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Equivalência de estudos do curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar da Bahia, ao nível de 3º grau. LUIZ NAVARRO DE BRITTO

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(1)

Conforme tenho reiteradamente lembrado em proces_

sos análogos, a matéria foi examinada em sua essência e decidi- da por este Conselho através do Parecer n? 304-, aprovado em ses são de 8 de abril de 19 81.

0 referido parecer conclui nos seguintes termos:

II - VOTO DO RELATOR

0 Senhor Comandante Geral da Polícia Militar do Estado da Bahia submete a este Colegiado um Projeto de Equiva- lência do Curso de Formação de Oficiais de sua corporação, a ní vel de 3º grau.

0 processo contém documentação que inclue copia da legislação estadual sobre o curso, desde 1936, o plano atual do mesmo e sua ordenação curricular, ementas das matérias minis_

tradas, regime de trabalho dos docentes, vagas e distribuição das turmas e dos turnos, organização administrativa, equipamen- tos, recursos humanos e financeiros, alem de fotografias de imo veis, laboratórios, biblioteca e complexo esportivo.

LUIZ NAVARRO DE BRITTO

Equivalência de estudos do curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar da Bahia , ao nível de 3º grau.

POLICIA MILTTAR DO ESTADO DA BAHIA

(2)

"Sendo assim e arrimado nas informações que for nece o processo entendo que, em princípio, os cursos de Formação de Oficiais Policiais-Mili- tares e Bombeiros-Militares podem ser declara- dos pelo CFE com equivalentes aos de graduação superior no sistema civil.

Mas para tanto, creio necessário o preenchimen to de 2 (duas) condições básicas: 1) a compro- vação jurídica das exigências contidas na letra

"a", artigo 17 da Lei nº 5.540/68; 2) análise, caso a caso, da equivalência para cada curso.

A primeira condição poderá talvez ser preenchi_

da através de Ato único, do Estado Maior do Exercito, com base nas Letras "c" e "d", artigo 21 do Decreto-Lei nº 667/69, ou através de

Atos dos órgãos estaduais competentes (nível su perior) e dos Regimentos ou Estatutos das ins- tituições (concurso de habilitação). Na Bahia, por exemplo, já o Decreto n? 21.568 de 13 de no vembro de 1969, dispôs, nos seus artigos 2º e 39, sobre os 2(dois) requisitos arguidos.

Por sua vez, a segunda condição se justifica malgrado a uniformidade dos currículos e dos programas estabelecidos sob a coordenação do EME, em razão da necessidade do exame particu larizado em cada curso, dos seus atributos de desempenho.

Assim e pelos motivos enumerado, voto no sen tido de que este Conselho responda

ao Senhor

(3)

Chefe do Estado-Maior do Exercito, informan do sobre a possibilidade do estudo da equi-

valincia dos cursos de Formação de Oficiais Policiais-Militares e Bombeiros-Militares aos cursos superiores de graduação do sistema ci vil, mediante solicitações específicas nas quais fiquem demonstradas as duas condições supra-mencionadas".

Ora, entre os elementos instrutivos que com- põem o presente processo, comprovam-se os seguintes requisitos bãsi.

cos :

1) No Curso de Formação de Oficiais (CFO) da Policia Militar do Estado da Bahia somente são admitidos candidatos que tenham concluido o 29 grau e que tenham sido aprovados em exa- mes eliminatórios de seleção, conforme o disposto no Regulamento aprovado pelo Decreto estadual n? 21.568/69 (artigos 2? e 39) e De- creto estadual nº 22.902/72 (artigo 39 inciso II e artigo 49). CopjL as desses documentos acham-se anexadas ao processo;

2) 0 número de vagas de ingresso para o ano de 1982 foi de 25.

3) 0 curso de Formação de Oficiais tem a du ração de 3.840 horas (Ver o Plano Geral de Ensino, fIs. 150a 196 e integralização curricular mínima em três anos.

4) Os programas constantes do processo pare cem compatíveis com os de disciplinas similares ministradas nos cur sos de graduação civil (ver fls. 201 a 298).

Assim sendo e considerando esses requisitos mencionados, creio que o Conselho Federal de Educação pode admitir a equivalência pretendida.

Voto, portanto, pelo reconhecimento da equi- valência aos cursos superiores de graduação, para efeitos no siste- ma civil, do curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar do Es tado da Bahia , a partir de 1970, quando se inicia o preenchimen to integral das exigências contidas na letra "a", artigo 17 da Lei nº 5.540/68.

(4)

III - CONCLUSÃO DA CÂMARA

A Câmara de Legislação e Normas acompanha o voto do Relator.

Sala das Sessões,

(5)

IV - DECISÃO DO PLENÁRIO

O Plenário do Conselho Federal de Educação aprovou, por unanimidade, a Conclusão da Câmara.

Sala Barretto Filho, em 08 de outubro de 1982.

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