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Um exercício de cidadania: As queixas da população carioca na década de 1920.

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Academic year: 2021

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Um exercício de cidadania: As queixas da população carioca na década

de 1920.

Tatiana de Souza Castro.1

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Graduanda em Licenciatura em História pela UFRRJ, IM. Curso de Graduação de Licenciatura em História, UFRRJ, Bolsista PIBIC/CNPq. tscastro@yahoo.com.br

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Resumo:

Essa comunicação apresenta como proposta realizar uma análise sobre o exercício da cidadania, na cidade do Rio de Janeiro, então capital República, nos anos 1920. Utilizando como fontes primárias queixas de moradores do município do Rio, publicadas no Jornal do Brasil na coluna “Queixas do Povo,” nosso objetivo é descortinar a atuação dessa população no que diz respeito à reivindicação de soluções para os problemas do cotidiano da cidade. O principal argumento aqui defendido é que, utilizando este espaço na imprensa, disponibilizado gratuitamente, a prática destes cidadãos espelha uma determinada concepção do papel do Estado e do que consideravam direitos adquiridos.

Palavras-Chaves:

Cidadania, Cidade do Rio de Janeiro, Práticas Políticas

Abstract

The aim of this research is to analyze the exercise of the citizenship in the city of Rio de Janeiro, Federal District , in the 1920’s. By using as main source the complaints of the residents in the municipality of Rio, published in Jornal do Brasil, a Brazilian newspaper, in a column called Queixas do Povo, our goal is to discuss the performance of this population, their claim for solutions to the quotidian problems of the city. The mainly argument here defended is that, by using the press space, free available, the practice of these citizens reflects a certain conception about the State function and about what they consider acquired rights.

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Introdução

Com o advento da República se processa uma redefinição do quadro político brasileiro que aos poucos vai adquirindo características próprias. Ao longo desse processo vão sendo expostos os limites à expectativa inicial de ampliação da cidadania.

A Constituição de 1891 pouco acrescentou em matéria de ampliação dos direitos políticos. A participação no plano político formal continuou sendo limitada, tendo em vista que são excluídos do direito ao voto os menores de vinte e um anos, as mulheres, os analfabetos, praças de pré e frades, o que representava cerca de 80% da população. Tendo em vista esse quadro, e seguindo a classificação proposta por José Murilo de Carvalho, denominamos de cidadãos ativos a minoria que tinha seu direito de voto assegurado e de cidadãos inativos a maioria restante, que não se encontrava detentora das características necessárias para poder exercer essa prerrogativa.

Nesse estudo nossa proposta é analisar o exercício cotidiano da cidadania na cidade do Rio de Janeiro, durante a Primeira República, especificamente ao longo dos anos de 1920. Esse recorte cronológico se deu pelo fato deste ser um período de grande efervescência e profundas transformações que vão colocar em questão os padrões culturais e políticos da Primeira República e no qual se observa uma sensível ampliação dos setores urbanos, com o crescimento das camadas médias, da classe trabalhadora e a diversificação de interesses no interior de diferentes grupos sociais.

Abordaremos o exercício da cidadania utilizando como fonte a coluna Queixas

do Povo, publicada diariamente no Jornal do Brasil ao longo do período indicado. O

objetivo da análise de tais dados é compreender a natureza das queixas da população para poder inferir sobre qual o significado conferido à idéia de cidadania por parte daqueles que se dirigiam ao jornal para exporem suas críticas, suas reclamações e terem desta maneira um espaço para expressarem seus anseios.

Tendo este objetivo, o artigo tratará inicialmente de uma breve análise da cidade estudada, então Distrito Federal, durante aquele período, para então entrar na temática

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da cidadania e prosseguir apresentando a fonte catalogada, isto é, as queixas da coluna do Jornal do Brasil ao longo da década de 20, que serão contabilizadas em uma tabela, organizadas segundo sua natureza e o ano referente, que possibilitaram uma melhor compreensão da nossa proposta.

Cidade do Rio de Janeiro

A cidade do Rio de Janeiro foi sede do governo não só no período imperial, como também na República, pelo menos até a transferência para Brasília em 1960. Seu papel enquanto Distrito Federal gerou e ainda gera uma série de indagações diversas.

Havia um pacto fundador federalista no qual a cidade do Rio de Janeiro deveria ser uma capital neutralizada. Américo Freire em seu livro “Uma capital para a república” faz uma análise da invenção política nas capitais dos Estados Unidos e da Argentina, respectivamente Washington e Buenos Aires, além, é claro, do Rio de Janeiro ainda no período imperial. Nessa análise fica então perceptível que o caso do Rio de Janeiro era muito particular e não poderia seguir nenhum dos dois modelos.

O governo provisório ao assumir o poder determinou que a cidade do Rio de Janeiro seria mantida como sede do governo até o pronunciamento da Constituinte. Vale ressaltar que enquanto capital do Brasil, a cidade do Rio de Janeiro teve sua autonomia reduzida. Com o Decreto n.50A, de 7 de Dezembro de 1889 cria-se o Conselho de Intendência Municipal. No modelo político administrativo esboçado haveria um Prefeito indicado pelo governo federal enquanto os intendentes seriam eleitos pelo voto direto da população, sendo este sistema eleitoral distrital composto por 21 intendentes.

Como bem observa Marieta de Moraes Ferreira, é importante problematizar o papel do Prefeito no Distrito Federal na dinâmica política local. Segundo Ferreira, o prefeito não deveria ser visto apenas como um mero administrador da municipalidade nomeado pelo governo federal, mas como um ator fundamental no jogo político carioca. Conforme afirma:

“...o prefeito fazia a conexão entre a esfera de poder local e as ingerências do governo federal, atuando ora como articulador de acordos com e entre as lideranças locais, ora como intermediador das demandas neutralizadoras da República.” (MORAES, 2000:11)

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Este decreto tinha como principal objetivo reduzir a autonomia da capital do país. Afinal como analisa Américo Freire, uma organização política autônoma na capital representava algo intolerável pro governo, pois um governo autônomo eleito pelo voto popular acabaria colocando em risco a soberania do poder da União em sua sede.

A falta de autonomia teria se tornado um elemento que dificultou a criação de uma identidade própria, fazendo com que a política carioca acabasse servido, em muitos momentos, como um cenário ao grande teatro da política nacional, como apontou Marieta de Moraes Ferreira.

Diante desse contexto o que se verificou foi que esse modelo de capital neutra não poderia se adequar a maior cidade brasileira, pois dessa forma a República acabaria por reproduzir em parte a experiência monárquica além de ir de encontro com o caráter descentralizador do regime como relatou Américo Freire. Segundo este, a República em nenhum momento apostou seriamente na proposta de extinção dos direitos municipais da cidade do Rio de Janeiro.

Cidadania

Para adentrarmos na temática da cidadania, partiremos da análise de algumas obras de referência a respeito deste tema. Vale destacar, nesse sentido, o estudo do inglês Thomas Marshall, Citizenship and Social Class2

. Nele, a definição do conceito de

cidadania tem como base o caso inglês, sendo o mesmo composto por três elementos, na seguinte ordem: os direitos civis – direito à liberdade, à propriedade e à igualdade perante a lei – adquiridos no século XVIII; os direitos políticos – direito à participação do cidadão no governo da sociedade, o direito ao voto – conquistado no século XIX; e, por fim, os direitos sociais – direito à educação, ao trabalho, à saúde – obtidos no século XX. A construção dessa pirâmide permitiria então o entendimento do que vem a ser a cidadania para este autor.

José Murilo de Carvalho demarca que houve duas diferenças no caso brasileiro em comparação ao caso inglês abordado por Marshall, ou seja, a seqüência que envolve a conquista dos direitos no caso inglês não se repetiu no Brasil. No Brasil, houve uma

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maior ênfase nos direitos sociais em detrimento dos civis – o que, na opinião do autor, serviu como obstáculo para o desenvolvimento entre os brasileiros de uma cultura cívica. Além disso, a alteração da ordem em que os direitos foram adquiridos provocou uma inversão nessa pirâmide o que afetou a própria natureza dos direitos e da cidadania. No caso brasileiro, José Murilo aponta que primeiramente se obteve o direito social, para depois vir o direito político e por fim o direito civil. Em sua análise, a cidadania brasileira é vista como um fenômeno inacabado do século XX, que avança na medida em que o Brasil vai perdendo a feição de país rural com o incremento dos processos de urbanização e industrialização. Este autor intitula o período de 1822 à 1930 como um período de “aurora da cidadania” no Brasil.

Em outra obra, Os Bestializados, Carvalho observa que com o início da República desenvolveram-se várias concepções de cidadania, nem sempre compatíveis entre si. É de grande proveito para nosso estudo considerar essas propostas de cidadania e, como contraponto, os cidadãos e suas práticas concretas de participação política. Considerando a afirmação feita por Aristides Lobo e também por L. Couty, de que não houve povo no Brasil, devemos atentar para o que estes compreendiam como povo, pois procuravam um modelo de participação aos moldes europeus e isto de fato não seria encontrado, uma vez que a população brasileira apresentava suas características próprias.

De fato, havia uma falta de autonomia por parte da cidade do Rio de Janeiro. Conforme já foi sublinhado, durante o Governo Provisório a Câmara dos Vereadores foi dissolvida sendo criado o Conselho de Intendência. A legislação do período previa a eleição dos intendentes pelo voto popular, mas estipulava que o Prefeito seria nomeado pelo presidente da República. Com essa configuração, o governo municipal ficava limitado e dependente do apoio político e financeiro do governo federal. Dessa forma, dissociava-se o governo municipal da representação dos cidadãos. Esse quadro funcionava como um elemento desestimulador do exercício do direito político do voto.

Como trata José Murilo, percebe-se um pacto informal entre a população e o Estado. A população não reconhecia o Estado porque este também não a reconhecia uma vez que negava-lhe o exercício do direito político do voto. Porém, é perceptível,

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através das reivindicações feitas pela população que esta reivindicava ser reconhecida pelo Estado, mesmo sendo visivelmente excluída por ele.

É perceptível que estes cidadão inativos constitucionalmente estavam atentos aos aspectos de exercício de poder que lhes afetavam o seu cotidiano e estavam dispostos a ir até as últimas conseqüências para defender o que consideravam seus direitos. De um modo geral, defendiam os valores e direitos considerados acima da esfera de intervenção do Estado ou protestavam quanto ao que era visto como distorção ou abuso.

Uma perspectiva semelhante à de José Murilo de Carvalho é o estudo de Eduardo Silva, em As queixas do povo3. Nele o autor trata da coluna do Jornal do Brasil

que serviu de material documental para essa pesquisa num período anterior, 1900-1910, na qual é perceptível a atitude dos cidadãos em momentos não críticos, em seu cotidiano enquanto habitante dessa cidade. As queixas não demarcam uma oposição ao Estado, e sim reclamações contra o que é considerado inadequado ou arbitrário por parte dos agentes do governo, ou contra a falta de ação pública.

Essas queixas revelam que havia entre a população certa concepção do que devia constituir o domínio legítimo da ação do Estado, do que dizia respeito à sua atuação e devia então ser cobrado quando não era feito. Tratavam de uma maneira geral de denunciar problemas com segurança pública, limpeza pública, transportes e a questão do arruamento.

Das Queixas

Conforme indicado anteriormente, para efeito desta pesquisa foi utilizada a coluna Queixas do Povo como fonte para nosso trabalho pelo fato da mesma representar uma forma de participação desses indivíduos que se encontravam no grupo denominado de cidadãos inativos. O uso de tais queixas nos permite inferir sobre o questionamento do cidadão em momentos não críticos, revelando, assim, a atitude que os mesmos tinham em seu cotidiano de habitante da cidade do Rio de Janeiro.

Essas queixas não revelavam qualquer oposição ao Estado, eram reclamações contra o que se considerava inadequado, arbitrário, algo que para esses cidadãos caberia

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ao Estado corrigir e agir diretamente para solucionar tal deficiência, então utilizavam o espaço cedido pelo Jornal do Brasil para cobrar providências. Essa atitude por parte da população demarcava uma concepção do que viria a ser o papel do Estado.

Percebemos que havia a imagem de uma população que não se preocupava ativamente com seus direitos, que não reclamava dos problemas que vivenciava, uma população atônita, indiferente, e pouco ciente de seus direitos. No entanto, o estudo dessas queixas demonstra justamente o contrário. Por ser uma coluna gratuita e na qual indivíduos que não soubessem escrever poderiam simplesmente se dirigir a portaria do Jornal do Brasil e narrar sua queixa, percebemos que esses indivíduos embora fizessem parte do grupo de cidadãos inativos tinham consciência do que estava prejudicando-os e no ato de reclamar esboçavam alguma atitude.

Essa ação demarca que para estes indivíduos havia sim uma concepção de deveres e direitos, isto é, compreendiam que o que reclamavam era algo que deveria ser feito pelo Estado, e se o mesmo não fazia, cabia então a esses indivíduos reivindicarem as melhorias necessárias.

O fato de existir uma queixa pressupõe o reconhecimento de um direito, logo como afirma Eduardo Silva, um conjunto dessas queixas representa o que pode ser considerado um exercício cotidiano de cidadania. Outro fator também importante é que ao tomar essa atitude de queixar-se o povo colocava o Estado no centro da problemática da cidadania, na qual o Estado aparecia tanto como um vilão, quando se tinham queixar contra o Estado, quanto como regulador, quando tínhamos queixas ao Estado.

Concordamos com Eduardo Silva, ao afirmar que as queixas permitem inferir de um lado o nível de vida e, de outro, o grau de consciência das classes populares no tocante aos direitos de cidadania.

O que verificamos é que houve sim uma participação da população, mas com suas características próprias. Podemos perceber que a participação do povo do Rio de Janeiro se dava por fora dos canais oficiais de participação, efetuava-se através de greves, ou até mesmo em momentos de revolta como se deu a Revolta da Vacina em 1904.

Segue uma tabela com os dados coligidos da coluna Queixas do Povo do Jornal do Brasil de 1920 à 1929:

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Ao longo desses dez anos (1920-1920) foram catalogadas um total de 1051 queixas. Destacamos que o valor “Total” indicado na tabela não se refere à soma dos dados da coluna referente, e sim ao total de queixas catalogadas naquele ano. Isso se dá devido ao fato de que uma única queixa poderia inferir sobre varias reclamações, preenchendo assim mais que um dos quesitos indicados na tabela, como é o caso da queixa dos moradores da Rua Frei Caneca que pedem providência as autoridades, pois “nesta rua falta tudo, higiene, luz, moralidade”4 .

Além disso, destacamos que os dados referentes ao ano de 1923 não contém a análise dos meses de Março e Abril devido à indisponibilidade do microfilme na Biblioteca Nacional, pois os mesmos encontravam-se em restauração.

Dessa forma, podemos perceber que ao longo dos primeiros anos da década de 20 (1920-1925) houve uma maior quantidade de queixas, ocorrendo uma queda significativa das mesmas a partir de 1926 tendo seu valor reduzido ao longo dos anos seguintes com uma ligeira alta no último ano (1929). Isso pode ter ocorrido por vários fatores, dentro os quais o fato de que a partir de 1923 no governo de Arthur Bernardes, a cidade viveu sob Estado de Sítio, o que pode ter gerado está queda pela dificuldade que

4 Jornal do Brasil, Coluna Queixas do Povo, 22 de março de 1920, página 9.

Natureza das Queixas 1920 1921 1922 1923 1924 1925 1926 1927 1928 1929

Polícia e Forças Armadas 24 12 9 4 5 10 1 2 0 3

Capoeiras e Desocupados 27 20 11 3 6 13 4 4 2 1

Moralidade Pública 13 8 6 11 4 10 1 2 1 0

Violência contra mulheres e crianças 4 4 1 2 0 2 1 0 0 1

Luz 9 5 4 4 2 4 1 0 1 0

Água 7 5 2 9 0 11 6 0 2 4

Saneamento e Limpeza Pública 85 62 44 40 21 45 6 5 11 16

Meios de Comunicação e Transportes 12 9 9 7 1 4 2 1 0 1

Pedidos de Obras ou Providências 16 15 7 8 2 4 0 1 0 1

Habitação 17 17 12 5 4 5 0 3 0 2

Comércio e Serviços 34 10 9 8 8 9 1 2 0 0

Salário e Relações de Trabalho 21 16 10 2 7 5 3 2 0 1

Candomblés 5 4 0 0 0 0 0 1 0 0

Outros 25 17 19 15 3 9 1 0 2 5

Ilegíveis 10 8 6 0 3 0 0 3 1 16

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a população pode ter enfrentado, outra possibilidade seria de que a população teria escolhido outro canal para expressar suas reclamações, ou ainda poderíamos supor que tivesse ocorrido uma melhora do que era antes questionado. No entanto, estas são apenas possíveis justificativas que não nos cabe ainda sustentar.

Os motivos das queixas eram diversos, de um modo geral, a grande maioria delas eram relativas a questões de saúde pública, de higiene, de segurança, além de reclamações quanto a moralidade, aos transportes públicos, e até mesmo a comércio, relações de trabalho. Em número menor temos relatos de violências a mulheres e crianças, queixas de habitações nas quais muitas das vezes se queixava de algum vizinho ou do arrendatário da casa de cômodos. Como podemos exemplificar em algumas queixas como a dos moradores da Rua Noêmia Nunes, a respeito do mau serviço de limpeza, a rua se encontrava cheia de lixo5, o que prejudicaria a saúde pública pela falta de higiene.

Considerando que esta coluna era gratuita, e que poderiam se dirigir a mesma até mesmo analfabetos, pois relatariam sua queixa, percebemos que seu público e seus participantes eram em grande parte membros do que consideramos como cidadãos inativos. Dessa forma, se torna perceptível a atuação desses cidadãos em momentos não críticos, se reportando ao Estado ou há outras partes, questionando providências, o que sustenta nossa hipótese de que a prática de cidadania se dava por esses cidadãos inativos mesmo não possuindo o direito ao voto.

Conclusão

Considerando-se a pesquisa efetuada, podemos inferir que as práticas de cidadania no Rio de Janeiro ao longo da década de 20, se davam com suas características próprias. Seja por meio de um pacto informal como apresentou José Murilo de Carvalho, seja por meio das queixas do Jornal do Brasil como foi pesquisado, o que percebemos é que a população possuía uma concepção do que deveria ser o papel do Estado, uma vez que a existência de uma queixa pressupõe a existência de um entendimento por parte dos queixosos do que viria a ser uma obrigação que não foi

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cumprida. Assim o exercício da cidadania se deu ao longo dos anos 20 dentre outras formas, através da coluna Queixas do povo.

Bibliografia

Jornais:

• Jornal do Brasil (1920-1929)

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Referências

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