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Inovações na impermeabilização na construção de túneis mecanismos práticos e métodos especiais para casos específicos

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Academic year: 2021

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Seminário Infratúneis – construção, gestão de riscos, novas tecnologias

Inovações na impermeabilização na 

construção de túneis – mecanismos práticos 

e métodos especiais para casos específicos

Eng. Marco Aurélio Abreu Peixoto da Silva, M. Sc. 06/09/2012

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Tópicos abordados

• Razões de impermeabilizar • Conceitos básicos • Tecnologia do concreto projetado • Tecnologia da geomembrana polimérica • Tecnologia da membrana projetada • “Pré‐grouting” • Túneis executados com máquinas tuneladoras • Estudo de caso: Estação Vila Prudente da Linha 2 – Verde  do Metrô de São Paulo

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Razões de impermeabilizar

• Água no maciço geológico; • O concreto possui poros: • Retração durante a secagem – Restrição de movimentação  – Extensos panos de projeção.

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Conceitos básicos

• Objetivo: minimizar manutenção e ações corretivas no  sistema e reduzir transtornos aos usuários. • Impermeabilização ou drenagem? (Sistema Submarino x Sistema Guarda Chuva)

X

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Estanqueidade segundo a SIA 272 / SIA 197

CLASSE 1 CLASSE 2 CLASSE 3 CLASSE 4

Completamente seco Seco a levemente 

úmido Úmido Úmido a molhado

Nenhuma umidade no  túnel é permitida Falhas de estanqueidade  isoladas são permitidas Nenhum gotejamento é  permitido Partes úmidas em áreas  limitadas e partes com  gotejamentos isolados  são permitidas Umidade e gotejamento  permitidos • Salas com ar  purificado • Salas com  equipamentos de  energia • Estações de metrô • Túneis em rodovias  expressas • Túneis ferroviários* e metroviários** • Estacionamentos • Túneis ferroviários e  metroviários • Túneis coletores de  esgoto • Túneis de captação  de águas pluviais VAZÕES DE INFILTRAÇÃO 0 0 a 0,1 (l / m² /dia) 0,1 a 0,5 (l / m² /dia) 0,5 a 1,0 (l / m² /dia)

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Critério de impermeabilização segundo 

Especificação Técnica do Metrô‐SP

ÁGUA NO MACIÇO MACIÇOS DE BAIXA  PERMEABILIDADE 1 MACIÇOS PERMEÁVEIS 2 Água de infiltração  (sem pressão) 3 Água com pressão 4 Pouco agressiva ao  Concreto (CETESB L1.007/88) Sistema aberto com / sem geomembrana (“guarda‐chuva”) Sistema com  geomembrana ou  GCL aberto

(“guarda‐chuva”) geomembranaSistema com  selado  (“submarino”) Agressiva ao  Concreto (CETESB L1.007/88) Sistema com  geomembrana ou  GCL selado (“submarino”) (1) – Maciços de baixa permeabilidade: toda a seção do túnel mais a área anelar situada a 1,5 metros do extradorso do túnel deverão estar situados em maciço  argiloso, homogêneo, sem fraturas e com coeficiente de permeabilidade (k) inferior a 1 x 10‐7. Qualquer elemento construtivo do túnel (estacas, tirantes,  tratamentos, etc.) não poderá ligar o túnel e a área anelar a outros estratos do maciço que sejam permeáveis.  (2) – Maciços permeáveis: túneis localizados nos maciços que não atendam ao observado na nota (1)  (3) – Água de infiltração (sem pressão): o nível d´água (nível piezométrico + 2 metros) deverá estar abaixo da cota situada a 1,0 metro acima do topo do boleto  mais baixo ou quando a pressão piezométrica for igual a pressão atmosférica.  (4) – Água com pressão: nível d´água (nível piezométrico + 2 metros) deverá estar igual ou acima da cota situada a 1,0 metro acima do topo do boleto mais baixo.

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Proposta de tratamento:

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• Concreto projetado • Drenagem do revestimento primário • Geomembrana polimérica / Membrana plástica • Concreto armado moldado in loco • Injeções • Outros

Impermeabilização para túneis e poços com 

suporte em concreto projetado:

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Concreto projetado e impermeabilização

• Porosidade associada à compactação do material ([1]) • A compactação do material “não obedece” aos princípios  básicos dos concretos convencionais ([2] e [4]) – Relação água/ cimento – Compactação pelo processo de projeção ([1]) • Direção de projeção • Energia cinética associada • Distância de projeção – Aditivos aceleradores de pega e endurecimento ([1])

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Concreto projetado e impermeabilização

• Concreto via seca:  – Compactação dada pelo volume de pasta incorporado ([2]); – Até um ponto, o aumento do volume de água melhora o  preenchimento dos vazios. A partir deste, a porosidade é  regulada pela própria relação água/ cimento ([2]); – Concreto de reologia seca com ponto ótimo de umidificação  para máxima compactação e resistência mecânica ([4]). – O ponto ótimo (a maior durabilidade associado ao melhor  desempenho) não está vinculado a uma relação água/ cimento  máxima  exigível ([1]); – Menos mecanizada e mais susceptível às variações do processo  de projeção (maior dispersão estatística da qualidade  final)

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Concreto projetado e impermeabilização

• Concreto via úmida: – Vínculo entre porosidade do concreto e sua relação água/  cimento.  – Quanto menor a relação água/cimento, menor será a  porosidade do material. – Máxima relação água/ cimento deve ser especificada ([4]); – Concreto usinado: maior controle tecnológico (menor dispersão estatística da qualidade do concreto)

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Concreto projetado e impermeabilização

• Adições e aditivos – Sílica ativa, metaculim (máximo de 8% em massa do cimento) – Outros: filler e pozolana – Superplastificantes (reduzem o fator a/c) – Polímeros acrílicos: dosagem máxima conforme estudos  • Consumo de cimento – Consumos altos melhoram a trabalhabilidade mas aumentam a  retração do concreto e custo

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Concreto projetado segundo o Metrô‐SP

• Cimento Portland resistente à sulfatos (NBR‐5737) • Resistência média (fcm, NBR‐5739): > 30 Mpa • Relação água/ cimento: < 0,55 • Absorção de água por imersão e fervura (NBR‐9778): < 8% • Penetração de água sob pressão (NBR‐10787): < 50 mm • Consumo de cimento: 300 kg/m³ < C < 500 kg/m³

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Geomembrana polimérica

• Diversidade de polímeros (PVC, PEAD, PEBDL, “GCL”); • Maior conhecimento das propriedades físicas e  mecânicas dos materiais; • Maior experiência no mercado nacional (Linha 2, Linha 4  e Linha 5 do Metrô‐SP); • Não sensível à presença de umidade no revestimento do  túnel durante a aplicação.

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Geomembrana polimérica

• Separação entre suporte e revestimento secundário (não monoliticidade do revestimento); • Maior seção de escavação e maiores consumos de  material por metro de túnel; • Aplicação mais complexa e demorada (25 m²/h); • Maior exigência de detalhes e cuidados construtivos para  um maior sucesso da aplicação do material: (solda dupla; geotêxtil; Geodreno; “Water‐bar”;  “trumpets”; etc...)

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Geomembrana polimérica

• Sistema Submarino

Suporte da Escavação

Geotêxtil não tecido

Revestimento Final Geomembrana polimérica Compartimentador “Water-bar”

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Geomembrana polimérica

• Sistema Guarda‐chuva

Suporte da Escavação

Geotêxtil não tecido

Revestimento Final Geomembrana polimérica Compartimentador “Water-bar” Geodreno

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Geomembrana polimérica

Geotêxtil Suporte Geomembrana Water‐bar “Trumpet” Mangueira  de injeção Cortesia Sika

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Geomembrana polimérica

• Emendas: solda dupla • Controle de execução: – Agulha de teste c/ manômetro à 1,8 bar de pressão  (em 10 min. 90 % da pressão inicial é permitido) Cortesia Sika Cortesia Sika

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Geomembrana polimérica

• Cuidados construtivos

REQUISITOS DEFINIÇÃO VALORES MÉTODO DE MEDIDA

Rugosidade Profundidade Máximo 4 – 16 mm Preenchimento de areia pelo método ZTV-SIB até ø 250 mm

Irregularidade Pequenas concavidades (R ≤ 200 mm) Raio RKW (mm)

Razão BA:BT

Mínimo BAat BT = 1

= 10 : 1

Medição manual do substrato no perfil negativo Grandes concavidades (R > 200 mm) Raio RGW (mm) Razão BA:BT (GW) Mínimo BAat BT = 1 = 10 : 1

Medição do substrato com medidor de perfil

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Geomembrana polimérica

• Cuidados construtivos Injeção de  contato Proteção  mecânica Cortesia VOS

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Geomembrana polimérica

• Cuidados construtivos

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Membrana projetada

• “Aderência” do suporte com o concreto secundário – Economia para a obra (menores volumes de escavação e menor  consumo de materiais) • Maior rapidez na aplicação (50‐150 m²/h) • Ajusta‐se com facilidade à geometrias complexas e  recordadas (encontro de túneis) • Aplicação por projeção Cortesia Basf‐Meyco

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Membrana projetada

• Requer maior controle das infiltrações pelo suporte (sensível à presença de fluxo d’água pelo suporte); • Impossibilidade de verificação do desempenho prévia à  aplicação no revestimento; • Processo de aplicação  (distância do bico de projeção para o substrato); • Controle da espessura de aplicação.

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Membrana projetada

0 ‐ 16 mm 0 ‐ 4 mm

0 ‐ 8 mm

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Membrana projetada

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Conjugação de sistemas

• “Ação de juntar, de reunir harmonicamente” (Grande dicionário Houaiss da Língua Portuguesa) Geomembrana Membrana  projetada Cortesia Basf‐Meyco

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Conjugação de sistemas

Geomembrana

Concreto projetado

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Concreto moldado segundo o Metrô‐SP

• Resistência média (fcm, NBR‐5739): > 30 Mpa • Relação água/ cimento: < 0,55 • Absorção de água por imersão e fervura (NBR‐9778): < 8% • Penetração de água sob pressão (NBR‐10787): < 50 mm • Consumo de cimento: 300 kg/m³ < C < 400 kg/m³ • Aditivos cristalizantes para redução de permeabilidade

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Túneis em rocha: “Pré‐grouting”

• “Impermeabilização” de túneis em rocha

Water control – not waterproofing”

• Possibilita a redução de custos e tempo de execução

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Túneis em rocha: “Pré‐grouting”

• Melhorias conseguidas:  – Melhora das condições de escavação; – Diminuição da permeabilidade do maciço. • Técnica: – Perfurações a partir da face de escavação ou pela superfície do  terreno onde for possível; – Injeções sob pressão de grout ou argamassa fluida.

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Túneis em rocha: “Pré‐grouting”

• Critério Norueguês: – Classificação funcional do túnel – De 2 a 15 litros/ minuto por 100 metros de túnel: Pré‐grouting sistemático – Maior que 15 litros/ minuto por 100 metros de túnel: Pré‐ grouting com medidas de vazões a partir de furos exploratórios VAZÃO

(LITROS / MINUTO / 100 M DE EXTENSÃO) CONDIÇÃO DE EXPOSIÇÃO

2 – 10 Túneis urbanos em áreas sensíveis 10 – 30 Túneis sob o mar e túneis rurais

> 30 Túneis sem especificações requeridas

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Túneis em rocha: “Pré‐grouting”

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• Injeção do espaço anelar • Anéis de revestimento em concreto pré‐moldado • Junta elastomérica em EPDM ou Neoprene – Ligações radiais – Ligações circunferenciais

Túneis de via em TBM

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Túneis de via em TBM

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Referências Bibliográficas

1. Figueiredo, A. D. ;“O papel do concreto projetado na impermeabilização de túneis”. In:  Simpósio Internacional de Impermeabilização de Estruturas Subterrâneas, São Paulo,  2005. 2. Figueiredo, A. D. ;“Parâmetros de Controle e Dosagem do Concreto Projetado com  Fibras de Aço”. São Paulo, 1997. 342p. Tese (Doutorado). Escola Politécnica,  Universidade de São Paulo. 3. Grøv, E., Woldmo, O. ;“Tight enough for its purpose by pre‐excavation grouting”. In: 3º  Congresso Brasileiro de Túneis e Estruturas Subterrâneas / Seminário Internacional  “South American Tunnelling – SAT 2012”, São Paulo, 2012. 4. Prudêncio Jr., L. R. “Contribuição à dosagem do concreto projetado”. São Paulo, 1993.  224p. Tese (doutorado). Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. 5. Lenke, S.; “Worldwide Specifications for membranes and joints ‐ a state of the art”. In:In:  Simpósio Internacional de Impermeabilização de Estruturas Subterrâneas, São Paulo,  2005.

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Referências Bibliográficas

6. Takagi. E. M.; de Lima, M. G.; Helene, P. R. L; “Contribuição para estudo do efeito da  autocicatrização em concretos ativado por catalisadores cristalinos em estruturas de  túneis submetidas à exposição contínua de água”. In: 3º Congresso Brasileiro de Túneis e  Estruturas Subterrâneas / Seminário Internacional “South American Tunnelling – SAT  2012”, São Paulo, 2012. 7. Weber, U.K. Waterproofing of conventional tunnels and stations. ITA‐AITES Training  Course “Risks during construction of urban tunnels in soft ground”. Budapest, 2009. Em:  http://www.ita‐ aites.org/fileadmin/filemounts/general/pdf/ItaAssociation/ProductAndPublication/Train ing/TrainingCourses/SP3_2005.pdf

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Seminário Infratúneis – construção, gestão de riscos, novas tecnologias

Agradecimentos

Construtora Andrade Gutierrez S.A. Companhia do Metropolitano de São Paulo Comitê Brasileiro de Túneis Aos amigos: Antônio Figueiredo, Tiago Ern, Maurício Grochoski

Referências

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