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Relatório de Actividade e Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas

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Academic year: 2021

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SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S. A.

Sede social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia

Matriculada na C.R.C. da Maia sob o nº 506 035 034

Capital Social: 700 000 000 euros

Pessoa Colectiva nº 506 035 034

Sociedade Aberta

Relatório de Actividade

e

Demonstrações Financeiras Individuais e

Consolidadas

Janeiro a Junho de 2008

Segundo a Norma Internacional de Contabilidade 34 - Relato Financeiro Intercalar

(2)

Relatório de Actividade

1- Mensagem de Carlos Bianchi de Aguiar, Presidente Executivo

“Durante o 2T 2008 enfrentamos uma nova redução na actividade de construção, tendência que já se vinha a verificar desde o fim de 2007. Esta retracção fez-se sentir em quase todos os países em que operamos. Consequentemente, houve uma redução da procura de produtos derivados de madeira o que, como seria de esperar, afectou negativamente as nossas operações e a rentabilidade.

Para enfrentar esta desaceleração cíclica, estamos a implementar uma estratégia de adaptação da nossa oferta à procura dos clientes, diminuindo a nossa estrutura de custos fixos. Concentramos a produção nas fábricas mais eficientes, e por conseguinte, foram paradas por tempo indeterminado duas linhas de produção, na Europa Central e na Península Ibérica, respectivamente.

Iniciamos um programa de redução de custos do qual já resultaram alguns benefícios neste trimestre.

Os custos dos químicos utilizados na produção não diminuíram tanto quanto era expectável porque o aumento do preço da ureia quase que compensou a descida do preço do metanol. Apesar dos custos das nossas matérias-primas estarem em níveis muito elevados, as condições de mercado impediram os produtores de subirem os preços. Mesmo nestas condições, conseguimos alcançar as margens que tínhamos obtido no trimestre anterior.

Neste trimestre, foram alcançados com sucesso os níveis de eficiência e rentabilidade planeados para a linha reconstruída no Canadá. Estamos já a produzir e a vender 90% do volume que era produzido antes do acidente, que ocorreu em Abril de 2006, e ainda temos capacidade para aumentar a produção, o que irá melhorar a nossa rentabilidade e aumentar a nossa quota de mercado.

No Brasil, não foi possível chegar a um acordo satisfatório relativamente a alguns aspectos e condições essenciais para a combinação das nossas operações com a Masisa, pelo que decidimos, por mutuo acordo, colocar termo às negociações. Este processo foi concluído hoje, através da aquisição das acções da Tafibrás à Masisa pelo preço equivalente a cerca de 48 milhões de euros. Como resultado desta transacção, o Grupo Sonae Indústria passou a deter indirectamente 100% do capital social da Tafibrás e da Tafisa Brasil.

Durante o 2T 2008, conseguimos diminuir o valor da divida liquida através do esforço de redução do Fundo de Maneio e do recebimento do montante da indemnização em falta relativa ao seguro do acidente ocorrido na nossa linha do Canadá.

O nosso segundo relatório de sustentabilidade foi publicado neste trimestre e descreve detalhadamente o progresso que temos feito para agir de forma responsável, em termos ambientais e sociais, através da utilização mais eficiente dos recursos.

(3)

Gostaria de agradecer a todos os nossos stakeholders pelo seu contínuo apoio nestes tempos desafiantes e renovo o meu compromisso de aumento de rentabilidade e de reforço da nossa presença no mercado.”

2- Desempenho Financeiro

Comparando com o primeiro semestre de 2007:

• O Volume de Negócios diminuiu 10%, atingindo 965 milhões de euros; • O EBITDA total atingiu 126 milhões de euros;

• O EBITDA recorrente atingiu 79 milhões de euros, o que significa um decréscimo de 49%; • O Resultado Líquido atribuível aos Accionistas foi de 6 milhões de euros.

2T'08 / 2T'08 / % variação

2T'07 1T'08 08/07

Volume de negócios consolidado 2.066 539 498 467 (13%) (6%) 1.077 965 (10%)

EBITDA 335 87 88 38 (56%) (56%) 155 126 (18%)

EBITDA excluindo items não-recorrentes 302 85 41 38 (55%) (8%) 154 79 (49%)

Margem EBITDA % excluindo items não-recorrentes 14,6% 15,8% 8,3% 8,1% 14,3% 8,2%

Resultado Líquido atribuível ao Grupo Sonae Industria 79 32 13 (7) (121%) (151%) 45 6 (86%)

Dívida Líquida Consolidada 798 863 864 827 863 827

1S'07 1S'08 2T'07

(milhões euros) 1T'08

2007 2T'08

3- Análise por Área Geográfica

3.1- Península Ibérica

Volume de Negócios e Margem EBITDA Península Ibérica 154 125 132 134 123 18,5% 21,1% 14,3% 11,5% 11,6% 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 € Mn

A Espanha está a enfrentar uma desaceleração da conjuntura económica com grande crescimento do desemprego e diminuição da procura interna. As licenças de construção para

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habitação diminuíram 57%1 entre Janeiro e Maio de 2008, face ao período homólogo de 2007 e é expectável que o crescimento do PIB decresça de 3,8% em 2007 para 1,8% em 20082.

A forte desaceleração no sector da construção e sectores relacionados, e a greve de transportes em Junho, afectaram negativamente a indústria de painéis de derivados de madeira e os nossos volumes vendidos da Península Ibérica diminuíram 19% quando comparados com o 1S 2007. No 2T 2008 os volumes vendidos ficaram 4% abaixo dos atingidos no 1T 2008 o que levou a uma diminuição na produção e à implementação do fecho temporário de uma das nossas prensas de aglomerado de partículas nesta região. Os custos dos químicos não diminuíram tanto quanto era esperado dado que a redução do custo do metanol foi em parte compensado pelo aumento do preço da ureia.

O Volume de Negócios da Península Ibérica no 1S 2008 diminuiu 16% quando comparado com o 1S 2007 e a margem do EBITDA Recorrente foi 12%, 6 pontos percentuais abaixo da margem do 1S 2007 mas ligeiramente acima da percentagem atingida no 1T 2008.

3.2- Europa Central (Alemanha, França e Reino Unido)

Volume de Negócios e Margem EBITDA Europa Central 303 285 260 284 262 11,2% 10,8% 6,6% 4,0% 3,9% 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 € Mn

Na Europa Central, a procura de painéis derivados de madeira foi afectada negativamente pelo abrandamento económico verificado desde meados de 2007. Na Alemanha, está previsto que o crescimento do PIB este ano decresça para 2% comparado com 2,5% em 20073. A taxa de inflação tem vindo a aumentar devido principalmente ao aumento dos custos de energia, combustíveis e alimentos, o que está a fazer decrescer o consumo privado. Os volumes de vendas na Alemanha no 1H 2008 diminuíram 16% quando comparado com o 1H 2007 e 4% do 1T 2008 para o 2T 2008. Os elevados stocks existentes de produtos deste sector deram origem a uma forte pressão nos preços de mercado.

Continuamos o processo de reestruturação levado a cabo nas fábricas adquiridas o que já deu origem a uma diminuição de custos fixos no valor de 4 milhões de euros quando comparando com o período homologo de 2007. Estamos a reduzir os dias de produção por semana, a concentrar actividades nas fábricas mais eficientes e a negociar outras medidas para melhor adaptar a oferta à procura de mercado.

1

Ministerio de Fomento, Julho 2008

2

FMI, Julho 2008

3

FMI, Julho 2008

(5)

Em França, também estamos a sofrer por uma situação económica negativa. A confiança dos consumidores tem vindo a diminuir e as construções iniciadas caíram 20% no primeiro semestre face ao período homólogo de 20074. Os volumes vendidos no 2T 2008 sofreram um decréscimo de 17% quando comparando com o 1T 2008. Por conseguinte, decidimos efectuar paragens de produção para manter o nível de stocks, o que implicou uma diminuição da capacidade de utilização para 65%. Consequentemente, não foi possível a diluição de custos fixos o que afectou negativamente as nossas margens de EBITDA recorrente.

No Reino Unido, está prevista uma taxa de crescimento do PIB de 1,8%5 e a confiança dos consumidores está a cair. Os preços das habitações têm vindo a diminuir e as estatísticas do sector da construção demonstram uma acentuada desaceleração com o início de novas construções a diminuir 29% de Janeiro a Maio 2008, quando comparado com o período homologo de 20076. Este decréscimo advém essencialmente de uma diminuição na confiança dos consumidores e de maiores dificuldades de acesso ao crédito. O abrandamento económico teve um impacto negativo na nossa indústria e fez não apenas diminuir o nosso volume de vendas em 7,5% quando comparado com o 1T 2008 mas também implicou um aumento nos stocks apesar de algumas paragens na produção. A taxa de câmbio e o aumento do custo dos transportes oferece alguma protecção face a importações da Europa Continental e que possibilitou alguma protecção dos preços. O baixo volume produzido combinado com paragens de produção levou a uma diminuição na nossa margem EBITDA.

Comparando com o 1S 2007, o Volume de Negócios da Europa Central diminuiu 12% para 546 milhões de euros. O EBITDA recorrente foi de 21,5 milhões de euros o que representa uma diminuição de 62% face ao 1S de 2007 e resulta numa margem EBITDA recorrente de 4%.

3.3- Resto do Mundo (Canadá, Brasil, África do Sul)

O nosso desempenho no Canadá, Brasil e África do Sul reflecte a conjugação de tendências de mercado mistas e impactos específicos, o que dificulta as comparações directas.

4

Service économie statistiques et prospective (Ministère de l'Écologie, de l'Energie, du Développement durable et de l'Aménagement du territoire), Julho 2008

5

FMI Julho 2008

6

Office for National Statistics UK, Julho 2008

(6)

Volume de Negócios e Margem EBITDA Resto do Mundo 88 89 89 88 87 15,5% 16,3% 29,6% 31,6% 25,5% 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 € Mn

O PIB continua a crescer no Brasil influenciado pelo consumo privado e investimento. No entanto, a inflação tem mostrado uma tendência para subir e consequentemente as taxas de juro começaram a aumentar, o que poderá, num futuro próximo, levar à redução do crédito aos particulares.

No 1S 2008 o volume de vendas diminuiu ligeiramente quando comparado com o 1S 2007 mas, mesmo com um aumento dos custos de produção, a estratégia de venda de produtos de maior valor acrescentado levou a uma melhoria da margem de EBITDA recorrente de 24% para 26%.

Na Africa do Sul, o crescimento económico também está a abrandar, na sequência da tendência já sentida no 1T 2008. Este efeito advém principalmente de uma combinação de dois factores: inflação elevada, que leva ao aumento das taxas de juro e implica maiores dificuldades de acesso ao crédito, e problemas de abastecimento de energia. Estes problemas não estão apenas relacionados com a falta de energia mas também com o aumento das tarifas de electricidade. Como consequência, a confiança das empresas e dos consumidores tem vindo a diminuir o que está a implicar um enfraquecimento da procura doméstica.

Os nossos volumes de vendas diminuíram 24% quando comparados com o 1T 2008. O Fundo de Maneio aumentou, apesar das paragens de produção verificadas durante o mês e Junho, e a utilização da capacidade diminuiu para 57%. Como era expectável, a nova capacidade de aglomerado de partículas que entrou em operação, conjugada com uma procura fraca, levou a uma pressão nos preços de mercado. Do lado dos custos enfrentamos um aumento muito significativo da madeira, químicos e electricidade o que está afectou muito negativamente a margem EBITDA.

Na América do Norte o mercado de aglomerado de partículas está em retracção, sendo expectável que o consumo se reduza cerca de 10% em 2008. As construções iniciadas nos EUA caíram 26,8% no 1S 2008 quando comparado com o período homologo de 20077 enquanto que as no Canadá apenas decresceram 1% face ao período homologo em 2007. No final do 2T 2008 os preços de aglomerados de partículas subiram, devido ao aumento no custo das matérias-primas, principalmente ureia e metanol, que têm vindo a aumentar desde

7

US Commerce Department, Julho 2008

(7)

o início de 2008. Os preços da madeira também têm sofrido uma tendência de subida, dada a sua escassez em determinadas regiões.

Durante o 2T 2008 continuou a fase de arranque da nova linha 2 e conseguimos atingir 68% de utilização da capacidade de produção. O volume de vendas de aglomerado de partículas revestido a melamina aumentou 7,1% comparado com o período homologo, em linha com a nossa estratégia de reforço das vendas de produtos de valor acrescentado. Durante o 2T 2008, ganhamos eficiência na linha 2 e continuamos a trabalhar para atingir uma maior quota de mercado através do aumento da flexibilidade e da consistência da qualidade dos produtos. No 1S 2008, 63% das nossas vendas foram destinadas ao Canadá e apenas 37% aos EUA.

O volume de negócios no Resto do Mundo totalizou 175 milhões de euros, 4% acima do 1S 2007. Este aumento advém dum volume de negócios superior no Brasil e no Canadá. O EBITDA recorrente no 1S 2008 diminuiu 28 milhões de euros ficando 37% abaixo do valor atingido no 1S 2007. Este efeito é consequência do aumento dos custos de produção e da rentabilidade negativa no Canadá no 1T 2008 devido ao arranque da nova linha 2.

4- Análise Financeira 1º Semestre 2008

Volume de Negócios e Margem EBITDA Consolidado 539 511 478 498 467 15,8% 16,7% 13,0% 8,3% 8,1% 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 € Mn

O volume de negócios consolidado no 1S 2008 atingiu 965 milhões de euros, o que significa um decréscimo de 10% face ao 1S de 2007. O EBITDA Recorrente consolidado foi de 79 milhões de euros, o que representa uma margem de 8,2% sobre o Volume de Negócios e uma queda de 49% em relação ao 1S de 2007.

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2T'08 / 2T'08 / % variação

2T'07 1T'08 08/07

Volume de negócios consolidado 2.066 539 498 467 (13%) (6%) 1.077 965 (10%)

Outros Proveitos Operacionais 129 25 60 17 (32%) (71%) 49 77 56%

EBITDA 335 87 88 38 (56%) (56%) 155 126 (18%)

EBITDA excluindo items não-recorrentes 302 85 41 38 (55%) (8%) 154 79 (49%)

Margem EBITDA % excluindo items não-recorrentes 14,6% 15,8% 8,3% 8,1% 14,3% 8,2%

Amortizações e depreciações (117) (29) (30) (31) 7% 4% (57) (60) 5%

Resultados Operacionais 205 57 50 8 (86%) (84%) 97 58 (40%)

Encargos Financeiros Líquidos (81) (21) (18) (20) (4%) 7% (39) (38) (2%)

Dos quais Juros Líquidos (44) (12) (12) (12) (5%) (4%) (24) (24) 2%

Dos quais Descontos Financeiros Líquidos (22) (5) (5) (4) (17%) (3%) (11) (9) (17%)

Resultados antes de Impostos 125 37 31 (12) (132%) (137%) 58 20 (66%)

Impostos (35) (5) (15) 8 (265%) (151%) (11) (7) (31%)

Dos quais Impostos Correntes (19) (3) (4) 1 (121%) (115%) (8) (3) (59%)

Resultado Líquido atribuível ao Grupo Sonae Industria 79 32 13 (7) (121%) (151%) 45 6 (86%)

1S'07 1S'08 (milhões euros) 2T'07 1T'08

2007 2T'08

O EBITDA total diminuiu 18%, totalizando 126 milhões de euros. O EBITDA não-recorrente inclui a indemnização do seguro relativa ao equipamento da linha 2 do Canadá e ganhos provenientes da venda de activos não estratégicos, que já tinham sido registados no 1T 2008.

No 1S 2008, os Resultados Líquidos Consolidados atribuíveis aos Accionistas da Sonae Indústria totalizam 6 milhões de euros, o que representa uma diminuição dos 45 milhões de euros registados no 1S de 2007 e dos 13 milhões de euros registados no 1T 2008.

Activos Não Correntes 1.517 1.467

Imobilizações Corpóreas 1.343 1.294

Goodwill 100 95

Impostos Diferidos Activos 49 54

Outros Activos Não Correntes 26 24

Activos Correntes 651 694

Existências 258 249

Clientes 260 285

Caixa e Investimentos 66 81

Outros Activos Correntes 67 79

Total do Activo 2.168 2.161

Capitais Próprios 595 546

Interesses Minoritários 34 41

Capitais Próprios + Interesses Minoritários 629 587

Dívidas a Terceiros 864 909 CP 160 110 MLP 704 799 Fornecedores 226 217 Outros Passivos 449 449 Total do Passivo 1.539 1.575

Total do Passivo, Capitais Próprios e

Interesses Minoritários 2.168 2.161

1S'08 2007

Durante 1S 2008, os activos fixos brutos aumentaram 54 milhões de euros. Este valor inclui (i) 11 milhões de euros de investimento no centro de impregnação de papel em Kaisersesch;

(9)

(ii) 14 milhões de euros no projecto da linha 2 do Canadá; (iii) 7 milhões de euros correspondem a projectos de biomassa na Darbo e em Oliveira do Hospital; e (iv) aproximadamente 22 milhões de euros dizem respeito a outros investimentos relacionados com manutenção e melhorias industriais.

Durante o 2T 2008, a divida liquida diminuiu 37 milhões de euros devido a uma melhoria no Fundo de Maneio. Este decréscimo inclui o recebimento final da compensação do seguro devido ao acidente que ocorreu no Canada em Abril de 2006.

5- Perspectivas futuras

É expectável que a actual situação adversa de mercado continue no futuro próximo e estamos preparados para implementar acções que minimizem os impactos negativos nas nossas operações.

Poderão ocorrer novos aumentos nos custos variáveis, dado o elevado preço actual da ureia. Se o mercado o permitir, é nossa intenção reflectir nos preços de venda esta pressão de aumento dos custos.

Continuaremos a trabalhar com vista a adaptar a nossa estrutura de custos fixos ao baixo nível de actividade industrial de modo a obter reduções de custos fixos em comparação com o ano passado, mesmo tendo em conta os custos adicionais resultantes das novas linhas de produção no Canadá e Africa do Sul.

O Fundo de Maneio continuará a ser cuidadosamente gerido e esperamos conseguir obter novas reduções dos nossos stocks. Também continuaremos a investir na melhoria da nossa base industrial, em linha com o nível de geração de fluxos de tesouraria.

O Conselho de Administração Maia, 31 de Julho de 2008 _________________________ Belmiro de Azevedo _________________________ Álvaro Cuervo 9

(10)

_________________________ Paulo Azevedo _________________________ Per Knuts _________________________ Thomas Nystén _________________________ Carlos Bianchi de Aguiar

_________________________ Rui Correia

_________________________ Christophe Chambonnet

_________________________ José Antonio Comesaña

_________________________ Louis Brassard

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ACTIVO Notas 30.06.2008 31.12.2007 ACTIVOS NÃO CORRENTES:

Imobilizações corpóreas 4 18,717 24,675 Imobilizações incorpóreas 4 13,512 19,731 Propriedades de investimento - -Propriedades de investimento em desenvolvimento - -Propriedades de investimento em desenvolvimento - -Adiant. Forn. Imobilizado Propriedade de Investimento - -Imparidade Adiant. Forn. Imobilizado Propriedade de Investimento - -Diferenças de consolidação - -Investimentos em empreendimentos conjuntos - -Investimentos em empresas do grupo e associadas 3 921,837,148 921,842,133 Investimentos disponiveis para venda 3 117,922 117,922 Impostos diferidos activos 5 8,526,102 9,247,624 Outros activos não correntes 6 601,784,879 680,160,458 Total de activos não correntes 1,532,298,279 1,611,412,543 ACTIVOS CORRENTES:

Existências -

-Clientes 7 363,461 442,702

Outras dívidas de terceiros 7 982,961 1,319,589 Estado e outros entes públicos 9 943,200 1,331,193 Outros activos correntes 8 23,544,017 332,365 Investimentos detidos para negociação 3.12 564,446 136,807 Caixa e equivalentes de caixa 10 38,090,245 89,410,824 Total de activos correntes 64,488,330 92,973,480 Activos não correntes classificados como detidos para venda - -1,596,786,609 1,704,386,023 CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO: Capital social 700,000,000 700,000,000 Acções Próprias - -Prestações Suplementares - -Reservas Legais 2,399,639 1,340,138 Reservas de Reavaliação - -Reservas de Cobertura 527,105 95,244 Outras Reservas 252,156,149 271,225,627 Resultados Transitados

Resultado líquido do período 4,019,433 21,190,023 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 959,102,326 993,851,033 PASSIVO:

PASSIVO NÃO CORRENTE:

Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo 11 137,500,000 75,625,000 Empréstimos obrigacionistas - líquidos da parcela de curto prazo 11 381,705,316 431,336,457 Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo -

-Derivados -

-Outros empréstimos -

-Responsabilidades por pensões 238,079 238,079 Responsabilidades por opções de acções - -Outros credores não correntes 13 20,425 -Impostos diferidos passivos -

-Provisões -

-Total de passivos não correntes 519,463,820 507,199,536 PASSIVO CORRENTE:

Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo 11 6,250,000 6,250,000 Empréstimos bancários de curto prazo 11 48,800,000 -Empréstimos obrigacionistas - parcela de curto prazo 11 - 100,000,000 Credores por locações financeiras - parcela de curto prazo - -Credores por locações financeiras - curto prazo -

-Derivados -

-Outros empréstimos -

-Fornecedores 15 337,564 612,675 Outras dívidas a terceiros 15 52,081,993 87,183,030 Estado e outros entes públicos 14 175,833 352,261 Outros passivos correntes 16 10,575,073 8,937,489 Responsabilidades por opções de acções - -Responsabilidades por pensões -

-Provisões -

-Total de passivos correntes 118,220,463 203,335,454 Passivos directamente associados a activos não correntes -

-classificados como detidos para venda

1,596,786,609 1,704,386,023 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO

TOTAL DO ACTIVO

Sonae Indústria-SGPS,SA

BALANÇO (Montantes expressos em EUR)

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(Montantes expressos em EUR)

Notas 30.06.2008 30.06.2007 Proveitos operacionais:

Vendas -

-Prestações de serviços 19 1,890,460 1,399,828

Variação de valor das propriedades de investimento -

-Outros proveitos operacionais 20 539,162 51,653

Total de proveitos operacionais 2,429,622 1,451,480

Custos operacionais

Custo das vendas -

-Variação da produção -

-Fornecimentos e serviços externos (1,139,237) (1,124,891)

Custos com o pessoal (1,609,470) (1,299,726)

Amortizações e depreciações (13,875) (14,474)

Provisões e perdas por imparidade - (337,428)

Outros custos operacionais 21 (130,063) (113,741)

Total de custos operacionais (2,892,646) (2,890,261)

Resultados operacionais (463,024) (1,438,780)

Resultados financeiros 22 2,490,423 8,795,467

Resultados relativos a empresas associadas -

-Resultados relativos a investimentos 2,499,555 5,804,673

Resultado antes de impostos 4,526,955 13,161,359

Imposto sobre o rendimento - imposto corrente 23 214,001 660,598 Imposto sobre o rendimento - imposto diferido 23 (721,523) 6,200,000

Resultado depois de impostos 4,019,433 20,021,957

Resultados de operações em descontinuação após impostos

Resultado Liquido do exercício 4,019,433 20,021,957

Sonae Indústria-SGPS,SA

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR NATUREZAS

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Reservas de Reserva

Capital Acções Prémios de Prestações Reservas Reavaliação de justo Reservas Outras Resultados

Notas Social próprias Emissão Suplementares legais Legais valor de cobertura Reservas Acumulados Resultado líquido Total Saldo em 1 de Janeiro de 2007 700,000,000 - - - 59,994 - - - 246,902,887 - 25,602,884 972,565,765

Aplicação do resultado de 2006:

Transferência para reserva legal - - - - 1,280,144 - - - 24,322,740 - (25,602,884) -Dividendos distribuídos - - - -Transferência para resultados transitados - - -Aquisição/(Alienação) de acções próprias - - - -Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros

de cobertura, liquído de imposto - - - -Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor

dos instrumentos financeiros de cobertura - - - -Aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros

disponíveis para venda - - - -Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor

dos investimentos financeiros disponíveis para venda - - - -Resultado líquido do período findo a 30 de Junho de 2007 - - - 20,021,957 20,021,957

Outros - - -

-Saldo em 30 de Junho de 2007 700,000,000 - - - 1,340,138 - - - 271,225,627 - 20,021,957 992,587,722 Saldo em 1 de Janeiro de 2008 700,000,000 - - - 1,340,138 - - 95,244 271,225,627 - 21,190,023 993,851,033

Aplicação do resultado de 2007:

Transferência para reserva legal - - - - 1,059,501 - - - (1,059,501) -Dividendos distribuídos - - - (19,069,478) - (20,130,522) (39,200,000) Transferência para resultados transitados - - - -Aquisição/(Alienação) de acções próprias - - - -Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros

de cobertura, liquído de imposto - - - -Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor

dos instrumentos financeiros de cobertura - - - -Aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros

disponíveis para venda - - - -Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor

dos investimentos financeiros disponíveis para venda - - - -Resultado líquido do período findo a 30 de Junho de 2008 - - - 4,019,433 4,019,433

Outros - - - 431,861 - - - 431,861

Saldo em 30 de Junho de 2008 700,000,000 - - - 2,399,639 - - 527,105 252,156,149 - 4,019,433 959,102,326 Reservas

Sonae Indústria-SGPS,SA

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

(Montantes expressos em EUR)

(14)

SONAE INDÚSTRIA,SGPS,S.A.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

ACTIVIDADES OPERACIONAIS:

Recebimento de Clientes 1,969,701 1,903,019

Pagamentos a fornecedores 1,798,255 1,064,458

Pagamentos ao Pessoal 1,506,856 1,298,332

Fluxo Gerado Pelas Operações -1,335,410 -459,771

Pagamento/recebimento imposto s/rendimento 6,571 536,299 Outros recebim./pagam.rel.à activ.operacional 484,877 -619,515

Fluxo das actividades operacionais [1] -857,104 -1,615,585

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 4,985 0

Imobilizações corpóreas 0 2,275

Imobilizações incorpóreas 0 0

Juros e proveitos similares 42,947,666 1,922,214

Dividendos recebidos 2,499,555 45,452,205 5,403,768 7,328,256

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros 0 56,147,785

Imobilizações corpóreas 1,337 3,946

Imobilizações incorpóreas 0 1,337 0 56,151,731

Variação de empréstimos concedidos -35,949,181 -60,852,929

Fluxo das actividades investimento [2] 81,400,050 12,029,455

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Recebimentos provenientes de: Pagamentos respeitantes a:

Juros e custos similares 19,025,443 13,779,218

Dividendos pagos 39101644

Outros 58,127,087 13,779,218

Variação de empréstimos obtidos -73,736,438 -50,125,161

Fluxo das actividades de financiamento [3] -131,863,525 -63,904,379

Variação de caixa e seus equivalentes -51,320,579 -53,490,511

Caixa e seus equivalentes início período 89,410,824 97,771,288

Caixa e seus equivalentes no fim do período 38,090,245 44,280,777

Variação de caixa e seus equivalentes -51,320,579 -53,490,511

Junho de 2008 Junho de 2007

(15)

SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2008

(Montantes expressos em euros)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA tem a sua sede no Lugar do Espido , Via Norte, Apartado 1096, 4470-909 Maia, Portugal.

2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As presentes demonstrações financeiras foram preparadas com base nas políticas contabilísticas divulgadas nas notas anexas às demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.

2.1. Bases de apresentação

Estas demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade 34 – Relato Financeiro Intercalar. Como tal não inclui a totalidade da informação necessária para as contas anuais, pelo que deverão ser lidas em conjugação com as demonstrações financeiras do exercício transacto.

Nas presentes demonstrações financeiras, a Sonae Indústria, SGPS, SA não procedeu à aplicação de nenhuma norma ou interpretação, emitida pelo IASB até à data de 30 de Junho de 2008, cuja data de aplicação obrigatória é posterior.

3. INVESTIMENTOS

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 esta rubrica pode ser decomposta como segue:

Não Correntes Correntes Não Correntes Correntes

Investimentos em Empresas do Grupo

Saldo em 1 de Janeiro 933.342.602 634.824.394

Aquisições durante o período - 340.676.612

Alienações durante o período (4.985) (42.588.781)

Outros - 430.377

Saldo em 31 de Dezembro 933.337.617 933.342.602

Perdas por imparidade acumuladas (11.500.469) (11.500.469) 921.837.148 921.842.133

Investimentos disponiveis para venda

Justo valor em 1 de Janeiro 117.922 17.922

Aquisições durante o exercício - 100.000

Alienações durante o exercício -

-Aumento/(diminuição) no justo valor -

-Outros -

-Justo valor em 30 de Junho 117.922 117.922

Investimentos Financeiros Derivados

Justo valor em 1 de Janeiro 136.807

-Aquisições durante o período 560.072

-Alienações durante o exercício -

-Aumento/(diminuição) no justo valor 132.434

-Outros (264.867) 136.807

Justo valor em 30 de Junho 564.446 136.807

921.955.070 564.446 921.960.055 136.807

30.06.2008 31.12.2007

(16)

O valor registado em “ alienações do período”, diz respeito à redução de capital registada na Somit Imobiliária ,S.A sendo o montante imputável à Sonae Industria ,SGPS de 997 acções ao valor nominal de 5 euros cada.

4. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS E INCORPÓREAS

Durante o período findo em 30 de Junho de 2008, o movimento ocorrido no valor das imobilizações corpóreas e incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Terrenos e Edifícios Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Ferramentas e utensílios Taras e Vasilhames Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Adianamentos a Fornecedores de Imobilizado Total Activo bruto: Saldo inicial - 40.647 - 129.001 - - - 169.648 Aquisições - - - 1.698 - 1.698 Transferências - - - 1.400 - - - (1.400) -Saldo final - 40.647 - 130.401 - - - 298 - 171.346 Amortizações e perdas de imparidade acumuladas Saldo inicial - 24.107 - 120.866 - - - 144.973 Amortização do exercício - 5.043 - 2.613 - - - 7.656 Saldo final - 29.150 - 123.479 - - - 152.629 Valor líquido - 11.497 - 6.922 - - - 298 - 18.717 Terrenos e Edifícios Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Ferramentas e utensílios Taras e Vasilhames Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Adianamentos a Fornecedores de Imobilizado Total Activo bruto: Saldo inicial - 38.299 - 126.461 - - - 164.759 Aquisições - - - 4.889 - 4.889 Transferências - 2.349 - 2.540 - - - (4.889) -Saldo final - 40.647 - 129.001 - - - 0 - 169.648 Amortizações e perdas de imparidade acumuladas Saldo inicial - 14.326 - 114.370 - - - 128.695 Amortização do exercício - 9.782 - 6.496 - - - 16.278 Saldo final - 24.107 - 120.866 - - - 144.973 Valor líquido - 16.540 - 8.135 - - - 24.675

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS PRÓPRIAS (Montantes expressos em EUR)

30.06.2008

31.12.2007

Despesas de desenvolvimento

Propriedade industrial e

Outros Direitos Software Trespasses

Outras Imobilizações

Incorpóreas

Imobilizado em curso Total

Activo Bruto: Saldo inicial 62.187 - - - 3.150 65.337 Saldo final 62.187 - - - 3.150 65.337 Amortizações e perdas de imparidade acumuladas: Saldo inicial 45.606 - - - 45.606 Amortização do exercício 6.219 - - - 6.219 Saldo final 51.825 - - - 51.825 Valor líquido 10.362 - - - 3.150 13.512 Despesas de desenvolvimento Propriedade industrial e

Outros Direitos Software Trespasses

Outras Imobilizações

Incorpóreas

Imobilizado em curso Total

Activo Bruto: Saldo inicial 62.187 - - - - 62.187 Aquisições - - - 3.150 3.150 Saldo final 62.187 - - - 3.150 65.337 Amortizações e perdas de imparidade acumuladas: Saldo inicial 33.168 - - - 33.168 Amortização do exercício 12.438 - - - 12.438 Saldo final 45.606 - - - 45.606 Valor líquido 16.581 - - - 3.150 19.731 IMOBILIZADO INCORPÓREO (Montantes expressos em EUR)

30.06.2008

31.12.2007

(17)

5. IMPOSTOS DIFERIDOS

O detalhe dos activos por impostos diferidos em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:

30.06.08 31.12.07

Imparidade de activos 2.326.102 3.047.624

Instrumentos financeiros -

-Prejuízos fiscais reportáveis 6.200.000 6.200.000

8.526.102 9.247.624

30.06.08 31.12.07

Saldo inicial 9.247.624 3.047.624

Efeito em resultados:

Imparidade de Activos (721.522)

Prejuízos Fiscais Reportáveis 6.200.000

(721.522) 6.200.000

Saldo final 8.526.102 9.247.624

Activos por impostos diferidos Activos por impostos diferidos

6. OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica Outros activos não correntes do balanço tinha a seguinte composição:

30.06.08 31.12.07

Empréstimos concedidos a empresas do grupo 601 784 879 680 160 458

Outros Empréstimos Concedidos 0 0

Adiantamento por conta de Investimentos Financeiros 0 0

Outros Devedores 0 0

Estado e Outros entes Públicos 0 0

Outros Activos não Correntes 0 0

601 784 879 680 160 458

Perdas de Imparidade Acumuladas

601 784 879 680 160 458

Os empréstimos concedidos a empresas do Grupo têm vencimento de médio e longo prazo e no final do semestre venciam juros à taxa de 5,903%.

7. CLIENTES E OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica Outras dívidas de terceiros do balanço tinha a seguinte decomposição:

30.06.08 31.12.07

Clientes, conta corrente 363 461 442 702

363 461 442 702

Outros devedores 982 961 1 319 589

(18)

8. OUTROS ACTIVOS CORRENTES

O detalhe da rubrica Outros activos correntes do balanço em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 é o seguinte:

30.06.08 31.12.07

Acréscimos de Proveitos 23 524 316 327 375

Custos Diferidos 19 700 4 990

23 544 017 332 365

Perdas de Imparidade Acumuladas 0 0

23 544 017 332 365

9. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS (ACTIVO CORRENTE)

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica Estado e outros entes públicos podia decompor-se como segue:

30.06.08 31.12.07

Estado e outros entes públicos

Imposto sobre o rendimento 557 229 1 025 846

Imposto sobre o valor acrescentado 385 972 305 348

Contribuições para a segurança social

943 200 1 331 193

10. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o detalhe da rubrica Caixa e equivalentes de caixa do balanço era o seguinte:

30.06.08 31.12.07

Numerário 1 120 1 192

Depósitos bancários 545 558 247 565

Aplicações de tesouraria 37 543 566 89 162 066

Caixa e equivalentes de caixa no balanço 38 090 245 89 410 824

Descobertos bancários 0 0

Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de fluxos de caixa 38 090 245 89 410 824

A rubrica de caixa e equivalentes de caixa compreende os valores de caixa, depósitos imediatamente mobilizáveis, aplicações de tesouraria e depósitos a prazo com vencimento a menos de três meses, e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.

A rubrica “Aplicações de tesouraria” é decomposta pelo montante de 18.119.672 euros referente Cash Reserve relativo ao processo de Securitização do grupo e pela constituição de várias operações financeiras com empresas do grupo no montante de 19.423.897 euros.

(19)

11. EMPRÉSTIMOS

Em 30 de Junho de 2008 31 de Dezembro de 2007, os empréstimos tinham o seguinte detalhe:

Correntes Não correntes Correntes Não correntes Correntes Não correntes Correntes Não correntes Empréstimos bancários 6 250 000 12 500 000 6 250 000 12 500 000 6 250 000 15 625 000 6 250 000 15 625 000 Empréstimos obrigacionistas 381 705 316 385 000 000 100 000 000 431 336 457 100 000 000 435 000 000 Credores por locações financeiras Outros empréstimos 48 800 000 125 000 000 48 800 000 125 000 000 60 000 000 60 000 000 Descobertos bancários Instrumentos derivados de cobertura (Nota 20)

Endividamento bruto 55 050 000 519 205 316 55 050 000 522 500 000 106 250 000 506 961 457 106 250 000 510 625 000

Investimentos

Caixa e equiv. caixa no balanço 38 090 245 38 090 245 89 410 824 89 410 824

Endividamento líquido 16 959 755 519 205 316 16 959 755 522 500 000 16 839 176 506 961 457 16 839 176 510 625 000

Endividamento líquido total

Valor Nominal 30.06.08 Custo amortizado 527 464 176 Valor Nominal 31.12.07 536 165 071 539 459 755 523 800 633 Custo amortizado 30.06.08 31.12.07 2007 2008 3 125 000 106 250 000 2009 86 250 000 86 250 000 2010 206 250 000 191 250 000 2011 3 125 000 3 125 000 Após 2011 278 800 000 230 000 000 577 550 000 616 875 000

Para além dos empréstimos já existentes e mencionados nas demonstrações financeiras do exercício transacto, foram contraídos neste semestre os seguintes empréstimos:

a) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2008/2013, emitido em 7 de Janeiro de 2008, no valor de 50.000. 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 0,60% e serão pagos semestral e postecipadamente nos dias 7 de Janeiro e 7 de Julho de cada ano;

b) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2008/2012, emitido em 28 de Abril de 2008, no valor de 50.000. 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 4 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 0,80% e serão pagos semestral e postecipadamente nos dias 28 de Abril e 28 de Outubro de cada ano;

c) Em 10 de Março de 2008, foi celebrado um contrato entre a Sonae Industria ,SGPS e uma instituição bancária para a emissão de papel comercial até ao montante máximo de 50.000.000 euros. O prazo deste programa é de 2 anos a partir da data de subscrição da1º emissão do programa ou 30 dias após a assinatura do contrato. Os juros são calculados à taxa Euribor em vigor no segundo dia útil anterior à data de subscrição da emissão, adicionada de um spread de 0,30%.O saldo a 30 de Junho de 2008 ascende a 50.000.000 euros.

d) Foi alargado o montante máximo para emissão de papel comercial de 100.000.000 euros para 190.000.000 euros relativo ao contrato celebrado em 25 de Janeiro de 2006 entre a Sonae Industria, SGPS e várias instituições bancárias. O saldo a 30 de Junho ascende a 123.800.000 euros.

(20)

12. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS

O justo valor de instrumentos derivados encontra-se registado como segue:

30.06.2008 31.12.2007

Derivados ao justo valor através de reservas 564 446 136 807

564 446 136 807

13. OUTROS PASSIVOS NÃO CORRENTES

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 a rubrica “Outros passivos não correntes” pode ser detalhada como segue:

30.06.08 31.12.07

Lucros disponíveis 20.425

20.425

14. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS (PASSIVO CORRENTE)

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 a rubrica Estado apresentava a seguinte decomposição:

30.06.08 31.12.07

Estado e outros entes públicos

Imposto sobre o rendimento 143 012 321 076

Contribuições para a segurança social 32 801 31 106

Outros 20 80

175 833 352 261

15. FORNECEDORES E OUTRAS DIVÍDAS A TERCEIROS

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 a rubrica Outros Dividas a Terceiros pode ser detalhada como segue:

30.06.08 31.12.07

Fornecedores 337 564 612 675

Outras dívidas a terceiros

Empréstimos obtidos de empresas do Grupo 51 897 911 86 308 938

Outros credores 184 083 874 092

52.081.993 87.183.030

(21)

16. OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 a rubrica Outros passivos correntes pode ser detalhada como segue:

30.06.08 31.12.07

Custos a pagar

Seguros a liquidar 955

Férias a pagar no exercício seguinte 285 444 198 427

Prémios a pagar no exercício seguinte 571 043 604 762

Subsídio Natal a pagar 44 351

Juros a liquidar 9 633 392 7 723 898

Estimativa f.serviços 40 844 409 447

10 575 073 8 937 489

17. PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS

O movimento ocorrido nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas durante o período findo em 30 de Junho de 2008 foi o seguinte:

Rubricas Saldo inicial Aumento Diminuições Reversões Saldo final

Perdas de imparidade acumuladas em investimentos 11 500 469 0 0 0 11 500 469

Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes 0 0 0 0 0

11 500 469 0 0 0 11 500 469

18. PARTES RELACIONADAS

Os saldos e transacções com entidades relacionadas podem ser resumidos como segue:

Transacções 30.06.08 30.06.07 30.06.08 30.06.07 30.06.08 30.06.07 30.06.08 30.06.07 Empresa-mãe e relacionadas 1 890 460 1 395 736 369 011 134 627 23 075 404 24 518 375 1 783 580 2 321 505 - Agloma 937 818 541 734 921 041 - Agloma Investimentos 264 252 62 301 - Ecociclo 4 819 4 122 25 427 45 881 - Ecociclo II 73 474 - Euroresinas 14 984 4 300 1 057 385 639 882 - Glunz 489 384 298 540 - Implamac 1 636 96 625 61 390 - SInd-pcdm 212 286 174 965 81 597 56 192 2 055 293 739 929 - Isoroy 295 546 217 439 - Maiequipa 1 852 1 636 35 072 29 078 - Movelpartes 14 984 1 731 63 784 26 581 - Resoflex 1 364 20 247 - Sc - Consultadoria 2 871 - Siaf Imobiliária 2 030 1 636 135 628 9 720 327 335 - Siaf Energia 1 205 1 000 101 049 126 552 35 596 311

- Sonae Industria Revestimentos 15 438 10 708 7 322 3 236 155 419 321 503

- Somit 818

- Somit Imobiliária 818 827 074 618 148

- Sonae ,sgps

- Sonae Uk 111 144 102 762 4 682

- Spanboard

- Sonae Serviços de Gestão 3 299 3 927 27 010 27 501 41 421 24 038

- Tafisa Benelux 2 792

- Tafisa Canadá 232 088 199 272

- Tafisa Espanha 232 209 188 996 43 016

- Tafisa South Africa 239 105 179 248

- Tavapan 16 356 - Taiber 19 340 032 22 875 663 - Sonaegest 36 570 - Imosede 10 702 - Novis 9 163 - Sonaecenter 109 222 - Praedium III 5 182 - Equador 75 106 - Solinca 4 265 Empresas associadas 4 091 75 707 - Ipaper 4 091 75 707 Juros Suportados Vendas e Compras e

Prestações de Serviços Serviços Recebidos Juros auferidos

(22)

As remunerações dos órgãos sociais são detalhados da seguinte forma:

30.06.08 Remunerações fixas 359.515 Prémios 449.865 809.380 Saldos 30.06.08 31.12.07 30.06.08 31.12.07 30.06.08 31.12.07 30.06.08 31.12.07 Empresa-mãe e relacionadas 363 461 442 702 153 161 490 872 51 897 911 86 308 938 621 208 773 750 841 458 - Agloma 378 165 22 181 000 23 170 000 - Agloma Investimentos 11 057 938 11 167 938 - Ecociclo 972 901 808 392 741 966 - Ecociclo II 4 243 500 1 597 000 - Euroresinas 3 022 1 650 33 248 623 31 568 916 - Glunz 81 564 81 569 - Implamac 330 3 697 000 3 353 000 - SInd-pcdm 42 811 66 952 16 189 28 238 68 052 894 68 414 822 - Isoroy 49 258 60 918 - Maiequipa 373 330 1 166 617 1 189 193 - Movelpartes 3 022 558 2 465 000 2 965 000 - Sc - Consultadoria 1 927 5 244 - Siaf Imobiliária 409 330 4 500 000 4 732 489 - Siaf Energia 243 199 1 176 000 1 065 000 1 582 000 4 214 405

- Sonae Industria Revestimentos 3 113 2 294 784 865 4 482 000 5 185 000

- Somit 165 - Somit Imobiliária 165 13 169 973 46 161 000 - Solinca 2 850 - Sonae ,sgps 50 447 - Sonae Uk 18 524 48 939 - Spanboard

- Sonae Serviços de Gestão 665 842 5 447 5 546 1 848 000 1 780 000 - Tafisa Benelux 465

- Tafisa Canadá 77 363 84 551

- Tafisa Espanha 38 702 56 177 345 822

- Tafisa South Africa 39 851 29 875

- Taiber 499 427 746 629 844 667 - Tradema 5 794 - Tavapan 2 726 - Efanor 19 965 - Novis 3 507 837 - Optimus 2 102 - Praedium III 1 126 1 005 - Equador 27 952 - Sonaecenter 124 182

Contas a pagar Empréstimos

Obtidos Concedidos Contas a receber

19. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

As prestações de serviços para o primeiro semestre de 2007 e 2008 decompõem-se da seguinte forma:

Prestação de Serviços 30.06.08 30.06.07

Serviço comunicação interna 139.705 149.878 Serviço consolidação e controlo de gestão 8.422 Serviço higiene e segurança 56.508

Serviço juridico legal 111.671 69.664 Serviço administração 967.982 676.712 Serviços de engenharia 340.602 236.763 Serviços diversos 273.992 258.389

TOTAL 1.890.460 1.399.828

(23)

20. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS

A rubrica Outros proveitos operacionais da demonstração de resultados dos períodos findos em 30 de Junho de 2008 e 2007 detalha-se como segue:

30.06.08 30.06.07 Indemnização fornecedores 529.301

Outros proveitos operacionais 9.861 51.653 539.162 51.653

21. OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS

A rubrica Outros custos operacionais da demonstração de resultados dos períodos findos em 30 de Junho de 2008 e 2007 tinha a seguinte decomposição:

30.06.08 30.06.07

Impostos 81.529 60.662

Perdas na alienação de investimentos não correntes 9.976

Outros 48.534 43.104

130.063 113.741

22. RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros dos períodos findos em 30 de Junho de 2008 e 2007 têm a seguinte composição:

30.06.08 30.06.07

Custos e perdas:

Juros suportados 20 842 706 16 766 664

Diferenças de câmbio desfavoráveis 1 472 505

Outros 461 090 312 397

Resultados financeiros 2 490 423 8 795 467

23 795 691 25 875 032

Proveitos e ganhos:

Juros obtidos 23 718 703 25 874 778

Diferenças de câmbio favoráveis 1 585 254

Outros 75.403 0

23.795.691 25.875.032

23. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos períodos findos em 30 de Junho de 2008 e 2007 são detalhados como segue: 30.06.08 30.06.07 Imposto corrente 214.001 660.598 Imposto diferido (721.523) 6.200.000 (507.522) 6.860.598 23

(24)

O valor registado em imposto corrente diz respeito ao imposto estimado da Sonae Industria, SGPS, S.A. referente a derrama estimada no montante de 29.009 euros e à poupança fiscal no montante de 248.479 euros resultante do Perímetro de Regime Especial de Tributação.

24. RESULTADO POR ACÇÃO

30.06.08 30.06.07

Resultados

Resultados para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico

(resultado líquido do período) 4 019 433 20 021 957

Resultados para efeito do cálculo do resultado líquido por acção diluído 4 019 433 20 021 957

Número de acções

Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado

líquido por acção básico 140 000 000 140 000 000

Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado

líquido por acção diluído 140 000 000 140 000 000

Resultado por acção 0,029 0,142

25. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 31 de Julho de 2008.

(25)

Cumprimento do disposto na alínea b) do n.º 1 do art.º 9.º do Regulamento da CMVM n.º 04/2004

Saldo em 30.06.2008 Data Quantidade Valor Md. € Quantidade Valor Md. € Quantidade Belmiro Mendes de Azevedo

Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) 49,999,997 Sonae Indústria, SGPS, SA 1,010 Sonae Capital, SGPS, SA (2) 838,862 Acções(*) 28.01.2008 1,862 0.00 Compra 06.02.2008 160,000 1.84 Compra 07.02.2008 150,000 1.84 Compra 08.02.2008 350,000 1.78 Compra 11.02.2008 177,000 1.76

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo

Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) 1

Sonae Capital, SGPS, SA (2) 411

Acções (*) 28.01.2008 411 0.00

Migracom, SGPS, SA (3) 69,996

Sonae Indústria, SGPS, SA 223

Carlos Bianchi de Aguiar

Sonae Indústria, SGPS, SA 720

Rui Manuel Gonçalves Correia

Sonae Indústria, SGPS, SA 12,500

Compra 27.05.2008 7,500 4.05

Agostinho Conceição Guedes

Sonae Indústria, SGPS, SA 2,520

Saldo em 30.06.2008 Quantidade Valor Md. € Quantidade Valor Md. € Quantidade (1) Efanor Investimentos, SGPS, SA

Sonae Indústria, SGPS, SA 44,674,706

Pareuro, BV (4) 2,000,000

Aumento de Capital Social 21.01.2008 1,980,000 151.51

Sonae Capital, SGPS, SA (2) 88,859,200

Compra Direitos de Cisão 11.01.2008 13,029,263 0.17 Compra Direitos de Cisão 14.01.2008 11,000,000 0.20 Compra Direitos de Cisão 15.01.2008 26,613,385 0.21

Acções (*) 28.01.2008 82,350,553 0.00 Acções (**) 28.01.2008 6,330,331 __ Compra Acções 07.03.2008 178,316 1.48 (2) Sonae Capital, SGPS, SA SC, SGPS, SA (5) 391,046,000 (3) Migracom, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA 90,000 Compra 17.01.2008 50,000 4.95 Compra 18.01.2008 51 4.82 Imparfim, SGPS, SA (6) 150,000 Sonae Capital, SGPS, SA 161,250 Acções (*) 28.01.2008 161,250 0.00 (4) Pareuro, BV

INFORMAÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS

Aquisições Alienações

Aquisições Alienações

(26)

Sonae Capital, SGPS, SA (2) 50,000,000 Acções (*) 28.01.2008 50,000,000 0.00 Sonae Indústria, SGPS, SA 27,118,645 (5) SC, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA 9,521,815 (6) Imparfin, SGPS, SA Sonae Capital, SGPS, SA (2) 513,160 Acções (*) 28.01.2008 513,160 0.00 Sonae Indústria, SGPS, SA 278,324

(*) Acções resultantes dos direitos de cisão na operação de cisão da Sonae, SGPS, SA (**) Acções resultantes da compra de direitos de cisão

(27)

Accionista Nº de acções % Capital Social % Direitos de Voto

Efanor Investimentos, SGPS, S.A. 44,674,706 31.9105% 31.9105%

Pareuro, BV 27,118,645 19.3705% 19.3705%

SC, SGPS, SA 9,521,815 6.8013% 6.8013%

Maria Margarida CarvalhaisTeixeira de Azevedo 1,010 0.0007% 0.0007%

Nuno Miguel Teixeira de Azevedo 969 0.0007% 0.0007%

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo 90,223 0.0644% 0.0644%

Maria Claudia Teixeira de Azevedo 23,186 0.0166% 0.0166%

Total de Imputação 81,430,554 58.1647% 58.1647%

Cumprimento do disposto no Artº 9º, nº 1, alínea e) do Regulamento da CMVM nº 04/2004 PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS

(28)

ACTIVO Notas 30.06.08 31.12.07 ACTIVOS NÃO CORRENTES:

Imobilizações corpóreas 9 1 294 327 213 1 342 821 348 Diferenças de consolidação 10 94 973 764 100 086 856 Imobilizações incorpóreas 9 10 593 462 10 836 148 Propriedades de investimento 8 199 704 8 270 032 Investimentos em associadas e empresas excluídas da consolidação 8 2 947 994 3 414 225 Investimentos disponíveis para venda 8 397 588 1 602 518 Activos por impostos diferidos 11 53 906 621 48 605 752 Outros activos não correntes 12 2 080 368 1 632 731 Total de activos não correntes 1 467 426 714 1 517 269 610 ACTIVOS CORRENTES:

Existências 13 248 848 846 257 715 327 Clientes 14 285 121 300 260 140 025 Outras dívidas de terceiros 15 18 557 871 21 839 466 Estado e outros entes públicos 17 27 752 370 30 154 245 Outros activos correntes 16 32 322 964 14 778 315

Investimentos 8

Caixa e equivalentes de caixa 18 81 444 742 65 883 548 Total de activos correntes 694 048 093 650 510 926 TOTAL DO ACTIVO 2 161 474 807 2 167 780 536

CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO:

Capital social 700 000 000 700 000 000 Reservas Legais 2 399 639 1 340 138 Reservas e resultados transitados - 162 651 764 - 184 863 692 Resultado líquido do exercício atribuível aos accionistas da empresa-mãe 6 439 558 78 612 713 Total do capital próprio atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe 546 187 433 595 089 159 Interesses Minoritários 40 747 775 33 742 417 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 586 935 208 628 831 576 PASSIVO:

PASSIVOS NÃO CORRENTES:

Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo 19 224 718 465 187 543 520 Empréstimos obrigacionistas não convertíveis - líquidos da parcela de curto prazo 19 381 705 316 431 336 457 Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo 19 49 981 101 51 100 454 Outros empréstimos 19 142 370 244 34 506 252 Responsabilidades por pensões 22 647 016 22 935 627 Outros passivos não correntes 21 129 034 418 124 751 509 Passivos por impostos diferidos 12 74 584 544 69 968 231 Provisões 24 43 686 533 40 061 308 Total de passivos não correntes 1 068 727 637 962 203 358 PASSIVOS CORRENTES:

Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo 19 31 985 896 38 874 701 Empréstimos bancários de curto prazo 19 74 799 169 16 730 627 Parcela de curto prazo dos empréstimos obrigacionistas não convertíveis de longo prazo 19 100 000 000 Parcela de curto prazo dos credores por locações financeiras de longo prazo 19 2 985 604 3 465 063 Outros empréstimos 19 326 690 504 957 Fornecedores 216 528 749 226 228 686 Estado e outros entes públicos 22 26 571 855 29 638 918 Outros passivos correntes 23 144 394 128 155 539 419

Provisões 24 8 219 871 5 763 231

Total de passivos correntes 505 811 962 576 745 602 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 2 161 474 807 2 167 780 536

O Conselho de Administração O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas

IFRS SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.

BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Montantes expressos em euros)

(29)

Notas 30.06.08 30.06.07 Proveitos operacionais:

Vendas 960 655 421 1 072 079 471

Prestações de serviços 4 178 638 5 399 573

Diferenças de consolidação negativas 259,694

Outros proveitos operacionais 3, 26 77 023 853 49 233 544 Total de proveitos operacionais 1 041 857 912 1 126 972 282 Custos operacionais

Custo das vendas 501 554 427 549 585 876

Variação da produção - 3 040 879 - 3 822 521

Fornecimentos e serviços externos 254 626 657 268 818 317

Custos com o pessoal 144 222 299 142 514 393

Amortizações e depreciações 9 60 447 571 57 380 936

Provisões e perdas por imparidade 8, 9, 24 15 013 605 6 543 770

Outros custos operacionais 27 11 291 580 8 957 359

Total de custos operacionais 984 115 260 1 029 978 130

Resultados operacionais 57 742 652 96 994 152

Proveitos financeiros 28 46 064 314 30 116 251

Custos financeiros 28 84 219 579 69 229 879

Resultados relativos a empresas associadas 156 205

Resultados relativos a investimentos 20 975 81 075

Resultado antes de impostos 19 608 362 58 117 804

Imposto sobre o rendimento 29 7 256 038 10 548 132

Resultado depois de impostos 12 352 324 47 569 672

Resultados de operações em descontinuação após impostos - -

Resultado consolidado do exercício 12 352 324 47 569 672 Atribuível a:

Accionistas da Empresa-Mãe 6 439 558 44 917 057

Interesses Minoritários 5 912 766 2 652 615

Resultados por acção

Excluindo operações em descontinuação

Básico 0.0460 0.3208

Diluído 0.0460 0.3208

Das operações em descontinuação

Básico -

-Diluído -

-O Conselho de Administração IFRS

O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS POR NATUREZAS

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 2007 SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.

(Montantes expressos em euros)

(30)

Reservas e Interesses Total do

Capital Resultados Resultado Minoritários Capital Próprio

Notas Social Transitados Liquído Total

Saldo em 1 de Janeiro de 2007 700 000 000 - 212 268 876 32 311 969 520 043 093 28 100 792 548 143 885

Aplicação do resultado consolidado de 2006:

Transferência para reserva legal e resultados transitados 32 311 969 - 32 311 969

Variação nas reservas de conversão monetária 5 619 985 5 619 985 1 962 223 7 582 208

Aquisição de partes de capital - 6 597 724 - 6 597 724

Resultado consolidado líquido do período

findo em 30 de Junho de 2007 44 917 057 44 917 057 2 652 615 47 569 672

Outros - 4 284 048 - 4 284 048 - 2 128 322 - 6 412 370

Saldo em 30 de Junho de 2007 700 000 000 - 178 620 970 44 917 057 566 296 087 23 989 584 590 285 671

Saldo em 1 de Janeiro de 2008 700 000 000 -183 523 554 78 612 713 595 089 159 33 742 417 628 831 576

Aplicação do resultado consolidado de 2007:

Transferência para reserva legal e resultados transitados 78 612 713 -78 612 713

Dividendos -39 200 000 -39 200 000 -39 200 000

Variação nas reservas de conversão monetária -16 249 104 -16 249 104 970 544 -15 278 560

Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros

de cobertura, líquido de imposto 431 861 431 861 431 861

Resultado consolidado líquido do período

findo em 30 de Junho de 2008 6 439 558 6 439 558 5 912 766 12 352 324

Outros - 324 041 - 324 041 122 048 - 201 993

Saldo em 30 de Junho de 2008 700 000 000 - 153 812 567 546 187 433 40 747 775 586 935 208

O Conselho de Administração O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.

Atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 2007 (Montantes expressos em euros)

(31)

ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Notas 30.06.08 30.06.07 Fluxos das actividades operacionais (1) 28 556 859 59 064 778 ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 6 663 392 27 901 190

Imobilizações corpóreas e incorpóreas 10 588 486 3 428 862

Empréstimos concedidos 10 347 113 718

Subsídios ao investimento 2 929 023 750 000

Juros e proveitos similares 2 755 018 2 811 224

Dividendos 20 974 81 075

22 967 240 35 086 069 Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros 67 295 86 587 023

Imobilizações corpóreas e incorpóreas 74 583 377 84 705 753

Empréstimos concedidos 300 284

74 650 972 171 293 060 Fluxos das actividades de investimento (2) - 51 683 732 - 136 206 991 ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos respeitantes a: Empréstimos obtidos 323 301 245 35 211 469 Outros 54 702 070 20 296 527 378 003 315 55 507 996 Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos 273 883 484 100 049 960

Juros e custos similares 28 311 816 24 660 251

Dividendos 39 101 644

Amortização de contratos de locação financeira 1 598 811 1 804 177 342 895 755 126 514 388 Fluxos das actividades de financiamento (3) 35 107 560 - 71 006 392 Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) 11 980 687 - 148 148 605

Efeito das diferenças de câmbio - 202 259 - 72 967

Caixa e seus equivalentes no início do período 18 49 154 756 188 716 342 Caixa e seus equivalentes no fim do período 18 61 337 702 40 640 704

O Conselho de Administraçãoe Administração O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.

SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE JUNH0 DE 2008 E 2007

(Montantes expressos em euros)

(32)

1 SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes expressos em euros)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado 1096, 4470-909 Maia, Portugal, sendo a empresa-mãe de um universo de empresas conforme indicado nas Notas 4 a 6 (“Grupo”). Os negócios do Grupo e as áreas de actuação encontram-se descritos na Nota 30.

2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas com base nas políticas contabilísticas divulgadas nas notas anexas às demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.

2.1. Bases de apresentação

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade 34 – Relato Financeiro Intercalar e, como tal, não incluem a totalidade da informação a ser incluída nas demonstrações financeiras consolidadas anuais, pelo que deverão ser lidas em conjugação com as demonstrações financeiras consolidadas do exercício transacto.

Nas presentes demonstrações financeiras consolidadas, a Sonae Indústria, SGPS, SA não procedeu à aplicação de nenhuma norma ou interpretação, emitida pelo IASB até à data de 30 de Junho de 2008, cuja data de aplicação obrigatória é posterior.

(33)

2 2.2. Conversão das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras

As cotações utilizadas na conversão para euros das contas das filiais e empresas associadas estrangeiras foram as seguintes:

Final do Média do Final do Média do exercício exercício exercício exercício Libra inglesa 0.7922 0.7747 0.7333 0.6840 Real brasileiro 2.5112 2.5932 2.5963 2.6612 Rand sul-africano 12.3426 11.6727 10.0301 9.6544 Dólar canadiano 1.5942 1.5384 1.4449 1.4657 Dólar americano 1.5764 1.5289 1.4721 1.3684 Franco suiço 1.6056 1.6060 1.6547 1.6425 Zloty polaco 3.3513 3.4882 3.5935 3.7814 Fonte: Bloomberg 30.06.2008 31.12.2007 3. EVENTOS RELEVANTES

No dia 17 de Abril de 2006 ocorreu um incêndio na linha II da unidade industrial de Lac Mégantic, Canadá, que teve como consequência a destruição de parte significativa dos activos desta linha e a interrupção da produção da linha I durante cerca de dois meses. Os danos provocados por este sinistro, designadamente a destruição de activos e as perdas operacionais decorrentes da inoperacionalidade das linhas, encontravam-se cobertos por apólice de danos no património e perdas de exploração, segundo a qual a Sociedade seria indemnizada pelo montante correspondente à aquisição dos activos necessários para repor a capacidade produtiva e às perdas de exploração incorridas, até ao mês de Outubro de 2007, em consequência da inoperacionalidade das linhas de produção.

À data de encerramento das presentes demonstrações financeiras, a linha II encontrava-se totalmente reconstruída e operacional.

Na sequência do sinistro e desde a respectiva ocorrência, foram reconhecidas nas demonstrações financeiras consolidadas os seguintes efeitos que correspondem à posição final das negociações com as Seguradoras:

(34)

3 Exercício Exercício 1º. Semestre Total

Em CAD 2006 2007 2008

Indemnização por danos patrimoniais 69 630 661 22 387 718 75 173 945 167 192 324 Indemnização por perdas de exploração 43 432 314 34 423 039 4 608 851 82 464 204 Total 113 062 975 56 810 757 79 782 796 249 656 528

Exercício Exercício 1º. Semestre Total

Em EUR 2006 2007 2008

Indemnização por danos patrimoniais 48 941 303 15 274 916 48 866 071 113 082 290 Indemnização por perdas de exploração 30 527 271 23 486 495 2 995 938 57 009 704 Total 79 468 574 38 761 411 51 862 009 170 091 994

No quadro anterior, a conversão de CAD para EUR foi efectuada à taxa de câmbio média do exercício ou período respectivo, igualmente utilizada para a conversão para EUR das demonstrações de resultados, das empresas incluídas na consolidação, cuja moeda de relato é diferente de EUR.

Os montantes recebidos durante o primeiro semestre de 2008, a título de indemnização por danos patrimoniais e por perdas de exploração, estão incluídos na rubrica Outros proveitos operacionais (44 305 294 euros), da Demonstração consolidada de resultados, e na rubrica de Imobilizações corpóreas (7 556 715 euros), do Balanço consolidado.

O montante de 7 556 715 euros, registado a crédito de imobilizações corpóreas, corresponde à componente da indemnização por danos patrimoniais referente à parte do investimento que foi efectuado por imposição da regulamentação vigente na Província do Québec (Canadá) sobre normas de segurança e que, em substância, constitui um activo que não corresponde a um acréscimo de benefícios económicos futuros, comparativamente com os activos existentes anteriormente à ocorrência do sinistro.

4. EMPRESAS FILIAIS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas filiais incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, são as seguintes:

FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL DETIDO

CONDIÇÕES DE

30.06.2008 31.12.2007 INCLUSÃO

Directo Total Directo Total

Agepan Eiweiler Management, GmbH Eiweiler (Alemanha) 100,00% 98,78% 100,00% 98,78% a) Agepan Flooring Products, SARL Luxemburgo 100,00% 98,78% 100,00% 98,78% a) Agloma Investimentos, SGPS, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 98,82% 100,00% 98,82% a) Agloma - Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. Oliveira do Hospital (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)

Referências

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