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Sistem á á tica/Classifica tica/Classifica ç ç ão/Propriedades dos ão/Propriedades dos minerais

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(1)

Mineralogia Mineralogia

Sistem

Sistem á á tica/Classifica tica/Classifica ç ç ão/Propriedades dos ão/Propriedades dos minerais

minerais

Fundamentos de cristaloqu

Fundamentos de cristaloqu í í mica, e mica, e mineralogia f

mineralogia f í í sica sica

Mineralogia

Mineralogia – GM-GM-861861

Prof. Wanilson Luiz Silva Unicamp-IG-DGRN

Bibliografia Recomendada

DANA, J. D. (1981). Manual de Mineralogia. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 2 vols.

KLEIN, C. ; HURBULT JR., C.S. (1993) Manual of Mineralogy. 21a Ed. after J.D. Dana. New York, John Wiley & Sons. 681 p.

Turmalina (MG)

(2)

Cristaloquímica, ramo da mineralogia que se ocupa da química dos minerais em íntima ligação com as suas característica físicas e estruturais.

O que vamos estudar nessa etapa do curso

A cristaloquímica começou com Goldschmidt (1926) que formulou os princípios gerais que regem a estrutura dos cristais (empilhamento regular de átomos, íons ou grupos mais complexos).

A organização sistemática dos minerais em classes baseia-se em critérios meramente químicos, considerando o ânion dominante ou o radical aniônico e foi proposta por Dana no seu célebre System of Mineralogy (1850). Atualmente é a classificação mais aceita.

Mineralogia física – descrição das propriedades físicas dos minerais, utilizada como base de identificação das diversas espécies e variedades de minerais.

(3)

Ilustrações de técnicas mineiras (explotação mineral) apresentadas na obra célebre “De Re Mettalica” de Georgious Agricola (1556).

O que pode ser considerado

como mineral?

(4)

O que pode ser considerado

como mineral?

Fórmula química definida (não fixa) Fórmula

química definida (não fixa)

Caráter sólido e homogêneo

Caráter sólido e homogêneo

Estrutura cristalina

peculiar Estrutura

cristalina peculiar

Natureza inorgânica Natureza inorgânica Processos

naturais Processos

naturais

Substâncias químicas Substâncias

químicas

(5)

O que pode ser considerado

como mineral?

•• ZircôniaZircônia sintésintéticatica usada em joalheria...?usada em joalheria...?

•• Carvão fóCarvão fóssilssil (muitas vezes chamado de carvão mineral), (muitas vezes chamado de carvão mineral), petrópetróleo...?leo...?

•• A áA águagua, o , o gelogelo...?...?

•• MercúMercúrio nativo, lrio nativo, lííquido nas condiquido nas condições ambientais da ções ambientais da crosta...?

crosta...?

•• CalcitaCalcita (carbonato de cá(carbonato de cálcio) resultante da atividade de lcio) resultante da atividade de algas...?

algas...?

•• CáCálculos renaislculos renais, popularmente conhecidos como "pedras , popularmente conhecidos como "pedras nos rins", formados quando a concentra

nos rins", formados quando a concentraçção de alguns ão de alguns componentes da urina (

componentes da urina (áácido cido úrico, cúrico, cálcio, fálcio, fóósforo, cistina) sforo, cistina) se eleva a ponto de ocorrer a agrega

se eleva a ponto de ocorrer a agregaçção dos mesmos em ão dos mesmos em forma de cristais?

forma de cristais?

(6)

Silicatos Silicatos Silicatos

Tungstatos Tungstatos Tungstatos

Boratos Boratos Boratos

Carbonatos Carbonatos Carbonatos

Sulfatos Sulfatos

Sulfatos FosfatosFosfatosFosfatos

Nitratos Nitratos Nitratos

Halóides HalHalóóidesides Óxidos e Hidróxidos ÓÓxidos e xidos e HidróHidróxidosxidos Sulfossais

Sulfossais Sulfossais Sulfetos

Sulfetos Sulfetos

Elementos nativos Elementos Elementos

nativos nativos Silicatos

Silicatos Silicatos

Tungstatos Tungstatos Tungstatos

Boratos Boratos Boratos

Carbonatos Carbonatos Carbonatos

Sulfatos Sulfatos

Sulfatos FosfatosFosfatosFosfatos

Nitratos Nitratos Nitratos

Halóides HalHalóóidesides Óxidos e Hidróxidos ÓÓxidos e xidos e HidróHidróxidosxidos Sulfossais

Sulfossais Sulfossais Sulfetos

Sulfetos Sulfetos

Elementos nativos Elementos Elementos

nativos nativos

Organiza

Organiza ç ç ão Sistem ão Sistem á á tica dos Minerais tica dos Minerais

Classifica

Classifica ç ç ão Quí ão Qu ímica mica

São em torno de 200 os minerais mais comuns, embora sejam São em torno de 200 os minerais mais comuns, embora sejam

reconhecidos perto de 3000 esp

reconhecidos perto de 3000 esp é é cies. cies.

Galena, pirita

Arsenopirita

Magnetita Limonita

Halita

Nitratita Apatita

Gipsita Calcita

Bórax

Scheelita

Quartzo

Au, Ag, Pt, C

Estas classes serão vistas depois com mais detalhes Estas classes serão vistas depois com mais detalhes

(7)

Composi

Composiç ção qu ão qu í í mica da crosta terrestre e a abundância mica da crosta terrestre e a abundância relativa dos minerais

relativa dos minerais

Poucos elementos químicos contribuem (>0,1%) para 99%

da litosfera da Terra. Quais seriam eles?

Mn – 0,1 P – 0,1 Ti – 0,4 K – 2,7 Na – 2,8 Mg – 3,1 Ca – 3,6 Fe – 5,0 Al – 8,1 Si – 27,7

O – 46,6 (%) # Os elementos restantes não constantes na lista existem em porcentagens reduzidíssimas (apenas, localmente apreciáveis).

# Da tabela ao lado pode-se deduzir que os minerais com oxigênio, silício e alumínio devem ser os mais abundantes na litosfera.

Silicatos = 97% do volume da crosta Silicatos = 97% do volume da crosta Carbonatos,

Carbonatos, óxidos, óxidos,

sulfetos, sulfetos,

halóhalóides, etc.ides, etc.

3% do volume da crosta 3% do volume da crosta

(8)

Força das ligações nos cristais

As propriedades físicas e químicas dos minerais dependem não só da natureza dos seus componentes e da geometria do seu empilhamento no espaço, como também do tipo e intensidades das forças eletromagnéticas que une as partículas elementares.

A dureza, a solubilidade, a clivagem, as condutividade térmica e elétrica, etc., estão intimamente associadas aos tipos de ligação.

-Ligação iônica

-Ligação covalente -Ligação metálica

-Ligação de Van Der Waals

(9)

Força das ligações nos cristais

Ligação iônica ou eletrostática – os íons estão unidos na estrutura do cristal pela atração de suas cargas eletrostáticas diferentes (opostas).

Ex.: halita

Dissolução em solventes polares, produzindo soluções condutoras contendo íons livres;

Possuem dureza e densidade relativamente moderadas;

Pontos de fusão e ebulição razoavelmente elevados;

Maus condutores de calor e eletricidade;

A simetria do cristal resultante é elevada.

Algumas propriedades

(10)

Força das ligações nos cristais

Intensidade da ligação iônica – a intensidade (energia exercida para rompê-la depende de dois fatores:

a) espaçamento centro-centro entre os dois íons;

b) carga total.

Ex. Intensidade entre os halóides de sódio, medida pela temperatura de fusão revela ser esta inversamente proporcional ao comprimento da ligação.

755 2,97

NaBr

801 2,81

NaCl

980-997 2,31

NaF

P. Fusão oC Dist. Inter. Å

Composto

Fonte: Dana

(11)

Força das ligações nos cristais

Intensidade da ligação iônica dependente da carga total

A carga dos íons coordenados tem mesmo um efeito mais poderoso sobre a intensidade da ligação.

760 2,82

RbF

880 2,67

KF

980-997 2,31

NaF

1.923 2,75

BaO

2.430 2,55

SrO

2.580 2,40

CaO

2.800 2,10

MgO

P. Fusão oC Dist. Inter. Å

Composto

Fonte: Dana

Óxidos alcalinos terrosos = bivalentes

Fluoretos alcalinos = monovalentes

(12)

Força das ligações nos cristais

Dureza do versus distância interiônica em compostos ligados ionicamente

3,2 2,31

NaF

3,3 2,77

BaO

3,5 2,57

SrO

4,5 2,40

CaO

6,5 2,10

MgO

9,0 1,65

BeO

Dureza (Mohs) Dist. Inter. Å

Composto

Fonte: Dana

(13)

Força das ligações nos cristais

Ligação covalente – elétrons são compartilhados.

Ex.: diamante

É a mais forte das ligações químicas;

Insolubilidade geral;

Grande estabilidade, ponto de fusão e ebulição elevados;

Os cristais não produzem íons em solução;

Não são condutores de eletricidade;

A simetria dos cristais, em geral, é mais baixa quando comparada à ligação iônica;

C, Si, Al e S unem-se em ligações covalentes;

Alta dureza é peculiar.

Algumas propriedades

(14)

Força das ligações nos cristais IMPORTANTE

Na maioria dos cristais caracterizados pela existência de ligação iônica existem também elétrons partilhados, à semelhança da ligação covalente. O contrário também é verdadeiro.

A eletronegatividade entre os elementos controla o caráter iônico ou covalente da ligação.

Pauling (1948) atribuiu valores a eletronegatividade dos elementos que é a base de ponderação entre o caráter iônico e covalente da ligação.

Quanto maior for a diferença entre as eletronegatividades, maior será o caráter iônico da ligação.

(15)

1s 2s, 2p [Ne]3s, 3p [Ar]4s, 3d, 4p [Kr]5s, 4d, 5p [Xe]6s, 4f, 5d, 6p

[Rn]7s, 5f, 6d, 7p

? ? ?

? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

?

Siredófilos Calcófilos Atmófilos Não investigado Litófilos (branco)

Elementos doadores e receptores de el

Elementos doadores e receptores de el é é trons trons

Eletronegatividade (h

Eletronegatividade (háá exceçexceções nessa tendência)ões nessa tendência)

(16)
(17)

Qual a caracter

Qual a caracter í í stica iônica (covalente) da liga stica iônica (covalente) da liga ç ç ão ão entre os elementos da Tabela Peri

entre os elementos da Tabela Peri ó ó dica? dica?

• Elementos próximos - altamente covalente

H--O na H

2

O, C--O no CO

32-

, N--O no NO

3-

S--O no SO

42-

, Si--O no SiO

44-

• Elementos opostos - altamente iônica

NaCl, KCl, CsF

CaCO

3

, BaSO

4

, CaSO

4

, Fe

2

SiO

4

(ligação cátion-complexo aniônico = iônica)

[eletronegatividade de complexos de ânions não é conhecida]

(18)

Força das ligações nos cristais

Ligação metálica – caracterizada pela mobilização de elétrons na massa de íons positivos.

Ex. metais nativos, alguns sulfetos (combinações com iônica).

Conduz eletricidade – significa que os elétrons podem mover-se livremente, com grande rapidez, através da estrutura;

Os elétrons estão ligados fracamente na estrutura do metal (Ex. efeito fotoelétrico: Cs, Rb, K);

Um elétron não pertence a qualquer núcleo;

Plasticidade, tenacidade, ductilidade e condutibilidade elevadas;

Dureza, pontos de fusão e ebulição geralmente baixos.

Algumas propriedades

(19)

Força das ligações nos cristais

Ligação de van der Wall – as estruturas cristalinas são unidas por cargas residuais na superfície.

Ex. grafita (covalente + van der Wall), argilominerais/micas (covalente, iônica + van der wall).

Este tipo de ligação é menos freqüente nos minerais

Desenvolvimento de planos de clivagem;

Baixíssima resistência mecânica entre os planos de ligação.

Algumas propriedades

(20)

Força das ligações nos cristais

Cristais com mais de um tipo de ligação química são mais comuns do que cristais ligados por um único tipo.

Disso resultam propriedades nos minerais adversas, muitas vezes de caráter direcional.

Ex.: a clivagem das micas.

(21)

(1) Ligação iônica entre o Na e Cl

(2) Ligação covalente entre dois átomos de C

Diamante

(4) Ligação de Van Der Waals e covalente (grafita).

(3) Ligação metálica

Ligações nos cristais Simbologia clássica

(22)

Como os

Como os í í ons se arranjam para ons se arranjam para formar os cristais?

formar os cristais?

- - N N ú ú mero de coordena mero de coordena ç ç ão ão - -

Regra

Regra - - o empacotamento deve ser o mais fechado o empacotamento deve ser o mais fechado poss poss í í vel para manter o equil vel para manter o equil í í brio atômico: brio atômico:

F = e

F = e

11

e e

22

/r /r

22

“A for “ A forç ç a de atra a de atra ç ç ão eletrostá ão eletrost ática ( tica (F F) entre c ) entre cá á tions (e.g. tions (e.g. e e

11

) e ânions (e ) e ânions ( e

22

) é ) é inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles

inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles ” ”

(23)
(24)

N N ú ú mero de coordena mero de coordena ç ç ão de um ão de um í í on on – – é é n n ú ú mero de mero de í í ons, de sinal ons, de sinal contr

contr á á rio, que ele pode coordenar (reunir). O rio, que ele pode coordenar (reunir). O í í on central on central é é o coordenador o coordenador e os envolventes são os coordenados.

e os envolventes são os coordenados.

Coordena

Coordenaç ção 2 ou linear ão 2 ou linear: : R R

CC

:R :R

AA

< 0,15. Ex. Cu < 0,15 . Ex. Cu– –O na O na cuprita cuprita. . Coordena

Coordenaç ção 3 ou triangular ão 3 ou triangular: : 0,22 > R 0,22 > R

CC

:R :R

AA

> 0,15. Ex. CO > 0,15 . Ex. CO

332–2

, NO , NO

33

e e BO BO

3–3

. .

Coordena

Coordenaç ção 4 ou tetra ão 4 ou tetraé édrica drica: : 0,41 > R 0,41 > R

CC

:R :R

AA

> 0,22. Ex. t > 0,22 . Ex. t ípica da í pica da associa

associa ç ç ão Si ão Si - - O (SiO O (SiO

444–4

), menos est ), menos est á á vel na liga vel na liga ç ç ão Al ão Al - - O nos O nos aluminossilicatos

aluminossilicatos (e.g. feldspatos). (e.g. feldspatos).

Coordena

Coordena ç ç ão 6 ou ão 6 ou octa octa é é drica drica : : 0,73 > R 0,73 > R

CC

:R :R

AA

> 0,41 > 0,41 . Ex. comum nos . Ex. comum nos silicatos (parte das rela

silicatos (parte das relaç ç ões Al ões Al - - O, nas Mg O, nas Mg - - O e Fe O e Fe - - O). O).

Coordena

Coordenaç ção 8 ou c ão 8 ou c ú ú bica bica : : 1 > R 1 > R

CC

:R :R

AA

> 0,73 > 0,73 (mais est (mais est á á vel > 0,83). Ex. vel > 0,83). Ex.

sulfatos (BaSO

sulfatos (BaSO

44

-barita, PbSO - barita, PbSO

44

-anglesita - anglesita) ) Coordena

Coordenaç ção 12 ou c ão 12 ou cú ú bica compacta bica compacta : : R R

CC

:R :R

AA

~ 1 ~ 1 (rara). Ex. metais (rara). Ex. metais nativos.

nativos.

(25)

Linear

Triangular (vétices de um triângulo equilátero)

Tetraédrica (vétices de um tetraédro)

Octaédrica (vétices de um octaédro)

Cúbica

(vétices de um cubo)

Cúbica compacta (vétices de um cuboctadeor)

(26)

Na halita (NaCl):

o íon sódio coordena 6 íons cloro o íon cloro coordena 6 íons sódio

Na fluorita (CaF2):

o íon cálcio coordena 8 íons flúor o íon flúor coordena 4 íons cálcio Alguns exemplos de coordenações

(27)

Conceitos decorrentes da estrutura cristalina Conceitos decorrentes da estrutura cristalina

– Minerais que possuem estruturas análogas e composições diferentes (mesmo grupo aniônico).

Minerais Isoestruturais Minerais Isoestruturais

Cristaloquímica

Os centros dos átomos constituintes ocupam posições relativas semelhantes (mesma estrutura, mas composição diferente).

Exemplos:

Grupo da calcita (CaCO3–calcita, CaMg(CO3)2 – dolomita, MgCO3–magnesita, FeCO3–siderita, MnCO3–rodocrosita, ZnCO3– smithsonita (todos do sistema hexagonal).

Grupo da aragonita (CaCO3–aragonita, BaCO3–viterita, SrCO3–estroncianita, PbCO3–cerussita (todos do sistema ortorrômbico).

Grupo da barita (BaSO4–barita, SrSO4–celestita, PbSO4– anglesita, CaSO4–anidrita) (todos do sistema ortorrômbico).

(28)

Conceitos decorrentes da estrutura cristalina Conceitos decorrentes da estrutura cristalina

– Minerais que possuem composições diferentes (mesmo grupo aniônico), mas a mesma forma (classe) cristalina.

Isomorfismo Isomorfismo

Cristaloquímica

Exemplos:

Grupo da calcita

CaCO3–calcita, CaMg(CO3)2 – dolomita, MgCO3–magnesita, FeCO3– siderita, MnCO3–rodocrosita, ZnCO3–smithsonita.

Sistema hexagonal, simetria escalenoédrica, coordenação 6, raios (Å) Ca (0,99), Mn (0,80), Zn (0,74), Fe (0,73) Mg (0,66).

Os raios e números de coordenação são semelhantes.

(29)

Conceitos decorrentes da estrutura cristalina Conceitos decorrentes da estrutura cristalina

(dimorfismo, trimorfismo) – Minerais com a mesma composição química, mas com arranjos internos diferentes.

Polimorfismo Polimorfismo

Cristaloquímica

2,71 2,95 3

3,5 Trigonal

Ortorrômbico Calcita

Aragonita CaCO3

5 4,85 6

6 Isométrico

Ortorrômbico Pirita

Marcassita FeS2

3,5 2,2 10

1 Isométrico

Hexagonal Diamante

Grafita C

Densidade relativa Dureza

Sistema Mineral

Composição

(30)

(substituição iônica ou sólida) − exprime as relações em qualquer série de minerais isoestruturais em que as composições se situem entre dois ou mais compostos puros.

Exemplos:

Solu Solu ç ç ão s ão s ólida ó lida

Conceitos decorrentes da estrutura cristalina Conceitos decorrentes da estrutura cristalina

Não existem mol

Não existem molééculas reais de quaisquer desses compostos purosculas reais de quaisquer desses compostos puros e a substitui

e a substituiçção iônica ão iônica éé completamente fortuita dentro da completamente fortuita dentro da estrutura do ret

estrutura do retíículoculo

XX = Fe, Mn, Mg, CaFe, Mn, Mg, Ca XX3 Al2(SiO4)3

(Granada)

CaAlCa 2Si2O8 (anortita) NaAlSiNa 3O8

(albita)

FeCOFe 3 (siderita) MgCOMg 3

(magnesita)

Cristaloquímica

(31)

−−−− processo no qual uma solução sólida inicial separa em duas fases minerais sem adição ou remoção de material para ou do sistema.

Ex. (ilustrativo): óleo-vinagre (agitado) → óleo + vinagre (repouso) Ex. pertitas (Na-feldspato dentro de K-feldspato)

– capacidade de permuta química. Fenômeno pelo qual dois ou mais íons podem intersubstituir–se em todas as proporções no interior de uma estrutura cristalina sem a modificar.

Comum nas soluções sólidas.

– modificação da composição, mas manutenção do hábito. Ex. pirita (cúbica) –– goethita (ortorrômbico).

Exsolução

Diadoquia

Pseudomorfismo

Conceitos decorrentes da estrutura cristalina Conceitos decorrentes da estrutura cristalina

Cristaloquímica

(32)

Regras de substitui

Regras de substitui ção (diadoquia) de Goldschmidt/ ç ão (diadoquia) de Goldschmidt/Ringwood Ringwood 1. Substitui

1. Substituiç ção favor ão favorá á vel: diferenç vel: diferen ças de raio < 15%. Entre 15 e 30% o as de raio < 15%. Entre 15 e 30% o fenômeno

fenômeno é é limitado e raro. Acima desses valores não h limitado e raro. Acima desses valores não h á á , praticamente, , praticamente, substitui

substitui ç ç ões iônicas. ões iônicas.

2. Substitui

2. Substituiç ção entre ão entre í íons de mesma carga e at ons de mesma carga e até é com diferen com diferen ça de uma ç a de uma carga

carga é é mais comum (neutralidade el mais comum (neutralidade el é é trica deve ser mantida). trica deve ser mantida).

Diferen

Diferen ças de cargas superiores a 1 a substitui ç as de cargas superiores a 1 a substituiç ção ão é é mais difí mais dif í cil. cil.

3. A temperatura de cristaliza

3. A temperatura de cristalizaç ção tem grande importância na diadoquia (T ão tem grande importância na diadoquia (T elevada

elevada

→→→→→→→→

maior desordem estrutural) maior desordem estrutural) . . 4. A substitui

4. A substituiç ção pode ser limitada, mesmo quando os crit ão pode ser limitada, mesmo quando os crit érios de tamanho é rios de tamanho e carga são satisfeitos, quando os

e carga são satisfeitos, quando os íons competidores têm í ons competidores têm eletronegatividades diferentes e formam liga

eletronegatividades diferentes e formam liga ç ç ões de diferentes padrões ões de diferentes padrões iônicos. Ex. Na

iônicos. Ex. Na

++

e Cu e Cu

++

(o Na (o Na

++

é é mais covalente do que o Cu mais covalente do que o Cu

++

) não se ) não se substituem, embora atendam

substituem, embora atendam à à s exigências 1 e 2. s exigências 1 e 2.

Substitui

Substitui ç ç ões iônicas em cristais ões iônicas em cristais

Cristaloquímica

(33)

CL1.34

PL1.31 PL1.32

BI1.38

GR1.36

GR1.35 GR1.37

BI1.42

BI1.45 CD1.43

Amostra XZ-17A.1 (DOMÍNIO 1)

MS1.40 MS1.41

0,4 mm

Solu Solu ç ç ão s ão s ó ó lida lida Diadoquia Diadoquia

Granada (Fe, Mg, Ca, Mn) Biotita (Fe, Mg, Ti) Plagioclásio (Ca, Na) Clorita (H

2

O, Fe, Mg)

Cordierita (Fe, Mg)

(34)

Mineralogia física/descritiva

Propriedades físicas imediatamente observáveis em amostras de mão que possibilitam a identificação dos minerais.

Hábito do mineral – aparência de um simples cristal ou agregados de cristais.

Ex.:

maciço/granular, lamelar/foliado, laminado (bladed), fibroso, acicular, radial–globular, dendrítico, botroidal, coloforme, geodo, oolítico, drusiforme, colunar, micáceo, etc.

(35)

Hábitos de minerais

(36)

Mineralogia física/descritiva

Clivagem, partição e fratura – são respostas de um material cristalino a uma força externa.

Clivagem é a tendência dos minerais quebrarem segundo segmentos paralelos aos planos atômicos. Podem ser perfeitas (micas) ou menos proeminentes (berilo).

Partição (pseudoclivagem) é a quebra do mineral segundo planos de fraca estrutura (correspondem a fraturas mais regulares). Ao contrário da clivagem só algumas espécimes de um mineral pode apresentá–la e há um limitado número de planos.

Fratura é o modo com que um cristal é rompido: conchoidal, fibrosa, regular, irregular, etc.

(37)

Clivagem, partição e fratura

(38)

Mineralogia física/descritiva

Dureza (escala de Mohs) – resistência que um mineral oferece ao risco (método comparativo).

ortoclásio

(Essa escala é apenas relativa – veja o próximo slide)

(39)
(40)

Mineralogia física/descritiva

Tenacidade – resistência que um mineral oferece ao ser rompido, esmagado, curvado ou rasgado – em suma, sua coesão.

Ex. quebradiço (pulveriza) maleável (lâmina)

dúctil (fio)

flexível (encurva e não retorna) elástico (encurva e retorna)

Densidade – conseqüência da natureza dos átomos e estrutura (empilhamento). O bromofórmio (d = 2,9 g/cm3) é largamente usado na separação de minerais leves e pesados.

(pode-se fazer também densidade relativa entre exemplares)

(41)

Mineralogia física/descritiva

Cor – conseqüência da absorção de certos comprimentos de onda do espectro da luz branca que incide sobre ele.

Depende da composição química (verde, azul ~ Cu, vermelho ~ Fe), estrutura cristalina (diamante, grafita), presença de impurezas (variedades de quartzo).

Traço – cor da impressão de um mineral sobre uma placa de porcelana (ou pó no almofariz).

Brilho – reflexão à luz incidente. Há dois tipos: metálico e não-metálico (sub–metálico ~ intermediário).

No brilho não-metálico há a classificação: adamantino (diamante, cassiterita), vítreo (quartzo), nacarado (micas), sedoso (talco fibroso), resinoso (esfarelita).

(42)

Mineralogia física/descritiva

Diafaneidade permeabilidade à luz (hialinos, transparentes, translúcidos, opacos).

Luminescência – excitação do material por energia luminosa, geralmente no escuro.

fluorescência – ultra violeta, raios–X (nome herdado da fluorita);

fosforescência o efeito persiste após a incidência da luz (ponteiros de relógios);

triboluminescência provocada por pressão, esmagamento ou atrito (fluorita, esfalerita);

termoluminescência – emissão de luz por aquecimento abaixo do ponto de incandescência.

(43)

Mineralogia física/descritiva

Propriedades elétricas – O efeito piezoelétrico é a produção de cargas elétricas num cristal por efeito da pressão (quartzo).

A piroeletricidade – manifesta–se pela produção de cargas elétricas positivas e negativas nos extremos de um cristal, devido a variação da temperatura (Ex. turmalina).

A condutividade elétrica – é marcante nos metais nativos e menos significativa nos minerais de brilho metálico.

Propriedades radioativas – importantes na prospecção mineral – contadores Geiger e cintilômetros (minerais de U e Th)

Magnetismo – atração (ferromagnéticos; Ex. magnetita, pirrotita) ou não (diamagnéticos; Ex. quartzo) por um imã.

Minerais levemente atraídos pelo imã são paramagnéticos (Ex. pirita, micas).

Referências

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