Procedimento
Operacional Padrão
POP/UNIDADE DE
REABILITAÇÃO/024/2015
Assistência Terapêutica Ocupacional no
Centro de Reabilitação Dr. Fausto da
Cunha Oliveira
Versão 1.0
UNIDADE DE
REABILITAÇÃO
Procedimento Operacional
Padrão
POP/UNIDADE DE REABILITAÇÃO/024/2015
Assistência Terapêutica Ocupacional no Centro de
Reabilitação Dr. Fausto da Cunha Oliveira
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POP: Terapia Ocupacional –Unidade de Reabilitação do HC-UFTM – Uberaba, 2015. 20p.
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ALOIZIO MERCADANTE OLIVA Ministro de Estado da Educação
NEWTON LIMA NETO Presidente da Ebserh
LUIZ ANTÔNIO PERTILI RODRIGUES DE RESENDE Superintendente do HC-UFTM
AUGUSTO CÉSAR HOYLER Gerente Administrativo do HC-UFTM
DALMO CORREIA FILHO Gerente de Ensino e Pesquisa do HC-UFTM
MURILO ANTÔNIO ROCHA Gerente de Atenção à Saúde do HC-UFTM/
ADRIANO JANDER FERREIRA
Responsável pela Divisão de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do HC-UFTM
RENATA DE MELO BATISTA
Chefe da Unidade de Reabilitação do HC-UFTM
EXPEDIENTE
Unidade de Reabilitação do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro
HISTÓRICO DE REVISÕES
Data Versão Descrição Gestor do POP Autor/responsável por
alterações 02/10/2015 1.0 Trata da padronização da assistência terapêutica ocupacional no Centro de Reabilitação Dr. Fausto da Cunha Oliveira.
Renata de Melo Batista
Karen Karoline Silva Simone Gonçalves Silva e
Silva
Alessandra Cavalcanti de A. e Souza Fabiana Caetano Martins
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Versão 1.0 Página 5 de 17 SUMÁRIO OBJETIVO... 06 DOCUMENTOS RELACIONADOS ... 06 GLOSSÁRIO... 06 APLICAÇÃO... 06 I. INFORMAÇÕES GERAIS... 07 Introdução... 07
II. DESCRIÇÃO DAS TAREFAS... 09
Triagem Terapêutica Ocupacional ... 09
Avaliação Individual ... 09
Atendimento Individual... 10
Prescrição de Cadeira de Rodas e Adequação Postural... 11
Entrega de cadeira de rodas (com ou sem adequação postural) e cadeira de rodas para banho. 12 Acompanhamento no procedimento de medidas e entrega de OPMEs ... 12
Atendimento em grupo... 13
Acompanhamento no procedimento de Bloqueio Químico Neuromuscular ... 14
Confecção de Órtese em Material Termoplástico de Baixa Temperatura ... 15
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OBJETIVO
Padronizar entre a equipe de terapia ocupacional as ações desenvolvidas no Centro de Reabilitação "Prof. Dr. Fausto da Cunha Oliveira".
DOCUMENTOS RELACIONADOS Boletim de Produção Ambulatorial (Individualizado) – BPA – I Prontuário
Ficha de atendimento do paciente (FA) Reporte de Atendimento Externo - RAE
Autorização de Procedimento de Alto Custo – APAC
Formulário de prescrição de cadeira de rodas e cadeira de rodas para banho
Formulário de prescrição e medidas de cadeira de rodas e cadeira de rodas para banho Formulário de prescrição e medidas de adequação postural
Laudo de justificativa para prescrição de adequação postural Formulário de entrega de equipamentos
GLOSSÁRIO
C.R. – Centro de Reabilitação Prof. Dr. Fausto da Cunha Oliveira OPMES – Órteses, Próteses e Materiais Especiais
BPA- I – Boletim de Produção Ambulatorial (Individualizado) APAC – Autorização de Procedimento de Alto Custo
RAE – Reporte de Atendimento Externo
CIF - Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde OMS/WHO - Organização Mundial da Saúde
SUS - Sistema Único de Saúde FA - Ficha de atendimento
POP - Procedimento Operacional Padrão TO - Terapeuta Ocupacional
APLICAÇÃO Centro de Reabilitação Prof. Dr. Fausto da Cunha Oliveira
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I. INFORMAÇÕES GERAIS
Introdução
Considerando a Norma Operacional nº 07 de 21/09/2015 que trata do estabelecimento dos Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) )em todas as áreas assistenciais e administrativas do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), a qual destaca em seu artigo 2º, inciso II:
"O POP é um documento que expressa o planejamento e orienta a prescrição das operações, mediante um padrão de conduta, buscando sistematizar uma tarefa/atividade administrativa ou assistencial com o intuito de alcançar determinado resultado esperado livre de variações, oferecendo maior segurança na execução das atividades diárias.”
E considerando a necessidade de normatizar as ações desenvolvidas pelo profissional terapeuta ocupacional (TO) junto aos pacientes/clientes/usuários aos quais presta assistência, no Centro de Reabilitação Prof. Dr. Fausto da Cunha Oliveira, foi elaborado o presente POP.
O serviço de Terapia Ocupacional do Centro de Reabilitação (C.R) é responsável pelo atendimento de pacientes/clientes/usuários do C.R com demanda terapêutica ocupacional nas seguintes situações: atendimento individual para reabilitação adulto e pediátrica; atendimento grupal (por exemplo, grupo de estimulação cognitiva, grupo de amputados e grupo para pacientes com dor crônica); prescrição de OPMES (Órteses, Próteses e Materiais Especiais) - cadeira de rodas, adaptação postural e órteses de membros superiores); acompanhamento nos procedimentos de OPMES; adaptação de utensílios para atividades de vida diária e de trabalho; confecção de órteses em material de baixa temperatura para membros superiores e inferiores (este último para usuários até um ano de idade, quando a descarga de peso e treino de marcha ainda não foi iniciada).
As ações desenvolvidas pelo serviço de Terapia Ocupacional do C.R. tem como objetivo a restauração do desempenho funcional dos indivíduos, em busca da redução do impacto de uma condição de saúde na realização de atividades e participação em situações reais de vida (AOTA, 2014).
Os pacientes/clientes/usuários atendidos no serviço de Terapia Ocupacional abrangem adultos e crianças que apresentem deficiência motora, cognitiva, e/ou percepto-sensorial e incapacidade
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resultante de condições de saúde neurológicas (acidente vascular encefálico, traumatismo crânio encefálico, traumatismo raquimedular, paralisia cerebral, mielomeningocele, distrofias musculares, neuropatias, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e outros); traumato-ortopédicas (fraturas, lesões tendíneas. Lesões nervosas, distúrbios osteomusculares, amputação, e outras); ou reumatológicas (artrite reumatóide, osteoartrite ou osteoartrose, e outras).
O marco legal que dá suporte às ações do serviço de Terapia Ocupacional do C.R é a Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência voltada para a inclusão de pessoas com deficiência em toda a rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Esta política caracteriza-se por reconhecer a necessidade de implementar um processo de respostas às complexas questões que envolvem a atenção à saúde das pessoas com deficiência no Brasil (BRASIL, 2010).
De forma a nortear o raciocínio clínico e a atuação prática dos terapeutas ocupacionais no C.R., as decisões clínicas são pautadas no modelo teórico da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) publicada em 2001 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que apresenta uma perspectiva biopsicossocial, concebendo a funcionalidade e incapacidade humana como uma interação dinâmica entre o indivíduo com uma condição de saúde e os fatores contextuais – pessoais e ambientais (OMS, 2008).
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I. DESCRIÇÃO DAS TAREFAS
Triagem Terapêutica Ocupacional
1. Solicitar os prontuários dos pacientes na recepção do CR. 2. Realizar o atendimento inicial juntamente com o médico.
a. Verificar a necessidade de atendimento terapêutico ocupacional e /ou a necessidade de prescrição de OPMES.
3.Realizar o preenchimento do BPA – I BPA- I (Boletim de Produção Ambulatorial Individualizado, com todos os dados necessários, juntamente com a assinatura do paciente ou responsável.
4. Definir conduta.
5. Registrar a triagem em prontuário.
6. No momento o TO está responsável por agendar procedimentos de OPMES conforme necessidade, pois não há outro profissional no Centro de Reabilitação para desempenhar essa tarefa.
7. Encaminhar para outros serviços quando for necessário.
8. Registrar atendimento no RAE (reporte de atendimento externo) 9. Devolver o prontuário para o serviço de arquivo do CR.
Avaliação Individual
1. Solicitar prontuário no setor de arquivo do CR.
2. Realizar entrevista inicial com paciente e/ou acompanhante. 3. Aplicar avaliação padronizada.
a. Para pacientes adultos são utilizados os seguintes instrumentos/medidas de avaliação:
I - Medida Canadense de Desempenho Ocupacional – COPM (LAW et al, 2009);
II - Perfil de Saúde de Nottingham – PSN (TEIXEIRA-SALMELA et al, 2004);
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IV - Instrumento de Avaliação de Incapacidade II – WHODAS II (WHO, 2000);
V - Medidas de avaliação de estrutura e função do corpo como goniometria, perimetria, dinamometria para força de preensão, teste manual de força muscular (RODRIGUES; ALVES, 2007).
b. Para pacientes pediátricos são utilizados os seguintes instrumentos/medidas de avaliação:
I - Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade – PEDI (MANCINI, 2005);
II - Histórico Lúdico de Takata (BRYZE, 2002); III - Perfil Sensorial de Dunn (DUNN, 1999);
IV - Teste de Entretenimento de Bundy (BUNDY, 2002); V - Escala Lúdica Pré-Escolar de Knox (KNOX, 2002);
VI - Teste de Desenvolvimento de Denver (BONNER, B.; MILLING, L.; WALKER, 1984)
VII - Avaliação do Nível de Desenvolvimento Físico da Criança (WENER, 1994)
VIII - Avaliação do Nível de Desenvolvimento Mental e Social da Criança (WENER, 1994)
IX - Avaliação do Progresso de Criança acima de 5 Anos (WENER, 1994) 4. Definir conduta e plano terapêutico ocupacional segundo recomendações da Associação
Americana de Terapia Ocupacional (AOTA, 2014). 5. Registrar a avaliação em prontuário.
6. Registrar atendimento no RAE.
7. Devolver o prontuário para o serviço de arquivo do CR.
Atendimento Individual
1. Realizar atendimento conforme plano terapêutico ocupacional previamente estabelecido, observando horário de início e término do mesmo.
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a. Os atendimentos individuais são desenvolvidos seguindo o Continuun de Tratamento no Contexto do Desempenho Ocupacional proposto por Pedretti e Early (2004) que define quatro níveis de intervenção, a saber:
I - Nível I – métodos auxiliares: procedimentos preliminares que preparam o paciente para o desempenho ocupacional;
II - Nível II – atividades habilitadoras: dispositivos e métodos que estimulam atividades com propósito;
III - Nível III – atividades com propósito: uso de atividades da rotina diária relevantes e significativas;
IV - Nível IV – ocupações: realização de atividades diárias, produtivas ou de lazer em seu ambiente natural ou dentro da comunidade.
2. Assinar e carimbar ficha de atendimento do paciente. 3. Registrar atendimento no RAE.
4. Registrar o atendimento em prontuário.
Prescrição de Cadeira de Rodas e Adequação Postural 1. Solicitar prontuário no setor de arquivo do CR.
2. Realizar avaliação do paciente e suas necessidades para definir o equipamento adequado e realizar as medidas.
a. Preencher Formulário de prescrição de cadeira de rodas e cadeira de rodas para banho (em duas vias, anexar uma via ao prontuário).
I - Caso o equipamento prescrito seja do Programa Viver Sem Limites é necessário preenchimento de APAC (Autorização de Procedimento de Alto Custo).
b. Se necessário adequação postural:
I - Preencher o Formulário de prescrição e medidas de adequação postural (em duas vias, anexar uma ao prontuário).
II - Preencher laudo de justificativa para prescrição de adequação postural. III - Preencher APAC.
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3. Anexar todos os formulários devidamente preenchidos com cópias dos documentos do paciente e/ou responsável e encaminhar ao setor responsável pela compra dos equipamentos.
4. Realizar o preenchimento do BPA – I com todos os dados necessários, juntamente com a assinatura do paciente ou responsável.
5. Registrar atendimento em prontuário. 6. Registrar atendimento no RAE.
7. Devolver o prontuário para o serviço de arquivo do CR.
Entrega de cadeira de rodas (com ou sem adequação postural) e cadeira de rodas para banho 1. Solicitar prontuário no setor de arquivo do CR, juntamente com o formulário de entrega
de equipamentos, em duas vias.
2. Preencher o formulário de entrega de equipamentos com os dados necessários (duas vias). 3. Realizar o preenchimento do BPA – I com todos os dados necessários, juntamente com a
assinatura do paciente ou responsável. (Uma de atendimento e outra de material quando necessário)
4. Verificar se o equipamento está adequado ao paciente ( especificações e medidas) (OMS, 2014).
5. Realizar orientações ao paciente e/ou responsável sobre o uso e manuseio do equipamento (OMS, 2014).
6. Realizar treinamento do paciente para o uso do equipamento quando necessário. No caso de cadeira de rodas motorizada, o treinamento é obrigatório (OMS, 2014).
7. Fornecer ao paciente e/ou responsável uma via do formulário de entrega de equipamentos, como forma de garantia do equipamento.
8. Registrar atendimento em prontuário. 9. Registrar atendimento no RAE.
10. Entregar formulário de entrega de equipamentos, BPA – I do equipamento e BPA – I do atendimento no setor de faturamento do CR.
11. Devolver o prontuário para o serviço de arquivo do CR.
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1. Realizar agendamento prévio para a realização das medidas e das entregas das OPMEs dos pacientes que passaram anteriormente por consulta médica no Centro de Reabilitação, e que tiveram suas OPMEs prescritas.
2. Anotar, no agendamento, informações complementares como: RG, número do item a ser confeccionado de acordo com a tabela estabelecida no pregão vigente, cidade de referência do paciente para o preenchimento da Ficha de atendimento (FA).
3. Solicitar prontuário no setor de arquivo, junto com as FAs, que deverão ser em 2 vias cada, mais a lista de presença, no dia da execução das medida e/ou dia de entregas.
4. Acompanhar, juntamente com um profissional da Fisioterapia, o ortesista e um profissional do Serviço Social, todo o procedimento de medidas e entregas de OPMEs. 5. Verificar se as solicitações das OPMEs estão em acordo com o solicitado pelos
profissionais solicitantes, com o quadro patológico atual do paciente, se estão adequadas ou necessitam de ajustes imediatos e se está adaptada ao paciente etc.
6. Caso haja necessidade, solicitar ajustes nas OPMEs que couberem no momento.
7. Caso haja necessidade, quando houver desacordo da equipe em relação à prescrição X mudança de quadro do paciente ou outra situação, discutir o caso com a equipe presente e com o médico presente para reavaliar o quadro atual do paciente e decidir qual equipamento a ser confeccionado.
8. Preencher e fazer anotações necessárias nas FAs. 9. Fazer anotações necessárias nos prontuários. 10. Colher assinaturas dos usuários nas BPAs. 11. Registrar atendimento no RAE.
12. Preenchimento das BPAs.
13. Devolver o prontuário para o serviço de arquivo do CR.
Atendimento em Grupo
1. Realizar atendimento conforme plano terapêutico ocupacional previamente estabelecido. 2. Para os grupos de Estimulação Cognitiva e Grupo de Amputados , definir condutas e
plano terapêutico interdisciplinar.
3. Observar horário de início e término pré-estabelecido semanalmente para atendimento e realizar os atendimentos, conforme plano terapêutico predeterminado.
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4. Solicitar prontuário no setor de arquivo do CR para o atendimento inicial e quando houver mais necessidade.
5. Fazer registros dos atendimentos em prontuário de todos os pacientes. 6. Para o Grupo de Dor Crônica
a. Desenvolver atividades de promoção da consciência corporal, técnicas de relaxamento fisiológico, técnicas de dessensibilização tátil minimizando a sensação de desconforto e a incapacidade funcional decorrente do desuso corporal, métodos auxiliares e atividades artesanais.
b. Orientar continuamente, de forma verbal e/ou escrita para redimensionamento e reorganização da rotina diária, conforme avaliação do quadro clínico.
7. Registrar os atendimentos no RAE. 8. Assinar e carimbar as FAs dos pacientes.
9. Se houver necessidade, solicitar informações e/ou fazer intervenções com os acompanhantes, cuidadores dos pacientes.
10. Registrar o atendimento em prontuário.
11. Devolver os prontuários solicitados no setor de arquivo do CR.
Acompanhamento no procedimento de Bloqueio Químico Neuromuscular
1. Solicitar na Central de Equipamentos e no Almoxarifado provendo o consultório dos materiais necessários para o procedimento: agulhas, seringas, algodão, soro fisiológico, álcool 70%, lençol descartável, luvas descartável, receituários, encaminhamentos.
2. Organizar o consultório, conferindo os materiais do uso do dia e dispondo-os ordenadamente, conforme solicitação do médico e residente que realizam o procedimento. 3. Recebimento de prontuários do Serviço de Arquivo (SAM) do HC.
4. Registrar os atendimentos no RAE.
5. Auxiliar/participar da discussão dos casos quanto à áreas a serem bloqueadas, visando buscar, melhorar ou manter a funcionalidade do paciente.
6. Auxiliar nos encaminhamentos dos pacientes que necessitarem de OPMEs, consultas de avaliação para possível atendimento de reabilitação no CR ou em outra instituição.
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Confecção de Órtese em Material Termoplástico de Baixa Temperatura
1. Realizar atendimento, conforme plano terapêutico ocupacional, previamente estabelecido, observando horário de início e término do mesmo.
2. Determinar modelo de órtese com base na avaliação terapêutica realizada previamente, conforme estabelece Coppard e Lohman (2008), e proceder ao passos:
a) Marcas pontos do modelo de órtese definido sobre papel tendo o paciente como medida.
b) Desenhar modelo de órtese sobre os pontos marcados, cortar molde, transcrever para a placa de termoplástico, aquecer água, derreter termoplástico e realizar modelagem.
c) Ajustar no paciente, fornecer orientações de tempo de uso, limpeza e revisão. 3. Assinar e carimbar FA do paciente.
4. Registrar atendimento no RAE.
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REFERENCIAIS TEÓRICOS
1. AMERICAN OCCUPATIONAL THERAPY ASSOCIATION (AOTA). Occupational therapy practice framework: Domain and process (3rd ed.). 2014. Traduzido para o português por Alessandra Cavalcanti, Fabiana Caetano Martins Silva e Dutra e Valéria Meirelles Carril Elui. Rev Ter OcupUniv São Paulo; jan.-abr. 2015;26(ed. esp.):1-49. 2. BONNER, B.; MILLING, L.; WALKER, C.E. Denver Developmental Screening Test. In:
JRAYSER, D.; SWEETLAND, R.C. (Editors). Test Critiques. v. 1. Test Corporation of America, 1984.
3. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010.
4. BRYZE, K. Contribuições das Narrativas ao Histórico Lúdico. In: PARHAM, L.D.; FAZIO, L.S. A Recreação na Terapia Ocupacional Pediátrica. São Paulo: Santos, 2002. p. 23-34 5. BUNDY, A. C. Recreação e Entretenimento: o que Procurar. In: PARHAM, L.D.; FAZIO,
L.S. A Recreação na Terapia Ocupacional Pediátrica. São Paulo: Santos, 2002. p. 52-66 6. COPPARD, B. M.; LOHMAN, H. Introduction to Splinting – A Clinical Reasoning &
Problem-Solving Approach. St. Louis: Mosby, 2008.
7. DUNN, W. Sensory Profile – User’s manual. San Antonio, TX: The Psychological Corporation, 1999.
8. KNOXX, S. Desenvolvimento e uso corrente da Escala Lúdica Pré-Escolar de Knox. In: PARHAM, L.D.; FAZIO, L.S. A Recreação na Terapia Ocupacional Pediátrica. São Paulo: Santos, 2002. p. 35-51
9. LAW, M.; CARDOSO, A.A.; MAGALHÃES, L.V.; MAGALHÃES, L.C. Medida Canadense de Desempenho Ocupacional (COPM). Organização e tradução. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.
10. MANCINI, M.C. i. Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI): manual da versão brasileira adaptada. In: CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional. Fundamentação & Prática. 1a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. Cap. 9; seção 9.1, p. 49-54.
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11. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Classificação Internacional de
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008.
12. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Cadeira de rodas: Pacote de Treinamento em Serviços. São Paulo: Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, 2014.
13. PEDRETTI, L. W; EARLY, M. B. Terapia Ocupacional: Capacidades Práticas para as Disfunções Físicas. São Paulo: Roca, 2004.
14. RODRIGUES, A.M.V.N.; ALVES, G.B.O. Avaliação dos Componentes de Desempenho Sensorial e Neuromuscular. In: CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional. Fundamentação & Prática. 1a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. Cap. 10; seção 10.1, p. 74-93.
15. TEIXEIRA-SALMELA et al. Adaptação do Perfil de Saúde de Nottingham. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 20(4):905-914, jul-ago, 2004.
16. VAN BRAKEL, W.H.; ANDERSON, A.M.; MUTATKAR, R.K.; et al. The Participation Scale: Measuring a key concept in public health. Disability and Rehabilitation, v. 28, n.4, p.193-203, 2006.
17. WENER, D. Guia de deficiência e reabilitação simplificada: para crianças e jovens portadores de deficiência, famílias, comunidades, técnicos de reabilitação e agentes comunitários de saúde. Brasília: CORDE, 1994. 666p.
18. WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). WHODAS II Disability Assessement Schedule Training Manual: a guide to administration. Geneva: World Health Organization, 2000.
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