FISIOLOGIA DA
REPRODUÇÃO
MASCULINA
FISIOLOGIA DA
REPRODUÇÃO
MASCULINA
Profa. Dra. Rosângela F. Garcia
Profa. Dra. Rosângela F. Garcia
• produzir espermatozóides
• secretar hormônios
• transmitir esperma para mulher
Espermatogênese
Espermatogênese
Sistema de canais
Glânds. acessórias
Sistema de canais
Glânds. acessórias
1- FUNÇÕES DO APARELHO REPRODUTOR
MASCULINO
1
1
-
-
FUN
FUN
Ç
Ç
ÕES DO APARELHO REPRODUTOR
ÕES DO APARELHO REPRODUTOR
MASCULINO
MASCULINO
Sistema endócrino
Sistema endócrino
ESPERMATOGÊNESE
ESPERMATOGÊNESE
• ocorre durante a vida sexual
(13 a 80 anos)
• dura em torno de 64 dias
Espermiogênese
Animal Dias Camundongo: 34 Rato: 48 Hamster: 35 Boi e carneiro: 49Espermiogênese
Espermiogênese
Hormônios envolvidos na espermatogênese
• FSH:
início da espermatogênese
• Testosterona:
espermiogênese
• Estrogênios:
espermatogênese
• LH:
⊕
secreção testosterona
• GH:
divisão espermatogônia
ESPERMATOZÓIDE HUMANO
cabeçaAcrossoma peça intermediária
2- MORFOFISIOLOGIA DO APARELHO
REPRODUTOR MASCULINO
2
2
-
-
MORFOFISIOLOGIA DO APARELHO
MORFOFISIOLOGIA DO APARELHO
REPRODUTOR MASCULINO
REPRODUTOR MASCULINO
b)
b)
Glânds
Glânds
. acess
. acess
ó
ó
rias
rias
-
Vesícula seminal
-
Próstata
-
Gld. bulbouretral
a)
a)
Sistema de canais
Sistema de canais
-
Testículos
-
Epidídimo
-
Canal deferente
-
Canal ejaculador
-
Uretra
Ampola do Canal deferente• localizado na bolsa escrotal - desce por volta do 7º mês intra-uterino
• descida estimulada pela testosterona - (não descida – criptorquidia)
• contém túbulos seminíferos com 30-70 cm cada - (250 m)
• produzem até 200 milhões de espermatozóides por dia
• contém Células Intersticiais de Leydig – produz testosterona
a. Test
a. Test
í
í
culos
culos
formam barreira hematotesticular: unidas por junções fechadas
• fornecem nutrientes para células em divisão
• secretam proteína ligadora de androgênios (ABP)
• secretam líquido p/ dentro do túbulo: contém testosterona e estrogênio
• fagocitam o citoplasma dos espermatozóides • secretam o hormônio INIBINA e ATIVINA
• estimuladas pelo FSH
a1. C
Visão microsc
CAPACITA
CAPACITA
Ç
Ç
ÃO DO ESPERMATOZ
ÃO DO ESPERMATOZ
Ó
Ó
IDE
IDE
ALTERAÇÃO FUNCIONAL DO ESPERMATOZÓIDE QUE OCORRE NO GENITAL FEMININO. REQUER UM TEMPO PARA QUE OCORRA (2 OU ATÉ >6 HORAS)
PELO MENOS DOIS FÊNOMENOS SÃO IMPORTANTES:
-O AUMENTO DA TAXA DE BATIMENTO DO FLAGELO E A ACELERAÇÃO
DO MOVIMENTO DO ESPERMATOZÓIDE (1 a 4 mm/min)
-REAÇÃO ACROSSÔMICA NO SPTZ QUE PERMITE A FUSÃO COM O OVO: FRAGMENTAÇÃO E PERDA DO ACROSSOMA COM A LIBERAÇÃO
DE ENZIMAS E PROTEASES QUE PERMITIRÃO AO SPTZ PENETRAR E SE FUNDIR AO OVO.
O ENTENDIMENTO DESTES MECANISMOS É IMPORTANTE PARA A FERTILIZAÇÃO IN VITRO
Potentes
Testosterona
95% células de Leydig 5% supra- renalDiidrotestosterona (DHT)
Estradiol (estrogênio)
80% [plasmática] conversão periféricaFracos
Desidroepiandrosterona (DHEA)
Androstenediona
Convertida a partir da Testosterona
Neurônios, mama, tecido adiposo e célula de sertoli
a2. C
a2. C
é
é
lulas Intersticiais de
lulas Intersticiais de
Leydig
Leydig
:
:
Ester
Ester
ó
ó
ides
ides
(90%)
(10%)
Ex: desenvolvimento da próstata feto: genital externo
OH
FORMA
FORMAÇÇÃO DE DHTÃO DE DHT DERIVADOS DA
DERIVADOS DA
TESTOSTERONA
ABP Ativina (?)
Secreção pulsátil
TESTOSTERONA: Controle da secre
Células intersticiais de Leydig
secretam –
TESTOSTERONA
e:
Ocitocina
Renina
IGF-I
Interleucina-1
Hipotropina
β
-endorfina
Dinorfina
Angiotensina
Prostaglandina
Curiosidade
Curiosidade
Importante na regulaçãoTESTOSTERONA: fun
TESTOSTERONA: fun
ç
ç
ões
ões
a) Sobre o aparelho reprodutor e genital externo
• Diferenciação de sexo - embrião
• Descida dos testículos para bolsa escrotal
• Maturação e manutenção das glândulas na puberdade • Manutenção do aparelho reprodutor no adulto
b) Sobre o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários
• Distribuição de pêlos – (calvície)
• Espessamento das cordas vocais – voz grave
• Distribuição de tecido adiposo – metabolismo das gorduras • Desenvolvimento das glândulas sebáceas – (acne)
• Aumento da massa muscular e esquelética na puberdade
c) Outros efeito – reprodutores ou não
• Desenvolvimento da libido na puberdade • Espermatogênese
• Inibição das gonadotrofinas – LH e FSH
• Aumento da síntese protéica – massa muscular • Promove fechamento das cartilagens epifisiais
Terapia com Testosterona
Terapia com Testosterona
pode diminuir a produ
pode diminuir a produ
ç
ç
ão
ão
de espermatoz
de espermatoz
ó
ó
ides
ides
Injeções de testosterona podem
suprimir a secreção de FSH e LH,
afetando a produção de esperma.
Notar a recuperação da
contagem de esperma quando
hFSH é utilizado em uma
única dose.
[plasmática de Testosterona adulto]: 300 a 1000 ng/dL ↑ aos 40 anos: ↓ 1% por ano
ABP
Secreção pulsátil
TESTOSTERONA: Controle da secre
TESTOSTERONA: Disfun
TESTOSTERONA: Disfun
ç
ç
ões na secre
ões na secre
ç
ç
ão
ão
B) HIPOGONADISMO
FETO: não desenvolve órgão sexual masculino
CRIANÇA: caracteres sexuais infantis altura maior que o normal ossos finos músculos mais fracos
voz infantil sem calvície
sem distribuição pilosa síndrome adiposogenital
ADULTO: caracteres regridem diminui o desejo sexual ereção com mais dificuldade ejaculação rara
A) HIPERGONADISMO
CRIANÇA: aumenta massa muscular altura menor que o normal
crescimento excessivo dos genitais
Current approaches for male contraception. This figure depicts the current approaches in the field utilizing different routes to perturb male fertility at the level of the hypothalamus, pituitary gland, testis and epididymis, and spermatozoa per se. Physiological Reviews, Cheng and Mruk, 2002
Diferentes abordagens na busca por contraceptivos masculinos (?)
b. Epid
b. Epid
í
í
dimo
dimo
• canal contém 6 m
• esptz levam até
14 dias
para atravessar o canal
• determinada quantidade de esperma fica armazenada no canal
epidimário e o restante no canal deferente
• esptz adquirem capacidade de fertilização e motilidade
Tempo de vida dos
espermatozóides
ARF
: 24 a 48 horas
c. Canal deferente
c. Canal deferente: (45 cm)
termina na ampola
d.
d.
Canal ejaculador: (2 cm)
Canal ejaculador
desemboca na uretra prostática
e. Uretra
DISFUN
DISFUN
Ç
Ç
ÕES DA PR
ÕES DA PR
Ó
Ó
STATA
STATA
Jato urinário fraco Micção prolongada
SINTOMAS Esvaziamento incompleto da bexiga
Alta frequência de micção noturna - enurese Incontinência
Condições normais
Atinge tamanho aos 20 anos – inalterado até os 45 anos Tende a regredir a partir dos 50 anos por testosterona
Disfunções
Fibroadenoma
Fibroadenoma benignobenigno: ocorre em 40% dos homens acima de 60 anos e 80% acima de 80 anos (8 a 10% pode desenvolver câncer) Parece resultar de níveis elevados de DHT desenvolve a próstata
CÂNCER PROST
CÂNCER PROSTÁÁTICOTICO: rapidamente estimulado pela testosterona
Exame de toque retal
DIAGNÓSTICO PSA - antígeno prostático específico: acima de 10 ng/mL Ultrasonografia transretal
Biópsia da próstata
TRATAMENTO Prostatectomia - se o câncer estiver instalado somente na próstata
(causa impotência e incontinência urinária)
Radioterapia/quimioterapia
Estrogenioterapia ou orquiectomia – para diminuir os níveis de testosterona (diminuir a morbidade em casos de metástases)
Saladin, Anatomy and Physiology, cap. 27, 2002
VES
VESÍÍCULACULA SEMINAL
SEMINAL
GLÂNDULAS ACESSÓRIAS E A COMPOSIÇÃO DO SÊMEN
O sêmen é composto aproximadamente por 10% de esperma e fluido testicular, 30% de secreções da próstata e 60% de secreções das vesículas seminais.
Secreções das vesículas seminais incluem
frutose, enzima coagulante e prostaglandinas, dentre outras.
A frutose é o substrato energético para os sptz. A enzima coagulante favorece que o sêmen se torne uma secreção agregada, o que ajuda sua
propulsão pela vagina.
As prostaglandinas diminuem a viscosidade do muco cervical e estimulam a peristalse reversa
Glândulas Acess
Glândulas Acess
ó
ó
rias
rias
VES
VES
Í
Í
CULA SEMINAL
CULA SEMINAL
LÍQUIDO SEMINAL (líquido viscoso)
compõe 60% do sêmen
FRUTOSE → para nutrição dos espermatozóides FIBRINOGÊNIO → para formação do coágulo PROSTAGLANDINAS → facilita o transporte do
espermatozóide no genital feminino
PR
PR
Ó
Ó
STATA
STATA
LÍQUIDO PROSTÁTICO (líq. alcalinoalcalino e leitoso)
compõe 30% do sêmen
ÁCIDO CÍTRICO → nutrição para espermatozóides ENZIMAS DE COAGULAÇÃO → forma o coágulo FIBRINOLISINA → para dissolver o coágulo
GL. BULBOURETRAL
GL. BULBOURETRAL
Secretam substância alcalina
e mucóide
• 2 corpos cavernosos: envolto por tecido fibroso
• 1 corpo esponjoso: circunda a uretra
g. Pênis
Sêmen
Sêmen
10% de espermatozóides • Composto por 60% de líquido seminal
30% de líquido prostático e bulbouretral
• Forma volume que dilue a massa de espermatozóides possibilitando motilidade
• Possuem substâncias que neutralizam o pH ácido do genital feminino
• pH do sêmen combinado: 7.2 – 7.7
• pH do genital feminino: 3.5 a 4.0
• pH ideal para sobrevida dos espermatozóides: 6.0 a 6.5
• Fornecem nutrição para os espermatozóides - frutose
• Forma um coágulo: pela combinação de fibrinogênio e enzima de coagulação
• Contém fibrinolisina: para dissolver o coágulo em 10 a 20 minutos
• Volume de sêmem ejaculado: 3.5 mL (média de 120 milhões/mL de esperma)
• Número de espermatozóides por ejaculado: de 350 a 400 milhões
• Produção normal diária: de 35 a 200 milhões (média de 120 milhões)
• esterilidade quando a produção for inferior a 20 milhões/mL quando 50% forem anormais
ESTÍMULOS Descarga parassimpática Vasodilatação Contração Gl. bulbouretral Lubrificação Fluxo sangue EREÇÃO estimulação Descarga simpática Contração gl. acessórias Alterações sistêmicas Contração sistema de canais EJACULAÇÃO E ORGASMO Período refratário
3. ATO SEXUAL MASCULINO
3. ATO SEXUAL MASCULINO
PSICOLÓGICA Psicoterapia
Medicamento – aumentar a confiança
ORGÂNICO Físico Medicamento Cirúrgico Psicoterapia TRATAMENTO NÃO-CIRÚRGICO Dispositivo de vácuo Medicação oral – viagra
levitra cialis vivanza uprima PT-141
Medicação local - prostaglandinas
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Desobstrução vascular
Implantes penianos – passivos ativos
4. IMPOTÊNCIA SEXUAL
4. IMPOTÊNCIA SEXUAL
Fitoterápicos – afrodisíacos
MEDICAÇÃO LOCAL
CAVERJET
INSERÇÃO URETRALALPROSTADIL
(Prostaglandinas)
INJETÁVEL Ação: em 15 min Duração: de 20 a 40 minMUSE
TRATAMENTO CIRÚRGICO
• DESOBSTRUÇÃO VASCULAR
• IMPLANTES PENIANOS
PASSIVOS ATIVOS
IMPLANTES ATIVOS
Ação: em 40 min Duração: até 6 hs
Requer excitação sexual
Efeito colateral: dor de cabeça,
estômago, fogacho, dor muscular, congestão nasal, alterações visuais.
Contra-indicado: para cardíacos
Pode causar dependência
VIAGRA (SILDENAFIL)
(Pfizer)LEVITRA (VARDENAFIL)
(Bayer e Glaxo)
Ação: em 25 min
Duração: menos de 8 hs Requer excitação sexual
Efeito colateral: dor de cabeça,
congestão nasal.
Não causa alteração visual
Contra-indicado: para cardíacos
Eficiente em pacientes que fizeram prostatectomia
Inibidor da PDE 5
VIVANZA (VARDENAFIL)
(Medley)
Inibidor de PDE 5
Ação: em 15 min Duração: até 4-5 hs
CIALIS (TADALAFILA)
(Eli Lilly)
Ação: a partir de 30 min Duração: até 36 hs
Requer excitação sexual
Inibidor da PDE 5 Amêndoa amarela
Ajudam aumentar a auto-estima em
pacientes deprimidos e com ejaculação precoce Ajuda em casos de impotência de ordem psicológica
UPRIMA (CLORIDRATO DE APOMORFINA)
(Abott)
Ação: menos de 20 min Requer excitação sexual
Pode ser usado por cardíacos
Agonista dopaminérgico: age no hipotálamo
PT-141 – spray nasal
Estimula diretamente o hipotálamo Esta em estudos e se for aprovado poderá ser utilizado por homens e mulheres