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ATUAÇÃO FISIOTERAPEUTICA NO ALÍVIO DA DOR LOMBAR E PÉLVICA EM GESTANTES UTILIZANDO Á HIDROCINESIOTERAPIA.

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Academic year: 2021

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HIDROCINESIOTERAPIA.

Diana Bittencourt Marques - bittencourt-diana@hotmail.com. Discente do curso de Fisioterapia do Centro Universitário São Camilo – Espírito

Santo.

Rhollander Bonicenha Aride - rhollanderaride@saocamilo-es.br Orientador e professor do Centro Universitário São Camilo Espírito Santo,

Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Fisioterapia, Cachoeiro de Itapemirim – Espírito Santo – 2012.

Resumo: Durante o período gestacional diversas alterações físicas e

fisiológicas ocorrem para o perfeito crescimento e desenvolvimento fetal. Todavia, essas alterações em algumas mulheres trazem consequências que podem resultar em dor e limitações das suas atividades diárias. O objetivo desse estudo foi analisar a utilização da Hidrocinesioterapia como protocolo de tratamento para alívio da dor lombar e pélvica durante a gestação. O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica, pesquisada com os seguintes descritores: dor e gestação; exercício, dor lombar e gestação; gravidez e dor; lombalgia e gestação; dor pélvica e gestação, hidroterapia e gestação, publicados em periódicos indexados na base de dados, Scielo, Bireme, PubMed® e Lilacs , nos idiomas em português e inglês, realizado no período de novembro de 2011 a setembro de 2012 e no acervo da biblioteca do Centro Universitário São Camilo - ES. A Hidrocinesioterapia pode contribuir para a melhora do quadro de dor lombar e pélvica, apresentando uma melhora na qualidade do sono, e na realização das atividades diárias, influenciando no bem-estar psíquico e na autoestima, melhorando assim a qualidade de vida. Com o presente estudo, deve se salientar que ainda são poucos estudos de metodologia exploratória para saber os reais benefícios da Hidrocinesioterapia para gestantes, há muito a se explorar nesse campo.

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INTRODUÇÃO

A gravidez é um momento de intensas alterações musculoesquelético, físico e emocional, pois para o bebê crescer dentro da mulher, há necessidade de uma mudança total no corpo da mãe, intrínseco a natureza da mulher, para que o desenvolvimento possa acontecer (LANDI, BERTOLINI e GUIMARÂES, 2004, p.64).

Durante a gestação podemos observar o aparecimento de algias posturais, também chamada de “dores nas costas”, cientificamente chamada de lombalgias. Essas dores aumentam principalmente se a mulher apresentava esta queixa antes de engravidar. Além disso, esse sintoma pode perdurar no período puerperal e continuar interferindo em sua rotina diária até piorar de fato a qualidade de vida dessas mulheres (MARTINS e SILVA, 2005, p. 276).

A gravidez distingue-se por vários ajustes fisiológicos e endócrinos direcionados à criação de um ambiente ideal para o feto. Todo o sistema orgânico e emocional está intimamente envolvido nesse processo complexo (LANDI, BERTOLINI e GUIMARÂES, 2004, p.64).

As alterações ocorridas na gestação trazem consequências que podem resultar em dor e limitações de atividades de vida diária, afetam o funcionamento dos sistemas digestório, circulatório, nervoso, respiratório e a biomecânica postural (LANDI, BERTOLINI e GUIMARÂES, 2004).

Além das mudanças biológicas, a gestante experimenta mudanças de conduta e humor, principalmente nas relações pessoais e sociais. A gestante deve receber diversos cuidados, priorizando sua qualidade de vida e evitar complicações na hora do parto (GUIMARÃES e CRUZ, 2003).

Segundo Landi, Bertolini e Guimarães (2004) e Guimarães e Cruz (2003) a Fisioterapia tem um papel fundamental nesse momento, contribuindo no sentido de prevenir e melhorar as alterações biológicas previstas como as mudanças postural, fisiológico e social.

A limitação funcional para as atividades da vida diária também podem ser prejudicada durante a gestação e após o parto. Observações desse tipo qualificam as algias posturais como problema de saúde pública, uma vez que atingem não só as gestantes, mas a população em geral (MARTINS e SILVA, 2005, p.276).

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Para acompanhar este período tão importante na vida da mulher, a fisioterapia dispõe de vários recursos para acompanhá-la, visando aliviar suas dores, prepará-la para um parto sem riscos, e fazer com que esta tenha um pós-parto agradável (LIMA e OLIVEIRA, 2005).

Como relata Martins e Silva (2005), é somente com a detecção precoce dos sintomas das mulheres de risco para desenvolver as algias posturais é que se poderá avaliar a efetividade de programas e métodos adequados para sua prevenção, redução ou alívio definitivo de suas dores.

Neste estudo, estaremos utilizando como meio de tratamento à hidrocinesioterapia, que é a aplicação da Cinesioterapia no meio aquático (LIMA e OLIVEIRA, 2005).

A cinesioterapia é o uso do movimento ou exercício como forma de terapia. Sua finalidade é a manutenção ou desenvolvimento do movimento livre para a sua função, e tem como efeitos a melhora da força, resistência à fadiga, coordenação motora, mobilidade e flexibilidade (KISNER e COLBY, 2005).

Para Guimarães e Cruz (2003) a fisioterapia busca alcançar, através de metodologias e técnicas próprias baseadas na utilização terapêutica dos movimentos e dos fenômenos físicos, uma melhor qualidade de vida para a gestante, frente às disfunções intercorrentes.

O exercício terapêutico tem como objetivo manter, corrigir e/ou recuperar uma determinada função, ou seja, restaurar a função normal do corpo ou manter o bem estar (GUIMARÃES e CRUZ, 2003; KISNER e COLBY, 2005).

As metodologias e as técnicas da cinesioterapia são práticas próprias e exclusivas do profissional Fisioterapeuta, sendo sua indicação e sua utilização prática terapêutica própria, privativa e exclusiva do profissional Fisioterapeuta. (GUIMARÃES e CRUZ, 2003).

Os estudos também mostram que a manutenção da prática regular de exercícios físicos ou esportes apresenta fatores protetores sobre a saúde mental e emocional da mulher, durante e depois da gravidez. Além disso, existem dados sugestivos de que a prática de exercício físico durante a gravidez exerce proteção contra a depressão puerperal (LIMA e OLIVEIRA, 2005, p. 188).

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A prática de atividade física durante a gestação se faz tão importante e não se faz prejudicial à gravidez, as diretrizes atuais recomendem-na, com isso os profissionais devem encorajar que mulheres grávidas e as que pretendem engravidar tenham estilo de vida ativo (DOMINGUES e BARROS, 2007, p. 179).

Na literatura, parece haver consenso na indicação do exercício aquático como atividade ideal para a gestante, entretanto, o comportamento das variáveis respiratórias durante a imersão ainda é pouco conhecido (BIASOLI e MACHADO, 2006).

Durante a gestação, a hidroterapia é benéfica, pois exerce um efeito relaxante, além de permitir que o peso corporal seja melhor sustentado, ou seja, praticamente sem impacto. Sua propriedade de flutuação ou empuxo permite diminuir o impacto dos exercícios sobre as articulações, além de proporcionar benefícios físicos, diminuindo a tensão dos músculos e a sobrecarga das articulações, promovendo assim exercícios amplos e praticamente sem dor (SANTOS, 2006, p.11).

Os benefícios da atividade física em imersão foram destacados pela possibilidade de controle do edema gravídico, incremento da diurese e prevenção ou melhora dos desconfortos musculoesqueléticos (PREVEDEL et al, 2003).

Além desses efeitos é de extrema importância compreender essas alterações que acontecem na fisiologia e mecânica ventilatória da mulher durante o período gestacional. Isso permite elaborar atividades mais seguras que melhorem o bem estar e a qualidade de vida dessas mulheres (BIASOLI e MACHADO, 2006).

Melo, Pereira e Carvalho (2007, p.1601), relatam vários benefícios da prática de exercício físico no período pré-natal, como melhora na circulação sanguínea, ampliação do equilíbrio muscular, redução de edema, alívio para os desconfortos intestinais, diminuição das câimbras em membros inferiores, fortalecimento da musculatura abdominal, facilidade na recuperação pós-parto, manutenção do corpo bem alinhado e redução do desconforto associado à má postura, além do aumento da sensação de bem estar, coordenação motora e consciência corporal.

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Além destes, foram relatados maior gasto energético, aumento da capacidade cardiovascular, relaxamento corporal e controle do estresse (PREVEDEL et al, 2003).

Os benefícios da prática de atividades físicas durante a gestação são diversos e atingem diferentes áreas do organismo materno (BATISTA et al. 2003).

O tratamento deve ser distribuído em exercícios de aquecimento, alongamento, reforço muscular, relaxamento e exercícios respiratórios (SANTOS, 2006).

Os exercícios aquáticos preparam o corpo para uma gravidez agradável, os exercícios para a parte mediana do corpo ajudarão a desenvolver agradavelmente sua gravidez, além de fortalecer os músculos da coluna vertebral e do abdome para suportar o peso e manter a postura (SANTOS, 2006).

O exercício reduz e previne as lombalgias, devido à orientação da postura correta da gestante frente à hiperlordose que comumente surge durante a gestação, em função da expansão do útero na cavidade abdominal e o consequente desvio do centro gravitacional. Nestes casos, o exercício físico contribuirá para adaptação da nova postura física, refletindo em maior habilidade para a gestante durante a prática da atividade física e do trabalho diário (BATISTA et al. 2003, p. 153).

Mantendo o corpo alinhado, não serão exigidas das articulações e dos músculos, ações desnecessárias de esforço, ajudando a eliminar as dores da região lombar e pélvica (SANTOS, 2006).

Podemos observar com o presente estudo que ainda existem muitas controvérsias a respeito da dor lombar e pélvica na gestação, principalmente relacionada à avaliação clínica, classificação, prevenção e tratamento, havendo a necessidade de mais pesquisas, de caráter exploratório, que busquem definir melhor este tema, com o propósito de contribuir para uma melhor qualidade de vida da mulher no período gestacional (MARTINS e SILVA, 2005, p.281). O objetivo geral deste trabalho é averiguar os efeitos dos exercícios hidrocinesioterapeuticos na redução da dor pélvica e lombar em gestantes, e temos como objetivos específicos realizar uma vasta pesquisa bibliográfica

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para embasamento teórico da presente pesquisa, comparar diversos conceitos e opiniões de vários autores sobre o tema e apresentar os resultados e discussões obtidas do presente campo teórico.

MATERIAIS E MÉTODOS

Para o desenvolvimento do presente estudo, foram incluídos artigos indexados no período de 2000 a 2012. A revisão bibliográfica foi feita com base em livros e revistas científicas da Biblioteca do Centro Universitário São Camilo - ES e pesquisas em sites de publicação científicas, como Scielo, Bireme, PubMed® e Lilacs e a ferramenta de busca da Internet Google Acadêmico, através dos descritores: dor e gestação; exercício; dor lombar e gestação; gravidez e dor; lombalgia e gestação; dor pélvica e gestação, hidroterapia e gestação. A pesquisa foi realizada no período de novembro de 2011 a setembro de 2012. Os descritores foram utilizados de forma separada inicialmente e depois combinados, aos quais foram encontrados um total de 225 artigos. Os artigos foram selecionados através da filtragem. Inicialmente por título, onde foram descartados 78 artigos, por resumo, foram descartados 96 e por último a leitura integral do artigo, descartando 27. Ao final foram selecionados para a pesquisa 24 artigos, que compreendiam os anos de 2000 a 2011 e que se enquadravam nos parâmetros da pesquisa e 03 livros do acervo da biblioteca do Centro Universitário São Camilo - ES. Como critérios de exclusão foram descartados os artigos anteriores ao ano de 2000 e os que saiam da temática da pesquisa. Foram selecionados artigos que relatam casos em que foi utilizado a Hidrocinesioterapia como norteador para o tratamento, a fim de que se possa, com tais relatos, verificar se a técnica tem sido aplicada com êxito em protocolos de tratamento atualmente. Diferentes conclusões de diferentes autores também foi um ponto considerado relevante na conclusão deste estudo.

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RESULTADO E DISCUSSÃO

Durante a gravidez ocorrem diversas alterações físicas e fisiológicas necessárias ao perfeito crescimento e desenvolvimento fetal. Essas alterações em algumas mulheres trazem consequências que podem resultar em dor e limitações em suas atividades diárias (SOUZA, FILHO e FERREIRA, 2002).

A mulher passa por um momento de adaptações fisiológicas preparando o organismo para receber o feto em crescimento. Essas alterações ocasionam mudanças na postura da gestante, no seu equilíbrio, percepção corporal, gasto energético e nas propriedades biomecânicas (LUCA, 2004).

Essas alterações se tornam mais evidentes principalmente após a 20ª semana de gestação, quando se percebe o crescimento abdominal e das mamas, provocando modificações importantes que podem afetar significativamente o sistema musculoesquelético (SOUZA, FILHO e FERREIRA, 2002).

Relatam Novaes, Shimo e Lopes (2006) e Baracho (2007) que o corpo da mulher passa por diversas alterações durante o período gestacional, tais como: aumento do peso do útero; aumento da lordose por causa da anteversão pélvica; alteração do centro de gravidade e consequentemente da postura; frouxidão da musculatura; mudanças hormonais, mecânicas e vasculares.

Uma das principais causas dessas mudanças na estática e na dinâmica do esqueleto da gestante é o constante crescimento do útero. Sua posição anteriorizada dentro da cavidade abdominal, além do aumento no peso e no tamanho das mamas, são fatores que contribuem para o deslocamento do centro de gravidade da mulher para cima e para frente, podendo acentuar a lordose lombar e promover uma anteversão pélvica (MANN et al, 2008, p.100).

Durante a gestação ocorre uma sequência de mudanças no corpo da mulher, seu útero está em constante crescimento, formando um abdômen protruso. Além do deslocamento de seu centro de gravidade, há liberação de hormônios, como estrógeno e relaxina, que ocasionam um crescente afrouxamento dos ligamentos (NOVAES, SHIMO e LOPES, 2006, p. 621).

Para Mann et al (2008, p.101), os sintomas relativos à gravidez estão associados e podem explicar a tentativa de compensação de curvaturas da

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coluna vertebral para a manutenção do equilíbrio corporal. Sob a ação dos hormônios, principalmente à da relaxina, existe um relaxamento crescente dos ligamentos, além de um amolecimento cartilaginoso e aumento no volume de líquido sinovial e no espaço articular.

Para Novaes, Shimo e Lopes (2006), todas essas modificações causam uma lordose exagerada, fazendo com que ela sobrecarregue os músculos lombares e posteriores da coxa, gerando um processo doloroso.

Após a 20ª semana iniciam as alterações principais de postura como: protrusão dos ombros, rotação interna dos membros superiores, aumento da lordose cervical, anteriorização da cabeça, anteversão pélvica, concorrendo para o aumento da lordose lombar e tensão na musculatura paravertebral, hiperextensão dos joelhos, sobrecarga de peso nos pés e aplainamento do arco longitudinal medial (BARACHO, 2007, p. 35).

Como relata Novaes, Shimo e Lopes (2006), na gravidez, há a necessidade da mulher adaptar sua postura para compensar a mudança de seu centro de gravidade, isso será individual e dependerá de fatores, como, força muscular, extensão da articulação, fadiga e modelos de posição, a maioria tem as curvaturas lombares e torácicas aumentadas.

A biomecânica alterada, associada ao relaxamento das articulações sacrilíacas, sob a influência da relaxina, pode aumentar ainda mais o estresse mecânico sobre as articulações pélvicas e a coluna lombar (BARACHO, 2007, p. 34).

Os fatos de os sintomas relativos à gravidez estarem associados podem explicar a tentativa de compensação de curvaturas da coluna vertebral para a manutenção do equilíbrio corporal. O centro de gravidade vai se modificando com o avançar da gestação, e a região lombar acentua sua curvatura com o crescimento uterino frontal (NOVAES, SHIMO e LOPES, 2006, p. 622).

A lombalgia é uma queixa comum na gravidez e já é algo esperado pelos médicos, sendo considerada apenas mais um desconforto. Entretanto, ela pode causar incapacidade motora, insônia, depressão, que impedem a gestante de levar uma vida normal (NOVAES, SHIMO e LOPES, 2006).

Além de alterações biomecânicas e mudanças hormonais, a literatura aponta também compressão vascular, espondilolistese, patologias discais e dos

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quadris como possíveis causas de tais dores, contudo ainda não há consistência científica acerca do assunto (BARACHO, 2007, p. 34).

Pesquisas vêm relatando que um grande número de mulheres grávidas sentem dores na coluna lombar ou dores associadas às suas articulações pélvicas, em alguma etapa de sua gravidez (ASSIS e TIBÚRCIO, 2004).

A dor lombar é um distúrbio comum na população em geral, e é sintoma frequentemente relatado durante a gestação. A lombalgia é considerada um dos cinco sintomas mais habituais durante a gravidez, principalmente a partir do 3° trimestre (FERREIRA e NAKANO, 2001).

A intensidade e a duração da dor geralmente flutuam durante a gravidez, e, em geral, de uma gravidez para a próxima, na mesma mulher (ASSIS e TIBÚRCIO, 2004).

As pesquisas indicam que em cerca de 50% das mulheres grávidas, a dor é de intensidade e duração suficiente para afetar o seu estilo de vida de alguma forma (FERREIRA e NAKANO, 2001).

Assis e Tibúrcio (2004) relatam que vários estudos mostram que aproximadamente 50% das mulheres já sentiram algum tipo de dor lombar e pélvica durante suas gestações.

Mais de um terço das mulheres grávidas considera a lombalgia um problema importante, pois interfere em suas atividades domésticas diárias e causa incapacidade para o trabalho, além de contribuir para a insônia por se manifestar durante a noite (FERREIRA e NAKANO, 2001; ASSIS e TIBÚRCIO, 2004).

Apesar desta alta incidência, escassos conhecimentos são relatados na literatura médica sobre a fisiopatogenia e manifestações clínicas específicas da dor lombar durante a gravidez, talvez devido à maioria dos profissionais de saúde considerá-la uma queixa normal e esperada neste período (ASSIS e TIBÚRCIO, 2004).

Em 1899, a lombalgia era um dos problemas mais negligenciados na gestação. Tal situação se sustenta nos dias de hoje, sob a fundamentação de que a lombalgia é um desconforto inerente ao período gestacional e de ocorrência normal não requerendo adoção de medidas preventivas ou de alívio (FERREIRA e NAKANO, 2001, p. 96).

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Segundo Souza, Filho e Ferreira (2002) e Conti et al (2003), corroboram quanto a maior parte desses incômodos serem diretamente relacionados os hormônios da gravidez, seguido por um aumento de peso, retenção hídrica e mudanças posturais, com a resultante alteração nos padrões de movimento.

Para Freire (2011), a fisioterapia em meio aquático é definida como um programa terapêutico que utiliza as propriedades físicas da água como modo de reabilitação de funções neuromúsculoesqueléticas nas mais variadas vertentes da fisioterapia.

Esta modalidade terapêutica, realizada em uma piscina, deve ser orientada e supervisionada por profissionais de saúde devidamente qualificados, como os fisioterapeutas (FREIRE, 2011).

O trabalho do fisioterapeuta deve ser no sentido de conscientizar a gestante de sua postura e a se empenhar para desenvolver toda a potencialidade de reserva dos músculos para que se tornem aptos a conviver com as exigências extras que a gravidez e o parto solicitarão (SOUZA, FILHO e FERREIRA 2002).

Souza, Filho e Ferreira (2002) relata que o exercício físico promove condições para a manutenção do bem-estar físico durante a fase de gestação, além de corrigir e tratar, quando detectadas, alterações posturais que, porventura, venham acompanhadas de dor.

Em todas as mudanças que ocorrem no corpo durante a gestação, os exercícios aquáticos poderão auxiliá-la, adaptando seu corpo para carregar o bebê e proporcionando alívio para as dores comuns enquanto estiver preparando os músculos para o nascimento da criança (LUCA, 2004).

Em adição às várias modificações fisiológicas que ocorrem durante a imersão em água aquecida, as propriedades físicas da água oferecem muitas vantagens em um programa de reabilitação (LAMEZON e PATRIOTA, 2011).

Para Tfardowski (2004), os princípios físicos da água são clinicamente úteis e essenciais no tratamento aquático.

Lamezon e Patriota (2011, p.130), relatam alguns efeitos da água no corpo humano, como: relaxamento muscular geral, reduzir a sensibilidade à dor, reduzir espasmos musculares, facilitar a movimentação articular, aumentar a força e resistência muscular, reduzir a atuação da força gravitacional, aumentar

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a circulação periférica, melhorar a musculatura respiratória, melhorar a consciência corporal, promover equilíbrio e estabilidade proximal do tronco, entre outras.

Biasoli e Machado (2006) e Tfardowski (2004), relatam outros efeitos como: diminuição do impacto e da agressão sobre as articulações são associados aos efeitos obtidos com a imersão na água aquecida como o relaxamento, a analgesia, a redução possíveis de se obter com os exercícios realizados quando se exploram as diferentes propriedades físicas da água.

Segundo Ruoti, Morris e Cole (2000), são resultantes do exercício executado e variam de acordo com as temperaturas da água, a pressão hidrostática, a duração do tratamento e a intensidade dos exercícios. Outro fator importante é que as reações fisiológicas podem ser modificadas pelas condições da doença de cada paciente.

De forma geral, a densidade pode propiciar a relação de flutuação e imersão do corpo no meio aquático o que auxiliar em técnicas de mudança de decúbito e facilitar o deslocamento do corpo (TFARDOWSKI, 2004).

A pressão hidrostática ajuda na estabilização de articulações instáveis, na resolução de edemas e pode servir como exercício respiratório (CAROMANO e NOWOTNY, 2003).

Para Tfardowski (2004), as variações no ambiente aquático, com a produção de turbulência, cria um meio interessante para o trabalho de equilíbrio estático e dinâmico e o fluxo pode ser modificado por equipamentos como palmares, que podem dificultar ou facilitar um determinado movimento, entre outros princípios.

Ruoti, Morris e Cole (2000) e Caromano e Nowotny (2003) descrevem outras propriedades físicas da água como: força de empuxo ou de flutuação que é à força de sentido oposto ao da gravidade, ou seja, ao inspirar, o indivíduo boia e ao expirar ele afunda, pois com 5% da estrutura corporal acima da água, o corpo humano flutua.

Essa propriedade é utilizada como resistência ao movimento, sobrecarga natural, estímulo à circulação periférica, fortalecimento da musculatura respiratória, facilitação do retorno venoso e participante do efeito massageador da água (RUOTI, MORRIS e COLE, 2000; CAROMANO e NOWOTNY, 2003).

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O Impacto que ao contrário dos exercícios no solo, os aquáticos são executados em baixa velocidade, diminuindo o impacto, o que faz diminuir também os problemas advindos de tal formação, quando em solo (RUOTI, MORRIS e COLE, 2000).

As forças físicas da água agindo sobre um organismo imerso, provocam alterações fisiológicas extensas, afetando quase todos os sistemas do organismo. Os efeitos fisiológicos podem somar-se aos desencadeados pela prática de exercício físico na água, tornado as resposta mais complexas (CAROMANO e NOWOTNY, 2003).

Segundo Caromano e Nowotny (2003, p.2) estas respostas e seus efeitos terapêuticos em um organismo sadio, são diferentes das que ocorrem num corpo doente. O conhecimento detalhado dos efeitos da imersão, acompanhada ou não de exercícios físicos, e da fisiopatologia, fornece subsídios suficientes para o estabelecimento de objetivos fisioterapêuticos e um plano de tratamento adequado para cada paciente.

Os benefícios dos exercícios aquáticos percebidos pelas gestantes incluem a diminuição de peso nos movimentos e o alívio das dores nas costas, durante horas ou dias, em alguns casos, o alívio completo (LAMEZON e PATRIOTA, 2011).

Para Prevedel et al (2003), os efeitos da prática de atividades física materna em imersão contribuem para que a adesão à técnica seja cada vez maior, tanto por parte das gestantes como dos profissionais que as acompanham no pré-natal.

Os objetivos da fisioterapia em meio aquático passam por diminuir desconfortos e certas patologias relacionados com a gravidez, e estimular o vínculo entre a futura mãe e o feto e, melhorar a qualidade de vida da grávida (FREIRE, 2011).

Elas relatam que dormem melhor nas noites após os exercícios e, adicionalmente, há ativação da função intestinal por causa da massagem da parede abdominal pela água, estimulando os movimentos peristálticos (LAMEZON e PATRIOTA, 2011).

Além de proporcionar conforto e bem estar, aumenta a capacidade do organismo materno em eliminar calor, mantendo a temperatura corporal, sendo

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outro efeito desejável exclusivo deste tipo de exercício (PREVEDEL et al., 2003). Para iniciar o tratamento da gestante com a hidrocinesioterapia, ela precisa ter uma liberação do seu médico que prescreve o tratamento sem que este possivelmente cause algum comprometimento. Depois de liberada, passará por uma avaliação minuciosa do Fisioterapeuta, que avaliará de forma global todos os sistemas desta gestante, para assim traçar um protocolo de tratamento especifico (LANDI, BERTOLINI e GUIMARÂES, 2004).

Segundo Landi, Bertolini e Guimarães (2004), a ficha de avaliação fisioterápica deve conter:

Dados pessoais: (nome, idade, raça, profissão, endereço, telefone, estado civil,

nome do médico responsável, hospital para realização do parto e o tipo de parto que pretenderá ter);

Dados relacionados à gestação: (altura da paciente, peso inicial e peso atual

da paciente, idade gestacional, data da última menstruação, data provável do parto e as alterações apresentadas no organismo como sistema digestório, cardiovascular, urinário, musculoesquelético, respiratório e atividades da vida diária);

Anamnese: (na qual está contido a queixa principal, HMP da gestação e HMA

da gestação);

Exame físico: (marcha, edema, patologias associadas e testes como: diástase

de retos, dor lombar, veias varicosas, frouxidão articular, amplitude de movimentos, respiração, tônus muscular, frequência cardíaca e pressão arterial antes da gestação e durante a gestação);

Avaliação postural: Envolve a identificação e a localização dos segmentos

corpóreos relativos à linha de gravidade; A avaliação postural deve determinar se um segmento corporal ou articulação desvia-se de um alinhamento postural ideal.

Avaliação dermatológica: deve-se fazer uma inspeção minuciosa pela pele e

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periférica; Icterícia; Hidratação; Integridade; Espessura. Avaliar também os anexos da pele como os pêlos, sua distribuição, textura, coloração, brilho e as unhas. Edema: Localização; Características; Sinais flogísticos (ALVES, NOGUEIRA e VARELLA 2005; ZANINI e PASCHOAL, 2004).

Diagnóstico fisioterapêutico.

Depois dessa avaliação traçamos os objetivos e condutas para a gestante, bem como nosso protocolo para o tratamento (LANDI, BERTOLINI e GUIMARÃES, 2004).

Protocolo de atividades hidrocinesioterapeuticas para gestantes

• Caminhada leve de 5 a 10 minutos (aquecimento):

- Deambular na piscina no sentido lateralmente, de costas e de frente.

• Exercícios de Alongamentos (5 séries de 30 segundos) - região cervical;

- região lombar;

- membros superiores; - membros inferiores; - músculos abdominais.

OBS: Realizar exercícios tanto na posição de pé quanto em flutuação.

• Exercícios de fortalecimento (2 séries de 10repetições): - membros superiores;

- membros inferiores; - músculos abdominais.

• Relaxamento final (de 5 a 10 minutos): - Técnica de Watsu.

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- Normalizador de frequência cardíaca e pressão arterial; - Aumento da amplitude de movimento;

- Diminuição da dor; - Respiração mais ampla; - Melhora a postura; - Normaliza o tônus; - Consciência corporal;

- Melhora a qualidade do sono.

Com o protocolo proposto, verifica que os exercícios aquáticos aplicados durante a gestação tiveram uma maior contribuição na diminuição da dor lombar e pélvica do que a terapêutica aplicado em solo, sugerindo assim que os programas de exercícios na água podem ser recomendados para o tratamento da lombalgia gestacional (PITANGUI e FERREIRA, 2008).

Contra Indicações para prática de atividades na água durante a gestação

Alguns cuidados são importantes como: ao entrar na piscina, os vasos cutâneos superficiais se obstruem momentaneamente, causando um aumento da resistência periférica e aumento momentâneo da pressão arterial. Mas durante a imersão as arteríolas se dilatam, ocorrendo uma diminuição da resistência periférica e, por essa razão, uma queda da pressão arterial. Logo, quanto maior a temperatura da água, menor deve ser o tempo de exposição (BIASOLI e MACHADO, 2006, p. 230).

Segundo Lima e Oliveira (2005) e Biasoli e Machado (2006), as incontinências urinária e fecal merecem atenção especial. Problemas como náuseas, vertigem, doenças renais, hemofilia, diabetes, diminuição importante da capacidade vital e deficiência tireoidea, além de tratamento radioterápico recente devem ser discutidos com o médico, para estudar a indicação.

Pacientes com fobia à água devem ter um acompanhamento criterioso, enquanto que pacientes com aparelhos de surdez não devem utilizá-lo na piscina. Nem mesmo pacientes com HIV positivo são excluídos, mas devem ser tratados no final do expediente da piscina, para que a água circule o suficiente

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antes que outros pacientes sejam tratados (BIASOLI e MACHADO, 2006, p. 230).

Lima e Oliveira (2005) e Biasoli e Machado (2006) descrevem algumas contraindicações, tais como:

Contraindicações gerais

• Febre;

• Ferida aberta;

• Erupção cutânea contagiosa;

• Doença infecciosa;

• Doença cardiovascular grave;

• História de convulsões não controladas;

• Uso de bolsa ou cateter de colostomia;

• Menstruação sem proteção interna;

• Tubos de traqueostomia, gastrostomiae/ou nasogástricos;

• Controle orofacial diminuído;

• Hipotensão ou hipertensão grave;

• Resistência gravemente limitada.

Contraindicações absolutas

• Doença miocárdica descompensada;

• Insuficiência cardíaca congestiva;

• Tromboflebite;

• Embolia pulmonar recente;

• Doença infecciosa aguda;

• Risco de parto prematuro;

• Sangramento uterino;

• Isoimunização grave;

• Doença hipertensiva descompensada;

• Suspeita de estresse fetal;

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CONCLUSÃO:

Durante o período gestacional a mulher sofre diversas alterações, essas fazem com que a mulher fique mais vulnerável, susceptível a muitas exigências, passa por um período de intensas adaptações, reorganização corporal, hormonal, social e familiar. As alterações hormonais na gestação acarretam mudanças em todo o corpo da gestante, afetando particularmente o sistema musculoesquelético.

A dor lombar e pélvica na gestante é uma ocorrência muito frequente que influência em sua vida diária, limita suas atividades diárias, causa alterações no sono e a qualidade de vida. Com isso, vem sendo considerada uma ocorrência normal no período gestacional, por fatores da própria gestação como alteração hormonal, alteração postural, devido ao aumento do abdome o que acaba por mudar o centro de gravidade, aumentando a lordose lombar e elevando a tensão muscular que envolve coluna lombar e pélvica.

Portanto, com o estudo realizado, pode-se concluir que a hidrocinesioterapia pode contribuir para a melhora do quadro de dor lombar e pélvica, proporcionando melhora nos desconfortos músculos-esqueléticos, apresentando uma melhora na qualidade do sono, e na realização das atividades diárias, influenciando no bem-estar psíquico e na autoestima, melhorando assim a qualidade de vida de forma satisfatória e prazerosa. Mesmo sabendo da contribuição da prática de atividade física regular e orientada durante a gestação, não existe consenso no estabelecimento do protocolo ideal para essa prática, a gestante deve ser avaliada e o protocolo proposto deve ser de acordo com sua capacidade e sua necessidade. O exercício, quando bem orientado, controlado, regular e de intensidade leve ou moderada, traz efeitos benéficos sobre a saúde da gestante.

Com o presente estudo, deve se salientar que ainda são poucos estudos sobre os benefícios da Hidrocinesioterapia para gestantes, há muito a se explorar nesse campo, para que dessa forma, o tratamento da dor lombar e pélvica na gestante com a Hidrocinesioterapia possa ser cada vez mais eficaz.

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