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Assistência de enfermagem ao idoso na estratégia de saúde da família : revisão integrativa

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO IDOSO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA

FAMÍLIA: REVISÃO INTEGRATIVA

NURSING CARE TO THE ELDERLY IN THE FAMILY HEALTH STRATEGY: INTEGRATIVE

REVIEW

ASISTENCIA DE LA ENFERMERÍA AL ANCIANO EN LA ESTRATÉGIA DE SALUD DE LA FAMILIA: REVISIÓN INTEGRATIVA

Janine Melo Oliveira1, Cíntia Priscila Ferreira2, Ingrid Martins Lúcio3, Célia Alves Rozendo4, Eveline Lucena Vasconcelos5, Gisetti Corina Brandão6

RESUMO

Objetivo: analisar as evidências sobre o conhecimento científico relacionado com a assistência de enfermagem ao idoso na Estratégia de Saúde da Família. Método: revisão integrativa a fim de responder ao seguinte questionamento << Quais as evidências disponíveis na literatura sobre o conhecimento científico produzido relacionado com a assistência de enfermagem ao idoso na Estratégia de Saúde da Família? >> Foi realizada a busca dos artigos disponíveis na íntegra, em português, inglês e espanhol, publicados entre janeiro de 2002 e dezembro de 2011 nas bases de dados LILACS, MEDLINE, PubMed e na biblioteca virtual SciELO. A amostra foi constituída por oito artigos, analisados por meio de categorias temáticas. Resultados: após análise foram produzidas as categorias << O modo de cuidar >>, << Estratégias para o cuidado >>, << Diversidade do cuidado familiar ao idoso >> e << Limites e desafios do cuidado>>. Conclusão: as ações de enfermagem voltadas ao cuidado da Saúde do Idoso devem ser permeadas por acolhimento, vínculo, responsabilização pelo cuidado. Descritores: Assistência De Enfermagem; Programa Saúde da Família; Saúde do Idoso.

ABSTRACT

Objective: to analyze the evidence about the scientific knowledge related to the nursing care to the elderly in the Family Health Strategy. Method: integrative review in order to answer to the following question << What is the available evidence in the literature about the scientific knowledge produced and related to the nursing care to the elderly in the Family Health Strategy? >> A search for articles available in full was conducted in Portuguese, English and Spanish, published between January 2002 and December 2011 in the databases LILACS, MEDLINE, PubMed and in the virtual library SciELO. The sample consisted of eight articles, analyzed through thematic categories. Results: after analysis the categories were produced as << how to care >>, << Strategies for care >>, << Diversity family care to elderly >> and << Limits and challenges of care >>.

Conclusion: the nursing actions aimed at Health care for the elderly should be permeated by reception, bond and accountability for care. Descriptors: nursing care; the family health program; health of the elderly

RESUMEN

Objetivo: analizar las evidencias sobre el conocimiento científico relacionado con la asistencia de enfermería al anciano en la Estrategia de Salud de la Familia. Método: revisión integrativa a fin de responder al siguiente cuestionamiento << ¿Cuáles son las evidencias disponibles en la literatura sobre el conocimiento científico producido relacionado con la asistencia de enfermería al anciano en la Estrategia de Salud de la Familia? >> Fue realizada la búsqueda de los artículos disponibles en su íntegra, en portugués, inglés e español, publicados entre enero de 2002 y diciembre de 2011 en las bases de datos LILACS, MEDLINE, PubMed y en la biblioteca virtual SciELO. La muestra fue constituida por ocho artículos, analizados por medio de categorías temáticas. Resultados: después del análisis fueron producidas las categorías << El modo de cuidar >>, << Estrategias para el cuidado >>, << Diversidad del cuidado familiar al anciano >> y << Límites y desafíos del cuidado>>. Conclusión: las acciones de enfermería dirigidas al cuidado de la Salud del Anciano deben ser permeada de acogida, vínculo, responsabilidad por el cuidado. Descriptores: Asistencia de Enfermería; Programa Salud de la Familia; Salud del Anciano.

1Enfermeira, Mestranda, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Alagoas. Professora, Curso de Enfermagem, Universidade Federal de Alagoas/PPGENF/UFAL. Maceió (AL), Brasil. E-mail: nine.melo@hotmail.com; 2Enfermeira, Universidade Federal de Alagoas, Campus Arapiraca/UFAL. Arapiraca (AL), Brasil. E-mail: cintiapriscila_19@hotmail.com ; 3Enfermeira, Doutora em Enfermagem, Professora, Curso de Enfermagem / Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Alagoas/PPGENF/UFAL. Maceió (AL), Brasil. E-mail: ingrid_lucio@yahoo.com.br; 4Enfermeira, Professora Doutora em Enfermagem, Curso de Enfermagem / Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Alagoas/PPGENF/UFAL. E-mail:

celia.rozendo@gmail.com; 5Enfermeira, Professora Doutora em Enfermagem, Curso de Enfermagem / Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Alagoas/PPGENF/UFAL. E-mail: evelinelucena@gmail.com; 6Enfermeira, Doutoranda, Programa Interunidades de Doutoramento em Enfermagem da Escola de Enfermagem, Departamento de Saúde Coletiva, Universidade de São Paulo/USP. Professora, Curso de Enfermagem, Universidade Federal de Alagoas/UFAL. Maceió (AL), Brasil. E-mail:

gisettibrandao@ig.com.br

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O fenômeno demográfico e social do envelhecimento tem despertado na comunidade científica, em especial no Brasil, preocupação considerável com as mudanças ocorridas nesta etapa da vida do ser humano, as quais repercutem na sociedade.1

Os idosos constituem a parcela da população que mais cresce em quase todas as partes do mundo. No Brasil, por exemplo, o número de pessoas com 60 anos ou mais passou de três milhões em 1960 para sete milhões em 1975 e vinte milhões em 2008, um aumento de quase 700% em menos de cinquenta anos.2-3

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, divulgou que o Brasil tem 18 milhões de pessoas acima de 60 anos, representando 12% da população brasileira, em uma população geral de 190.732.694 habitantes.4 As projeções indicam que, em 2020, o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos, com um contingente superior a 30 milhões de pessoas5, o que reflete no aumento da expectativa de vida e na necessidade de maiores investimentos na área da saúde.6

Diante desta tendência que evidencia a cada dia a longevidade humana, atualmente existe a necessidade de proporcionar ao idoso bem estar e qualidade de vida. Na sociedade brasileira, as mudanças demográficas e epidemiológicas têm trazido amplos desafios decorrentes das limitações provenientes das desigualdades socioeconômicas e também preocupações com a saúde física e mental, independência financeira, capacidade funcional, suporte social, além dos agravos em decorrência das doenças crônicas.2,7

Somando-se às necessidades ocasionadas pelas doenças transmissíveis, o aumento da população idosa demanda outras necessidades de saúde e cuidado, o que determina uma reorganização do Sistema Único de Saúde (SUS), em nível micro institucional - nos serviços de saúde - e também em nível macro político.3 Dentre os marcos institucionais, promulgou-se a Política Nacional de Saúde do Idoso (PNSI) e, recentemente, o Pacto pela Vida que reforça as pactuações e os compromissos prioritários no setor saúde, dentre as quais destacam-se a atenção à saúde do idoso.4

A PNSI visa contemplar as singularidades inerentes ao envelhecimento com propósito de: promover o envelhecimento saudável e a manutenção da capacidade funcional; proporcionar assistência às necessidades de

hospitalar e domiciliar; capacitar recursos humanos especializados; apoiar o desenvolvimento de cuidados informais por meio de parcerias entre profissionais de saúde e pessoas responsáveis pelo cuidado ao idoso e estimular a realização de pesquisas na área de geriatria e gerontologia.5

Para uma velhice saudável é fundamental a correlação entre independência e autonomia, que é um desafio para os profissionais de saúde, que devem transpor a abordagem baseada na queixa-conduta e adotar uma postura multiprofissional e interdisciplinar.6 Assim, é necessário que os profissionais de saúde da Estratégia Saúde da Família (ESF) resgatem o cuidado humano na perspectiva holística principalmente quando se trata de cuidado à pessoa idosa, que precisa de atenção, carinho, respeito a seus valores culturais, além de suporte social.8

A ESF tem possibilitado a promoção da saúde familiar, em especial dos idosos, pois auxilia no controle de enfermidades, além de favorecer a melhoria da qualidade de vida daqueles com quem interagem efetivamente. Isso é possível por se constituir em espaço privilegiado para a assistência à saúde, considerando sua proximidade com a comunidade e a possibilidade de intervenção por meio da atenção domiciliária, e a atuação de forma contextualizada, baseada na realidade do idoso no seio familiar e comunitário.9

Neste contexto, a enfermagem tem papel de destaque, tanto em nível assistencial, como também nas ações que contemplam a educação para a saúde e a formação de recursos humanos, pois essas ações também integram as dimensões do cuidado em saúde, as quais não devem se resumir à transmissão de informações.10

Pensar sobre os desafios da enfermagem frente ao cuidado familiar do idoso requer a compreensão de que, com a implementação da ESF na atenção básica, os cuidados domiciliários de saúde englobam muito mais do que a assistência direta a essa parcela da população. Exige do profissional uma postura ativa de intervenção em saúde, com visão ampliada do processo saúde-doença.11

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produção científica produzida na área, como forma de potencializar a compreensão e a discussão sobre a atuação da enfermagem nesse campo específico.

Nesta perspectiva, o presente estudo teve como objetivo analisar as evidências sobre o conhecimento científico relacionado com a assistência de enfermagem ao idoso na Estratégia de Saúde da Família.

Revisão integrativa, cujo método constitui-se como um instrumento da Prática Baconstitui-seada em Evidências (PBE), que promove um acervo de informações confiáveis que podem ser usadas para a tomada de decisões pelos profissionais, tornando as práticas de saúde mais eficazes.12 Além disso, possibilita uma compreensão abrangente dos problemas pertinentes aos cuidados de saúde, sejam os relacionados com a enfermagem, o impacto da doença ou tratamento do paciente.13

A Prática Baseada em Evidências é uma abordagem que preconiza a utilização de resultados de pesquisas na atividade clínica.14 A revisão integrativa, um de seus recursos, é empregada neste estudo com o objetivo de evidenciar por métodos rigorosos e protocolos pré-definidos uma síntese de pesquisas disponíveis sobre a temática do estudo.13

Desse modo, a revisão integrativa aprofunda a busca por trabalhos que forneçam subsídios para comparação das características e processos que envolvem a assistência de enfermagem ao idoso na ESF. Esse método auxilia a síntese dos resultados de pesquisas relevantes e reconhecidas e proporciona uma troca e ampliação do conhecimento, formando ideias mais consolidadas para o exercício profissional.15 Incluem-se diversas fontes de dados que reforçam o entendimento do tema de interesse.16

Para construção da revisão integrativa foram percorridas seis etapas: escolha da temática, definição dos objetivos, seleção das palavras-chave e formulação da questão norteadora da pesquisa; definição da base de dados para busca; estabelecimento dos critérios para seleção da amostra; análise geral dos resultados da busca; construção e preenchimento de um formulário para registro dos dados coletados; análise dos dados e interpretação dos resultados.17

A etapa inicial se constituiu em determinar uma temática significativa, os objetivos do estudo, as palavras-chaves, além de levantar o questionamento a ser respondido por meio

da coleta dos dados.17 Para guiar o estudo, adotou-se a seguinte questão norteadora: quais as evidências disponíveis na literatura sobre o conhecimento científico produzido relacionado com a assistência de enfermagem ao idoso na Estratégia de Saúde da Família?

Na segunda etapa, para o levantamento dos dados, foram definidos os artigos indexados nas bases de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), MEDLINE (National Library of Medicine Estados Unidos), PubMed (Public Medcine) e na biblioteca virtual SciELO (Scientific Electronic Library Online).

Utilizaram-se os termos padronizados pelo MeSH (Medical Subject Heading): nursing care; family health program; health of the elderly; e os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): assistência de enfermagem; programa saúde da família; saúde do idoso.

Como critérios de inclusão dos artigos, durante a terceira etapa, foram definidos: os artigos sobre a temática com textos na íntegra e disponível na Internet; artigos em português, inglês e espanhol, publicados entre janeiro de 2002 e dezembro de 2011.

A coleta dos dados foi realizada em junho de 2012, concomitantemente, utilizando-se as quatro bases de dados. No cruzamento dos mesh terms/descritores, foi encontrado um total de 134 artigos, dos quais quatro se repetiam entre as bases de dados, restando 130 estudos. Destes, 17 apresentavam textos na íntegra disponíveis na internet.

A quarta etapa teve como princípio a análise geral dos resultados da busca. Os 17 estudos foram avaliados obedecendo três passos (Figura 1): o primeiro deu-se pela leitura dos títulos dos trabalhos, excluídos cinco artigos, pois não tinham relação com o objeto do estudo dessa pesquisa, restando, portanto, 12 artigos; desses, foram lidos os resumos com o intuito de verificar se eles tinham relevância para serem capturados para a pesquisa, onde foram excluídos três estudos, restando nove; no terceiro passo, foi realizada a leitura dos textos na íntegra, os quais foram analisados detalhadamente, de forma crítica, excluído um artigo, ficando oito artigos que compuseram a amostra desta revisão integrativa.

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Tem relação com o tema?

1º Passo Sim

Não

Relevantes ao estudo?

2ª Passo Sim Não

Relevantes ao estudo?

3ª Passo Sim Não

Figura 1. Fluxograma relativo às etapas de seleção dos artigos.

Em seguida, na quinta etapa, onde é recomendada a construção e preenchimento de um formulário para registro dos dados coletados, os oito textos foram organizados com as informações desejadas, registrados em um instrumento (formulário), que compôs o banco de dados com: título do estudo; o período, local e idioma de publicação; a formação profissional do autor principal; o país sede do estudo; a amostra, os objetivos, a metodologia empregada; e as ações de enfermagem que são realizadas para o idoso na ESF.

Por fim, na sexta etapa, para exame dos dados, utilizou-se a análise de conteúdo, com o uso de categorias temáticas, construindo, desta forma, uma análise ampla da literatura. Em seguida foi realizada a interpretação dos resultados.

Em relação à caracterização dos oito estudos, observou-se que 2010 foi o ano de maior publicação da temática, com três artigos e nos demais anos, um artigo cada.

Quanto à formação profissional do autor principal, um artigo foi publicado por médico e sete por enfermeiros. Quanto à instituição de origem dos autores principais, os oito artigos estão vinculados a universidades.

Quanto ao idioma, todas as publicações foram em português. Com relação ao país sede do estudo, os oito foram desenvolvidos no Brasil. Quanto ao periódico de publicação, foram detectados seis periódicos diferentes, cinco específicos de enfermagem, dois de saúde pública e apenas um em revista específica de gerontologia e/ou geriatria. O tipo de estudo predominante foi a pesquisa qualitativa, presente em seis artigos.

A análise dos artigos permitiu identificar as seguintes categorias: O modo de cuidar (abordado em seis artigos), Estratégias para o cuidado (abordado em sete artigos), Diversidade do cuidado familiar ao idoso (abordado em cinco artigos) e Limites e desafios do cuidado (abordado em três artigos).

Na figura 2, a apresentação dos

artigos, seus respectivos autores e categorias temáticas.

RESULTADOS

Leitura dos Títulos

Excluído

s

Leitura dos Resumos

Excluído

Leitura do Texto na Íntegra

Excluído

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nO Autor/Ano Título do Artigo Categorias Temáticas

01 Martins et al, 2009.

O cuidado no contexto domiciliar: o discurso de idosos/familiares e profissionais.

O modo de cuidar; Estratégias para o cuidado; Diversidade do cuidado familiar

ao idoso.

02 Thumé et al, 2010.

Assistência domiciliar a idosos: fatores associados, características do acesso e do

cuidado.

O modo de cuidar; Estratégias para o cuidado.

03 Meireles et al, 2007.

Características dos idosos em área de abrangência do Programa Saúde da Família na Região Noroeste do Paraná: contribuições para

a gestão do cuidado em enfermagem.

O modo de cuidar; Estratégias para o cuidado.

04 Portella, 2010.

Atenção integral no cuidado familiar do idoso: desafios para a enfermagem gerontológica no

contexto da estratégia de saúde da família.

O modo de cuidar; Diversidade do cuidado familiar ao idoso.

05 Aires e Paz, 2008.

Necessidades de cuidado aos idosos no domicílio no contexto da estratégia de saúde da

família.

Estratégias para o cuidado; Diversidade do cuidado familiar ao idoso.

06 Oliveira e Tavares, 2010.

Atenção ao idoso na estratégia de Saúde da Família: atuação do enfermeiro.

Estratégias para o cuidado; Limites e desafios do cuidado.

07 Rocha et al, 2011.

O cuidado do enfermeiro ao idoso na estratégia Saúde da família.

O modo de cuidar; Estratégias para o cuidado; Diversidade do cuidado familiar

ao idoso; Limites e desafios do cuidado. 08

Protti, 2002.

A saúde do idoso sobre a ótica da equipe do programa de saúde da família.

O modo de cuidar; Estratégias para o cuidado; Diversidade do cuidado familiar

ao idoso; Limites e desafios do cuidado.

Figura 2. Caracterização dos artigos incluídos na revisão integrativa.

As categorias geraram subcategorias conforme apresentadas na Figura 3.

Categorias Temáticas Subcategorias

O modo de cuidar

- Assistência integral ao idoso; - Criação de vínculo;

- Acolhimento ao idoso;

- Planejamento das necessidades do idoso.

Estratégias para o cuidado

- A consulta de enfermagem; - A formação de grupo de idosos; - As ações educativas;

- A visita domiciliar. Diversidade do cuidado

familiar ao idoso

- Orientação para os familiares; - O cuidado com os familiares. Limites e desafios do cuidado - Necessidade de capacitação;

- A falta de recursos humanos e materiais.

Figura 3. Categorias e subcategorias do estudo.

Quanto à caracterização da produção

científica

Embora as pesquisas tenham crescido nos últimos anos, os resultados destacam apenas o ano de 2010 como o ano de publicação com maior número de artigos (três) e os demais, inclusive 2011, com apenas um; os enfermeiros lideraram essas publicações, o que é relevante devido à necessidade de estes profissionais investirem nesta área de pesquisa, na busca de subsídios para a assistência de enfermagem prestada aos idosos. Além disso, em todos os artigos, os autores principais estavam vinculados a universidades, o que destaca que a pesquisa está presente nesses centros acadêmicos e estas instituições vêm cumprindo o seu papel na sociedade. As oito publicações foram realizadas em português e tiveram, como país sede do estudo, o Brasil. A escolha dos periódicos para publicação teve como destaque os periódicos de enfermagem, o que está relacionado com a formação profissional do autor principal. Houve predomínio da pesquisa qualitativa.

Quanto à identificação das ações de

enfermagem que são realizadas para o

idoso na ESF.

Com relação às ações de enfermagem que são realizadas para o idoso na ESF, foram encontradas categorias temáticas que refletem a prática da enfermagem nesse contexto, as quais são: o modo de cuidar, Estratégias para o cuidado, diversidade do cuidado familiar ao idoso e limites e desafios do cuidado. As discussões sobre essas categorias se seguem:

O modo de cuidar

O modo de cuidado voltado ao idoso pelo enfermeiro foi percebido como um ciclo de atos que devem ser base para as ações de enfermagem. Desta forma, surgiram as quatro subcategorias, que são: assistência integral ao idoso, criação de vínculo, acolhimento ao idoso e o planejamento das necessidades do idoso. Em um dos artigos, o cuidado foi definido como “a forma de relacionar-se com o outro: respeitando e ajudando o indivíduo nos aspectos físico, mental, espiritual, social e psicológico. A importância deste envolve ética, princípios e valores”.8:188

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No tocante à assistência integral ao idoso, os artigos levantam a questão do reconhecimento do cuidado dirigido ao idoso, como uma ação diferenciada, visto que a fase da velhice difere de todas as outras. As ações devem priorizar o respeito, atenção, o ouvir as queixas, a preocupação com o idoso, denotando a visão holística e humanística.8 Nesse contexto, o enfermeiro seja capaz de visualizar as reais necessidades dos idosos e, para que isto ocorra, o primeiro passo é o reconhecimento da área adstrita, bem como as características locais do usuário.18

Destacou-se em um dos estudos o reconhecimento das características demográficas com um olhar mais sensível com relação à distribuição do idoso segundo a faixa etária e sexo; além da visualização das características socioeconômicas, tais como: saber a ocupação dos idosos, situação financeira, nível de escolaridade, doenças, sequelas, se o idoso reside com a família ou sozinho. Tais questões são importantes, porque podem colocar o idoso em estado de vulnerabilidade social.18

Destaca-se que a equipe da ESF não deve focar sua intervenção ou ação de cuidado de modo prescritivo, mas realizar assistência integral ao idoso/família, respeitando sempre suas crenças, costumes, valores e hábitos, objetivando o conforto e bem-estar destes indivíduos.19

A criação de vínculo é evidenciada pela afetividade do enfermeiro em relação ao idoso, demonstrando outro modo de cuidado expresso pela assistência de enfermagem. O vínculo entre profissional e o sujeito surge por meio do atendimento às necessidades referidas pelo idoso ou mesmo por sua família, quando ocorre o compartilhamento de anseios, medos, além de saberes.8

O vínculo é o elo que move a reorganização das ações em saúde, pois se evidencia que a compreensão da dimensão da necessidade de cuidado autorreferida pela pessoa idosa possibilita o estabelecimento de estratégias mais eficazes e estas somente são possíveis através da aproximação entre o enfermeiro/equipe e o sujeito.20

O acolhimento ao idoso é trazido como premissa indispensável para a formação de vínculo e mostra que acolher significa conhecer as peculiaridades envolvidas na atenção ao idoso, na qual o profissional deve destituir-se de (pre)conceitos e inserir em suas ações o envolvimento do idoso/família em seu próprio cuidado.21 Nessa perspectiva, pode-se afirmar que o acolhimento dos idosos na ESF evidencia-se como uma forma de

“acolher” é possível melhorar a satisfação dos sujeitos, bem como aumentar a eficácia das ações.

Levando-se em conta que o empenho para atender as carências dos idosos faz parte da atenção e do cuidado, o planejamento de ações se processa por meio da apreensão ampliada das necessidades da população. A literatura demostra a importância de escutar as necessidades dos sujeitos.20 A epidemiologia, por sua vez, é vista como ferramenta para a percepção das necessidades apresentadas pelos idosos, mas não como a única forma nem o modo mais real de compreensão de tais necessidades.22

Estratégias para o cuidado

Nesta categoria, podem visualizar-se as seguintes subcategorias: a consulta de enfermagem, a formação de grupos de idoso, as ações educativas e a visita domiciliar.

A consulta de enfermagem é vista em um dos estudos como uma estratégia importante, pois é tida como espaço de estreitamento de vínculos, escuta interessada, em oposição ao modelo da clínica tradicional que baseia suas ações na lógica da queixa-conduta. Alguns dos desafios listados pela literatura, na realização da consulta de enfermagem ao idoso, são: “dificuldade em obter dados fidedignos relacionados à saúde dos idosos; pouca assimilação das orientações; pouco acompanhamento dos familiares; baixa resolutividade do sistema (referência e contra referência) e impossibilidade de oferecer respostas às necessidades sociais”.21:778

Em relação à formação de grupos de idoso, um dos artigos salienta que os enfermeiros buscam, nos grupos de atividades com os idosos, recursos que possam orientar seu trabalho cotidiano com o idoso. Nos grupos, ocorre a troca de experiência a partir do convívio com outras pessoas possibilitando, assim, a integração do idoso ao meio social.23

Essa estratégia para a assistência reflete bastante no idoso, pois é através da inserção em algum grupo que os idosos melhoram a sua autoestima, reintegram-se socialmente e, muitas vezes, melhoram o seu estado de saúde e a necessidade de ressocialização com o meio social.23

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e não “para” ela, sempre na busca de melhores condições de vida e saúde.24

A visita domiciliar é vista como uma ação relevante, com boa aceitação tanto por parte do idoso como de seus familiares e cuidadores. A visita domiciliar dos enfermeiros é tratada como extensão de suas ações para envolver o idoso como partícipe do seu próprio cuidado, além da inclusão da família como base de apoio nas ações educativas. Nesse sentido, a visita domiciliar pode ser percebida como uma ação que pode contribuir para a promoção, manutenção e/ou recuperação da saúde, pois a aproximação com o contexto familiar do idoso revela as reais ou mesmo novas necessidades e também favorece a aproximação do profissional de saúde com o idoso e seus familiares, oferecendo o suporte de apoio de que o idoso e a família necessitam.8

As visitas domiciliares são citadas na maioria dos artigos como ferramenta importante de trabalho. Por meio dela, ocorre a formação de um elo importante entre o idoso e o serviço de saúde, o que pode contribuir para a melhoria da saúde dessa população.23

Desta forma, o enfermeiro deve apostar nas estratégias que tornam o cuidado possível e visualizar a consulta de enfermagem como um espaço aberto para o reconhecimento das singularidades e peculiaridades do idoso, enxergando a visita domiciliar como a extensão de suas ações para envolver o idoso como partícipe do seu próprio cuidado, além da inclusão da família, como base de apoio nas ações educativas.

Diversidade do cuidado familiar ao

idoso

A diversidade do cuidado realizado pelo enfermeiro, evidenciado em alguns estudos, enfatiza a importância da inserção da família, pois esta é considerada essencial na relação de cuidado ao idoso. O enfermeiro tem o papel de orientar as famílias, bem como de cuidar delas. 8 Desta forma, essa categoria é dividida em duas subcategorias: Orientação para os familiares e O cuidado com os familiares.

Ao abordar as orientações para os familiares, a literatura evidencia que o enfermeiro, como profissional educador em saúde, precisa trabalhar junto às famílias do idoso, inserindo os familiares no cuidado de sua própria saúde, através de informações qualificadas, e levando em conta seu contexto de vida. As orientações devem ter o intuito de preservar a autonomia e aumentar o coeficiente de autocuidado. Vale salientar que

o profissional deve adotar uma postura de respeito aos comportamentos culturais de cada família.10

Quanto ao cuidado com os familiares, mostrou-se que as necessidades do cuidador não são percebidas pelo profissional de saúde, das quais muitas vezes os familiares são excluídos no processo.19,21 Levando-se em conta que a atenção integral ao idoso perpassa pela identificação das necessidades do cuidador, o profissional necessita adotar uma postura de apoio, maior comunicação e vínculo com familiares, pois estes são aliados no processo de cuidar do idoso.9

Limites e desafios do cuidado

Os limites e desafios para o alcance da eficiência do cuidado encontrados foram: necessidade de capacitação e falta de recursos humanos e materiais.

No que concerne à necessidade de capacitação, os estudos revelam que a busca pela qualificação acontece desde a graduação através da procura de cursos específicos que abordem o cuidado ao idoso e se estendem durante a vida profissional. Existe a necessidade de ampliação da aprendizagem com cursos de atualização ou de pós-graduação para agregar ao trabalho maior entendimento sobre o processo de envelhecimento.21 Além disso, demonstram a necessidade de o enfermeiro realizar treinamento para o cuidado ao idoso, considerando-se que a própria Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa enfatiza, em uma de suas diretrizes essenciais, a capacitação e recursos humanos especializados, prática esta ainda não realizada nas unidades de saúde.8

O profissional da saúde necessita de uma visão mais ampliada do processo saúde-doença

e compreensão do processo de

envelhecimento humano e suas repercussões biopsicossociais.25 A atenção deve pautar-se nas singularidades desta etapa, livre de ideias pré-concebidas sobre a velhice, exigindo que o profissional lance mão de se atualizar sobre as questões que envolvem o envelhecimento.

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Fica evidenciada a necessidade de permear a assistência de enfermagem por acolhimento, vínculo e escuta as necessidades referidas pelos próprios idosos e cuidadores/familiares, para somente então ocorrer o planejamento das ações. Conhecer a comunidade adstrita se mostra como o passo inicial para o alcance da assistência integral, visto que os dados epidemiológicos são importantes, mas não conseguem revelar todas as necessidades da comunidade. Destaca-se também que ações consideradas prioritárias pelo profissional enfermeiro/equipe podem não condizer com a inquietação que o idoso ou sua família sentem.

A assistência de enfermagem também deve ser expandida com atividades extra-consultório, pois a acolhida no serviço representa apenas uma das possibilidades de estratégia de cuidado do enfermeiro ao idoso/família. A consolidação do vínculo passa a acontecer com a assistência domiciliar e com a execução de ações educativas, em que o profissional pode contar com a participação do idoso e de sua família, ajudando-os a se perceberem como responsáveis pelo próprio cuidado em saúde. Além disso, a assistência domiciliar pode favorecer a percepção de outras necessidades não captadas na consulta. Neste contexto, a extensão das ações precisa abordar o cuidado à família e não somente centrar-se na pessoa idosa. É evidenciado que o cuidador familiar também necessita de cuidados e de informações para conduzir ações, mesmo que não ideais, mas próximas de favorecer um ambiente acolhedor de cuidado do idoso.

Foi observada a necessidade de capacitação sobre a temática do idoso, para a equipe de enfermagem, com o objetivo de uma assistência mais qualificada. Além disso, o presente trabalho mostra que os artigos pesquisados apontam que o alcance de ações mais holísticas e fundamentadas esbarra em carência de recursos humanos e materiais que propiciem este fim.

Diante da discussão apresentada, fica evidenciado nos estudos que há necessidade de mudanças nos comportamentos instituídos, bem como uma reorganização do sistema, para que haja possibilidade de uma atenção integral ao cuidado do idoso e sua família. Deste modo, é necessário que os profissionais de saúde e o Estado estejam atentos ao desenvolvimento e cumprimento de políticas públicas que produzam assistência integral e o idoso tenha sua saúde pautada na promoção

da saúde e na prevenção das doenças e não apenas na cura e/ou reabilitação.

Espera-se que, cada vez mais, a enfermagem se faça presente no contexto da saúde do idoso, reorganizando a assistência de enfermagem prestada, visando preservar a independência e a melhor qualidade de vida dessa população. O fortalecimento da inserção do profissional de enfermagem na ESF se faz necessário no auxílio aos idosos, a fim de que eles consigam superar os obstáculos que surgirão com a senescência, não só melhorando suas capacidades funcionais, como também os conscientizando de suas limitações.

É importante, ainda, que o enfermeiro esteja sempre em busca de atualização, na perspectiva de contribuir para a melhoria da qualidade da assistência de enfermagem prestada a essa população, como também desenvolver pesquisas abordando a temática no seu contexto de trabalho. Faz-se necessário perceber que a base fundante de ações integrais deve sempre ser permeada pela busca constante de aprofundamento e atualizações diante das novas demandas de envelhecimento para o alcance de ações promotoras de saúde e emancipadoras dos sujeitos.

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Submissão: 28/11/2012 Aceito: 20/11/2013 Publicado: 15/12/2013 Correspondência Janine Melo de Oliveira

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Figura 1. Fluxograma relativo às etapas de seleção dos artigos.
Figura 2. Caracterização dos artigos incluídos na revisão integrativa.

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