AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE
DE AÇÕES DE TD&E:
DESAFIOS METODOLÓGICOS
E PRÁTICOS
Professora: Dra. Gardênia da Silva Abbad
Programas de Pós-Graduação em Psicologia Social e do Trabalho e Administração
Tópicos
▪Avaliação de treinamento: definição e objetivos
▪ Eficácia e efetividade em TD&E
▪Níveis de avaliação
▪Preditores e modelos de avaliação
▪Impacto de treinamentos no trabalho
▪Mudança e Valor final de ações de TD&E
▪Desafios metodológicos e práticos
Bell Ford
Kraiger
Tannenbaum
Noe
Bell, B.S.; Tannenbaum, S.I.;
Ford, K.; Noe, R.A.; Kraiger, K.
(2017).
100 Years of training
and development research:
What we know and where we
should go
Autores brasileiros – TD&E
Núcleo Pronex-CNPq
Profa. Dra. Gardênia da Silva AbbadLinhas de pesquisa
▪
Avaliação de necessidades de treinamento
▪
Características dos treinandos
▪ Clientelas específicas
▪
Projeto, desenho, métodos de treinamento
▪
Contextos de treinamento
▪ antes, durante e após
▪
Avaliação de treinamento
▪ Reações, Aprendizagem
▪ Transferência de Treinamento – Comportamento do Cargo – Impacto do Treinamento no Trabalho
▪ Mudança e Valor Final
Objetivos da Avaliação
▪ 1) verificar cumprimento de objetivos, desempenhos de pessoas e instituições (Tyler, 1949),
▪ 2) julgar o mérito de ações (Hamblin, 1978; Scriven, 1991)
▪ 3) analisar processos e observar situações a partir do olhar de agentes externos (Worthen, Sanders, & Fitzpatrick, 2004)
▪ 4) reconhecer o nexo causal entre ações e eventos (McLauglin & Jordan, 2010; Oston, 2007),
▪ 5) julgar e aplicar padrões de qualidade, utilidade, eficácia e efetividade àquilo que foi avaliado (Bloom, Hastings, & Madaus, 1983; Khandker, Koolwal, & Samad, 2010; Vianna, 2000),
▪ 6) suscitar reflexão sobre ações (Hoffmann, 1991)
▪ 7) fomentar comunicação entre atores sociais diversos (Guba & Lincoln, 1989), dentre eles os stakeholders (Knowlton & Phillips, 2009; McLaughlin & Jordan, 2004; 2010).
Fonte: Souza (2013)
A
VALIAÇÃO DE
T
REINAMENTO
:
N
ÍVEIS
Reação
Aprendizagem
Comportamento
Mudança
Valor Final
Modelos Tradicionais Foco em resultados Hamblin (1978) Kirkpatrick (1976, 1977) I n d i v i d u a l o r g a n i z a c i o n aA
VALIAÇÃO DE
T
REINAMENTO
–M
ODELOS
I
NTEGRADOS
Alliger e Janak (1989) observaram após análise de 203 artigos que somente oito artigos relataram correlações entre dois ou mais níveis de avaliação.
Tannenbaum e Yukl (1992)
observaram que não há suporte
empírico à suposição de
relacionamento direto causal entre os níveis de avaliação.
Inúmeros resultados de pesquisas nacionais e estrangeiras indicam que cada efeito é explicado por conjuntos diferentes de variáveis
Reação Aprendizagem Comportamento Mudança Organizacional Treinamento Clientela Suporte
Preditores
Critérios
-taxonomias de resultados de aprendizagem e de treinamentos e abordagens de desenho instrucional
-interações (6 tipos): tutor-tutor,
tutor-aluno,aluno-aluno,aluno-material,tutor-material,material-material ou interações com instrutor etc.
- desenhos ou métodos (modelação comportamental, PBL, aprender fazendo, aprendizagem por cenários, ambientes abertos de aprendizagem, jogos, simulações realísticas, simulações de alta e baixa fidelidade)
-interfaces gráficas e tipos de ambientes (manipulação, experimentação, armazenamento, interação, apoio),
realidade aumentada, AI, internet das coisas, simuladores
-mídias (internet, computador, videoconferência, rádio, tv, cd, dvd, mobile, papel), uso de hipertexto, hipermídia e
hiperbases
Preditores: Suporte, Clima, Contexto, Ambiente
Suporte psicossocial e Material Clima para Transferência
Suporte à Aprendizagem Contínua Restrições Situacionais à Transferência (ead-tad) Suporte gerencial Cultura de Aprendizagem
Clima para a transferência
Fonte do suporte Colegas, gerentes Organização Família, ambiente externo Tipo de Influência Distal Proximal Relação Temporal Suporte Antes-Durante-Após o Treinamento Foco Suporte -Restrição
Preditores - Características da Clientela
1. Repertório de Entrada
3. Psicossociais 4.Motivacionais 5. Cognitivo-comportamentais Locus de Controle Auto-eficácia Motivação para Aprender Motivação para Transferir Estratégias Comportamentais Estratégias Cognitivas
Valor Instrumental Estratégias Auto-regulatórias 2. Sócio-Demográficas Sexo, idade, escolaridade, formação, etc. Experiências anteriores Conhecimentos habilidades e atitudes prévias Tempo de serviço, cargo, função, etc.
Condição sócio-econômica Prazer e Sofrimento Comprometi-mento
Adaptado: Passmore e Velez (2015) Modelos Critérios de avaliação
Kaufmann & Keller (1994) Enabling-Reação
Aquisição Aplicação
Resultados Organizacionais Resultados societais
Warr, Bird & Rackham - CIRO (1970)
Contexto Insumos Reações Resultados Stufflebeam – CIPP (2003) Contexto
Insumo Processo Produto
Phillips – ROI (2007) Reação, Aprendizagem
Aprendizagem aplicada no trabalho, Resultados de negócio
Retorno de investimento
A
VALIAÇÃO DAE
FETIVIDADE EMTD&E
CONTEXTO
INSUMOS
PROCESSOS
PRODUTOS
RESULTADOS
Modelos de avaliação: relações entre componentes
Contexto
Insumo Processo Produto Resultado Impacto
Instrutores Orçamento previsto Desenhistas instrucionais Recursos Atividades de treinamento Profissionais treinados Reações Aprendizagem Transferência para o trabalho Melhoria do desempenho Problema Demanda Necessidade de Treinamento
Representação da Associação
do Modelo Lógico com Modelo IMPACT – Abbad – 2013 - CNPq
Recursos Insumos Atividades Processos Produtos Resultados imediatos
Resultados de médio-longo prazos Necessidades
Desafios
▪ Descrever e compreender as ligações entre os elementos
que compõem o sistema de treinamento
Necessidade – insumos/recursos-atividades
produtos/resultados imediatos/resultados tardios
▪ Identificar variáveis externas ao treinamento que afetam
seus resultados
▪ Explicações alternativas
▪ Externalidades
- Escolher fontes (humanas/documentais) e medidas
confiáveis
- Construir ou adaptar instrumentos e procedimentos de
avaliação existentes (com evidências de validade)
É possível realizar esse
tipo de análise nas
organizações?
Treinamento, resultados e explicações alternativas ou
externalidades
Treinamento Aprendizagem Retenção, Generalização Transferência Impacto em amplitude Mudança na organização Valor final Outras influências Outras influências Outras influências Outras influências Outras influências Outras influências Mensuração Indivíduo – participante do treinamentoCaso - Pereira (2009)
4. Longo Prazo
(Organizações)
3. Longo Prazo (Sociedade)
-Impacto no desenvolvimento social das instituições atendidas -Impacto do programa na rede solidária
b A
2. Médio Prazo
-Expressão de novas competências no trabalho (desempenhos individuais)
-Sistematização de práticas de desenvolvimento e Gestão Social
-Potencialização dos espaços de aprendizagem e engajamento --Difusão social dos conhecimentos produzidos
-Elaboração e gestão de projetos de intervenção e mudança em contextos
sócio-territoriais de diferentes escalas de poder
-Elaboração de Diagnósticos.
- Implementação das ações previstas nos projetos de intervenção - Eficácia dos Diagnósticos
1. Curto Prazo
- Satisfação com o curso
- Aprendizagem dos conteúdos (S1 A S5) -Motivação para aplicação dos conteúdos aprendidos
5. Longo Prazo (ONGs e OSCIPs)
6. Longo Prazo
Parcerias Público- Privadas)
Dissertação - Projeto
Residência Social
S1
S2
S3
S4
S5
Perfis Conjunto Mínimo de Competências T 1 ...INGRESSANTES EM FORMAÇÃO EGRESSOS
T 2 T 3
T
RANSFERÊNCIA DE TREINAMENTO E
IMPACTO DO TREINAMENTO
NO TRABALHO
–
EM PROFUNDIDADE
Capítulo 24 – TD&E – 2006
Capítulo 8 – Medidas de avaliação - 2012
Treinamento, resultados e explicações alternativas ou externalidades
Impacto no Trabalho e Transferência de Treinamento
▪Transferência de treinamento refere-se à
aplicação eficaz, no ambiente de trabalho, de
conhecimentos, habilidades e/ou atitudes
aprendidos por meio de treinamentos.
O que medir?
Resultados no nível do indivíduo
▪ Afetivos (atitudes frente a pessoas, objetos, aspectos do trabalho e não trabalho, si próprio e aprendizagem;
motivação no trabalho; auto eficácia; bem estar mental) ▪ Cognitivos (uso de informações verbais, conceitos e
regras e solução de problemas ou criatividade) ▪ Psicomotores (velocidade, fluidez)
▪ Efeitos instrumentais extrínsecos (aumento, promoção e novos trabalhos)
▪ Efeitos instrumentais relacionais (networking, relações de colaboração, capacitação de outras pessoas)
▪ Efeitos instrumentais não relacionados ao trabalho (mudanças em relações ou desempenhos fora do trabalho, novos papéis em outras esferas de vida).
Etapas – construção de medidas
• Questionários impressos e online
• Auto (treinandos) e hetero (supervisores, colegas ou clientes)
• Combinação seria o ideal.
– Validade e alta precisão confirmadas seguidamente.
– Validar os resultados dessas avaliações baseadas em julgamentos humanos com resultados de desempenho (indicadores objetivos).
• Estudos permitiram avanços importantes nesse nível de avaliação.
As medidas impacto em amplitude são mais gerais:
•itens gerais e aplicáveis a quaisquer tipos de
treinamentos que objetivam efeitos no
desempenho profissional do egresso no trabalho (Abbad, 1999);
• itens que espelham objetivos gerais de
programas educacionais ou de capacitação
(Carvalho (2003), Pereira (2009), Neto (2009); •itens de avaliação de desempenho funcional, escolhidos entre aqueles que ilustram
dimensões do desempenho possivelmente afetadas pelo programa ou pelo treinamento em foco, como os utilizados por Nóbrega (2003).
•Resultados objetivos do trabalho.
Como medir impacto no trabalho?
▪ As medidas de transferência (impacto em profundidade) são específicas para cada treinamento ou programa
▪ Resultados objetivos de
desempenho do egresso (antes, durante e após)
▪ Itens construídos a partir de
objetivos instrucionais contidos na documentação do treinamento e/ou extraídos de relatos de instrutores, desenhistas
instrucionais, estudantes. ▪ Medidas de desempenho
individual disponíveis na
organização (nem sempre válidas e confiáveis)
IMPACTO DO TREINAMENTO NO
TRABALHO – MEDIDA EM
AMPLITUDE
Livro: Medidas de Avaliação em TD&E
Capítulo 9 – páginas 145-160
Gardênia da Silva Abbad Ronaldo Pilati
Jairo Borges-Andrade
Treinamento, resultados e explicações alternativas ou externalidades
Representação esquemática das relações entre treinamento e resultados, adaptada de Taylor e O`Driscoll (1998) Profa. Dra. Gardênia da Silva Abbad
O que é impacto em amplitude?
▪Impacto em amplitude
é o efeito da transferência
de treinamento sobre o desempenho do egresso.
▪Difere do impacto em profundidade
em termos
da
abrangência
e da
natureza do relacionamento
que mantém com o desempenho do egresso no
pós-treinamento.
Questionário de Autoavaliação de Impacto em Amplitude
Escala de Concordância: 1 - discordo Totalmente e 5 - concordo totalmente
Exemplos de itens – impacto em amplitude - curso para empreendedores
..?!!
O que mais medir e avaliar?
O que mais medir e avaliar?
Variáveis interferentes – preditivas de resultados:
▪ Suporte ao treinamento
▪ Suporte externo e interno à transferência de
treinamento
Impacto e Desempenho
Fontes: Abbad (1999) e Abbad; Borges Andrade (2004, 2014)
rr
r
Suporte PSICOSSOCIAL à Transferência: refere-se ao apoio de
chefes e colegas ao uso de novas habilidades no trabalho (fator 1).
Abbad, 1999
Suporte Material à Transferência: refere-se à disponibilidade e qualidade dos
recursos materiais necessárias ao uso eficaz de novas habilidades no trabalho
Suporte Material
Abbad e cols (2012). P. 244-263
Exemplos de itens de Gestão e carga de trabalho
Quantidade de atribuições e serviços a serem realizados no dia-a-dia de trabalho.
Quantidade de funcionários na unidade para atender a outras demandas de trabalho.
Quantidade de metas a serem cumpridas além das metas relativas ao DRS. Distribuição de atividades entre os funcionários.
Disponibilidade de tempo para aplicar, no trabalho, o que aprendi no curso DRS. Grau de prioridade dada às atividades de DRS em relação às outras atividades de trabalho.
Prazos para realização das etapas da metodologia DRS.
Número de funcionários treinados na Agência que atuam com DRS.
Suporte Interno
Fonte: Dissertação de mestrado - Stella Cristina Moraes Pereira – 2009 – PSTO
Exemplos de itens de Suporte Externo à Organização
Engajamento da comunidade e dos líderes comunitários em discussões e na busca de soluções para o desenvolvimento regional sustentável.
Interesse da comunidade e dos líderes comunitários pelo sucesso da implementação do plano de negócios DRS.
Apoio de parceiros (órgãos públicos e privados) de acordo com suas competências, para o planejamento e a realização das ações de DRS.
Nível de concertação dos membros da equipe DRS.
Potencial econômico do meu Município ou região para implementar a estratégia DRS (atividades produtivas, fatores climáticos, mão-de-obra, desenvolvimento, etc).
Suporte Externo
Fonte: Dissertação de mestrado - Stella Cristina Moraes Pereira – 2009 –
MEDIDAS DE IMPACTO DE TD&E: O NÍVEL
DA MUDANÇA ORGANIZACIONAL
Isa Aparecida de Freitas Luciana Mourão
Treinamento, resultados e explicações alternativas ou
externalidades
Treinamento Aprendizagem Retenção, Generalização Transferência Impacto em amplitude Mudança na organização Valor final Outras influências Outras influências Outras influências Outras influências Outras influências Outras influênciasA
VALIAÇÃO DE
T
REINAMENTO
: M
UDANÇA E
V
ALOR
F
INAL
Mudança
refere-se aos efeitos produzidos por
eventos
educacionais
nos
processos
de
trabalho dos
grupos
e da
organização. Podem
ser mensurados por meio de indicadores de
resultados e/ou de mudanças no desempenho
e atitudes de grupos.
Valor Final
refere-se aos efeitos globais do
treinamento sobre indicadores organizacionais
de resultados e produtividade.
Freitas e Mourão (2012), capítulo 10, p. 163-176 Mourão e Meneses (2012), capítulo 11, 177-189.
O que medir? O que não medir?
▪Mudanças que a ação de TD&E possa ter provocado na
organização.
▪O foco deve ser no
comportamento da organização
ou de
suas unidades.
▪Efeitos de médio e longo-prazos.
Impacto no Nível de Mudança e Valor Final
Mudança
refere-se aos efeitos produzidos por
eventos educacionais nos processos de trabalho
dos
grupos
e da
organização.
Podem ser mensurados por meio
de indicadores
de resultados
e/ou de mudanças no
desempenho e atitudes de grupos.
Valor Final
refere-se aos efeitos globais do
treinamento sobre indicadores organizacionais
de produtividade e/ou retorno social.
O que medir? Resultados Longo Prazo
▪ No nível da equipe:
▪ afetivos (coesão, satisfação, auto-eficácia, ambiguidade de papéis e orientação para tarefa)
▪ cognitivos (conhecimento possuído e representado)
▪ de desempenho (comunicação interna, tomada de decisão, solução de conflitos, níveis de participação)
▪ instrumentais intrínsecos
(responsabilidades e variedade de trabalho recebido)
▪ instrumentais extrínsecos (bônus) ▪ instrumentais de qualificação
(certificações formais)
▪ No nível da organização
▪ relativos a metas de produtos
(quantidade, qualidade, variedade) ▪ relativos a metas do sistema
(crescimento, lucro, retorno de investimentos)
▪ aquisição de recursos (novos clientes, compra de outras organizações)
▪ constituintes (satisfação de
consumidores e acionistas, imagem) ▪ de processos internos (novas
tecnologias, clima, absenteísmo, rotatividade, taxas de acidentes) – mudança organizacional
Com o que medir?
Quais indicadores de efeitos no comportamento da organização devem ser utilizados?
▪ Indicadores de melhoria nos processos organizacionais:
▪ agilidade na utilização de novas tecnologias, ▪ análise de mercado mais eficiente,
▪ clima organizacional favorável,
▪ tempestividade na criação de novos produtos.
▪ Indicadores de resultados (medidas objetivas)
▪ aumento de clientes,
▪ melhoria na satisfação do cliente, ▪ redução do número de horas na fila, ▪ número de novos produtos lançados
Obs: O mesmo processo de avaliação pode contemplar os dois tipos de indicadores
Como medir?
▪ Analisando documentos
▪ Observando e analisando resultados (redução de
custos, melhoria de processos de trabalho,
diminuição do retrabalho)
Desafios e Recomendações
▪ As mudanças de comportamento da organização a serem verificadas
deveriam ser derivadas dos desempenhos esperados do conjunto dos
indivíduos treinados, que, por sua vez, deveriam ser deduzidos dos objetivos dos eventos.
▪ O ideal seria encontrar em qualquer planejamento de TD&E os objetivos
esperados para cada um desses níveis (comportamento no cargo, organização e valor final).
▪ O planejamento instrucional poderia definir prioritariamente até que nível se espera a contribuição do evento e então, explicitá-los em cada um desses níveis possíveis.
▪ A lógica de planejamento poderia ser a de formular os objetivos do nível de valor final e deles derivar os objetivos do nível da organização, e assim por diante, até os objetivos do nível do indivíduo.
Quais eventos avaliar?
▪ Critérios mais importantes:
▪ vinculação estratégica do treinamento
▪ quantidade de pessoas treinadas e processos de trabalho
abrangidos.
▪ Escolher treinamentos ou programas que objetivam produzir impactos
em diversas unidades da organização, que envolvem muitas pessoas e
processos de trabalho.
▪ Escolher processos de trabalho bem descritos e com indicadores de
resultados em série histórica.
▪ Escolher indicadores sensíveis aos efeitos do treinamento disponíveis
na organização.
Fontes de informação e tempo necessário para avaliar
efeitos de treinamento
▪ Humanas:
participantes
do evento, seus
superiores imediatos,
colegas, gestores de
unidades, clientes etc.
▪ Documentais:
dados
secundários existentes na
organização.
▪ O prazo para avaliar o impacto de TD&E na organização
depende:
▪ da natureza do evento,
▪ das competências treinadas; ▪ do porte da organização
▪ do tipo de mudanças organizacionais esperadas.
▪ Geralmente é necessário mais tempo para capturar efeitos no nível da organização do que no nível dos indivíduos treinados.
▪ O primeiro efeito é na atuação da pessoa treinada, geralmente depois em seu grupo ou unidade e aí se propaga para toda a organização.
▪ Discutir com stakeholders para definir tempo necessário ao surgimento dos efeitos e
externalidades
Como medir impacto nos níveis de mudança
organizacional?
▪ Questões equivalentes às do nível anterior:
▪ - indicadores objetivos de desempenho organizacional
▪ Foco no comportamento da organização, processos, equipes ou de suas unidades ▪ Mudanças (deduzidas dos objetivos) a serem detectadas na cultura, valores, metas,
estruturas, processos e desempenhos organizacionais ou de equipes
▪ Faltam sistemas organizacionais de controle e avaliação sensíveis à detecção de efeitos de
T&D
▪ São altos os custos associados à construção de indicadores
Obrigada!
Profa. Gardênia da Silva Abbad
Departamento de Psicologia Social e do Trabalho - Instituto de Psicologia Universidade de Brasília Pesquisadora 1 C
-CNPq
Programas de Pós-graduação: IP - PSTO e FACE – PPGA Curriculum Lattes disponível no
site: http://lattes.cnpq.br/6225924782510184
http://scholar.google.com.br/citations?user=TSdmjpoAAAAJ& hl=pt-BR&oi=pll