REGIMES PRÓPRIOS DE
REGIMES PRÓPRIOS DE
PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS
PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS
SERVIDORES PÚBLICOS
SERVIDORES PÚBLICOS
RPPs
RPPs
RPPs
RPPs
Professor Roberto de Carvalho
Santos
Desaposentação
Desaposentação
Possibilidade de renúncia para percepção do benefício perante outro percepção do benefício perante outro regime previdenciário ou perante o mesmo regime previdenciário, desde que o cálculo seja mais favorável.
1. Esta Corte firmou compreensão de que a aposentadoria, direito patrimonial disponível, pode ser objeto de renúncia, revelando-se possível, nesses casos, a contagem do respectivo tempo de serviço para a obtenção de nova aposentadoria, ainda que por outro regime de previdência.
2. No que tange à restituição dos valores pagos 2. No que tange à restituição dos valores pagos pelo INSS a título de aposentadoria, o Tribunal decidiu no mesmo sentido do pleito recursal, mostrando-se evidente a falta de interesse em recorrer quanto ao tema.
3. Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ. AgRg no REsp 1232336/SC)
A renúncia à aposentadoria, para fins de concessão de novo benefício, seja no mesmo regime ou em regime diverso, não implica em devolução dos valores percebidos, pois, enquanto esteve aposentado, o pois, enquanto esteve aposentado, o segurado fez jus aos seus proventos.
Decreto n. 42.758/2002 – Minas Gerais
Art. 46 - O servidor público estadual em exercício na data da Lei Complementar nº 64, de 25 de março de 2002, que tenha sido aposentado proporcionalmente em outro aposentado proporcionalmente em outro cargo estadual até essa mesma data, ao adquirir novo tempo de serviço e contribuição estadual pode, com este, completar o tempo necessário para fazer jus aos proventos
Parágrafo único - Para os fins do disposto
neste artigo o servidor deverá requerer em processo próprio a retificação do ato aposentatório na Diretoria de Aposentadoria e Proventos da Secretaria de Estado de Proventos da Secretaria de Estado de Recursos Humanos e Administração.
Benefícios Previdenciários
do RPPS
Lei n. 9.717/98
Art. 5º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito militares dos Estados e do Distrito Federal não poderão conceder benefícios distintos dos previstos no Regime Geral de Previdência Social, de que trata a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, salvo disposição em contrário da Constituição Federal.
PENSÃO POR MORTE. PAGAMENTO ATÉ OS 24 ANOS DE IDADE DA BENEFICIÁRIA. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL 109/97 E LEI FEDERAL 9.717/98. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. NECESSIDADE DE REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 279 DO REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 279 DO STF.
I - O acórdão recorrido dirimiu a controvérsia com base na legislação infraconstitucional aplicável à espécie. A ofensa à Constituição, se ocorrente, seria indireta. (RE 554584 AgR / ES)
Benefícios do RGPS I - quanto ao servidor:
a) aposentadoria por invalidez; b) aposentadoria compulsória;
c) aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição;
tempo de contribuição;
d) aposentadoria voluntária por idade; e) aposentadoria especial;
f) auxílio-doença; g) salário-família; e
II - quanto ao dependente: a)pensão por morte; e
ON MPS n. 2 de 2009 Art. 51 (...)
§ 2º Os regimes próprios deverão observar também a limitação de concessão de benefício apenas aos dependentes constantes do rol definido para o RGPS, que compreende o para o RGPS, que compreende o cônjuge, o companheiro, a companheira, os filhos, os pais e os irmãos, devendo estabelecer, em norma local, as condições necessárias para enquadramento e qualificação dos dependentes.
- Proventos proporcionais
- Proventos integrais
Não se pode confundir com o
instituto da integralidade (base de
cálculo
para
a
incidência
do
coeficiente
de
cálculo
da
Lei n. 8.112/90
Art. 191.
Quando proporcional ao
tempo de serviço, o provento não
tempo de serviço, o provento não
será inferior a 1/3 (um terço) da
remuneração da atividade.
Lei n. 8.112/90
Art. 190. O servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de serviço se acometido de qualquer das moléstias especificadas no § 1o do art. moléstias especificadas no § 1 do art. 186 desta Lei e, por esse motivo, for considerado inválido por junta médica oficial passará a perceber provento integral, calculado com base no fundamento legal de concessão da aposentadoria.
ON MPS/SPS n. 2 –
aposentadoria por invalidez
Art. 56 (...)
Art. 56 (...)
III - a garantia de percentual mínimo
para valor inicial dos proventos,
quando proporcionais ao tempo de
contribuição; e
ON MPS/SPS n. 2/2009
Art. 62. Para o cálculo do valor inicial dos proventos proporcionais ao tempo de contribuição, será utilizada fração cujo numerador será o total desse tempo e o denominador, o tempo necessário à denominador, o tempo necessário à respectiva aposentadoria voluntária com proventos integrais, conforme inciso III do art. 58, não se aplicando a redução no tempo de idade e contribuição de que trata o art. 60, relativa ao professor.
§ 1º No cálculo dos proventos proporcionais, o valor resultante do cálculo pela média será previamente confrontado com o limite de remuneração do cargo efetivo previsto no § 9º do art. 61, para posterior no § 9º do art. 61, para posterior aplicação da fração de que trata o caput. § 2º Os períodos de tempo utilizados no cálculo previsto neste artigo serão considerados em número de dias.
Lei n. 8.112/90
Art. 101. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias.
Regime jurídico
previdenciário antes da EC n.
previdenciário antes da EC n.
Aposentadoria por tempo de serviço com proventos integrais
35 anos de serviço – homem 35 anos de serviço – homem 30 anos de serviço – mulher
Aposentadoria por tempo de serviço com proventos proporcionais
30 anos de serviço – homem 30 anos de serviço – homem 25 anos de serviço – mulher
Aposentadoria por tempo de serviço proventos integrais do professor
30 anos de efetivo exercício em funções de magistério– homem
de magistério– homem
25 anos de efetivo exercício em funções de magistério – mulher
Aposentadoria por idade proporcional
65 anos de idade – homem 60 anos de idade – mulher
Aposentadoria compulsória proporcional
70 anos de idade – homem e mulher Art. 40, II, da CF – redação original
Aposentadoria por invalidez
Proventos integrais quando decorrentes de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas em lei.
em lei.
Proporcionais nos demais casos Art. 40, I, da CF – redação original
Aposentadoria especial
Possibilidade de lei complementar estabelecer exceções à aposentadoria por tempo de serviço (integral ou por tempo de serviço (integral ou proporcional), no caso de exercício de atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas.
Pensão por morte
O benefício da pensão por morte corresponderá à totalidade dos vencimentos ou proventos do servidor vencimentos ou proventos do servidor falecido.
Magistrados
Aposentadoria com proventos integrais é compulsória por invalidez ou aos setenta anos de idade, e facultativa aos setenta anos de idade, e facultativa aos trinta anos de serviço, após cinco anos de exercício efetivo na judicatura.
Regras atuais para
benefícios previdenciários
benefícios previdenciários
1ª modalidade de aposentadoria
1ª modalidade de aposentadoria
Fundamento constitucional: art. 40, §1º, III, “a”, da CF.
Proventos: integrais
Requisitos cumulativos:
I - tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço público; (EC n. 20/98)
Tempo de efetivo exercício no serviço público: o tempo de exercício de cargo, função ou emprego público, ainda que função ou emprego público, ainda que descontínuo, na Administração direta, indireta, autárquica, ou fundacional de qualquer dos entes federativos (ON MPS n. 02/2009 – art. 2º, VIII)
II - tempo mínimo de 5 anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; (EC n. 20/98) e
III – 60 anos de idade e 35 anos de tempo de contribuição, se homem, e 55 anos de idade e 30 anos de tempo de contribuição, se mulher.
2ª modalidade de
2ª modalidade de
Fundamento constitucional: art. 40, §1º, III, b, da CF.
Proventos: proporcionais ao tempo de contribuição
Requisitos cumulativos:
I - tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço público; (EC n. 20/98)
II - tempo mínimo de 5 anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; (EC n. 20/98) e
III – 65 anos de idade, se homem, e 60 anos de idade, se mulher.
Aposentadoria do
professor
Aposentadoria com proventos proporcionais – EC n. 20/98
30 anos (homem) e 25 anos (mulher) para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício nas funções de tempo de efetivo exercício nas funções de magistério da educação infantil e no ensino fundamental ou médio; 50 anos de idade para a mulher e 55 anos de idade para o homem, alem de 10 anos no servico publico e 5 anos no cargo publico.
São consideradas funções de magistério as exercidas por professores no desempenho de atividades educativas, quando exercidas em estabelecimento de educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e médio, em seus diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício e modalidades, incluídas, além do exercício de docência, as de direção de unidade escolar e as de coordenação e assessoramento pedagógico, conforme critérios e definições estabelecidas em norma de cada ente federativo. (parágrafo único do art. 60 da ON MPS n. 2 de 2009)
O Plenário do Supremo Tribunal
Federal
no
julgamento
da
ADI
3.772/DF decidiu que, para fins de
aposentadoria especial, as funções
de magistério incluem, além das
restritas às salas de aula, a correção
restritas às salas de aula, a correção
de provas, o atendimento aos pais e
alunos, a preparação de aulas, a
coordenação e o assessoramento
pedagógico e, ainda, a direção da
unidade escolar.
Lei n. 9.394, de 20.12.1996
Art. 67 (...)
§ 2o Para os efeitos do disposto no § 5o do art. 40 e no § 8o do art. 201 da Constituição Federal, são consideradas funções de magistério as exercidas por professores e especialistas em educação no desempenho de atividades educativas, quando exercidas de atividades educativas, quando exercidas em estabelecimento de educação básica em seus diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício da docência, as de direção de unidade escolar e as de coordenação e assessoramento pedagógico. (Incluído pela Lei nº 11.301, de 2006)
Aposentadoria especial
Aposentadoria especial
Exigência de lei complementar (art.
40,
§
4º da CF).
Dispositivo ainda não regulamentado
Dispositivo ainda não regulamentado
no âmbito federal.
ON MPS n. 2 de 2009
Art. 76. São vedados: (...)
III - a concessão de aposentadoria
III - a concessão de aposentadoria
especial, nos termos do
§
4º do
art. 40 da Constituição Federal, até
que leis complementares federais
disciplinem a matéria;
Titulares ao direito:
- Portadores de deficiência (
EC n.
47/05)
- Que exerçam atividade de risco
(EC
- Que exerçam atividade de risco
(EC
n. 47/05)
- Atividades que sejam exercidas sob
condições especiais que prejudiquem
a saúde ou integridade física.
• Benefício
de
aposentadoria
especial previsto no art. 40,
§
4º,
da CF.
da CF.
• Aplicação da Lei n. 8.213/91
enquanto
não
editada
a
lei
complementar.
Constituição Federal
Art. 40 (...)
§
12 - Além do disposto neste
artigo, o regime de previdência
dos servidores públicos titulares
dos servidores públicos titulares
de cargo efetivo observará, no
que
couber,
os
requisitos
e
critérios fixados para o regime
geral de previdência social.
Súmula nº 245 TCU
“ Não pode ser aplicada, para efeito de aposentadoria estatutária, na Administração Pública Federal, a contagem ficta do tempo de atividades consideradas insalubres, penosas ou perigosas, com o acréscimo penosas ou perigosas, com o acréscimo previsto para as aposentadorias previdenciárias segundo legislação própria, nem a contagem ponderada, para efeito de aposentadoria ordinária, do tempo relativo a atividades que permitiriam aposentadoria especial com tempo reduzido.”
Orientação Normativa SRH/MP nº 07/2007, de 20/11/2007
“Art. 2º Para efeito da contagem do tempo de serviço prestado sob condições insalubre, penosa e perigosa ou atividades com Raios X e substâncias radioativas será considerado somente o período exercido até 12 de dezembro de 1990, pelos servidores públicos anteriormente submetidos ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho CLT, alcançados pelo art. 243 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.”
No mesmo sentido: NOTA TÉCNICA No 126/ 2009/COGES/DENOP/SRH/MP
STJ
As Turmas que compõem a Terceira Seção desta Corte firmaram entendimento no sentido de que os servidores públicos têm direito à contagem do tempo de serviço celetista prestado em condições perigosas, celetista prestado em condições perigosas, insalubres ou penosas, antes da Lei nº 8.112/90, nos termos estabelecidos pela legislação previdenciária vigente à época das atividades exercidas.
SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA. CONTAGEM DO TEMPO DE
PRESTADO POR SERVIDOR CELETISTA ANTES DA PASSAGEM PARA O REGIME ESTATUTÁRIO. PRECEDENTES.
1. Consoante a firme jurisprudência do 1. Consoante a firme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, se comprovado o exercício de atividade considerada insalubre, perigosa ou penosa, possui o servidor direito à contagem especial do respectivo período. (STF. RE 363064 AgR,)
Precedente: MI 721 relatado pelo Ministro Marco Aurelio.
“ Inexistente a disciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral – art. 57, §1º, da Lei n. 8.213/91.”
Legitimidade passiva
Inclusão no pólo passivo do INSS e do
ente público em função da questão da
ente público em função da questão da
CTC.
Lei n. 8.112/90
Art. 243. Ficam submetidos ao regime jurídico instituído por esta Lei, na qualidade de servidores públicos, os servidores dos Poderes da União, dos ex-Territórios, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas, regidos pela Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952 pela Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952 -Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União, ou pela Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1o de maio de 1943, exceto os contratados por prazo determinado, cujos contratos não poderão ser prorrogados após o vencimento do prazo de prorrogação.
Art. 247. Para efeito do disposto no Título VI desta Lei, haverá ajuste de contas com a Previdência Social, correspondente ao período de contribuição por parte dos servidores celetistas abrangidos pelo art. 243
STJ
“ A concessão de aposentadoria especial aos servidores públicos deve seguir os parâmetros do artigo 57 da Lei n.º 8.213/91 enquanto não editada a lei complementar a enquanto não editada a lei complementar a que se reporta o artigo 40, § 4º, da Constituição Federal, ao tratar da aposentadoria especial dos trabalhadores em condições insalubres ou perigosas.”
STF – repercussão geral reconhecida –
RE 612358
Aplicação das normas do RGPS
Fundamento constitucional: art. 40,
§
12º, da CF.
Fundamento legal: arts. 57 e 58 da
Lei n. 8.213/91.
Períodos especiais de 15, 20 ou 25
anos dependendo do agente nocivo.
Classificação
• Decreto n. 53.831, de 25.03.64 (Anexo III) • Decreto n. 83.080, de 24.01.79 61 • Decreto n. 83.080, de 24.01.79 (ANEXO I e II).• Decreto 2.172, de 05.03.97 (Anexo IV) • Decreto 3.048, de 06/05/99 (Anexo IV) • Decreto 4.882, de 18.11.2003.
Slide 61
Instrumentos probatórios
a) até 28 de abril de 1995 - será exigido do segurado o formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais (SB-40,
DSS-62
em condições especiais (SB-40, DSS-8030, DISES-BE 5235 ou DIRBEN 8030) e a Carteira de Profissional (CP) ou a carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), bem como, para o agente físico ruído, LTCAT;
Slide 62
b) entre 29 de abril de 1995 a 31 de dezembro de 2003 - será exigido do segurado formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais, bem como LTCAT, qualquer
63
especiais, bem como LTCAT, qualquer que seja o agente nocivo;
Slide 63
c) a partir de 1º de janeiro de 2004 - o único documento será o PPP.
A empresa deverá ter o LTCAT, devendo
64
A empresa deverá ter o LTCAT, devendo manter arquivado em suas dependências, podendo ser o mesmo solicitado pelo INSS em caso de dúvidas ou divergências de informações.
Slide 64
IN 45 de 2010 do INSS
Art. 258 (...)
Parágrafo único. Para as atividades
exercidas até 31 de dezembro de
2003, serão aceitos os antigos
65
2003, serão aceitos os antigos
formulários, desde que emitidos
até
essa
data,
observando
as
normas de regência vigentes nas
respectivas datas de emissão.
Slide 65
“
O que se observa, em relação a
esse aspecto, é que a comprovação
da
atividade
especial
será
dificultada para a grande maioria
dos servidores, já que muitos dos
66
dos servidores, já que muitos dos
entes públicos não produziram os
laudos técnicos para demonstrar o
exercício
do
labor
em
caráter
nocivo à saúde (...) p. 845 – Carlos
Alberto.
Slide 66
Recurso Extraordinária n. 567110 –
repercussão geral
67
ADI 3817
Slide 67
“Quanto à atividade de risco na carreira policial, o Plenário do STF tem jurisprudência firmada no sentido de que o inciso I do art. 1º da LC n. 51.1985 foi recepcionado pela CF de 1988. Esse dispositivo prevê que ao servidor policial é garantido o direito à aposentadoria
68
é garantido o direito à aposentadoria voluntária, com proventos integrais, após 30 anos de serviço, desde que conte pelo menos com 20 anos de exercício em cargo de natureza estritamente policial (...) p. 846 – Carlos Alberto.
Slide 68
Paridade e integralidade na aposentadoria especial Controvérsia doutrinária e 69 Controvérsia doutrinária e jurisprudencial.
Analogia com a situação do professor que completa os requisitos do art. 6º da EC n. 41/05.
Slide 69
ORIENTAÇÃO NORMATIVA MPOG/SRH Nº 10, de 05.11.2010
Art. 1º Esta Orientação Normativa uniformiza, no âmbito do Sistema de Pessoal Civil da União - SIPEC, os procedimentos relacionados à concessão de aposentadoria especial prevista no art.
70
de aposentadoria especial prevista no art. 57 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, de que trata o Regime Geral de Previdência Social - RGPS, ao servidor público federal amparado por decisão em Mandado de Injunção julgado pelo Supremo Tribunal Federal.
Slide 70
§ 1º Farão jus à aposentadoria especial de que trata o caput deste artigo os servidores públicos federais alcançados por decisões em Mandados de Injunção,
71
por decisões em Mandados de Injunção, individualmente, ou substituídos em ações coletivas, enquanto houver omissão legislativa.
Slide 71
Art. 2º A aposentadoria especial será concedida ao servidor que exerceu atividades no serviço público federal, em condições especiais, que prejudiquem a saúde ou a integridade física, exposto a agentes nocivos químicos, físicos,
72
agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período de 25 anos de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente.
Slide 72
Parágrafo único. Para efeito das disposições do caput deste artigo, considera-se trabalho permanente aquele que é exercido de forma não ocasional nem intermitente, no qual a
73
ocasional nem intermitente, no qual a exposição do servidor ao agente nocivo seja indissociável da prestação do serviço público.
Slide 73
Art. 3º O provento decorrente da aposentadoria especial será calculado conforme estabelece a Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004, (...)
Art. 4º O servidor aposentado com
74
Art. 4º O servidor aposentado com fundamento na aposentadoria especial de que trata esta Orientação Normativa permanecerá vinculado ao Plano de Seguridade Social e não fará jus à paridade constitucional.
Slide 74
Art. 6º Para a concessão da aposentadoria especial de que trata esta Orientação Normativa não serão consideradas a contagem de tempo em dobro da licença-prêmio e a
75
dobro da licença-prêmio e a desaverbação do tempo utilizado para a concessão do benefício de aposentadoria.
Slide 75
Art. 8º Os servidores que atenderem aos requisitos para a aposentadoria especial de que trata esta Orientação Normativa farão jus ao pagamento do abono de permanência, desde que atendidas as seguintes condições:
76
I - § 19 do art. 40 da Constituição Federal de 1988, incluído pela Emenda Constitucional nº 41/2003:
Slide 76
a) tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria;
b) sessenta anos de idade e trinta e cinco anos de tempo de contribuição, se
77
cinco anos de tempo de contribuição, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade e trinta anos de contribuição, se mulher.
Slide 77
II - § 5º do art. 2º da Emenda Constitucional nº 41/2003:
a) cinquenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher;
b) cinco anos de efetivo exercício no
78
b) cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria;
c) tempo de contribuição mínima de trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e
Slide 78
d) período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data de publicação da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, que faltaria para atingir o limite de tempo
79
faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea "a" deste inciso.
Slide 79
III - § 1º do art. 3º da Emenda Constitucional nº 41/2003:
a) atendimento aos requisitos para a aposentadoria com base nos critérios da legislação vigente até 31 de dezembro de 2003, data da publicação da Emenda
80
de 2003, data da publicação da Emenda Constitucional nº 41, de 2003; e
b) tempo de contribuição mínima de vinte e cinco anos, se mulher, ou trinta anos, se homem.
Slide 80
Art. 9º O tempo de serviço exercido em condições especiais será convertido em tempo comum, utilizando-se os fatores de conversão de 1,2 para a mulher e de
81
de conversão de 1,2 para a mulher e de 1,4 para o homem.
Slide 81
Parágrafo único. O tempo convertido na forma do caput poderá ser utilizado para a aposentadoria prevista no art. 40 da Constituição Federal, na Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, e na Emenda Constitucional nº 47, de 5 de junho de 2005, exceto nos
82
47, de 5 de junho de 2005, exceto nos casos da aposentadoria especial de professor de que trata o § 5º do art. 40 da Constituição Federal.
Slide 82
Art. 11. São considerados como tempo de serviço especial, desde que, à data do afastamento ou licença, o servidor estivesse exercendo atividades em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, os seguintes registros:
83
seguintes registros: I - férias;
II - casamento, doação de sangue, alistamento como eleitor, participação em júri;
III - luto;
Slide 83
IV - licenças:
a) para tratamento da própria saúde;
b) à gestante, à adotante e à 84 b) à gestante, à adotante e à paternidade; e c) em decorrência de acidente em serviço. U24
Slide 84
INSTRUÇÃO NORMATIVA MPS/SPS Nº 1, DE 22 DE JULHO DE 2010 - DOU
DE 27/07/2010
Art. 2º A caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob
85
comprovação do tempo de atividade sob condições especiais obedecerão ao disposto na legislação em vigor na época do exercício das atribuições do servidor público.
Slide 85
§ 2º Não será admitida a comprovação de tempo de serviço público sob condições especiais por meio de prova exclusivamente testemunhal ou com
86
exclusivamente testemunhal ou com base no mero recebimento de adicional de insalubridade ou equivalente.
Slide 86
Art. 3º Até 28 de abril de 1995, data anterior à vigência da Lei nº 9.032, o enquadramento de atividade especial
87
enquadramento de atividade especial admitirá os seguintes critérios:
Slide 87
I - por cargo público cujas atribuições sejam análogas às atividades profissionais das categorias presumidamente sujeitas a condições especiais, consoante as ocupações/grupos profissionais agrupados sob o código 2.0.0 do
88
agrupados sob o código 2.0.0 do Quadro anexo ao Decreto nº 53.831, de 25 de março de 1964, e sob o código 2.0.0 do Anexo II do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 83.080, de 24 de janeiro de 1979; ou
Slide 88
II - por exposição a agentes nocivos no exercício de atribuições do cargo público, em condições análogas às que permitem enquadraras atividades profissionais como perigosas, insalubres ou penosas, conforme a classificação em função da exposição aos referidos
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em função da exposição aos referidos agentes, agrupados sob o código 1.0.0 do Quadro anexo ao Decreto nº 53.831, de 1964 e sob o código 1.0.0 do Anexo I do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 83.080, de 1979.
Slide 89
Art. 4º De 29 de abril de 1995 até 5 de março de 1997, o enquadramento de atividade especial somente admitirá o
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atividade especial somente admitirá o critério inscrito no inciso II do art. 3º desta Instrução Normativa.
Slide 90
Art. 5º De 6 de março de 1997 até 6 de maio de 1999, o enquadramento de atividade especial observará a relação dos agentes nocivos prejudiciais à saúde ou à integridade física que consta
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saúde ou à integridade física que consta do Anexo IV do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 2.172, de 5 de março de 1997.
Slide 91
Art. 6º A partir de 7 de maio de 1999, o enquadramento de atividade especial observará a relação dos agentes nocivos prejudiciais à saúde ou à integridade física que consta do Anexo
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integridade física que consta do Anexo IV do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999.
Slide 92
Art. 7º O procedimento de reconhecimento de tempo de atividade especial pelo órgão competente da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas as suas autarquias e fundações, deverá ser
93
autarquias e fundações, deverá ser instruído com os seguintes documentos: I - formulário de informações sobre atividades exercidas em condições especiais;
Slide 93
II - Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT, observado o disposto no art. 9º, ou os documentos aceitos em substituição àquele, consoante o art. 10;
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III - parecer da perícia médica, em relação ao enquadramento por exposição a agentes nocivos, na forma do art. 11.
Slide 94
Art. 8º O formulário de informações sobre atividades exercidas em condições especiais de que trata o inciso I do art. 7º é o modelo de documento instituído para o regime geral de previdência social, segundo seu período de vigência, sob as siglas
SB-95
período de vigência, sob as siglas SB-40, DISES-BE 5235, DSS-8030 ou DIRBEN 8030, que serão aceitos, quando emitidos até 31 de dezembro de 2003, e o Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP, que é o formulário exigido a partir de 1º de janeiro de 2004.
Slide 95
Parágrafo único. O formulário será emitido pelo órgão ou entidade responsável pelos assentamentos funcionais do servidor público no
96
funcionais do servidor público no correspondente período de exercício das atribuições do cargo.
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Art. 9º O LTCAT será expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho que integre, de preferência, o quadro funcional da Administração Pública responsável pelo
97
Administração Pública responsável pelo levantamento ambiental, podendo esse encargo ser atribuído a terceiro que comprove o mesmo requisito de habilitação técnica.
Slide 97
§ 1º O enquadramento de atividade especial por exposição ao agente físico ruído, em qualquer época da prestação
98
ruído, em qualquer época da prestação do labor, exige laudo técnico pericial.
Slide 98
§ 2º Em relação aos demais agentes nocivos, o laudo técnico pericial será obrigatório para os períodos laborados a partir de 14 de outubro de 1996, data de
99
partir de 14 de outubro de 1996, data de publicação da Medida Provisória nº 1.523, posteriormente convertida na Lei nº 9.528, de 10de dezembro de 1997.
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§ 3º É admitido o laudo técnico emitido em data anterior ou posterior ao exercício da atividade do servidor, se não houve alteração no ambiente de trabalho ou em sua organização, desde que haja ratificação, nesse sentido, pelo responsável técnico a que se refere o
100
responsável técnico a que se refere o caput.
Outras demonstrações ambientais e documentos podem ser aceitos nos termos do art. 10 desta Instrução Normativa.
Slide 100
Art. 16. Aplicam-se as disposições da Instrução Normativa INSS/PRES nº 20, de 11 de outubro de 2007, para o reconhecimento do tempo de serviço exercido sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade
101
prejudiquem a saúde ou a integridade física e concessão da respectiva aposentadoria, nos casos omissos desta Instrução Normativa, no que couber, até que por outra forma se disciplinem as regras previstas no inciso III, do § 4º, do art. 40 da Constituição federal.
Slide 101
Transformação operada pelo art.
243 da Lei n. 8.112/90 – aplicação
102
243 da Lei n. 8.112/90 – aplicação
do regime estatutário para os
celetistas
Slide 102
Controvérsia quanto à contagem do tempo de serviço para fins de efetivo tempo de serviço público e para fins de RGPS quando houver recolhimento
103
RGPS quando houver recolhimento concomitante relativamente ao período anterior ao advento da Lei n. 8.112/90. Exemplo: médico do INAMPS celetista e contribuinte individual perante o INPS.
Slide 103
Segundo o STF, o tempo de serviço celetista deve ser computado como efetivo tempo de serviço público, inclusive para fins de anuênio, nos termos da Súmula 678 do STF.
104
Ou seja, houve uma incorporação com efeito ex tunc do tempo celetista perante o regime estatutário, evidenciando uma transfiguração da relação jurídica previdenciária.
Slide 104
“ O tempo de serviço público federal prestado sob o pálio do extinto regime celetista deve ser computado para todos os efeitos, inclusive para anuênios e licença-prêmio por assiduidade, nos
105
licença-prêmio por assiduidade, nos termos dos arts. 67 e 100, da Lei n.º 8.112/90. Precedentes.”
(STJ - AgRg no Ag 1276352 / RS)
Slide 105
Aposentadoria por invalidez
Aposentadoria por invalidez
Redação original CF – art. 40, I
Proventos integrais: acidente
em
serviço,
moléstia
profissional ou doença grave,
profissional ou doença grave,
contagiosa
ou
incurável,
especificadas em lei.
Proventos
proporcionais:
CF – art. 40,
§
§
§
§
1º, I –
EC 41/03
Proventos integrais: acidente
em
serviço,
moléstia
profissional ou doença grave,
profissional ou doença grave,
contagiosa ou incurável,
na
forma da lei.
Proventos
proporcionais:
ON MPS n. 2 de 2009
Art. 56 (...)
§
1º
Lei
do
respectivo
ente
regulamentará
o
benefício
de
aposentadoria por invalidez, devendo
aposentadoria por invalidez, devendo
disciplinar:
I - a definição do rol de doenças;
III - a garantia de percentual mínimo
para
valor
inicial
dos
proventos,
quando proporcionais ao tempo de
contribuição; e
IV - a periodicidade das revisões das
IV - a periodicidade das revisões das
condições de saúde que geraram a
incapacidade e obrigatoriedade de
que o aposentado se submeta às
reavaliações pela perícia-médica.
§
2º A aposentadoria por invalidez
será
concedida
com
base
na
legislação vigente na data em que
laudo médico-pericial definir como
laudo médico-pericial definir como
início
da
incapacidade
total
e
definitiva para o
trabalho.
§
3º O pagamento do benefício de
aposentadoria
por
invalidez
decorrente
de
doença
mental
somente será feito ao curador do
somente será feito ao curador do
segurado,
condicionado
à
apresentação do termo de curatela,
ainda que provisório.
§
4º O aposentado que voltar a
exercer qualquer atividade laboral terá
a
aposentadoria
por
invalidez
permanente cessada a partir da data
permanente cessada a partir da data
do retorno, inclusive em caso de
exercício de cargo eletivo.
“Ressalte-se que, no âmbito federal, não há regra legal prevendo o cálculo de tal proporcionalidade (tanto a Lei n. 8.112 quanto as Leis n. 9.717 e 10.887 são omissas a este respeito), não podendo a matéria ser regida por ato administrativo, como pretende o Executivo Federal. Logo, a questão atrai a aplicação do §12 do art. 40 da Constituição, aplicando-se subsidiariamente a norma que rege o RGPS – (Carlos Alberto Pereira de Castro. Manual de Direito Previdenciário p. 835)
Art. 50 da Lei n. 8.213/91
Art. 50. A aposentadoria por idade, observado o disposto na Seção III deste Capítulo, especialmente no art. 33, consistirá numa renda mensal de 70% (setenta por cento) do salário-de-benefício, mais 1% (um por cento) deste, por grupo de 12 (doze) contribuições, não podendo ultrapassar 100% (cem por cento) do salário-de-benefício.
EC n. 20/98 Art. 8º (...)
§1º (...)
II - os proventos da aposentadoria proporcional serão equivalentes a setenta por cento do valor máximo que o servidor poderia obter de acordo com o caput, acrescido de cinco por cento por ano de contribuição que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite de cem por cento.
Lei n. 8.112/90
Art. 186 (...) § 1o Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis, a que se refere o inciso I deste artigo, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, hanseníase, cardiopatia grave, serviço público, hanseníase, cardiopatia grave, doença de Parkinson, paralisia irreversível e incapacitante, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados do mal de Paget (osteíte deformante), Síndrome de Imunodeficiência Adquirida - AIDS, e outras que a lei indicar, com base na medicina
“Não há como considerar taxativo o rol descrito no art. 186, I, § 1º, da Lei n. 8.112/90, haja vista a impossibilidade de a norma alcançar todas as doenças consideradas pela medicina como graves, contagiosas e incuráveis, sob pena de negar o conteúdo valorativo da norma negar o conteúdo valorativo da norma inserta no inciso I do art. 40 da Constituição Federal.”
(REsp 1199475/DF)
“ A alteração é correta, pois seria inadequado demandar do Poder Legislativo a fixação de doenças e moléstias incapacitantes para o trabalho, devendo tal norma ser necessariamente em branco, cabendo seu preenchimento por técnicos especializados do Poder por técnicos especializados do Poder Executivo. Naturalmente, exageros ou omissões da Administração Pública podem ser revistos, mediante interpelação judicial pelos interessados. ” Curso de Direito Previdenciário. Fabio Zambitte Ibrahim. p. 736
LC n. 64/02 - MG
Art. 8º (...) § 2º - Considera-se doença grave, contagiosa ou incurável, para fins do disposto no inciso III do "caput" deste artigo, tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, cardiopatia descompensada, serviço público, cardiopatia descompensada, hanseníase, leucemia, pênfigo foleáceo, paralisia, síndrome de imunodeficiência adquirida - AIDS -, nefropatia grave, esclerose múltipla, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, mal de Paget, hepatopatia grave e outras definidas em lei.
ISENÇÃO IMPOSTO DE RENDA
Os proventos de aposentadoria, desde que motivada por acidente em serviço, e os percebidos por portadores de moléstia profissional e das doenças especificadas no art. 6º, XIV, da Lei n. 7.713, de no art. 6º, XIV, da Lei n. 7.713, de 22.12.1988, com redação dada pela Lei n. 11.052, de 29.12.2004, são isentos do Imposto de Renda, mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria.
Lei n. 8.112/90
Art. 188. A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir da data da publicação do respectivo ato.
§ 1o A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de precedida de licença para tratamento de saúde, por período não excedente a 24 (vinte e quatro) meses.
§ 2o Expirado o período de licença e não estando em condições de reassumir o cargo ou de ser readaptado, o servidor será aposentado.
§ 4o Para os fins do disposto no § 1o deste artigo, serão consideradas apenas as licenças motivadas pela enfermidade ensejadora da invalidez ou doenças correlacionadas.
§ 5o A critério da Administração, o servidor § 5o A critério da Administração, o servidor em licença para tratamento de saúde ou aposentado por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento, para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria.
LC 64/02 – MG
Art. 45 - Durante o período em que estiver em gozo de benefício decorrente de aposentadoria por invalidez permanente, o segurado estará obrigado, sempre que solicitado pelo órgão responsável pela solicitado pelo órgão responsável pela perícia médica, a submeter-se a exames periódicos e tratamentos indicados, sob pena de suspensão do benefício.
LC n. 64/02 - MG
Art. 13 – A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde por período não excedente a vinte e quatro meses.
Parágrafo único - Expirado o período de licença para tratamento de saúde a que se licença para tratamento de saúde a que se refere o "caput" deste artigo, o segurado será submetido à avaliação da junta médica do órgão pericial competente e, constatando-se não estar em condições de reassumir o cargo ou ser readaptado, será aposentado por invalidez..
Decreto 42.758/2002
Art. 14 (...)
§ 1º - Expirado o período de licença para tratamento de saúde a que se refere o caput deste artigo, o segurado será caput deste artigo, o segurado será submetido à avaliação da junta médica do órgão pericial competente e, constatando-se não estar em condições de
Reversão – art. 25 da Lei n. 8.112/90
Retorno
à
atividade
de
servidor
aposentado por invalidez (desde que
não
tenha
completado
70
anos),
quando junta médica oficial declarar
quando junta médica oficial declarar
insubsistentes
os
motivos
da
aposentadoria.
Forma de provimento de cargo público –
art. 8º, VI, da Lei n. 8.112/90
Deve ocorrer a reversão no mesmo
cargo ou no cargo decorrente de sua
transformação.
Encontrando-se provido o cargo, o
Encontrando-se provido o cargo, o
servidor exercerá suas atribuições
como excedente, até a ocorrência de
vaga
(art.
25,
§
3º,
da
Lei
n.
Para
se
aposentar
pelas
novas
regras, não existe necessidade, no
caso da invalidez, de permanecer
pelo menos cinco anos no cargo
(regra
aplicada
somente
se
a
(regra
aplicada
somente
se
a
reversão
ocorrer
no
interesse
da
administração pública -
§
5º do art. 25
ON MPS n. 2 de 2009
Art. 52. O auxílio-doença será devido
ao segurado que ficar incapacitado
para
o
trabalho,
com
base
em
inspeção médica que definirá o prazo
inspeção médica que definirá o prazo
de afastamento.
§
1º
Cabe
ao
ente
federativo
I - a forma de cálculo do auxílio-doença;
II - o período do afastamento custeado pelo ente e pelo RPPS;
III - as prorrogações e o período máximo para manutenção do benefício;
IV - a condições para readaptação e IV - a condições para readaptação e retorno à atividade;
V - obrigatoriedade do segurado se submeter às avaliações e reavaliações periódicas pela perícia-médica.
Lei n. 8.112/90
Art. 202. Será concedida ao servidor
licença para tratamento de saúde, a
pedido ou de ofício, com base em
pedido ou de ofício, com base em
perícia
médica,
sem
prejuízo
da
Lei n. 8.112/90
Art. 203. A licença de que trata o art.
202 desta Lei será concedida com
base em perícia oficial.
§
1
oSempre que necessário, a
inspeção médica será realizada na
residência
do
servidor
ou
no
estabelecimento hospitalar onde se
encontrar internado.
§
2
oInexistindo médico no órgão ou
entidade no local onde se encontra ou
tenha
exercício
em
caráter
permanente o servidor, e não se
permanente o servidor, e não se
configurando as hipóteses previstas
nos parágrafos do art. 230, será
aceito atestado passado por médico
particular
Lei n. 8.112/90
Art. 213. O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá ser tratado em instituição privada, à conta de recursos públicos.
Parágrafo único. O tratamento recomendado por junta médica oficial constitui medida de exceção e somente será admissível quando inexistirem meios e recursos adequados em instituição pública.
Lei n. 8.112/90
Art. 212. Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor, que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo exercido.
cargo exercido.
Parágrafo único. Equipara-se ao acidente em serviço o dano:
I - decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo;
cargo;
II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa.
Readaptação – Lei n. 8.212/90
Forma de provimento de cargo público – art. 8º, V, da Lei n. 8.112/90 e vacância – art. 33, VI da Lei n. 8.112/90
Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.
§ 1o Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.
Art. 24. (...)
§
2
oA readaptação será efetivada
em
cargo
de
atribuições
afins,
respeitada a habilitação exigida, nível
de escolaridade e equivalência de
de escolaridade e equivalência de
vencimentos
e,
na
hipótese
de
inexistência de cargo vago, o servidor
exercerá
suas
atribuições
como
Em caso de readaptação o servidor
pode perder direitos como o de se
aposentar
como
professor
como
tempo reduzido?
tempo reduzido?
“
A
investidura
derivada,
ou
provimento derivado,é vedada pela
CF.
(...)
A readaptação
se
dará
apenas em relação ao exercício de
funções,
jamais
a
aplicação
do
instituto deverá ser tratada como uma
instituto deverá ser tratada como uma
inovação
na
relação
de
vínculo
funcional que o servidor mantém com
a Administração.
”
Servidor Público –
Questões Polêmicas – Editora Forum
– Jamile Sayd Org. p. 93
Servidor público municipal cedido para a União – quem deve conceder a licença?
Seria o Município pois as contribuições serão feitas para o RPPS municipal até a remuneração do cargo efetivo, mas a remuneração do cargo efetivo, mas a União deverá complementar até atingir o valor do cargo em comissão, já que a Lei n. 8.112/90 garante a licença sem prejuízo da remuneração. O mesmo ocorre para a licença maternidade e paternidade.