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Revista Brasileira. Fase VII ABRIL-MAIO-JUNHO 2002 Ano VIII N o 31. Esta a glória que fica, eleva, honra e consola.

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Revista Brasileira

Fase VII A BRIL -M AIO -J UNHO 2002 Ano VIII N

o

31

E s t a a g l ó r i a q u e f i c a , e l e v a , h o n r a e c o n s o l a .

Machado de Assis

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A C A D E M I A B R A S I L E I R A D E L E T R A S 2 0 0 2

D i r e t o r i a

Alberto da Costa e Silva – presidente Ivan Junqueira – secretário-geral

Lygia Fagundes Telles – primeira-secretária Carlos Heitor Cony – segundo-secretário Evanildo Bechara – tesoureiro

M e m b r o s e f e t i v o s

Affonso Arinos de Mello Franco,

Alberto da Costa e Silva, Alberto Venancio Filho, Antonio Olinto, Ariano Suassuna, Arnaldo Niskier, Candido Mendes de Almeida, Carlos Heitor Cony, Carlos Nejar, Celso Furtado,

Eduardo Portella, Evandro Lins e Silva, Evanildo Cavalcante Bechara,

Evaristo de Moraes Filho,

Pe. Fernando Bastos de Ávila, Geraldo França de Lima, Ivan Junqueira, Ivo Pitanguy, João de Scantimburgo, João Ubaldo Ribeiro, José Sarney, Josué Montello, Lêdo Ivo, Dom Lucas Moreira Neves, Lygia Fagundes Telles, Marcos Almir Madeira, Marcos Vinicios Vilaça, Miguel Reale, Murilo Melo Filho, Nélida Piñon, Oscar Dias Corrêa, Rachel de Queiroz, Raymundo Faoro,

Roberto Marinho, Sábato Magaldi, Sergio Corrêa da Costa,

Sergio Paulo Rouanet, Tarcísio Padilha, Zélia Gattai Amado.

R E V I S T A B R A S I L E I R A

D i r e t o r

João de Scantimburgo C o n s e l h o e d i t o r i a l Miguel Reale, Carlos Nejar, Arnaldo Niskier, Oscar Dias Corrêa P r o d u ç ã o e d i t o r i a l e R e v i s ã o Nair Dametto

A s s i s t e n t e e d i t o r i a l Frederico de Carvalho Gomes P r o j e t o g r á f i c o Victor Burton

E d i t o r a ç ã o e l e t r ô n i c a Estúdio Castellani

A CADEMIA B RASILEIRA DE L ETRAS Av. Presidente Wilson, 203 – 4

o

andar Rio de Janeiro – RJ – CEP 20030-021 Telefones: Geral: (0xx21) 2524-8230 Fax: (0xx21) 220.6695

E-mail: abl2@montreal.com.br

site: http://www.academia.org.br

As colaborações são solicitadas.

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Sumário

E DITORIAL O sumário da Revista. . . 5

Prosa A LBERTO DA C OSTA E S ILVA Sobre a rebelião de 1835 na Bahia . . 9

A RNALDO N ISKIER A missão da ABL na defesa da língua portuguesa. . . 35

A LBERTO V ENANCIO F ILHO Paulo Carneiro: um humanista brasileiro do século XX . . . 55

M ARCOS A LMIR M ADEIRA Paulo Carneiro: um acadêmico . . . 79

E DUARDO O SWALDO C RUZ Paulo Carneiro, cientista . . . 91

L YGIA F AGUNDES T ELLES A Escola de Morrer Cedo . . . 113

E VANILDO B ECHARA A língua dos modernistas: Evolução ou tradição . . . 121

M URILO M ELO F ILHO Cecília Meireles: poeta, centenária . . . 141

C ARLOS H EITOR C ONY De ícones e dedicações. . . 145

L EODEGÁRIO A. DE A ZEVEDO F ILHO Parel Teyssier e o teatro de Camões . . . 149

P AULO N APOLEÃO N. DA S ILVA D. João VI e a escravidão . . . . 159

J.O. DE M EIRA P ENNA Lúcifer, sexo e o pecado original . . . 175

J OAQUIM -F RANCISCO C OELHO A morte de Fradique Mendes . . 201

D ÁRIO M OREIRA DE C ASTRO A LVES Sobre Eça, no Brasil, com amor . . . 213

T ARCÍSIO M. B URITY O trágico em José Lins do Rego e Gilberto Freyre . . . 225

Poesia M IGUEL R EALE Poemas . . . 245

Guardados da Memória Paris aplaude Santos Dumont. . . 251

Rui conquista Haia . . . 252

A LCESTE Uma página de Euclides. . . 253

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O sumário da Revista

F azemos acompanhar cada número da Revista Brasileira de um editorial sobre as principais matérias publicadas, a fim de cha- mar a atenção dos leitores, que lhes devem dar preferência na leitura, embora queiramos todo o conteúdo lido e analisado, como têm feito professores da Universidade de São Paulo e de outras organizações universitárias. A escolha dos artigos é precedida de uma cuidadosa análise de cada colaborador. Temos, mesmo, procurado acolher no- mes pouco conhecidos, para impulsioná-los, se eles valem, de fato, o nosso objetivo, que é favorável aos menos dotados de apoio nos ór- gãos de comunicação.

O número passado foi dedicado a Os sertões, de Euclides da Cu- nha, com farto material sobre a obra e o autor, o trágico autor que, moço ainda, se não fosse assassinado, poderia dotar a literatura brasileira de outras obras-primas, como a que nos ocupou em nú- meros anteriores, quando dedicamos numerosas páginas a Eça de Queirós, a Rui Barbosa, aos grandes das letras nacionais, com o fito de atrair a atenção dos jovens, dos menos jovens, dos professo-

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E d i t o r i a l

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res e dos alunos dos cursos superiores, para uma contribuição da Academia Brasileira de Letras ao fiel cumprimento do primeiro ar- tigo de seu estatuto, o culto do idioma e da literatura nacional. É o que temos feito, com o maior dos esforços e com uma pugnacidade que, se nos permitem aqui afirmar, pouco se tem encontrado no país com essa obstinação.

Devemos dar graças a Josué Montello por ter sido dele, quando presidente da Casa de Machado de Assis, a idéia de reeditar a Revista Brasileira, suspensa há muito pelo presidente Austregésilo de Athay- de, que, curto de caixa e sem meios de obter recursos financeiros para a empresa, suspendeu tudo quanto era possível fazê-lo, sem prejuízo para a grande, para a enorme responsabilidade da Casa no plano cultural do Brasil. A Academia que, de vez em quando, é alvo de críticas, exatamente porque, segundo essa casta de inimigos, pou- co ou nada faz pela cultura, ao contrário, tem se desdobrado para cumprir o seu Estatuto, que é de Machado de Assis, Joaquim Nabu- co, Rodrigo Octavio e Inglês de Sousa, homens do mais alto renome nas letras e que a vida inteira, quando dentro da Casa de Machado de Assis, procuraram corresponder ao que deles se esperava, assim como de seus confrades no quadro dos quarenta.

Agora, apresentamos um número diversificado, embora tenha- mos tido o cuidado de colher três colaborações sobre a língua portu- guesa: uma de Arnaldo Niskier, outra de Evanildo Bechara e outra de Leodegário A. de Azevedo Filho, notáveis pelo seu conteúdo e por interessar aos estudiosos da língua. Outros artigos enriquecem este número, e para eles estamos certos de que se voltarão as atenções dos leitores. Temos certeza de que estamos cumprindo o nosso de- ver, ao publicar, trimestralmente, com o refinado bom gosto de que a Revista Brasileira é exemplo, uma publicação do mais alto nível lite- rário, digno das tradições da Academia. Estamos satisfeitos que as- sim venha ocorrendo, segundo testemunhos variadíssimos.

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E d i t o r i a l

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Prosseguiremos conduzidos em nosso itinerário acadêmico, guia- dos pelo exemplo sem par de Machado de Assis. O estilo de Macha- do de Assis é o que se pode classificar como perfeito. Lendo-se o Memorial de Aires, não se pode colocar uma palavra a mais, nem retirar uma palavra a menos. É tudo o que há de perfeito em estilo literário e na construção de um estilo de romance, como não foi, ainda, imita- do, nem o autor o imitou dos ingleses ou dos franceses. Se o estilo é o homem, temos que convir que Machado de Assis criou a projeção estilística de sua personalidade, recatada, discreta, superiormente afável, mas sem intimidades que a abrissem à curiosidade de quantos se lhe aproximavam.

A Academia procurou seguir o mestre, e o tem seguido, salvo al- gumas exceções, que, no entanto, não alteraram a estrutura de uma instituição que já tem cento e cinco anos, passou por todas as crises que assolaram o país e não mudou, senão em aspectos secundários e superficiais. A velha Academia, do Pedagogium, do Silogeu, e, final- mente, do Petit Trianon, a Academia de Machado de Assis, de Rui Barbosa, de Afrânio Peixoto, de Alcântara Machado, de Guilherme de Almeida, de Manuel Bandeira e de tantos outros, que seria longo citar e que poderia suscitar ressentimentos nas omissões, esta Acade- mia está viva e viva continuará, nas gerações que se vão sucedendo. A Revista Brasileira foi onde ela nasceu, no longínquo ano de 1897, sen- do José Veríssimo seu diretor. A revista conserva, portanto, uma tra- dição, que se confirma na qualidade de seus artigos e na sua formosa apresentação gráfica, correspondente ao monumento que é a sua sede. É o que pensamos e o que pretendemos seja sempre objeto de reflexão dos que nos sucederem.

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O s u m á r i o d a R e v i s t a

Referências

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