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Professor Roberto de Carvalho Santos

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(1)

REGIMES PRÓPRIOS DE

REGIMES PRÓPRIOS DE

PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS

PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS

SERVIDORES PÚBLICOS

SERVIDORES PÚBLICOS

RPPs

RPPs

RPPs

RPPs

Professor Roberto de Carvalho

Santos

(2)

Desaposentação

Desaposentação

(3)

Possibilidade de renúncia para percepção do benefício perante outro percepção do benefício perante outro regime previdenciário ou perante o mesmo regime previdenciário, desde que o cálculo seja mais favorável.

(4)

1. Esta Corte firmou compreensão de que a aposentadoria, direito patrimonial disponível, pode ser objeto de renúncia, revelando-se possível, nesses casos, a contagem do respectivo tempo de serviço para a obtenção de nova aposentadoria, ainda que por outro regime de previdência.

2. No que tange à restituição dos valores pagos 2. No que tange à restituição dos valores pagos pelo INSS a título de aposentadoria, o Tribunal decidiu no mesmo sentido do pleito recursal, mostrando-se evidente a falta de interesse em recorrer quanto ao tema.

3. Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ. AgRg no REsp 1232336/SC)

(5)

A renúncia à aposentadoria, para fins de concessão de novo benefício, seja no mesmo regime ou em regime diverso, não implica em devolução dos valores percebidos, pois, enquanto esteve aposentado, o pois, enquanto esteve aposentado, o segurado fez jus aos seus proventos.

(6)

Decreto n. 42.758/2002 – Minas Gerais

Art. 46 - O servidor público estadual em exercício na data da Lei Complementar nº 64, de 25 de março de 2002, que tenha sido aposentado proporcionalmente em outro aposentado proporcionalmente em outro cargo estadual até essa mesma data, ao adquirir novo tempo de serviço e contribuição estadual pode, com este, completar o tempo necessário para fazer jus aos proventos

(7)

Parágrafo único - Para os fins do disposto

neste artigo o servidor deverá requerer em processo próprio a retificação do ato aposentatório na Diretoria de Aposentadoria e Proventos da Secretaria de Estado de Proventos da Secretaria de Estado de Recursos Humanos e Administração.

(8)

Benefícios Previdenciários

do RPPS

(9)

Lei n. 9.717/98

Art. 5º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito militares dos Estados e do Distrito Federal não poderão conceder benefícios distintos dos previstos no Regime Geral de Previdência Social, de que trata a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, salvo disposição em contrário da Constituição Federal.

(10)

PENSÃO POR MORTE. PAGAMENTO ATÉ OS 24 ANOS DE IDADE DA BENEFICIÁRIA. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL 109/97 E LEI FEDERAL 9.717/98. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. NECESSIDADE DE REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 279 DO REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 279 DO STF.

I - O acórdão recorrido dirimiu a controvérsia com base na legislação infraconstitucional aplicável à espécie. A ofensa à Constituição, se ocorrente, seria indireta. (RE 554584 AgR / ES)

(11)

Benefícios do RGPS I - quanto ao servidor:

a) aposentadoria por invalidez; b) aposentadoria compulsória;

c) aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição;

tempo de contribuição;

d) aposentadoria voluntária por idade; e) aposentadoria especial;

f) auxílio-doença; g) salário-família; e

(12)

II - quanto ao dependente: a)pensão por morte; e

(13)

ON MPS n. 2 de 2009 Art. 51 (...)

§ 2º Os regimes próprios deverão observar também a limitação de concessão de benefício apenas aos dependentes constantes do rol definido para o RGPS, que compreende o para o RGPS, que compreende o cônjuge, o companheiro, a companheira, os filhos, os pais e os irmãos, devendo estabelecer, em norma local, as condições necessárias para enquadramento e qualificação dos dependentes.

(14)

- Proventos proporcionais

- Proventos integrais

Não se pode confundir com o

instituto da integralidade (base de

cálculo

para

a

incidência

do

coeficiente

de

cálculo

da

(15)

Lei n. 8.112/90

Art. 191.

Quando proporcional ao

tempo de serviço, o provento não

tempo de serviço, o provento não

será inferior a 1/3 (um terço) da

remuneração da atividade.

(16)

Lei n. 8.112/90

Art. 190. O servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de serviço se acometido de qualquer das moléstias especificadas no § 1o do art. moléstias especificadas no § 1 do art. 186 desta Lei e, por esse motivo, for considerado inválido por junta médica oficial passará a perceber provento integral, calculado com base no fundamento legal de concessão da aposentadoria.

(17)

ON MPS/SPS n. 2 –

aposentadoria por invalidez

Art. 56 (...)

Art. 56 (...)

III - a garantia de percentual mínimo

para valor inicial dos proventos,

quando proporcionais ao tempo de

contribuição; e

(18)

ON MPS/SPS n. 2/2009

Art. 62. Para o cálculo do valor inicial dos proventos proporcionais ao tempo de contribuição, será utilizada fração cujo numerador será o total desse tempo e o denominador, o tempo necessário à denominador, o tempo necessário à respectiva aposentadoria voluntária com proventos integrais, conforme inciso III do art. 58, não se aplicando a redução no tempo de idade e contribuição de que trata o art. 60, relativa ao professor.

(19)

§ 1º No cálculo dos proventos proporcionais, o valor resultante do cálculo pela média será previamente confrontado com o limite de remuneração do cargo efetivo previsto no § 9º do art. 61, para posterior no § 9º do art. 61, para posterior aplicação da fração de que trata o caput. § 2º Os períodos de tempo utilizados no cálculo previsto neste artigo serão considerados em número de dias.

(20)

Lei n. 8.112/90

Art. 101. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias.

(21)

Regime jurídico

previdenciário antes da EC n.

previdenciário antes da EC n.

(22)

Aposentadoria por tempo de serviço com proventos integrais

35 anos de serviço – homem 35 anos de serviço – homem 30 anos de serviço – mulher

(23)

Aposentadoria por tempo de serviço com proventos proporcionais

30 anos de serviço – homem 30 anos de serviço – homem 25 anos de serviço – mulher

(24)

Aposentadoria por tempo de serviço proventos integrais do professor

30 anos de efetivo exercício em funções de magistério– homem

de magistério– homem

25 anos de efetivo exercício em funções de magistério – mulher

(25)

Aposentadoria por idade proporcional

65 anos de idade – homem 60 anos de idade – mulher

(26)

Aposentadoria compulsória proporcional

70 anos de idade – homem e mulher Art. 40, II, da CF – redação original

(27)

Aposentadoria por invalidez

Proventos integrais quando decorrentes de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas em lei.

em lei.

Proporcionais nos demais casos Art. 40, I, da CF – redação original

(28)

Aposentadoria especial

Possibilidade de lei complementar estabelecer exceções à aposentadoria por tempo de serviço (integral ou por tempo de serviço (integral ou proporcional), no caso de exercício de atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas.

(29)

Pensão por morte

O benefício da pensão por morte corresponderá à totalidade dos vencimentos ou proventos do servidor vencimentos ou proventos do servidor falecido.

(30)

Magistrados

Aposentadoria com proventos integrais é compulsória por invalidez ou aos setenta anos de idade, e facultativa aos setenta anos de idade, e facultativa aos trinta anos de serviço, após cinco anos de exercício efetivo na judicatura.

(31)

Regras atuais para

benefícios previdenciários

benefícios previdenciários

(32)

1ª modalidade de aposentadoria

1ª modalidade de aposentadoria

(33)

Fundamento constitucional: art. 40, §1º, III, “a”, da CF.

Proventos: integrais

Requisitos cumulativos:

I - tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço público; (EC n. 20/98)

(34)

Tempo de efetivo exercício no serviço público: o tempo de exercício de cargo, função ou emprego público, ainda que função ou emprego público, ainda que descontínuo, na Administração direta, indireta, autárquica, ou fundacional de qualquer dos entes federativos (ON MPS n. 02/2009 – art. 2º, VIII)

(35)

II - tempo mínimo de 5 anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; (EC n. 20/98) e

III – 60 anos de idade e 35 anos de tempo de contribuição, se homem, e 55 anos de idade e 30 anos de tempo de contribuição, se mulher.

(36)

2ª modalidade de

2ª modalidade de

(37)

Fundamento constitucional: art. 40, §1º, III, b, da CF.

Proventos: proporcionais ao tempo de contribuição

Requisitos cumulativos:

I - tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço público; (EC n. 20/98)

(38)

II - tempo mínimo de 5 anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; (EC n. 20/98) e

III – 65 anos de idade, se homem, e 60 anos de idade, se mulher.

(39)

Aposentadoria do

professor

(40)

Aposentadoria com proventos proporcionais – EC n. 20/98

30 anos (homem) e 25 anos (mulher) para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício nas funções de tempo de efetivo exercício nas funções de magistério da educação infantil e no ensino fundamental ou médio; 50 anos de idade para a mulher e 55 anos de idade para o homem, alem de 10 anos no servico publico e 5 anos no cargo publico.

(41)

São consideradas funções de magistério as exercidas por professores no desempenho de atividades educativas, quando exercidas em estabelecimento de educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e médio, em seus diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício e modalidades, incluídas, além do exercício de docência, as de direção de unidade escolar e as de coordenação e assessoramento pedagógico, conforme critérios e definições estabelecidas em norma de cada ente federativo. (parágrafo único do art. 60 da ON MPS n. 2 de 2009)

(42)

O Plenário do Supremo Tribunal

Federal

no

julgamento

da

ADI

3.772/DF decidiu que, para fins de

aposentadoria especial, as funções

de magistério incluem, além das

restritas às salas de aula, a correção

restritas às salas de aula, a correção

de provas, o atendimento aos pais e

alunos, a preparação de aulas, a

coordenação e o assessoramento

pedagógico e, ainda, a direção da

unidade escolar.

(43)

Lei n. 9.394, de 20.12.1996

Art. 67 (...)

§ 2o Para os efeitos do disposto no § 5o do art. 40 e no § 8o do art. 201 da Constituição Federal, são consideradas funções de magistério as exercidas por professores e especialistas em educação no desempenho de atividades educativas, quando exercidas de atividades educativas, quando exercidas em estabelecimento de educação básica em seus diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício da docência, as de direção de unidade escolar e as de coordenação e assessoramento pedagógico. (Incluído pela Lei nº 11.301, de 2006)

(44)

Aposentadoria especial

Aposentadoria especial

(45)

Exigência de lei complementar (art.

40,

§

4º da CF).

Dispositivo ainda não regulamentado

Dispositivo ainda não regulamentado

no âmbito federal.

(46)

ON MPS n. 2 de 2009

Art. 76. São vedados: (...)

III - a concessão de aposentadoria

III - a concessão de aposentadoria

especial, nos termos do

§

4º do

art. 40 da Constituição Federal, até

que leis complementares federais

disciplinem a matéria;

(47)

Titulares ao direito:

- Portadores de deficiência (

EC n.

47/05)

- Que exerçam atividade de risco

(EC

- Que exerçam atividade de risco

(EC

n. 47/05)

- Atividades que sejam exercidas sob

condições especiais que prejudiquem

a saúde ou integridade física.

(48)

• Benefício

de

aposentadoria

especial previsto no art. 40,

§

4º,

da CF.

da CF.

• Aplicação da Lei n. 8.213/91

enquanto

não

editada

a

lei

complementar.

(49)

Constituição Federal

Art. 40 (...)

§

12 - Além do disposto neste

artigo, o regime de previdência

dos servidores públicos titulares

dos servidores públicos titulares

de cargo efetivo observará, no

que

couber,

os

requisitos

e

critérios fixados para o regime

geral de previdência social.

(50)

Súmula nº 245 TCU

“ Não pode ser aplicada, para efeito de aposentadoria estatutária, na Administração Pública Federal, a contagem ficta do tempo de atividades consideradas insalubres, penosas ou perigosas, com o acréscimo penosas ou perigosas, com o acréscimo previsto para as aposentadorias previdenciárias segundo legislação própria, nem a contagem ponderada, para efeito de aposentadoria ordinária, do tempo relativo a atividades que permitiriam aposentadoria especial com tempo reduzido.”

(51)

Orientação Normativa SRH/MP nº 07/2007, de 20/11/2007

“Art. 2º Para efeito da contagem do tempo de serviço prestado sob condições insalubre, penosa e perigosa ou atividades com Raios X e substâncias radioativas será considerado somente o período exercido até 12 de dezembro de 1990, pelos servidores públicos anteriormente submetidos ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho CLT, alcançados pelo art. 243 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.”

No mesmo sentido: NOTA TÉCNICA No 126/ 2009/COGES/DENOP/SRH/MP

(52)

STJ

As Turmas que compõem a Terceira Seção desta Corte firmaram entendimento no sentido de que os servidores públicos têm direito à contagem do tempo de serviço celetista prestado em condições perigosas, celetista prestado em condições perigosas, insalubres ou penosas, antes da Lei nº 8.112/90, nos termos estabelecidos pela legislação previdenciária vigente à época das atividades exercidas.

(53)

SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA. CONTAGEM DO TEMPO DE

PRESTADO POR SERVIDOR CELETISTA ANTES DA PASSAGEM PARA O REGIME ESTATUTÁRIO. PRECEDENTES.

1. Consoante a firme jurisprudência do 1. Consoante a firme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, se comprovado o exercício de atividade considerada insalubre, perigosa ou penosa, possui o servidor direito à contagem especial do respectivo período. (STF. RE 363064 AgR,)

(54)

Precedente: MI 721 relatado pelo Ministro Marco Aurelio.

“ Inexistente a disciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral – art. 57, §1º, da Lei n. 8.213/91.”

(55)

Legitimidade passiva

Inclusão no pólo passivo do INSS e do

ente público em função da questão da

ente público em função da questão da

CTC.

(56)

Lei n. 8.112/90

Art. 243. Ficam submetidos ao regime jurídico instituído por esta Lei, na qualidade de servidores públicos, os servidores dos Poderes da União, dos ex-Territórios, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas, regidos pela Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952 pela Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952 -Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União, ou pela Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1o de maio de 1943, exceto os contratados por prazo determinado, cujos contratos não poderão ser prorrogados após o vencimento do prazo de prorrogação.

(57)

Art. 247. Para efeito do disposto no Título VI desta Lei, haverá ajuste de contas com a Previdência Social, correspondente ao período de contribuição por parte dos servidores celetistas abrangidos pelo art. 243

(58)

STJ

“ A concessão de aposentadoria especial aos servidores públicos deve seguir os parâmetros do artigo 57 da Lei n.º 8.213/91 enquanto não editada a lei complementar a enquanto não editada a lei complementar a que se reporta o artigo 40, § 4º, da Constituição Federal, ao tratar da aposentadoria especial dos trabalhadores em condições insalubres ou perigosas.”

(59)

STF – repercussão geral reconhecida –

RE 612358

(60)

Aplicação das normas do RGPS

Fundamento constitucional: art. 40,

§

12º, da CF.

Fundamento legal: arts. 57 e 58 da

Lei n. 8.213/91.

Períodos especiais de 15, 20 ou 25

anos dependendo do agente nocivo.

(61)

Classificação

• Decreto n. 53.831, de 25.03.64 (Anexo III) • Decreto n. 83.080, de 24.01.79 61 • Decreto n. 83.080, de 24.01.79 (ANEXO I e II).

• Decreto 2.172, de 05.03.97 (Anexo IV) • Decreto 3.048, de 06/05/99 (Anexo IV) • Decreto 4.882, de 18.11.2003.

(62)

Slide 61

(63)

Instrumentos probatórios

a) até 28 de abril de 1995 - será exigido do segurado o formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais (SB-40,

DSS-62

em condições especiais (SB-40, DSS-8030, DISES-BE 5235 ou DIRBEN 8030) e a Carteira de Profissional (CP) ou a carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), bem como, para o agente físico ruído, LTCAT;

(64)

Slide 62

(65)

b) entre 29 de abril de 1995 a 31 de dezembro de 2003 - será exigido do segurado formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais, bem como LTCAT, qualquer

63

especiais, bem como LTCAT, qualquer que seja o agente nocivo;

(66)

Slide 63

(67)

c) a partir de 1º de janeiro de 2004 - o único documento será o PPP.

A empresa deverá ter o LTCAT, devendo

64

A empresa deverá ter o LTCAT, devendo manter arquivado em suas dependências, podendo ser o mesmo solicitado pelo INSS em caso de dúvidas ou divergências de informações.

(68)

Slide 64

(69)

IN 45 de 2010 do INSS

Art. 258 (...)

Parágrafo único. Para as atividades

exercidas até 31 de dezembro de

2003, serão aceitos os antigos

65

2003, serão aceitos os antigos

formulários, desde que emitidos

até

essa

data,

observando

as

normas de regência vigentes nas

respectivas datas de emissão.

(70)

Slide 65

(71)

O que se observa, em relação a

esse aspecto, é que a comprovação

da

atividade

especial

será

dificultada para a grande maioria

dos servidores, já que muitos dos

66

dos servidores, já que muitos dos

entes públicos não produziram os

laudos técnicos para demonstrar o

exercício

do

labor

em

caráter

nocivo à saúde (...) p. 845 – Carlos

Alberto.

(72)

Slide 66

(73)

Recurso Extraordinária n. 567110 –

repercussão geral

67

ADI 3817

(74)

Slide 67

(75)

“Quanto à atividade de risco na carreira policial, o Plenário do STF tem jurisprudência firmada no sentido de que o inciso I do art. 1º da LC n. 51.1985 foi recepcionado pela CF de 1988. Esse dispositivo prevê que ao servidor policial é garantido o direito à aposentadoria

68

é garantido o direito à aposentadoria voluntária, com proventos integrais, após 30 anos de serviço, desde que conte pelo menos com 20 anos de exercício em cargo de natureza estritamente policial (...) p. 846 – Carlos Alberto.

(76)

Slide 68

(77)

Paridade e integralidade na aposentadoria especial Controvérsia doutrinária e 69 Controvérsia doutrinária e jurisprudencial.

Analogia com a situação do professor que completa os requisitos do art. 6º da EC n. 41/05.

(78)

Slide 69

(79)

ORIENTAÇÃO NORMATIVA MPOG/SRH Nº 10, de 05.11.2010

Art. 1º Esta Orientação Normativa uniformiza, no âmbito do Sistema de Pessoal Civil da União - SIPEC, os procedimentos relacionados à concessão de aposentadoria especial prevista no art.

70

de aposentadoria especial prevista no art. 57 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, de que trata o Regime Geral de Previdência Social - RGPS, ao servidor público federal amparado por decisão em Mandado de Injunção julgado pelo Supremo Tribunal Federal.

(80)

Slide 70

(81)

§ 1º Farão jus à aposentadoria especial de que trata o caput deste artigo os servidores públicos federais alcançados por decisões em Mandados de Injunção,

71

por decisões em Mandados de Injunção, individualmente, ou substituídos em ações coletivas, enquanto houver omissão legislativa.

(82)

Slide 71

(83)

Art. 2º A aposentadoria especial será concedida ao servidor que exerceu atividades no serviço público federal, em condições especiais, que prejudiquem a saúde ou a integridade física, exposto a agentes nocivos químicos, físicos,

72

agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período de 25 anos de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente.

(84)

Slide 72

(85)

Parágrafo único. Para efeito das disposições do caput deste artigo, considera-se trabalho permanente aquele que é exercido de forma não ocasional nem intermitente, no qual a

73

ocasional nem intermitente, no qual a exposição do servidor ao agente nocivo seja indissociável da prestação do serviço público.

(86)

Slide 73

(87)

Art. 3º O provento decorrente da aposentadoria especial será calculado conforme estabelece a Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004, (...)

Art. 4º O servidor aposentado com

74

Art. 4º O servidor aposentado com fundamento na aposentadoria especial de que trata esta Orientação Normativa permanecerá vinculado ao Plano de Seguridade Social e não fará jus à paridade constitucional.

(88)

Slide 74

(89)

Art. 6º Para a concessão da aposentadoria especial de que trata esta Orientação Normativa não serão consideradas a contagem de tempo em dobro da licença-prêmio e a

75

dobro da licença-prêmio e a desaverbação do tempo utilizado para a concessão do benefício de aposentadoria.

(90)

Slide 75

(91)

Art. 8º Os servidores que atenderem aos requisitos para a aposentadoria especial de que trata esta Orientação Normativa farão jus ao pagamento do abono de permanência, desde que atendidas as seguintes condições:

76

I - § 19 do art. 40 da Constituição Federal de 1988, incluído pela Emenda Constitucional nº 41/2003:

(92)

Slide 76

(93)

a) tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria;

b) sessenta anos de idade e trinta e cinco anos de tempo de contribuição, se

77

cinco anos de tempo de contribuição, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade e trinta anos de contribuição, se mulher.

(94)

Slide 77

(95)

II - § 5º do art. 2º da Emenda Constitucional nº 41/2003:

a) cinquenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher;

b) cinco anos de efetivo exercício no

78

b) cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria;

c) tempo de contribuição mínima de trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e

(96)

Slide 78

(97)

d) período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data de publicação da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, que faltaria para atingir o limite de tempo

79

faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea "a" deste inciso.

(98)

Slide 79

(99)

III - § 1º do art. 3º da Emenda Constitucional nº 41/2003:

a) atendimento aos requisitos para a aposentadoria com base nos critérios da legislação vigente até 31 de dezembro de 2003, data da publicação da Emenda

80

de 2003, data da publicação da Emenda Constitucional nº 41, de 2003; e

b) tempo de contribuição mínima de vinte e cinco anos, se mulher, ou trinta anos, se homem.

(100)

Slide 80

(101)

Art. 9º O tempo de serviço exercido em condições especiais será convertido em tempo comum, utilizando-se os fatores de conversão de 1,2 para a mulher e de

81

de conversão de 1,2 para a mulher e de 1,4 para o homem.

(102)

Slide 81

(103)

Parágrafo único. O tempo convertido na forma do caput poderá ser utilizado para a aposentadoria prevista no art. 40 da Constituição Federal, na Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, e na Emenda Constitucional nº 47, de 5 de junho de 2005, exceto nos

82

47, de 5 de junho de 2005, exceto nos casos da aposentadoria especial de professor de que trata o § 5º do art. 40 da Constituição Federal.

(104)

Slide 82

(105)

Art. 11. São considerados como tempo de serviço especial, desde que, à data do afastamento ou licença, o servidor estivesse exercendo atividades em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, os seguintes registros:

83

seguintes registros: I - férias;

II - casamento, doação de sangue, alistamento como eleitor, participação em júri;

III - luto;

(106)

Slide 83

(107)

IV - licenças:

a) para tratamento da própria saúde;

b) à gestante, à adotante e à 84 b) à gestante, à adotante e à paternidade; e c) em decorrência de acidente em serviço. U24

(108)

Slide 84

(109)

INSTRUÇÃO NORMATIVA MPS/SPS Nº 1, DE 22 DE JULHO DE 2010 - DOU

DE 27/07/2010

Art. 2º A caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob

85

comprovação do tempo de atividade sob condições especiais obedecerão ao disposto na legislação em vigor na época do exercício das atribuições do servidor público.

(110)

Slide 85

(111)

§ 2º Não será admitida a comprovação de tempo de serviço público sob condições especiais por meio de prova exclusivamente testemunhal ou com

86

exclusivamente testemunhal ou com base no mero recebimento de adicional de insalubridade ou equivalente.

(112)

Slide 86

(113)

Art. 3º Até 28 de abril de 1995, data anterior à vigência da Lei nº 9.032, o enquadramento de atividade especial

87

enquadramento de atividade especial admitirá os seguintes critérios:

(114)

Slide 87

(115)

I - por cargo público cujas atribuições sejam análogas às atividades profissionais das categorias presumidamente sujeitas a condições especiais, consoante as ocupações/grupos profissionais agrupados sob o código 2.0.0 do

88

agrupados sob o código 2.0.0 do Quadro anexo ao Decreto nº 53.831, de 25 de março de 1964, e sob o código 2.0.0 do Anexo II do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 83.080, de 24 de janeiro de 1979; ou

(116)

Slide 88

(117)

II - por exposição a agentes nocivos no exercício de atribuições do cargo público, em condições análogas às que permitem enquadraras atividades profissionais como perigosas, insalubres ou penosas, conforme a classificação em função da exposição aos referidos

89

em função da exposição aos referidos agentes, agrupados sob o código 1.0.0 do Quadro anexo ao Decreto nº 53.831, de 1964 e sob o código 1.0.0 do Anexo I do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 83.080, de 1979.

(118)

Slide 89

(119)

Art. 4º De 29 de abril de 1995 até 5 de março de 1997, o enquadramento de atividade especial somente admitirá o

90

atividade especial somente admitirá o critério inscrito no inciso II do art. 3º desta Instrução Normativa.

(120)

Slide 90

(121)

Art. 5º De 6 de março de 1997 até 6 de maio de 1999, o enquadramento de atividade especial observará a relação dos agentes nocivos prejudiciais à saúde ou à integridade física que consta

91

saúde ou à integridade física que consta do Anexo IV do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 2.172, de 5 de março de 1997.

(122)

Slide 91

(123)

Art. 6º A partir de 7 de maio de 1999, o enquadramento de atividade especial observará a relação dos agentes nocivos prejudiciais à saúde ou à integridade física que consta do Anexo

92

integridade física que consta do Anexo IV do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999.

(124)

Slide 92

(125)

Art. 7º O procedimento de reconhecimento de tempo de atividade especial pelo órgão competente da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas as suas autarquias e fundações, deverá ser

93

autarquias e fundações, deverá ser instruído com os seguintes documentos: I - formulário de informações sobre atividades exercidas em condições especiais;

(126)

Slide 93

(127)

II - Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT, observado o disposto no art. 9º, ou os documentos aceitos em substituição àquele, consoante o art. 10;

94

III - parecer da perícia médica, em relação ao enquadramento por exposição a agentes nocivos, na forma do art. 11.

(128)

Slide 94

(129)

Art. 8º O formulário de informações sobre atividades exercidas em condições especiais de que trata o inciso I do art. 7º é o modelo de documento instituído para o regime geral de previdência social, segundo seu período de vigência, sob as siglas

SB-95

período de vigência, sob as siglas SB-40, DISES-BE 5235, DSS-8030 ou DIRBEN 8030, que serão aceitos, quando emitidos até 31 de dezembro de 2003, e o Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP, que é o formulário exigido a partir de 1º de janeiro de 2004.

(130)

Slide 95

(131)

Parágrafo único. O formulário será emitido pelo órgão ou entidade responsável pelos assentamentos funcionais do servidor público no

96

funcionais do servidor público no correspondente período de exercício das atribuições do cargo.

(132)

Slide 96

(133)

Art. 9º O LTCAT será expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho que integre, de preferência, o quadro funcional da Administração Pública responsável pelo

97

Administração Pública responsável pelo levantamento ambiental, podendo esse encargo ser atribuído a terceiro que comprove o mesmo requisito de habilitação técnica.

(134)

Slide 97

(135)

§ 1º O enquadramento de atividade especial por exposição ao agente físico ruído, em qualquer época da prestação

98

ruído, em qualquer época da prestação do labor, exige laudo técnico pericial.

(136)

Slide 98

(137)

§ 2º Em relação aos demais agentes nocivos, o laudo técnico pericial será obrigatório para os períodos laborados a partir de 14 de outubro de 1996, data de

99

partir de 14 de outubro de 1996, data de publicação da Medida Provisória nº 1.523, posteriormente convertida na Lei nº 9.528, de 10de dezembro de 1997.

(138)

Slide 99

(139)

§ 3º É admitido o laudo técnico emitido em data anterior ou posterior ao exercício da atividade do servidor, se não houve alteração no ambiente de trabalho ou em sua organização, desde que haja ratificação, nesse sentido, pelo responsável técnico a que se refere o

100

responsável técnico a que se refere o caput.

Outras demonstrações ambientais e documentos podem ser aceitos nos termos do art. 10 desta Instrução Normativa.

(140)

Slide 100

(141)

Art. 16. Aplicam-se as disposições da Instrução Normativa INSS/PRES nº 20, de 11 de outubro de 2007, para o reconhecimento do tempo de serviço exercido sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade

101

prejudiquem a saúde ou a integridade física e concessão da respectiva aposentadoria, nos casos omissos desta Instrução Normativa, no que couber, até que por outra forma se disciplinem as regras previstas no inciso III, do § 4º, do art. 40 da Constituição federal.

(142)

Slide 101

(143)

Transformação operada pelo art.

243 da Lei n. 8.112/90 – aplicação

102

243 da Lei n. 8.112/90 – aplicação

do regime estatutário para os

celetistas

(144)

Slide 102

(145)

Controvérsia quanto à contagem do tempo de serviço para fins de efetivo tempo de serviço público e para fins de RGPS quando houver recolhimento

103

RGPS quando houver recolhimento concomitante relativamente ao período anterior ao advento da Lei n. 8.112/90. Exemplo: médico do INAMPS celetista e contribuinte individual perante o INPS.

(146)

Slide 103

(147)

Segundo o STF, o tempo de serviço celetista deve ser computado como efetivo tempo de serviço público, inclusive para fins de anuênio, nos termos da Súmula 678 do STF.

104

Ou seja, houve uma incorporação com efeito ex tunc do tempo celetista perante o regime estatutário, evidenciando uma transfiguração da relação jurídica previdenciária.

(148)

Slide 104

(149)

“ O tempo de serviço público federal prestado sob o pálio do extinto regime celetista deve ser computado para todos os efeitos, inclusive para anuênios e licença-prêmio por assiduidade, nos

105

licença-prêmio por assiduidade, nos termos dos arts. 67 e 100, da Lei n.º 8.112/90. Precedentes.”

(STJ - AgRg no Ag 1276352 / RS)

(150)

Slide 105

(151)

Aposentadoria por invalidez

Aposentadoria por invalidez

(152)

Redação original CF – art. 40, I

Proventos integrais: acidente

em

serviço,

moléstia

profissional ou doença grave,

profissional ou doença grave,

contagiosa

ou

incurável,

especificadas em lei.

Proventos

proporcionais:

(153)

CF – art. 40,

§

§

§

§

1º, I –

EC 41/03

Proventos integrais: acidente

em

serviço,

moléstia

profissional ou doença grave,

profissional ou doença grave,

contagiosa ou incurável,

na

forma da lei.

Proventos

proporcionais:

(154)

ON MPS n. 2 de 2009

Art. 56 (...)

§

Lei

do

respectivo

ente

regulamentará

o

benefício

de

aposentadoria por invalidez, devendo

aposentadoria por invalidez, devendo

disciplinar:

I - a definição do rol de doenças;

(155)

III - a garantia de percentual mínimo

para

valor

inicial

dos

proventos,

quando proporcionais ao tempo de

contribuição; e

IV - a periodicidade das revisões das

IV - a periodicidade das revisões das

condições de saúde que geraram a

incapacidade e obrigatoriedade de

que o aposentado se submeta às

reavaliações pela perícia-médica.

(156)

§

2º A aposentadoria por invalidez

será

concedida

com

base

na

legislação vigente na data em que

laudo médico-pericial definir como

laudo médico-pericial definir como

início

da

incapacidade

total

e

definitiva para o

trabalho.

(157)

§

3º O pagamento do benefício de

aposentadoria

por

invalidez

decorrente

de

doença

mental

somente será feito ao curador do

somente será feito ao curador do

segurado,

condicionado

à

apresentação do termo de curatela,

ainda que provisório.

(158)

§

4º O aposentado que voltar a

exercer qualquer atividade laboral terá

a

aposentadoria

por

invalidez

permanente cessada a partir da data

permanente cessada a partir da data

do retorno, inclusive em caso de

exercício de cargo eletivo.

(159)

“Ressalte-se que, no âmbito federal, não há regra legal prevendo o cálculo de tal proporcionalidade (tanto a Lei n. 8.112 quanto as Leis n. 9.717 e 10.887 são omissas a este respeito), não podendo a matéria ser regida por ato administrativo, como pretende o Executivo Federal. Logo, a questão atrai a aplicação do §12 do art. 40 da Constituição, aplicando-se subsidiariamente a norma que rege o RGPS – (Carlos Alberto Pereira de Castro. Manual de Direito Previdenciário p. 835)

(160)

Art. 50 da Lei n. 8.213/91

Art. 50. A aposentadoria por idade, observado o disposto na Seção III deste Capítulo, especialmente no art. 33, consistirá numa renda mensal de 70% (setenta por cento) do salário-de-benefício, mais 1% (um por cento) deste, por grupo de 12 (doze) contribuições, não podendo ultrapassar 100% (cem por cento) do salário-de-benefício.

(161)

EC n. 20/98 Art. 8º (...)

§1º (...)

II - os proventos da aposentadoria proporcional serão equivalentes a setenta por cento do valor máximo que o servidor poderia obter de acordo com o caput, acrescido de cinco por cento por ano de contribuição que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite de cem por cento.

(162)

Lei n. 8.112/90

Art. 186 (...) § 1o Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis, a que se refere o inciso I deste artigo, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, hanseníase, cardiopatia grave, serviço público, hanseníase, cardiopatia grave, doença de Parkinson, paralisia irreversível e incapacitante, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados do mal de Paget (osteíte deformante), Síndrome de Imunodeficiência Adquirida - AIDS, e outras que a lei indicar, com base na medicina

(163)

“Não há como considerar taxativo o rol descrito no art. 186, I, § 1º, da Lei n. 8.112/90, haja vista a impossibilidade de a norma alcançar todas as doenças consideradas pela medicina como graves, contagiosas e incuráveis, sob pena de negar o conteúdo valorativo da norma negar o conteúdo valorativo da norma inserta no inciso I do art. 40 da Constituição Federal.”

(REsp 1199475/DF)

(164)

“ A alteração é correta, pois seria inadequado demandar do Poder Legislativo a fixação de doenças e moléstias incapacitantes para o trabalho, devendo tal norma ser necessariamente em branco, cabendo seu preenchimento por técnicos especializados do Poder por técnicos especializados do Poder Executivo. Naturalmente, exageros ou omissões da Administração Pública podem ser revistos, mediante interpelação judicial pelos interessados. ” Curso de Direito Previdenciário. Fabio Zambitte Ibrahim. p. 736

(165)

LC n. 64/02 - MG

Art. 8º (...) § 2º - Considera-se doença grave, contagiosa ou incurável, para fins do disposto no inciso III do "caput" deste artigo, tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, cardiopatia descompensada, serviço público, cardiopatia descompensada, hanseníase, leucemia, pênfigo foleáceo, paralisia, síndrome de imunodeficiência adquirida - AIDS -, nefropatia grave, esclerose múltipla, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, mal de Paget, hepatopatia grave e outras definidas em lei.

(166)

ISENÇÃO IMPOSTO DE RENDA

Os proventos de aposentadoria, desde que motivada por acidente em serviço, e os percebidos por portadores de moléstia profissional e das doenças especificadas no art. 6º, XIV, da Lei n. 7.713, de no art. 6º, XIV, da Lei n. 7.713, de 22.12.1988, com redação dada pela Lei n. 11.052, de 29.12.2004, são isentos do Imposto de Renda, mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria.

(167)

Lei n. 8.112/90

Art. 188. A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir da data da publicação do respectivo ato.

§ 1o A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de precedida de licença para tratamento de saúde, por período não excedente a 24 (vinte e quatro) meses.

§ 2o Expirado o período de licença e não estando em condições de reassumir o cargo ou de ser readaptado, o servidor será aposentado.

(168)

§ 4o Para os fins do disposto no § 1o deste artigo, serão consideradas apenas as licenças motivadas pela enfermidade ensejadora da invalidez ou doenças correlacionadas.

§ 5o A critério da Administração, o servidor § 5o A critério da Administração, o servidor em licença para tratamento de saúde ou aposentado por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento, para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria.

(169)

LC 64/02 – MG

Art. 45 - Durante o período em que estiver em gozo de benefício decorrente de aposentadoria por invalidez permanente, o segurado estará obrigado, sempre que solicitado pelo órgão responsável pela solicitado pelo órgão responsável pela perícia médica, a submeter-se a exames periódicos e tratamentos indicados, sob pena de suspensão do benefício.

(170)

LC n. 64/02 - MG

Art. 13 – A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde por período não excedente a vinte e quatro meses.

Parágrafo único - Expirado o período de licença para tratamento de saúde a que se licença para tratamento de saúde a que se refere o "caput" deste artigo, o segurado será submetido à avaliação da junta médica do órgão pericial competente e, constatando-se não estar em condições de reassumir o cargo ou ser readaptado, será aposentado por invalidez..

(171)

Decreto 42.758/2002

Art. 14 (...)

§ 1º - Expirado o período de licença para tratamento de saúde a que se refere o caput deste artigo, o segurado será caput deste artigo, o segurado será submetido à avaliação da junta médica do órgão pericial competente e, constatando-se não estar em condições de

(172)

Reversão – art. 25 da Lei n. 8.112/90

Retorno

à

atividade

de

servidor

aposentado por invalidez (desde que

não

tenha

completado

70

anos),

quando junta médica oficial declarar

quando junta médica oficial declarar

insubsistentes

os

motivos

da

aposentadoria.

Forma de provimento de cargo público –

art. 8º, VI, da Lei n. 8.112/90

(173)

Deve ocorrer a reversão no mesmo

cargo ou no cargo decorrente de sua

transformação.

Encontrando-se provido o cargo, o

Encontrando-se provido o cargo, o

servidor exercerá suas atribuições

como excedente, até a ocorrência de

vaga

(art.

25,

§

3º,

da

Lei

n.

(174)

Para

se

aposentar

pelas

novas

regras, não existe necessidade, no

caso da invalidez, de permanecer

pelo menos cinco anos no cargo

(regra

aplicada

somente

se

a

(regra

aplicada

somente

se

a

reversão

ocorrer

no

interesse

da

administração pública -

§

5º do art. 25

(175)
(176)

ON MPS n. 2 de 2009

Art. 52. O auxílio-doença será devido

ao segurado que ficar incapacitado

para

o

trabalho,

com

base

em

inspeção médica que definirá o prazo

inspeção médica que definirá o prazo

de afastamento.

§

Cabe

ao

ente

federativo

(177)

I - a forma de cálculo do auxílio-doença;

II - o período do afastamento custeado pelo ente e pelo RPPS;

III - as prorrogações e o período máximo para manutenção do benefício;

IV - a condições para readaptação e IV - a condições para readaptação e retorno à atividade;

V - obrigatoriedade do segurado se submeter às avaliações e reavaliações periódicas pela perícia-médica.

(178)

Lei n. 8.112/90

Art. 202. Será concedida ao servidor

licença para tratamento de saúde, a

pedido ou de ofício, com base em

pedido ou de ofício, com base em

perícia

médica,

sem

prejuízo

da

(179)

Lei n. 8.112/90

Art. 203. A licença de que trata o art.

202 desta Lei será concedida com

base em perícia oficial.

§

1

o

Sempre que necessário, a

inspeção médica será realizada na

residência

do

servidor

ou

no

estabelecimento hospitalar onde se

encontrar internado.

(180)

§

2

o

Inexistindo médico no órgão ou

entidade no local onde se encontra ou

tenha

exercício

em

caráter

permanente o servidor, e não se

permanente o servidor, e não se

configurando as hipóteses previstas

nos parágrafos do art. 230, será

aceito atestado passado por médico

particular

(181)

Lei n. 8.112/90

Art. 213. O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá ser tratado em instituição privada, à conta de recursos públicos.

Parágrafo único. O tratamento recomendado por junta médica oficial constitui medida de exceção e somente será admissível quando inexistirem meios e recursos adequados em instituição pública.

(182)

Lei n. 8.112/90

Art. 212. Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor, que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo exercido.

cargo exercido.

Parágrafo único. Equipara-se ao acidente em serviço o dano:

(183)

I - decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo;

cargo;

II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa.

(184)

Readaptação – Lei n. 8.212/90

Forma de provimento de cargo público – art. 8º, V, da Lei n. 8.112/90 e vacância – art. 33, VI da Lei n. 8.112/90

Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

§ 1o Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

(185)

Art. 24. (...)

§

2

o

A readaptação será efetivada

em

cargo

de

atribuições

afins,

respeitada a habilitação exigida, nível

de escolaridade e equivalência de

de escolaridade e equivalência de

vencimentos

e,

na

hipótese

de

inexistência de cargo vago, o servidor

exercerá

suas

atribuições

como

(186)

Em caso de readaptação o servidor

pode perder direitos como o de se

aposentar

como

professor

como

tempo reduzido?

tempo reduzido?

(187)

A

investidura

derivada,

ou

provimento derivado,é vedada pela

CF.

(...)

A readaptação

se

dará

apenas em relação ao exercício de

funções,

jamais

a

aplicação

do

instituto deverá ser tratada como uma

instituto deverá ser tratada como uma

inovação

na

relação

de

vínculo

funcional que o servidor mantém com

a Administração.

Servidor Público –

Questões Polêmicas – Editora Forum

– Jamile Sayd Org. p. 93

(188)

Servidor público municipal cedido para a União – quem deve conceder a licença?

Seria o Município pois as contribuições serão feitas para o RPPS municipal até a remuneração do cargo efetivo, mas a remuneração do cargo efetivo, mas a União deverá complementar até atingir o valor do cargo em comissão, já que a Lei n. 8.112/90 garante a licença sem prejuízo da remuneração. O mesmo ocorre para a licença maternidade e paternidade.

(189)
(190)

Idade: 70 anos (homem ou mulher)

Proventos: proporcionais ao tempo

de contribuição

de contribuição

Fundamento constitucional: art.

(191)

Não se exige, para a aposentadoria

compulsória,

a

permanência

durante 10 anos no serviço público

e 5 anos no cargo efetivo.

Quanto ao cálculo do coeficiente da

proporcionalidade, cabe, segundo

alguns

autores,

a

aplicação

(192)

ON MPS n. 2 de 2009

Art. 57. O servidor, homem ou

mulher,

será

aposentado

compulsoriamente aos setenta anos

compulsoriamente aos setenta anos

de

idade,

com

proventos

proporcionais

ao

tempo

de

contribuição, observado, quanto ao

seu cálculo, o disposto no art. 61.

(193)

Parágrafo

único.

Quanto

à

concessão

da

aposentadoria

compulsória, é vedada:

I - a previsão de concessão em

idade distinta daquela definida no

idade distinta daquela definida no

caput; e

II - a fixação de limites mínimos de

proventos em valor superior ao

salário mínimo nacional.

(194)

Lei n. 8.112/90

Art.

187.

A

aposentadoria

compulsória

será

automática,

e

declarada por ato, com vigência a

declarada por ato, com vigência a

partir do dia imediato àquele em

que o servidor atingir a idade-limite

de permanência no serviço ativo.

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