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Academic year: 2021

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PRIMEIRA INFÂNCIA

Crescimento na primeira infância

Os aumentos nas proporções do corpo são desiguais e influenciados pelos princípios de desenvolvimento próximo-distal e céfalo-caudal.

Crescimento de 0 a 2 anos Estatura

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Crescimento de 0 a 2 anos Peso

Período neonatal: nascimento - 1 mês  Neonato - 48 a 53 cm; ± 3 kg  Cabeça = ¼ comprimento

 Dificuldade em obter o equilíbrio Início da infância: 1-12 meses

 Nos primeiros 6 meses, o crescimento é um processo de “preenchimento”, com somente leves alterações nas proporções do corpo.

 5º Mês - dobro do peso ao nascer

 6º Mês - região torácica é maior que cabeça  12º Mês - ± 76 cm

Infância posterior: 12-24 meses

 O crescimento no 2º ano é mais lento do que no 1º.  24º Mês - ± 89 cm; ± 12,7 kg 

± 86 cm; ± 12 kg  Desenvolvimento motor 0-2 anos

 Durante os dois primeiros anos, são muitas as aquisições motoras da criança. Essas aquisições permitem uma independência cada vez maior para explorar o mundo que a rodeia, o que é fundamental para o seu desenvolvimento psíquico, sensorial e cognitivo.

 Ao nascimento, o padrão motor da criança é muito imaturo.

 Sua postura é assimétrica com nítido predomínio do tônus flexor dos membros, havendo após alguns meses a diminuição progressiva do tônus flexor, com predomínio do padrão extensor.

 Direção céfalo-caudal.

 A partir do segundo semestre, não ocorre mais predomínio do padrão flexor ou extensor e a criança movimenta-se através da alternância entre flexão e extensão.

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Reflexos

 Reflexos: reações involuntárias em resposta a um estímulo externo.  Controlados por partes primitivas do cérebro (subcorticais).

 O controle motor voluntário, na criança normal é função do córtex cerebral em maturação.

 Servem como fonte primária de reunião de informações, as quais se armazenam no córtex em desenvolvimento.

 Nos primeiros meses de vida, a presença, intensidade e simetria desses reflexos podem ser usadas para avaliar a integridade do sistema nervoso central e para detectar anormalidades periféricas, como alterações músculo-esqueléticas congênitas ou lesões nervosas. Por outro lado, a persistência da maioria desses reflexos no segundo semestre de vida, também indica anormalidades do desenvolvimento.  Alguns desses reflexos, como o de sucção, preensão palmar, plantar e o

da marcha serão substituídos por atividades voluntárias, outros, como o de Moro simplesmente desaparecerão.

Reflexos do recém-nascido  Reflexos primitivos  Relacionados à sobrevivência  Funções:  Busca de alimentação  Proteção  Reflexos posturais

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Seqüência de desenvolvimento e taxa aproximada de aparição e inibição de reflexos Mês 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Reflexos primitivos de Moro X X X X X X X Busca X X X X X X X X X X X X Sucção X X X X Preensão palmar X X X X X de Babinski X X X X Preensão plantar X X X X X X X X X Tônicos do pescoço X X X X X X X Reflexos posturais Corretivo labiríntico X X X X X Corretivo visual X X X X X X X Amortecimento e apoio X X X X X X X X X Engatinhar X X X X Caminhar X X X X X Nadar X X X X X Reflexos primitivos

 Reflexo de Moro - visto quando o bebê é deitado repentinamente ou assustado: os braços e pernas estendem-se abruptamente e então lentamente fletem (até 6 meses).

 Reflexo de busca ou dos pontos cardeais - dá-se pela estimulação da boca, o recém-nascido desloca a face e a boca, à procura do estímulo; na maior parte das vezes, desencadeiam-se em seguida, movimentos de sucção dos lábios e da língua (mais forte 3 primeiras semanas podendo persistir até 1 ano).

 Reflexo de sucção - de grande importância para a sobrevivência do recém-nascido. Sua ausência é sinal de grave comprometimento do SNC. Ele é obtido pela estimulação dos lábios do bebê (até o 3o mês).  Reflexo de preensão palmar - obtido com a estimulação tátil na palma da

mão, desencadeando assim, um forte e duradouro movimento de flexão dos dedos, sem o uso do polegar, capaz de prender o objeto estimulante. O bebê é capaz de apoiar o próprio peso. O aperto com a mão esquerda é mais forte que com a direita (até 4 meses).

 Reflexo de Babinski - a pressão na sola do pé causa distensão dos dedos. Substituído aos 4 meses pelo reflexo de preensão plantar (até 12 meses).

 Reflexo tônico cervical assimétrico (RTCA) - do Esgrimista: quando o bebê, na posição supina, tem sua cabeça rodada, os membros do lado facial estendem-se e os do lado occipital flexionam-se.

 Reflexo tônico cervical simétrico (RTCS) - a extensão da cabeça provoca extensão dos MMSS e flexão dos MMII; ao contrário, a flexão

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da cabeça provoca flexão dos MMSS e extensão dos MMII - quando o bebê está na posição sentada e apoiado.

Reflexos posturais

 Reflexo corretivo labiríntico - provocado quando se segura o bebê em posição ereta, inclinando-o para frente, para trás ou para o lado. A criança reage a fim de manter a cabeça ereta. Por volta do 6º mês, quando a visão torna-se importante, os olhos podem ser observados acompanhando a direção da cabeça – reflexo corretivo visual.

 Reflexo de amortecimento e de apoio - coloca-se a criança suspensa com apoio em abdome; a resposta consiste de extensão de cabeça, tronco e membros. Neste caso, denominado reflexo de Landau. Tal reação de proteção também ocorre em qualquer situação em que haja uma súbita força deslocadora ou desequilíbrio.

A reação de apoio lateral inicia-se por volta do 6º mês, e a reação para trás, entre o 10º e 12º mês.

 Reflexo de engatinhar - a pressão na planta de um pé produz o retorno da pressão e um impulso extensor do MI oposto.

 Reflexo de caminhar - o bebê, quando segurado de forma ereta, com o peso do corpo colocado para frente em superfície plana, reage “caminhando”. Até o 5o mês.

 Reflexo de nadar - até o 4o mês.

Termos utilizados no desenvolvimento motor

 Habilidades motoras: categorias de movimentos (locomotoras, manipulativas e estabilizadoras).

 Capacidades físicas: força, agilidade, flexibilidade, coordenação...

 Desempenho motor: componentes da aptidão física relacionados à saúde (força m., resistência m., resistência aeróbia, flexibilidade e composição corporal) e ao desempenho (velocidade, agilidade, coordenação, equilibrio e energia).

Seqüência do desenvolvimento motor  Movimentos reflexos (fetal a 1 ano)

 Habilidades motoras rudimentares (0 a 2 anos)  Habilidades motoras fundamentais (3 a 6 anos)

 Combinação das habilidades fundamentais (7 a 10 anos)  Habilidades motoras especializadas (11 anos em diante)

Habilidades motoras rudimentares

 O estágio de inibição dos reflexos progride em direção ao movimento rudimentar controlado.

 O período entre 12 e 18 a 24 meses representa um período de prática e de domínio de muitas tarefas rudimentares. O bebê começa a controlar os seus movimentos – o estágio de pré-controle.

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 O bebê deve dominar 3 categorias básicas de movimento para sobreviver e interagir com o mundo:

 Estabelecer e manter a relação do corpo com a gravidade, a fim de atingir a postura sentada e, em seguida, a postura em pé (estabilidade);

 Desenvolver habilidades a fim de movimentar-se pelo ambiente (mobilidade/locomoção);

 Desenvolver habilidades de alcançar, segurar e soltar para fazer contato com os objetos (manipulação).

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Tarefas locomotoras

Tarefas manipulativas

 Percebe-se, portanto, que as aquisições motoras não acontecem aos saltos, são conquistas depois de muitas tentativas e erros e são motivadas pela necessidade de exploração e interação com o meio sociocultural da criança. Assim, na avaliação do conjunto das habilidades motoras, não se deve apenas indagar as idades em que as mesmas aconteceram. É preciso avaliar a qualidade desses movimentos.

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Percepção infantil

 Percepção: processo de obtenção de consciência do ambiente.  Todo movimento voluntário envolve um elemento de percepção.  Estímulos:  Visual  Auditivo  Olfativo  Gustativo  Tátil  Cinestésico. Percepção visual

 Desde o nascimento, os olhos estão quase completamente formados, mas funcionalmente imaturos.

 Recém-nascidos reagem a diferentes intensidades de luz – reflexo pupilar.

 Tendência à miopia.

Acuidade visual

Comprimento do foco Idade cronológica

10-25 cm Nascimento – 1 semana

90 cm 3 meses

30 m 1 ano

 Percepção de profundidade: Habilidade de julgar a distância de um objeto, tendo como ponto de partida a si mesmo.

 É, em parte, função da experiência.

 Forma rudimentar em torno de três meses.

 Até 6 meses, quando o bebê começa a arrastar-se.  Percepção da cor: por volta de 10 semanas

 Discriminação da cor: 3 meses  Percepção da forma:

o Recém nascido: imita expressões faciais, prefere faces humanas; o 3-6 meses: discrimina figuras bi e tridimensionais.

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Referências

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