Abril 2013
Qualifi
caç
ão
e
Em
pr
eg
abil
idad
e
Formadores e Professores do MEC
Um desafio, um projeto de mudança
"Os dias prósperos não vêm por acaso. Nascem
de muita fadiga e muitos intervalos de
desalento."
Tema 1
O formador:
elemento-chave na promoção da
Hoje, ser formador/educador é…
Ser curioso, ter uma sólida preparação técnica e
científica, cultura, atitude, paixão, empenho e
resistência ao trabalho, como…
Albert Einstein
Madame Curie
Egas Moniz
Ser inovador, empreendedor, proactivo,
autodidata, determinado, ter um bom domínio
das TIC e disponibilidade para partilhar o
conhecimento em comunidades de práticas,
como…
Bill Gates
Steve Jobs
Mark Zuckerberg
Promover a aprendizagem crítica, participativa e
experimental, bem como praticar a pedagogia
sistémica, diferenciada, adaptativa, dinâmica e
contextualizada, orientada para os resultados,
como…
Jean
Piaget
João de
Deus
John
Dewey
Séneca
Bertrand
Russel
Ser autoconfiante, inspirador, mobilizador,
motivador, bom comunicador, resiliente e
corajoso, como…
Mahatma Gandhi
Nelson Mandela
Martin Luther King
e mais…
Luís de Camões
Infante D. Henrique
John Kennedy
Ser disponível, humano, paciente, generoso,
simples, humilde, como…
Jesus Cristo
Madre Teresa
Oprah Winfrey
Bono_U2
de Calcutá
Ser criativo, enérgico, mágico, inefável, expressivo,
equilibrado, irreverente ou disruptivo, como…
Pablo Picasso
Frank Gehry
Mozart
Almada
Negreiros
Fernando
Pessoa
José Saramago
e mais…
Eis, finalmente, o formador/educador
ideal…
Mais do que certezas em resposta às nossas
incertezas do amanhã, qualquer reflexão sobre o
futuro traz-nos incertezas às nossas certezas
presentes.
…a ficção supera a realidade, mas é sempre
possível ir mais longe, fazer melhor!!!
Ser curioso e estimular a curiosidade…
Tema 1 - O formador: elemento-chave na promoção da qualidade da formação
http://youtu.be/t3DDjeVeJu4
História
Ritmos de
aprendizagem
Conhecimentos
Estilos de
aprendizagem
Pedagogia diferenciada
A diferença existe!
Inteligências múltiplas
Ritmos e estilos de aprendizagem Howard Gardner (psicólogo - 1943- )
Tema 2 - Métodos e técnicas pedagógicos: inovação, diversidade e adequação
Se viu a figura a rodar no sentido dos ponteiros do relógio, está a utilizar o hemisfério direito do cérebro. Se viu a bailarina a rodar no sentido contrário aos ponteiros do relógio, está a utilizar o hemisfério esquerdo do cérebro. Algumas pessoas
conseguem ver a figura a rodar em ambos os sentidos, outras só conseguem ver um sentido. Se conseguiu ver a rotação em ambos os sentidos (um de cada vez), os especialistas afirmam que tem um QI acima dos 160.
Para que lado roda a bailarina?
Teste
A teoria sem a prática pode entusiasmar mas
raramente é eficaz
A fábula da galinha e da coruja
É preciso sentir a necessidade da experiência, da
observação, ou seja, a necessidade de sair de nós
próprios para aceder à escola das coisas, se as queremos
conhecer e compreender.
[Émile Durkheim, sociólogo]
Exercício interactivo
dramatização
Engenho de Furar
Trabalho de Grupo
- o contributo individual e a mais-valia coletiva
A Folha de Papel |
Aprendizagem diferenciada
Métodos: a descoberta e a experimentação
teoria e prática
- o emissor, o recetor e a mensagem
Pirâmide da aprendizagem
Tema 2 - Métodos e técnicas pedagógicos: inovação, diversidade e adequação
90% 75% 50% 30% 20% 10% 5% Palestras, seminários… Leitura Audiovisual Demonstração Discussão em grupo Praticar fazendo Ensinar os outros
O que eu ouço, esqueço. O que vejo, lembro. O que faço, compreendo.
Confúcio
Adapt. National Training Laboratories, Main, USA
Produção de instrumentos didáticos e de avaliação
Tema 2 - Métodos e técnicas pedagógicos: inovação, diversidade e adequação
ou
partilha
enriquecimento
qualidade
diversidade
Arquivo no Centro de Recursos em Conhecimento / Mediateca por área de formação / saída profissional / domínio
Objetivos
Informar o formando sobre os
progressos
, as
dificuldades
e os
resultados
;
Identificar
dificuldades
ou
lacunas na aprendizagem individual
e
insuficiências no processo de ensino-aprendizagem
e
encontrar soluções e estratégias pedagógicas que favoreçam a
recuperação e o sucesso dos formandos;
Certificar as competências
adquiridas pelos formandos;
Contribuir para a
melhoria da qualidade do sistema
, possibilitando
o seu aperfeiçoamento e o
reforço da confiança social
no seu
funcionamento.
Avaliação
A
avaliação formativa
projeta-se sobre o processo de formação e
permite informação detalhada sobre o desenvolvimento das
aprendizagens, com vista à definição e ao ajustamento de processos e
estratégias pedagógicos e definição de eventuais planos de recuperação.
A
avaliação sumativa
- intermédia e final - visa servir de base de
decisão sobre a progressão e a certificação, respetivamente.
A avaliação faz parte do processo formativo e tem como finalidade confirmar os saberes e as competências adquiridos ao longo deste processo.
A avaliação deve contemplar a
verificação dos saberes e
competências
adquiridos pelos formandos ao longo do
percurso formativo, logo os critérios de avaliação formativa
devem agrupar-se em diferentes
domínios
:
• aquisição de conhecimentos, desempenho profissional e
transferência de conhecimentos para novas situações
(por
exemplo: aplicação de conhecimentos em diferentes contextos);
• relacional
(por exemplo: relações interpessoais, trabalho em equipa);
• comportamental
(por exemplo: iniciativa, autonomia, pontualidade,
assiduidade).
Funções da avaliação
Sociais: seleção, orientação e certificação
Institucionais: controlo e gestão dos processos de formação
Pedagógicas: instrumento de ensino e aprendizagem
3 Fatores críticos no processo de avaliação
O
bjetividade
R
igor
Credibilidade e reconhecimento
E
quidade
Todos os espíritos são invisíveis para os que não o possuem, e toda a avaliação é um produto do que é avaliado pela esfera cognitiva de quem avalia.
Schopenhauer, Arthur Tema 3 - Avaliação das aprendizagens: formas e critérios – objetividade, rigor e equidade
O efeito de halo ou o “nacional porreirismo” A tendência central
Distribuição de Gauss ou Gaussiana
Estratégias pedagógicas|
Promoção do sucesso das aprendizagens
A realidade:
Taxas elevadas de abandono da formação, em particular nos públicos jovens (na ordem dos 20%)
Como alterar esta realidade?
Criar fatores de motivação adicional para a frequência da formação, nomeadamente através do desenvolvimento de atividades extracurriculares.
Desporto, Artes performativas (música, dança, teatro) ou Artes plásticas
Reforçar o acompanhamento dos formandos pela equipa formativa em contexto de formação e, quando se justifique, junto das respetivas famílias.
Reforço das competências pedagógicas e relacionais dos formadores e outros técnicos das equipas formativas, que promovam uma intervenção mais qualificada junto dos jovens e dos
adultos.
Estratégias pedagógicas|
Promoção do sucesso das aprendizagens
Acomp
anhamento
regula
r
Detetar dificuldades de aprendizagem e ou de integração
Prevenir situações de abandono e insucesso
Adequar métodos e técnicas pedagógicos aos ritmos e formas de aprendizagem individuais
Definir estratégias de recuperação
Estratégias pedagógicas|
Promoção do sucesso das aprendizagens
Formação prática em contexto de trabalho| Interação formador-tutorParticipar
• na elaboração do roteiro de atividades • na avaliação do formando
Garantir
• as condições logísticas e materiais necessárias à integração do formando, assegurando padrões de qualificação ajustados às necessidades do mundo do trabalho
Articular
• ao longo do desenvolvimento da formação prática em contexto de trabalho
Estratégias pedagógicas|
Promoção do sucesso das aprendizagens
Formação prática em contexto de trabalho |Objetivos
Desenvolver novas competências e consolidar as adquiridas em contexto de formação.
Contactar com tecnologias e técnicas modernas e inovadoras.
Promover hábitos de trabalho, através do contacto com outros profissionais, fomentando as relações humanas e o trabalho em equipa.
Criar valor afirmando uma cultura de responsabilidade social.
Tema 5
Proficiência no uso da internet e dos
Internet e multimédia – recursos com elevado potencial pedagógico
Riqueza e
diversidade
de conteúdos
e meios
Pesquisa e
navegação na
Internet
Acesso fácil à
informação
Comunidades
virtuais de
aprendizagem
(blogues, fórum de discussão, plataformas, …)Utilização de
plataformas
de e-learning
Produção e
utilização de
recursos em
suportes
multimédia
1. Manter a disposição do mobiliário no final das sessões de formação.
2. Contribuir para a arrumação, higiene e limpeza dos espaços de formação e
das instalações sanitárias.
3. Deitar o lixo (papéis, copos, garrafas, etc.) nos respetivos caixotes, em vez de
o deixar espalhado pelas salas, átrios e corredores.
4. Fumar exclusivamente nos espaços identificados para este fim. Apagar as
beatas nos cinzeiros e não no chão, nos vasos, no lixo ou nos autoclismos.
5. Não perturbar, em particular nos intervalos, o funcionamento das outras
sessões de formação.
As 10 regras básicas para a utilização dos espaços
6. Desligar o telemóvel durante as sessões de formação.
7. Fechar bem as janelas e a porta das salas de formação e desligar as luzes e os
aparelhos de ar condicionado ou outros equipamentos utilizados na sessão
de formação.
8. Os formandos, salvo justificadas exceções, não devem estar sozinhos na sala
de formação.
9. O formador deve ser sempre o primeiro a entrar e o último a sair da sala.
10.Não dizer que a responsabilidade é dos outros, contribuir para a resolução
dos problemas e comunicar sempre as anomalias identificadas.
As 10 regras básicas para a utilização dos espaços
Tema 6
Promoção de projetos
Objetivos
• Promover o trabalho em equipa, o sentido de responsabilidade e de
autonomia de cada formando;
• Fomentar o espírito de iniciativa e a capacidade de intervir de forma
orientada;
• Desenvolver o sentido de bem comum e de cidadania ativa;
• Reforçar os mecanismos de motivação através da realização de atividades,
de acordo com os interesses e as expectativas dos próprios formandos.
Tema 7
As modalidades de formação para
jovens e adultos e as aplicações
informáticas de suporte à atividade do
A Educação e Formação
Prioridade estratégica
“Repensar a educação não é apenas uma questão de dinheiro:
embora seja inegável que precisamos de investir mais na
educação e na formação, é evidente que os sistemas
educativos também necessitam de se modernizar e de se
tornar mais flexíveis no modo como respondem às
necessidades reais da sociedade de hoje. A Europa só retomará
a via do crescimento sustentado se produzir pessoas altamente
qualificadas e versáteis, que possam contribuir para a inovação
e para o empreendedorismo”.
Comissária responsável pela Educação, Cultura, Multilinguismo e Juventude Androulla Vassiliou
O dinheiro e o escrutínio público
Excesso de
dinheiro
Escrutínio
público
+
_
Quando colocamos dinheiro em cima dos problemas a nossa
única certeza é que o dinheiro se vai!
Os problemas da educação e formação em Portugal são muito
mais complexos do que a simples falta de dinheiro.
Aprendizagem ao longo da vida
Interação Educação, Formação e Trabalho
Uma trilogia desejável
Educação/Escola
Trabalho/Empresa
Formação/Centro
Fatores de Qualidade da Formação
Cursos de Aprendizagem dual
Cursos de Educação e Formação de Jovens
Cursos de Especialização Tecnológica
Modalidades de formação para
jovens
Formação para jovens|
Cursos de Aprendizagem dual
Qualificar os jovens para promover o aumento da competitividade das
empresas, designadamente, em setores de bens e serviços transacionáveis.
OBJETIVO
O que são?
Formação profissional inicial, em alternância, com dupla certificação
Para quem?
Jovens com idade inferior a 25 anos, com o 9.º ano de escolaridade
Que duração?
Entre 3100 e 3700 horas, das quais cerca de 40% decorrem na empresa
Intervenção junto dos jovens em transição para a vida ativa
melhoria dos níveis de empregabilidade e de inclusão social e
profissional
Organização da formação em alternância (dual)
contexto de Centro/Entidade Formadora Externa/Escola (formação
sociocultural, científica e tecnológica - incluindo prática simulada) e
contexto de empresa (formação prática)
Conjugação dos conhecimentos teóricos com as competências
desenvolvidas no posto de trabalho (learning by doing)
valorização do contributo das empresas enquanto espaços de
aprendizagem, com vista a ajustar o perfil de competências dos
formandos às necessidades reais do mercado de emprego.
Tema 7 - As modalidades de formação e as aplicações informáticas de suporte à atividade
Entidades envolvidas - Quem faz o quê?
Entidade Parceira para a Qualificação Formação sociocultural e científica Centros de Formação Profissional Formação tecnológica Entidades de Apoio à Alternância (empresa) Formação prática em contexto de trabalho 2012 - 32 732 2013 - 38 000 2020 - 100 000
Formação para jovens|
Cursos de Aprendizagem dual
Um percurso alternativo e integrado
3 níveis de formação – uma 1.ª escolha
Nível 2 9º ano Nível 4 12º ano Nível 5 Politécnico
1 a 2 anos 1 a 3 anos 1 a 2 anos
Duração de referência
O prosseguimento de estudos é um elemento essencial para a credibilidade
da formação dual e para o reconhecimento pela sociedade.
Certificado de Qualificações
Diploma
Tema 7 - As modalidades de formação e as aplicações informáticas de suporte à atividade
Modalidades de formação para adultos
• Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA)
• Formação Modular / Vida Ativa
• Cursos de Português para Todos
• Programa de Formação em Competências Básicas
• Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (vertente
profissional ou dual) - RVCC
• Formação Pedagógica de Formadores
Formação para adultos| Formação Modular
Destina-se a responder a necessidades concretas de formação de ativos
empregados, permitindo uma atualização permanente das respetivas
competências e a construção gradual de uma qualificação.
O que é?
Formação de curta duração, com uma organização flexível, adaptada às necessidades dos trabalhadores e das entidades empregadoras e ajustável aos diferentes horários de trabalho.
Resposta à formação obrigatória de 35 horas/ano prevista no Código de Trabalho.
Resposta às necessidades de formação identificadas na sequência de um
processo de RVCC. Para quem?
Ativos empregados nos diversos setores de atividade.
Que duração?
Entre 25 e 600 horas.
Formação para adultos |
Vida Ativa
Manter ativos os desempregados na prossecução da melhoria dos seus níveis de
empregabilidade e de qualificação, nomeadamente, através do desenvolvimento de formação modular e de formação prática em contexto de trabalho que capitaliza para
a obtenção de uma determinada qualificação.
OBJETIVO
O que é?
Formação de curta duração que visa a aquisição de competências profissionais,
pessoais e empreendedoras, com particular incidência em áreas tecnológicas ou em setores de bens e serviços transacionáveis, promovendo a (re)integração na vida
ativa e a mobilidade profissional e geográfica a nível nacional e internacional.
Para quem?
Adultos desempregados inscritos nos centros de emprego.
Que duração?
Entre 25 e 300 horas que podem ser acrescida de 3 a 6 meses de formação em empresa.
Tema 7 - As modalidades de formação e as aplicações informáticas de suporte à atividade
V I D A A T I V A Formar e I n t e g r a r Emprego Qualificado
Formação para adultos|
RVCC
Elevar as qualificações dos ativos em situação de desemprego valorizando as
competências adquiridas nos diversos contextos de vida.
OBJETIVO
O que são?
Processos que reconhecem, validam e certificam competências:
Profissionais
e ou
Escolares
Prova escrita Prova oral Prova práticaProva
integrada
Posicionam os adultos em processos de formação.
Formação para adultos|
Formação para a Inclusão
Dotar os adultos de um conjunto de competências básicas consideradas necessárias para uma posterior integração em percursos formativos ou em processos de RVCC.
OBJETIVO
O que é?
Formação que visa a aquisição das seguintes competências: • Comunicar de forma correta e adequada;
• Ler e escrever palavras e frases pequenas e simples;
• Reconhecer os números e utilizar as quatro operações aritméticas fundamentais; • Reconhecer os princípios básicos de utilização das TIC.
Para quem?
Adultos com habilitações iguais ou inferiores ao 1.º ciclo do ensino básico (4 anos).
Que duração?
Entre 150 e 350 horas.
O registo da informação nos sistemas informáticos de suporte revela-se crucial para um correto apuramento e acompanhamento da atividade desenvolvida, pelo que é indisponível a sua permanente atualização.