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|/v—MPI Mil

I MiSPFj^n

i CAFIASPIRIN A S incomparavel contra f B

o mal Mtar causado pelo abuto do tabaco m /% 1 0 do tdcooli noitea perdldaa; fodiga cere* |PiiyBp| brail dAree do cabeqa, denies o ouvldos; 1*' A I nevrtdglas, rheumatUmos, etc, N&o ajjfeo V K / la o coroQ&o nem os rlns*

Tenho o

prazer

de apresenfar-lbej

g'0 JIEU -fundo papam, db StmUinkm. QueroJha muito bami e otío fex-me festos o mato» "«• RKM. Jtoé Mwyi

dc bom humor, disposto • rir+oo o pilherier. Foi, no mocidado, emigo intimo do «M • BOTM ]M íto»

meu PadTiiiho

M« como fuma o Dia-dinhol Som tregoe nem dmemnçot Outro dio como ou lhe perguntesse porque mdittM trios Memoro um cho*ipre um ruto é bocce, rei

do fumeçe: —

tremorrsz

FUMO

. . . fumo . . . que outra coisa é a vida? Assim resume elle a sua phdoso-phia, rindo-se dos que lhe dizem que o fumo é um veneno.

Entretanto, de algum tempo para cá. chegou a preoccupar-se um pouco porque, depois de uns tantos charutos começava a sentir certo mal estar, enjôo e dôr de cabeça. Mas um amigo aconselhou-lhe a

©ri

n

• desde ratão, sempre que se excede no abuso do fumo, dois comprimidos de e um copo d'agua, acabam, immediatamente, com todo o mal estar. Além disso, umas certas dôres rheumaticas que o afligiam, dcsappare-wm, completamente, com o uso freqüente desses admiraveis comprimidos. Por isso agora o Dindinho, em vez de trazer no bolso seis charutos, traz cinco e ... um tubo de Cafiaspirina.

A CAFIASPIRINA ê incomparavel contra o mal estar coutado pelo abuso do tabaco o do álcoolf noite» perdidasf fadiga core» bral; dôro» do cabeça, dentes o ouvido»; nevralgias, rheumatl»mo»9 etc* Não affec* ta o coração nem o» rins.

Na próxima vex que aqui apparecerf Stel-Unha fará a apresentação da Ha Mariqui-nha». Não deixem do faxer o conhecimento da tão intere»»ante pessôa.

(3)

(Propriedade <U~Sociedade Anonymi "O

Malho")

Directoree: ÁLVARO MORCYRA • J. CARLOS . Director-Cefente: ANTONIO A. DK SOUZA ¦ SILVA Assignaturas — Brasil: 1 snno, 48S000; 6 mezes, 255000 — Estrangeiro: 1 anno,78$000; 0 mezes, 4G50U0

Am BtiIgnAturii comtcam sempre ao 41a 1 4o msa em qos forem tomsdas • serio ao-ceitae annual ou semestralmente. TODA ? COHRK8PONDBNCIA eomo to4a a remessa de dinheiro, (que pOde ser feita por vais postal ou carta rs*tstra4a oom valor 4ec|a-rado). devo ssr dirigida 4 8ocle4a4s Anonyma O MALHO — Rua 4o Ouvidor, 114. Rn» Mereço telecrapblco: O MALHO — Rio, Telaphonest Oorsnota: Norta, ».40«:

ICsorlpto-rio. Norte, f.llt. Aaaundoss Norte, S.lll. Offlolnas: Vtll* ••£47* .m fiuccurssl em 81o Paulo, 41rtvl4a pslo Dr, Pllaio Oavalcantl ^ Rua Senador

Feljo n. 17, te andar, talas 14 s 91,

D U A

YOLANDA A MARIO

Meu querido amigo.

Kitty, a minha gatinha, mor-rcu. Não pôde imaginar a tris-teza que sua morte me causou. E' tão doloroso vermos desappa-recer entes que nos quizeram re-almente bem! E Kitty era talvez a maio devoção que em toda a minha vida tenho inspirado, por-que era única, absoluta e desin-teressada. Nada exibindo, dava quanto possuia — o seu

peque-nino e amoroso coração; justo o contrario das feições humanas, que tudo exigem, concedendo o menos que é possível de coração, o isso mesmo, quando o conce-dem.

Entrou-me um dia pela casa a dentro em petição de miséria, essa gatinha, preta. Vencida em lueta renhida — sabe Deus com quem ? — vinha esqueletica, de tetas maltratadas; -as ancas la-nhadas, em carne viva, traziam visiveis placas de queimaduras dagua fervendo. Fazia dó. Che-gou-se a mim, como a supplicar o meu auxilio com os olhos ma-guados, que falavam eloqüentes em sua mudez, cheios de queixu-mes pelas agruras da sorte que certo não merecera. Faminta e esqualida, pareoia mãe de recen-te ninhada, provável causa de ser julgada digna do maior des-prezo. Ficou^nos em casa esses seis annos, e sua dedicação por mim não tinha limites, apezar de

ART A

não ser tido o gato como amigo do homem. Será que existe mais affinidade entre a alma felina do gato è a da mulher ?•••

"Chi lo sá" ? Sempre tive pelos gatos a maior sympathia: acha-os gra-ciosos, elegantes, altivos e de uma inexcedivel harmonia de gestos, além de essencialmente asseiados. São amorosos e inde-pendentes; não se curvam aos mdos tratos; não supportam, co-mo os cães, sempre servis, des-igualdades de gente que lhes of-fendem o brio. Teem "dignida-de"... e numa época como a nossa, que cousa admiravel, meu amigo 1 A alma embryonaria de Kitty revelava-se a cada instan-te pelo olhar, pelos gestos, na intelligencia claríssima que de-monstra evidente preoccupação de traduzir nas minimas impres-sões o que sentiu por mim de amizade e gratidão.

A* hora das refeições, ao soar o "gong", era a primeira a apre-sentar-se na sala; e punha-se a tocar o meu vestido com uma das patas, fixando em mim uns olhi-nhos vivos e expressivos que pa-reciam inquirir, impacientemen-te.: — Então, não como nada ?

Si eu fingia não lhe dar atten-ção, ellá miava baixinho, em tom dolente, e levantando uma das munhecas, passava, muito de le-ve, com visivel cuidado para não

(Esta revista contém 60 paginai).

arranhar, sobre o meu braço, com delicada insistência, uma, duas, tres vezes; convencida, po-rém, de que eu não fazia caso delia, irritava-se e arranhava-ma então, a valer. Era cheia de ca-prichos: só comia o que se lhe! dava na bocca; adorava pão tor-rado, mas, si este lhe erà atirado ao chão, nada a fazia apanhal-o para comer. Quando ninguém m observava, dava um salto para o meu regaço, onde se aninhava voluptuosamente, esfregando de mansinho, como si se acariciasse a si própria, na curva do meu braço, a sua cabecinha intclli-gente de pello sedoso e brilhante. Gomo uma sombra, acompanha-va-me todos os passos em casa» dormia numa almofada, aos pés da minha cama, e muito cedo aí-ranhava a porta do meu quarto para que eu lhe désse sahida., Queria muito a meu pae, quei com ella dividia suas torradas; antipathisava, porém, com minhat mãe, única pessoa que lhe ralha-va, quando ella me arranhavai para pedir gulodices. x

Tinha um defeito, porém, e dos maiores: era terrivelmente na-moradeira. Dava cordai e acceU tava a côrte de todos os gatos daí redondeza. Era de notar o cerco em regra que lhe faziam os pre-tendentes, em numero de sete, e todos de uma constancia real-mente desusada. Disputavam-se; a preferencia tenazmente, com' assiduidade. O "querido" era umi

tSUlJt]

G ?

(4)

HfrA» bichauo amareilo, meio-an-gora, do formosos olhos

do topa-lio queimado e porte altivo de animal de raça.

Quando, em noites calidas de luar, Killy se deixava

"oontec

fleurelte" hora» a fio, o especla-culo era deveras interessante: fi-cava ella mollcmente reclinada sobre o banco do jardim, com o ar displicente de quem nào dá confiança, a ouvir as serenatas dos selo bardos, estrategicamen-te collocados em pontos diversos, formando um circulo de que ella era o centro: um no telhado, ou-tro no gallinheiro, outro no tope da grade, alguns mais distantes, e o mais ousado approximava-se.i Assim, entoavam desabalada-mente, em diversas modulações, as suas melopéas de seducção, a que a gata, impassível, pareclá nâo dar attenção, mantendo-se indifferente aos olhares langui-dos, cheios de dissimuladas ar* dencias, e ás supplicas mais ou menos insistentes.

Afinal, não sei que promessas lhe fazia, que labias don juanes-cas tinha o gato amareilo, que a enterneciam, acabando ella por acceitar-lhe

'

as manhas — e lá' se iam os dois para o telhado, sob uma saraivada de miados de despeito, & luz do luar, cantando em loas o seu lindo amor...

Ultimamente, já decrepita quá. si, desdentada e emmagrecida, Killy comia com difficuldade; pouco sahia á noite, mas não perdera a serenidade e a meigui-3c que a caracterisavam. Os ado-tadores, apezar da decadencia dessa nova Ninon, mantiveram-se constantes até o fim.

Ha dias amanheceu doente? não queria comer. A' hora do fchá, veiu ainda sentar-se junto fe mim. Estava muito pesada, em Vesperas da talvez vigésima ni-nhada. Gabisbaixa, triste, os mo-vimentos lassos trahiam profun-do padecimento; enternecia o seu fespecto de miséria physica. Cha-Inei-a varias vezes para o meu £ollo; a muito custo esticou o pescoço, a gemer baixinho em tom de queixume, e abanou por duas vezes a cabeça, como para indicar que se sentia mal.

Re-cusou o pires de leite que lhe dei; inas os seus olhos de ternu-ra quasi humana, humldos de re-flexos já distantes, diziam ainda, como no tempo do seu nobre es-plendor animal, toda a aua affe-otividade.

Desappareceu. Dias depois foi encontrada morta, atirada como um trapo na grama do quihtal vizinho. Os gatos, sobre os de-mais animàes, possuem a elegan-cia ou o pudor de n&o morrerem

nunca na casa onde viveram. Chorei, chorei bastante, meu caro Mario, a perda daquella creaturinha irracional, de alma primitiva, mas que me dava a juxnjvvvi~M"i"*.>««¦¦¦ KSTHMA O REME-DIO REYN-CATE pari è tratamento radical da Asthma, Dys-pnéas, Influenza. De fluxos, Bronchites, Catarrhaes, Tosses rebeldes, Cansaço, Chiados do Peito, Suffocatfes, é om MEDICAMENTO de valor composto exclusivamente de vegetaes.

E' liquido e tomam-se trinta gotas em acua assucarada pela manM, ao meio-dia e á noite ao deitar-se. Vide os attestados e prospectos que acompa-nham cada frasca

AVISO — Preço de nu. vidro 12(000, nelo Correio, registrado, réis 15|000. Envia-se para qnalquer parte do Brasil em carta com o VALOR DE-CLARADO ao Agente Geral /. DB CARVALHO — Caixa Postal n. 1724 — Rio de Janeiro.

Deposito — Rua GiNiiAt Camaia n. 225 (Sobrado) — Rio de Janeiro. rLririnrvyir»*!" i" -i—— - — — —

impressão de recordar passados em que na escala biologica fôra mais elevada que muitos entes humanos... que se julgam ho-mens. Os olhos profundos, im-pressionantes de Kitty falavam; eu é que não os comprehendia. Diziam-me cousas de tempos idos

em que nos encontráramos tal-vez, quem sabe ? Entristeceu-me a sua morte como a perda de um sentimento raro.

Cousa realmente notável e cuja. veracidade lhe asseguro: duran-te mais de cinco dias, sem cessar, o lindo gato amarello vinha á noite ao nosso jardim e punha-se a miar desesperadamente,

co-mo a chamai-a, cheio de saúda-de. Depois, nunca mais foi visto. Adeus. Estou triste, meu ami-go; mando-me do seu formoso coração duas palavras de confor-to á sua amiga

Yolanda.

MARIO A YOLANDA

Querida amiga.

Gommovcu-me deveras a sua parta sobre vida e morte da ga-tinha Kitty. E* que sempre mon-tive pelos bichos uma ternura paternal por julgal-os não irra-çionaes — e aqui consiste o gra-ve erro dos homens mas crea-turas inferiores, porque não dis-põem de bastante raciocinio para architectar toda a maldade hu-mana. Ahi está, pois a meu ver, a única differença que existe en-tre o animal e o homem.

Dizem, e com enlevo eu o cs-cutava na infancia! — que hou-ve tempo cm que os bichos fala-vam-Acredito. Mas, porque dei-xariam de falar ? Teriam esgo-tado o repertorio, ou será que in-tentassem uma zoologica torre . de Babel, o por castigo se lhes paralysasse a lingua? Hoje os bichos não falam. Não falam porque sabem demais. Não fa-Iam, mas pensam, como aquello papagaio da anedocta. E a sua .sabedoria vae a ponto de, sem dizer nada, resolver tudo. Ao contrario dos homens, que falam muito e deixam tudo para o fa-tidico amanhã da inércia.

Do todos os animaes, o que em verdade se amoldou á vida hu-mana foi o gato. Engana-se quem pensa ser o cão. Conser-vou este qualidades tão puras que sempre o afastam da perver-sidade circumdante, quç elle evi-ta como arestas offensivas. Ve-ja a lealdade, veja a fidelidade, veja a simples humildade do cão. Existo homem que se lhe com-pare ?

E o gato? Esse não. Mette-se em casa do seu amo, repoltrea-se nas suas almofadas, papa-lhe as açordas e os pirões, fila-lhe quando pôde os pintos e os pas-sarinhos, tira-lhe o somno com

(5)

mfix todos...

decoladas serenatas á lua, pela ronufutlca "stagione dell'amore", o no outro dia dorme como um pachú até tarde, ronronando as

perfidias da vespera.

Só lhe desponta da carcassa uma alma apaixonada, vibratil, capaz dos mais felinos desvários

»—

quando ama. Então, veste-se na pelle de Romeu, dc D. João, de Lovelace; dá para poeta, con-stróo palacios encantados cm longos miados alexandrinos, pro-mette à diva dos seus sonhos mundos invisiveis cuja orbita al-cançaria a presumpçosa intelli-gencia humana.

A's vezes lembra-se de que nasceu caçador, que é caçador de raça e tradição. Nesse caso, ati-ra-se aos ratos, por indole ou por desfastio, nunca para matar a fo-me. O grande plano da caçada é conseguir. Conseguindo, aban-dona. E' assim o homem.

Quando não consegue, leva a sua perseverança ao exaggero, por orgulho, ou por calculo.

Eça de Queiroz conta que tinha um gato. Era persa, felpudo e indifferenle ao sport. Nunca ma-tara uma barata. Uma noite, po-rém, avista um camondongo que se some por uma brecha do soa-lho. Ficou á espera, com uma Dttenoão (le sentinella, á sabida do rato. Este, era rato, não vol-tou. Passou-se a noite, e o gato firme, de vigia ao buraco. De-correm dias, semanas, mezes, e o gato sempre de alcatéa na es-'capada

do rato. Chamado para a comida, não se arredava do lo-gar; e ali mesmo comia.

Veiu um carpinteiro, e tapou o rombo do soalho. E o gato quie-to. Atapetou-se toda a sala, e o bichano impassivel, na sua louca obstinação. E um bello dia ali mesmo morreu, varado de

pai-f Conhece o bolchevismo? - mY. ' A-wV-a * 1 .( < ? / — •, W&t! V, : ' A .u ^ • rrJ A» ^ X ? ' fr, < ÍV-- \TV - r) (-<- V:U<0V V ^ ¦> s A Sociedade Anonyma mO Malho" editou em seis artísticos fasciculos il-lustrados a vigorosa obra de Fernando Ossendowski — uBrutos, Homens # Deuses" — o mais honesto depoimento que até agora se escreveu sobre a po-litica sanguinaria do bolchevismo na Rússia. Ossendowski é da Polonia, e assistiu elte proprio as scenas horríveis dcscriptas neste livro já traduzido em todas as línguas cultas t passado para o film cinematographico.

PEÇA HOJE MESMO PELO CORREIO

os seis fasciculos da obra completa, enviando em vale postal, carta com valor declarado ou em sellos do cor-reio, 3$000, à Sociedade Anonymo "O Malho" Rua do Ouvidor, 164 — Rio.

xão, talvez sem se lembrar mais do rato, que para elle já era um symbolo, um desses paraisos per-didos cuja reconquista ha milha-res de séculos se projecta, e fo-gem cada vez mais, como um

sce-nario de cosmorama.

Já leu "Sept dialogues do bô-tes", da Colette ? Vou emprestar-lho. Nesse livro verá que serie de conceitos adoraveis anda na bocca de uma gata e de um cão,

em relação a um casal de çon-juges, seus donos. Por elle §e concluo que a humanidade seria mais humana si tivesse as virtu-des do cão. Mas, que monotonia, minha amiga I Faltar-lhe-iam justamente, para dar brilho e vi-gor, as grandes manhas do gato* Esse sim, criação diabólica, ao que narra a lenda, traz sobre a sua alma nefanda a pulverisação

ephemera do gênio. E como po-derá ser um santo; o gato é um bohemio de talento, capaz de todas as grandezas e dos mais torpes comme tt imentos •

Prefiro este, minha boa amiga, porque não se esconde: si tem fome, mia; si ama, proclama o seu amor aos berros; si antipa-tliisa, arranha; si tem raiva, mor-de. E' o que é.

Mas tudo neste mundo se com-pleta. Gomo dizia o visconde de Santo Thyrso, "ha de haver sem-pre cães que matem gatos, e ga-tos que apanhem raga-tos que roam queijos. Só o queijo é que não tem compensações".

Resta ao homem ajustar a sua alma á ama de um dos quatro: cão, gato, rato ou queijo. E* es-colher.

E' necessário estudar mais de perto a vida dos animaes. Por isso, a minha generosa amigai fez muito bem em cuidar da sua Kitty como pessoa da família, o chorar-lhe a morte com o seu formoso coração de anjo. Já a sabia boa para os homens. Per-cebo agora o motivo; é que era boníssima para os gatos.

Minhas sinceras condolência».. Mario. Francisca do Basto Cordeiro o Gastâo Penalva.

Da novella epistotar: "O meti único amor11

ACABA DE APPARECER

À boneca vestida de Àrlequim

Pimenta de Mello & Cia.3 34 — Rua Sachet — 34

DE AL VARO MOREYRA

Um volume

(6)

M crft m forcas

sotonatoraBs?-8 ... .. lis*-* ' $-4 W* *

Hans Dominik, popularissimo escriptor allemão,

tem impressionado todos os círculos mundiaes

com as

revelações tidas como propheticas do seu livro

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do qual só na Allemanha foram vendidos cerca de cem mil exemplares em dois mezes.,

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é uma força sobrenatural, quasi divina e de que não souberam usar com sabedoria os Três Homens de raças

differentes que o detiveram.

Acha-se á venda em todo o Brasil e em todos os j

jornaleiros.

Em fasciculos illustrados semanaes, a 500 réis no Rio e 600 réis nos Estados, esta historia assombrosa de amor

e mysterio.

A obra ficará completa com 5 fasciculos; que V. S.. deve pedir desde já, rernettendo a importancia de 2$500 em vale postal, carta registrada ou em sellos do correio, á

SOCIEDADE ANONYMA

"O

MALHO"

RUA DO OUVIDOR, 164 — RIO

CLINICA MEDICA

DO FADA TODOS...•

I. Z. A. (Barbacena) — Basta usar: tal de Vichy, 5 grs.; sulfato de sodio, 5 grs.; phosphato de sodio, 5 grs.; sul-íato de raagnesio, 3 grs ; chlorurcto de sodio, 2 grs., — era ura papel, vindo 8 iguacs, para empregar a metade do conteúdo de um papel num litro d'agua iria que tomará em pequenos copos, nos intervallos das refeições e, pela manhS, em jejum.

R. O. S. A. (Copacabana) — Ao que se nos afigura, nio ha bronchite e sim as conseqüências, aliás benignas, do res-friamente alludido. Use: bromoformio, 15 gottas; terpina, 50 centigrs.; tintura de grindelia robusta, 4 grs ; extracto fluido de capillaria, 10 grs.; hydrolatc de flores de laranjeira, 20 grs ; xarope de alcãtr&o, 100 grs.; xarope de tolú, 200 grs., — uma colher (das de sopa), de 3 em 3 horas. Use tambem "Pasti-serol Bailly", — oito a quinze pastilhas, por- dia.

G. R. S. (Nictheroy) — A creança deve usar apenas: tintura fie •aconito

10 gottas, licor ammoniacal anisado 20 gottas, tintura de euca-lypto 20 gottas, hydrolato de flores de laranjeira 15 grs^, xarope de tolú

30 grs., infuso de especies bechica» 120 grs., — uma colher (das de so-bremesa), de 3 em 3 horas.

E. F, (S. Paulo) — A grippe deixa quasi sempre o estado de irri-tação, alludido em sua carta. E'

ne-cessario usar: terpina 1 gr., thiocol 2 grs., benzoato de ammonio 5 grs., tintura de aconito 30 gottas, tintura de grindelia robusta 2 grs., xarops de codeina 50 grs., infuso de poly-gala 120 grs., — uma colher (das de sopa), de 3 em 3 horas. Depois de cada refeição principal, tome o Histogenol Granulado Naline, — o

conteúdo da medida que acompanha o vidro, num pouco de agua

assu-ca rada • DR. DURVAL DE BRITO. <*.. '.Jf£ * jí * ¦ ^y^VVVVMVAViVyVl*ii* * ^ ^RIPP[-BROnCHITLS COQUELUCnt-TOSSt 1 GOTTAS-XAROft LAB0RAT0PI0 MUTCOTME.RAPICO Dr P.L.aC. Pio ) I 1 D

(7)

'ODl *^r Senhoras! Senhoritas! immiimw] w ! Vende-se em todas as Drogarias, • Pharmacias e Perfumarias desta ca*

| pitai e do interior. \ DEPOSITO EM S. PAULO: j ha bnlMii anuUiu. 1 { NO MO: |

Araújo Freitas & Cia. j RUA DOS OURIVES. 88

Tratae òa vossa culis, tornanòo-a ma-cia, rosada e bella; não òeixeis que tlla crie rugas, saròas, pannos, manchas e ou-tras òermatoses parasitadas.

O CUTISOL-REIS combate e extingue estas affecções da cutis.sem irritar a pelle. E\ por excellencia, o òefensor òa belteza. To-òa a pessoa que òelle faz uso aparenta a

• *.

mais bella iuventude.

"' -à» f *» % ... V ¦» .

5-E' o melhor proòucto para massagens em geral e fixaòor òo òe arroz.

' "Diccionario

MedicolEncyclopedico" pelo

DECLARAÇÃO D'UM SÁBIO _ Dr. Ricardo D'El ia

O notável medico da Cidade de Nova \ork Dp. \\. Richards, diz:

Pelo mundo inteiro não existe outro reme-«lio, que soja tão efficaz e tão completo, para a In-digestão Chronica e a Dyspepsia, do que as mi-nhas Pastilhas do Dr. Richards. Em cada uma das minhas Pastilhas existem dez medicamentos differentes, sendo cada um delles uma especiali-dade para Dyspesia e Indigestão, e foram prepa-radas exclusivamente para as pessoas que soffrem destas doenças; são puramente um produeto da sciencia e não um preparado para fins commer-ciaes.

Tenho effecluado curas esplendidas durante 35 artnos e posso garantir que para combater a Dvspepsia e .Indigestão chronica, não existe outro remédio no mundo. Estas minhas

Pastilhas xor-jnam" os estomagos fortes e sadios; despertam

o appetite e nos proporcionam a alegria de viver. Uma pessoa, pobre ou rica, oom um estomago de-fiçiente, não pôde ser feliz e acaba neurasthenica.

Um estomago sadio garante-nos uma velhice lon-ca. feli« e tranquilla. Trate, hoje mesmo, de ia-zer uso das minhas Pastilhas; nunca se arrepen-derác

Obra prefaciada pelo Professor A. Anstregesilo, ia Faculdade de Medicina do Rio, e pelo Professor Ulysses No-nohay, da Faculdade de Porto Alegre, e que abrange uma ?asta comprehensão de idéas sobre todas aa conquistas do moderno pensamento medico, e de todas as sua3 applica-ções praticas.

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TODOS..

ALTINO CORRÊA (Rio Pr*»o> -Vamos procurar o bmwo « rara todo»..." m k refcre « d«poi« »«-ponderemos â sua consulta. ^ntrcianto, quer no» parecer Qtie sahm n O Ma-Vio" ¦ pnblicatlo «'»«£••, _ . n NIZE (Sio Joio D'E1-Rcy) — O boroscopo d«» pessoa» nsseidas neste «nez de Março é o seguinte; Tém gran-de disposição par» as artes, principal-mente para a pintura e a poesia, buo pouco praticas, muito generosas e aca-bam, por isso, e»banjando o dinheiro

gue possuem. .

Por serem extremamente tímida» nao conseguem progredir tanto quanto seu «alento o permittiria. Devem pensar muito antes de casar, preferindo pes-soas nascidas em Setembro, Outubro 011 Julho. Seus melhores mexes são: Maio c Junho; o dia mai» felia o sabbado; suas pedras-talisman»: o topazio ou a madoepcrola e as core» que lhe» con-têm: a rosa, o v«de e o azul claro.

ELSINA — Leia o que d»go acima a Nize. O horo«copo é o mesmo. Quanto â photographia da criança pôde mandar que sahirá n"0 Tico-Tico".

SÓCRATES — Será attendido no que pede, conforme me di»»e o collcga da «ccção graphologica.

GAR1BALDI (Sio Paulo) — Quan-do receber e»ta re»po»ta Já deverão estar concluídos os exames de admissão. Par» o anno acorde mais cedo.

REALISTA — Grato pelas rcleren-cias feitas á secção, em breve será

at tendida. ...»

AMECARI — Sua ambição é muito justa. Tenha um pouquinho de pacien-cia e verá a observação que solicita. A phrase está em estudos no pavilhão de observações...

QUASIMODO — Recebida a carta e o retalho de cartão do illustre depu-tado. Quando menos esperar verá ou não confirmado o que pensa a seu pro-prio respeito.

IGNOTUS — Júlio Dantas tem pu-blicados os seguintes trabalhos thea-traes: "D. João Tenorio", A Severa", "Rosas de todo o anno", Auto de El-Rey Seleuco", "Um serão nas Laran-jeiras, A Castro Soror Marianna,

"D. Beltrão de Figueirôa , Primeiro beijo", além da muito conhecida Ceia dos Cardeaes". Pôde encontrar em

qual-quer livraria. , .

LACY (São Paulo) — A ligeira carta foi entregue ao de»tinatark> e diz elle que é o bastante o que está escnpto.

MAR1ALVA — Na Hespanha ainda se fazem corrida» de touros, sendo um divertimento muito do gosto do publico.

Não é de admirar, o que diz, pois gran-dc« multidões assistem as lutas de box em que os lutadores cáem, d» vezes, sangrando c alguns ficam doentes para o resto da vida como dizem que está o campeão Dempsey c quasi cego.

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HAROI-DO — (Victoria): Pôde man-dar para a nossa revista como diz ter mandado para "O Malho". Quanto ao pscudonymo pode ser o mesmo ou ou-tro, á vontade. Trabalhos pequenos por causa da falta de espaço e mesmo quan-do são grandes, só sendo muito inte-ressantes, do contrario ninguém os lê.

Maurício Mala

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Que devassando os céos, chegas te ao teu destino,

A Patria te saúda, em vibração sonóra; Na extatica emoçio do júbilo dest'horaf

Na trajectoría excelsa e olympica da glo.ia.

Já teu nome gravaste entre os flordet da h storia f

O vento, a tempestade, a solidão enorme,

Que envolve a natureza, onde o silencio dormem

A noite tenebrosa, a bruma daa tormentaa, — Rival da procellaria, indifferente enfrentas J

Mostrando ao Universo, em vòo condoreiro, O gênio do teu berço, o berço brasileiro |

O espirito de luz, intrépido e fecundo

Que fez da noaaa terra a directriz do Mundo*

E a Patria agradecida aò te estreitar nos braçoe: "Tu

és, ó filbo meu fe nume dos espaços 1

Tu me enramaste a fronte, e, qual Dumont bemdito. Tu me ergueste da terra ao páramo infinito |

De Severo e Gusmão tu revlveste o brilho... Feliz de quem é Mie de tio excelso filho |

Na pleiade immortal, herde dentre os heróes, Te sagra a humanidade um sói entre outros sóes I

E a nova geração que em Barros se define, Já na gloria irmanou Negrão, Braga e Clnquint.,

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C A R

AQUILO

À-t i n u t h-h-h-h-h n n 111 n 11111 n h i n 111-terça-feira gordâ

as ruas da cidade parece que eatào malucae de tanta folia

de tanta gente a brincar tio deeabaladamente

leda a cidade é uma farra vai rada alegre multicòr colossal de gente des-barulhenta

eu saio de casa também pra me divertir pra rir

pra desabafar a magua do meu coração

comprei um sacco de confetti e im lança-perlume

ar.del andei andei no meio da folia no meio dos foliões no meio da barulhada

querendo me divertir querendo rir

querendo desabafar

mas qual

voltei pra casa sem me di-vertir sem rir

sem desabafar

0 sacco de confetti voltou cheio e Unça-perfume voltou cheio também

não tem no mundo remedio pra esta magua do meu coração

ANDRÉ' PAULINO.

Sim, porque é necessário que salbaes que a» brasilei-ras do século actual, nio se occupam eômente com a

agulha de crocbet" e o -

ca-to do espanador" I

Por isto, eu — a mais ob-scura a mais humilde e a mais incompetente das taes "amadoras de literatlce" — como uma creança, que a'n-da em paaso incerto, procura avançar, sem pensar na qué-da e nas conseqüências fu-nestas que desse passo em falso, lhe poderio succeder, tomo a liberdade de respon-der-vos; porém, o que fala em mim é o feminismo que dia a dia — quer queiram, quer nio — avança mais um passo para a conquista da vi-ctoria !

No entanto, deveis ficar ttanquillo, pois de trodo al-gum, as principiantes poderão cffuscar o brilho intenso que aureóla o vosso nome. pelo que podereis corroborar em seu favor nessa lucta tre-mcnda que é: o saber !

Todos téin o seu ideal for-mado: os homens, ger.i!men-te. escrevem pela ambivio da *

Gloria" e nós — mulheres — só depois de desilluiidas da ventura, isto é. "morto" o coração sentimos despertar o cerebro...

E' tão bom contar ao pa-pel, o que se nos vae pela alma...

Não é verdade ?

Se as mulheres não se oc-cupassem um pouco com a literatura, pobres dos poe-tas..«

Quem oa leria ?

Geralmente, os homens nio \io por poesias... e st aln-da compram esses livros — reparae bem — é quasi sem-pre, para offerecel-ps ás preferidas. • •

Dizeis muito bemf que te* mos " uma meia duxla d® ver-dadeiraa escriptoraa"...

po-rém isto nio é motivo para desistenc:a, porque nós poa-suimos innumeros mestres na luminosa sciencia do " Direi-to", e entretanto só consegui-mos um *Ruy Barbosa"; te-mos ainda centenas de avia-dores competentes, e só um conseguiu ser: M Santos Du-mont", sem que no entanto, desmereça o valor dos outros, porque em toda a sciencia e em todas as artes, existem os "sábios" e os que pro-cur.im segu:!»os, sem que at-tinjam o "ideal sonhado"... Se todas as "velhotas" aman-tes da litcratlce — como eu — "enfiarem a carapuça", tercis recebido por estes dias, uma vasta correspondência...

Eu não desistirei: continuarei a - trabalhar com a agulha de crochet e o cabo do espana-dor... aproveitando as horas vagas, para estudar o "abe" da nossa primorosa língua; afim de tentar apparecer de quando em quando.

Mas... agora comprehen-do; o vosso intento foi no-bre: provocastes a peor das tres especies de gente que usa salas — padre, Juiz e mulher... — para que as " amadoras" tivessem oppor-tunidade de des.. .apparecer,

incltando-aa a ura estudo acurado e só por isao podeis contar com a gratidão de

MARIA ALDA.

LITERATICE..

Illustre Poeta,

Sabei que ò vosso briihan* te artigo deixou-me perplexa § — para que nio dizel-o ? "m*

quasi zangada.,.

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Rara é a mulher que vem puramente formoaa... A bel-leza da mulher, é composta de elementoe diversos, sem que, freqüentemente nenhum delles tenham nada que ver com a formosura. A mulher apresenta esse phenomeno physico, entre 17 e 25 prima-veras; é quando principia a magnanimidade de seu bello perfil e a completa formosura de suas côres; quando se acha na xresplandecencia da juven-tude e quando seus o-hos pi-carescos que imprimem ao rosto esse riso enganador maij fascinante que a bellcza real..«

Quando vemos uns rostos incorrectos que parecem des-cuidados pelo mais elogiado artista, a natureza se com-praz em depositar um sorri-so que lhe dá, por alguns annos mais encantos que são manifestados puramente cjn-zellados. Logo, de improviso, o esmalte desapparece, as cô-res fcô-rescas e vivas se extin-guem sem deixarem rastros. A formosura foi uma estrelU

fugaz perdida no espaço, hu-milhada para sempre nas te-nebrosas sombras da no<te..* Mutio breve foi a sua vida, mas triumphante, já que a belleza encerra tantas seduz-ções. Verdadeiramente a bel-leza da mulher é a que en-cadeia a humanidade á sim-pies apparencia da formosura, deixando que a cada instante passe com insensibilidade pe-rante o bello, perante a ver-dadeira belleza...

J. MUNHOZ..

Sio Paulo.

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(15)

ANNO X 17—111—1928 NUM. 488

"Ella não sabe... não pôde saber... As mulheres bonitas nunca sabem ao certo o numero de paixões que inspiram, mesmo quando estas paixões são

de homem.

Imaginem quando são, como é a minha, a paixão sem esperan-cn de um objecto, menos que um objecto, de uma véste ?...

Sou um pyjama.

Um pyjama feminino de uma faceirice estonteadora, basta di-zer. uma faceirice parisiense. Um pyjama feminino em que palpita uma alma evidentemente masculina. Por mais de setim que sejam as minhas calças, en-rimadas pela extravagancia de um jaleco de brim branco, aper-tado á cinta por um faixão de crêpe vermelho, é de homem, bem de homem, o impeto vo-luptuoso com que me eólio a este eorpo de mulher de que, inebri-ante, espóso os contornos e

do-senho a animada esculptura. Foi este corpo, aliás, que a pouco e pouco despertou em mim a ansia insopitavel desta alma amorosa.

De tanto sentir-lhe o calor e saber-lhe os segredos da graça juvenil, fui lentamente perdendo o meu caracter feminino, re-adquirindo máo grado meu as qualidades, ou os defeitos, como quizerem, de um pyjama genui-namente pyjama, o que quer di-zer, um pyjama de rapaz.

Hcrma gArodlflftmo #

0 contado quotidiano desta mocidade em flor, da qual com tanto donaire faço sobresahir a flexuosa esbelteza, masculini-sou-me as sensações, reintegran-do-me no meu verdadeiro cara-cter de traje viril, a que a ex-centricidade da moda desvirtuou a applicação.

Ella não sabe o que a sua bel-leza fez de mim... Ella nada sabe além do que diz á sua vai-dade a franqueza lisongeira do

seu espelho. E' um sêr todo de* vfckbfcde x-a-de contentamento de si-mesmo. Uma deliciosa bone-quinha humana. Um bibelot de toucador. Gosta, no entanto, de mim. Gosta porque a torno lin-da. E' da própria pessoa que gosta em mim... Mas não é este afinal o fundo de todo amor?... Quando me viu pela primeira vez, chegado em linha directa da Europa, teve uma exclamação de admiração que, até hoje, me ba-feja desvanecedoramente o amor proprio.

Achou-me uma belleza, apai-xonou-se momentaneamente por mim. Este enthusiasmo arrefe-ceu assim que fui perdendo da minha novidade e, se ainda não morreu de todo, é graças a meu

MARIA EUGENIA CELSO

chie Rue de la Paix, a cujo pres-tigio ella ainda se conserva sub-missa.

Quanto a mim comeeei a amai-a desde o momento em que a senti em mim tão branca, táu morna e tão macia, desde o dia em que lhe guardei como num cofre a boniteza de primavera. Seu perfume, impregnado na^

molleculas de minha seda, ine-briou-me logo subtilmente, inef-favelmente. Minha alma d»' ho-mem, efeminada pela moda. acor-dou embevecida ao ealor desse corpo formoso. Acordou para meu deslumbramento e meu supplicio. São tão curtas as ho-ras em que a possuo, agasalhada na caricia de meu setim, ufana da minha garridice, toda minha, entregue ingênua, confiante o linda ao aconchego de meu am-plexo. São tão curtas estas ho-ras, mas ha nellas tão embriaga-dora volúpia que bastam para encher de doçura a minha ephe-mera vida de roupa.

Ella é minha, sem o saber, mi-nha antes de ser de mais nin-guem, minha inconscientemente, como a planta é do sol. Visto, sem que o saiba, de carinho a sua nudez vestindo-a de graça e de elegancia, amacio-me o mais que posso para lhe fazer mais suave o meu contacto, envolvo-a toda na tepidez do meu desejo, amo-a, amo-a... Ella não sa-be,., não pôde saber.,,"

(16)

16 17 _ III — 1928 ft ? W 1 ; AiÀ li V*V • \ O bailarino «Ia' Noite de espectaculo.

Festival artístico em beneficio de uma viuva... Alegre c o ambiente, apezur da fumaça dos cigarros.

Estamos no intervallo. Vae começar o acto variado: Supplantando o zum-zum de toda a gente

o ar treme assustado pelo retim-tim das campai-nhas electricas

chamando os espectadores aos seus logares.

Dão mais luz á ribalta e ás gambiarras e aos tangões. Todos querem voltar apressadamente.

"Caronas"

tentam "tapiar" os porteiros: Eu me esqueci de pedir "senha"...

* Passe.

Um outro, muito enfatuado, diz apenas: Eu sou da imprensa... Pôde passar, doutor. No logar da orchestra, fingindo "musica de verdade", pernas d c a < o uiva o jazz-band:

Tuen... ting, leleng, teng, txim-bum 1 (Bis) Tuim... ting, tiling, ting, lará-lxim (Bis) E quando menos se espera elle termina. Dentro, bate no assoalho com um barrote o contra-regra: tóc, tóc, tóc... — Leva !... Sobe o panno.

0 jazz-band continua no logar da orchestra: Téco-téco, zig-bum, toré, toré... (Bis)

E' o charleston ?

Não, é a introducção. 0 palco vasio,

com suas luzes e scenarios prateados, é todo uma apotheose. Offusca.

E o bailarino ?... Ahi vem.

Todos erguem mais a cabeça para ver melhor Elegante, de casaca e cartola, luvas e bengala

(17)

PARA TODOS... * '

veui sorrindo o dansarino, da usa rindo... K todo sc desconjuncta.

Um italiano olha e exclama: E' a larantella.

U111 medico vô e diagnostica: E* a dansa de São Guldo"...

Um amador de dansa sorri e sentencia: E' o puro oharleston.

E o bailarino agora se transforma:

Fica alto, muito alto, hirto, dentuça á mostra, cara de caveira. — E' o Phantasma da Opera !

(Palmas)

Tira a cartola, as luvas,

atira-as, com a bengala, fora...

Entorta as pernas para dentro, curva-se, retorce-se... A face é a de um mostrengo,

as mãos são as de uma harpia... — Quasimodo Lon Chaney ?...

E' o "Corcunda da Notre Dame !" (Mais palmas) Mais outra transformação: E' agora um macaco, um gorilla a comer uma fructa:

Seus olhos diminuíram; seu lábio superior recurva-se sobre o outro;

os braços se alongaram, bambeando, (juasi a tocar o chão. Toda a sala é uma gargalhada só.

0 jazz oflegu nos últimos estertores: Fum gtifuin. deleng-bem, tam-tem... (Bis) E o bailarino sae bailando agachado,

quasi de cócoras... (Muitíssimas palmas) Bis ! Bis ! Bis ! Bis !...

O jazz continua e o bailarino volta;

agradece sorrindo... Yae falar... Nada diz:

ó pantomima. Todos riem.

O numero se repete duas, três, quatro vezes... O bailarino das pernas de aço

já está visivelmente fatigado, dansou pela quinta vez.

Bis !... Sciu ! Bis ! Sciu !...

O jazz-band, cansado também, parou sem ninguém esperar.

Na platéa ha quem esteja, outrosim, táo cansada como o bail&rino; mas alegre, radiosa, feliz...

E» *• alguém" que sorriu com

"elle",

fatigou-se por

"elle".

Orgulhou-se "delle".

17

Passaram-se alguns mezes... Hoje não dansa mais

o bailarino das pernas de aço !... No triste 44 daneing" da Vida

deixou em meio o alegre cliarle**ton iniciado. E "alguém", ouvindo agora

o syncopado rythmo do jazz,

cuida ouvir o "larguetto" de um Requiem . O cliarleston parece-lhe um

"

De profundis ... — E quem é que assim se engana e soffre ?

E' "alguém'" que adorava o bailarino elegante. o "homem de molas'* que não se desarticula mais

porque dorme, dorme, indefinidamente.., Hoje "alguém'' não ri mais com

"elle",

Não se fatiga por "elle"... Mas chora muito por "elle*...

E o palco vasio, com suas luzes e scenarios prateados é todo uma camara ardente... Apavóra...

E

WKtKTV

w N D E E

(18)

18

17 - m — 1028

No proscênio do Occaso — apotheo-se de solo — ridos ~~ descem corti nas de Sombra.

No grande "hall" do Infinito ac-cendem-se as primeiras luzes. A lua — melindrosa dos céos — passeia, transparente, em roupões de nuvens. Na Terra o scenario é outro. Em cada canto, trevas. As noites, no in-terior, são assim. Kscuras. Muito e*-curas. No ar, livres dos inspectores de vehiculos, esvoaçam minusculas "baratinhas" — automoveis do espa-ço __ os vagalumes, pharóes phos-phorescentes. apparecendo num

refle-xo, para sumir depois.

Silencio e Sombra.

Ao longe, do lado da Lagoa Gran-dc, vozes extranhas, quebrando a mo-notonia do campo.

E' a "aula nocturna".

No assoalhado espelhento da lagoa, cm carteiras de folhas verdes, nyrn-pheaceas, Arús, Águas, Bufos,

Pipas, Anuros, Achras, Aruncos, Oxolotes, Cururús, Gerinos, Itanhés, Aqua(quás, Manduros e outros que taes, estudam, em linguagem que comprehendo, a

/xUL/CK nOCTlOA ALUI 2)O ABÊJ)&U -rc3 "taboada" de multiplicar. A um can-to, em velho tronco que emerge apo-drecido, velha Gia, compenetrada do seu papel de preceptora, domina. R admiravel aj ignorancia daquelles ins-cientes povoadores da Lagoa Grande. Eternos estudantes de mathematica passam os annos a gritar, como nas nossas antigas escolas, a taboada, na-quella toada invariavel:

Quatro vezes quatro, quatro;

noves fóra, quatro.

Quatro vezes quatro, quatro;

noves fóra, quatro.

Até que a velha Mestra, surda de ha muito, percebe o engano dos seus mal r*pplicados alumnos e arenga para a classe, batendo, nas aguas calmai, o bracito roliço, que faz oscillar um ne-nuphar:

'stá

errrrrrrrrado! 'stá

errrrrrrrrado!

E, depois de uma pausa respeitosa, o côro continua, com animo, a inter-minavel e desordenada lição:

Quatro vezes quatro, quatro;

noves fóra, quatro...

Qual! isto está mesmo merecendo uma reforma! .. .

(19)

PARA TODOS... i9 Cki * l^fl Hb iflfe. JWK*4i' *>v P\« Lrf ' " ¦ I '5 f ' flHl lltos dfl H£ STI tt ' -•" » * I t^^'' M^K#rjl EJI^v : ilaJ 91 E»MwU-p&i&m n3 £,* <^. *w*¦ fyLgBw

fi&yif -^if^ .^ii^jwi

I ; ¦O^W^mT^SEF11' a«V Jin _ .

Um trecho de Santos visto do alto do Monte Serrai «

Todo o Brasi! se junta A grande dor que envolve

DESABAMENTO _ . ,. ..

com tristeza á população de D

a cidade paulista e uma dor

Santos enlutada MONTE SERRAT da nação inteira

O Presidente Júlio Prestes no togar da catastrophe

iH • ~ .• wra '^K nt'.aii HH Mr' ISS^fc^ ¦ 1W •3k . yw •.^S^gK^raHl II

S^S^SKSI Hib^i../aa^JP^w'"i^1 -^®^fc«l:¦Li^S??3BBi B

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(20)

17 — III — 1028 20 If. :<^mmBtefcraaB ^rnlf • iifr ' Wligk. Jv'W T &4B5g»tt .^jallwCi^flfc, ^HyT.jai^rth i .1#fWT ^T5r r -.Mr *Hr ,, ^ -r^T^-O^Si* -%. >-!-S-~ * <£. Jltr^^S -. ^ ¦ Ip . a 'T »** *p ^jU^i" h > iXM-v,r-w

E*tc» ultitnos «lias de

vc-rão têm sido de banho dc

chuva O céo a todo insta

ti-N a U r c a

VERÃO

mo assitn, nos intcrvallos

de sol, a Rente vae l»ara as

praias salgar-se um pouco

t<- atira <ohre a cidadc a MOLHADO dentro do velho mar que

*

«-P^^M

^V • ' J"-"

nem está ligando... agua das suas nuvens

\fes-t* JiiSWm-'-v--'/ A*%;- -*«&:•$> ¦PS WttmuÊm *** ,/]£-| - V**- \/0%aS «83l^k "i ^fe*1 K *•

(21)

I1 mmSE* ^1 i^PHP^i^;Ww^PEi^^^lflr y 5 #» VW\/P '.Jt . 2ifcf—li -—-—I—• "r ¦¦ — ¦1 1,1 I *"*l i' *W iMMHIMC MBB .... ¦ '" •:,> ¦ PARA TODOS... mm *KrV Al Ü |ar«*re*_.. aCSBfl• # ^ <• ^IM §'_ /¦fl B| jj^^ ^ M^k ,'^M^R9|.. ' ¦ ^bCI' , JpS .ill -»-^^M ^^fc«. ., Bf JS T^PKHHH^^^HI i|,,_ fl

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(22)

I §

17 _ IIt _ I9gs

M.jfl

__aJ B a .u ^Li|ii ^ il fliSBK^ . |#f

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^^^HBH^^Bm-IF!' JB&* J?BIHl'^^^^^^HEsiI,H^Bm

, Jew* A|[|i A . K . C . K . J . Associação dos Kmprcfia-dos no Com-mcmo do Hio de <9 a n e i r o festejou com li m a sessão ¦¦¦BfllEVIiiflBMJ<4BMyil*S lyB^BB^i „ r-n * -y-^B1 solemne p mu grande baile, o iH° a uni ver-sario de sua fundação, a -do mez eor-rente. 4 8" A \ N I V K K 8 A R I O ;*^^K*»fc——l^-h^BIm^*—.jL". ¦W^mM*^dMtmimKMkm)t&HtiiSti00**'^Mnf Sn ^B^B4.f . B*1* ," .'.'' 7 JK^y. IT J , r '~Y^f»4§l4*4i^Uwi'-Mft-^llr • . ®> •¦>> jftTi i fiFTmli^^^^^MF - ^ffltMBBBMSE^STfl?^^ ii>«yrras?r? a fife (lBggS||Sr.' ^^^^^^^^^^^^¦¦BflHMS0|l^^^^^KrB|^^^^BG2itt^dJlBBBPllBlH^*iiBBillKiMBH»» ^BT^BJi^^^^Bvfl ^^V^Hb^AP ^K'' .' Imi^^Bv . ' ijnBj^r^ ^Bpl^Wr nagKu^Hr Srakf m^BBBB^B9? Blf jJB^B^B^W^j ^^^BHHiVnm^Hf&r iTv J^P% ¦^Kj ^fkH^K' ¦HPVPii flv ; v — "^^pt JBllV ^^H^^^^Brc^nrBw ^^B^^^BB ¦^^ML'/ '? JB^VA^^BK^ '-i ^•"' jiS^ ;- :>^VI - 1' ¦ '^^K#" ' "FV.v)-^ ' ai^',IN •'^ ^^VhCv ^^^B- - _ M — - - —* I. ^ ?> i* *^W «g»i: #»M^ -- .Mt&ivr, ¦BBMMME^SiJfBflHBBBJ«flBBMtfM V

(23)

PARA TODOS... \H CARAS BONITAS DAO ROA SORTK. ... e dão mesmo. Josephiua

lia-ker, no livro das

suas memórias,

ensina <| 11 e a

gente deve

cal-çar primeiro o pé esquerdo. O sapato do pé di-peito posto em primeiro logar, de manhã, é uni

dia perdido para

a f e 1 i cidade. Acre ditei. Só calyo o es-querdo antes, Tenlio-nm dado *2 V . t bem. Mas ainiln

me dou melhor

por que, sempre

que eu acordo, abro uma revis-ia de cinema, dc theatro, de mo-da, e enclio os olhos com as caras bonitas. K L tkm,. 1 Vw K*4 wBgp' 0 V H&' ^ Senlio-ri n lias Didi Cuillrt

Maria Sgarfoi Fonseca

1^&& 26$^

H| 1JM . /; \:

m

¦

23

Faço assim, in-nocentemente, o

m e u pequeno

almoço

espiri-tual. Depois, não lia mal que me

pt'»gue. Neui os amigos que vêm

no mesmo omni-bus e falam mal

de outros

ami-gos que não vêm no mesmo omni-bus. Nem os cavalheiros que se atiram para as senhoras e s e n li o r i nlias. Nem t; narizquo

está sentindo

al-guina coisa d-;* uma moça do

bairro, que tem

opiniões

litera-rias. Nem liada.

As caras bonitas

entraram pelos

meus olhos,

em-balsamaram os

meus ouvidos...

Para vocês

ex-p e fl i mentarem, botei aqui estas

duas caras bo-nitas.

SAMUEL

(24)

24

• t i? - in — ia»

Maria Lulza Rela

Photogr*. phlas de Lambert e Rosen. Juiieta Castro Primeiro prêmio 58 O 88 Mlnile a^ a CARNAVAL E M S A 0 PAULO infantil n a Sociedade Harmonia B 1

(25)

PARA TODOS.. 25 » ... , • iu i i ?>; I ILL |* jAgkw^iiH^V ' L^Hi BBHKi -?i \ irfl J \Vv HKIH^ fUn 1 ^PP"s^HhI •/ - Bi%; ^~?M il * L«%* **i ! H Meninas Teixeira Carvalho UMA LINDA FESTA D E *.j Cí*^^ * % S I \ : / sjW „ >;-¦ £ Menina e menino Garcia Rosa CREANÇAS >ft \ 't H *Maria Carolina Sanipaio e Maria Luiza V. Photogra-pliias de Lamliert e Roscn, São Paulo. ¦

(26)

26

r III — 1928

•^k< s*- ^ ^ la' &L j&k&miG^t?. fc-'-m.uM'*..* &¦

'^i I "J VB^B^ fcf * m? n«i^^B«i %' ^ i JF '^^3 p % ***^.. ? if:f; 0P **v» fl 41 WW '^^1 W- *r* » ^MBBIJmHWHPBI^F^^^ igpqp^—.^j^^-.* . *i^» . • a^ m» » ¦

-Almoço ofTereHdo na Ilação em Montevidéo pelo Ministro Hélio Lobo. connneiiiorando a assignalura entre €• llrasil e .i Lrujjuay da Convenção íihhIIIÍ cativa do Tratado da Divida i'

do Convênio de defesa sanilaria da fronteira.

u e cila na c I • I c

Ella leve um Passado...

Talvez muito complicado,

Sim, ella teve um Passado,

Talvez muito complicado,

Talvez banal... Talvez cruel... l**»!*!!!1!1 certo dia me disse

Muitos amores,

l'm amante infiel,

Dissabores...

Ou então nenhum amor,

Nenhum amor

K muitos amantes...

Lembranças tão distantes,

Tão vacitlantes

Que não chegam sequer

A condensar uma saudade...

Quem sabe ao certo a verdade

Da vida de uma mulher?...

Entre um sorriso e uma meiguice:

— "Feliz do homem que é capaz

De esquecer

O que não pôde mais

Deixar de ser..."

E eu, então, lhe respondi

E também sorri:

Benidita a mulher

Que vier

A amar,

Sem ter um Passado

Renegado \ lamentar... i< H / \ ' '^^BkS ¦ \ _#«>/ KzTC; jg^^H^K|SC^CI^C|^E||^B^H|B3^^M^b|j^B |«| !¦ ] fl| j GILBERTO DE ANDRADE Desenho de J. Carlos

(27)

PARA TODOS. 27 fl^Cv jT^P ' £9r«^^6^H liM-ib-jfei4f-->^r Mi' - ^ H - ^0t^k fl ^r ^ %iigiiii».iJ^^^^^^B BL Jkr* \ M .*-|J ^r 7 P^T j^J fl^L B • I joP^ < \i^ ^Hlf31 ft*?'' . e horas no Jardim Botânico e em Therezopolis,

anda-va atrás das

plan-tas da terra c tias

azas do céo. £' simples-mente, como um homem para o qual a civilisação não vale a pena... ^J.\l dos hospedes mais amaveis

que o Brasil tem

tido e o Czar

Fer-dinando Ellc aqui

pouco se tem

pre-occupado com as

pessoas. Prefere as

arvores, os

passa-ros, as borboletas.

Afunda-se na

fio-resta, passa horas

O Cwr Ferdinando com os seus secretario e assistente e o nosso companheiro B. Vianna Júnior.

Professor Adolpho Chapot Prévost entre os cirurgiães-dentistas de 1927 que lhe foram fazer entrega do quadro

de formatura da turma da qual foi paranympho.

Antes do a I m o -ço com-m e com-m o-r a t i vo do cent e n a -t JIM ¦¦BHRMkzBP*^*' 'H/PfW v**^:- ^IK*' .^Pi rio da Casa ¦; ','% ¦ ' Paula D a n -tas, do Rio de J a neiro. ¦¦BHRMkzBP*^*' 'Wr^^fP v**^:- ^IK*' .^Pi

(28)

28

17 _ UI — 1928

¦¦M9IH lil^Kf i

¦iiM<L^2 .' "S^aSl^^Sr' :.f«

IflnOU

Fica longe da cidade aquella casa urandc Naquclla casa grande que a bondade dos paulistas levantou, moram os filhos dos lazaros Foi i<léa de Dona Margarida Galvão, que começou a ter realidade com a subscripção aberta polo "Estado de São Paulo". A subscripção chegou a quasi mil contos. E o asylo lá está boje. dirigido por Irmãs, man-t id&lman-t;&gman-t; |>or festas de caridade,

mensali-edifício

ASYLO

DOS

FILHOS DOS LAZAROS

E M

SÃO PAULO

Refeitorlo

dades, donativos Tem cincoenta e duas crcanças. Uma dellas, ainda não fez um anno. O nosso musico nacional Hekel Tavares, cm companhia do escri-ptor Aureliano Leite, esteve, ha pouco, em visita commovida ao asylo. E resol-veu dar, do resultado de todos os seus concertos, dez por cento, para aquella casa grande dos pequeninos desgra-çados. HjMi . - ¦, r*^ » jgHgJ .1 • • '£" * f' ' ' tjkjajm W B^^H 1 Iff'- • it vnB es ¦ i H

(29)

PARA tODÓS... 29 ""JF". * \WtJL T'iHafr *LWL jTf'7 Kjy . »*y m* 10 "VQMP T c vencido T e a m do Flamengo vencedor iyffly®8fl^y^HHaffl^QH|^^M™j8roQ^KjlB^^8* ^r^VbFn£74# ;j^^^Mfi&^^|QBII»H|^^^|EB9H^|^^H|HiK|^^^El Cinco instantâneos da assistência.

a^^BSoSI^LA. ^jBHBBFw^^^Btf^H! BWavI^B kJ^K^H^H^HHHSiML

-pVx;-«" s .'• ^^Hni ; • JB i 'Sl A H 1 I |N . *M^ * ll&j^S^^^BBsss^salu^^^^^Ml 9^H f e s t HMRH||Kj^M^^ME«HHHQRHnBnH^^^H RIO Bj^^^^^|||j^^|jj||j|j[[j||ijj|lHi[H||l ° BB E3

(30)

t»ARA TODOS...

* If fl^^^^^Bn^vV"Wi^S&«il^H' 8 ¦' it

^h^uv

I^^^^^KTvy ¦^^^^^IR^^HS^H'iIihV l^^Pi ; Bfe * -^* srl

It ^^¦1 1 HH V. )A| V*T

n ff; mmMmm lY^y^fe*

-|g& *,

^H I at liK8?l^^B^^y^

Chegada do senhor Sampaio Ckuréa, da Conferência de Havana. Yesperal dansante no Club de lie .senhor Oetavio Mangaheira, iiiinis com a commissão do Club dos lia menlar S. Ex. pela actuaçào do B na. Dos lados, em baixo, quatro soi Igreja da (¦ B ^b^^^ J^|l^| ' ^ j i^^Sr i (J r jf¦ ®lk ^B^B^SBBct^i''1 '!P* ¦ ^ #» i. ¦* • nc^^BHfcfcj/ 4P I HPHBSHS^^

Antes do almoço offerecido ao se da 5a Vara Civil, em regosijo pela s

á h

(31)

17 _ m _ 1923 I . ~W v k^HHI^Pi^^Bl^BH^i W-, I W HBBII - ^tmi^^BP' HUil^M. rill r^^^^BV**

de Urgalns Guanabara. A' direita, o ministro das 'Relações Exteriores, os llandeirantes, que foi cumpri-do Brasil na Conferência de Hava-ro sorrisos de volta da missa na

da Gloria.

^^^Ayk\ SflK||i •' iyl^H

fflHMP^v' fl ¦ m ;:'I^^^Ml ja^i

llUr^ KuJhJVl*^! ^^HHbak' sfl^^l^npii i'

ao senhor Frederico Sussekind, juiz

pela sua reconducção a esse cargo. Jmm

^Jtt

^Ba ' : ^^¦Ma v ^raf

^\ B| ^r B|S \| BSl: ka JaH I Be *• : kiA I PP'^ * (¦ BUI PPr-f .t-f;-' ^' * .:tP1 B'liJ i\ \\^ *c^\\ M r>-' ik'!wIB^KJ2^^h&^ «'''^^PWR^ Ifefl ¦ ''$5$$^.^ ^k ^ \ i *.-- Mr M^WP*W .-w®®^-J^^B / " ;t»S(t>Mk>'-" .¦ ¦ if?'/**" .u^ * • • |m, I • ^ ^ ¦ ' :' *T' ,i. ' >m^^mmsm':' ^jshb

Referências

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