Monique de Moura Gurgel1, Heber dos Santos Abreu2, Gisely Lima Oliveira3, Bruno
Couto da Silva4, Daniele Paes da Rocha5, Carlos Henrique Rocha Golçalves6.
1- Mestre. Brasil. monique_floresta@yahoo.com.br. UFRRJ.
2 - Professor do Departamento de Produtos Florestais/ Instituto de Florestas. Brasil. abreu@ufrrj.br. UFRRJ.
3 - Mestranda de Programa de Pós-graduação de Ciências Ambientais e Florestais. Brasil. gyoliveira@gmail.com. UFRRJ
4 - Mestrando de Programa de Pós-graduação de Ciências Ambientais e Florestais. Brasil. brunoengf@gmail.com. UFRRJ
5 - Discente de graduação do curso de Engenharia Florestal. Brasil. paesd21@yahoo.com.br. UFRRJ
6 - Bolsista de Iniciação Científica da FAPERJ. Brasil. carlos_henrique_rg@yahoo.com.br
O processo de formação da madeira envolve vários mecanismo de diferenciação
abrangendo padrões genéticos e ambientais
Resposta a estímulos ambientais
Gravidade, Água, nutrientes, fotoperíodo, vento...
TECIDO DE REAÇÃO
Tecido de tensão
Tecido de compressão
Angiospermas
Gimnospermas
Tecido de reação
(Zimmermann & Brown, 1971; Zobel & Buijtenen, 1989; Larson, 1994; Chaffey, 2002)
Em um tecido que sofreu estímulos gravitacionais
◦
Fibras e vasos mais longos
◦
Redução do tamanho e frequência dos vasos
◦
Aumento na proporção das fibras com camada G
Camada G - Fibras gelatinosas
◦
Elevada proporção de celulose
◦
Reduzido teor de lignina
Tecido de reação
Estudos - gravidade
Hipergravidade
Aumento do diâmetro e comprimento das células
Aumento da espessura da parede celular e a quantidade de polissacarídeos Aumento do teor de lignina em virtude da elevada atividade das enzimas
Microgravidade
Redução em componentes da parede celular como celulose e lignina Aumento no teor de metabólicos
Hipergravidade Microgravidade
Condições da Terra – Crescimento oposto ao sentido da força
gravitacional
Condições onde a gravidade tem valores muito baixos ou nulos,
como na Lua e Marte – Reorientação dos ramos ou troncos a favor da gravidade
(Cowles et al., 1984; Nedukha, 1996; Musgrave et al., 2005; Allen et al., 2009)
Abricó de Macaco
Nome científico: Couroupita guianensis Aubl.
Nome vulgar: Abricó de macaco, macacarecuia, castanha-de-macaco e amêndoa-dos-andes
Família: Lecitidaceae (cerca de 25 gêneros e 400 espécies) Ocorrência: Regiões tropicais da América de Sul – Nativa da Amazônia Utilização: Folhas, flores e ramos - tratamento de hipertensão, tumores, dor e
processos inflamatórios; madeira – construções Lorenzi, 2000; Biset et al., 2009. Raque Região superior Região Inferior A
Microscopia de campo claro
Coloração com safranina O 2%
Solução alcoólica de Safranina/ Azul
de astra
Cortes - 10 µm
Mäule
Wiesner
Cloreto
de Zinco Iodado
Testes histoquímicos
Cortes - 20 µm
Extração com acetona
Microespectroscopia no Infravermelho
Naturais
Soda 1%
Acetona
Microscopia de campo claro - Safranina O 2%
A, C – Região superior ou tecido de tensão; B, D – Região inferior ou oposta ao tecido de tensão. Retângulo – Zona
fibrosa.
.
Fibras – forma e composição diferenciada entre tecidos
Zona fibrosa Figura C
Menos lignificados
Aumento na proporção das fibras Paredes espessas
Figura D
Fibras menos organizadas Menor espessura (Pilate, et al.2004) D C B A
Microscopia de campo claro - safranina O/ astrablau
A, C – Região superior ou tecido de tensão; B, D – Região inferior ou oposta ao tecido de tensão.
Figura C
A coloração violeta indica o predomínio de unidades siringilas
(astrablau – unidades siringilas) Figura D
Camada espessa, mais interna a parede secundária e gelatinosa e coloração azul violeta – unidades
siringilas
Camadas S1 e S2 da parede
secundária são geralmente mais finas e com elevada concentração de lignina
(
Timell, 1969; Aoyama, et al.; 2001; Yoshida,et al., 2002; Joseleau, et al., 2004, Pilate, et al., 2004) DC
Testes histoquímicos - Mäule
A B
C D
Unidades siringilas – Vermelhas (tonalidade forte) Unidades guaiacilas – Amarelas
Lignificação – Variação de tons de vermelho
Coloração amarela na parede dos vasos
Unidades siringilas associadas às fibras- resistência
Watanabe, et al., 1997; Watanabe, et al., 2004; Li, et al.,2001) A, B- Tecido evidenciando faixas com diferentes
tonalidades de vermelho; C, D- Unidades guaiacilas na parede dos vasos sob a tonalidade amarela.
A B
Testes histoquímicos - Wiesner
Presença de lignina nas céluas pela coloração rosa-violeta Cantos celulares - coloração acentuada
Camada G deslignificada - descolorida
Testes histoquímicos – Cloreto de Zinco Iodato
A B
Pr
Paredes celulósicas e hemicelulósicas – Azul Paredes lignificadas – amarelo alaranjado
Amido – Negro azulado Camada G
Qualitativamente celulósica e hemicelulósica – Parcialmente lignificada (Região de transição)
Scurfield & Wadrop, 1963; Noberg & Meier, 1966; Kraus & Ardwin, 1997)
1650 1601 1511 1460 1430 1375 1337 1269 1171 1132 1650 1597 1510 1468 1380 1272 1172 3800 3600 3400 3200 3000 2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 Comprimento de onda (cm-1) 1430 1136 1738 1339 1739 1646 1597 1509 1466 1427 1376 1334 1269 1168 1141 16411509 1460 1271 1172 1127 1736 1650 1597 1510 1460 1377 13361271 1169 1134 1087 1737 1650 1597 1539 151014601272 1096 A B C D E F