Modernismo - Século XX
Expressionismo Alemão – Futurismo
Futurismo
Italiano
Pintura – Literatura Arquitetura e Urbanismo
Futurismo
Movimento artístico e literário de vanguarda, anterior à 1ª Guerra Mundial.
Iniciado em 1909 com a publicação do Manifesto Futurista, do poeta italiano Filippo Marinetti, no jornal francês Le Figaro.
A obra rejeitava o moralismo e o passado.
O slogan do primeiro manifesto futurista de 1909 era “Liberdade para as palavras”.
Contexto histórico
Apogeu da ciência - novas descobertas causam fascínio (radar - 1904 / avião – 1906 / motor a jato – 1910 / linha de produção – 1913)
Paris - centro cultural do mundo
Popularização do automóvel
Studebaker
Oldsmobile
2ª Revolução Industrial (1860 até 1ª GM)
“Os anos loucos” – pré-Guerra: rebeldia
O Início
O nome foi escolhido propositadamente
Fundado por um manifesto escrito – a intenção
apareceu antes das obras
Fundamento teórico a priori
Partiu de uma ideia geral, rejeitou valores, tradições
e instituições consagradas
Propunha mostrar nas artes as novidades da vida
moderna, subverter o academicismo e exaltar o
futuro, exigia uma postura politizada.
Manifesto literário-1909 / Manifesto da pintura-1910 /
Manifesto da Arquitetura Futurista-1914
Defendia a destruição de museus e de cidades antigas;
Militarismo e patriotismo - Considerava a guerra como forma de higienizar o mundo;
A linguagem é espontânea e as frases são fragmentadas para exprimir a ideia de velocidade;
Rejeição da tradição e do moralismo;
Desprezo pela mulher;
Desprezo pela racionalidade;
Glorificação da ação e violência;
Valorização do desenvolvimento industrial e tecnológico;
Características do Futurismo
Dinamicidade
Aspectos mecânicos
Velocidade abstrata
Uso de elementos geométricos
Esquemas sucessivos de representação do
objeto pictórico, como exposição fotográfica
múltipla.
Movimentos animados pela fragmentação das
figuras representadas, conforme o modernismo.
Manifesto literário
(trechos)1.Pretendemos cantar o amor ao perigo, o hábito da energia e a intrepidez.
2.Coragem, audácia, e revolta serão elementos essenciais da nossa poesia.
3. (...) Nós pretendemos exaltar a ação agressiva, uma insônia febril, o salto mortal, o soco e tapa.
4. Afirmamos que a magnificência do mundo foi
enriquecida por uma nova beleza: a beleza da velocidade.
7. Exceto na luta, não há beleza. Nenhum trabalho sem um caráter agressivo pode ser uma obra de arte. (...).
9. Glorificaremos a guerra – a única higiene militar,
patriotismo, o gesto destrutivo daqueles que trazem a liberdade, ideias pelas quais vale a pena morrer, e o escarnecer da
10. Destruiremos os museus, bibliotecas,
academias de todo tipo, lutaremos contra o moralismo, feminismo, toda covardice oportunista ou utilitária.
11. Cantaremos as grandes multidões excitadas pelo trabalho, pelo prazer, e pelo tumulto; (...)
cantaremos o vibrante fervor noturno de arsenais e estaleiros em chamas com violentas luas elétricas; estações de trem cobiçosas que devoram serpentes emplumadas de fumaça; fábricas pendem em nuvens por linhas tortas de suas fumaças; pontes que
transpõem rios, como ginastas gigantes, lampejando no sol com um brilho de facas; (...) locomotivas de peito
largo cujas rodas atravessam os trilhos como o casco de enormes cavalos de aço freados por tubulações; ...
Pintura Futurista
Linhas confusas e trepidantes, retas ou curvas,
mistura de gestos rápidos e delineados de pessoas.
Cores vivas e contrastes, sobreposição de imagens,
ideia de movimento e dinamismo.
Cores e formas têm relações apenas exteriores
Geometrização
Representações totalmente desnaturalizadas,
embora sem chegar a uma total abstração.
Preocupação com o dinamismo das formas, com a
situação da luz e a integração do espectro cromático
Os Artistas
Giacomo Balla- “Street Light” (1909).
Giacomo Balla - Dinamismo de um Cão pela coleira
Na escultura – linguagem tridimensional –
ultrapassa a questão do movimento absoluto para
um movimento relativo, estabelecendo uma tensão e
fusão da forma e do espaço, que se interpenetram.
Manifesto da Arquitetura Futurista
Antonio Sant´Elia, publicado na Lacerba, 1914
“Devemos inventar e reconstruir a cidade futurista como
um imenso e tumultuoso estaleiro, ágil, móvel e dinâmico em todos os detalhes; e a casa futurista deve ser como uma máquina gigantesca.”
Sant´Elia descreve a cidade como um local onde a decoração é abolida, os arranha-céus dominam e se concebe a vida como uma síntese estonteante das forças verticais com as horizontais: “a rua já não se estenderá feito um dormente ao nível do solo,
mergulhará muitos andares no subsolo, envolvendo o tráfego metropolitano, e se articulará com a superfície, para as necessárias interconexões, por meio de
Marinetti, Carrá e Boccioni, antes da publicação do manifesto da arquitetura futurista, já propunham a destruição da cidade antiga.
“Queimemos as gôndolas, essas cadeiras de balanço
dos cretinos, e ergamos aos céus a imponente
geometria das pontes de metal a fim de abolir as curvas cadentes da velha arquitetura. Que venha, enfim, o
reino da Luz Elétrica libertar Veneza de seu luar venal de salas mobiliadas.”
Antonio Sant´Elia
Sant´Elia trabalhava no Departamento Técnico da
Câmara Municipal de Milão.
Formou um grupo de arquitetos – Nuove
Tendenza – cuja primeira exposição seria em maio
de 1914.
Os projetos apresentados marcaram uma virada
na estética, partindo de um estilo Art Nouveau
rumo a uma modernidade aerodinâmica, na qual a
linha reta vertical definia a energia e a severidade
da “Nova Cidade”, que logo se tornou a “Cidade
Futurista”.
A Visão de Sant´Elia
Os arranha céus, as estações ferroviárias, as usinas
hidroelétricas e os aeroportos faziam parte de um plano integrado de racionalização empresarial da Itália
moderna.
Todas as formas de energia natural e humana enfeixar-se-iam numa usina em constante transformação de uma cidade constituída de vários níveis.
Os desenhos de Sant´Elia raramente incluíam figuras humanas e apresentavam um mundo mecanizado.
Os sistemas de transporte, as zonas residenciais e as regiões industriais se unem em uma complexa série de relações nas quais as pessoas são unidades produtivas e comunicativas em uma monumental circulação de
Proximas
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Neoplasticismo Frank Lloyd Wright