.L - _ _'.I I : " ' r - .- 4 - " . . . I ' , . . I , , . . . ' . , , , . . ':; . . . . . m . . . . . . . . . . . . . . . ., , t a . . . - . . . ., . . . " . - - . . . .
NAS
. . . i h -J',,- .- . , . . . .. ' i ' ' - 3 , , ; d i :, , : r . ~ ' I , . . . 2. ,.
-4 , . . . 7 . ' I ' , . $ ' i ' i . , ' - - - --. . . * , . C L::.,:. _ ' . - : I.-\ t . ,p . ; i s , , , i.< . . . . - . . _ . C . . . . .-
< . .. . . . . . . -- .... . . -W E I A
PRODUTIVA
DO
CUPUAÇU
Presidente
da
RepVblica: Fernando Heniique CardosoMinistério da Agricultura e
do
Abastecimento: Francisco Sérgio TurraDiretor Presidente
da
Embrapa:Alberto
Duque PortugalChefe Geral
da
Embrapa AmazBnia Ocidental:Eduardo Alberto Vilela Morales
Serviço de Apoio
às
Micro e Pequenas Empresasdo
Amazonaç-
SEBRAE/AM
Presidente
do
Conselho Deliberativo:Euripedes Ferreira Lins
Composição do Conselho Deli berativo
Federação do Comércio
da
Estadodo
Amazonas-
FECEAM
Federacão
da
Agriculturado
Estado do Amazonaç-
FAEAFederacáo
das
Indrístrias doEstado
do
Amazonas-
FIEAM
Servico Brasileiro de Apoio às Micto
e
Pequenas Empresas-
SEBRAESuperintendência
da
Zona
Franca de Manaus-
SUFRAMASuperintendência do Desenvolvimento
da
Amaz6nia-
SUDAMSecretaria
de
Estadoda
Indústria, Comércio e Turismo-
SICAssociaqão Comercial
do
Amazonas-
ACAInstituto Euvaldo
Lodi
- IEL
Fundação
Universidade
do Amazonaç-
FUABanco
do
Estado do Amazonas S.A.-
BEABanco da Amaz6nia S.A.
-
BEABanco do Brasil S.A.
-
BBDiretoria Executiva
Diretor Superintendente:
Jose Carlos
RestonDiretor Operacional 1:
Avelino Pereira Cuvello
Diretor Operacional I I:
CARACTESIZAÇÁO
GEWL D A CADEIA PQUDVflVA D O CUPUAÇU13
Entre
os
produtosogricolos
do
Amotonas, estáo
cupwoçw, que no agronegóciodo
frwficwltvro, destaca-se peladiversidade
de
utiiizaqóoe
pelas
carocteristicas organolépticasde
suopolpa,
reunindo ótimascondições
de
oproveitomento na indústriade
alimentos.Todovio,
vórios indicodores sócio-econômicos
da
cwlturo sãopouco
conheci-
dos.
Este
trabalho
teve comoobietivo
caracterizar
preliminarmente
a cadeia produfivado
cupuaçv,
otrovésde
seus componentes eidenti-
ficar asprioridades
de demandas. A metodologio consistiu na carac-teriraçóo
do
ambiente institvcionole
organizacionaldos
compo-nenfes mercado consumidoi; comercioliroçõo,
indúsfria
d e processa- mec'., e/ou transformaçáo do produto e sistemas produtivos.O
estu-F
do
permitiuidentificor
lirnitaçóes, que vóo desde in, raestrutura para indvsfriolizoçào e comercia!izaçóo,como
também
d e
ordem aqronômicos, v transferi.nciode
fecnoloaia i-, e conhecimeniode
merca-do.
Termos
paro Indexoçóo: Sistema produtivo; agroindústrio;demanda;
Arnong
t h e
agricultwral pvoductsof
the
stateof
Amazonas, cupuoçw is ot t h e top of the fruficulture ogri businessdue
to i f s flovor pulp charoc- teristicç,that
hovegood
conditiuns to foocl industry uses. Howeversome economic
and
social indicofors are still unknown.This
researchhod
the
obiectiveof
a preliminary characterizafionof
the
cvpvaçv pro-dvtive
choin, through
ifs componentsand
toidentiCy
tl-iedemond
pri-
orities.The
insti!wtional and orgonizational enviroment, productive systems,produc!
transformation, r'noíketina eond
consumer morketcomponents were choroc!erized.
The
study shows industriolization and marke! limitotionç, os well oslimited
tronçfer
of ogricwltvrelond
tech-
nologicol
information, as well o s precoriovs marketina dknowledge.
Index
tems:
Production system; cupuoçw; agroindusfry; demond; morkeiing.; consumers.A cadeia
produtiva agricolapossui,
entre os seus componentes mais comuns o mercado consumidor, compostopelos
indivíduos
que consomemo
produtofinal
(ep a g a m
por ele), a redede
atocodistoç e varejistas,a
indústriade
processamento e/ou transformaçiiodo
pro- duto, aspropriedades
agrícolas,
com seus diversos sistemasprodu-
tivos agropecvários ou ogroflorestaiç e o s fornecedoresde
insumos(adubos,
defensivos, máquinas, implementoç e outros serviços). Estes componentes estão relacionados a um ambiente institucional(leis,
normas, instituiçóes normotivaç) e O um ambiente organizcicional (instituiçóesd e
governo, pesquisa,ensino
e extençõorwrol,
agênciasde
crédito,
sindicatos, etc.), quee m
conjunto exercem influênciasobre
os componentes
da
cadeia,(CASTRO
et. al.1
995).
LEITE
&
PESSOA (1
9961,
relataramq u a t r o
níveis noestudo
d a
cadeia
produtiva:o
macroambiente, considerado como ombiente noqual
se estabelecem astrocas
relevantesrelacionadas
com
a
disputa
de
mercado interno e/ou externoà região
geográficadelimitada
para a cadeia produtiva; o ambiente interno, formadopelos
aspectos nor- mativos e legais(um
biente institucional) e pelas organizaçóes (ambi-
ente organizacionol) representativas que regulam (e são reguladas) asatividades
econômicas inseridos numdado
espaço geográfico; os segmentos, que sáoos
fornecedores, produtoresde
matéria -prima,indústria
de
trançformoçáo,distribuiçoo (atacadista
e vareiista) econ-
sumidores finais;e os perfis,
que reúnem um conjuntode
empresas
e/ov agentes econômicos que podem ser agrupadospelas
suasca-
racterísticas comuns.
Entre os produtos agrícolas
do
Amazonas, está o cupuaçu, queno
agronegócioda
fruticultura destaco-se peladiversidade de utiliza-
ção e pelas características organolépticasd a
polpa,
reunindo ótimas condiçõesde
aproveitamento na indústriade
alimentos.É
uma cul- turade
significativa importância econômica e social na região, despontando comoa
mais promissorapara
exploraçáo comercial.A
polpa
é
ácida,
de
cor amarela, brancaou
creme,de
saboragradá-
vel, sendo consumido, principalmente, na formade
suco,
sorvete,picolé,
creme, iogurte,doce,
compota,bolo,
licor
e
geléias e
outras iguarias.As
sementes podem ser aproveitodasparo
ofabrico
de
cvpulate e sua gordura, bastante semelhante a
d a
manteigade
cacau, no industriode
cosméticos.A
cascaé
dura,de
cor marrom- escuro.Até
o
início
da
década
de
80,
o
culturado
cupuaçu restringia- se aos pomaresdomésticos,
com a comercializaçúo de frutos em ban- cos e feiras.A
descoberta
pelo consumidordas
iguariasobtidas
a partirda
polpa, trouxe aampliação
do
sistemade
cultivodo
cupuaçu,
ocorrendo o swrgimento
d e
pequenas emédias
agroindústrias, com geraçáod e empregos
diretos
e indiretos,q u e r
nos
centros urbanos, quer absorvendo o mão-de-obrafamiliar
daç unidades produtivos.Além
disso,a
motivaç6o para implantaçãode
sistemas agroflorestais na Amazôniatem
encontrado no cupuaçw, um componente impor- tante. Todavia, vários indicadores sócio-econômicosd a
cultura sóo desconhecidos. Apesquisa
com acultura
n a
área agronômica, agroindustrial e no mercadoé
relativamente recente et e m
sido
pon-tual.
Nesta fase,há
necessidadede
um melhor conhecimento das demandas prioritórias em seu processo produtivo e na otimizaçãode
recursos noprocesso
de ploneiamento e desenvolvimento.Diante dessas perspectivas,
torna-se
imperiosoconhecer
o s vários segmentos que compoem a cadeiaprodutivo
do
cupuaçuno
Estado
do
Amazonas, suas interaç6es, limitações e potenciolidadeç.O
objetivo destetrabalho
foi
caracterizar preliminarmente a cadeia produtivado
cvpuaçu,
otravésde
seus componentes e identificar a s prioridadesd e
demandas.E *
O
es+wdoda
cadeio oilimi+ado
ao
Es4ado
d o Amazonas,
si-tgadõ
na r ~ p i 5 0Nur4p,
com6
~
d e
~
1,b
0
mi!l.iode
km?,
com6 2
rnunic;pios, bo+ciIizando cercad e
2,4
rnilhjes
de
hoSi+on+es, sendo mais &c1,2
mil460 sornenk na cooi'ol, Manaus. A rne+odoloaia b com-sis'iv no corocterizaçáo do ambien40 insfifucional e o r q ~ n i ~ ~ ~ i ~ n ~ I ..-
dos
comoonen'es mercado consumidor, cornercializaçáo,a
indús+riade processomen40 e/ow !ransformoçóo
do
prodv+o
P os sistemos pro-dufivos.
P ~ w 'cinto,
realizou-se
'evantamen40 dosdados
secundários I nos r ~ l o f ó r i o sd o
IDAM,
do
CODEAMA,
do
SEPROF!
edados
do
IBGE.
p r i ~ ~ iden!i[icoqõo
dos
oerris emtodo
searnento, L v+i!izou-s~ omefodo'oa;a - suaerida .< por LEITE
R
PESSOA,
!
906.
Nos m ~ n i c t o i o s IjoM o n a u s ,
• Presidente Fioweiredo, v Monocapwru, Coreiro, Rio Pretodo
Eva,TeC9
e Irondvba 'oromidenfi'fcodos
elemen:os-chove, com ou-xílio d e secre+8rios de produçóo munici~ais, ex+ensionistas
do
IDM
e produ40res, oarocorocterizaçáo
do
seamenfo C? e D P F ~ Ido
Sistamade
Prod y ó o .Inicialmente, optou-se pela aplicaçáo
de
questionários iwnto aos elementos-chave.Con'wdo,
observou-se
ave,d e
cerro
formo,havia
uma certainibiçóo
por partedos
entrevistodos na obtençóo dosresposfas.
Dai
possow-se o reclizor enfrevis'osde
'armo
mois
in40r-mal, levantando-se
dodos
referentesò
á ~ e o plan4ac'a, ecosçistemo,produtividade, percentaoem d de ~erc'cis,
miio-ce-obro,
colheita e pós-colheifo
# ogreaoçáo-
d e
valor aoorodu+o
comorcializado,
preçode
venda,
crkdi+o,
ossis?ência!étnica,
frutos
cul
furois, espaçomentos uti-
lizudas,
sistemosde
cultivo, comerciolizaç6o eorobemos
relevantesdo
pontode
vistodo
prod~for.No
segmentoogroi
ndústria emercado
de
cupuaçu,
adotou-seo
mesmamefodologia,
com entrevistosinformais
aos
elernentos-chave,
levantando-sedados
referentesoo
fornecedor, quontidode,preço,
capacidade
de
estocagem,demando,
tipode
embalagem,agregoçáo
d e
valorao
produto e principais problemas. Se!ecionaram-se ogroindústrios, empresasdos
setores hoteleiros, supermercadose
sorveterio, por considerar que estosçóo
as
princi-pais
demondodorosdo
produto. Sabe-seque
existe tombem umgrande demandador
d o
produto,
os lanchoneies; entretanto, nesfo. . .
%se iniciol,
elos
não
forom contemplados pelo levantamentod e
dados.
Isto
deveu-seao
fotode
nóo sedispor
de
uma equiped e
entreviçtadores. Este setor corocteriro-se por ter umo demandabos-
tonfe
~wlveritoda, noque
se refere8s
quantidades cornercializodas.Foram entóo entrevistadas auatro agroindústrios, quatro empresos
do
ramo hoteleiro,três
supermercados e umodo
grupode
sorveterias (responsOvel pela maior produsãode
sorvetesdo
cidade).
4 I GERAL DA CADEIA PRODUTIVA DO CVPUAÇU I
A
figuro1
mostroa
cadeia
produtivado
cupuaçu.
Dentrodo
macroornbiente, considerou-çe o ambiente institucional, ambiente organizacional, ode
fornecedores
de
serviços e inçurnos, setor pro- dutivo, agregaçáod e
valores, comercialização e o consumidorfinal.
Figura
1
DOS COMPONENTES DA CADEIA DENTRO DOS AMBIENTES I
Ambiente institucional
As Instituições d e pesquisa têm
otuodo
nos seguintes óreas: recursos genéticos e melhoramento genéticodo
cwpwoçu;frutos
cul-
turais envolvendo
adubação,
poda, formoçãode
mudos, contro!eintegrado (planfos invasoras, pracio W (broco
d o
fruto), doença (vas-souro-de-bruxo]; comportamento
do
c v ~ u o ç v z e i r o em sistemasagro4!orestais;
e,
aproveitamento tecnolóaico
edo
ooloo
e
sementes,Os
serviqosde
apoio, comocredito
rural
saorealizados
otrovésd e
oroaramas ILIl especiais como o FMPES(Fundo
de
Amparo8
Pequenae
Média
Emoreso),FNO
(Fundo
Constitucional doNorte)
ePROCERA
(Proarama bde
Crédito
Especial oaro a Reforma Aqrória], c* comrecur-
sos
d o
SASAfBonco
do
AmozônioS.
A\,PRONAF
fProqrama C Nacional d e Aooioò
Produçào
Fomilia~)
do
Banco
d o
Brosil.
Os
proietosparo
o
obtenção dos finonciomentos sáo elabora-dos
pelos
exfensionistosd o
IDAMf I n s + i ~ u f o
de
Desenvalvirnenfo Agropecuóriodo
Amazonas]. que tombbm sáo os responsáveis peloserviço
d e
ossistêncio técnico, iuntomente com os orefei?vras.O
IDAM
possui
50
escrifórios locais nos píincipois municípiosd o
interior, com1
74
extensioniç+as IIDAM, I1
9 0 7 ) .
Nas propriedades assentadas pelo
INCRA,
os
produtores sáolegalizodos
atravésdas
licençosd e
ocvpoçáo. Existemainda
as pro-priedades com titwlos
definitivos
d e
possedo
óreo (escriturapública),
e
aquelos pertencentes
ÒUniõo,
com ocuoação esponfânea.O
Estadodo
Amazonas possui vórias insfifuiçóes, entreelos
podemos
citor
oquelas
que atuam nopesquisa
(Embropo AmazôniaOcidenfol
e
INPA);
de
ensino(UFAM;
UTAM;
ULBRA);
assistência fecni-ca
(I
DAM);
de
desenvolvimento(SUFRAMA,
Caixa Econômica
Federal;
fiscalização federol,
estadual e municipal(DFA;
I B A M ;
I
PAAM;
SEDE-
MA)
A
oferta
de
energia elétrica no Estadoé
assegurada pelaManaus
Energia,
no
caso deMonous,
coma
Usina Hidrelétrica
de
Balbina
fornecendo42%
de
energia consumida, enquanto que os resfontes58%,
são oriundosdo
parque termoelétrico existente.N o
interior,100%
da
energia geradoé
de origem termaelétrica e o seu fornecimento está a cargoda
Companhia
Energéticad o
Amazonas(CEAM)
.
O
meiode
transporte maisutilizodo
é
o
fluvial,
sendoo
PortoFluvial
d e
Manauç e Porto Groneleirode
Itocootiara o s principais canais potenciais paro a exportaçãodo
prodvçõo;
por
via terrestre,tem-se
a s rodovias Federais:BR
174,
BR 319;
estaduais:AM-O10
(Manaus
-
Itacoatiara); ManuelUrbano
(Manaus-Manacapuru) erodovias secundárias interm unicipois.
Por
viaaéreo,
o s principais municípiosdo
Estado dispóemde
aeroportos, com vôos regulares comligação
para Monous e, em algumas casos entre os mesmos.s e t o r
~ r o d u t i v o l
A
figura2,
mostra oevolução
da
áreo
plontadocom
cwpvaçwno
Esfodo.
d e 33
1 ha
em1
99
1
para54235
ha
em1
997.
Somentede
1996
a1997,
h o u v e
um incrementode
840'0
noórea
plantada.
As
regióesdo
Madeira eRio
Negro/Solimões somam 4.183.5
ho
(70,6'/o
do
área olontodo), seguidad o
Médio
Amazonoç,com
1.47
1
ho
(24,84?'0),
(Figura
3 ;
Quadro2!.
Os
mwnicipios comrnoior
áreaolan-
toda ofé
1997
estõo no(Quadro
3 ) .
Figura
2
Evolucáo
da
área plantada comcupuacu
no AmazonasQuadro 1
Estimativa
do
número de produtores e área plantadade
cupuacu porregião no Amazonas. Embrapa Amaz6nia Ocidental.
1
998.REGI
AO
NUMERO deAREA
PLANTADA % SreaPRODU- Çha) i l a n t a d a ALTO S O L I M ~ E Ç 5 1 2 0.22 I U T A ~ ~ Ç ~ L I M Õ E Ç / J U R C I Á sr 4 2 0.14 PURUS 135 89 1 . 6 4
JURWA
-
-
.
M A D E I R A 1162 1912 3 5 1 7ALTO RIO NEGRO - -
RIO NEGRO,' SOLIMÓEÇ f .646 1797 33.04
MEDIO AMAZONAS 1.813 1567 28.8 1
B A 1 X O ' - - 7-5--
_ 5 . 9 1 , 0 8 -
T O T A L 4 - 4 0 5 , 4 3 - 8 L Q U -
Fonte: IDAM, 1997
Quadro
2
Estimativa do número de produtores e área
plantada
de
cupuaqu
dos principais municípios no Amazonas. Embrapa Amazônia Ocidental. 1998
HUMAITA MADEIRA 650 910
A P V ~ MADEIRA 343 795
ITACUATIARA MÉDIO 920 $60
AMAZONAS
R10 PRETO DA RIO NEGRQ/ 230 236
EVA ÇOLIMÕES
CAREIRO R10 NEGRO/
363
375
SOLIMÕES
PRESIDENTE MÉDIO 3 6 0 250
FIGUEIREDO AMAZONAS
AUTAZES RIO NEGRO/ 200 435
SOLIMÕES
MAMAQUIRI RIO NEGRO/
320
I46S O L I M ~ E Ç
MANAUS RIO NEGROJ 250 306
ÇOLIMÓEÇ
MAUÉÇ MÉDIO 273
238
AMAZONAS
5.438
Regiões do
Estada
do
Amazonas. Embrapa Amazônia Ocidental. 1998 ALTO S O L I P ~ I ~ E S Amnturh Ata. do Morte Benjarn.Çanstant Saa P de0livenei Snnt.Antonio Iça Tabatinga fannntíns PWRUS Boca da Acre Canutama Ltibrea h y i n i TapauA Caapirnnga Cateir0 Cnreiro da VArzan Conri CadnjCLs Irandu bs Manacapuru Mannquiri Manaus Nwu Air8aRio Preto da Evn
Y ~ E S MEDIP A M A 2 (tacoatiara ltapiranga Mau8s Nova O. do Norte Presid. Figueired. Silves Yrucuritubn BAIXO AP.?AXONAS Barreirinha Boa V do Ramo NhamundA S. Sebast.WaturnS UrucarCS h r i n t i n s VAS MADEIRA Apui Borba Wurnnith CbiFanicor4 Nw. Aripuang
ALTO RIO NEGRO Barcelos
Sta.lssb.R.Negr6 S.Gnb.Cachoeirs
Os
sistemas produtivos estãolocalizados
na
grande
maioria nosecossistemas
d e
terra firmee
em alguns locais na vórzeoalto.
A
área
plon-
tada variode
0,5
ha
a
10
ho,
podendo
estor solteiraou
consorciodo
com outras frwtiferas perenesou
com culturos temporários, principalmente mon-dioca e banana.
Foramencontrados
espaçomentos
de
2m
x3m;
3m
x3m;
4m x
4m;
5m
x5m; 6m
x6m.
A
quantidade
colhido
em1995-1 996
foi
de
estimo-se produçtio estodual
de
3.033
i.de
polpa,1.1
97
i.de amên-
doas
úmidos
e360
t.de
amêndoos
secos e descoscadas, matéria- primo paro prodwçóodo
cupulate.Para
o
cultivode
1
ho,
a maiorpercentval
de
porficipoçóonos
custos refere-se as
práticos culturais,
(Quadro
4).
Quadra
3
Coeficiente Técnico
da Cultura
doCupuacu
-
1ha
ESPECIFICAÇÃO Participação 1961
Preparo de hrea 1 2
Produção d e mudas 4
Preparo de covas e plantio
9
Iinsumos
25
~rbticas'culturais e fitassanitArios
32
.Çalh~mdiciammL- - - 18
T o t a l g e t a l
C - -
-100
-
Foram
identificados
três tiposde
produtores:Produtor
7
-
Produz a matéria primae
amão-de-obro é
essencial-
mente
familiar
Inão
remunerado.Ntio
tem ocesso aocrédifo
rural.O
nível
tecrialógico é
pré-industrial e,portonto
nó0
utiliza insumos mo- dernos.A
especiolizoçóo
é
consórcio, tipofundo
de
quintal, como
cupuoçu em espaçomentoirregular,
no meiode
outras plantasperenes e temporórios.
O
estabelecimento
da
culturaé
feito em terra firme e em óreoanteriormente
ocupodsi commandioca.
O
plantioé
de
forma direto,sendo
os sementes plantadas emcovos
rasas, semadu
boçõo, em lutossolo, compromet~ndo, ossi m,o
desenvolvimentoe o
potencial produfivoda
planta.
Também,
nóo observoo
confroledas
pragas,
doenças e nem fozoduboçáo
d e monutençõo.
Acolhei-
todos frutos
normalmenteé
feito u n o vez por semana, anteceden-do
o
dia
de
feira.A
comercializoçõo gerolmen~eé
sem agregaçáode
volor, com frutos "in naturo", diretamenteao
consumidorfinol
emfeiras
ou,
para ogroindustria tipoI ,
ou
aiqdo
para intermedi8rio tipo1
ou
produtor tipo3.
Produtor
2
-
Produz o
matéria prima, franformae
o
mão-de-obraé
predominantemente fomilior, comeventual
contrataçáod e diaristas.
Tem assistência
técnica
e acessoao
crédito
rural,porém
amaioria
mantémos
plontiosde
cupvaçu com financiamento próprio.O
nível tecnológicoé
pré-industrial, com
algumuso
de
insvmo, tipo
adubo
químico
e equipamentos comodespolpadeira e
freezer.O
estabele-
cimentod o
cupucrçu sed á
emconsórcio,
utilizando-se
culturas perenes e temporários,em
espaçamento variávele
irregular.No
casode
plantios solteiros,o
espaçamento variade
5m
x5m
a6m
x6m.
Foz
alguma ugregoção
devalor ao
produto
(deçpolpamento manual,ou
mecânico)e também
comercializafrutos
"in
natura".A
comercia-lizoçáo
ocorre com intermediários, agroindústrio, produtortipo
3
ou
diretamenteao
consumidorfinal.
Produtor
3
-
Produz,
comprae
transformaa
matéria-primo e a máo-
de-obra
é
de
terceiros.Tem
acessoe
utiliza o crédito rural
e a assistência técnica.O
nível
tecnológicoé
industrial, comuso
de
adubo
químico,
implemento agrícola e possuideçpolpadeira,
freezer
e dosadeira.O
plantio
do
cupuaçué
solteiro,tendo
em alguns casos consórcio com plantios ordenados entre culturas perenes e tem- porárias. Fazadubação,
poda
fitoççonitáriapara
controled a
vaç-çovra
de
bruxae
maneiocultural
da
broca
do
fruto.
Agregavalor ao
produto,
beneficiando
a produçáoprópria
e o que comprad e
ter-ceiros,
comercialirondo
polpa congelada.
A
comercializaçáoé
com
a ogroindústriatipo
1
e2,
intermediários
1
e
2
e diretamentecom
os
As
agroindústrias sáode
pequeno porte, quandoo
despoloa- men!oé
feito monwalmente ede
médio
porte quando meconica- mente.Classificou-se
dois
tiposd e
ogroindústria:Agroindúsfria
tipo
I
-
Adquire
frutos d e píodwtores tipo1
e2,
benefi-cio
meconicomenfe para obtençoode
polpa,que
é
embaloda,
con-geloda
ecomercializada.
A
polpa
é
comercializodo comagroindús-
triotipo
2
e
diretamente como
consumidorfinol
(lanchonetes,
hotéis,
resfourontes e bares
principalmente
Durasuco
e sobremesa nof o r m a
de
pudim e creme).Agroindústrio tipo
2
-
Adquire polpod e
produtores
tipo2
e3
edo
agroindwstria tipo1,
agrega volores, como
fabricação
d e
subprodu- tos tipobola
i tortacongelodo,
licor,
solome, biscoito, sorvete,pico14
eoutros. As
bolas
e salame de cupuaçu sáo camercializodus em restau- rantes, Fiotéis e comércios que trabalham com produtos regionais. Comercioliza comos
consumidores
bois
etambPm
com O vureiis+o2.
Pode
ser coseira, tipo ortesonol,com
máo-de-obrofamiliar.
A
de
pequeno porte, possui moqwinário para b z e r doce, freezer para armazenar~ o l ~ o
e produtos e emSaIagemcom
rófulo.
Os
municipios quepossuem
agroindúsfrio sao Presidente
Figueiredo, Coreiro, Monocapurv e
Monows.
Recentemente, foi insta-lado
em Monous wmo oaroindústrio c, visando o produçõod e
po!pa
desidrotado
d e
cupuaçw.c o m e r c i o l i z o ç á o
A
comercializaç6ode
fwto "in ~ O ~ U T O "6
feito diretamente peloprodutor poro
o
conswrnidor, intermediórios e feirantes.Quondo
vende
pura feirantesé
sob cansignoçãu,ou
seio, somenterecebe
o
valor
dos
vendas
quondo efetivadas.O
que
não foi
vendido
é
devolvido.
No
cosod o
consumidor, geralmenteé
exigida
e quebrado
fruto, que somente
é
comprodo se esfiversadio. Na
época
do
sofroos
presos sóobem
obaixodo
mercado,variondo
d e
RS
0,20
a
RS1
,O0
conformeo
fomonho
do
fruto, que variode
800
g
o
2000
g.
Frutas mui!a pequenosn6o
s6o
comerciolizados.
No
orocesso
de
comerciolizoçáo, foramidentificados
dois
tiposd e
intermediários e vareiis!aç:Intermediário fipo
I
-
Compro frutos somente se estiverem sadios,de
produtores
tipos1
e2
diretomente nos propriedadese
e m
feiras. Geralmente a comproé
feito no interior oaraser
revendido na sede municipal ou em Manaus. Vendeo
$ruto paroo
intermediário2 ,
poroo vareiisto
1
ou
poroo
ogroindúçtria figa1,
com o preçovariondo de
Intermediário
tipo2
-
Compra
f r ~ r o s
"in nofura"e
polpa
dos
produ- tores2
e3
edo
intermediário1
.
Possui
despolpadeira, freezerou
c6moros
frigorificas.
Cornercializo,principalmente a
polpo,
como
vareiisto
2
e
o
consumidor
final
tprincipalmente sorveterias e lan- chonetes), como
preço
variandode
RS2,80
a
R93,50
na safrae
na entressofroo
preçochega
aRS7,00
o
kilo.
Varejista tipo
I
-
Na
maior partedos
casos, estáestabelecido
em feirase
mercados
abertos.Comercioliza
frutos "in nofura" adquiridosde
produtores tipo1
e2
e intermediórios tipo1
e2.
Quondo
possui
freezeradquire
a polpado agroindústria tipo
1
ea
comerciolizo, em embalagemde
socosplásticos
transparentes,voriondo a
capacidade
entre
1
kg
o5
kg,
sendo
quealauns
..-'
náo apresentam marcosou
logotipos.
Varejista fipo
2
-
São
os
supermercados que comercializomfrutos
e polpacongeloda.
Os
frutos são adquiridos diretamente no pro-priedade
dos
produtores1
e2,
no preçod e
RS1
,O0
ou
com inter-mediários
tipo1
e
2
que fozem a entrego no porta, recebendo emmédia
RS
1,50
por fruto.Emboro
a amosiragem tenhasido
pequeno, o volumecomerciolizodo
nu sofro, pelo supermercado1
foide
10
toneladasde
frutos na sofro, que ocorre, geralmenteno
intervalode
cinco meses(de
janeiroa maio).
Este supermercado possui infra- estrvtvro poro beneficiamento,tal
comodespolpadeira,
dosodeira
e câmoros frigoríficos paroconservaqáo
e
comercializaçãa
nosofro e
entressofro. Adquirem f~ufos para serem
beneficiodos
por eles, vison-do
evitar a oqwisiçóod e
polpas
adulterodos,O
supermercado2
cornerciolizov700kg
de
polpa na sogra e400kg
d e polpa na
entre- sofro e, no3
o volume
foi240kq
-
de
polpo somente na safra. Ressalta-se que os supermercados
2
e3
somenfe adquirem polpo Dor contro-to
como
fornecedor, exigindo embologem com logofipo eregistrada.
N o
omostragernda
sorveterioI ,
o
volumeadquirido
dos
pro-dutores e
d e
infermedibrios,d e
frutos "in naturo"foi
d e
30
tonetodas
na sofra, a preço pagode
RS
1,75.
Possui
tombem,
infra-estrutwro paro beneficiamento econservação
do
polpa
queé utilizoda
no fo- bricoçóode
sorvete epicolé. No
sefor hoteIeiro, Q aquisiçãoe
somentede
polpa.
O
hotel
1,
adquire apolpa
de
fornecedor com contrato, e o estimativafoi
d e
0,8
fd e
polpa/ ano, pagandoRS2,80/
kg.Utilizam
a polpa poro sucos, cremes e tortas.O
maior fornecedorde
polpa para oshotéis
2,
3
e4
é
aCEASA
e,o
consumo estimodo na solrofoi
0,4
t,0,06
t,0,2
t, respectivamente.O
valord e
compro varioud e
RS 2,80
o
R$
3,50
no sofro ede
RS
4,50
o
RS 5,00
na entressofro.Consumidor
final
Entende-se por consumidor
final
(Figura
13,
os
hotéis,
restou-rantes, sorveterias, bares, lonchonefes,
bem
como o consumidorcaseiro,
ou
seja,aquele
queadquire
polpocongelada
ou
fruto poro
Os
produtoresdo
Estado,
no suo grande maiorio,noo
estão $azendo próticoscvltvrois
comoo
podo
de
limpeza efitossanitário,
oduboçóo,
controle
de
invasoros, controled e
pragas edoenqos,
espoçamentos adequodos e conservoçáopós-co('iei?a,
que sáo pon-tos essenciais pora
o
não compromefimento daprodufividode
elongevidode
das
plontas. EmTefé,
Manocapuru eCoreiro
o
atoqued a
broca
d o
'ruto de cupuuçu esfá ocorrendo em maisd e
80%
dos
comunidades, causando
perdode
até
100OL
do
produção.O
controle da vossouro-de-bruxa utrovesda
poda
fitossoni+árioé realizado
em menosde
10% das comunidades
visitadas nos vórios municípios. Verificou-sefarnbCm,
aveo
cvpvoçw tem sidoo
espéciefrutífero
maisutilizodo den+ro
dos
sistemos oqrof!orestois. C I IContudo, estudos
de
competiçáo initra-espbcies, produtividade e
vida
útil
do
cupwoçuzeironestes sistemos
são
ainda desconhecidos.
O aumento
da
área plantodo aponta pura uma urgente neces-sidode
de
estudos e açóes ave visem o identificaçiio eobertvro
d e
novo mercadosno
Brosil
e no exkrior,d e
'ormoo
evitar uma frus-?roçáo desses novos
produ!ores,
ocasionado por umdeseqwilíbrio
4enke a o l e r ~ a
e
demanda
d o
produto,
O que qatolrnente,alteraria
ootuol
esfruturode
preço/custodo
atividade.
A
desuniformidade
dos frutos (tamanhos variados), comdife-
rentes rendimentos em polpa,
foi
umdos
grandes problemasidenti-
ficados
junto a ogroindústria e seamenfo Vde
comercialização.Além
disso
I oqvolidode
d e polpo
sempodráo
definido
porofocilitor
o
fis-calizaç6o
'oi outro oroblemode+ectado.
A faltade
fiscalizaçáo pre-disooe
o
consumidorou
outro segmentodo
cadeiad e comerciolizo-
çáo
a
adquirir:polpa
de
cupwaçumis!uroda
com polpade
outros
fru- tos; polpamal
conservada, sem aromae
semo
cor característico;e,
polpo com
olto
percentualde
ógua,
combaixo
rendimento.Quando
o
despolpomentoé,
principalmente,de
formo manual apresentausodo
oara polpa congelada náo tem marca nem registro noMinistério
do Agricultura.
Outra
dificuldade
é que náa existeperiadi-
cidade
no fornecimentodo
mafério primo, principalmentena
entres-safra.
N o
Esfadodo
Amozonos s6o precórios osdados
relafivasà
demondo
real e potencialde
produçòod e
qruto
e polpa de cupuaçw. No sofra,h á
grandedificuldade
de se conseguir preço,devido
a
ofer- to sergrande
e concentrodo, num curtoperíodo,
ocorrendoo
pico
da
prodwçõo, geralmente em março. Quandoh6
infra-estrutura, comodespolpadeiro,
freezer,dosodeiro,
empacotadeira e embalagemade-
quado,
a comercializaçãoé
mais gorontidotonto
no safra comona
enfressofro.
Contudo,
tantoo
despolpamento mecânico como o mo- nwol, requerem melhores condiçoesd e
higiene.A
infro-estruturado
Estodo náoé
suficiente, considerando quef-
-
o
maior porte do zona rural nóo6
bene.iciada
por
energia elWrica,o
quedificulta
o agregaçáode
valores nos produtos na propriedade.Considerando
q u e o cupuoçu é um produto alfamente perecivel e que4. *
o
bene.iciomento deve ser k i f o logoapós
o colheita paro conservaras características oíganolépficas
da
polpa, aindustriolizaçáo
em Monavs fica compromefida. A olternotivo serio reolizoro
beneficio- mento em centros mais desenvolvidos e próximos CIOSIucuis
d e pro-
dução.
Ou+ro impedimento é queo grande
moioriados
estradas vi-cinais e
os
ramais. normalmente se encontro em condições precóriasde tíofegobilidade, levando
o
produtora
pefder noqualidade
do
pro- duto e muifos vezes na próprio produçáo.Os
estodosdo
Acre e Porá possuem qrande % potencial com acwlturo
do
cvpwaçu, e m virtudedo
focilidode
d e
escooinento
do
pro-duç60,
via terrestre, com outros regióesdo
pcis, o aue não acontececom
o
Amazonas. Recentemente,o
Estodo
estóligodo
via terreslrecom Roroima, através
do
BR-
1
74, podendo seguir,de
Boa Vistaa
Venezuelaou
oinda Guiono
Inglesa,podendo
alcançaro
Nortedo
Américado
Sul,
o
Coribe
e a Américci Central.No
entanto,o
poten-cial
dos
mercadosainda
é
desconhecido e, paro isto, talvez seionecessório um estudo
mais
amplo cas voribveis como preço, frete,qualidade
do
produto edo
+ronsporie, sazonalidode,produtividade,
paraviobilizor
umaonólise
maiscrítica
do
capcicidade
de
resposto (competitividode)
do
Amazonas.No toconte
ao mercadoexterno,
adisfribuiçáo
aindaé
restrito e os produtoseçfáo sendo
tes!odos pelos consumidores. Acresce-se aindo aue o copocidodede
inserção dosprodutos
de
cupuoçv e m ou4ros msrcadosé
decorrenteda
suo
ncei+açóo pelos consumidores finois tda
caoacidade
de divvlqoç6o V e distribuiçáodos
produfos edos
presospraticados
emíeloçáo
aos produ+ossimilores.
A
copocidode
dos
distribuidores na regióo Norteé
pouco agress;va,dados
oscondiçòes
~ e c u l i a r e sdo
região como as viasde
escoomenfo, queeste0 limitados
no
formo okrea e'lvviol
e!ombém
a grandediston-
cio
d o
mercado consumidor externo.Considerando
aindo,
o dimensãod o
Esfodo
eo
número4' *
reduzido
de
instituiçóesd e
oesawisa e insu iciente assisfencia t&cnica,o
avanço
'ecnolóaico e com o cultura es10auuém
dos
reois
necessi-dodes
naruC O I O C O ~
OcuI4uro
en' níve'ideal
de
competi!ividade ema n á l i s e p r o g n ó s t i c ?
Tendência
fw
turoA pesquiso com
a
cwlturodo
cwpuaqu
é
baçtonte
recente
qvon-do comparada
com outras 'rufeiros que possuem produtos similares, principal mente destinodos a sucos. Entre elas, podemos cita r cifros,abacaxi, marocuiá,
que,
além
de
possuirem avançotecnol6aico
be m
comparoçüo
oo
cupuaçu,iá
conauistoram vmoboa
fatiado
merco-do
nacionol e estronoeiro. u0
cupuoçu é um~ r o d w f o
novo,d e
peaue-
no penetraçào no mercado, mas com qrande C potencia~idode,dado
ao
sobor e aroma "sui generis", bastante a ~ r a d ó v e l v e com demandaaindo
oquém de suos reois possibilidades. Como cultwro nativado
reaiõo, opossibilidade
de
sucesso óaronde,
L oliondo rnelCioriod o
in!roesbrw+vra
dos es!radas, 'ornecimento
da
eneraio.d
elé*rica I estvc'o e aberturade
mercodo oo avançoda
nesavisanos
oonfos
de
estran- quIomen!os b como: desenvolvimentod e
v a r i ~ d a d e s orodvfivos er +
4resis4enfes o
orouos
-
e doenças; moneio io
ecnico odeqvadodo
cu!-
tura quanto a aduboçáo; frafoç cwlturois e, principalmente, o~roveifomento fecno!óaico -do
polpa tonto conpelodo V como tombemo
desenvoivimenfo e/ou U ~ O D ~ O Ç ~ Ode
!ecnologio d e conservoçáo doO mercado
concorrente, formodo pe!os es+odos vizinhos, aue tombérn possuem condiçoes edoLoclirnóticar fovor6veis o culfurodo
cupuaçu
tem, emalguns
casos,condiçóes
d~
4ronsporferodoviório
mais fovoróveis que òsdo
Amazonas.
Enfrefanto,o
valordos
terras
cultiv6veis, aparentemenfe,
é
maior e elas são menos disponíveis,quando comporodas o esse
Estodo.
A olferno!iva
do
transporte aéreo cria urna condiçaode
ele-
vaçõo nos cusfos dep r o d ~ ~ 6 0 ,
mas aumenfo oflexibilidade
do
co-
mercializaçáo
do
produfo.
A constrwç6o
do
BR-
1
7 4 ,
Manovs-
Boa Visto obre o perápec~i-América
do
Norte e
Evropo. A superaçãodo
isolamentodo
Estado
de
seus mercados otwaiç e
potenciais,
atravésda
melhoria
do
sistemaintegrado
de
transporte,
além
de
reduzir
o
custopara aquisição
de
insumoç,facilitará o
escoamentoda
produçáo (Figuras4
a7).
Contudo,
essassão
algumas variáveisque
precisamser
ainda
eçtw-dadas
para estabelecerem suasinfluências
noambiente
interno
do
ESTRUTUPAIS E TECNOLOGiCAS IDENTIFICADA$'
N A CADEIA PRODUTIVA DO CVPUACU
.
Acessodifícil nos
vicinais, principolmenfe na sofra que coincide como
período chuvoso, ficando muitas vezes intransitáveis;.
Meios
de
transportes insvficien!es para levar aprodução
do
pro-priedade oté
o
mercado;Folfo
de
energia elétrico, principalmente no interior,nóo
tendo condiçóesd e
beneficiornenfo
meconico e conservaçãoda
polpa.Figura 4
Sistema
de
transporte a partir de Manaus-Am. Eixo-Norte: Aberturapara o
Caribe.
Embrapa Amazônia Ocidental. 1998.Figura 5
Sistema
de
transporte a partir de Manaus, A M . Leste: Abertura parao Atlãntico. Embrapa Amazônia Ocidental. 7
998.
Fante Amazonas, í 994
Figura
6
Sistema
de
transporte a partir de Manaus,A M .
Eixo-Oeste: Aberturapara o Pacifico. Embiapa Amazônia Ocidental,
7
998.
r , -,. -+.
. , .-..-
Figura
7
Sistema
de transporte a partirde
Manaus,AM.
Eixo-sul: Aberturapara
a Centro-Oeste,Sul
e Sudeste. Embrapa AmazôniaOcidental.
I 998.Fonte Amazonas, 1994
.
Dificuldade
de
obtençãode
crédito, principalmente nos cososde
produtores que náo tem titulodefinitivo
de
posseda
propriedade.Folto
de
incentivo paroe agroindús+rio
quepropicio
ogreguqáode
valores, otravés
do
beneficiamento mínimoda
poI7c~
ou
mesmosecagem
de
sementes.Poro
contornar este problema,poderiam
exis-tir
linhos
de
crédito
para
o
agroindústria
atrovéçde
caoperotivasou
oçsocioçõeç;.
Ausênciade
infro-estruturade
cornercializaçóo,escoamento
da
pro-duçóo
e
garontiade
venda, com preço mínimo, principalmente naOs
produtores
não
têm
condições
de
oferecer matéria-primo de
boa
qualidade,
emquantidade
e
comperiodicidade,
a
quetem
sido
um enfrove poro atender grandes
otocadistaç
quetrabalham
com polpade
frutos no
mercado externo,e
a
Falta assistência t6cnica
quepossibilite
aformoçãa e fortalecimento
dos
produtoresisolados
ou
atravésde
suas cooperativas eassocia-
çóes.
.
Maneio inadequado
do
pomar (sistemade
cultivo,mudos, espaça-
mento,
cobertura
de
solo,
falta
de
recomendação
de adubaçóo,
definiçõo
de
espéciesconsorciadas);
.
Variedades nõodefinidas,
resvltondo
em plantiosde
baixo
produ-
tividode
e comalto
riscode
incompatibilidade,
por se tratarde
usode
sementesda
mesma matriz;Sofro
concentroda,ocorrendo
principalmente noperíodo
de
marçoo
abril,
comgronde oferta,
preçobaixo,
sem estrutura poro despol-pomenfo
mecânico
emgronde quantidade,
numcurto
período
de
tempo.
Com
isto,
é
realizado
a
cangelomentode
polpacom semente
paro
despolpomento
posterior,comprometendo
a
qualidade
do
pro-duto em termos
de
característica organoléptico
ehigiênica.
.
A alta incidência
depraga
(broca
do
fruto), temlevado
à
perda
quase total
da
produção;
.
A olto
incidência
da
doença
vassoura-de-bruxa,além
de
campro-metimento
do
produtividade
temreduzido o longevidade
do
vidoútil
das
plantas;
,