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OS SEGREDOS DAS MULHERES INTELIGENTES STEVEN CARTER & JULIA SOKOL

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Autores de:

O que toda mulher inteligente deve saber

Aprenda a se valorizar e a evitar relacionamentos destrutivos

Se você é como a maioria das mulheres, deve viver criticando seu corpo, seu cabelo, sua pele, sua família, sua conta bancária, seu emprego... e não entende por que seus relacionamentos sempre dão errado.

A explicação está justamente nesse comportamento. Criticar-se por detalhes sem importância causa um enorme dano à sua autoestima. E, num círculo vicioso, quanto mais baixa está sua autoestima, mais você se deprecia.

Para ajudá-la a acabar de vez com esse problema e fazê-la ter consciência de seu valor, a famosa dupla de experts em comportamento feminino Steven Carter e Julia Sokol escreveu este verdadeiro manual de sobrevivência.

Aqui você vai aprender os segredos fundamentais das mulheres inteligentes e descobrir como romper com padrões de comportamento que a colocam para baixo. Dessa forma, será capaz de adotar atitudes positivas que vão dar uma guinada em sua vida. Com uma linguagem divertida e repleto de exemplos bem-humorados, este livro traz dicas poderosas para todas as pessoas que têm alguma dificuldade de enxergar seu próprio valor, não importa em que área da vida.

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STEVEN CARTER & JULIA SOKOL

Os segredos das mulheres inteligentes

Aprenda a se valorizar e a evitar relacionamentos destrutivos

SUMÁRIO

Introdução, 3

Segredo 1: Você é quem você pensa que é, 12

Segredo 2: Seus valores e objetivos não são negociáveis, 15 Segredo 3: Aceitar sua própria história torna você mais forte, 18 Segredo 4: A autoestima é algo que se constrói, não se compra, 22 Segredo 5: A autoestima nasce do autorrespeito, 24

Segredo 6: É inútil se criticar por problemas insignificantes, 27 Segredo 7: A verdadeira beleza começa com a autoaceitação, 29 Segredo 8: Quando se trata de sexo, você só deve fazer o que deseja, 32

Segredo 9: Proteger-se dos homens fortalece a autoestima, 40 Segredo 10: Limites claros protegem sua autoestima, 43

Segredo 11 :A construção da autoestima é um trabalho de equipe, 47 Segredo 12: Ser gentil com os outros ajuda a ser gentil consigo mesma, 51

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INTRODUÇÃO

Quando se trata de amor, todos nós vamos cometer pelo menos alguns erros ao longo da vida. Isso já é esperado. Algumas mulheres, porém, têm um talento fora do comum para arruinar seus relacionamentos e escolher os parceiros errados. Por que isso acontece? Por que algumas mulheres fazem boas escolhas e tomam decisões acertadas sobre suas relações amorosas enquanto outras parecem não ter a menor ideia do que estão fazendo? Responder a essa pergunta é muito fácil: a mulher que tem mais sucesso no amor é aquela que possui uma autoestima elevada e enxerga a si mesma como um verdadeiro "troféu". Ela se gosta, se admira e demonstra isso em seu comportamento, aproximando-se de homens que sabem valorizá-la. Por outro lado, a que tem baixa autoestima tende a se envolver em relacionamentos nos quais aceita muito menos do que merece.

Aqui está algo que toda mulher inteligente precisa saber: aumentar sua autoestima pode transformar e melhorar muito sua vida amorosa. Essa mudança vai influenciar não apenas sua escolha de parceiros, como também o que você espera e aceita deles. Parece bastante simples, não é? Entretanto, toda mulher que já se sentiu tentada a criticar qualquer aspecto de si mesma — seja sua aparência, seu peso, seu endereço, seus laços familiares, seu nível de instrução, sua conta bancária, ou até mesmo suas ideias - sabe que a autoestima não é algo que se compra pronto.

Então, o que você precisa saber para dar uma guinada em sua vida amorosa? Que segredos se escondem por trás de uma autoestima forte e poderosa?

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ter autoestima é fundamental.

Se você costuma se envolver com homens que não a tratam bem nem lhe fazem bem, é provável que precise resolver alguns problemas relacionados à sua autoestima.

Muitas mulheres se identificam de imediato com essa situação. Elas sabem que não se dão o devido valor e estão cansadas disso. Sentem-se prontas para melhorar a maneira como enxergam e tratam a si mesmas — o que já é um grande passo.

Por outro lado, algumas estão igualmente fartas de aceitar relacionamentos insatisfatórios, mas não acreditam que sua autoestima tenha algo a ver com isso. Elas dizem coisas como: "Gosto de mim mesma, mas atraio os parceiros errados." Ou: "O problema não é o que eu penso sobre mim, mas o que Anthony pensa sobre mim." Ou ainda: "A questão não é a minha autoestima, e sim a dele; William precisa melhorar a maneira como vê a si mesmo para, então, ser capaz de apreciar uma mulher que se importa com ele." Nós compreendemos o porquê dessas reações, mas gostaríamos que você as deixasse de lado até aprender o significado da autoestima e descobrir de que maneira ela influencia seus relacionamentos.

O que é autoestima?

Se procurarmos a palavra estima em um dicionário, veremos que seu significado é respeito e admiração. Sendo assim, autoestima significa autorrespeito e autoaceitação. Uma mulher com autoestima elevada valoriza a pessoa preciosa que ela é. Por isso, tende a atrair bons parceiros e a evitar homens que façam mal a ela.

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Já uma mulher com baixa autoestima parece ter um ímã interior que atrai sujeitos problemáticos; esse ímã conduz seu "navio sentimental" sempre para a direção errada. Quando ela gosta de um homem, presta mais atenção às necessidades dele do que às suas. E logo perde a capacidade de perceber quem ela é e o que deseja da vida. A baixa autoestima obscurece seu discernimento, tornando-a suscetível às falsas promessas dos aproveitadores de plantão. As mulheres vulneráveis evitam questionar as atitudes duvidosas dos homens com quem se envolvem. Até podem enxergar os sinais de alerta e pressentir o perigo, mas nem sempre agem de maneira a se proteger. Quando percebem indícios de problemas no relacionamento, em vez de se resguardar, preferem se convencer de que tudo não passa de uma falsa impressão. A baixa autoestima consegue transformar até a mulher mais independente em alguém que parece carente. E nem é preciso lembrar o poder que a carência tem de afastar boas companhias.

A próxima questão é bastante óbvia: por que algumas mulheres têm tanta autoestima enquanto outras têm tão pouca?

Ninguém nasce com baixa autoestima

Problemas de autoaceitação são criados ao longo de nossa complexa história individual. A autoestima é produto do crescimento emocional e dos desafios que enfrentamos durante a vida — dos milhares de momentos e mensagens que vamos armazenando pelo caminho. Tudo tem início quando ainda somos crianças. Muitas dessas mensagens são bastante sutis: o sorriso de aprovação do pai, o olhar amoroso da mãe, uma repreensão, um ar de desprezo ou desinteresse. Outras são mais diretas: palavras de encorajamento e

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de incentivo, elogios, respostas ríspidas, indiferença, grosserias ou irritação. Cada mensagem e cada momento transmitem um universo de informações, criando e reforçando seu amor-próprio.

Reflita sobre isto: antes mesmo de ter idade suficiente para pronunciar suas primeiras palavras, você já havia formado muitas ideias a respeito de si mesma - se era uma pessoa boa ou má, bonita ou feia, brilhante ou tola. Mais importante ainda, já tinha começado a se convencer de sua posição como um ser desejado ou rejeitado, digno ou indigno de ser amado.

Em resumo, os primeiros anos de formação são decisivos. A maneira como seus pais e parentes próximos enxergavam você e uns aos outros, assim como a relação de sua família com a comunidade, é o que determina o grau de autoestima com que você dá seus primeiros passos. Mas, à medida que você amadurece, passa por uma grande evolução emocional. O desenvolvimento do senso de valor interno é um processo que se estende pela infância e pela adolescência, continua durante os 20, os 30, os 40 anos e segue por toda a vida. Quando você começa a frequentar a escola e a sofrer a influência de pessoas que não fazem parte de sua família, sua autoestima também passa a ser estimulada por professores, colegas, vizinhos e amigos — ou seja, por qualquer pessoa que atue em sua vida.

Imagine que você tenha uma professora extremamente amável e solidária no jardim de infância, sempre pronta a estimular e elogiar suas atitudes. Todas as vezes que você pega um lápis de cor e uma folha de papel, cada vez que cantarola uma canção infantil, essa professora afirma que você é uma grande artista em desenvolvimento. Todas as vezes que você lê uma frase de um livro ou usa os dedos para contar até 10, ela praticamente aplaude em êxtase. Ao terminar o jardim de infância, você terá um sentimento muito positivo sobre si mesma, e o resultado será o florescimento de sua autoestima na escola. Você entrará no ensino fundamental com a

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expectativa de que se sairá muito bem. E se você tiver a experiência oposta? Imagine que sua professora seja sempre crítica e exigente e aja como se nada do que você faz tivesse valor. Suponha que ela lhe diga que sua leitura é deficiente, que lhe falta talento para as artes, que você não é capaz de cantar uma única nota com afinação e que jamais, em toda a sua vida, estará apta a contar até 10. E claro que você não vai se sentir tão otimista quanto ao seu lugar neste mundo quando chegar ao ensino fundamental.

Uma educação cuidadosa por parte dos pais, combinada a uma série de boas experiências na escola e na comunidade, aumenta as chances de que você desenvolva uma visão segura de si mesma. Tomemos a história de Maria como exemplo. Maria teve uma mãe acolhedora e presente, que sempre fez o que pôde para ajudar a menina a crescer e a desenvolver suas potencialidades. A mãe a estimulava a pensar por si mesma e a desenvolver uma visão racional das próprias habilidades. O pai também era dedicado e caloroso. Quando a menina demonstrou interesse por música, ele sugeriu que fizesse aulas de piano; se ela tirava boas notas em matemática, ele comprava livros com exercícios mais avançados; depois que Maria manifestou vontade de jogar tênis, ele passava horas ajudando-a a melhorar seu saque. Os pais também a estimulavam a cuidar da sua formação espiritual e faziam todo o possível para que a filha tivesse princípios e determinação. Eles a orientavam, mas confiavam nela para que tomasse decisões baseadas em seu instinto. Além disso, a família da menina sempre foi respeitada e admirada na comunidade em que vivia, fazendo com que ela se sentisse imensamente segura e confortável em seu ambiente. Não é preciso dizer que Maria é uma garota de sorte por ter esses pais. Durante toda a sua vida, ela foi tratada como uma pessoa digna de respeito, admiração e aceitação. Portanto, não é nenhuma surpresa que, na idade adulta, seja assim que enxergue a si mesma.

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A maioria de nós não tem a mesma sorte que Maria. Nossas histórias pessoais nem sempre são positivas e justas. Talvez sua mãe fosse amável e acolhedora, mas seu pai, distante e austero. É possível que seus pais tenham se divorciado quando você era criança, deixando poucas, ou indesejáveis, lembranças de um deles ou de ambos. Talvez sua mãe tivesse problemas em relação ao próprio peso e ficasse obcecada com a aparência dos filhos. Ou, quem sabe, seus avós, tias ou tios fossem muito críticos e depreciadores. Pode ser que você tenha passado por experiências desagradáveis com uma série de babás, parentes, professores e outros adultos que deveriam servir-lhe de modelo. Talvez seus pais tratassem você bem, mas vivessem às voltas com tantas dificuldades que acabaram por afetar a visão que você construiu de si mesma. Talvez seus familiares tenham enfrentado problemas financeiros ou emocionais que a levaram a se sentir diferente de seus colegas. É possível que um de seus pais abusasse de álcool ou drogas ou então tivesse algum hábito que a fizesse ser vista pelos outros com desconfiança, gerando constrangimento ou até mesmo vergonha. Tudo isso pode ter provocado efeitos desastrosos em sua autoestima.

Porém, por mais adversas que sejam as circunstâncias — con-siderando que a vida não é completamente negativa —, você também deve ter tido experiências que estimularam sua autoestima e reforçaram seu amor-próprio. Você pode ter sido uma boa atleta ou uma aluna responsável. Talvez todos admirassem a sua beleza. Ou você sentisse orgulho de sua família e de tudo o que ela conquistou. Talvez as pessoas elogiassem seu sorriso doce, seu senso de humor, sua personalidade. Tudo isso faz uma grande diferença na maneira como você percebe a si mesma.

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... nem sempre é possível se sentir bem em relação a todos os aspectos da vida.

Todos nós temos experiências positivas e negativas, e nossa autoestima tende a refletir essa combinação. Isso significa que sua visão de si mesma pode ser diferente, dependendo da circunstância. Lorena, por exemplo, considera-se boa amiga, ótima mãe e uma parceira carinhosa e romântica. Ela tem consciência de sua personalidade agradável e de seu senso de humor. Infelizmente, Lorena também acredita que suas pernas são feias, que sua pele é oleosa demais, que seus quadris são gigantescos e seus seios, inexistentes. Quando está em casa, com sua família, ela se sente bem, mas se for a uma festa, à praia, ou mesmo ao supermercado, se incomoda com a possibilidade de que as pessoas riam de seu corpo. A insegurança a respeito da própria aparência leva Lorena a se esquivar de muitos eventos sociais.

Tereza sabe que é bonita, inteligente e capaz. Ela possui diploma universitário e um bom emprego. No trabalho, é confiante e competente. Entretanto, quando é apresentada a um homem, nada disso parece ter importância. A família de Tereza não tinha dinheiro nem status, por isso ela se sente profundamente insegura quanto ao seu lugar no mundo. Quando vai a um evento social ligado ao trabalho, fica com a sensação de que não deveria estar ali. Ela acha que não sabe como se comportar nessas situações. Quando conhece um possível pretendente, sua maior preocupação é o que vai revelar sobre as dificuldades que enfrentou no passado. Tereza tem a sensação de ser uma farsa.

Dina é a primeira a reconhecer que tem sérios problemas de autoestima. É uma mulher muito atraente e agradável, que todos adoram. Entretanto, ela jamais se sentiu importante.

Quando era criança, sua mãe tinha tendência a depreciar a maioria de suas escolhas. Parecia determinada a criticar seus amigos, suas

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roupas, seu peso. A mãe era incapaz de lhe oferecer qualquer tipo de orientação. E, para piorar, costumava comparar Dina a outras meninas, ressaltando seus pontos fracos. Dina tem consciência de que possui uma péssima autoimagem e de que passa tempo demais preocupada com a própria aparência. Todos os seus relacionamentos foram com homens com sérios defeitos. Um não conseguia se manter no emprego, outro bebia demais e usava drogas, outro era casado. Dina está juntando dinheiro para fazer uma cirurgia plástica que acredita que irá mudar sua vida. Quando comenta sobre seus planos, ela diz: "Tenho tantos problemas que nem sei por onde começar." Mas, apesar de todas essas dificuldades, Dina é muito segura em certas áreas. Ela se considera uma boa mãe para a filha adolescente, uma boa irmã mais velha e uma excelente amiga.

Em outras palavras, uma mulher pode se sentir bem em algumas esferas e, ao mesmo tempo, mal em outras. Esse é um ponto importante que deve ser sempre lembrado, pois a oscilação entre confiança e vulnerabilidade é bastante complexa.

Como a baixa autoestima atrapalha os relacionamentos? Aqui estão algumas maneiras:

• As mulheres com baixa autoestima procuram parceiros que as façam se sentir bem consigo mesmas, pois são incapazes de conseguir isso sozinhas. Essa postura as deixa vulneráveis aos homens dissimulados, que sabem o que dizer para conquistar a atenção de uma mulher no início de um relacionamento.

Como não se aceitam verdadeiramente, essas mulheres costumam se envolver com homens que também não as aceitam e que as depreciam, muitas vezes sem que elas percebam.

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As mulheres que não se valorizam tendem a se contentar com sujeitos problemáticos. A lógica que seguem é: "Há tantas coisas erradas com o João que ele provavelmente não vai reclamar do meu peso, dos meus seios pequenos, da minha mãe bêbada, da minha conta zerada no banco, das marcas de acne no meu rosto", etc.

Pelo fato de estarem sempre se desculpando por suas "deficiências", elas não desenvolvem a habilidade de se relacionar com justiça e igualdade. Mais uma vez, seguem uma lógica tortuosa: "João não pode reclamar dos meus defeitos. Afinal de contas, eu tolero seu comportamento inaceitável e faço mais do que deveria para manter nosso relacionamento."

As mulheres com problemas de autoestima frequentemente usam a própria insegurança como desculpa para evitar eventos sociais. Elas se escondem atrás de frases como: "Ninguém vai me achar bonita mesmo, então por que eu deveria tentar me arrumar?"

• Elas se sentem tão desvalorizadas que ficam gratas aos homens que aparecem em suas vidas - simplesmente por estarem com elas. Sem dúvida, esse tipo de atitude cria relacionamentos desiguais e insatisfatórios.

Alguma dessas afirmações lhe soa familiar? Então, chegou a hora de aprender os segredos das mulheres inteligentes.

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Segredo 1: Você é quem você pensa que é

A sua autoestima depende da sua maneira de pensar em si mesma. Você pode ser a mulher mais encantadora e charmosa do mundo, mas, se tiver um crítico interno sempre fazendo com que se lembre de seus defeitos, vai se considerar uma pobre coitada. Todas nós já lemos biografias de mulheres lindas e famosas que confessaram jamais terem se sentido seguras em relação à sua aparência ou ao seu talento. Elas nunca conseguiram relaxar e desfrutar a vida. Quando lemos relatos assim, achamos difícil acreditar, mas eles nos dão um bom exemplo de como a baixa autoestima cria problemas sem nenhum fundamento.

Sabemos que muitas das dificuldades que você teve na construção de uma autoimagem saudável foram criadas ainda na infância ou então por circunstâncias que estavam fora do seu controle. Talvez as pessoas à sua volta não tenham conseguido ajudá-la a se sentir bem consigo mesma. Mas isso foi no passado. Hoje você é uma mulher adulta e chegou a hora de assumir as rédeas de sua vida. Primeiro, é preciso reconhecer que seus pensamentos formam a base de sua autoestima. E se quiser aprender a se valorizar, você deve se enxergar como um ser único, digno e precioso. Em outras palavras, comece a pensar em si mesma de uma maneira diferente.

Comece aprendendo uma nova linguagem

Não é francês, nem alemão ou italiano. A língua a que nos referimos é o idioma do amor-próprio: a linguagem da autoestima. A forma

como você fala consigo mesma reflete o que você pensa a seu respeito. Essa

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destruição) de uma autoimagem positiva. Isso significa que certas palavras e expressões precisam ser eliminadas do seu vocabulário, enquanto inúmeras outras devem ser introduzidas. Cada vez que você se critica cruelmente, causa em sua autoestima o impacto de uma arma, ferindo-a gravemente. Algumas dessas críticas incluem frases como: "Eu estou horrível", "Eu odeio, odeio o meu nariz", "Quem poderia se interessar por uma pessoa com estas coxas?", "Sou despreparada demais para esse emprego", "Como sou imbecil!" e "Minha família me mata de vergonha, ninguém jamais vai me aceitar", "Nunca estou arrumada o suficiente". Sempre que se agride com uma frase dessas, você se desvaloriza ainda mais, o que só aumenta sua dificuldade de sentir-se verdadeiramente bem consigo mesma.

A linguagem da autoestima positiva tem expressões totalmente diferentes das citadas acima. Ela contém afirmações como: "Eu mereço isso", "Fiz um excelente trabalho!", "Estou tão orgulhosa de minhas conquistas!", "Sou uma pessoa extraordinária por ter superado uma infância tão difícil, qualquer um ficaria impressionado com a minha trajetória", "Fico muito bem com essa roupa", "Eu me sinto ótima". Você percebe a diferença entre essas duas linguagens? Mude a sua maneira de pensar em si mesma e aprenda a se valorizar.

Você deve estar imaginando: "Isso é tudo maravilhoso, mas afirmar que sou linda e magra não vai me fazer caber num jeans 38 se meu tamanho for 48." Isso é verdade, mas seus pensamentos são muito poderosos e, embora você não possa usá-los para mudar a cor de seus cabelos ou seu manequim, pode, sim, lançar mão deles para se manter em contato com o que realmente importa. Empregue sua força metal para desviar a atenção de assuntos superficiais e enfocar os pontos positivos que a tornam uma pessoa maravilhosa. Você é única! Não há ninguém igual a você!

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Faça agora mesmo uma lista com pelo menos 10 de suas maiores qualidades. Pegue uma folha de papel e escreva de que forma você demonstra ser uma pessoa gentil, solidária e atenciosa. Liste aquilo que a torna uma boa amiga, irmã, mãe, tia. Você é boa ouvinte? Anote isso. Faz as pessoas rirem? Anote. De que maneira você acredita que contribui para o mundo que a cerca? Enumere suas conquistas, por menores que sejam, na escola, no trabalho, nos esportes. Você sobreviveu a uma infância sofrida? A um relacionamento doloroso? Tome nota. Essas são conquistas importantes e você precisa se parabenizar por elas. Escreva todos os dias alguma coisa boa sobre si mesma da qual consiga se lembrar. Tente acrescentar algo novo diariamente. É nessas qualidades que você precisa pensar, são elas que você deve reforçar. Essa é a sua "lista principal", o que você realmente é. Sempre que começar a fazer comentários autodepreciativos, pise no freio! Não se deixe envolver nessa espiral de negatividade e dirija, conscientemente, seu pensamento para suas qualidades. Se for preciso, leia sua lista em voz alta. Faça isso várias vezes por dia. Afaste--se das ideias destrutivas e cerque-se de pensamentos que lhe proporcionem amor e apoio — aqueles que evocam tudo o que a torna especial. Essa é uma maneira simples mas poderosa de estimular sua autoestima.

As mulheres inteligentes entendem a importância de usar palavras carinhosas ao falar consigo mesmas.

As mulheres inteligentes sabem que...

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O que você deseja da vida? Em que acredita? Quais são seus valores? E seus maiores objetivos? Aonde você pretende chegar daqui a cinco anos? Ou 10? Ou 50? Escreva cinco metas que quer alcançar. Leia a lista em voz alta. Leia outra vez.

Agora experimente este pequeno exercício: pense nas cinco qualidades que mais valoriza em si mesma. Anote-as. Leia a lista em voz alta. Leia outra vez.

Uma das coisas mais importantes que você pode fazer por sua autoestima é ter clareza em relação aos seus princípios e ao que deseja alcançar na vida. Isso diz muito a respeito de quem você é. Se está no mercado de trabalho, você deve saber que as empresas que não operam de acordo com os próprios valores fundamentais raramente têm sucesso. Pense em si mesma como uma empresa. Quais são os seus valores fundamentais?

Muitas vezes, mulheres que têm baixa autoestima perdem a noção do que é realmente importante para elas.

Vejamos o exemplo de Bárbara. Quando lhe perguntam o que ela mais valoriza na vida, a resposta é sempre Jéssica, sua filha de 12 anos. Então, por que ela permite que seu namorado agressivo passe tanto tempo em sua casa? Ele faz mal a todos ao seu redor! Por que Bárbara permite que ele exerça influência sobre sua filha? Ainda que Jéssica e ele não tenham muito contato direto, a menina está assistindo à própria mãe se envolver em um relacionamento destrutivo. Isso não pode fazer bem a alguém tão jovem; não é um bom exemplo de como construir relacionamentos saudáveis quando atingir a idade adulta.

Suzana afirma que valoriza a honestidade acima de tudo. Então, por que está sempre namorando homens mentirosos? Por que continua com eles? Por que ela não vai embora no instante em que ó cara conta a primeira mentira, seja para ela ou para outra pessoa?

O que Linda mais prioriza na vida é seu lado espiritual e sua fé. Então, por que não procura homens que tenham princípios

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semelhantes? Por que está sempre tentando salvar algum sujeito que não deseja ser salvo?

Pamela sabe exatamente o que quer da vida: tornar-se assistente social e ajudar crianças carentes. Ela está envolvida com um homem que acha que seus objetivos são bem-intencionados, porém tolos. Ele a considera uma mulher bonita, mas não respeita seus valores. Será que Pamela acredita que a atitude dele vai mudar?

Melissa quer se formar em Direito. Então, por que largou os estudos e se mudou para outra cidade a fim de ficar com um homem que ainda está envolvido com a ex-mulher e que não consegue se manter no emprego? Por que um sujeito tão confuso é mais importante do que seus objetivos?

Luiza afirma que sua grande meta na vida é formar uma família, ser uma boa esposa e uma mãe dedicada. Então, por que está perdendo tempo com um sujeito que tem fobia a compromisso e que não quer se casar e ter filhos? Por que continua tentando mudá-lo, em vez de procurar alguém que tenha ideais afinados com os seus? A resposta de Luiza é que está tentando ajudar o namorado a realizar os sonhos dele. Esse tipo de lógica só funciona se os seus objetivos e os do seu parceiro forem compatíveis. Se ele sonha em assaltar bancos, isso pode não combinar com seus princípios...

As mulheres inteligentes que gostam de si mesmas se levam a sério. Elas sabem quem são e o que é importante em sua vida. Não abrem mão de seus valores ou de seus objetivos só porque conhecem um homem sedutor por quem se sentem atraídas. Uma regra fundamental: não fique se justificando pelas coisas que valoriza ou pelo que deseja. Se seus filhos, seus estudos, seus animais de estimação ou sua fé vêm em primeiro lugar, não se desculpe. Ponha no topo da lista tudo o que realmente importa para você!

Seus valores e objetivos não são negociáveis; são parte integrante de quem você é e da pessoa que quer se tornar.

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Se você não deseja cometer erros tolos sua vida, evite pessoas tolas.

As mulheres inteligentes se mantêm focadas naquilo que realmente importa.

As mulheres inteligentes sabem que...

Segredo 3: Aceitar sua própria história torna você mais forte Existem passagens na história de Suzana sobre as quais ela não gosta muito de pensar. Na infância, era uma das meninas mais pobres da escola. Isso a deixava constrangida. Tinha vergonha de convidar as amigas para visitá-la, pois não queria que vissem como sua família vivia. Jamais comprava roupas da moda e outros objetos que as garotas da sua idade possuíam. Agora, mesmo que use roupas caras e esteja bonita, ela nunca acha que está arrumada o suficiente. No fundo de sua mente há uma voz monótona que repete: "Nunca vou estar realmente bem. Não importa o que eu vista ou diga, nunca vou pertencer a esse mundo. Sempre vou me sentir como se estivesse representando."

Dora também gostaria de esquecer sua história. Nunca conheceu bem o próprio pai, que saiu de casa quando ela tinha apenas 3 anos. Embora não queira admitir, Dora sempre se sentiu abandonada e traída. Uma irritante voz interior lhe diz: "Meu pai não me amou o bastante para ficar. Não sou digna de ser amada por um homem." Alguns detalhes da vida de Brenda a deixam envergonhada: a mãe é neurótica, o irmão é alcoólatra e está sempre desempregado e a irmã pesa quase 150 quilos. Brenda não sabe como será possível levar um homem "normal" para conhecê-los. Ela ouve uma voz punitiva que

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diz: "No instante em que o cara vir a sua família, vai sair correndo — e com razão."

A história de Georgiana é repleta de incidentes que lhe dão calafrios. Quando pensa neles, o que não acontece com muita frequência, percebe que os pais instilaram nela uma vergonha profunda. Eles faziam com que ela sentisse que todas as suas atitudes, escolhas e palavras eram erradas. Criticavam sua apa-rência, suas roupas e seus amigos. Não importava o que fizesse, os dois sempre encontravam algum defeito. A crítica voz interior lhe diz: "Você não passa de um erro monumental!"

Michele tem medo de nunca ser capaz de superar seu passado: quando tinha 18 anos, casou-se com um sujeito que andava em más companhias e vivia se metendo em confusão. Pouco depois de terem tido um filho, ele foi parar na prisão. Michele jamais revela às pessoas toda a história sobre o ex--marido, que já está de volta às ruas. Na verdade, quando ela fala sobre o ex, tenta fazer com que ele pareça mais interessante do que realmente é, para que ninguém perceba quanto se sente envergonhada. Michele ama o filho e sabe que não há como cortar todos os laços com o ex-marido. Sua voz interior diz: "Por causa desse homem, minha vida e a de meu filho ficaram marcadas para sempre, e temos que conviver com a possibilidade de que apronte novamente. Onde vou encontrar alguém decente que esteja disposto a se meter nesta confusão?" Nem todo mundo tem uma história perfeita. Nem todo mundo tem um pai dedicado e bem-sucedido que faz a família se sentir protegida e segura. Nem todo mundo tem uma mãe carinhosa, amável e atenciosa. Nem todo mundo tem a chance de cursar uma faculdade. Nem todo mundo tem dinheiro suficiente para não precisar se preocupar com isso. Nem todo mundo pode comprar roupas de boa qualidade. Nem todo mundo tem uma família amorosa que lhe dê apoio. Nem todo mundo mora em uma bela

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casa, com móveis confortáveis e lindos objetos de decoração. Nem todo mundo leva uma vida perfeita.

Na realidade, muitos de nós crescemos em famílias com algum tipo de problema. Temos parentes sobre quem preferimos não falar, pais ausentes, mães egoístas, assim como irmãos e primos que pedimos a Deus que nunca apareçam para nos visitar, nem mesmo em reuniões de família. Muitos de nós não estudamos tanto quanto gostaríamos, não possuímos casas luxuosas e, para piorar, temos dívidas a pagar. Cometemos muitos erros tolos. Sobrevivemos a maus relacionamentos e escolhas profissionais equivocadas e temos as cicatrizes que comprovam isso.

Em resumo, todos nós temos histórias. Quando falamos de autoestima, nosso passado pode ser um problema se continuar a nos embaraçar. A vergonha provoca um desejo profundo de camuflar ou esconder os fatos que a causam. Com frequência, nos sentimos constrangidos por questões que fogem à nossa responsabilidade. Beth, por exemplo, morre de vergonha de seu pai ter falido e tido amantes. Por que ela deveria sentir vergonha pelos fracassos e transgressões dele? Entretanto, Beth se sente assim, e muitos de nós nos identificamos com essa situação. Mulheres que sofreram violência ou abuso sexual costumam ter essa mesma reação. Elas são vítimas, mas de alguma maneira culpam a si mesmas.

A vergonha é inimiga direta da autoestima. Ela pode fazer com que você se veja como uma pessoa indesejada e sem valor. Pode levá-la a se sentir rejeitada e sozinha. Ou fazê-la acreditar que ninguém é capaz de compreender o que você viveu e suportou. Pode alimentar seu medo de ser abandonada e torná-la uma pessoa visivelmente carente.

Levada ao extremo, a vergonha pode convencê-la de que você está sempre tomando atitudes erradas ou dizendo as palavras inadequadas, fazendo com que se sinta na obrigação de pedir desculpas por tudo o que não dá certo em seus relacionamentos.

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Quando Georgiana, por exemplo, descobriu que seu namorado era compulsivamente infiel, passou horas conversando com as amigas, tentando descobrir o que ela teria feito ou deixado de fazer para provocar esse comportamento. Talvez tivesse sido o fato de não saber cozinhar direito, ou algo estúpido que houvesse dito. Quem sabe a cor de seus cabelos não o agradasse ou suas lingeries não fossem suficientemente sexy. Georgiana acreditava, no fundo de seu coração, que se ela mudasse, ele também mudaria. Mas se esqueceu de um detalhe importante: o tal namorado havia sido infiel a todas as mulheres com quem tinha se relacionado.

As mulheres com um histórico de vergonha enfrentam outro grande problema em sua vida amorosa: elas aceitam dos homens mais do que deveriam. Georgiana, por exemplo, tem esperança de que, se aceitar os defeitos de um pretendente -seja excesso de bebida, drogas, ou qualquer outra coisa —, ele irá retribuir perdoando aquilo que ela considera "vergonhoso" em si mesma. Ela faz esses acordos secretos em sua própria cabeça, mas até agora essa lógica não funcionou.

Assim sendo, se existe algo em sua história de vida que a deixa constrangida ou envergonhada, o que você deve fazer?

Comece analisando essas questões com cuidado e reconhecendo como a vergonha cria obstáculos à construção de uma autoestima forte e positiva. Todo mundo tem problemas. Encare os seus. Reflita com seriedade sobre como o excesso de constrangimento pode estar sabotando a sua autoestima. Encontre alguém com quem conversar a respeito dos episódios da sua vida que a incomodam. O ideal seria um terapeuta. Mas se você não puder pagar um especialista, procure um amigo ou uma amiga em quem confie - talvez alguém que a conheça bem, mesmo que vocês nunca tenham discutido seus problemas. Converse sobre seus sentimentos. Você precisa perceber como a vergonha é paralisante e desnecessária.

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As mulheres inteligentes não se punem por não serem perfeitas.

As mulheres inteligentes não assumem a responsabilidade por coisas que fogem ao seu controle.

As mulheres inteligentes não deixam o passado destruir seu futuro.

As mulheres inteligentes sabem que...

Segredo 4: A autoestima é algo que se constrói, não se compra É sexta-feira à tarde e Ana está insatisfeita com todos os aspectos de sua vida. Ela odeia seu emprego, acabou de ter uma séria discussão com a mãe, está sem namorado e não tem nem mesmo um pretendente. Nada está dando certo — na verdade, tudo parece estar dando errado. Mas o que ela mais odeia é a espinha que apareceu no seu queixo! E também a irritante pele molenga que balança sob seus braços.

Vamos encarar os fatos: Ana está infeliz com a vida e consigo mesma, inclusive com seu estado de espírito. Ela não quer passar o fim de semana inteiro deprimida; quer fazer alguma coisa que a ajude a se sentir melhor. O que ela realmente gostaria é de se submeter a uma cirurgia plástica - quem sabe diminuir a barriga e

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fazer uma lipo nas coxas. Mas Ana não tem dinheiro para isso e precisa ficar mais animada AGORA!

O que poderia fazer? Ana fica pensando nisso. 0 que teria o poder de

mudar a maneira como se sente? O quê?

Então tem uma ideia: no caminho de volta para casa, vai parar em sua loja predileta — mas não para comprar nada, apenas para olhar. Duas horas depois, Ana está caminhando pelas ruas da cidade carregando três elegantes sacolas de compras.

Sem dúvida, ela se sente muito melhor. Pode-se dizer até que está eufórica. Mas há apenas um problema: o bom humor dela só irá resistir até a tarde de sábado. Ana gastou o equivalente a mais de uma semana de trabalho e comprou apenas 22 horas e 15 minutos de alegria.

Aqui estão algumas coisas que Ana precisa saber:

• Um maravilhoso par de sapatos pode fazê-la sentir-se ótima... por pouco tempo.

• Um nariz diferente vai fazê-la sentir-se mais bonita... por pouco tempo.

• Uma incrível bolsa Gucci pode fazê-la sentir-se estonteante... por pouco tempo.

• Um sofisticado tratamento facial vai fazê-la sentir-se res-plandecente... por pouco tempo.

• Um exclusivo vestido Versace pode fazê-la sentir-se atraente... por pouco tempo.

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• Três novos tons de brilho labial e dois caros cremes faciais podem fazê-la sentir-se incrível... por pouco tempo.

• Botox vai fazê-la sentir-se uma artista de cinema... por pouco tempo.

0 problema é que tudo isso dura pouco tempo.

É muito fácil confundir com verdadeira autoestima e autoconfiança a alegria extasiante mas passageira de "sentir-se bem". Sim, você pode comprar minutos, horas, dias, ou até semanas de bem-estar. Mas todo o dinheiro do mundo não é suficiente para comprar autoestima. Basta observar algumas pessoas ricas e mal resolvidas que você conhece. Não importa quanto dinheiro se tenha ou deixe de ter, diminuir o saldo da sua conta bancária e aumentar suas dívidas não são atitudes capazes de mudar a maneira como você se enxerga.

Muitas mulheres estão pagando um preço ainda mais alto. Elas buscam seios maiores, peles mais lisas, narizes mais finos, bronzeados mais duradouros. Pergunte a si mesma se precisa passar por cirurgias para sentir-se especial. Está disposta a alterar tudo o que vê no espelho para tentar mudar um sentimento que, na verdade, mora dentro de você?

Quando seu cérebro e seu corpo estão gritando "aquele vestido, aqueles sapatos e uma lipo na barriga farão toda a diferença", o que estão realmente lhe dizendo? Que você vai se sentir incompleta sem isso ou que uma parte de você se sente incompleta... ou inferior... ou insuficiente? Você precisa fazer essa distinção antes de torrar seu tão suado salário. E saber diferenciar uma coisa da outra é o que irá guiá-la pela estrada que leva à autoestima.

Tantas pessoas já disseram isso que pode parecer uma afirmação tola, mas a autoestima é realmente construída de dentro para fora.

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Ela vem da aceitação de si mesmo, de se tratar com amor, gentileza, cuidado, respeito e admiração e de agir assim permanentemente. O dinheiro pode comprar muitas coisas, mas não a autoestima.

Se você está à procura de um lugar seguro para aplicar seu dinheiro, invista em seu crescimento pessoal!

As mulheres inteligentes sabem que... Segredo 5: A autoestima nasce do autorrespeito

Quando você era criança, seus pais e outras pessoas que cuidavam de você deveriam ter lhe ensinado, com demonstrações de carinho, amor e respeito, a construir sua autoestima. Se essa tarefa não foi desempenhada com sucesso, é possível que agora, na vida adulta, você não se valorize. Talvez não saiba cuidar de si mesma ou tenha uma tendência a se relacionar com parceiros que não a respeitam. Vejamos o exemplo de Márcia. Ela reconhece que tem problemas de autoestima e que se envolveu com vários homens que a maltratavam. "Se tudo começou quando eu era criança", pergunta ela, "o que posso fazer agora?" Bem, existe algo que Mareia pode fazer. Ela precisa começar a ser uma boa "mãe" para si mesma, estimulando comportamentos positivos e desencorajando os autodepreciativos e autodestrutivos.

A melhor estratégia para qualquer mulher resolver seus problemas de autoestima, não importa onde ou como foram criados, é tratar a si mesma com respeito.

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1. Comece a desenvolver hábitos saudáveis

Você sabe o que deve fazer em benefício de sua própria vida. Precisa de uma dieta mais saudável? Precisa estabelecer uma rotina de exercícios? Precisa caminhar mais e comer menos carboidratos? Precisa dormir mais? Precisa ir ao médico com mais frequência? Tudo o que você faz por sua saúde e seu bem--estar físico aumenta seu respeito por si mesma e desenvolve sua autoestima.

2. Dedique algum tempo ao seu desenvolvimento intelectual Isso pode ser algo tão simples quanto ver menos TV e ler mais; ou pode ser algo mais complexo, como voltar a estudar, fazer um curso ou obter um grau acadêmico mais elevado. Não importa. O essencial é que você esteja exercitando seu cérebro e oferecendo a ele o respeito e o estímulo que merece.

3. Não esqueça seu lado espiritual

Você está cuidando de sua alma? Está honrando seus valores e crenças mais profundos? As pessoas manifestam sua espiritualidade de maneiras diferentes. Algumas vão à igreja e rezam; outras fazem meditação ou ioga. Outras, ainda, se dedicam a organizações sociais ou realizam trabalhos voluntários em instituições beneficentes. O essencial é que você reconheça a importância da espiritualidade em sua vida. Isso é autor-respeito em seu mais alto nível.

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4. Abandone hábitos e atividades que tragam arrependimento Bons pais desestimulam comportamentos autodestrutivos. Cada vez que faz algo que sabe que não será bom para você, diminui o respeito por si mesma. Em outras palavras, se pretende se cuidar bem, precisa evitar atitudes que vão levá-la a se arrepender depois. Liste tudo o que você faz durante a semana que possa prejudicar sua saúde física, emocional ou espiritual. É hora de começar a construir uma vida que você respeite.

5. Trabalhe sua saúde emocional e mental

Uma mulher inteligente faz tudo o que pode para estimular seu amadurecimento emocional e proteger sua saúde. Ela busca mudanças construtivas em sua vida. Jamais diga a si mesma que não pode mudar. Todos nós mudamos o tempo todo. Você não quer que sua mudança seja negativa; não deseja ficar aprisionada a comportamentos e pensamentos que a colocam para baixo. Existem inúmeras maneiras de estimular o crescimento emocional. Vá a uma biblioteca ou faça uma pesquisa na internet sobre as questões que estão atormentando sua vida. Hoje em dia é possível obter uma ajuda valiosa em livros e na web. Enfrente seus dilemas, seus medos. Talvez você encontre um grupo de apoio que instigue seu crescimento. Quem sabe um bom psicólogo consiga ajudá-la a cuidar melhor de si mesma e possa lhe ensinar algumas habilidades que você não tinha desenvolvido até agora. Além disso, a terapia tem um grande poder de cura.

Sabemos que a palavra "terapia" provoca arrepios em algumas pessoas. Mas é essencial que toda mulher compreenda que procurar ajuda profissional não é sinal de fraqueza, e sim de saúde. Significa

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que ela tem coragem e força. Demonstra que tem autoestima suficiente e que leva a sério tudo o que diz respeito a si mesma.

As mulheres inteligentes sabem que...

Segredo 6: É inútil se criticar por problemas insignificantes Helena passa muito tempo remoendo seus fracassos e pontos fracos. Agora mesmo ela está no carro, a caminho do casamento de uma prima, pensando numa série de bobagens do tipo: Será que este vestido me cai bem ou eu deveria ter escolhido outro? Estou parecendo gorda? O sutiã está marcando? Será que esses sapatos são cafonas? Por que não cortei o cabelo mais curto? Ou teria sido melhor deixá-lo crescer? Será que as pessoas vão achar que estou encalhada por não ter encontrado um marido até agora? Será que foi um erro terminar com o meu ex-namorado? Ele provavelmente estará lá com a nova namorada... Por que resolvi ser corretora de imóveis em vez de dentista, como a minha prima? Acho que eu odiaria passar o dia inteiro olhando para a boca dos outros, mas, tal-vez, se tivesse feito essa opção, eu agora estivesse me casando com um paciente...

Estou parecendo gorda?

Ai, meu Deus, acho que disse uma bobagem quando estava conversando com a tia Célia durante o jantar que os pais dos noivos ofereceram à nossa família. Será que ela percebeu? Alguém mais teria percebido?

Estou parecendo gorda?

Será que comprei o carro certo? Será que escolhi o sofá errado para a casa nova? Será que aluguei a casa errada? Comprei o computador errado? Por que não saí com aquele rapaz (como era mesmo o nome

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dele?) que sabia tudo de informática? Talvez ele tivesse resolvido todos os meus problemas... sem falar que instalaria mais memória no meu laptop."

Todas as pessoas têm alguma dose de insegurança sobre o que são e como parecem aos olhos dos outros. Todo mundo tem dias ruins. Cada um de nós já disse e fez coisas que se arrependeu de ter falado e ter feito. E daí? Na maioria das vezes, isso não tem a menor importância - e mesmo que pareça ter, a única coisa que podemos fazer a respeito é aprender com os erros e seguir em frente. Censurar a si mesma não ajuda nada. Punir-se não ajuda nada. Ficar paranóica por causa desses momentos não ajuda nada. Desculpar-se por sua indigna existência não ajuda absolutamente nada! Tudo isso só serve para diminuir sua autoestima.

A autoaceitação e o amor-próprio são componentes da autoestima. Se deseja se valorizar, precisa acolher e reconhecer como seu tudo o que faz parte de você - inclusive sua celulite. Até sua família complicada! Todos os grandes guias espirituais dizem a mesma coisa: o objetivo fundamental da vida é aprender a amar incondicionalmente. Algumas vezes, porém, parece que a pessoa mais difícil de amar somos nós mesmos.

Se você é uma daquelas mulheres que não conseguem deixar de se repreender nem mesmo pelas situações que não podem ser mudadas, precisa começar a se libertar da negatividade. Ninguém é perfeito. E importante reconhecer isso para aprender a se libertar das coisas que a colocam para baixo. Algumas pessoas consideram a terapia uma opção muito benéfica em casos assim. Outras preferem recorrer a exercícios, ioga ou meditação.

Eis uma técnica simples que você pode usar na próxima vez que tiver um pensamento negativo sobre si mesma. Inspire pelo nariz, contando até três. Expire, contando até três. Enquanto solta o ar, livre-se de todos os pensamentos negativos. Libere-os à medida que for relaxando os músculos. Traga para dentro de seu corpo um ar

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purificador, coloque para fora os pensamentos ruins. Repita isso três vezes. Assegure-se de relaxar a cada repetição.

Lembre-se: você é única, incrível

e merece ser amada incondicionalmente.

As mulheres inteligentes sabem que...

Segredo 7: A verdadeira beleza começa com a autoaceitação Todos nós procuramos amor e aceitação incondicionais. Esperamos recebê-los de nossos parceiros, nossos pais, nossos amigos. E reclamamos das pessoas que impõem condições para nos dar sua aprovação.

Entretanto, muitas mulheres resistem a dar a si mesmas o amor e a aceitação que tanto anseiam receber dos outros. Essa afirmativa é especialmente verdadeira quando se trata de beleza e aparência física. Parece que toda mulher tem algum detalhe no corpo, cabelo ou rosto que considera intolerável por estar longe da perfeição. Cristina não usa saias porque acha seus quadris enormes; Milena está convencida de que seus pés são tão grandes quanto os de um palhaço; Nicole acha que seus dentes seriam perfeitos se pertencessem ao Pernalonga. Que mulher não vê defeitos no tamanho de seus seios, em sua altura, em suas feições, no seu tipo de pele ou no seu peso? Isso sem falar dos cabelos - cor, espessura, textura, estilo. Por que tantas mulheres são tão inseguras em relação à própria imagem? Por que desejam mudar de maneira drástica? Por que é tão difícil para elas se aceitarem como são?

Vamos começar com um fato simples: é praticamente impossível para qualquer mulher ter uma visão realista da própria aparência.

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As mulheres são bombardeadas por imagens de corpos e rostos "perfeitos", mas sempre retocados por programas de computador que fazem desaparecer todas as imperfeições. Essas imagens estão nas capas de centenas de revistas, na internet, na televisão, nas propagandas e nos jornais. Além disso, toda mulher se depara com um inacreditável número de artigos ensinando-a a ter uma cintura mais fina, cabelos mais brilhosos, pele mais sedosa, barriga mais dura, pernas mais definidas, etc. É sufocante. Não é incrível que ninguém diga a essa mulher que ela está muito bem do jeito que é? E não é irritante saber que, enquanto isso, a indústria da beleza está ganhando rios de dinheiro?

No entanto, todos os especialistas do mundo concordam que você não vai ser feliz enquanto não aprender a amar e aceitar cada parte de si mesma. O.k., sabemos que a autoaceitação incondicional abrange muito mais do que os atributos físicos. Também sabemos que muitas mulheres dizem: "No geral, eu gosto de quem sou. Posso até aceitar meu jeito temperamental e minha dificuldade com matemática. Mas jamais irei me conformar com minhas estrias, minhas pernas curtas e meus 5 quilos extras."

Então, como uma mulher pode se tornar mais tolerante em relação à própria aparência? Não é fácil. Mas você pode adotar uma atitude diferente. Em vez de reparar apenas em tudo que não aprova em si mesma, preste mais atenção àquilo que lhe agrada. Que tal seu sorriso? Seus cabelos? E seus olhos? É hora de fazer uma lista de tudo o que você aprecia em sua própria figura. Chame essa lista de "Eu sou bonita". Você sabe que tem muitas qualidades. Provavelmente já recebeu elogios. Mas se esquece disso com enorme rapidez cada vez que começa a se comparar com outras mulheres. Essa nova lista deve substituir a antiga, dos seus "defeitos", que você memorizou e arrastou consigo durante tanto tempo. Toda mulher tem qualidades interiores e exteriores. Você certamente as enxerga em todo mundo que conhece — menos em si mesma! Chega disso!

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Concentre-se em sua beleza, naquilo que você sabe que tem de bonito. Mantenha-se focada em suas qualidades em vez de tentar se transformar na garota "perfeita" das bancas de jornal. Um olhar penetrante encanta qualquer homem. Um belo sorriso é algo totalmente sedutor. O toque de mãos delicadas pode causar arrepios no sexo oposto. Por que se torturar pensando naquilo que lhe desagrada? As mulheres inteligentes aceitam a si mesmas. Elas sabem o que amam em seus corpos e valorizam isso! Pare de se desculpar. Pare de se esconder. Pare de ter pensamentos negativos sobre sua aparência. E hora de se sentir como a bela mulher que você é.

A experiência do amor e da aceitação incondicionais começa com a experiência interna do amor e da aceitação incondicionais. Independentemente de todas as dificuldades pelas quais passou, você precisa olhar para o seu interior e perceber que é perfeita exatamente como é.

A autoaceitação é a única dádiva que você pode oferecer a si mesma que ninguém pode tirar. Pense bem nesta frase.

Repita-a. A autoaceitação é a única dádiva que você pode oferecer a si mesma

que ninguém pode tirar. Aceitar-se é um importante ato de amor e um

elemento essencial para a construção da verdadeira autoestima. O que o mundo considera perfeito está sempre mudando. A sua definição de perfeição deve ser aquilo que você vê no espelho neste momento. Uma mulher bonita de verdade é aquela que se permite ser quem ela é.

Uma mulher bonita de verdade é aquela que aceita a pessoa singular que ela é.

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Uma mulher bonita de verdade é aquela que possui um belo espírito, uma bela alma e um belo coração.

As mulheres inteligentes sabem que...

Segredo 8: Quando se trata de sexo, você só deve fazer o que deseja

Seu comportamento sexual influencia a maneira como você se vê. Ou seja, a autoestima é influenciada pela sexualidade e vice-versa. E o que isso significa para a sua vida?

Toda mulher cresce ouvindo um monte de mensagens conflitantes sobre o que se deve ou não fazer em matéria de sexo. É provável que seus pais, avós e professores tenham lhe ensinado uma lição básica: comporte-se como uma boa moça, ou seja, MANTENHA AS PERNAS FECHADAS! No entanto, é praticamente impossível evitar os filmes, programas de televisão e revistas que trazem informações explícitas sobre como agir de forma sedutora e como usar "pequenos truques" quando você e seu parceiro forem para a cama.

Quase toda mulher ouve esses dois tipos de mensagens conflitantes continuamente, e isso é muito confuso!

"Mantenha as pernas fechadas!"

"Os homens gostam de mulheres sensuais! '

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'Provoque-o!'

'Não vá para a cama no primeiro encontro.

"Tome a iniciativa."

'Use um decote revelador!"

'Evite roupas muito ousadas. '

'Mantenha as pernas fechadas!"

Quais dessas mensagens você deve levar a sério?

A verdade é que cada uma delas é válida em diferentes momentos da vida. Cabe a você ficar alerta e prestar atenção ao que está se passando ao seu redor. E também só cabe a você decidir quando a mensagem é apropriada e por quê. Como você é a única responsável por sua própria sexualidade, precisa ter clareza quanto ao que é bom para a sua vida e o que pode vir a lhe causar arrependimentos. É assim que se constrói e se mantém uma autoestima positiva.

Veja o que as mulheres inteligentes devem saber sobre sexo e autoestima:

Lembre-se de que sexo é muito, muito importante

O que você faz ou deixa de fazer na cama com alguém que acaba de conhecer pode mudar sua vida. Ter relações sexuais com um homem provavelmente vai abrir seu coração e deixá-la mais

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vulnerável. Mas não há como garantir que seu parceiro se sentirá da mesma forma. Isso não tem a ver com quanto você é sensual ou boa de cama. Simplesmente é assim que as coisas são. Mulheres bem resolvidas têm consciência de que sexo é uma das atividades mais importantes da vida; elas jamais o levam na brincadeira.

Conheça-o bem antes de ir para a cama com ele

Nossa amiga Isabelle conheceu Arthur na semana passada. Ele já se declarou apaixonado por ela. Repetiu uma dúzia de vezes quanto a deseja e disse pelo menos uma destas frases: "Você é a mulher mais interessante que já conheci", "Você é a mulher mais linda com quem já saí", "Você tem as pernas mais bonitas do mundo". Talvez tenha falado outras coisas semelhantes. Isabelle se sente enaltecida, mas isso não quer dizer que ela precise ser tola.

Se você está pensando em fazer sexo com alguém que acaba de conhecer, espere. Eis alguns fatos que você deve ter sempre em mente: é claro que ele quer fazer sexo com você. Por que não iria querer? Existem dezenas de razões para ele achá-la atraente. Mas se ele quer levá-la para a cama, precisa ter paciência. Se não puder esperar, há duas possibilidades: ou ele tem algum problema ou não está tão interessado. O fato é que as mulheres que se valorizam não têm pressa para fazer sexo. Elas esperam até que conheçam o outro melhor.

Faça perguntas importantes antes de transar

Aqui estão algumas perguntas que você deve fazer: Você é casado? Está namorando ou saindo com mais alguém? Com quantas pessoas? Quando foi a última vez que fez exames para saber se tem alguma doença sexualmente transmissível? Posso ver os resultados?

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Você é monogâmico? Foi fiel no seu último relacionamento? E no penúltimo? Você é nervoso?

Depois de checar tudo isso, dê a si mesma um tempo para digerir todas as respostas e certificar-se de que ele disse a verdade. Se ficar desconfiada de alguma coisa, é melhor cair fora. Mulheres com autoestima elevada não têm medo de fazer perguntas difíceis.

Não faça sexo só porque ele pagou o jantar

A comida estava maravilhosa; o ambiente, divino. Mas seu corpo vale mais do que algumas taças de vinho e uma boa lagosta. Não se sinta obrigada a fazer sexo só porque ele sacou o cartão de crédito da carteira. Gastar dinheiro com você não faz dele seu dono nem concede privilégios a ele, mesmo que esse homem venha a lhe comprar presentes realmente fabulosos. Mulheres que têm amor-próprio sabem que, quando um homem gasta dinheiro com ela, não está comprando os direitos sobre seu corpo.

Cuide da saúde de seu corpo

A intimidade sexual traz muitas recompensas, mas também alguns riscos. Riscos emocionais. Risco de gravidez. Riscos à saúde.

Com a ameaça incontestável das doenças sexualmente trans-missíveis, você não pode se permitir fazer sexo sem proteção. Preservativos são obrigatórios, e o uso deles não é negociável. Se quiserem abrir mão da camisinha, você e seu parceiro devem antes fazer testes de HIV e de outras DSTs. Converse sobre isso e não deixe de ver os resultados com seus próprios olhos. As mulheres inteligentes se preocupam consigo mesmas o suficiente para cuidar bem de seu corpo e de sua saúde.

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Mantenha sempre pelo menos um dos pés no chão

Sonhar é ótimo, mas uma dose saudável de realidade é igualmente essencial. Muitas mulheres abrem o coração e oferecem seu corpo antes de se terem dado um tempo para estudar algumas questões matemáticas básicas da sexualidade. Reflita sobre as seguintes equações:

Sexo não é igual a amor.

Sexo não é igual a relacionamento. Sexo não é igual a para sempre.

Sexo não é igual à garantia de um telefonema na manhã seguinte.

Se você não gosta dessa "nova matemática", é provável que não esteja pronta para se perder na fantasia de um fim de semana de sexo. Não viva com base em seus devaneios. As mulheres inteligentes sempre se lembram de manter os pés na realidade.

Não faça sexo com um ex que a magoou

É claro que você ainda gosta dele. É claro que ele conhece seu corpo muito bem. E é claro que é mais fácil sair com ele - que está a apenas um telefonema de distância - do que encontrar alguém novo esta semana. Mas isso não faz diferença, porque continua sendo um erro. Às vezes, parece ótimo transar com o ex, o que não significa que seja uma atitude inteligente. Se você não conseguir se libertar de seu

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passado emocional, não será capaz de construir um futuro saudável. Mulheres com autoestima elevada fazem escolhas sábias.

Não misture sexo e álcool

Não há nada de errado com uma taça de vinho. Provavelmente não há nada de errado com duas. Mas se você começar a noite mergulhada em álcool, poderá terminar afogada em más escolhas. Fazer sexo ou não é uma decisão que você deve tomar sóbria. As mulheres inteligentes sabem que bom senso e álcool não se misturam.

Espere até o dia seguinte para contar a suas amigas

É claro que você está eufórica. Está prestes a se tornar mais íntima de alguém de quem realmente gosta. Suas amigas ficarão tão por felizes por você! Mas elas não precisam ficar felizes esta noite\ Portanto, controle-se. Este não é o momento mais adequado para espalhar aos quatro ventos como ele beija bem. Se ele a vir telefonando ou enviando mensagens para suas amigas, vai pensar que você é louca. Deixe para contar tudo a elas depois. Como diriam os comissários de bordo: "Neste momento, todos os telefones celulares e outros aparelhos eletrônicos devem ser desligados." As mulheres inteligentes sabem que algumas coisas devem ser guardadas para si mesmas -pelo menos por um tempo.

Se você não trabalha na polícia, deixe as algemas em casa

Ter um novo parceiro romântico sempre desperta o desejo de experimentar coisas novas. Mas algumas mulheres o fazem com afinco exagerado e cedo demais. Deixe as excentricidades para mais

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tarde. Se o relacionamento continuar, haverá inúmeras oportunidades para conhecer novas variantes sexuais. Quando você tiver alguns anos de casada, pode começar a pensar em maneiras de apimentar a relação. Neste momento, o objetivo é aumentar a intimidade, e não fazer experimentações. As mulheres inteligentes não tentam levar a intimidade a extremos.

Faça sexo por amor, não por dinheiro

Talvez você tenha amigas que se casaram por dinheiro e que a aconselham a usar o sexo para conseguir um bom casamento. Mas relacionamentos motivados por interesse geralmente terminam no fundo do poço. Mulheres que se valorizam fazem sexo por paixão, por amor ou por luxúria. E não porque estão em busca de um vale-refeição. Se você deseja estabilidade financeira, peça um aumento ao seu chefe.

Não comece a agir como se fosse esposa dele

Fazer sexo com um homem não a transforma automaticamente na esposa dele. Não comece a preparar o café da manhã, limpar o apartamento e levar o cachorro para passear. Nem é preciso dizer que sob nenhuma condição você deve lavar as roupas dele! Se ele precisa desse nível de cuidados, sugira que contrate uma empregada. Mulheres com amor-próprio não assumem tarefas de esposa enquanto não chegar a hora certa — depois que a cerimônia termina e os convidados vão para casa. Se você tiver dificuldade em compreender isso, talvez não deva fazer sexo enquanto não se casar. É um erro pensar que, se assumir prematuramente o papel de esposa cuidadosa, ele gostará mais de você. É mais provável que isso o deixe nervoso.

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Não pressuponha que, por terem feito sexo, ele vai agir como se fosse seu marido

Amor, intimidade e comprometimento são coisas maravilhosas, mas é preciso entender que a maioria dos homens não relaciona sexo a casamento. Ele pode ter pago jantares em restaurantes finos e passado semanas tentando levá-la para a cama. Contudo, isso não quer dizer que esteja pronto para apresentá-la à família dele, ajudá-la a tomar conta dos seus sobrinhos enquanto sua irmã está fora ou lhe emprestar dinheiro para pagar as contas. Isso até pode acontecer, mas é provável que leve algum tempo. Se você espera intimidade imediata e comprometimento total, suas chances de ficar com o coração partido são enormes. As mulheres inteligentes têm expectativas realistas.

O fato de ter feito uma vez não significa que precisa fazer duas Não continue um relacionamento com uma pessoa de quem não gosta só porque fizeram sexo. Você não é obrigada a dizer "sim" pelo resto da vida apenas por ter ido para a cama com alguém. Muitas mulheres acabaram presas em relacionamentos medíocres ou até destrutivos porque não souberam dizer "não" na segunda vez. Se passar pela sua cabeça o pensamento

"eu fiz uma vez, como posso dizer não agora?", livre-se dele. Você pode dizer "não" porque tem esse direito. As mulheres inteligentes sabem se valorizar.

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Se fizer isso, provavelmente quem vai se sentir mal é você mesma. É sempre um erro ir para a cama com um homem só para chamar a atenção de outro ou provocar ciúme. Uma mulher com boa autoestima não faz sexo quando não é capaz de manter o cérebro e o corpo no mesmo lugar. Use o bom senso, não a raiva, para tomar suas decisões sexuais.

Se você não está pronta para ir para a cama, não vá!

O único momento certo para fazer sexo é quando é certo para VOCÊ. Não existem regras a serem seguidas; não há horários a serem cumpridos. Se não tiver certeza, é porque não está pronta. Não deixe que suas amigas a pressionem, não deixe que ele a pressione e, acima de tudo, não pressione a si mesma. Mulheres que se valorizam não fazem o que não querem simplesmente porque estão se sentindo forçadas. E elas sempre se reservam o direito de mudar de ideia.

As mulheres inteligentes sabem que... Segredo 9: Proteger-se dos homens fortalece a

autoestima

Se alguma vez você se relacionou com um homem que destruiu sua autoestima, precisa começar a refletir sobre como isso aconteceu. Com toda a certeza, você não saiu por aí procurando alguém que não tivesse amor e respeito por você. Então o que deu errado? Como um sujeito como esse passou pelo seu "radar emocional"? Pense nisso.

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Se você estivesse elaborando um anúncio para encontrar um parceiro em um site de relacionamentos, escreveria alguma das frases abaixo?

"Estou à procura de problemas sérios. Posso contar com você?"

"Nervoso, mau-caráter ou mesquinho? Ninguém é perfeito."

"Incansavelmente negativo e espiritualmente fracassado? Estou pronta a escutar, escutar e escutar."

"Incapaz de ser fiel? Podemos lidar com isso." "Problemas com álcool? Tudo bem."

"Morrendo de medo de assumir compromissos? Vamos conversar mais um pouco."

"Drogas? Armas? Amigos assustadores? Pelo menos não vou ficar entediada."

"Sem emprego? Sem dinheiro? Sem problema."

É claro que a sua resposta é NÃO. Você sabe que desejar algo assim é arranjar encrenca. Entretanto, muitas mulheres que estão lendo este livro já aceitaram uma ou mais histórias de horror como essas e viram seu mundo virar de cabeça para baixo. Quando enfim tudo voltou ao normal, sua autoestima já havia sido totalmente devastada. Valorizar-se depende da decisão de não permitir que cenários como esses façam parte da sua vida. E como você pode conseguir isso?

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Reconheça os homens tóxicos

Um homem tóxico é aquele que destrói sua autoestima, seja sem querer ou propositalmente. Ele pode vir em vários formatos: egoísta, egocêntrico, violento, infiel, destrutivo, autodestrutivo, ou apenas pouco interessado em você. Um homem assim invariavelmente fará com que você não se sinta atraente o bastante, como se lhe faltasse algo ou como se precisasse provar seu valor. Já vimos mulheres que aceitam esse tipo de problema se mostrarem absolutamente firmes ao ajudar pessoas queridas a evitar os mesmos erros. Elas são capazes de defender os amigos com unhas e dentes, mas são totalmente displicentes quando se trata de suas próprias escolhas. Se você não está com ninguém agora, esta é a hora certa para aprender a se proteger.

Muitos homens tóxicos podem parecer inacreditavelmente charmosos e atenciosos no início de um relacionamento. É por isso que você precisa ter cuidado na hora de escolher as pessoas que vão fazer parte da sua vida. Você deve dar um tempo muito tempo -antes de entregar seu coração. Observe tudo e faça todas as perguntas. Você precisa ser capaz de identificar um problema em potencial, acreditar em sua intuição e aprender a se afastar.

Sabemos como isso é difícil. Mas aqui está um truque que pode ajudar: imagine que você tenha uma filha de 19 anos. O que diria a ela a respeito dos homens que você namorou? Se algum deles convidasse sua filha para sair, que conselhos você lhe daria? Pense nessa menina. Pense na vida que você deseja que ela tenha. Pense no que ela merece. Pense nas más decisões que poderiam arruinar as esperanças dela de encontrar alguém que a ajude a crescer e a se sentir bem consigo mesma. Pense em por que você deseja protegê-la das escolhas erradas. Use seus instintos maternos. Depois, imagine que você seja essa jovem de 19 anos e preste atenção à sabedoria que

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lhe está sendo oferecida. Esse é um poderoso choque de realidade e uma valiosa ferramenta para ajudá-la a cuidar melhor de si mesma.

As mulheres inteligentes não permitem que os homens brinquem com seu coração.

As mulheres inteligentes sabem que...

Segredo 10: Limites claros protegem sua autoestima Estabelecer limites claros significa decidir de que forma você quer levar sua vida. Você tem o poder de escolha sobre como e com quem deseja passar seu tempo. O segredo para estabelecer limites é fácil: tudo o que você precisa fazer é aprender quando dizer "sim" e quando dizer "não".

Você deve dizer um entusiasmado "sim" àquelas situações que vão colocar sua vida no rumo que você deseja e um "não" definitivo a tudo o que irá afastá-la dessa direção. Vai dizer "sim" às pessoas que demonstram ser cuidadosas, amáveis e colaboradoras e "não" àquelas que se mostram capazes de feri-la de alguma maneira. Tudo bem, talvez não seja tão simples assim. Algumas vezes, isso pode parecer um verdadeiro desafio. No entanto, considerando o impacto que essa decisão tem sobre sua autoestima, vale o sacrifício.

Júlia, por exemplo, tem um problema muito comum associado à baixa autoestima: ela não sabe dizer "não". Por isso, não consegue priorizar o próprio tempo e a própria energia.

Isso não significa que ela seja uma segunda Madre Teresa de Calcutá, porque não se dedica aos pobres nem às crianças carentes. Ela gasta todo o seu tempo ajudando amigas consumistas, namorados complicados e parentes egoístas. Para ela, os interesses

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