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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA

BOA VISTA 2007

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APRESENTAÇÃO

Este projeto trata-se da alteração curricular do curso de Licenciatura em Pedagogia tendo em vista a definição de um novo perfil profissional a ser formado. Visa também atender a legislação em vigor: o Parecer CNE/CP Nº 5/2005-02, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Pedagogia; a Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002 que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior; o Parecer CNE/CP Nº 3/2006 que trata do Reexame do Parecer CNE/CP Nº 5/2005-02, que trata das diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia; a Resolução CNE/CP Nº 1 de 15 de maio de 2006, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Graduação em Pedagogia, Licenciatura; o Parecer CNE/CP Nº 3/2007 que consulta sobre a implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia, decorrentes da aprovação dos Pareceres CNE/CP Nº 5/2005 e Nº 3/2006, bem como da publicação da Resolução CNE/CP Nº 1/2006; o Parecer CNE/CES Nº 109/2002 que responde consulta sobre a aplicação da Resolução de carga horária para os curso de Formação de Professores.

O desafio de repensar o Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Roraima – UERR, teve início no segundo semestre de 2007, com a constituição de uma comissão de reformulação presidida pela professora Especialista Janecley Martins Silva e os membros prof. Esp. Claudia Piedade Kono, prof. Esp. Iliane Margarete Ghedin, prof. Msc. Iolanda Honorato de Souza, prof, Esp. Josivane Maria dos Santos, prof, Esp. Maria Gorete Aires Alencar, pro. Msc. Maria Odete Calheiros Pena, prof. Msc.

Vanessa Gosson G. de F. Fortes, prof. Esp. Simirâmes Castro Ponte, prof. Esp. Wilma Andrade Coelho.

Discutir o Curso de Pedagogia da UERR exigiu considerar o debate nacional sobre a identidade e a formação do Pedagogo. Nesse sentido foram considerados os aspectos legais da política educacional em vigor, bem como as normas vigentes da universidade em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional e com o Projeto Pedagógico Institucional, compatibilizando-os aos desafios da formação de um pedagogo que seja capaz de pensar, decidir, planejar e executar atividades educacionais em várias instâncias e níveis, definindo a identidade formativa nos âmbitos humano, científico e profissional.

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Diante do desafio profissional, o avanço científico e tecnológico exige dos educadores uma reavaliação crítica das relações educação, ciência e tecnologia, aumentando, assim, a responsabilidade dos profissionais da educação, em geral, e dos pedagogos, em particular. Nesse contexto, o curso de Pedagogia, como integrante dos cursos de licenciatura da UERR, tem assumido o compromisso de construir o seu Projeto Pedagógico, desenvolvidos pelos momentos de reflexões pela Comissão de Reformulação com o objetivo de acompanhamento e avaliação do curso servindo como base para o desencadeamento do processo de reformulação do novo Projeto Pedagógico do Curso.

Nessa perspectiva, o Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia da UERR, representa um instrumento político, filosófico e teórico-metodológico que norteia as práticas acadêmicas do curso, tendo em sua proposta pedagógica um caráter permanente de reflexão sobre sua situação.

1 - JUSTIFICATIVA

A Universidade compreendida como local dinâmico de saberes, espaço de diálogo, busca permanente de sintonia com nossos tempos, atenta às mudanças e renovações, como também impulsionada pelas necessidades educacionais da realidade circundante, não pode se eximir de seu compromisso com os projetos que buscam a melhoria da educação.

A realidade educacional das redes de ensino público do Estado de Roraima tem apresentado um quadro preocupante: um número razoável de professores sem curso superior que está em pleno exercício de sua profissão, principalmente nas redes públicas de ensino. A Lei nº 9.394/96 – LDB, em suas disposições transitórias, art. 87 parágrafo 4º que preconiza que no prazo dez anos “somente serão admitidos professores habilitados em nível superior (...)”, e um alto índice de retenção nas séries iniciais do ensino fundamental. Tal artigo vem ao encontro da realidade educacional e; art. 62 que preconiza “A formação de docentes para atuar na Educação Básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura de graduação plena, em universidades e institutos superior de educação, admitida, com formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatros primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal”.

É sabido que diversos são os determinantes que favorecem a deterioração da qualidade da educação ofertada nas escolas públicas e que, muitos deles, estão ligados às relações sociais e econômicas as quais está submetida a grande parte da população. Esta é uma constatação que não pode levar ao

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imobilismo dos fazem a educação, pelo contrário, o sistema educacional deve buscar, sem perder de vista a globalidade e as circunstâncias, desenvolver ações peculiares que orientem novas práticas educativas. Para isso, torna-se necessário que as universidades, enquanto parte desse sistema, participem de forma crítica, exercendo sua função social de conquista e vivência da cidadania dos integrantes da sociedade que se quer democrática.

Esse desafio, presente, sobretudo nos curso de formação de professores, une-se à necessidade de esses cursos articularem a formação aos aspectos inovadores que se apresentam no mundo contemporâneo. No caso específico do pedagogo, ele deve atuar em espaços escolares e não escolares na docência, gestão educacional e produção/difusão do conhecimento científico e tecnológico no campo educacional.

Para isso, urge superar a visão dicotômica, em que de um lado se coloca a teoria e de outro a prática, historicamente presente no processo ensino -aprendizagem, sendo fundamental uma concepção de currículo que leve em conta as experiências vivenciadas no âmbito educacional, de modo a proporcionar aos alunos a reflexão e a otimização de sua prática profissional. Desse modo, a educação superior possibilitará a formação do pedagogo capaz de atuar nos processos sociais e criar alternativas com potencial para enfrentar as problemáticas que emergem do mundo atual.

O Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Roraima foi aprovado pela Comissão Provisória de Implantação da UERR, através do parecer nº 023/2006 e autorizado pela Resolução nº 023 de maio de 2006, publicada no Diário Oficial nº 343 de 29/05/2006.

O curso recebeu alunos oriundos do Normal Superior do Instituto Superior de Educação, mantida pela Fundação de Educação Superior extinta em janeiro de 2007, que passaram a cursar adaptação para o curso de Pedagogia nos seguintes municípios: Boa Vista, Alto Alegre, Iracema, Bonfim, Surumu, Rorainópolis e Nova Colina, São Luiz do Anauá, São João da Baliza, Caroebe e Entre Rios.

O curso de Pedagogia tem como objetivo desempenhar ações e atividades que possibilitem o desenvolvimento do curso e a consolidação da UERR na sua articulação interna e externa em cada campi. Este profissional poderá atuar na docência na Educação Infantil, nas séries iniciais do Ensino Fundamental, nas disciplinas de formação pedagógica nos cursos de nível Médio na modalidade Normal, na Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais

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sejam previstos conhecimentos pedagógicos. O pedagogo poderá atuar, ainda, na organização de sistemas, unidades de apoio educacional, projetos e experiências educacionais escolares e não- escolares, na produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo educacional e nas áreas emergentes do campo educacional.

Formar Pedagogos com uma visão global do processo educativo cultural é a meta principal do curso de Pedagogia, que está em consonância com a Missão Institucional: “Proporcionar a sociedade roraimense mecanismos técnicos, científicos e culturais que possam contribuir para a formação integral do indivíduo, para o crescimento econômico e social do Estado, atuando como força transformadora das desigualdades sociais e regionais”.

2 CONCEPÇÃO, PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DO CURSO

O projeto do Curso de Pedagogia parte da interpretação dos anseios que emergem das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia, ancorando-se na história do conhecimento em Pedagogia, na história da Formação de Profissionais e de pesquisadores para a área de Educação, em que se incluem a sociedade educacional roraimense. Ancoram-se também no avanço do conhecimento e da tecnologia na área, assim como nas demandas de democratização e de exigências de qualidade do ensino pelos diferentes segmentos da sociedade brasileira e roraimense. Neste contexto, entende- se a necessidade de priorizar a formação baseada na construção, socialização de conhecimentos,habilidades e competências, permitindo ao profissional da área educacional sua inserção no cenário do mundo contemporâneo, com a função de participar como docente, pesquisador e gestor do processo de formação de cidadãos, sem perder de vista os aspectos nacionais e regionais.

Dessa forma, o curso está centrado na concepção de docência que supõe:

• Sólida formação teórica e interdisciplinar sobre o fenômeno educacional e seus fundamentos históricos, políticos e sociais, bem como o domínio dos conteúdos a serem ensinados pela escola qe permitam a apropriação do processo de trabalho pedagógico, criando condições de exercer a análise crítica da sociedade brasileira e da realidade educacional;

• Unidade entre teoria e prática que resgata a práxis da ação educativa;

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• A participação de todos os segmentos integrantes do processo educacional como instrumento de luta pela qualidade de projeto educativo, garantindo o desenvolvimento de prática democrática interna, ou seja, uma gestão democrática e participativa;

• Compromisso social do profissional da educação, com ênfase na concepção sócio -histórica de educador, trabalho coletivo e interdisciplinar propiciando a unidade do trabalho docente;

• Incorporação da concepção de formação continuada;

• Articulação entre ensino, pesquisa e extensão.

O graduando em Pedagogia trabalha com um repertório de informações e habilidades composto por pluralidade de conhecimentos teóricos e práticos, cuja consolidação será proporcionada pelo exercício da profissão, fundamentando-se em interdisciplinaridade, contextualização, democratização, pertinência e relevância social, ética e sensibilidade afetiva e estética. Este repertório deve constituir por meio de múltiplos olhares, próprios das ciências, das culturas, das artes, da vida cotidiana, que proporcionam leitura das relações sociais e étnico-raciais, também dos processos educativos por estas desencadeados.

Para a formação do licenciado em Pedagogia é central o conhecimento da escola como uma organização complexa que tem a função social e formativa de promover, com equidade, educação para e na cidadania. É necessário que saiba, entre outros aspectos, que entre os povos indígenas, a escola se constitui em forte mecanismo de desenvolvimento e valorização das culturas étnicas e de sustentabilidade econômica, territorial das comunidades, bem como de articulação entre as organizações tradicionais indígenas e o restante da sociedade brasileira.

Também é central, para essa formação, a proposição, realização, análise de pesquisas e a aplicação de resultados, em perspectiva histórica, cultural, política, ideológica e teórica, com a finalidade, entre outras, de identificar e gerir, em práticas educativas, elementos mantenedores, transformadores, geradores de relações sociais e étnico-raciais que fortalecem ou enfraquecem identidades, reproduzem ou criam novas relações de poder.

Tais processos e os conhecimentos neles produzidos, de um lado espera-se que contribuam para o periódico redimensionamento das condições em que educadores e educandos participam dos atos pedagógicos em que são implicados. De outro lado, espera-se que forneçam informações para políticas destinadas à Educação Infantil, aos anos iniciais do Ensino Fundamental, bem como a formação de

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professores e de outros educadores para essas etapas de escolarização. Políticas essas que buscam garantir, a todos, o direito à educação de qualidade gerida por profissionais qualificados e valorizados.

É central a participação na gestão de processos educativos, na organização e funcionamento de sistemas e de instituições de ensino, com a perspectiva de uma organização democrática, em que a co-responsabilidade e a colaboração são os constituintes maiores das relações de trabalho e do poder coletivo e institucional, com vistas a garantir iguais direitos, reconhecimento e valorização das diferentes dimensões que compõem a diversidade da sociedade, assegurando comunicação, discussão, crítica, propostas dos diferentes segmentos das instituições educacionais escolares e não- escolares.

Com efeito, a pluralidade de conhecimentos e saberes introduzidos e manejados durante o processo formativo do licenciado em Pedagogia sustenta a conexão entre sua formação inicial, o exercício da profissão e as exigências de educação continuada. O mesmo ocorre com a formação de outros licenciados, o que mostra a conveniência de uma base comum de formação entre as licenciaturas, de modo a, no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, derivar em atividades de extensão e pesquisa, das quais formandos ou formados das diferentes áreas venham juntos participar.

Entende-se que a formação do licenciado em Pedagogia fundamenta-se no trabalho pedagógico realizado em espaços escolares e não-escolares, que tem a docência como base. Nesta perspectiva, a docência é compreendida como ação educativa e o processo pedagógico metódico e intencional, construído em relações sociais, étnico-raciais e produtivas, as quais influenciam conceitos, princípios e objetivos da Pedagogia.

Dessa forma, a docência, tanto em processos educativos escolares como não-escolares, não se confunde com a utilização de métodos e técnicas pretensamente pedagógicos, descolados de realidades históricas específicas. Constitui-se na confluência de conhecimentos oriundos de diferentes tradições culturais e das ciências, bem como de valores, posturas e atitudes éticas, de manifestações estéticas, lúdicas, laborais.

3 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO CURSO DE PEDAGOGIA

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O curso de Pedagogia deve abranger conteúdos e atividades que constituam base consistente para a formação do educador capaz de atender o perfil já exposto. Nessa direção, as seguintes competências e habilidades, entre outras, devem ser desenvolvidas:

• Compreensão ampla e consistente do fenômeno e da prática educativos que se dão em diferentes âmbitos e especialidades;

• Compreensão do processo de construção do conhecimento no indivíduo inserido em seu contexto social e cultural;

• Capacidade de identificar problemas sócio -culturais e educacionais propondo respostas criativas às questões da qualidade do ensino e medidas que visem superar a exclusão social;

• Compreensão e valorização das diferentes linguagens manifestas nas sociedades contemporâneas e de sua função na produção do conhecimento;

• Compreensão e valorização dos diferentes padrões e produções culturais existentes na sociedade contemporânea.

• Capacidade de apreender a dinâmica cultural e de atuar adequadamente em relação ao conjunto de significados que constituem;

• Capacidade para atuar com portadores de necessidades especiais, em diferentes níveis da organização escolar, de modo a assegurar seus direitos de cidadania;

• Capacidade para atuar com jovens e adultos em seu processo de escolarização;

• Capacidade de estabelecer diálogo entre a área educacional e as demais áreas do conhecimento;

• Capacidade de articular ensino, pesquisa e extensão na produção do conhecimento e da prática pedagógica;

• Capacidade para dominar processos e meios de comunicação em suas relações com os problemas educacionais;

• Capacidade de desenvolver metodologias e materiais pedagógicos adequados à utilização das tecnologias da informação e da comunicação nas práticas educativas;

• Compromisso com uma ética de atuação profissional e com a organização democrática da vida em sociedade;

• Articulação da atividade educacional nas diferentes formas de gestão, na organização do trabalho pedagógico escolar, no planejamento, execução e avaliação de propostas pedagógicas da escola;

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• Elaboração do projeto pedagógico, sistematizando as atividades de ensino e administração, caracterizadas por categorias comuns como: planejamento, organização, coordenação e avaliação e por valores comuns como: solidariedade, cooperação, responsabilidade e compromisso.

As competências e habilidades próprias do pedagogo, decorrentes do Projeto Pedagógico Institucional da UERR, devem credencia-lo ao exercício profissional para exercer as funções de magistério na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio na modalidade Normal, de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.

4 OBJETIVOS

4.1 Objetivo Geral

Desenvolver a formação de professores para exercer funções de magistério na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio na modalidade Normal, de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.

4.2 Objetivos Específicos

• Desenvolver atividades docentes que compreendem participação na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino, englobando: planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da educação;

• Desenvolver atividades docentes que compreendem ações como planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos e experiências educativas em ambientes não-escolares;

• Propiciar a produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional em contextos escolares e não- escolares.

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5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

Com a universalização do acesso à escola, a sociedade brasileira – e em especial a escola – tem enfrentado o desafio de incorporar grupos sociais que historicamente foram excluídos dos processos de escolarização. No enfrentamento desse desafio, cabe ao pedagogo contribuir na tarefa de democratizar o acesso aos conhecimentos visando, entre outros objetivos, a promoção da melhoria nas condições de vida das pessoas. De modo mais específico, isso implica em ser um profissional capaz de investigar, refletir, gerar conhecimento, gerir e ensinar tanto no âmbito escolar como em espaços não escolares. Tais competências são coerentes com aquilo que o “Perfil do Profissional a Ser Formado pela UERR” acentua: aprender de forma autônoma e contínua, realizando o duplo movimento de derivar o conhecimento; atuação inter/multi/trandisciplinarmente, trabalhando em equipes multidisciplinares; pautar-se na ética e na solidariedade enquanto ser humano, cidadão e profissional.

Em face dessa realidade, o Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Roraima/UERR, comprometido com a qualidade social da educação, tem como objetivo formar o Pedagogo para atuar na docência na Educação Infantil, nas séries iniciais do Ensino Fundamental, nas disciplinas de formação pedagógica nos cursos de nível Médio na modalidade Normal, na Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.

De modo específico, o objetivo de trabalho do Pedagogo formado pela UERR, centra-se nos processos de ensino e de aprendizagem relacionados à educação escolar, sendo, por isso, a prática pedagógica o componente curricular central que permeia todo o processo de formação, o que não impede que esse profissional esteja apto a atuar também em outros contextos educativos.

O para quê e para quem os processos de ensino e de aprendizagem estão voltados para compor as estruturas da atuação profissional, levando-se em conta os contextos passados, presentes e os desejados.

Colocar a prática pedagógica como componente curricular privilegiado significa, por um lado, a possibilidade de evidenciar a centralidade do estatuto da cientificidade da pedagogia como eixo norteador do processo formativo do profissional da educação e, por outro lado, a possibilidade de

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estabelecer uma articulação orgânica entre teoria e prática, o que favorece a criação de reais situações de aprendizagem para o futuro profissional da educação.

A prática Pedagógica profissional como fonte permanente e privilegiada de reflexão e de atuação na formação do futuro profissional da educação propicia a análise do movimento complexo existente entre construções teóricas e as sinalizações da prática, assegurando uma compreensão da natureza e da especificidade do conhecimento pedagógico, de modo a propiciar o desenvolvimento de um compromisso ético e político com uma sociedade democrática.

Historicamente, a escola e os sistemas aos quais as escolas estão vinculadas têm sido o campo de trabalho (como professores, diretores, coordenadores, orientadores, supervisores, planejadores, técnicos) e objetos de estudo privilegiado do pedagogo, o que tem confundido tais espaços com a identidade desse profissional.

Essa identificação entre pedagogos e os sistemas ou as instituições escolares tem uma razão histórica.

Responsável pela socialização dos saberes formais, a escola precisa de profissionais que saibam ensina-los. Assim, cuidar de questões ligadas ao ensino parece ser o elemento que define a atuação do Pedagogo nos sistemas educacionais.

No presente projeto, são referências básicas para a formação do Pedagogo as concepções:

• De que a escola – especialmente a escola pública – é uma importante agência para a criação e democratização do conhecimento e para a transmissão do patrimônio cultural da humanidade;

• De que os múltiplos processos educativos ocorrem de forma difusa, de maneira informal, envolvendo a sociedade como um todo;

• De que há outros espaços de educação onde os processos de ensino e de aprendizagem podem ser planejados, além da educação escolar;

• De que o conhecimento se dissemina de maneira cada vez mais acelerada e diversificada;

• De que as necessidades atuais da sociedade e do mundo do trabalho exigem dos profissionais de educação uma diversificação de funções.

6 ÁREA DE ATUAÇÃO DO PEDAGOGO

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São áreas de atuação profissional do Pedagogo:

1. Docência na Educação Infantil, nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental ( nas diversas modalidades, tais como escolarização de Jovens e Adultos; Educação Especial; Educação Indígena ) e nas disciplinas pedagógicas para a formação de professores ( conteúdos específicos da docência e do processo de ensino e aprendizagem em diferentes âmbitos:

Curso Normal em nível médio e superior, programas especiais de formação pedagógica, programas de educação continuada, etc) destaca-se que a atuação do pedagogo em nível superior- Normal Superior e Licenciaturas, supõe a necessária qualificação profissional em nível de pós-graduação.

2. Gestão, Supervisão e Orientação educacional, entendida como a organização do trabalho pedagógico em termos de planejamento, coordenação, acompanhamento e avaliação nos sistemas de ensino e nos processos educativos formais e não formais;

3. Produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo educacional;

4. Atuação docente/técnica em áreas emergentes no campo educacional, em função dos avanços teóricos e tecnológicos.

7 PRÁTICA DOCENTE

O princípio da formação de Pedagogo na UERR contempla três dimensões organicamente relacionadas: da docência, da pesquisa e da extensão.

A docência confere identidade do Pedagogo no campo específico de intervenção profissional na prática social. Para tanto, considera-se: os diferentes âmbitos e especialidades da prática educativa; o processo de construção do conhecimento no indivíduo inserido no seu contexto; a identificação de problemas educativos e a proposição de alternativas criativas e viáveis às questões da qualidade do ensino, assim como respostas que visem superar a exclusão social.

A pesquisa, como princípio educativo, trata de questões que emergem da vivência e da reflexão, configurando-se como um exercício de organização e produção de conhecimentos aprendidos e permanentemente reelaborados.

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Nesse sentido, a pesquisa impões a análise e compreensão da realidade na qual ocorrem processos educativos e, conseqüentemente, da produção de conhecimento sobre os mesmos, ao tempo em que possibilita a reflexão sobre a própria prática profissional, referenciada na perspectiva anterior e a tomada de decisões que permitam articular os níveis da teoria e da prática.

A extensão tem como princípio educativo à concepção de uma sociedade com maior justiça social, o que pressupõe melhor qualidade de vida por meio de diferentes formas de pensar e atuar sobre a realidade, que apresenta de modo multifacetado, plural e complexo. Com isso, a extensão compreende o processo de construção do conhecimento no indivíduo inserido em seu contexto social e cultural.

A extensão como processo educativo, cultural e científico deve articular o ensino e a pesquisa de forma indissociável, viabilizando a relação transformadora entre a universidade e a sociedade. Desta forma, o processo educativo, artístico-cultural, científico-tecnológico relaciona-se entre o ensino a pesquisa e a extensão, conduzindo mudanças significativas uma vez que os alunos e professores constituem-se em sujeitos do ato de aprender, pois, como via de interação entre a Universidade e a sociedade, sejam capazes de operacionalizar a relação teoria e prática.

8 ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA CURRICULAR

A dinâmica curricular do Curso de Pedagogia se constituirá da formação docente enriquecida por atividades integradoras, privilegiando, portanto, a prática pedagógica que envolvem conteúdos que favoreçam a compreensão do contexto histórico e sócio -cultural necessários à reflexão crítica sobre a educação e a sociedade.

O curso tem como eixos básicos a relação teoria e prática na integração do saber e do fazer, em que a pesquisa, a extensão e a prática pedagógica se constituem elementos condutores e integradores dos componentes curriculares do curso:

• Eixo Educação e Sociedade – correspondem aos períodos iniciais do curso. Procuram estabelecer os fundamentos sócio -políticos, econômicos, psicológicos e históricos que fundamentam/norteiam a reflexão/ação do pedagogo em sua formação.

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• Eixo Educação, Política e Trabalho – procura articular os conteúdos formativos que discutem a relação entre educação, política e trabalho pedagógico, a partir de uma análise do papel do pedagogo em ambientes escolares e não escolares.

• Eixo Educação e prática Docente – corresponde às reflexões sobre a prática pedagógica em geral e a docência em particular. Procura ampliar os horizontes formativos do graduando em Pedagogia, a partir de uma reflexão aprofundada das relações educativas e docentes.

Visando assegurar a intencionalidade do trabalho pedagógico, a interdisciplinaridade e a flexibilidade, a estrutura curricular privilegia “o fazer e o pensar” cotidiano, através das atividades integradoras e das práticas pedagógicas desenvolvidas.

O curso de pedagogia oferecerá formação para o exercício integrado e indissociável da docência, da pesquisa e da extensão nos processos educativos escolares e não escolares, da produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo educacional.

Sendo a docência a base da formação oferecida, os seus egressos recebem o grau de Licenciados(as) e Pedagogia, com o qual fazem jus a atuar como docentes na Educação Infantil; nos anos iniciais do Ensino Fundamental; em disciplinas pedagógicas dos cursos de Nível Médio, na modalidade Normal;

na Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar; no planejamento, execução e avaliação de programas e projetos pedagógicos em sistemas e unidades de ensino, e em ambientes não escolares.

A definição da carga/horária do curso considerou, sobretudo, a evidente complexidade de sua configuração, que se traduz na multi-referencialidade dos estudos que engloba, bem como na formação para o exercício integrado e indissociável da docência, da pesquisa e da extensão. Em face do objetivo atribuído ao curso de graduação em Pedagogia e ao perfil do egresso, a sua carga/horária será de no mínimo de 3.244 horas de efetivo trabalho acadêmico, com a seguinte distribuição:

• 2.844 horas dedicadas às atividades formativas como assistência as aulas, realização de seminários, participação na realização de pesquisas e atividades de extensão, consultas às bibliotecas e centros de documentação, visitas a instituições educacionais e culturais, atividades práticas de diferentes natureza, participação em grupos cooperativos de estudos;

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• 300 horas dedicadas ao Estágio Supervisionado, na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental e na Formação Continuada do Professor através da transformação da Prática Pedagógica.

• 100 horas dedicadas as atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse dos alunos, por meio de iniciação científica, da extensão e da monitoria.

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA

Semestre Disciplinas Carga

horária

Pré-requisito

Metodologia do Trabalho Científico 72

Humanidades 72

Comunicação Oral e Escrita 72

História da Educação I 72

Fundamentos de Antropologia 72

Matemática Elementar I 72

Fundamentos da Educação 72

Produção Textual 72

História da Educação II 72 Pré-requisito: Hist. Da Educ. I

Psicologia Educacional 72

2 º

Matemática Elementar II 72 Pré-requisito: Matem. El. I

Sociolingüística e Ensino da Língua Portuguesa 72

Didática I 72

Teoria Curricular 72

Psicologia do Desenvolvimento 72

Sociologia da Educação 72

Psicologia da Aprendizagem 72

Didática II 72 Pré-requisito: Did. I

Fundamentos Legais da Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental

72

Avaliação da Aprendizagem 72

Estágio Supervisionado I 100

Fundamentos de Supervisão e Orientação Educacional 72

Fundamentos de Gestão Escolar 72

Jogos, Desenvolvimento e as Múltiplas Linguagens 36

Produção Textual e Ensino 72

Fundamentos de Educação Infantil 72

Estágio Supervisionado II 100 Pré-requisito: Est. I

Metodologia da Alfabetização 72

Metodologia do Ensino da História E Geografia 72

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Metodologia do Ensino das Ciências 72 Metodologia do Ensino da língua Portuguesa 72

Introdução à Pesquisa 36

Estágio Supervisionado III 100 Pré-requisito: Est. II

Metodologia do Ensino da Matemática 72

Estatística Básica 72

Educação Especial 72

Pesquisa em Educação 72 Pré-requisito: Intrd. Pesquisa

Educação de Jovens e Adultos 72

Educação do Campo 72

Ética na Educação 72

Literatura Infantil 72

Educação Indígena 72

Libras 36

TCC 72

TOTAL DE CARGA HORÁRIA 2.844h

ESTÁGIO SUPERVISIONADO 300h

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 100h

TOTAL DE CARGA HORÁRIA 3.244h

PRÉ-REQUISITO NO CURSO DE PEDAGOGIA

Disciplinas Pré-Requisito Semestre

História da Educação II História da Educação I 2º semestre Matemática Elementar II Matemática Elementar I 2º semestre

Didática II Didática I 4º semestre

Estágio supervisionado II Estágio supervisionado I 5º semestre Estágio supervisionado III Estágio supervisionado II 6º semestre Pesquisa em Educação Introdução à Pesquisa 7º semestre

8.1 Núcleo de Disciplinas Comuns da Licenciatura

As disciplinas pertencentes ao Núcleo Comum visam propiciar uma formação humanística, política e técnica permitindo ao acadêmico a aquisição de saberes essenciais ao exercício da docência em suas relações com os aspectos cognitivos, econômicos, políticos, culturais e sociais.

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O núcleo comum está composto pelas seguintes disciplinas: Comunicação Oral e Escrita, Produção Textual; Humanidades; Metodologia do Trabalho Científico.

8.2 Núcleo de Disciplinas Pedagógicas

O núcleo das disciplinas pedagógicas comuns às licenciaturas tem objetivo de oferecer a formação necessária à prática da docência imprescindível ao amplo exercício da atividade pedagógica, e suas multi-relações com aspectos cognitivos, econômicos, sociais, culturais e históricos entre o processo de ensino e aprendizagem. São elas: Fundamentos da Educação, Psicologia Educacional e Didática Geral.

8.3 Núcleo de Disciplinas Específicas ao Curso/Formação

Nas disciplinas específicas do curso de Pedagogia incluem-se, as relacionadas à História da Educação, Teoria Curricular, Didáticas, Metodologias das Disciplinas do Ensino Fundamental, e as do Campo Sociológico e Psicológico.

9 PROPOSTA DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

A superação da dicotomia entre teoria e prática é o grande desafio do Curso de Pedagogia, para tanto se buscará estas duas dimensões de maneira que o aluno possa articular os conhecimentos teóricos às realidades escolares e não - escolares.

O estágio curricular segue as orientações político-pedagógicas da UERR tendo a preocupação de atender as especificidades do curso, desta feita, é cada vez mais inquestionável a necessidade de uma formação onde o professor esteja consciente de que sua prática envolve um comportamento de observação, reflexão crítica e construção desta prática, pois aliada a esta postura indagativa encontra- se a compreensão do processo pedagógico e suas multifaces. Sendo assim, o estágio no curso terá como ponto central o processo docente-educativo organizado da seguinte forma:

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• Atividades de observação, diagnóstico e docência na Educação Infantil – realizado no 3° semestre do curso;

• Atividades de observação, diagnóstico e docência no Ensino Fundamental – realizado no 4°

semestre;

• Atividades de formação continuada transformando e propiciando a prática pedagógica nos espaços escolares e não escolares.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL CARGA HORÁRIA: 100h

EMENTA

Orientação para observação e docência nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Observação da realidade da sala de aula para integração da teoria e prática, oportunizando ao acadêmico a análise do fazer pedagógico e do exercício da ação docente. Elaboração e execução de projeto de docência.

Registro formal de todo processo por meio da elaboração de um relatório das atividades realizadas.

Objetivo Geral

Permitir ao acadêmico a experiência nas séries iniciais do Ensino Fundamental, por meio da observação e docência, tendo em vista a articulação entre teoria e prática, e a reflexão sobre o exercício da profissão docente.

Unidade I – Orientação, observação e diagnóstico Conteúdo Programático

• Observação em sala de aula em que irá estagiar (12 horas)

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Unidade II – Elaboração e implementação do projeto de docência Conteúdo Programático

• Elaboração do projeto (10 horas)

• Execução do projeto didático (36 horas)

Unidade III – Elaboração do relatório Conteúdo Programático

• Elaboração de relatório das atividades desenvolvidas, analisando as experiências vivenciadas durante o estágio (10 horas).

Metodologia

Durante a observação e diagnóstico os acadêmicos deverão obter informações, por meio de formulários específicos, a respeito dos aspectos físicos e pedagógicos da instituição de ensino onde será realizado o estágio. A partir da análise dos dados e das informações coletadas os acadêmicos deverão elaborar um projeto didático, que deverá ser implementado na sala de aula. Posteriormente os acadêmicos deverão elaborar um relatório referente às atividades desenvolvidas durante o estágio.

Avaliação

Respeitando os critérios de avaliação da Instituição para trabalhos científicos a avaliação do estagiário compreenderá:

a) Plano de Estágio:

(20)

o Cumprimento e freqüência

b) Docência em sala de aula:

o Elaboração do projeto-didático o Desenvolvimento do projeto-didático

c) Relatório Final:

o Apresentação e formatação: obediência aos padrões estabelecidos pela Metodologia Científica, limpeza, estética e a organização do texto.

o Qualidade da redação: concisão, clareza e propriedade.

o Fundamentação Teórica: conhecimento e compreensão dois princípios básicos teóricos adquiridos e a capacidade de aplicação do mesmo.

o Poder de análise: confrontação da teoria (apresentada na fundamentação teórica) com a prática observada.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II - DOCÊNCIA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL CARGA HORÁRIA: 100h

EMENTA

Orientação para observação e docência nas séries iniciais do Ensino Fundamental, observação da realidade da sala de aula para integração da teoria e prática, oportunizando ao acadêmico a análise do fazer pedagógico e do exercício da ação docente. Elaboração e execução de projeto de docência.

Registro formal de todo processo por meio da elaboração de um relatório das atividades realizadas.

Objetivo Geral

(21)

Permitir ao acadêmico a experiência nas séries iniciais do Ensino Fundamental, por meio da observação e docência, tendo em vista a articulação entre teoria e prática, e a reflexão sobre o exercício da profissão docente.

Unidade I – Orientação, observação e diagnóstico Conteúdo Programático

• Observação em sala de aula em irá estagiar (12 horas)

• Orientação para estágio – durante o semestre (36 horas)

Unidade II – Elaboração e implementação do projeto de docência Conteúdo Programático

• Elaboração do Projeto (10 horas)

• Execução do projeto didático ( 36 horas)

Unidade III – Elaboração do Relatório Conteúdo Programático

• Elaboração de relatório das atividades desenvolvidas, analisando as experiências vivenciadas durante o estágio (10 horas).

Metodologia

Durante a observação e diagnóstico os acadêmicos deverão obter informações, por meio de formulários específicos, a respeito dos aspectos físicos e pedagógicos da instituição de ensino onde

(22)

será realizado o estágio. A partir da análise dos dados e das informações coletas, os acadêmicos deverão elaborar um projeto didático, que deverá ser implementado na sala de aula. Posteriormente os acadêmicos deverão elaborar um relatório referente às atividades desenvolvidas durante o estágio.

Avaliação

Respeitando os critérios de avaliação da Instituição para trabalhos científicos a avaliação do estagiário compreenderá:

a) Plano de Estágio:

• Cumprimento e freqüência

b) Docência em sala de aula:

• Elaboração do projeto-didático

• Desenvolvimento do projeto-didático

c) Relatório final:

• Apresentação e formatação: obediência aos aspectos estabelecidos pela Metodologia Científica, limpeza, estética e organização do texto.

• Qualidade da redação: concisão, clareza e propriedade.

• Fundamentação teórica: conhecimento e compreensão dos princípios básicos teóricos adquiridos e a capacidade de aplicação do mesmo.

• Poder de análise: confrontação da teoria (apresentada na fundamentação teórica) com a prática observada.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III - PRÁTICA PEDAGÓGICA EM ESPAÇOS ESCOLARES E NÃO ESCOLARES

CARGA HORÁRIA: 100h

(23)

EMENTA

Construção da identidade docente na Educação Infantil, Ensino Fundamental e em ambientes não- escolares que ampliem e fortaleça atitudes éticas, conhecimentos e competências. O estágio como análise e construção da práxis, possibilitando ao acadêmico um olhar crítico sobre todas as dimensões da escola no seu fazer pedagógico/administrativo, participando da gestão, da área de serviços e apoio escolar e atuando na formação continuada e em reuniões de pais e mestres.

Objetivo Geral

Proporcionar ao acadêmico a experiência em ambientes não escolares, na educação Infantil e Ensino Fundamental, na formação continuada envolvendo escola-comunidade em todas as dimensões, analisando pedagogicamente os processos, relações e contribuindo para a transformação da prática pedagógica, através do acompanhamento, participação e coordenação de ações didático-pedagógicas.

Unidade I – carga/horária 36horas - orientação Objetivo

Orientar os estagiários no decorrer do semestre através de acompanhamento sistemático possibilitando a pesquisa, a reflexão e a construção da realidade numa dimensão pedagógica e social transformadora.

Atividades em sala de aula 36horas:

• Estudos de temas relevantes a gestão democrática dos processos escolares e não-escolares;

• Planejamento e orientação sobre as atividades de participação na escola e de espaços não- escolares;

• Estudos e saberes necessários à consolidação da participação docente na escola (professor participativo e pesquisador).

(24)

Unidade II – caga/horária 34 horas – articulação técnico-prática e o contato sistemático com o objeto de estudo – a escola e diferentes espaços sociais não-escolares.

Objetivos

• Realizar estudos nas escolas-campo;

• Elaboração de um diagnóstico que permita compreender a função social da escola, a gestão escolar, a organização do trabalho pedagógico (apoio, supervisão e orientação educacional) à organização e funcionamento da escola analisando arquivos e documentos escolares como PPP, para levantamento de dados sobre a realidade escolar;

• Conhecer a realidade social, realizando visitas técnicas em espaços não escolares organizados pela sociedade civil em que é necessário a presença do pedagógico, realizando entrevistas com o gestor e demais funcionários da instituição e elaborando uma proposta de intervenção;

• Aplicar diagnóstico pedagógico junto a comunidade escolar para o levantamento das atividades que serão realizadas na formação continuada;

Atividades a serem desenvolvidas em 34 horas:

• Elaborar a proposta de Estágio para aplicação na formação continuada;

• Conhecimento e análise do ambiente escolar – 10 horas;

• Inserção em espaços não escolares – visita técnica – 10 horas;

• Diagnóstico pedagógico – 04 horas;

• Elaboração da proposta de formação continuada – planejamento – 10 horas.

Unidade III – carga/horária – 20 horas – transformando a prática pedagógica da escola – Formação continuada.

Objetivo

Participar e executar a capacitação em serviço através de atividades diversificadas estabelecendo uma relação mais próxima com a escola/campo.

(25)

Atividades a serem desenvolvidas – carga/horária – 20 horas:

• Oficinas pedagógicas – 5 horas;

• Mini-cursos – 5 horas;

• Estudos dirigidos – 5 horas;

• Reuniões pedagógicas, administrativas e de pais e mestres – 5 horas Unidade IV – carga/horária 10 horas – construção do relatório

Objetivo

Elaborar e entregar ao orientador o relatório geral de estágio com base no diagnóstico e reflexão da realidade.

Atividades a serem desenvolvidas – 10 horas:

• Diagnóstico – observação, visita técnica, levantamento de dados da realidade pesquisada (escola e espaços não-escolares);

• Reflexão da realidade planejamento execução, avaliação e análise das ações de intervenção, obedecendo a estrutura em anexo.

Avaliação

As avaliações ocorrerão no processo de desenvolvimento do estágio obedecendo os critérios:

metodologia utilizada, avaliação da instituição onde foi realizado o estágio e apresentação de uma Jornada Pedagógica demonstrando todo o processo realizado pelos estagiários, como obtenção de nota.

10 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

(26)

O curso de Pedagogia se estrutura sob três pilares: o ensino, a pesquisa e a extensão. Em se tratando da atividade complementar desenvolvida, tanto pelo aluno quanto pelo professor formador, deve ser observada as políticas de articulação da UERR com a comunidade.

O componente teórico-prático envolve a participação do acadêmico, desde o 1º ano do curso, em diversas dimensões da prática pedagógica, numa perspectiva de intervenção, visando a reflexão e o questionamento dessa prática. Tendo como objetivos:

1. O desenvolvimento de atitudes, capacidades e competências necessárias à construção de um processo de intervenção pedagógica em diferentes contextos sócio -educativos.

2. A interação entre as leituras decorrentes da prática e os outros componentes curriculares do curso.

A prática pedagógica abrange ainda: Observação, pesquisa e intervenção, com incidência e responsabilidade progressivas nas atividades de sala de aula, seminários de investigação, análise, reflexão e sistematização da prática, pesquisa e extensão.

As atividades teóricos- práticas podem ser desenvolvidas por meio de: Monitorias, estágios; programas de iniciação científica; estudos complementares; cursos realizados em áreas afins; integração com cursos seqüenciais correlatos à área. Participação em eventos científicos no campo da educação;

outros discriminados pela instituição, desde que sejam definidos critérios de avaliação para o aproveitamento dos estudos independentes efetuados pelo aluno, estabelecendo o limite máximo de horas a serem incorporados ao currículo pleno do aluno.

As atividades complementares que visam atender a comunidade acadêmica com o objetivo de oportunizar ao acadêmico mais um momento para conhecer,discutir e interagir com situações no campo educacional visando o aprimoramento de temas que o aluno considera relevante e útil para o desenvolvimento de seus estudos e para sua formação profissional que poderão ser desenvolvidas . Compreende uma carga horária de 100 horas que pode ser realizada nas áreas culturais, criação, adaptação, difusão e transferência de conhecimentos e de tecnologias correlatas ao curso ou ao Trabalho de Conclusão de Curso.

(27)

11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão do Curso – TCC é uma exigência curricular para a obtenção do diploma no Curso de Licenciatura em Pedagogia. Deve ser entendido como um momento de síntese e expressão da totalidade da formação profissional. È o trabalho no qual o aluno sistematiza o conhecimento resultante de um processo investigativo, originário de uma indagação teórica, preferencialmente gerada a partir da prática do estágio no decorrer do curso. Este processo de sistematização, quando resultar de experiência de estágio, deve apresentar os elementos do trabalho profissional em seus aspectos teórico-metodológico-operativos. É também um processo científico, realizado dentro de padrões de exigências metodológicas e acadêmico-científica. Portanto, o TCC se constitui numa monografia científica elaborada sob a orientação de um professor e avaliada por banca examinadora.

Partindo da concepção de que o TCC é o exercício de sistematização de toda reflexão teórica e prática desenvolvida ao longo do curso, o TCC deve oportunizar aos alunos sistematizarem o conhecimento;

possibilitar aos mesmos o exercício da reflexão; aprofundar os conhecimentos teóricos, incentivar a prática da pesquisa e por fim possibilitar a iniciação investigativa a partir das múltiplas expressões da questão social, principalmente as intervenientes na Educação Infantil, nas primeiras séries do Ensino Fundamental e nas disciplinas do Magistério.

12 AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM

Dentro da proposta de desenvolvimento das disciplinas de formação, que se inter-relacionam harmonicamente, é possível organizar um projeto de avaliação da aprendizagem onde os saberes sejam interpretados em sua totalidade pela manifestação de habilidades e competências que perpassam todas as áreas do conhecimento. Dessa forma, é plausível que se organizem avaliações conjuntas com outras disciplinas com o objetivo, entre outros, de verificar a capacidade de análise e integração de conhecimentos pelo aluno.

Para ser aprovado, em todos os períodos do Curso, o aluno deverá obter o mínimo exigido no regimento da UERR. Como atividade avaliativa para conclusão do curso será elaborado Trabalho de Conclusão de Curso-TCC que representará a culminância de um processo de iniciação científica e de apropriação de um discurso acadêmico-científico. O TCC sintetizará os resultados de pesquisas,

(28)

projetos e intervenções pedagógicas realizados no decorrer do curso, principalmente nas Monitorias, Extensão, Práticas de Ensino e do Estágio Supervisionado.

13 EMENTÁRIO E REFERÊNCIAS

METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO - 72h

Abordagem sobre o papel da Universidade: compreensão da importância dos estudos no ensino superior. Leitura, análise e interpretação de textos na vida acadêmica. Técnicas de leitura: análise textual, temática, interpretativa e problematização. Métodos de estudo: fichamento, resenhas e mapa conceitual. As normas da ABNT e sua aplicação na organização do trabalho científico. Etapas do projeto de pesquisa.

REFERÊNCIA:

ANTUNES, C. A grande jogada: Manual construtivista de como estudar. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 1996.

BOAVENTURA, E. Metodologia da Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2004.

GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2004. MARCONI, M. de A.;

LAKATOS, E. M. Metodologia do Trabalho Científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

MEDEIROS, J. B. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 7. ed. São Paulo:

Atlas, 2005.

HUMANIDADES – 72h

Estudo e compreensão de questões relativas ao surgimento da racionalidade ocidental pertinente ao processo de construção cognitivo. Humanização do homem dentro dos diversos campos do saber, dialogando com outras áreas do conhecimento que tratam de temas que tenham o humano como objeto de investigação, em todas as suas dimensões, nas categorias de tempo e espaço.

REFERÊNCIA:

(29)

BERLIN, Isaiha. Estudos sobre a humanidade: uma antologia de ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

BUZZI, Arcângelo R. Filosofia para principiantes: a existência humana no mundo. 14 ed. Petrópolis:

Vozes, 2003.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2003.

LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1994.

NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiadamente humano: um livro para espíritos livres. São Paulo:

Companhia das Letras, 2000.

COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA – 72h

Estudo sobre a interatividade da linguagem e suas características discursivas, dos mecanismos de leitura e da produção textual.

REFERÊNCIA:

ANDRADE, Maria Margarida e HENRIQUES, Antônio. Língua Portuguesa: Noções básicas para Cursos Superiores. São Paulo: Atlas, 2004.

CÂMARA JUNIOR, Joaquim Matoso. Manual de expressão oral e escrita. 21 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

COSTA VAL, Maria G. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

KOCH, Ingedore. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Cortez, 1999

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. (trad.) Claúdia Schinling. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO I – 72h

A educação como fenômeno histórico. Educação na antiguidade: a influência greco-romana. A educação na idade média: a influência da igreja. O humanismo e suas contribuições para a educação.

A reforma liberal na educação. Contribuições das idéias pedagógicas de Rousseau, Pestalozzi, Herbarth, Dewey.

REFERÊNCIA:

(30)

LUZURIAGA, Lorenzo. História da Educação e da Pedagogia. Editora Nacional, 18ª ed. São Paulo . 1990

SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico-Crítica. Editora Autores Associados, 8ª.ed. São Paulo.2003.

FUNDAMENTOS DE ANTROPOLOGIA – 72h

Introdução à Antropologia. Cultura e Sociedade. Processos Evolutivos. Manifestações Culturais.

Culturas das minorias. Valores: a importância da tradição para mudança ou transformação dos valores.

REFERÊNCIA:

BOAS Franz. Antropologia Cultural – seleção de textos, apresentação e tradução de Celso Castro.

Jorge Zahar, ed. Rio de Janeiro, 2004.

BRANDÃO, Carlos R. Identidade e Etnia. São Paulo: Brasiliense, 1986.

GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LCT, 1995.

HALL, Stuart. A Identidade Cultural na Pós-Modernidade. 3ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.

HOEBEL, E. Adamson e FROST, Everett L. Antropologia Cultural e Social. São Paulo: Cultrix, 1981.

MATEMÁTICA ELEMENTAR I - 72h

Sistema decimal: valor absoluto e valor relativo; números naturais: oprações e problemas; Frações:

tipos e operações; números decimais: transformação de decimal para fração e fração para decimal;

sistema métrico: medidas de comprimento, medidas de área, medidas de volume, medidas de massas.

REFERÊNCIA:

IMENES, Luis Márcio. LELLIS, Marcelo. Matemática para todos. 2 ed. Scipione: São Paulo, 1995.

JAKUBOVIC, José. Matemática na medida certa. 2 ed. Scipione: São Paulo, 2002.

NEVES, Conscrato. Projeto meu livro: matemática 1ª, 2ª, 3ª e 4ª série, Escola Funcional: São Paulo, 2004.

(31)

FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO – 72h

Estudo do que é educação, considerando os aspectos históricos, sociais, políticos, econômicos, culturais e principais pensadores. A educação grega, romana, a educação do homem medieval, a educação jesuítica, a influência das idéias de Comênius e John Locke para a educação; as idéias iluministas de Rosseau, Pestalozzi, Herbart, a Revolução Francesa e o Plano Nacional de Educação; a influência do positivismo para a educação e representantes como Spencer, Durkheim e Augusto Comte, o pensamento pedagógico socialista de Marx, Lênin, Makarenko e Gramsci, o pensamento pedagógico crítico e anti-autoritário; principais educadores latino-americano e suas idéias, educadores brasileiros e influência de suas idéias na educação.

REFERÊNCIA:

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Educação. São Paulo: Brasiliense, 2006.

GADOTTI, Moacir. História das idéias Pedagógicas. 8 ed. São Paulo: Ática, 2004.

FREIRE, Paulo. Política e Educação. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2001.

SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. 34 ed. Campinas, São Paulo: autores Associados, 2001.

RIBEIRO, João. O que é positivismo. (Coleção Primeiros Passos). São Paulo: Brasiliense, 2006.

PRODUÇÃO TEXTUAL – 72h

Prática da expressão em linguagem formal. Estudo analítico de textos envolvendo os processos sintáticos e semânticos. Estudo das características qualitativas. Análise de textos produzidos pelos alunos.

REFERÊNCIA:

GUIMARÃES, Eduardo. Texto e argumentação: um estudo de conjunções do português. Campinas, São Paulo; Pontes, 2002.

KOCH, Ingedore . A interação pela linguagem. 6 ed. São Paulo: Contexto, 2001. (Repensando a Língua Portuguesa)

____________ e TRAVIGLIA, l. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1999.

MEURER, J. L.; MOTTA-ROTH, D. (ORGS.) Gêneros textuais e práticas discursivas: subsídios para o ensino da linguagem. Bauru: Edusc, 2002.

(32)

SENA, Odenildo. Engenharia do texto. Um caminho rumo à prática da redação. EDUA, Manaus, 2004.

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO II – 72h

Fatores atuantes na evolução do sistema educacional brasileiro, a educação entre 1930 – 1945 e 1045 – 1964; a educação após a ditadura militar; o nascimento das universidades e educação brasileira no mundo contemporâneo.

REFERÊNCIA:

GADOTTI, Moacir. Concepção dialética da Educação: um estudo introdutório. 11 ed., São Paulo:

Cortez, 2000.

JR. Ghiraldelli Paulo. História da Educação Brasileira. 2 ed., São Paulo: Cortez, 2006.

MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. 11 ed., São Paulo: Cortez, 2004.

RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da Educação Brasileira: a organização escolar. 18 ed., Campinas, São Paulo: Autores associados, 2003.

ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da Educação no Brasil. Editora Vozes, 9ª ed. Petrópolis.

1987.

PSICOLOGIA EDUCACIONAL – 72h

A contribuição da Psicologia como ciência e as teorias psicológicas. Pressupostos do desenvolvimento humano e da aprendizagem referentes a implicações no processo ensino-aprendizagem.

REFERÊNCIA:

BOCK, Ana Maria, FURTADO, Odair & TEIXEIRA, Maria de Lourdes. Psicologia, Uma Introdução ao Estudo da Psicologia. São Paulo, Ed. Saraiva, 1996.

(33)

COLL, César, PALÁCIOS, Jesús & MARCHESI, Álvaro. Desenvolvimento Psicológico e Educação.

Psicologia Evolutiva. Vol. 1. Porto Alegre, Artes Médicas, 1995.

DOLLE, Jean-Marie. Para compreender Jean Piaget. Uma iniciação à Psicologia Genética Piagetiana. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 1974.

FLAVELL, John H. A psicologia do desenvolvimento de Jean Piaget. São Paulo, Livraria Pioneira Ed., 1992.

FREUD, Sigmund. Três ensaios sobre a teoria da sexualidade - parte II. Obras completas Vol. VII.

Rio de Janeiro, Imago Ed., 1972.

MATEMÁTICA ELEMENTAR II – 72h

Os números inteiros: operações e valor absoluto; Números reais: racional e irracional; as equações de 1º grau e problemas; as equações quadriláteras e problemas; matemática financeira: razão, porcentagem, regras de três e juros.

REFERÊNCIA:

MORGADO, Lenir. SEYSSEL, Eliane. SIMÕES, Luis Fábio. Link da solução matemática. 1 ed. Escola Educacional: São Paulo, 2003

PIETRO, Neto. Matemática: conceitos e história, 6ª série. 5 ed. Scipione: São Paulo, 1998.

SOUZA, Maria Helena Soares, SPINELLI, Walter. Matemática, 2º grau. Vol. 3. São Paulo: Scipione, 1996.

SOCIOLINGUISTICA E ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA - 72h

A Lingüística e a Educação. A relação entre língua e sociedade. A situação sociolingüística brasileira e a realidade escolar. O papel escola no ensino da língua. A sociolingüística e o ensino da Língua Portuguesa. Língua padrão: propriedades e funções. As variações lingüísticas.

REFERÊNCIA:

ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de. Mudanças didáticas e pedagógicas no ensino da Língua Portuguesa. Autentica.

BAGNO, Marcos. Dramática da língua portuguesa. São Paulo: Loyola, 2000.

(34)

______________Preconceito lingüístico: o que é e como se faz. São Paulo: Loyola, 2006.

______________STUBBS, Michel, GAGNÉ, Gilles. Língua materna: letramento, variação e ensino. São Paulo: Parábola, 2002.

CALVET, Louis-Jean. Sociolingüística: uma introdução crític a. São Paulo: Parábola, 2002.

DIDÁTICA I – 72h

A Didática: pressupostos filosóficos e históricos e suas manifestações na prática pedagógica.

Dimensionamento dos conceitos de Educação e Ensino. O papel do Pedagogo nas diferentes áreas de sua atuação na atualidade.

REFERÊNCIA:

BOCK, Ana Maria, FURTADO, Odair & TEIXEIRA, Maria de Lourdes. Psicologia, Uma Introdução ao Estudo da Psicologia. São Paulo, Ed. Saraiva, 1996.

COLL, César, PALÁCIOS, Jesús & MARCHESI, Álvaro. Desenvolvimento Psicológico e Educação.

Psicologia Evolutiva. Vol. 1. Porto Alegre, Artes Médicas, 1995.

DOLLE, Jean-Marie. Para compreender Jean Piaget. Uma iniciação à Psicologia Genética Piagetiana. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 1974.

FLAVELL, John H. A psicologia do desenvolvimento de Jean Piaget. São Paulo, Livraria Pioneira Ed., 1992.

FREUD, Sigmund. Três ensaios sobre a teoria da sexualidade - parte II. Obras completas Vol. VII.

Rio de Janeiro, Imago Ed., 1972.

TEORIA CURRICULAR – 72h

Conceitos de currículo. Fundamentos do currículo. Concepções de Currículo. Conceito de globalização.

A interdisciplinaridade do conhecimento. Ideologia e Currículo. Parâmetros Curriculares Nacionais.

REFERÊNCIA:

COLL, César e EDWARDS,Derek (orgs). Ensino, aprendizagem e discurso em sala de aula. Editora ARTMED . Porto Alegre. 1998

(35)

SACRISTÁN, J. Gimeno e GÓMEZ, A.L. Pérez. Compreender e Transformar o Ensino. Editora ARTMED, 4ª ed. Porto Alegre:2000.

SACRISTÁN, J. Gimeno. Poderes Instáveis em Educação. Editora ARTMED. Porto Alegre. 1999.

SILVA, Tomaz Tadeu da(org). Sujeito da Educação. Editora Vozes. 4ª Ed. Petrópolis: 2000.

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO – 72h

Bases teóricas da psicologia aplicadas à educação. Definições e caracterização do desenvolvimento humano referente aos aspectos biopsicossocial e espiritual da infância à fase adulta.

Behaviorista/comportamentalista; cognitivista; sócio-interacionista. As fases do desenvolvimento humano.

REFERÊNCIA:

COLL, César, PALÁCIOS, Jesús & MARCHESI, Álvaro. Desenvolvimento Psicológico e Educação.

Psicologia Evolutiva. Vol. 1. Porto Alegre, Artes Médicas, 1995.

DOLLE, Jean-Marie. Para compreender Jean Piaget. Uma iniciação à Psicologia Genética Piagetiana. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 1974.

FLAVELL, John H. A psicologia do desenvolvimento de Jean Piaget. São Paulo, Livraria Pioneira Ed., 1992.

OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky. Aprendizado e desenvolvimento, um processo sócio- histórico. São Paulo, Ed. Scipione, 1995.

SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO - 72h

Histórico e desenvolvimento da sociologia clássica (Marx, Weber e Durkeim) e suas explicações para a realidade atual. O desenvolvimento da sociedade e a educação, as correntes sociológicas e as abordagens pedagógicas. Estudo das relações sociedade/educação/escola na perspectiva das teorias

(36)

funcionalista, crítico-reprodutivista (Althusser, Bourdieu e Passeron) e da teoria crítica. O papel da escola na sociedade.

REFERÊNCIA:

ALTHUSSER, Louis. Os aparelhos ideológicos do Estado. Rio de Janeiro. Ed. Graal,1983.

BERGER, P.L. Perspectivas sociológicas. Petrópolis : Editora Vozes, 1983.

BOURDON, R. & BOURRICAUD. Dicionário crítico de sociologia. Editora Ática: São Paulo, 1993 COULSON, M. Introdução crítica à sociologia. São Paulo : Ed. CULTRIX, 1982.

FORACHI, M. M. & MARTINS, J. L. Sociologia e sociedade. RJ : LTC, 1994.

PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM – 72h

Pressupostos da aprendizagem referentes a implicações no processo ensino-aprendizagem com ênfase na compreensão da infância. Dificuldades e problemas de aprendizagem: definições, critérios, estudo e caracterização biopsicossocial e espiritual.

REFERÊNCIA:

BERGER, K. S. O desenvolvimento da pessoa da infância à terceira idade..Rio de Janeiro: LTC.

2003, 5ª ed..

BOCK, Ana Maria, FURTADO, Odair & TEIXEIRA, Maria de Lourdes. Psicologia, Uma Introdução ao Estudo da Psicologia. São Paulo, Ed. Saraiva, 1996.

COLL, César, PALÁCIOS, Jesús & MARCHESI, Álvaro. Desenvolvimento Psicológico e Educação.

Psicologia Evolutiva. Vol. 1. Porto Alegre, Artes Médicas, 1995.

COLLARES, C. A. L. & MOYSÉS, M. A. A. Preconceitos no cotidiano escolar: ensino e medicalização. São Paulo: Cortez, 1996.

DOLLE, Jean-Marie. Para compreender Jean Piaget. Uma iniciação à Psicologia Genética Piagetiana. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 1974.

(37)

DIDÁTICA II – 72h

O planejamento e os elementos do processo ensino- aprendizagem.

Análise dos fundamentos teóricos do planejamento educacional e estudo dos modelos de planejamento e sua relação com o processo de desenvolvimento.

REFERÊNCIA:

CANDAU, Vera Maria (org.). Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes, 15ª ed. 2003.

FAZENDA, Ivani (org). Práticas interdisciplinares na escola. 3 ª ed. São Paulo : Cortez, 1996.

FERNANDEZ ENGUITA, M. A face oculta da escola : educação e trabalho no capitalismo. Trad.

Tomáz Tadeu da Silva - Portop Alegre : Artes Médicas, 1989.

KAWAMURA, Lili. Novas tecnologias e educação. São Paulo : Ática, 1990.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Editora Cortez. São Paulo : 1994.

FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL E SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL – 72h

Estudo das políticas e dos fundamentos legais da Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental Nacional e Estadual, numa perspectiva histórica, social, em consonância com as políticas Públicas; Constituição Nacional; Plano Nacional de Educação; Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Decretos, Resoluções e Pareceres Nacionais e Estaduais.

REFERÊNCIA:

BRASIL.Constituição da Republica Federativa do Brasil.

BRZEZINSKI, Iria ( org) .LDB, interpretada.Diversos olhares se entrecruzam . São Paulo : Cortez , 2003

CARNEIRO, Moaci Alves. LDB Fácil, Leitura Critico-Compreensiva Artigo a artigo. Editora Vozes, 11ª Ed. Petrópolis, RJ : 1998.

MENEZES, João Gualberto de Carvalho et al. Estrutura e Funcionamento da Educação Básica.2ªed.: São Paulo: Pioneira, 2004

RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da Educação Brasileira : a organização escolar.18ª ed.:

Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2003

(38)

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM – 72h

A avaliação e sua implicação no processo de ensino e aprendizagem. Conceitos, tipos, funções e características da avaliação. Contexto histórico da avaliação no Brasil e no mundo.

REFERÊNCIA:

RABELO, Edmar Henrique. Avaliação: novos rumos, novas práticas. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.

ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas . 6 ed. São Paulo: Cortez:

Instituto Paulo Freire, 2005.

SILVA, Jansen Felipe da. HOFFMANN, Jussara. ESTEBAN, Maria Teresa. Práticas avaliativas e aprendizagens significativas: em diferentes áreas do currículo.

Porto Alegre: Mediação, 2003.

SALINAS, Dino. Prova amanhã! Avaliação entre a teoria e a realidade. Porto Alegre: Artmed, 2004.

VASCONCELOS, Celso dos Santos. Avaliação superação da lógica classificatória e excludente:

do “é proibido reprovar” ao é preciso garantir a aprendizagem. São Paulo: Libertad, 1998.

FUNDAMENTOS DE SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL – 72h

A relação teoria e prática.Exercício da função docente através da elaboração e execução de projetos de ensino nas áreas de conhecimento. Desenvolvimento de experiências de orientação e supervisão educacional, através de projetos pedagógicos, em escolas públicas e outras instituições educativas.

REFERÊNCIA:

COOL, César. Os Conteúdos na Reforma: ensino e aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes. Porto Alegre: Artmed, 2001.

FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESCOLAR – 72h

Referências

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