisão das leis em que se disciplinam fatos ligados às ciências biológicas;

Doutrinária: consiste na discussão dos diversos elementos que sustentam alguns institutos jurídicos onde é necessário o conhecimento médico-legal;

Filosófica: fase mais recente. Discute aspectos ligados à ética, à moral e bioética médica.

 Como esse assunto foi cobrado em concurso?

(AOCP – Médico Legista – PC – ES/2019) A Medicina Legal pode ser

clas-sificada sob diversos enfoques, dentre os quais destaca-se o histórico. A fase evolutiva da Medicina Legal que discute os assuntos ligados à Ética, à Moral e à Bioética Médica em face do exercício da Medicina é a (A) Medicina Legal Pericial.

(B) Medicina Legal Legislativa. (C) Medicina Legal Doutrinária. (D) Medicina Legal Filosófica. (E) Medicina Legal Judiciária. Gabarito D

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Histórico e evolução

da Medicina Legal

4.1. NO EXTERIOR

4.1.1. Dos primórdios à Idade Moderna

– Sacerdotes: eram, ao mesmo tempo, juiz, médico e legislador, além do representante de Deus na Terra.

– Código de Hamurabi (séc. XVIII a.C.) Babilônia: contém dispositivos concernentes à relação jurídica entre médico e paciente. Estabele-cia que “se um médico tratou um ferimento grave de um escravo de um homem pobre, com uma lanceta de bronze, e causou a morte do escravo, deve pagar escravo por escravo”.

Fig. 4.1 - Imagens que retratam o Código de Hamurabi, exposto no Museu do Louvre, em Paris, na França.

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Cap. 4 • Histórico e evolução da Medicina Legal

Primeiro registro de uma obra médico-legal: China (1248). É o Hsi Yuan Lu. Era um manual para a aplicação dos conhecimentos mé-dicos à solução dos casos criminais e ao trabalho dos tribunais. – Importância dos médicos nos tribunais: França (1278) com Felipe

Audaz. Emite as cartas patentes, que fazem alusão aos cirurgiões juramentados junto à pessoa do Rei.

– Primeira permissão para realização de necropsias: França (1374), concedida pelo Papa à Universidade de Montpellier.

– Obrigatoriedade de perícia médica nos casos de morte violenta: Alemanha (1507). Código Bambergense, mas sem evisceração.

 Observação:

Processo de trepanação craniana:

Tal processo, feito na época Inca, consistia num corte do couro cabeludo para se chegar ao osso. Depois, uma das técnicas consistia numa raspagem contínua até que se alcançasse o cérebro, sendo utilizada, principalmente, para descomprimi-lo, havendo possibilidade de drenar hematomas ou ou-tros líquidos. Ao final, se cobria a área com uma placa de ouro e bandagens eram colocadas. A técnica chegou a ser utilizada como forma de tratamento de doentes mentais e também com fundo religioso, pois acreditava-se que com isso os maus espíritos e outras perturbações iriam deixar o corpo do paciente. A operação era efetuada anestesiando o paciente. Crê-se que a folha de coca podia ser utilizada como forma de analgésico.

Fig. 4.3 – Crânios submetidos ao processo de trepanação, expostos no “Museo

de sitio del Qoricancha”, na Cidade de Cusco, no Peru.

Visualize a imagem colorida no site da Editora.

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4.1.2. Nos séculos XVI, XVII e XVIII

Constitutio Criminalis Carolina, também conhecida como Lex Ca-rolina Criminalis: Alemanha (1532). Carlos V. Abordava uma série de matérias médico-legais, como traumatologia, sexologia e psi-quiatria forense. Avançou, permitindo a realização de perícias em casos de morte violenta (concretizando o disposto no Código Bambergense), exigindo a presença de peritos nos exames de delitos.

 Como esse assunto foi cobrado em concurso?

(CESPE/CEBRASPE – Médico Legista – PC-MA/2018) Assinale a opção que

corresponde ao primeiro documento que passou a exigir a presença de peritos médicos nos exames de delitos.

A) Lex regia

B) Legislação teológica C) Tratado dos relatórios D) Fortunatus Fideles E) Código Criminal Carolino Gabarito: E

– Ambroise Paré, França (1575): Primeiro tratado ocidental sobre medicina legal. Abordava questões relacionadas à técnica de em-balsamamento dos cadáveres, bem como gravidade das feridas etc. Daí alguns atribuem como “pai da medicina legal”.

– Fortunato Fidelis, Palermo (1602): Publicou quatro grandes livros com temas médico-legais.

– Vários autores ao redor da Europa começam a escrever livros especializados, com temas variados em Medicina Legal.

– Paulus Zacchias (1621-1658). Publica cerca de dez livros sobre me-dicina legal. Alguns dizem que este realmente foi o pai da medi-cina legal, tendo em vista a extensão e aprofundamento da sua obra em relação às existentes.

– Primeiro curso de medicina legal: Universidade de Leipzig, na Ale-manha, em 1650, instituído por Michaelis.

– Século XVIII: disseminação dos cursos de Medicina Legal pelo mundo.

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Cap. 4 • Histórico e evolução da Medicina Legal

4.1.3. Século XIX (maturidade da medicina legal)

– Revolução Francesa (1789) como principal vetor de mudanças na relação entre medicina e o direito. O “Code d’instruction criminelle” de Napoleão, em 1808, afastou as práticas inquisitoriais e secre-tas da idade média. Nesse sentido, o trabalho dos médicos e dos juízes passa a ser público.

– Destaque para o aparecimento de autores importantes como Brouardel, Orfila, Devergie, Tardieu, Lacassagne, Legrand du Saulle, trazendo conhecimentos específicos em diversas áreas da Medici-na Legal.

4.2. NO BRASIL

A Medicina Legal brasileira buscou seguir os padrões até então en-contrados na Europa em geral. Porém, assim como os demais temas re-lacionados às ciências como um todo, bem como ao Direito, a Medicina Legal brasileira precisou evoluir, recebendo maior influência francesa, principalmente pelo fato de que Portugal não tinha grande tradição no tema. Para que se tenha uma ideia temporal, os primeiros registros de documentos médico-legais no Brasil somente foram obtidos na parte final do período colonial.

 Como esse assunto foi cobrado em concurso?

(CESPE/CEBRASPE – Médico Legista – PC-MA/2018) A corrente de

pensa-mento que exerceu maior influência na medicina legal brasileira é de origem A) francesa. B) inglesa. C) italiana. D) germânica. E) portuguesa. Gabarito: A

Oscar Freire divide o estudo da Medicina Legal no Brasil em três grandes fases:

Estrangeira;

• De transição, com Agostinho José de Souza Lima; • De nacionalização, com Raimundo Nina Rodrigues.

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C a p í t u l o

Perícias e Peritos

5.1. PERÍCIA MÉDICO-LEGAL (DEFINIÇÃO)

Genival França define a perícia médico-legal como sendo “um con-junto de procedimentos médicos e técnicos que tem como finalidade o esclarecimento de um fato de interesse da Justiça”.

Trata-se do exame de elementos materiais percebidos nos fatos destacados ao longo do procedimento policial ou processo propria-mente dito. Esse exame, quando realizado por um técnico qualificado (perito) é chamado de perícia, que se materializa através dos laudos.

A perícia possui:

• uma parte objetiva (relacionada às alterações visíveis en-contradas nas lesões e, nos laudos, serão destacadas na “descrição”);

• uma parte subjetiva (valoração da parte objetiva. Aqui podem surgir divergências que serão destacadas na parte de “discus-são” dos laudos).

Justamente por terem base científica, geralmente têm prevalência em relação a outros elementos de convicção. No entanto, é necessário destacar que, de acordo com o art. 182 do Código de Processo Penal (CPP), o juiz não está adstrito ao laudo emitido pelo perito.

(CPP) Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.

Além disso, nos termos do art. 184 do CPP, a autoridade policial ou o juiz poderão negar a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade, salvo na hipótese do exame de corpo de delito, justamente por força da sua indispensabili-dade quando a infração deixar vestígios, conforme o art. 158 também do CPP:

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(CPP) Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.

 Importante:

Considerações gerais sobre a perícia, destacadas na literatura médico-legal:

– Pode envolver qualquer aspecto do ser humano.

– Pode ser sobre o fato a analisar (perícia percipiendi), ou seja, aquela procedida sobre fatos cuja avaliação é feita baseada em alterações ou perturbações produzidas por diversas maneiras, seja pelas energias causadoras de danos, seja por doenças. É vista sob uma ótica qualita-tiva e quantitaqualita-tiva.

– Pode ser sobre uma perícia já realizada (perícia deducendi). É feita sobre fatos pretéritos com relação aos quais possa existir discordância das partes ou do julgador.

– A finalidade da perícia é produzir a prova, que nada mais é do que a materialização do fato.

– No Processo Penal, como regra o laudo médico-legal não é documen-to sigiloso. Porém, a depender do caso concredocumen-to, pode haver decreta-ção de segredo de justiça em reladecreta-ção ao processo.

– Pode ser realizada nos indivíduos vivos, nos cadáveres, nos esque-letos, nos animais e nos objetos. A importância em cada uma destas situações pode ser vista a seguir:

 nos indivíduos vivos: diagnóstico de lesões; determinação de ida-de; sexo etc.;

 nos mortos: diagnóstico da causa da morte; causa jurídica da mor-te; tempo da mormor-te; identificação do cadáver etc.;

 nos esqueletos: identificação do sexo e tempo da morte;

 nos objetos: exames de armas; projéteis, procura por sangue, fluí-dos, impressões digitais etc.

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C a p í t u l o

Identidade e identificação humana

É o ramo da Medicina Legal que busca estudar a identidade e a identificação médico-legal e judiciária.

8.1. CONCEITO DE IDENTIDADE

De acordo com Genival França, “é o conjunto de caracteres que individualiza uma pessoa ou uma coisa, fazendo-a distinta das demais”.

A identidade aqui estudada é a objetiva: aquela que nos permite afirmar tecnicamente que determinada pessoa, eventualmente estuda-da, é realmente ela mesma.

8.2. CONCEITO DE IDENTIFICAÇÃO

Segundo a literatura médico-legal, é o processo pelo qual se de-termina a identidade de uma pessoa ou de uma coisa. É o emprego dos meios adequados para determinar a identidade ou a não identidade.

Um dos exemplos citados pela literatura médico-legal é o caso de Lacassagne efetuando uma identificação em Lyon no ano de 1889. Houve o encontro de um cadáver que, até então, não havia sido iden-tificado. Tal cadáver estava em avançado estado de putrefação. Feita a necropsia por Lacassagne, várias características peculiares foram sen-do identificadas, até que a família de uma pessoa desaparecida, com as mesmas características daquela que estava sendo examinada pode finalmente fazer a identificação.

8.2.1. Postulados da identificação

Os postulados funcionam como características fundamentais da identificação. Para Genival França, são fundamentos biológicos ou téc-nicos que qualificam e preenchem as condições necessárias para que o método de identificação seja considerado aceitável. São eles:

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Fig. 8.3 – Ilustração do processo de deformação craniana no período Inca. Imagem de cartaz exposto no “Museo de sitio del Qoricancha”, na Cidade de Cusco, no Peru.

Visualize a imagem colorida no site da Editora.

a.2) Índice Transversal Vertical Posterior (ITVP): Representa, ba-sicamente, a maior ou menor altura do crânio, visto de trás para a frente.

ITVP: 100 x altura máxima (Básio-Bregma) largura máxima (Eurio-Eurio)

De acordo com a fórmula apresentada, o crânio visto de trás para a frente pode ser considerado esternocrânio (alto e estreito), caso o resultado seja maior que 98,0; e metriocrânios (de perfil intermediá-rio), caso o valor esteja entre 98,0 e 91,9 e tapinocrânio (baixo e estrei-to) caso o valor seja menor que 91,9.

a.3) Índice Sagital (IS) ou Índice Vertical Lateral (IVL) ou Perfil: É representado pela percepção que o observador tem ao ana-lisar o perfil vertical-lateral do crânio.

IVL: 100 x altura máxima (Básio-Bregma)

comprimento máximo (Glabela-Opistocrânio).

Através deste índice, o crânio, visto de lado pode ser chamado de hipsicrânio (altos), caso o resultado represente valor maior do que 75,0; platicrânio (baixos), caso o valor seja menor do que 69,0

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Cap. 8 • Identidade e identificação humana

e mediocrânio (intermediários) se o valor estiver situado entre 75,0 e 69,0.

b) Índice radioumeral

Utilizando-se das medidas dos ossos do braço do corpo humano, os cientistas chegaram ao chamado “índice radioumeral”. É o resultado da divisão do comprimento do rádio vezes 100 (cem) pelo comprimen-to do úmero. Nos negros é superior a 80 e nos brancos inferior a 75. c) Índice tibiofemoral

Tal índice utiliza medidas dos ossos da perna. É o resultado da divisão do comprimento da tíbia vezes 100 pelo comprimento do fêmur. Nos brancos é inferior a 83 e nos negros é superior a esse número. d) Ângulo facial (Jacquart, Cloquet e Curvier)

Auxiliando na definição da identificação da raça em face de medi-das obtimedi-das no corpo humano, estão os ângulos faciais. Todos têm como ponto posterior o meato acústico externo, que é o orifício do ouvido.

 Importante:

· Jacquart: tem como ponto anterior a base da fenda nasal.

· Cloquet: tem como ponto anterior a linha de implantação dos dentes.

· Curvier: tem como ponto anterior a borda dos dentes.

Caucásicos Mongoloides Negros

Jacquart 76,5º 72º 70,3º

Cloquet 62º 59,4º 58º

Curvier 54º 53º 48º

 Como esse assunto foi cobrado em concurso?

(Funcab – Delegado de Polícia – PC – PA/2016 – Reaplicação) No que se refere ao

tema “identificação”, os ângulos de Jacquart, Cloquet e Curvier são verificados: A) nos braços. B) no crânio. C) nas pernas. D) na bacia. E) no tórax. Gabarito: B

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