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PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

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PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE CIÊNCIAS

ECONÔMICAS

SANTA MARIA, RS

2017

(2)

Área de Ciências Sociais

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

Vanilde Bisognin Pró-reitora de Graduação

Mateus Sangoi Frozza

Coordenadora do Curso de Ciências Econômicas

Colegiado do Curso de Ciências Econômicas

Núcleo Docente Estruturante do Curso de Ciências Econômicas

Rosieli Lemos Wolpato

Organização e Revisão

(3)

~MATRIZ CURRICULAR 2017~

(4)

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Resumo dos dados do curso __________________________________________ 7

Quadro 2 - Distribuição das disciplinas por semestre e carga horária __________________ 23

Quadro 3 - Resumo da distribuição da carga horária _______________________________ 25

Quadro 4 - Relação de carga horária para o registro de ACC ________________________ 25

Quadro 5 - Disciplinas optativas ______________________________________________ 26

Quadro 6 - Relação de salas, laboratórios e equipamentos __________________________ 69

(5)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Espaços e equipamentos do Laboratório de Pesquisa em Comunicação ____ Erro!

Indicador não definido.

Tabela 2 - Espaços e equipamentos do Laboratório de Multimídia ____ Erro! Indicador não definido.

Tabela 3 - Espaços e equipamentos da Agência de Notícias On-line ___ Erro! Indicador não definido.

Tabela 4 - Espaços e equipamentos da Sala de Pauta _______ Erro! Indicador não definido.

Tabela 5 - Espaços e equipamentos do Laboratório de Fotografia e Memória Erro! Indicador não definido.

Tabela 6 - Espaços e equipamentos do Laboratório de Produção Audiovisual Erro! Indicador não definido.

Tabela 7 - Espaços e equipamentos do Laboratório de Produção Radiofônica Erro! Indicador não definido.

Tabela 8 - Relação de atividades e carga horária para o registro de ACC Erro! Indicador não

definido.

(6)

SUMÁRIO

1 DADOS GERAIS DO CURSO ______________________________________________ 7 1.1 Histórico do curso ________________________________________________________ 7 1.2 Formas de acesso aos cursos de graduação ____________________________________ 8 2 ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL _______________________________________ 10 2.1 Políticas institucionais no âmbito do curso ___________________________________ 11 3 JUSTIFICATIVA _______________________________________________________ 14 4 OBJETIVOS ___________________________________________________________ 15 4.1 Objetivo Geral _________________________________________________________ 15 4.2 Objetivos específicos ____________________________________________________ 15 5 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ______________________________________ 16 6 PERFIL DO EGRESSO __________________________________________________ 17 7 ÁREAS DE ATUAÇÃO __________________________________________________ 18 8 CURRÍCULO __________________________________________________________ 19 8.1 Conteúdos Curriculares __________________________________________________ 21 8.1.1 Distribuição das disciplinas do curso por semestre e carga horária _____________ 23 8.1.2 Atividades Curriculares Complementares (ACC) ___________________________ 25 8.1.3 Disciplinas optativas _________________________________________________ 26 8.1.9 Estágio curricular supervisionado (Não tem esse texto ciências econômicas) __ Erro!

Indicador não definido.

8.1.10 Estágios não obrigatórios _____________________________________________ 27

8.1.11 Trabalho Final de Graduação (TFG) ____________________________________ 27

9 METODOLOGIAS DE ENSINO __________________________________________ 29

10 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO __________________________________________ 30

11 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS) NO PROCESSO

DE ENSINO-APRENDIZAGEM ____________________________________________ 31

12 GESTÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA _____________________________ 33

14 PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO _____________________________________ 35

15 RESPONSABILIDADE SOCIAL _________________________________________ 36

16 ATENÇÃO AO ESTUDANTE ____________________________________________ 37

ANEXOS ________________________________________________________________ 39

Anexo 1 - Ementas e bibliografia ______________________________________________ 39

1º semestre _____________________________________________________________ 39

2º semestre _____________________________________________________________ 40

3º semestre _____________________________________________________________ 43

4º semestre _____________________________________________________________ 46

(7)

5º semestre _____________________________________________________________ 49

6º semestre _____________________________________________________________ 50

7º semestre _____________________________________________________________ 53

8º semestre _____________________________________________________________ 55

Disciplinas do tipo optativas ________________________________________________ 57

Anexo 2 - Infraestrutura _____________________________________________________ 69

Anexo 3 - Normas que disciplinam o Trabalho Final de Graduação ___________________ 71

Anexo 4 - Normas que regulam o funcionamento dos estágios _______________________ 74

Anexo 5 - Normas que disciplinam o registro de atividades curriculares complementares __ 76

Anexo 6 - Regimento do colegiado do curso _____________________________________ 77

Anexo 7 - Regimentos dos laboratórios _________________________________________ 79

Anexo 8 - Regimento do Núcleo Docente Estruturante (NDE) _______________________ 95

Anexo 9 - Projeto de autoavaliação ____________________________________________ 96

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1 DADOS GERAIS DO CURSO

Quadro 1 - Resumo dos dados do curso

Denominação do curso Ciências Ecônomicas

Nível Graduação

Habilitação Bacharelado

Modalidade Presencial

Titulação conferida Bacharel em Ciências Econômicas

Duração 8 semestres

Tempo mínimo de integralização 8 semestres Tempo máximo de integralização 16 semestres Carga Horária Total 3.604h

Regime escolar Créditos - Semestral

Formas de ingresso Vestibular, transferência externa, reabertura de matrícula, transferência interna e matrícula para portadores de diploma superior.

Número de vagas anuais 40 Turno de funcionamento Noite

Situação legal Renovado o reconhecimento pela Portaria nº 702/2013 MEC, de 18 de dezembro de 2013, publicado no DOU em 04/04/2017.

Ano da matriz curricular 2017

1.1 Histórico do curso

Em abril de 2001, começou-se a elaborar o projeto de criação do curso de Ciências Econômicas e, em outubro do mesmo ano, este foi aprovado pelo Conselho Universitário. A primeira oferta do curso ocorreu com o vestibular de janeiro de 2002 e suas atividades iniciaram em março daquele ano.

O curso de Ciências Econômicas procura diferenciar-se em qualidade pela proposição da titulação do corpo docente e pelo relacionamento com professores e pesquisadores de outras instituições. Na pesquisa e extensão, os professores do curso desenvolvem estudos de acordo com as suas habilidades e em consonância com as áreas de atuação do futuro bacharel em Ciências Econômicas, destacando-se o projeto cálculo mensal do Índice do Custo de Vida do município de Santa Maria.

Em 2006, formou-se a primeira turma do curso de Ciências Econômicas. Em 2010, o currículo passou por uma reformulação devido à inserção da disciplina Língua Brasileira de Sinais (Libras) como obrigatória, em conformidade com a Lei nº 10.436 de 24 de abril de 2002.

Além disso, aumentaram-se as cargas horárias das atividades curriculares complementares (de

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306h para 578h) e da disciplina Trabalho Final de Graduação (para um total de 340h). O acréscimo na carga horária justifica-se pelo atendimento à Resolução nº 3, de 2 de julho de 2007, que prevê a organização da hora-aula em 60 minutos.

No ano de 2012, após discussões, o Colegiado do curso de Ciências Econômicas resolveu alterar a carga horária máxima para as atividades curriculares complementares, readequando-as ao aumento de carga horária total das ACCs realizado em 2010.

Em 2014, o Núcleo Docente Estruturante do curso de Ciências Econômicas procedeu a uma revisão do Projeto Pedagógico do Curso e também dos programas das disciplinas ofertadas.

Nesse processo, foram atualizadas as bibliografias básica e complementar que constam nos programas conforme a disponibilidade de obras presentes na biblioteca do Centro Universitário Franciscano, além da criação de novas disciplinas optativas.

No ano de 2015, Coordenação e membros do Núcleo Docente Estruturante passaram a discutir mudança curricular, com a finalidade de integrar os cursos de Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Administração. Entre 2015 e 2016, professores dos três cursos mencionados realizaram reuniões com o objetivo de criar uma base de disciplinas comum. O resultado desse trabalho foi uma mudança curricular, implantada no primeiro semestre de 2017.

1.2 Formas de acesso aos cursos de graduação

O Centro Universitário Franciscano dispõe das seguintes modalidades de acesso aos cursos de graduação:

a) Vestibular: no Centro Universitário Franciscano, a principal forma de acesso aos cursos de graduação se dá através do Processo Seletivo Vestibular. O concurso vestibular divide-se em: Vestibular de Verão, que ocorre geralmente no mês de dezembro, para ingresso no primeiro semestre do ano letivo subsequente; o segundo, chamado Vestibular de Inverno, ocorre nos meses de junho ou julho, para ingresso no segundo semestre do respectivo ano.

b) Seleção Especial - Vagas remanescentes: as vagas remanescentes são aquelas que não foram preenchidas no Processo Seletivo Vestibular. Elas são ofertadas no primeiro e segundo semestres, logo após o concurso. A condição legal para concorrer a essas vagas é estar com o Ensino Médio, ou equivalente, concluído e ter sido aprovado em processo seletivo para ingresso em curso superior no ano letivo, incluindo o Exame Nacional do Ensino Médio.

c) Transferência interna e reabertura de matrícula: entende-se por transferência

interna a solicitação de troca de curso por estudante já matriculado ou com matrícula trancada

(10)

no Centro Universitário Franciscano. O curso pleiteado deve ser de área similar ou afim. Essa situação não se aplica a estudantes matriculados na categoria de estudante não regular. Entende- se por reabertura de matrícula a solicitação de reativação do vínculo acadêmico para alunos que cancelaram ou abandonaram o curso no qual foram selecionados anteriormente. Para estas duas situações, é divulgado um edital com as vagas disponíveis à essa modalidade de acesso aos cursos de graduação.

d) Transferência externa e ingresso como portador de diploma de curso superior:

para a solicitação de transferência externa, o estudante deverá ter cursado, no mínimo, um semestre na instituição de origem. Para o ingresso como portador de diploma de curso superior, o estudante deverá ter concluído o curso até a data da inscrição. A publicação de edital que contemple vagas para esta modalidade de ingresso está sujeita à disponibilidade de vagas nos cursos.

e) Estudante não Regular: portadores de diploma de curso superior e estudantes vinculados a outras instituições de ensino superior podem cursar disciplinas em cursos de graduação do Centro Universitário Franciscano, na condição de estudante não regular, desde que haja vagas. As inscrições para acesso às vagas de disciplinas isoladas ocorrem após a matrícula dos estudantes regulares, em período previsto no Calendário Acadêmico. Não será permitida, em hipótese alguma, a matrícula para estudantes não regulares, em disciplinas de Estágio Supervisionado e Trabalho Final de Graduação.

Observações:

- Para todas as modalidades de ingresso, são publicados editais específicos informando os cursos com vagas disponíveis, bem como documentação exigida e período de inscrições e matrículas.

- Para todas as formas de acesso aos cursos de graduação, no ato da matrícula, é

obrigatória a apresentação do número do CPF do próprio candidato e, quando este não for

emancipado ou não atingiu a maioridade legal, deverá estar acompanhado de representante

legal.

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2 ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL

O Centro Universitário Franciscano é mantido pela Sociedade Caritativa e Literária São Francisco de Assis, Zona Norte – Scalifra - ZN - entidade de direito privado; sem fins lucrativos;

beneficente; de caráter educacional, cultural e científico; reconhecida pelo Decreto Federal nº 64.893, de 25 de julho de 1969, com certificado de entidade de fins filantrópicos. Localiza-se à Avenida Nossa Senhora Medianeira, nº 1627, Santa Maria-RS. A Instituição situa-se à Rua dos Andradas, nº 1614, também na cidade de Santa Maria, RS. Iniciou suas atividades como instituição de Educação Superior, aos 27 de abril de 1955, denominada Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Imaculada Conceição (FIC), com cursos de licenciatura. Data também de maio de 1955, a criação da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira (FACEM), pertencente a mesma mantenedora que desenvolveu os cursos superior, técnico e auxiliar de Enfermagem. Posteriormente, com a unificação das duas instituições, formaram-se as Faculdades Franciscanas (FAFRA) e essas deram origem ao atual Centro Universitário Franciscano.

O credenciamento para Centro Universitário ocorreu em outubro de 1998 e significou uma nova fase institucional. Nesse período, a instituição realizou significativo avanço na proposta institucional. O aumento do número de cursos de graduação, de pós-graduação e de extensão foi acompanhado da decisão pela qualidade que perpassa o fazer institucional da gestão e de todas as atividades acadêmicas.

De acordo com o Estatuto, a organização e a estrutura institucional fundamentam-se nos princípios de autonomia administrativa, didático-científica, patrimonial, econômico-financeira e de gestão de recursos humanos; na integração das atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão; na capacitação e qualificação dos quadros de pessoal docente e técnico- administrativo.

Nesse sentido, a organização e a administração do Centro Universitário Franciscano abrangem:

a) Administração superior, constituída pelo Conselho Universitário e Gabinete do Reitor;

b) Administração geral, formada por Pró-reitoria de Administração, Pró-reitoria de Graduação e Pró-reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão;

c) Unidades de ensino, pesquisa e extensão, constituídas pelos Diretores das Unidades;

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d) Coordenações de Curso, constituídas pelo Coordenador do Curso, assessorado pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) (composto somente por docentes), pelo Colegiado do Curso (composto por docentes e representante discente) e pela Coordenação de Estágio (composta pelo Coordenador de Estágio). O Coordenador do Curso é nomeado pela Reitoria e, se necessário, tem auxílio de um Coordenador Adjunto, também designado pela Reitoria. A Coordenação de Curso possui caráter executivo; o NDE tem caráter consultivo, propositivo e executivo em matéria acadêmica; e o Colegiado é órgão consultivo, deliberativo e de integração do ensino.

Os cursos são distribuídos por área de conhecimento, quais sejam: Área de Ciências da Saúde, Área de Ciências Humanas, Área de Ciências Sociais e Área de Ciências Tecnológicas.

Cada curso está organizado a partir do Projeto Pedagógico (PPC) que se baseia no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), no Estatuto, no Projeto de Autoavaliação da Instituição e na Legislação Federal.

2.1 Políticas institucionais no âmbito do curso

O Centro Universitário Franciscano, ao longo de sua história, tem voltado suas ações para o compromisso social e identifica-se pelos princípios: ideal educativo franciscano de paz, fraternidade e solidariedade; educação comprometida com a ética e a cidadania; formação profissional inovadora e de qualidade; atenção personalizada ao estudante; infraestrutura física adequada aos padrões de qualidade da gestão e da organização didático-pedagógica e científica;

postura prospectiva para a percepção das tendências da sociedade; gestão dos cursos é pedagógica e cultural e ocorre na mediação dialética entre o PPI, PDI, PPC e a Autoavaliação Institucional. O Projeto Pedagógico do Curso está embasado no PPI, PDI, no Estatuto, no Projeto de Autoavaliação e na Legislação Federal.

As políticas institucionais para o ensino de graduação estão pautadas nos seguintes

princípios: formação de qualidade técnico-científica e social (caracterizada pela qualificação

do corpo docente, da estrutura física e de práticas pedagógicas inovadoras); flexibilidade

curricular e interdisciplinaridade (no curso há um elenco de disciplinas optativas e de atividades

curriculares complementares que proporcionam a construção do saber de acordo com os

interesses individuais do aluno); relação teoria-prática como eixo articulador do currículo,

integração entre ensino, pesquisa e extensão.

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Este conjunto de ações, tendo a pesquisa por princípio educativo da produção do conhecimento, traduz um perfil diferenciado das políticas do PPC no curso, em que, de forma inovadora, a avaliação é entendida como ato educativo e formativo.

Dessa forma, as ações são materializadas por meio de Planos de Ações construídos anualmente com a participação da comunidade do curso e se efetivam pelos seguintes instrumentos:

a) Programa de Capacitação Docente: em funcionamento desde 2000, o Programa Saberes é responsável pela formação permanente dos docentes. Desenvolve ações de acolhimento tanto aos docentes ingressantes na Instituição quanto aos demais, em temas que envolvem a pedagogia universitária e a capacitação para o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC’s);

b) Central de Atendimento: a Instituição possui uma Cenral de Atendimento, situada no Conjunto I, Prédio 2, que contempla duas divisões: de assistência educacional e de assistência pedagógica. A divisão de assistência educacional é responsável por orientar os estudantes sobre programas relacionados à assistência financeira, auxílio para participação em eventos, apoio a formaturas, orientação jurídica. A divisão de assistência pedagógica tem por finalidade favorecer a integração do estudante nos processos que envolvem o ensino e a aprendizagem e se efetiva por meio de ações de acolhimento; apoio psicopedagógico, gestão das aprendizagens, métodos de estudo e promoção do sucesso acadêmico;

c) Programa de Assistência Educacional Financeira: atende a estudantes que apresentam insuficiência financeira para manter seus encargos educacionais e oferece as seguintes opções de auxílio: Assistência Educacional Institucional, PROUNI, FIES e Fundação APLUB;

d) Programa Institucional de Tutoria - PROINT: tem por objetivo colaborar na superação das dificuldades de aprendizagem provenientes da formação básica dos estudantes ingressantes na IES;

e) Programa de Bolsa de Iniciação Científica: tem o apoio da Instituição com quotas do CNPq e da FAPERGS;

f) Programa de Bolsa de Extensão: a Instituição oferece anualmente quotas de bolsas em projetos de extensão;

g) Programa de Bolsa de Monitoria - PROBM: oferece ao estudante a possibilidade

de acompanhar as atividades didáticas desenvolvidas por um docente, auxiliando-o em suas

atividades de ensino.

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h) Programa de Apoio a Visitas Técnicas: visa à complementação acadêmica por meio de visitas a indústrias e empresas do setor, universidades e laboratórios especializados.

i) Programa de Apoio aos Estágios Não Obrigatórios: a Instituição possui um setor

organizado, que funciona junto a Central de Atendimento, situado no Conjunto I, na Rua dos

Andradas, 1614, que auxilia nos processos e encaminhamentos de Estágios Não Obrigatórios.

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3 JUSTIFICATIVA

A atuação do profissional economista é ampla. Ele pode atuar no levantamento e análise de dados, em previsões econômicas ou planejamento, estabelecendo a melhor relação custo- benefício e contribuindo para a tomada de decisão de demandas sociais. Leva em consideração o aumento do bem-estar da comunidade e integra em seu escopo de análise os fatores ambientais, econômicos e sociais.

O Centro Universitário Franciscano, ciente da influência e necessidade de profissionais economistas, propôs a criação do Curso de Ciências Econômicas com vistas a atender uma necessidade local e regional, por entender que a cidade de Santa Maria e seu entorno dispõem de uma atividade econômica voltada para a prestação de serviços educacionais, atividades do comércio, da saúde, do setor militar, da produção agrícola e da construção civil, que precisam de um olhar profissional nestas áreas.

Além disso, a formação de profissionais economistas capacitados auxilia na visualização e implantação de matrizes não exploradas no local como, por exemplo, investimentos nos campos tecnológico e industrial. Dessa forma, o economista vem a colaborar para uma orientação acertada nesse processo.

Nesse sentido, o curso de Ciências Econômicas justifica-se pela necessidade de formar profissionais capazes de atuar, a médio e longo prazo, como agentes de formação da cidadania e de transformação social no contexto econômico e sociopolítico em que o curso está inserido, ou seja, a concepção do curso vai ao encontro da visão Institucional quando almeja a formação de economistas preocupados com o bem-estar da sociedade, onde o ser prevalece sobre o ter.

Logo, a missão do economista, nesta perspectiva, alinha-se a uma condição de

gerenciador de recursos financeiros e humanos para a melhoria da qualidade de vida,

contribuindo para a construção de uma sociedade mais igualitária.

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4 OBJETIVOS

4.1 Objetivo Geral

O Curso de Ciências Econômicas destina-se a formar economistas com formação generalista, com sólidos conhecimentos técnico-científicos a partir da relação teoria-prática, acerca dos fatos e movimentos da economia, aptos ao exercício profissional com responsabilidade e competência, com atitude ética, comprometidos com o bem-estar social, bem como capaz de adotar uma atitude permanentemente questionadora da realidade que o cerca.

4.2 Objetivos específicos

Os objetivos específicos do curso de Ciências Econômicas estão em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais e visam a:

- estudar a realidade brasileira, a partir de uma sólida formação teórica, histórica e instrumental;

- ter postura ética e responsabilidade social;

- enfatizar, nas várias unidades de estudo, a importância fundamental das inter-relações entre os fenômenos econômicos e o contexto social em que se inserem;

- ressaltar o estudo das formulações da política econômica e a reação interativa dos diversos mercados (de produção, de consumo, de trabalho e financeiro);

- utilizar métodos quantitativos aplicados à economia para melhor embasamento de suas análises e projeções;

- estimular a prática da leitura, interpretação e redação de textos econômicos, com vistas a desenvolver habilidades de comunicação;

- aproximar o estudante dos recursos da informática, treinando-o para que possa utilizar

o computador como um forte aliado em seus estudos e projeções econômicas.

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5 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

A atividade profissional privativa do economista exercita-se por meio de estudos, pesquisas, análises, relatórios, pareceres, perícias, arbitragens, laudos e certificados. Realiza-se também por quaisquer atos de natureza econômica ou financeira em trabalhos que envolvem as instâncias, como: planejamento, implantação, orientação, supervisão ou assistência. Assim, convém aos bacharéis em ciências econômicas desenvolverem competências e habilidades específicas para:

- pesquisar e analisar o comportamento dos diversos mercados;

- analisar e acompanhar a conjuntura nacional e internacional no que se refere aos indicadores relevantes da economia, tais como: os índices da produção industrial e agrícola, de preços, de emprego, de exportação, de importação;

- entender o cálculo dos agregados macroeconômicos, bem como acompanhar e comparar a sua evolução ao longo do tempo;

- dominar os principais conceitos da teoria monetária, da estrutura e funcionamento do sistema financeiro, bem como a mecânica do mercado de capitais;

- conhecer situações que envolvam contas públicas: financiamentos do governo, destino de gastos públicos, processo orçamentário e alcance da política fiscal sobre a demanda do mercado;

- construir e interpretar índices econômicos, fazer pesquisas de campo, organizar dados numéricos, formular e estimar modelos econométricos;

- compreender as relações econômicas internacionais, os mecanismos de ajustamento do balanço de pagamentos, o papel das organizações internacionais, as relações de troca e o funcionamento do câmbio;

- fazer análises fundamentadas sobre o desempenho das economias nacional, regional e local, traçar cenários e fazer projeções econômicas;

- elaborar e emitir parecer quanto à viabilidade de projetos de financiamento;

- acompanhar e fazer projeções da rentabilidade futura das diversas opções de aplicação de recursos no mercado financeiro, para fins de assessoria a pessoas físicas ou jurídicas;

- relacionar as atuais transformações na organização da produção, a partir da

intensificação da concorrência por mercados, com a mudança na estrutura organizacional das

empresas e suas consequências sobre o mercado de trabalho.

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6 PERFIL DO EGRESSO

A economia é considerada uma ciência social, por isso, o profissional deve ser capaz de atender às variadas demandas da sociedade em toda a sua complexidade e heterogeneidade.

A estrutura curricular do Curso de Ciências Econômicas do Centro Universitário Franciscano, além de levar em consideração o caráter plural da sociedade, busca trabalhar as especificidades de uma economia em desenvolvimento. Nesse sentido, busca-se o desenvolvimento de um perfil profissional que contemple:

- visão global para compreender e atuar no meio social, político, econômico, tecnológico e cultural em que está inserido, bem como tomar decisões em um mundo diversificado e interdependente;

- ação humanística com responsabilidade social, justiça e ética profissional;

- competência para empreender ao criar e ao promover transformações no seu contexto de atuação;

- capacidade de autogerenciamento, raciocínio lógico, atuação de forma interdisciplinar;

- compreensão da necessidade do contínuo aperfeiçoamento profissional, da assimilação de novas informações e de flexibilidade intelectual em situações de mudança;

- ler e compreender textos econômicos;

- elaborar pareceres, relatórios, trabalhos e textos na área econômica;

- utilizar adequadamente conceitos teóricos fundamentais da ciência econômica;

- utilizar o instrumental econômico para analisar situações históricas concretas;

- utilizar formulações matemáticas e estatísticas na análise dos fenômenos socioeconômicos;

- diferenciar correntes teóricas a partir de distintas políticas econômicas.

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7 ÁREAS DE ATUAÇÃO

O conceito de economia é bastante amplo e compreende o estudo do processo de produção, distribuição e consumo de bens e serviços.

O economista pode atuar tanto em empresas públicas ou privadas, quanto em grandes empresas que mantenham departamentos ou setores especializados em economia.

A atuação do profissional garante suporte nas decisões de investimento e financiamento

na área governamental, na formulação de políticas, planejamento e controle. Suas atividades

compreendem funções no âmbito da produção direta, da gestão da economia e da política

econômica. O economista pode exercer também consultoria como profissional liberal na

elaboração e avaliação de projetos de investimento e nas demais questões financeiras. Atua

junto aos institutos de pesquisa, imprensa especializada, departamentos econômicos de

entidades empresariais, departamentos de análise financeira dos bancos ou como pesquisadores

e docentes em instituições de ensino e pesquisa.

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8 CURRÍCULO

No âmbito do curso de Ciências Econômicas, elegeu-se como prioridade, dentro dos princípios que norteiam a formação do economista, o comprometimento com o estudo da atualidade econômica em uma visão integrada “país-mundo”. Essa concepção partiu da constatação de que o mundo econômico se insere numa realidade cada vez mais global. Dessa forma, numa perspectiva generalista, pretende-se formar profissionais habilitados para atuarem nos vários segmentos de uma economia de mercado em constante transformação.

Pretende-se, também, a formação de um profissional que, durante os seus estudos, prime por uma sólida base de conhecimentos inerentes às teorias econômicas e aos seus métodos de aplicação, aliados a uma formação humanística. Para tanto, visa-se unir teoria e prática dos conteúdos estudados por meio de instrumentos de análise que auxiliam a explicação do que acontece na realidade, a fim de se minimizar as abstrações teóricas que, muitas vezes, desestimulam a criatividade e o interesse dos discentes.

Nesse sentido, procura-se privilegiar o pluralismo metodológico no currículo do curso, com o estudo de várias escolas e correntes do pensamento econômico. Isso propicia o conhecimento das distintas dimensões da ciência econômica que, pelo seu caráter de ciência social, permite diferentes visões e interpretações de mundo. Além disso, também procura-se integrar parte do currículo do curso de Ciências Econômicas ao currículo dos cursos de Ciências Contábeis e Administração, dada a inter-relação temática existente entre as áreas.

Assim sendo, o curso foi concebido com vistas à formação de profissionais com domínio do conhecimento científico, com senso ético e social. A concepção de currículo proposta abre espaço, por meio de disciplinas optativas, para que os alunos tenham contato com disciplinas de outras áreas do saber, promovendo a interdisciplinaridade do conhecimento e favorecendo o crescimento profissional e pessoal. Nesse sentido, as disciplinas optativas oferecem flexibilidade à estrutura curricular e contemplam o aprofundamento de temas de interesse individual.

A abordagem proposta do curso é a de adotar uma estrutura curricular flexível e

interdisciplinar com o objetivo de valorizar temas e atividades pertinentes ao desenvolvimento

da região e do país. Para tanto, na estrutura curricular, estão dispostas, também, as Atividades

Curriculares Complementares como componente curricular obrigatório. As possibilidades de

composição dos estudos e práticas independentes são normatizadas por regras específicas.

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Na estrutura curricular, é presente o trabalho de conclusão de curso, de caráter obrigatório, com horário estabelecido na estrutura do curso e envolve as disciplinas de Trabalho Final de Graduação I e II.

Faculta-se, também, aos estudantes, na forma da lei, a participação em estágios não obrigatórios e são entendidos como atividades opcionais, com vistas à inserção no mundo do trabalho.

Ainda, sobre a metodologia curricular, reserva-se espaço para a pesquisa e extensão.

Entende-se que o exercício da investigação e da extensão corresponde à aplicação do conhecimento até aqui apreendido.

O Laboratório de Práticas Econômicas (LAPE) destina-se a dar asas à imaginação aos mestres e aprendizes. Visa, sobretudo, fugir do modelo tipo “linha de montagem”, em que o aluno, depois de passar por um processo de acréscimos sucessivos de saberes/habilidades, toma uma forma determinada previamente: exatamente igual a todos os outros

1

. Uma vez que não se deseja um ensino limitado apenas a repetir as velhas ideias, é preciso eleger a pesquisa como elemento-chave do processo universitário. Ao mesmo tempo, dentro de um regime democrático, toda instituição deve buscar legitimar-se perante a sociedade. E, para uma universidade, as principais formas de legitimação vêm exatamente da qualidade do ensino e pesquisa que produz e de sua proximidade com a população externa por meio das atividades de extensão.

No ano de 2009, foi estruturado um novo espaço para os discentes e docentes do curso de Ciências Econômicas: o Laboratório de Mercado de Capitais (UNIMERC). O UNIMERC tem como foco fundamental acompanhar a dinâmica contínua e competitiva do mercado financeiro e as exigências qualitativas dos futuros profissionais das diferentes áreas de conhecimento, isto é, aproxima o discente das práticas de mercado. Essa proximidade é fundamental porque reforça a credibilidade do curso junto à sociedade além de propiciar uma formação multidisciplinar e de qualidade, essencial para os estudantes poderem ingressar no mercado de trabalho com bons níveis de conhecimento da área financeira.

Entretanto, no ano de 2017, após implantação da mudança curricular que visava uma maior integração entre os cursos de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas,

1 “Da mesma forma como, há alguns séculos, os jovens fidalgos eram obrigados aos exercícios de esgrima e cavalaria, independente de vocação, agora são obrigados a cursos universitários cansativos, e menos emocionantes que os torneios. O resultado é a frequência às aulas apenas para cumprir os requisitos burocráticos; o estudo apenas para conseguir aprovação nas provas”. (BUARQUE, Cristóvão. A desordem do progresso: o fim da era dos economistas e a construção do futuro. 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993, p.129-130).

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o Laboratório de Mercado de Capitais (UNIMERC) é transformado em Laboratório de Economia Aplicada e Finanças (LEAFI). Neste laboratório didático, o estudante tem acesso a programas computacionais importantes para a formação do economista, bem como um espaço destinado para as aulas práticas, orientações e monitorias. Além disto, o Laboratório pode ser utilizado complementarmente pelos cursos de Administração e Ciências Contábeis, mediante reserva antecipada.

Os laboratórios didáticos do curso de Ciências Econômicas servem de base para impulsionar e fortalecer a relação teoria-prática. Mais especificamente tem como objetivos preparar os estudantes para os novos desafios do mercado de trabalho e formar profissionais com conhecimentos mais aprofundados.

8.1 Conteúdos Curriculares

O currículo do curso compõe-se de disciplinas que contemplam os conteúdos exigidos pela Resolução nº 4, 13 de julho de 2007, do CNE/CES. Dessa forma, as disciplinas estão dispostas de maneira a priorizar o ensino e a interpretação das diversas correntes do pensamento econômico, bem como o entendimento, por parte do aluno, da evolução do quadro socioeconômico do Brasil e do mundo. O curso de Ciências Econômicas integraliza-se em oito semestres ou quatro anos, correspondendo a uma carga horária mínima de 3.604 horas/aula, em diferentes áreas.

Em reunião do dia 07 de julho de 2010, o Colegiado do Curso deliberou sobre nova alteração na matriz curricular do Curso de Ciências Econômicas, incluindo a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como disciplina obrigatória do currículo e adequação da carga horária em aulas de 60 minutos, atendendo o que dispõe a Resolução nº 3, de 2 de julho de 2007, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação.

Dentre as mudanças realizadas em 2010, registram-se:

a) inclusão da disciplina de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) na grade curricular, devendo ser inserido dentre as disciplinas obrigatórias do segundo semestre;

b) aumento das horas de Atividades Curriculares Complementares para 442 horas;

c) aumento da disciplina de Trabalho Final de Graduação I, num total de 102 horas, e da de Trabalho Final de Graduação II, num total de 204 horas.

Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para cursos de Graduação, o

Centro Universitário Franciscano realiza diversas ações pedagógicas que contemplam a

(23)

inclusão e a discussão de temas preconizados na seguinte legislação para conteúdos curriculares:

Diretrizes Curriculares Nacionais para Políticas de Educação Ambiental (Lei nº 9.795, de 27/04/1999 e Decreto nº 4.281 de 25/06/2002) - a matriz curricular possui a disciplina obrigatória Ética e Cidadania, que contempla estudos específicos sobre educação ambiental, os quais são entrelaçados aos direitos humanos, problemas da bioética, história e mercado. Ainda, o assunto é tratado numa disciplina optativa específica, intitulada Educação Ambiental, com 34 horas, ofertada para todos os cursos de graduação. Ademais, estes conteúdos estão contemplados transversalmente no curso como tema recorrente nas atividades curriculares, na organização de eventos institucionais e atividades multidisciplinares como: Jornada Integrada do Meio Ambiente - JIMA; Campanhas de Sustentabilidade e Meio Ambiente; Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão - SEPE; em matérias de publicações institucionais e da TV Unifra.

Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei nº 11.645 de 10/03/2008;

Resolução CNE/CP nº 01, de 17/06/2004) - esses conteúdos também são contemplados na disciplina de Ética e Cidadania, na qual há uma unidade de ensino sobre Educação das relações étnico-raciais. Além disso, o tema é abordado em uma disciplina optativa específica, intitulada Relações Ético-Raciais e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, com 34 horas, ofertada para todos os cursos de graduação. Outrossim, estão contempladas transversalmente como tema recorrente nas atividades curriculares do curso, na organização e participação em eventos institucionais, tais como: exposições, Jornada Nacional de Educação (Educação Popular e Diversidade Cultural, Identidade e Cidadania: o local e o global em movimento); ciclo de palestras (Comunidades Quilombolas no RS: história e atualidade; Culturas Populares e Etnicidade;

Ética, Educação e Identidade Cultural).

Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação em Direitos Humanos (Resolução CNE

nº. 01, de 30 de maio de 2012) - a matriz curricular do curso trabalha, também, na disciplina

Ética e Cidadania, uma unidade de ensino específica sobre Educação em direitos humanos,

relacionando-os diretamente à cidadania como valor a ser buscado socialmente, à bioética e ao

contexto global. Os temas descritos estão, também, contemplados numa disciplina optativa

específica, intitulada Educação para os Direitos Humanos, com 34 horas, ofertada para todos

(24)

os cursos de graduação. Além disso, o tema está contemplado transversalmente, de forma recorrente nas atividades curriculares do curso e nos eventos institucionais: Simpósio de Ensino Pesquisa e Extensão – SEPE, ciclos de palestras.

Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, dispõe sobre a inclusão da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS - a disciplina de Língua Brasileira de Sinais é uma disciplina obrigatória ofertada com 34 horas.

Núcleo de Acessibilidade do Centro Universitário Franciscano - a IES, em atendimento a todas as Normativas relativas às Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais, elaborou uma Resolução interna, nº 3/2015-Gabinete da Reitora, de 01 de outubro de 2015, que constitui o Núcleo de Acessibilidade do Centro Universitário Franciscano, levando em consideração 1) a necessidade de discutir, qualificar e planejar políticas de acessibilidade na Instituição face à diversidade de situações na comunidade universitária e evidenciadas na sociedade; 2) a importância de desenvolver, no âmbito da comunidade universitária, uma concepção de acessibilidade que transpõe o entendimento de eliminação de obstáculos de natureza física, mas que abrange a compreensão da acessibilidade pedagógica em acordo com as políticas e a missão institucional; 3) a necessidade de capacitar a comunidade universitária para uma compreensão mais abrangente do sentido de acessibilidade à educação superior. Assim, com este Núcleo, pretende-se o pleno atendimento às respectivas normas tanto no aspecto de infraestrurura quanto no aspecto pedagógico.

Outrossim, o curso segue as Diretrizes Curriculares, sendo o currículo do curso composto por 8 semestres de duração, com um total de 3.604 horas de atividades. Envolve disciplinas obrigatórias, disciplinas optativas e atividades curriculares complementares por meio das quais se procura conferir algum grau de flexibilidade curricular.

8.1.1 Distribuição das disciplinas do curso por semestre e carga horária

Quadro 2 - Distribuição das disciplinas por semestre e carga horária

Semestre Código Disciplina Carga horária

Teórica Prática Total

CSA109 Contabilidade Empresarial 68 0 68

(25)

ECO160 História Econômica Geral 68 0 68

CSA110 Conjuntura Econômica Brasileira 68 0 68 CSA108 Fundamentos da Gestão Organizacional 68 0 68

MTM303 Matemática I 68 0 68

TOTAL 340

CSA111 Contabilidade Aplicada 68 0 68

CSA113 Fundamentos da Economia 68 0 68

CSA112 Comportamento Organizacional 68 0 68

ECO165 Formação Econômica do Brasil 68 0 68

MTM366 Matemática II 34 0 34

ECO192 Contabilidade Social 34 0 34

TOTAL 340

ECO194 Análise Microeconômica I 68 0 68

ECO195 Análise Macroeconômica I 68 0 68

CSA104 Metodologia Científica 34 0 34

ECO193 Formação da Economia Gaúcha 34 0 34

ECO196 Direito Econômico 34 0 34

MTM367 Estatística Aplicada a Ciências Sociais I 68 0 68

EDU328 Língua Brasileira de Sinais 34 0 34

ECO197 Finanças Pessoais 17 17 34

TOTAL 374

ECO198 Análise Microeconômica II 68 0 68

ECO199 Análise Macroeconômica II 68 0 68

ECO169 Economia Brasileira Contemporânea 68 0 68

MTM305 Matemática Financeira 68 0 68

MTM368 Estatística Aplicada a Ciências Sociais II

34 0 34

ECO208 Introdução à Econometria 34 0 34

OCE Optativa I 34 0 34

TOTAL 374

CSA117 Finanças Empresariais 68 0 68

ECO209 Economia Monetária 68 0 68

ECO174 Econometria 68 0 68

ECO200 Finanças Públicas 68 0 68

ECO173 Evolução do Pensamento Econômico 68 0 68

OCE Optativa II 34 0 34

TOTAL 374

ECO177 Economia Industrial 68 0 68

ECO179 Economia Internacional 68 0 68

ECO180 Técnicas de Pesquisa em Economia 34 34 68

ECO181 Mercado Financeiro 68 0 68

ECO201 Leituras dos Clássicos em Economia Política

34 0 34

ECO202 Ciência Política 34 0 34

OCE Optativa III 34 0 34

TOTAL 374

ECO204 Processo de Trabalho Capitalista 34 0 34

ECO205 Finanças Internacionais 34 0 34

ECO185 Metodologia da Economia 68 0 68

(26)

EDU250 Antropologia e Cosmovisão Franciscana 68 0 68 CSA115 Projeto e Viabilidade de Negócios 68 0 68

ECO206 Trabalho Final de Graduação I 51 51 102

ECO203 História da Especulação Financeira 34 0 34

OCEXXX Optativa IV 34 0 34

TOTAL 442

ECO207 Desenvolvimento Econômico 68 0 68

ECO191 Trabalho Final de Graduação II 102 102 204

EDU251 Ética e Cidadania 68 0 68

OCEXXX Optativa V 68 0 68

OCEXXX Optativa VI 68 0 68

OCEXXX Optativa VII 68 0 68

TOTAL 544

ACC709 Atividades curriculares complementares 442 0 442

Para ler o ementário de cada disciplina, acesse o Anexo 1 - Ementas e bibliografias ou clique no semestre desejado na matriz acima.

Quadro 3 - Resumo da distribuição da carga horária

Resumo da distribuição da carga horária

Carga horária teórico-prática 2.822

Optativas 340

Atividades curriculares complementares 442

Carga horária total 3.604

Créditos 212

8.1.2 Atividades Curriculares Complementares (ACC)

As atividades curriculares complementares são um componente curricular obrigatório.

O estudante deverá cumprir um total de 442 horas ao longo do desenvolvimento do curso. As possibilidades de composição dos estudos e práticas independentes envolvem a participação em eventos da área (congressos, seminários, simpósios, encontros, jornadas e outros); participação em monitorias ou estágios relativos à área profissional; participação em programas de iniciação científica; participação em projetos de pesquisa ou extensão.

Quadro 4 - Relação de carga horária para o registro de ACC

(27)

Atividade Carga horária máxima

2

Participação em eventos dentro ou fora da Instituição; organização de

eventos, semana acadêmica, simpósios do curso de Ciências Econômicas.

170h Estágio extracurricular em órgão estatal ou privado fora do Centro

Universitário Franciscano.

136h Atividade voluntária, registrada na Coordenação do Curso (LAPE,

UNIMERC ou monitoria voluntária)

170h

Participação em projeto de pesquisa 170h

Participação em projeto de extensão 170h

Apresentação e publicação de trabalhos completos em eventos, publicação em jornais e revistas, publicação de resumo em anais, publicação de artigo em revista.

170h

Monitoria 170h

ASSISTÊNCIA À DEFESA DE TFG NO CURSO 34h

Participação nos colegiados 34h

Participação na coordenação das atividades do diretório acadêmico 34h Participação em cursos em áreas afins/complementar 68h

Cursos ou disciplinas de línguas estrangeiras 68h

Disciplinas 136h

Viagens Técnicas 68h

Leia as normas que regulam as Atividades Curriculares Complementares no Erro! Fonte de referência não encontrada..

8.1.3 Disciplinas optativas

O currículo prevê a oferta de disciplinas optativas, num total de 340 horas. Assim como as atividades curriculares complementares, por meio das disciplinas optativas busca-se garantir algum grau de flexibilidade ao currículo.

O elenco das disciplinas optativas que podem ser ofertadas pelo curso é o seguinte:

Quadro 5 - Disciplinas optativas

2 A carga horária de cada atividade está especificada em anexo.

Código Disciplina Carga horária

OCE021 Análise de Séries Temporais 34h

CTB210 Direito Tributário 51h

OCE029 Economia Agrícola 34h

OCE038 Economia da Pequena e Média Empresa 34h

OCE030 Economia do Mercado de Trabalho 34h

(28)

Para ler o ementário de cada disciplina optativa, clique em Erro! Fonte de referência não encontrada..

8.1.9 Estágios não obrigatórios

Faculta-se aos estudantes, na forma da lei, a participação em estágios não obrigatórios.

Esses estágios são entendidos como atividade opcional, desenvolvida sob supervisão, com vistas à inserção no mundo do trabalho.

8.1.10 Trabalho Final de Graduação (TFG)

O Trabalho Final de Graduação (com um total de 306 horas) é disciplina obrigatória (com horário previamente planejado na matriz curricular do curso) e apresenta duas modalidades específicas:

OCE031 Economia e Gestão para a Inovação 68h

EDU253 Educação Ambiental 34h

EDU252 Educação para os Direitos Humanos 34h

CTO031 Empreendedorismo 34h

OCE013 Finanças Comportamentais 34h

OCE011 Finanças Corporativas 34h

ADO104 HP12C e Excel em Finanças 34h

LTO157 Inglês Instrumental I 34h

LTO158 Inglês Instrumental II 34h

OCE032 International Trade Policy 34h

CTB200 Leitura e Produção Científica 34h

OCE034 Mercados Agropecuários 34h

OCE035 Mercados Financeiros Futuros 34h

OCE036 Métodos Matemáticos, Computação e sua Aplicação na Economia

34h

OCE039 Regulação de Comércio Internacional 34h

EDU254 Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

34h

CSA106 Sociologia Organizacional 34h

OCE037 Teoria dos Jogos 34h

ADO111 Gestão de Projetos 34h

ADO132 Potencialidades para gestão regional: estudos de casos 34h

OCE040 Tópicos Especiais em Economia Gaúcha 34h

OCE041 Tópicos Avançados em Economia 34h

(29)

Trabalho Final de Graduação I (TFG I): consta da elaboração de um projeto de pesquisa, com tema obrigatoriamente relacionado com conteúdo curricular do curso. A disciplina será ministrada através de seminários em grupo e acompanhamento individualizado do aluno pelo professor orientador. O julgamento do projeto será feito por uma banca composta por dois professores, além do orientador. A disciplina de TFG I é oferecida no 7º semestre, com 102 horas.

Trabalho de Final de Graduação II (TFG II): é a elaboração de um trabalho final de graduação, individual, constituído de uma monografia sobre o tema de estudo que foi objeto do projeto de pesquisa. Para matricular-se nesta disciplina, o aluno deverá ter cursado a disciplina Trabalho Final de Graduação I. O trabalho, orientado por um professor do curso, deverá ser redigido segundo as normas para apresentação de trabalhos científicos da ABNT. Antes da entrega definitiva do TFG, o estudante fará uma defesa oral e pública do seu trabalho perante uma banca composta por três professores. A disciplina (TFG II) é oferecida no 8º semestre, com 204 horas.

Leia as normas que disciplinam a oferta do trabalho final de graduação no Erro! Fonte

de referência não encontrada..

(30)

9 METODOLOGIAS DE ENSINO

As práticas pedagógicas e os métodos de ensino e de aprendizagem adotados pelo curso estão fundamentados na valorização da atividade e da iniciativa dos estudantes, com vistas a favorecer a autonomia e a construção do conhecimento.

As abordagens metodológicas contemplam a dimensão crítica e criativa, procuram enfocar a dimensão humana e racional do trabalho, de forma a possibilitar uma intervenção consciente no processo produtivo, bem como fortalecer o exercício da cidadania.

Portanto, as atividades desenvolvidas pelos diferentes campos de estudo objetivam criar condições para desenvolvimento de capacidades de abstração e reflexão, a fim de contribuir para aprendizagem do estudante.

A proposta metodológica visa a um aprendizado que parte dos problemas concretos da realidade por meio de trabalhos configurados por situações problematizadoras, projetos, debates, seminários, dramatizações, aula expositivo-dialogada, trabalhos em grupos e individuais, painéis e outros.

Nesse sentido, dentre as ações metodológicas promovidas, destacam-se:

- a realização de reuniões periódicas com os professores que ministram disciplinas do curso, como forma de monitorar as atividades realizadas, verificar o alinhamento de objetivos, além de promover a troca de experiências;

- a capacitação pedagógica contínua, por meio do incentivo à participação docente em atividades desenvolvidas em nível institucional;

- o apoio, inclusive financeiro, à participação docente e discente em eventos da área,

como forma de promover a atualização do conhecimento e incentivo à inserção na pesquisa.

(31)

10 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

De acordo com o Regimento Geral do Centro Universitário Franciscano, o sistema de avaliação dos estudantes compõe-se de duas avaliações parciais e uma avaliação final, no período letivo, cumpridos os prazos estabelecidos no Calendário Acadêmico.

Cada avaliação parcial será realizada de acordo com os critérios estabelecidos pelo professor responsável pela disciplina e leva em consideração as peculiaridades inerentes a cada atividade. A condição, para realização da avaliação final, é obter a frequência mínima de 75%

(setenta e cinco por cento) às atividades acadêmicas. O resultado das avaliações, em cada disciplina, é expresso em graus de zero a dez.

A aprovação, em qualquer disciplina, somente é concedida se o estudante:

- obtiver grau igual ou superior a 7,0 (sete), calculada pela média aritmética simples dos graus das duas avaliações parciais;

- obtiver grau igual ou superior a 6,0 (seis), calculada pela média aritmética simples entre a média aritmética simples das duas avaliações parciais e o grau da avaliação final;

- obtiver a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às atividades acadêmicas.

Casos omissos serão decididos pela coordenação do curso.

É considerado reprovado:

- estudante que não obtiver frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e atividades didático-pedagógicas programadas;

- o estudante que, após o exame final, obtiver nota inferior a 6,0 (seis), resultante da média entre a nota de aproveitamento do semestre letivo e a nota do exame final.

Cabe destacar, ainda, que o processo de avaliação no curso de Administração abrange o

conjunto de conhecimentos tratados no semestre e é contínuo, ou seja, ocorre no decorrer do

semestre com o envolvimento permanente de estudantes e professores.

(32)

11 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS) NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

O curso dispõe de equipamentos de informática e de multimídias, incluindo softwares educacionais, acesso à rede de Internet e de laboratórios, em quantidade suficiente para bem atender toda a comunidade do curso, tanto nas aulas teóricas quanto práticas.

O uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) nos processos de ensino e aprendizagem, no âmbito do curso, é uma prática atenta e constante da Coordenação do Curso, do Colegiado e do NDE. Nesta direção, entende-se que não basta apenas ter acesso aos equipamentos de informática e multimídias e seu uso em aulas presenciais, mas também estabelecer um processo de discussão pedagógica sobre o uso das TIC’s que inclui as concepções de ensino, aprendizagem e avaliação.

Para tanto, a partir desse entendimento e juntamente com o programa institucional de capacitação docente - Programa Saberes - que visa à oferta de atividades de formação continuada, aos docentes, busca-se, permanentemente, promover momentos de estudos, envolvendo as questões das TIC’s e também questões sobre a docência no ensino superior.

No âmbito do Programa Saberes, é oferecida aos docentes a participação em oficinas que incluem temáticas sobre docência no ensino superior e também sobre o uso pedagógico de Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs. Entre as temáticas propostas pelo Programa, citam-se:

1) Capacitação acadêmico-pedagógica e administrativa:

a) Fundamentação do projeto educativo do Centro Universitário Franciscano:

decorrências para a prática pedagógica;

b) O trabalho acadêmico e administrativo;

c) O fazer pedagógico: planejamento e ação;

d) Possibilidades metodológicas de ensino;

e) Relações intra e interpessoais na docência universitária;

f) Docência Superior no Centro Universitário Franciscano;

g) Processo avaliativo: questões pertinentes ao fazer pedagógico;

h) Docência na universidade: ensino e pesquisa;

i) O docente e sua subjetividade nos processos motivacionais;

j) Inventário de práticas docentes que favorecem a criatividade no ensino superior;

k) Aprendizagem docente: sua compreensão a partir das narrativas de professores;

(33)

2) Aprendizagem docente como articuladora da formação e do desenvolvimento profissional dos professores da educação superior:

a) Avaliação da aprendizagem no ensino superior: estado da arte;

b) Desafios para a docência superior: pressupostos a considerar;

c) Planejamento de ensino: peculiaridades significativas;

d) O processo de ensino-aprendizagem e a relação professor-aluno: aplicações dos “sete princípios para a boa prática na educação ensino superior”;

e) Dormi aluno(a)... acordei professor(a): interfaces da formação para o exercício do ensino superior.

3) Uso pedagógico de tecnologias na educação:

a) Moodle: como recurso digital;

b) Recursos digitais institucionais;

c) Aprendizagem mediada pela tecnologia;

d) Instrumentalização para o uso do Ambiente Moodle: um estudo inicial,

e) Instrumentalização para o uso do Ambiente Moodle: um estudo intermediário;

f) Instrumentalização para o uso do Ambiente Moodle: um estudo avançado;

g) Google Sites: criação de sites simples e integrados aos serviços Google;

h) Capacitação em CMS – Wordpress.

Os temas trabalhados têm permitido aos professores uma formação na docência de ensino superior e também a instrumentação para o uso de recursos digitais como ferramenta de sala de aula. Isto tem permitido o uso consciente das TIC’S como instrumento facilitador dos processos de ensino e de aprendizagem.

A Instituição tem um site do Programa Saberes disponível no endereço:

<http://www.saberes.unifra.br/> que possibilita ao docente fazer sua inscrição, acessar os

documentos disponibilizados pelos professores formadores e interagir com os colegas

participantes por meio de fórum.

(34)

12 GESTÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA

O curso é administrado por uma coordenação escolhida pela Reitora. O coordenador do curso tem, segundo o artigo 42 do Estatuto, as seguintes atribuições:

a) gestão administrativa e pedagógica;

b) planejamento, organização e funcionamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como dos demais processos e atividades;

c) acompanhamento da vida acadêmica dos estudantes;

d) articulação do curso com os demais órgãos e comunidade externa;

e) avaliação sistemática do curso.

A concepção de gestão acadêmico-administrativa adotada pelo curso é de gestão compartilhada entre o coordenador, o Colegiado do Curso e o Núcleo Docente Estruturante (NDE).

O Colegiado do Curso, cujo Regimento pode ser acessado no Anexo 6, tem o coordenador por seu presidente e conta com a participação de representantes do corpo docente e representante do corpo discente, eleitos por seus pares. As atribuições no seu âmbito são de cunho deliberativo e consultivo. O colegiado tem um papel administrativo mais proeminente;

ocupa-se de questões de gestão do curso (designar professores para as disciplinas, avaliar atividades curriculares complementares, fluxos de encaminhamento de estágios, acompanhar o processo de matrículas); analisa e propõe medidas/ações para a atualização/qualificação do curso; define os membros do NDE.

O Núcleo Docente Estruturante, cujo regimento pode ser acessado no Anexo 8, é

composto pelo coordenador, também como presidente, mais representantes docentes, sendo

suas atribuições de cunho pedagógico. Participam, ainda, da gestão do curso a coordenação de

estágios e a coordenação de pesquisa e extensão. Ambos têm por função: colaborar com o

coordenador para a atualização didático-pedagógica-científica do curso; propor atividades e

ações que contribuam para a melhor qualificação do curso. O Núcleo Docente Estruturante é

um elemento diferenciador da qualidade do curso e do seu padrão acadêmico; tem caráter

consultivo, propositivo e executivo em matéria acadêmica relacionada ao curso. O Núcleo

Docente Estruturante – NDE tem as seguintes atribuições: assessorar a Coordenação do Curso

e o respectivo Colegiado no processo de concepção, atualização e consolidação do Projeto

Pedagógico; estabelecer a concepção e o perfil profissional do egresso do curso; avaliar e

(35)

atualizar o Projeto Pedagógico do Curso; responsabilizar-se pela atualização curricular, submetendo-a à aprovação do Colegiado de Curso; responsabilizar-se pela avaliação, análise e divulgação dos resultados do curso em consonância com os critérios definidos pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) e pelo Colegiado; analisar, avaliar e propor a atualização dos programas de ensino das disciplinas e sua articulação com o Projeto Pedagógico do Curso;

propor iniciativas para a inovação do ensino; zelar pela integração curricular interdisciplinar das diferentes atividades do currículo; definir e acompanhar a implementação das linhas de pesquisa e de extensão; acompanhar a adequação e a qualidade dos trabalhos finais de graduação e do estágio curricular supervisionado; zelar pelo cumprimento das diretrizes institucionais para o ensino de graduação e das Diretrizes Curriculares Nacionais do curso.

A coordenação promove a gestão do curso, especialmente, nas seguintes atividades:

a) elaboração conjunta, no período que antecede o início do ano letivo, do planejamento anual do projeto de gestão acadêmico-administrativa com ênfase na organização das atividades de apoio técnico-administrativo e na organização do trabalho pedagógico-científico previstos no planejamento do curso;

b) reuniões coletivas em que predominam o diálogo e o consenso, com vistas à racionalização do trabalho de gestão;

c) elaboração e desenvolvimento de planos de trabalho diretamente ligados à gestão acadêmico-administrativa do curso;

d) reuniões de trabalho para análise e busca de soluções de dificuldades detectadas

pela Comissão Própria de Avaliação e pelo processo de autoavaliação do curso a

ser implementado.

(36)

14 PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO

A autoavaliação é parte integrante do projeto pedagógico do curso e caracteriza-se como um processo permanente, formativo e educativo. Pauta-se pelo disposto do projeto institucional de autoavaliação e está voltado para o estudo de um conjunto de ações processuais pelas quais objetiva-se sistematizar e trabalhar os dados obtidos, no intuito de melhorar os aspectos negativos e aperfeiçoar ou manter os que já estão bem estruturados.

As ações previstas estão centradas nos seguintes aspectos:

a) estrutura organizacional e gestão administrativa;

b) relações entre estudantes, professores e equipe técnico-administrativa;

c) currículo e suas relações com as exigências sociais e profissionais, bem como o desenvolvimento real de seus componentes (conteúdos programáticos, perfil esperado do futuro profissional, competências e habilidades, métodos de ensino e de avaliação da aprendizagem, atividades de pesquisa e extensão, atividades profissionais, atividades culturais, estágio curricular supervisionado e trabalho de conclusão do curso);

d) envolvimento da comunidade acadêmica na elaboração e execução de planos de ação e de trabalho;

e) avaliação das diferentes dimensões do próprio processo de autoavaliação empregado.

Entre os instrumentos de avaliação mais comuns utilizados pelo curso em seu processo

de autoavaliação podem ser citados: questionários; entrevistas; depoimentos e discussões com

professores, estudantes e equipe técnico-administrativa. O projeto de autoavaliação do curso

encontra-se no Erro! Fonte de referência não encontrada..

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