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Desafios da Atenção Básica em tempos de REDE CEGONHA:

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Academic year: 2021

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(1)

Desafios da Atenção Básica em

tempos de REDE CEGONHA:

O que temos e o que queremos?

O que temos e o que queremos?

Tatiana Coimbra

Área Técnica de Saúde da criança e Aleitamento Materno

(2)

“ Investir nos primeiros anos de vida é uma das

medidas que permitirá com maior probabilidade

a redução das desigualdades em saúde no espaço

de uma geração…

O desenvolvimento da primeira infância, em

particular

o

desenvolvimento

físico,

particular

o

desenvolvimento

físico,

socioemocional e lingüístico-cognitivo, determina

de forma decisiva as oportunidades na vida de

uma pessoa e a possibilidade de gozar de boa

saúde, já que afeta a aquisição de competências,

a educação e as oportunidades de trabalho”

(3)

Índices de Retorno dos Investimentos de acordo com cada fase do Desenvolvimento Humano

Carneiro,P & Heckman,J –“Human Capital Policy” National Bureau of Economic Research, Cambridge, MA 2003

(4)
(5)

SAÚDE INTEGRAL DA CRIANÇA Intersetorialidade Apoio Integrado do Ministério da Saúde Articulação Interfederativa CRIANÇA REDES DE ATENÇÃO A SAUDE

(6)

ATENÇÃO INTEGRAL ATENÇÃO INTEGRAL SAÚDE DA REDE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL E CRACK REDE DE ATENÇÃO ÀS URGENCIAS REDE

PESSOA COM DEFICIENCIA

DA CRIANÇA REDE CEGONHA REDE DE ATENÇÃO BÁSICA REDE DE ATENÇÃO BÁSICA (PMAQ, SAUDE NA ESCOLA...)

(7)

Atenção

Ser base

Atenção

Básica

RAS

Ser resolutiva Coordenar o cuidado Ordenar as redes

(8)

Evolução da mortalidade na infância e da mortalidade

infantil segundo seus componentes (por mil nascidos vivos). Brasil, 1990 a 2009* 40 60 Ó b it o s p o r 1 0 0 0 N V

Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS; IBGE. Estimativas utilizando a metodologia da RIPSA

Nota: * 2009 é dado preliminar

0 20 1 9 9 0 1 9 9 1 1 9 9 2 1 9 9 3 1 9 9 4 1 9 9 5 1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 * Ó b it o s p o r 1 0 0 0 N V 1-4 anos Pós-Neonatal (28-365 d) Neo-Tardia (7-27d) Neo-Precoce (0-6 d)

(9)

Principais causas de morte segundo faixa etária. Brasil, 2009*.

Faixa etária (anos)

<1 1-4 5-9 10-14 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60+ Total Afecções Perinatai s 25.637 Causas Externas 1.578 Causas Externas 1.528 Causas Externas 2.431 Causas Externas 13.595 Causas Externas 37.306 Causas Externas 24.057 DAC 20.641 DAC 40.436 DAC 241.607 DAC 314.506 Anomalia Congênit a 7.973 DAR 1.162 Neoplasi a 669 Neoplasi a 681 Neoplasi a 899 DIP 2.822 DAC 7.016 Causas Externas 17.816 Neoplasi a 30.047 Neoplasia 108.857 Neoplasi a 166.317 DAR DIP Sistema Nervoso Sistema Nervoso DAC Neoplasi a DIP Neoplasi a Causas Externas DAR Causas Externas

DAC-Doenças do Aparelho Circulatório DAR-Doenças do Aparelho Respiratório DIP-Doenças Infecciosas e Parasitárias

2.363 1.003 Nervoso 436 Nervoso 483 659 a 2.665 5.832 a 15.924 Externas 11.865 81.926 Externas 133.644 DIP 2.317 Anomalia Congênit a 732 DIP 424 DIP 342 Sistema Nervoso 515 DAC 2.590 Neoplasi a 5.778 Aparelho Digestiv o 8.085 Aparelho Digestiv o 10.168 Endócrin a 48.740 DAR 104.459 Causas Externas 992 Sistema Nervoso 709 DAR 350 DAR 328 DIP 489 DAR 1.526 Aparelho Digestiv o 3.816 DIP 7.249 DAR 8.765 Aparelho Digestivo 30.457 Endócrin a 63.742 Endócrin a 641 Neoplasi a 581 Anomalia Congênit a 218 DAC 315 DAR 488 Aparelho Digestiv o 1.194 DAR 2.451 DAR 4.894 Endócrin a 8.068 Causas Externas 20.303 Aparelho Digestivo 54.826 Fonte: SIM/SVS/MS (*) Dados Preliminares

(10)

CUIDADOS AO RECÉM-NASCIDO NA

MATERNIDADE

PARTO/NASCIMENTO mudança do modelo

de

atenção

baseado

em

boas

práticas

e

humanização , com garantia de:

- Reanimação adequada se necessário

- Clampeamento tardio cordão

- Amamentação na primeira hora de vida

- Amamentação na primeira hora de vida

- Contato pele a pele

VINCULAÇÃO pela Maternidade À ATENÇÃO

BÁSICA: protocolo de alta com avaliação de risco

para adequada chegada e cuidado na AB

(11)

ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA

(COM FOCO NOS DOIS PRIMEIROS ANOS)

SEM RISCO

COM RISCO

Vinculação do RN à atenção básica

Visita domiciliar ao recém-nascido e sua mãe na 1ª semana 1 consulta na 1ª semana de vida

Consulta com 1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 12, 15, 18 e 24 meses de vida; após, anuais

Vacinação básica de acordo com protocolos POPULAÇÃO ALVO:

2,9 milhões/ano

2,2 milhões dependem do SUS

Vacinação básica de acordo com protocolos Teste do pezinho até o 7º dia

Teste da orelhinha - dependendo do diagnóstico, re-teste com especialista

Teste do olhinho: 4º, 6º, 12º e 25º meses Sulfato ferroso: Profilaxia dos 6 aos 18 meses

Vitamina A: Prevenção de hipovitaminose A universal. Consulta odontológica: a partir do 1º dente e aos 12 meses Capacitação para o bom uso da caderneta

AIDPI neonatal Acompanhamento dos egressos de UTI por - 24

meses

Consultas com especialistas Garantia de exames

(12)

Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância –

AIDPI - Neonatal

Objetivo

Fortalecer as competências dos profissionais da atenção básica em suas habilidades do saber, ser e fazer no cuidado a atenção à gestante e à criança até os 2 meses de idade

Estratégias

Realinhar e formar facilitadores na estratégia AIDPI nos 17 estados da Amazônia Legal e Nordeste, além das 5 regiões metropolitanas do Sul e Sudeste (Belo Horizonte/MG, Campinas/SP, Curitiba/PR, Porto Alegre/RS e Rio de Janeiro/RJ)

Metas

Realizar 22 cursos, totalizando 595 profissionais de saúde (enfermeiros e médicos) formados em facilitadores da estratégia AIDPI Neonatal

(13)

Investir em ações de saúde e nutrição na infância é investir

em capital humano e a alimentação saudável nos primeiros

anos de vida

Infância é um período em que se desenvolvem grande

parte das potencialidades humanas

anos de vida

Aleitamento materno exclusivo até 6 meses de idade

e continuado até pelo menos os 2 anos de idade

Alimentação complementar a partir do 6º mês - introdução de

alimentos complementares em tempo oportuno e de qualidade

até dois anos de idade.

Garantia de alcance do potencial máximo de

crescimento e desenvolvimento humano

(14)

Cenário atual do aleitamento materno e alimentação

infantil

Estima-se que ações de promoção aleitamento materno e

ações de promoção da alimentação complementar sejam

capazes de diminuir, respectivamente, em até 13% e 6%, a

ocorrência de mortes em crianças menores de 5 anos em

ocorrência de mortes em crianças menores de 5 anos em

(15)

II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas

Capitais Brasileiras:

a mediana da prevalência de aleitamento materno exclusivo

é de 54,1 dias (1,8 meses)

Aleitamento materno (AM) é de 341,6 dias (11,2 meses)

Aleitamento materno (AM) é de 341,6 dias (11,2 meses)

41,0% das crianças menores de seis meses avaliadas estavam

em AME, quando o esperado (segundo a OMS é que 90 a

100% das crianças < 6 meses em AME).

(16)

Estratégia:

Amamenta e Alimenta Brasil

Objetivo

Promover, proteger e apoiar o aleitamento materno e a alimentação complementar saudável no âmbito da Atenção Básica

Estratégias

Capacitar os profissionais que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), aderidas ao PSE, para que se tornem agentes de mudança e

multiplicadores em aleitamento materno e alimentação complementar multiplicadores em aleitamento materno e alimentação complementar

Metas

Todos municípios que aderirem ao PSE no componente creche em 2013 com, pelo menos, um profissional capacitado como multiplicador:

(17)

-

Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A

para todos os

municípios brasileiros (público crianças de 6 a 59 meses de idade).

Eixos de Ação - Saúde: Reforço das ações de Alimentação e

Nutrição por meio da expansão de programas de

saúde.

Ação Brasil Carinhoso

Ação Brasil Carinhoso

- Programa Nacional de Suplementação de Ferro expansão do acesso

aos suplementos de ferro em todas as Unidades Básicas de Saúde

(público crianças de 6 a 24 meses de idade).

Descentralização da Compra e aumento da cobertura

(Pactuação na CIT)

(18)

Expansão do PSE em 2013:

- Abertura de novo processo de adesão: novos parâmetros de calculo para financiamento

(número de escolas/creches e educandos) – objetivo é ampliar a adesão ao PSE para todo o país

- Não restringir a adesão do município por cobertura de saúde da família e ao “Mais Educação”

- Tornar obrigatória a inclusão de escolas (creches e pré-escolas) que se enquadram no critério de vulnerabilidade*, inclusive escolas estaduais

Expansão do PSE para as creches (0 a 3 anos) públicas

Possibilidade/meta: estimativa de 9.767 creches em municípios já aderidos (total de creches com

critério de vulnerabilidade nos municípios aderidos ao PSE)

Saúde na Escola na Primeira Infância

critério de vulnerabilidade nos municípios aderidos ao PSE)

Impacto financeiro adicional de R$ 8.179.862,00

Ampliação do número de pré-escolas (4 a 6 anos) no PSE

Possibilidade/meta: Ampliar a adesão dos municípios para abarcar 11.896 pré-escolas restantes

(em 496 municípios ainda não aderidos ao PSE, inclusão estimada de 2016 ESF e 1 milhão de educandos no programa)

Impacto financeiro adicional de R$13.507.200,00

Temática da ““““Semana Saúde na Escola”””” de 2013 ser ligada ao Desenvolvimento e

Prevenção de Violências (para creches e pré-escolas)

* Pré-escolas que tem mais de 50% de crianças pertencentes a famílias

(19)

Atenção Integral a Crianças e suas Famílias em Situação de

Violências – Plano Brasil Protege

Implantação de Comitê Gestor Intersetorial (Nacional, Estadual , Municipal e Local ) para integração das políticas sociais, visando a

implementação da Rede de Proteção Integral às crianças de 0 a 6 anos vítimas de violências, com padronização de fluxos e protocolos de

atendimento integrado (MS, MDS, MEC, SDH, MJ)

Implementação das ações de humanização da atenção ao parto e nascimento da Rede Cegonha

nascimento da Rede Cegonha

Ampliação da Rede Nacional de Núcleos de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde

(20)

Rede Cegonha & Indicadores PMAQ

Indicadores Saúde da Criança

Desempenho:

1. Média de atendimentos de puericultura;

2. Proporção de crianças menores de 4 meses com aleitamento exclusivo; 3. Proporção de crianças menores de 1 ano com vacina em dia;

4. Proporção de crianças menores de 2 anos pesadas; 5. Média de consultas médicas para menores de 2 anos; 5. Média de consultas médicas para menores de 2 anos; 6. Média de consultas médicas para menores de 5 anos.

Monitoramento:

7. Proporção de crianças com baixo peso ao nascer;

8. Proporção de crianças menores de um ano acompanhadas no domicílio; 9. Cobertura de crianças menores de 5 anos de idade no Sistema de Vigilância

(21)

Rede Cegonha & PMAQ

Avaliação Externa

Módulo III - Entrevista com o usuário na Unidade Básica de Saúde

Amamentação/alimentação da Criança

• Serão perguntadas às usuárias questões sobre:

• As orientações sobre amamentação recebidas durante o pré-natal

• Orientações sobre a alimentação da criança até 2 anos de idade.

Problemas de Saúde da Criança

Serão perguntadas aos usuários questões sobre:

• Atendimento da criança na unidade de saúde, caso tenha precisado (passou mal, dor);

• O tempo de espera para atendimento;

(22)

Rede Cegonha & PMAQ

Avaliação Externa

Módulo II - Entrevista com o profissional da equipe de atenção básica e verificação de documentos na Unidade Básica de Saúde

Atenção à Criança desde o Nascimento até os Dois (02) Anos de Vida

• Realização e programação de consultas para crianças de 0 a 2 anos;

• Cadastramento atualizado de crianças de 0 a 2 anos do território;

• Cadastramento atualizado de crianças de 0 a 2 anos do território;

• Realização de busca ativa das crianças (prematuras, com baixo peso, com consulta de puericultura atrasada, com calendário vacinal atrasado);

• Utilização da caderneta da criança para o acompanhamento com espelho das cadernetas da criança, ou outra ficha com informações equivalentes, na unidade;

• Registro sobre vacinação em dia da criança, crescimento e desenvolvimento, estado nutricional, teste do pezinho, violência familiar e acidentes.

(23)

Rede Cegonha & PMAQ

Avaliação Externa

Módulo III - Entrevista com o usuário na Unidade Básica de Saúde

Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento da Criança

Serão perguntadas às usuárias questões sobre:

• Realização de Consulta até 07 dias (primeira semana após o nascimento);

• O local da consulta onde foi realizada a consulta;

• O local da consulta onde foi realizada a consulta;

• Procedimentos realizados e conduta na consulta;

• Profissionais que realizaram a consulta;

• Orientações e realização da vacinação;

• Se mãe recebeu a Caderneta de saúde da criança;

(24)

...os

novos

desafios

epidemiológicos

da

modernidade só poderão ser resolvidos por uma

atenção básica, com:

-

equipes multiprofissionais;

-

enfoque biopsicossocial do indivíduo, da família e

-

enfoque biopsicossocial do indivíduo, da família e

da comunidade;

-

parcerias com a sociedade;

... sob pena de passar a ser gradativamente

irrelevante para a saúde infantil.

(25)

9

A

n

o

s

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA

1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos

0

a

9

(26)

Dar a cada criança a oportunidade de não apenas

sobreviver, mas se desenvolver é não apenas um imperativo

econômico , mas também moral.

(R. Horton – The Lancet)

Referências

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