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PROCESSOS ESPECIAIS
DE SOLDAGEM
SOLDAGEM POR ELETROESCÓRIA
E
ELETROGÁS
SOLDAGEM POR ELETROESCÓRIA
E
• Processo de soldagem no qual a fusão do eletrodo e das partes que serão soldadas é promovida pelo calor proveniente de uma escória mantida a alta temperatura. A soldagem por eletrodo-escória não é um processo de soldagem a arco, pois nele o arco é usado apenas para dar início ao processo de soldagem.
Eletro-Escória
Eletro-Escória
(Electro slag Welding – ESW)
O calor é gerado pela resistência da escória fundida a passagem da corrente de soldagem e é suficiente para fundir o eletrodo e as faces do chanfro
• Processo estável (independente do tipo de corrente empregado, variações nas variáveis de soldagem são mínimas).
• Densidade de corrente entre 0,2 e 300 A/mm2, com arames de 1,6
mm até 400 m2 de área.
• Taxa de deposição elevada (16 a 20 kg/h para 1 eletrodo). • Corrente pode chegar até 10.000 A, usual de 750 a 2000 A.
• Não é necessário preparação rigorosa das faces que serão soldadas.
• Processo consome de 15 a 20% menos energia que o SMAW. • Distorções são minimizadas.
• Processo automatizado, após iniciado.
• Não requer pré-aquecimento nem pós-aquecimento.
• ZAC extensa.
• Custo do equipamento é elevado.
• Controle da microestrutura resultante devido a formação de estruturas colunar dendriticas.
Equipamento
•Fonte: transformador/retificador, tensão constante; 750 a 1000A; tensão de 39 a 55 V.
•Alimentador de arame: 17 a 150 mm/s para eletrodos de 2,4 a 3,2 mm de diâmetro.
•Oscilação do eletrodo: sempre que a espessura da chapa exceder 70 mm.
•Tubo guia: consumível ou não consumível; 16 mm diâmetro externo e interno de 3,2 à 4,8 mm. •Placa eletrodo: utiliza-se uma placa eletrodo para soldar até 900 mm.
•Sapatas de resfriamento: estacionárias ou móveis.
Equipamentos: soldagem eletroescória
Equipamentos: soldagem eletroescória
http://www.fhwa.dot.gov/BRIDGE/ngiesw.htm
Fator de forma:Fator de forma
◦ Razão entre a largura total da poça de fusão (abertura de raiz + profundidade de penetração em ambos os lados da peça) e sua máxima profundidade (profundidade de penetração em ambos os lados da peça).
Variáveis de processo
Eletrogás
(ELETROGAS WELDING – EGW)
Eletrogás
Soldagem por Eletrogás (EGW)
• O processo por Eletrogás-EGW foi adaptado do
processo por Eletroescória-ESW para a soldagem de
peças mais finas na posição vertical em um único passe.
• Até o desenvolvimento desta técnica, estas peças eram
soldadas com eletrodo revestido (SMAW)
• Na última década, foi registrado um grande crescimento
na utilização do processo de soldagem por
eletrogás-EGW. Isto ocorreu, porque além de ser
economicamente vantajoso, este processo apresenta
excelente qualidade do metal de solda e elevadas taxas
de deposição.
Princípio do Processo por Eletrogás-EGW
• O princípio do processo de soldagem EGW, assim como
no processo de soldagem ESW, consiste no
confinamento do metal de solda no estado líquido por
sapatas de retenção geralmente de cobre e refrigeradas
á água.
• A diferença básica é que este processo pode ou não
utilizar um gás de proteção.
• Há também duas variações do processo relacionadas ao
tipo de eletrodo utilizado.
• Adaptação da soldagem a arco elétrico com proteção
gasosa (MIG/MAG) ou eletrodo tubular para o processo
similar ao eletroescória.
• Gases: CO
2ou mistura Argônio+CO
2• Vazão entre 14 e 66 l/min.
• 2 tipos de eletrodos:
– Eletrodo sólido: poça protegida por gás;
– Eletrodo tubular: forma um banho de escória; pode
utilizar gás de proteção também.
• Espessuras de 10 a 100 mm.
• Eletrodos de 1,6 a 2,4 mm de diâmetro.
• Soldado em CCPR(+).
• Aplicações: cascos de navios; pontes; tanques de armazenamento; vigas; equipamentos para exploração de petróleo.
• Materiais:
– Aços carbono: AISI 1018 e 1020.
– Aços estruturais: ASTM A36, ‘A131 Standard Specification
for Structural Steel for Ships’, A441 substituída por ‘ASTM A572 Standard Specification for High-Strength Low-Alloy Columbium-Vanadium Structural Steel’ e ‘A573 Standard Specification for Structural Carbon Steel Plates of Improved Toughness’.
– Aços para vasos de pressão: A515 e A537 Standard
Specification for Pressure Vessel Plates, Heat-Treated, Carbon-Manganese-Silicon Steel.
– Aços navais: ASTM A131. • Consumíveis AWS A5.26.
OUTROS PROCESSOS DE SOLDAGEM
OUTROS PROCESSOS DE SOLDAGEM
Soldagem e corte a plasma
Plasma é um gás eletricamente condutor.
A ionização dos gases gera a criação de elétrons livres e de íons positivos junto com os átomos de gás.
Quando isso ocorre, o gás torna-se eletricamente condutor, com a característica de transportar corrente, tornando-se assim o plasma.
Tocha Plasma
Um exemplo de plasma, como aparece na natureza é o relâmpago. Como a tocha plasma, o relâmpago conduz eletricidade de um lugar a outro. No relâmpago, os gases do ar são gases ionizados.
Cortando com o Plasma
O corte a Plasma é um processo que utiliza um bico com um orifício para constringir o gás ionizado em alta temperatura até que possa se utilizado para cortar secções de metais, como o aço carbono, aço inoxidável, o alumínio e outros metais eletricamente condutores. O arco Plasma derrete o metal, e a alta velocidade do gás remove o material derretido.
Aplicações do Corte Plasma
Com o processo de corte Plasma é possível cortar também fora da posição plana, utilizar tartarugas de corte, mesas CNC, entre outros dispositivos de automação, tornando o processo versátil em diversas aplicações onde o objetivo é cortar metais.
A principal aplicação do processo é na preparação de juntas para a soldagem, onde a qualidade de corte sem a pós operação de limpeza para remoção de escórias facilita o processo de operação seguinte. Os principais mercados atendidos pelo processo de corte Plasma são:
• Soldagem – corte e preparação dos conjuntos a serem soldados;
• Manutenção em geral; • Estruturas metálicas; • Usinas siderúrgicas; • Usinas de açúcar e álcool; • Móveis metálicos;
• Caldeirarias;
• Indústrias agrícolas; • Autopeças & automotiva; • Funilarias;
• Carrocerias metálicas; • Sucata & Ferro e Aço;
• Outras aplicações que necessitam cortar metais como: aço carbono, aço inoxidável, alumínio, cobre, ferro fundido.
Corte ao plasma
• O processo plasma é composto de uma
fonte de corrente contínua, uma tocha que
transmite corrente elétrica e gases à
região de corte.
FONTE DE ENERGIA OBRA+
+
-COMO FUNCIONA O PLASMA
• Um arco é aberto entre o eletrodo da tocha e a peça. O gás a alta pressão é aquecido pelo arco elétrico.
• As moléculas do gás se dissociam em elétrons, prótons e neutros, absorvendo grande quantidade de calor do arco elétrico.
• Essas partículas dissociadas recebem nome de plasma. O plasma é então injetado sobre a peça, através do bocal, de pequeno diâmetro, afim de proporcionar grandes velocidades. • O plasma ao tocar a peça, se recombina, formando gás novamente.
• Quando isso ocorre, o calor anteriormente absorvido é então liberado (rapidamente) e transferido a peça.
• A temperatura do plasma ao tocar a peça pode chegar 28.000ºC. • Essa temperatura funde qualquer material.
GÁS
PLASMA
VANTAGENS DO CORTE AO PLASMA
• a) Devido a concentração de calor, não produz distorção na chapa • b) Ausência de rebarba.
• c) Previsão de corte com menor gap. (largura de corte). • d) Limpeza da região de corte.
• e) Velocidade até ipm, até 10 vezes maior que o corte oxi-acetileno. • f) Não muda a permeabilidade magnética.
Corte Plasma
• Esse processo utiliza um arco elétrico concentrado que
derrete o material através de um feixe de plasma de alta
temperatura.
• Todo material condutor pode ser cortado.
• O sistema de corte da ESAB oferece unidades de corte
plasma com correntes de 20 a 1000 ampéres para placas
com 0,5 a 160 mm de espessura.
• Os gases do plasma são ar comprimido, nitrogênio,
oxigênio ou argônio/ hidrogênio, usados para cortar aços de
liga leve e alta liga, alumínio, cobre e outros metais e ligas.
• Moderna tecnologia para todos os materiais
eletro-condutores, usados principalmente em aços estruturais,
inoxidáveis e metais não ferrosos;
Corte Plasma
• Baixo calor de distorção do metal devido ao arco de
plasma densamente concentrado;
• Altas velocidades de corte (5 a 7 vezes mais rápido que
o corte oxi-gás) e baixo tempo morto (pré-aquecimento
não requerido);
• Materiais com espessura de 0,5 a 160 mm são
cortáveis;
• Eficiente em cortes em aços estruturais de até 30 mm,
verticais e em chanfros;
• Corte com a mais alta qualidade obtida com feixe de
plasma ou método de plasma com injeção de água.
SOLDAGEM POR ALTA
FREQUÊNCIA
SOLDAGEM POR ALTA
FREQUÊNCIA
Soldagem por Alta Freqüência
• O processo é bastante usado na
fabricação (soldagem
longitudinal) de tubos e perfis de
aço de parede de pequena
espessura (de cerca de 0,13
mm) podendo ser usado,
também, para tubos de grande
espessura de parede (até 25
mm), com uma grande
velocidade de soldagem (até
cerca de 300 m/min)
COMAFAL - Comercial e Industrial de Ferro e Aço Ltda. Rod. Estrada Velha, 124, Cabo de Santo agostinho.
SOLDAGEM POR EXPLOSÃO
SOLDAGEM POR EXPLOSÃO
Soldagem por Explosão
• A soldagem por
explosão é um
processo que utiliza
a energia de
detonação de um
explosivo para
promover a união de
peças metálicas.
Aplicação: Cladeamento de Tanques de aço carbono com chapas em aço inoxidável
Chapas Grossas para Aplicações Especiais
• A Sumitomo Steel já produziu comercialmente
vários tipos de aços “clad”:
• aço mais titânio, para usinas de dessalinização,
com requisitos extremamente severos de
corrosão;
• aço mais alumínio, para motores magnéticos
lineares;
• aço mais cobre, para motores magnéticos
lineares e utensílios de cozinha.
• Tais materiais tem sido produzidos através de
laminação a morno.
SOLDAGEM SUBAQUÁTICA
OPERAÇÃO SOLDAGEM MOLHADA
PINÇA PARA SOLDAGEM SUBAQUÁTICA
38
S
OLDAGEM HIPERBÁRICA A SECO (SHS)
Tem recebido importância crescente, apesar dos elevados custos (20 dias US$ 1.000.000,00) mas produz juntas soldadas com
propriedades mecânicas semelhantes às obtidas a céu aberto
SOLDAGEM HIPERBÁRICA A SECO (SHS)
Tem recebido importância crescente, apesar dos elevados
custos (20 dias US$ 1.000.000,00) mas produz juntas
soldadas com propriedades mecânicas semelhantes às
obtidas a céu aberto
ESQUEMA DO PROCESSO DE ASPERSÃO POR CHAMA
• Aspersão térmica, “spray” térmico ou metalização é um processo no qual um material metálico ou não metálico é aquecido até a sua fusão ou amolecimento e, então, acelerado, na forma atomizada, de
encontro a um substrato para formar um revestimento sobre este. • O material pode estar inicialmente na forma de pó, arame ou vareta. • O aquecimento pode ser feito por uma chama, arco ou arco-plasma.
TRANSNORDESTINA
TRANSNORDESTINA
Transporte Ferroviário - logística
A ferrovia Transnordestina vai custar R$ 4,5 bilhões
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VIA FÉRREA = INFRA-ESTRUTURA E SUPERESTRUTURA
VIA FÉRREA = INFRA-ESTRUTURA E SUPERESTRUTURA
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Infra-Estrutura = Terraplanagem, Drenagem e Talude (rampa). Superestrutura da Via Permanente, é constituída pelos seus três elementos principais:
- Trilhos;
- Dormentes; - Lastro.
BITOLA DA VIA
Bitola métrica – bitola da via de 1,0m Bitola Larga – bitola da via de 1,6m
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Locomotiva EMD SD70M da Estrada de Ferro Carajás, Bitola Larga
MATERIAIS RODANTES
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TRUQUE
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Em termos de material ferroviário, um bogie, ou truque (do inglês: truck) constitui um conjunto de rodas, sapatas de freio, rolamentos, molas, eixos, cilindros de freio, barras estabilizadoras entre outras coisas.
DESCARRILHAMENTO DE TRENS
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Local: Sorocaba, 60 toneladas de madeira ficaram espalhadas Bitola : métrica
Causas: problemas de bitola, alinhamento das vias e ondulações nos trilhos. Além de excesso de velocidade e defeitos de soldagem dos trilhos nas curvas, segregações nos trilhos e trincas por fadiga
Aspecto da seção transversal de um trilho, que fissurou paulatinamente em serviço pelo Aparecimento de trincas de fadiga.
Choque entre trens na Alemanha deixa 10 mortos
29/01/11
• Pelo menos dez pessoas morreram e 43 ficaram feridas após o choque de um trem de passageiros com outro de carga no leste da Alemanha.
• O trem de passageiros acidentado, o HarzElbeExpress, cobria o trajeto entre Magdeburgo e Halberstadt.
• As causas do acidente ainda são desconhecidas
PROJETO DA VIA PERMANENTE
52 Junta de dilatação numa estrada de ferro
(folga)
As juntas previnem trincas e rupturas causadas pela dilatação térmica dos materiais de construção.
Deformação de trilhos por dilatação térmica
TRILHOS SOLDADOS
União de trilhos na via-Solda Aluminotérmica
União de trilhos na via-Solda Aluminotérmica
• Soldadura Aluminotérmica ou thermite
• A fonte de energia,é uma mistura de alumínio e óxido de ferro fino • A reação muito exotérmica ocorre a uma temperatura de 3000 º C,
suficiente para derreter o ferro que atua como metal de enchimento. • Aplicações: soldagem de seções muito espessas sem remover,
como trilhos de ferrovias, grandes eixos, cremalheiras de locomotivas e outros.
• Vantagem: solda de uma vez a seção inteira ao invés de camadas sucessivas
DEFEITOS DA SOLDA ALUMINOTERMICA
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TRINCAS
Prevenção: O valor de dureza no metal de adição não deve exceder 20HB do valor de dureza do metal base.
SOLDA DE QUALIDADE
SOLDAGEM DE TRILHO POR CALDEAMENTO
MACROGRÁFIAS DE TRILHOS SOLDADOS
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Macrográfia de dois trilhos Caldeados de topo eletricamente
Macrografia de uma solda realizada pelo processo aluminotérmico
No processo aluminotérmico maior zona fundida, maior zona afetada termicamente e maior possibilidade de ocorrer defeitos como falta de fusão e trincas