Cap´ıtulo 6 - Diagrama de Bode
Prof. Fernando de Oliveira Souza
(baseado nas notas de aula de SDL do Prof. Bruno Ot ´avio)
fosouza@cpdee.ufmg.br (http://www.cpdee.ufmg.br/∼fosouza/)
Departamento de Engenharia Eletrˆonica Universidade Federal de Minas Gerais
Resposta Senoidal (Tempo cont´ınuo) Considere x(t) = ejωt, logo y(t) = ∞ −∞ h(τ )x(t − τ )dτ = ∞ −∞ h(τ )e jω(t−τ) dτ = ejωt ∞ −∞ h(τ )e −jωτdτ = ejωtH(jω) H(jω) = |H(jω)|ej{H(jω)}
H(jω) resposta em frequˆencia
Resposta Senoidal (Tempo cont´ınuo)
y(t) = ejωtH(jω)
= ejωt|H(jω)|ej{H(jω)} = e(jωt+{H(jω)})|H(jω)|
H(jω) resposta em frequˆencia
H(jω) = |H(jω)|ej{H(jω)}
|H(jω)| resposta em m ´odulo ou magnitude
Resposta Senoidal (Tempo discreto) Considere: y[n] = ∞ k=−∞ h[k]x[n − k], com x[n] = ejωn ent ˜ao, y[n] = ∞ k=−∞ h[k]ejω(n−k) = ejωn ∞ k=−∞ h[k]e−jωk = ejωnH(ejω) – p. 4/123
Resposta em Frequˆencia H(ejω) = ∞ k=−∞ h[k]e−jωk
H(ejω) e chamado de´ Resposta em
Frequˆencia do sistema discreto.
H(jω) =
∞
−∞ h(τ )e
−jωτdτ
H(jω) e chamado de´ Resposta em Frequˆencia do sistema cont´ınuo.
Resposta Senoidal (Diagramas de Blocos)
Em termos de diagrama de blocos,
Tempo cont´ınuo h(t) ejωt H(jω)ejωt Tempo discreto h[n] ejωn H(ejω)ejωn – p. 6/123
Resposta em frequˆencia
A Resposta em frequˆencia pode ser
obtida pela posic¸ ˜ao dos polos e zeros do sistema representado por uma func¸ ˜ao de transferˆencia.
Resposta em frequˆencia
Obtenha a sa´ıda do sistema com func¸ ˜ao de transferˆencia
Y (s)
X(s) = H(s)
quando a entrada x(t) ´e uma senoide de
amplitude A
x(t) = Asen(ωt)u(t).
Resposta em frequˆencia
A transformada de Laplace da entrada ´e
X(s) = Aω s2 + ω2
Logo, transformada de Laplace da sa´ıda ´e
Y (s) = H(s) Aω s2 + ω2
Assumindo que H(s) tenha polos reais
distintos e usando frac¸ ˜oes parciais
Y (s) = α1 s − p1 + α 2 s − p2 + · · · + αn s − pn+ β 0 s + jω + β ∗ 0 s − jω
Resposta em frequˆencia Y (s) = α1 s − p1 + α 2 s − p2 + · · · + αn s − pn+ β 0 s + jω + β ∗ 0 s − jω Logo, a sa´ıda ´e y(t) = α1ep1t + α2ep2t + · · · + αnepnt yn + β0e−jωt+ β0∗ejωt yf
Se H(s) for assintoticamente est ´avel
(p1,p2, . . . ,pn < 0), ent ˜ao a soluc¸ ˜ao em
regime permanente ser ´a: yf(t)
Resposta em frequˆencia yf(t) = β0e−jωt + β0∗ejωt Calculando os coeficientes: β0 = (s + jω)H(s) Aω (s + jω)(s − jω) s=−jω = H(−jω) Aω −2jω = H(−jω)A −2j ⇒ β0∗ = H (jω)A 2j
Resposta em frequˆencia Portanto, yf(t) = β0e−jωt + β0∗ejωt = −H(−jω)A 2j e−jωt + H (jω)A 2j ejωt = A H(jω) 2j ejωt− H(−jω) 2j e−jωt = A |H(jω)|ejH(jω) 2j ejωt− H(−jω)e−jH(jω) 2j e−jωt = A|H(jω)|ej(ωt+H(jω))−e−j(ωt+H(jω)) 2j = A|H(jω)|sen(ωt + H(jω)) – p. 12/123
Resposta em frequˆencia
yf(t) = A|H(jω)|sen(ωt + H(jω))
A resposta em regime permanente de um
sistema LIT est ´avel excitado por uma sen ´oide de freq. ω tamb ´em ser ´a uma sen ´ode de freq ω, mas com sua
amplitude e fase possivelmente alteradas.
As mudanc¸ as de amplitude e de fase n ˜ao
s ˜ao fixas, pois dependem da frequˆencia do sinal de entrada ω.
Resposta em frequˆencia
yf(t) = A|H(jω)|sen(ωt + H(jω))
Objetivos:
1. Analisar como o sistema responde a entradas senoidais diferentes
2. Avaliar |H(s)| para s assumindo valores no eixo imagin ´ario (s = jω) ´e muito ´util para determinar a estabilidade de sistemas em
malha-fechada
(Nesta an ´alise consideramos que H(s) tem polos reais e distintos, mas o mesmo resultado ´e obtido caso H(s) tenha polos complexos
conjugados ou repetidos)
Exemplo: Resposta em frequˆencia Sa´ıda do sistema H(s) = 1 s + 1 devido a entrada x(t) = sen(10t)u(t) A resposta completa ´e y(t) = 101e10 −t yn + √1 101sen(10t − 84,2 ◦) yf
Exemplo: Resposta em frequˆencia y(t) = 101e10 −t yn + √1 101sen(10t − 84,2 ◦) yf 1 2 3 4 5 6 y yn yf 0,2 0,15 0,1 0,05 0 0 −0,05 −0,1 – p. 16/123
H. W. Bode
Hendrix Wade Bode (Estados Unidos, 24/12/1905 - 21/06/1982)
Representar a resposta em
frequˆencia ´e um problema
antigo;
Antes dos computadores
esta representac¸ ˜ao
precisava ser feita a m ˜ao;
A t ´ecnica mais usual para
representar resposta em
frequˆencia foi desenvolvida
por H. W. Bode no
Labo-rat ´orio Bell (fundado por Alexander Graham Bell) entre 1932 e 1942.
Diagrama de Bode
Escala Logaritmica: permite analisar uma faixa
ampla de frequˆencias
Considere: G(jω) = (jω + n1)(jω + n2) (jω + d1)(jω + d2)(jω + d3) = r1r2 r3r4r5 ej(θ1+θ2−θ3−θ4−θ5)
O ˆangulo total ´e a contribuic¸ ˜ao linear, adic¸ ˜ao, de todos os ˆangulos individuais
Entretanto, o m ´odulo ´e: |G(jω)| = r1r2 r3r4r5 – p. 18/123
Diagrama de Bode
Escala Logaritmica: permite analisar uma faixa
ampla de frequˆencias
O m ´odulo ´e: |G(jω)| =
r1r2
r3r4r5
Por outro lado:
log10|G(jω)| = log10
r1r2
r3r4r5
= log10r1+log10r2−log10r3−log10r4−log10r5
O logaritmo de |G(jω)| total ´e a contribuic¸ ˜ao linear dos logaritmos dos termos ri.
Diagrama de Bode
O diagrama de Bode e representado em´ duas curvas
i) Magnitude em Decibels × Log de ω
ii) Fase em graus × Log de ω
Decibel corresponde a 20 vezes o logaritmo da quantidade:
20 log10 |H(jω)| ´e a magnitude logaritmica
Decibel: db, dB (1/10 de bel)
Diagrama de Bode: Soluc¸ ˜ao 10−2 10−1 100 101 102 −40 −20 0 20 40 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 −40 −20 0 20 40 20 db/dec = 6 db/oitava 20 db/dec 40 db/dec 40 db/dec Escala logaritmica (db) → Escala linear (db ) → ω
Diagrama de Bode
Considere a func¸ ˜ao de transferˆencia:
H(s) = K (s + a1)(s − a2)
s(s + b1)(s − b2)(s2 + 2ζωns + ωn2)
em que: k, a1, a2, b1, b2, ζ, ωn > 0
Note que H(s) pode ser rescrita como
H(s) = K a1a2 b1b2ωn2 (a1s + 1)(a2s − 1) s(b1s + 1)(b2s − 1)(ωs22 n + 2ζ ωn s + 1) – p. 22/123
Diagrama de Bode
Considere a func¸ ˜ao de transferˆencia:
H(s) = K a1a2 b1b2ωn2 (a1s + 1)(as 2 − 1) s(b1s + 1)(bs2 − 1)(ωs22 n + 2ζ ωn s + 1) −2 −1 0 1 2 Re{s} Im{s} × × × × × ◦ ◦ a1 a2 b1 b2
Diagrama de Bode
Considere a func¸ ˜ao de transferˆencia:
H(s) = K a1a2 b1b2ωn2 (a1s + 1)(a2s − 1) s(b1s + 1)(b2s − 1)(ωs22 n + 2ζ ωn s + 1)
Fazendo s = jω, obt ´em-se a resposta em frequˆencia H(jω) = K¯ ( jω a1 + 1)( jω a2 − 1) jω(jωb1 + 1)(jωb2 − 1)(j ωn2ζ ω + 1 + (jωω2)2 n ) na qual: K¯ = K a1a2 b1b2ωn2 . – p. 24/123
Diagrama de Bode H(jω) = K¯ ( jω a1 + 1)(jωa2 − 1) jω(jωb1 + 1)(jωb2 − 1)(j ω2ζnω + 1 + (jωω2)2 n ) Magnitude: |H(jω)| = K¯ jωa1 + 1 jωa 2 − 1 |jω| jωb1 + 1 jωb 2 − 1 j ω2ζnω + 1 + (jωω2)2 n Fase: H(jω) = K¯ +(jω a1 + 1)+( jω a2 − 1)−jω−( jω b1 + 1) −(jω b2 − 1)−(j 2ζ ωnω + 1 + (jω)2 ωn2 )
Diagrama de Bode H(jω) = K¯ ( jω a1 + 1)(jωa2 − 1) jω(jωb1 + 1)(jωb2 − 1)(j ω2ζnω + 1 + (jωω2)2 n ) Magnitude em db:
20 log10|H(jω)| = 20 log10K¯ +20 log10 jω
a1 + 1 +20 log10 jω a2 − 1 −20 log10|jω| −20 log10 jω b1 + 1 −20 log10 jω b2 − 1 −20 log10 j 2ζ ωnω + 1 + (jω)2 ωn2 – p. 26/123
Diagrama de Bode: atan s = α + jβ =⇒ |s| = α2 + β2, s = atan β α ω 90◦ −90◦ θ = atan β α β α ≥ 0 β α ≤ 0 =⇒ α jβ θ =⇒ α jβ θ
Diagrama de Bode: atan2 s = α + jβ =⇒ |s| = α2 + β2, s = θ = atan2 (β,α) θ = atan αβ , α>0 180◦ + atan βα , β≥0, α<0 −180◦ + atan αβ , β<0, α<0 90◦, β>0, α=0 −90◦, β<0, α=0 indefinido, β=0, α=0 – p. 28/123
Diagrama de Bode
Considerar separadamente de cada componente de H(jω),
Constante
Polo ou zero na origem Polo ou zero simples
Polos ou zeros complexos conjugados Zero de fase n ˜ao-m´ınima
Polo inst ´avel
O diagrama de bode ser ´a esboc¸ ado e
Diagrama de Bode Considere novamente H(jω) = H1(jω) ¯ K H3(jω) (jω a1 + 1) H6(jω) (jω a2 − 1) jω H2(jω) jω b1 + 1 H4(jω) jω b2 − 1 H7(jω) j 2ζ ωnω + 1 + (jω)2 ωn2 H5(jω) – p. 30/123
Diagrama de Bode: Constante Seja H1(jω) = K¯ , em que K¯ ∈ R Se H1(jω) = K¯ ≥0: ⇒ 20 log10 |H1(jω)| = 20 log10 K¯ ⇒ H1(jω) = 0◦ Se H1(jω) = K¯ <0: ⇒ 20 log10 |H1(jω)| = 20 log10 | ¯K| ⇒ H1(jω) = atan2(0,−| ¯K|) = 180◦ + atan −| ¯0K| = 180◦
Diagrama de Bode: Constante −1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 0.5 1 1.5 2 −1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 0.5 1 1.5 2 20 log10 |H1(jω)| 20 log10 |K¯ | H1(jω) ¯ K < 0 ¯ K ≥ 0 180◦ 0◦ ω ω – p. 32/123
Diagrama de Bode: Polo e Zero na origem Seja H2(jω) = 1 jω: Polo:
⇒ 20 log10 |H2(jω)| = −20 log10 |jω| = −20 log10 ω
(reta com inclinac¸ ˜ao de −20db/dec)
⇒ H2(jω) = −atan ω0 = −atan(∞) = −90◦ Zero (jω):
⇒ 20 log10 |1/H2(jω)| = +20 log10 |jω| = +20 log10 ω
(reta com inclinac¸ ˜ao de +20db/dec)
Diagrama de Bode: Polo e Zero na origem −1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 0.5 1 1.5 2 −1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 0.5 1 1.5 2 20 log10 |jω1 |, 20 log10 |jω| H2(jω), 1/H2(jω) zero polo zero 100 polo 90◦ −90◦ ω ω – p. 34/123
Diagrama de Bode: Polo simples Seja H4(jω) = jω 1 b1 + 1 : ⇒ 20 log10 |H4(jω)| = −20 log10 ω2 b21 + 1 1 2 = −20 log10(1) = 0, ω b1 −20 log10 √ 2 = −3,01, ω = b1 −20 log10 ω2 b2 1 1 2 = −20 log10(ω)+20 log10(b1), ω b1
Diagrama de Bode: Polo simples Seja H4(jω) = jω 1 b1 + 1 : ⇒ H4(jω) = −atan ω b1 = −atan(0) = 0, ω b1 −atan(1) = −45◦, ω = b1 −atan(∞) = −90◦, ω b1 – p. 36/123
Diagrama de Bode: Zero simples Seja H3(jω) = jω a1 + 1: ⇒ 20 log10 |H3(jω)| = +20 log10 ω2 a21 + 1 1 2 = 20 log10(1) = 0, ω a1 20 log10 √2 = 3,01, ω = a1 20 log10 ωa22 1 1 2 = +20 log10(ω)−20 log10(a1), ω a1
Diagrama de Bode: Zero simples Seja H3(jω) = jω a1 + 1: ⇒ H3(jω) = +atan ω a1 = atan(0) = 0, ω a1 atan(1) = 45◦, ω = a1 atan(∞) = 90◦, ω a1 – p. 38/123
Diagrama de Bode: Polo e Zero simples 10−2 10−1 100 101 102 103 10−2 100 102 10−2 10−1 100 101 102 103 −100 −50 0 50 100 20 log10 |H3|, 20 log10 |H4| H2(jω), 1/H2(jω) a1/10 a1 a1 10a1 b /10 b b1 10b 20 db/dec −20 db/dec 90◦ 45◦ 0◦ −45◦ −90◦ zero polo ω ω
Exemplo: Diagrama de Bode
Trace o diagrama de Bode da seguinte func¸ ˜ao de transferˆencia
H(s) = 20 s(s + 100)
(s + 2)(s + 10)
Exemplo: Diagrama de Bode 1◦ Passo: H(s) = 20 s(s + 100) (s + 2)(s + 10) = 20 × 100 s(100s + 1) (s + 2)(s + 10) = 20 × 100 2 s(100s + 1) (s2 + 1)(s + 10) = 20 × 100 2×10 s(100s + 1) (s2 + 1)(10s + 1) = 100 s(100s + 1) (2s + 1)(10s + 1)
Exemplo: Diagrama de Bode
2◦ Passo:
H(jω) = H(s)|s=jω
= 100 jω(100jω + 1) (jω2 + 1)(jω10 + 1)
3◦ Passo: Analisar cada um dos termos de
H(jω)
Exemplo: Constante H1(jω) = 100, ⇒ 20 log10 |H1(jω)| = 20 log10 |100| = 40db ⇒ H1(jω) = 0◦ 39 39.5 40 40.5 41 Magnitude (dB) −0.5 0 0.5 1 Phase (deg) Bode Diagram
Diagrama de Bode: Zero na origem
Seja H2(jω) = jω:
⇒ 20 log10 |jω| = +20 log10 |jω| = +20 log10 ω
(reta com inclinac¸ ˜ao de +20db/dec)
⇒ H2(jω) = +atan ω0 = +atan(∞) = +90◦ −40 −20 0 20 40 60 80 Magnitude (dB) 10−2 10−1 100 101 102 103 104 89 89.5 90 90.5 91 Phase (deg) Bode Diagram Frequency (rad/sec) – p. 44/123
Diagrama de Bode: Zero simples Seja H3(jω) = jω 100 + 1: ⇒ 20 log10 |H3(jω)| = +20 log10 ω2 1002 + 1 1 2 = 20 log10(1) = 0, ω 100 20 log10 √2 = +3,01, ω = 100 20 log10 100ω22 1 2 = +20 log10(ω)−20 log10(100), ω 100
Diagrama de Bode: Zero simples Seja H3(jω) = jω 100 + 1: ⇒ H3(jω) = +atan ω 100 = atan(0) = 0, ω 100 atan(1) = 45◦, ω = 100 atan(∞) = 90◦, ω 100 – p. 46/123
Diagrama de Bode: Zero simples Seja H3(jω) = jω 100 + 1: 0 10 20 30 40 50 Magnitude (dB) 0 45 90 Phase (deg) Bode Diagram
Diagrama de Bode: Polo simples 1 Seja H4(jω) = jω 1 2 + 1 : ⇒ 20 log10 |H4(jω)| = −20 log10 ω2 22 + 1 1 2 = −20 log10(1) = 0, ω 2 −20 log10 √ 2 = −3,01, ω = 2 −20 log10 ω2 22 1 2 = −20 log10(ω)+20 log10(2), ω 2
(reta com inclinac¸ ˜ao de −20db/dec)
Diagrama de Bode: Polo simples 1 Seja H4(jω) = jω 1 2 + 1 : ⇒ H4(jω) = −atan ω 2 = −atan(0) = 0, ω 2 −atan(1) = −45◦, ω = 2 −atan(∞) = −90◦, ω 2
Diagrama de Bode: Polo simples 1 Seja H4(jω) = jω 1 2 + 1 : −80 −70 −60 −50 −40 −30 −20 −10 0 Magnitude (dB) 10−2 10−1 100 101 102 103 104 −90 −45 0 Phase (deg) Bode Diagram Frequency (rad/sec) – p. 50/123
Diagrama de Bode: Polo simples 2 Seja H5(jω) = jω 1 10 + 1 : ⇒ 20 log10 |H5(jω)| = −20 log10 ω2 102 + 1 1 2 = −20 log10(1) = 0, ω 10 −20 log10 √ 2 = −3,01, ω = 10 −20 log10 ω2 102 1 2 = −20 log10(ω)+20 log10(10), ω 10
Diagrama de Bode: Polo simples 2 Seja H5(jω) = jω 1 10 + 1 : ⇒ H5(jω) = −atan ω 10 = −atan(0) = 0, ω 10 −atan(1) = −45◦, ω = 10 −atan(∞) = −90◦, ω 10 – p. 52/123
Diagrama de Bode: Polo simples 2 Seja H5(jω) = jω 1 10 + 1 : −80 −70 −60 −50 −40 −30 −20 −10 0 Magnitude (dB) −45 0 Phase (deg) Bode Diagram
Diagrama de Bode: Soluc¸ ˜ao −50 0 50 Magnitude (dB) 10−2 10−1 100 101 102 103 104 −90 −45 0 45 90 Phase (deg) Bode Diagram Frequency (rad/sec) – p. 54/123
Exerc´ıcios
Trace o diagrama de Bode relativo a func¸ ˜ao de transferˆencia:
H(s) = 1
Diagrama de Bode: Soluc¸ ˜ao −150 −100 −50 0 Magnitude (dB) 10−2 10−1 100 101 102 −270 −225 −180 −135 −90 −45 0 Phase (deg) Bode Diagram Frequency (rad/sec) – p. 56/123
Soluc¸ ˜ao: MATLAB w = logspace(-2,2); p1 = tf(1,[1/0.1 1]); bode(p1,w); hold on; p2 = tf(1,[1 1]); bode(p2,w); p3 = tf(1,[1/10 1]); bode(p3,w); num = 1; den = conv([1 0.1],[1 1]); den = conv(den,[1 10]); H = tf(num,den); bode(H,w); h = findobj(gcf,’type’,’line’); set([h(3) h(7)],’Color’,’black’,’linewidth’,2); grid;
Exerc´ıcios
Trace o diagrama de Bode relativo a func¸ ˜ao de transferˆencia:
H(s) = (s + 1)
(s + 0,1)(s + 10)
Diagrama de Bode: Soluc¸ ˜ao −100 −50 0 50 Magnitude (dB) −90 −45 0 45 90 Phase (deg) Bode Diagram
Soluc¸ ˜ao: MATLAB w = logspace(-2,2); p1 = tf(1,[1/0.1 1]); bode(p1,w); hold on; z1 = tf([1 1],1); bode(z1,w); p2 = tf(1,[1/10 1]); bode(p2,w); num = [1 1]; den = conv([1 0.1],[1 10]); H = tf(num,den); bode(H,w); h = findobj(gcf,’type’,’line’); set([h(3) h(7)],’Color’,’black’,’linewidth’,2); grid; – p. 60/123
Exerc´ıcios
Trace o diagrama de Bode relativo a func¸ ˜ao de transferˆencia:
H(s) = 100
Diagrama de Bode: Soluc¸ ˜ao −100 −50 0 50 Magnitude (dB) 10−2 10−1 100 101 102 −270 −225 −180 −135 −90 −45 0 Phase (deg) Bode Diagram Frequency (rad/sec) – p. 62/123
Soluc¸ ˜ao: MATLAB w = logspace(-2,2); K = tf(100,1); bode(K,w); hold on; p1 = tf(1,[1/0.1 1]); bode(p1,w); p2 = tf(1,[1 1]); bode(p2,w); p3 = tf(1,[1/10 1]); bode(p3,w); den = conv([1 0.1],[1 1]); den = conv(den,[1 10]); H = tf(100,den); bode(H,w); h = findobj(gcf,’type’,’line’);
Exerc´ıcios
Trace o diagrama de Bode relativo a func¸ ˜ao de transferˆencia:
H(s) = 100(s + 10)
(s + 0,1)(s + 1)
Diagrama de Bode: Soluc¸ ˜ao −100 −50 0 50 100 Magnitude (dB) −180 −135 −90 −45 0 45 90 Phase (deg) Bode Diagram
Soluc¸ ˜ao: MATLAB w = logspace(-2,2); K = tf(100*10/0.1,1); bode(K,w); hold on; z1 = tf([1/10 1],1); bode(z1,w); p1 = tf(1,[1/0.1 1]); bode(p1,w); p2 = tf(1,[1/1 1]); bode(p2,w); num = 100*[1 10]; den = conv([1 0.1],[1 1]); H = tf(num,den); bode(H,w); h = findobj(gcf,’type’,’line’);
set([h(3) h(8)],’Color’,’black’,’linewidth’,2); grid;
Diagrama de Bode
Considere a func¸ ˜ao de transferˆencia:
H(s) = K a1a2 b1b2ωn2 (a1s + 1)(a2s − 1) s(b1s + 1)(b2s − 1)(ωs22 n + 2ζ ωn s + 1) −2 −1 0 1 2 Re{s} Im{s} × × × × × ◦ ◦ a1 a2 b1 b2
Diag. de Bode: Polos (ou Zeros) complexos Seja H5(jω) = 1 j ωn2ζ ω + 1−ωω22 n : 20 log10 |H5(jω)| = −20 log10 4ζω22 n ω 2 + 12 − 2ω2 ω2 n + ω4 ω4 n 1 2 = −10 log10 1 + (4ζ2 − 2)ωω22 n + ω ωn 4 −10 log10(1) = 0, ω ωn −10 log10(1 + (4ζ2 − 2) + 1) = −20 log10(2ζ), ω = ωn −10 log10 ωω n 4 = −40 log10(ω)+40 log10(ωn), ω ωn
(reta com inclinac¸ ˜ao de −40db/dec)
Diag. de Bode: Polos (ou Zeros) complexos Seja H5(jω) = 1 j ωn2ζ ω + 1−ωω22 n : ⇒ H5(jω) = −atan2 2ζ ωnω, 1−ω2 ωn2 −atan2 2ζωnω,1 = −atan 2ζωωn = 0◦, ω ωn −atan2(2ζ,0) = −90◦, ω = ωn −atan2 ωn2ζ ω, −ωω22 n = −atan2 2ζ, −ωnω = − 180◦ + atan −2ωζωn = −180◦, ω ωn
Diag. de Bode: Polos (ou Zeros) complexos 10−1 100 101 10−2 10−1 100 101 10−1 100 101 −200 −150 −100 −50 0 20 log10 |H5(jω)| H5(jω) assintota assintota assintota assintota −40 db/dec ζ = 0,1 ζ = 0,1 ←− ←− ←− = 0,2 = 0,2 = 0,3 = 0,3 = 0,5 ζ = 0,707 ζ = 0,707 ζ = 1 0◦ −90◦ −180◦ ω ω – p. 70/123
Exerc´ıcios
Trace o diagrama de Bode relativo a func¸ ˜ao de transferˆencia:
H(s) = 1
Exerc´ıcios H(s) = 1 s2 + 2s + 2 = 1 s2 + 2ζωns + ωn2 logo ωn = √2 e ζ = 1/ωn ≈ 0,7071 Portanto, H(s) = 1 ωn2 1 s2/ωn2 + 2ζs/ωn + 1 = 1 2 1 s2/2 + s + 1 – p. 72/123
Diagrama de Bode: Soluc¸ ˜ao −100 −80 −60 −40 −20 0 Magnitude (dB) −180 −135 −90 −45 0 Phase (deg) Bode Diagram
Soluc¸ ˜ao: MATLAB wn = sqrt(2); zeta = 1/wn; w = logspace(-2,2); K = tf(1,wn^2); bode(K,w); hold on; p12 = tf(1,[1/wn^2 2*zeta/wn 1]); bode(p12,w); num = 1 den = [1 2 2]; H = tf(num,den); bode(H,w); h = findobj(gcf,’type’,’line’); set([h(3) h(6)],’Color’,’black’,’linewidth’,2); grid; – p. 74/123
Exerc´ıcios
Trace o diagrama de Bode relativo a func¸ ˜ao de transferˆencia:
H(s) = 1
Exerc´ıcios H(s) = 1 s2 + 0,2√2s + 2 = 1 s2 + 2ζωns + ωn2 logo ωn = √2 e ζ = 0,1 Portanto, H(s) = 1 2 1 s2/2 + 0,1√2s + 1 – p. 76/123
Diagrama de Bode: Soluc¸ ˜ao −80 −60 −40 −20 0 20 Magnitude (dB) −180 −135 −90 −45 0 Phase (deg) Bode Diagram
Soluc¸ ˜ao: MATLAB wn = sqrt(2); zeta = 0.1; w = logspace(-2,2); K = tf(1,wn^2); bode(K,w); hold on; p12 = tf(1,[1/wn^2 2*zeta/wn 1]); bode(p12,w); num = 1 den = [1 0.2*sqrt(2) 2]; H = tf(num,den); bode(H,w); h = findobj(gcf,’type’,’line’); set([h(3) h(6)],’Color’,’black’,’linewidth’,2); grid; – p. 78/123
Exerc´ıcios
Trace o diagrama de Bode relativo a func¸ ˜ao de transferˆencia:
H(s) = 1 s2 + 2
Exerc´ıcios H(s) = 1 s2 + 2 = 1 s2 + 2ζωns + ωn2 logo ωn = √ 2 e ζ = 0 Portanto, H(s) = 1 2 1 s2/2 + 1 – p. 80/123
Diagrama de Bode: Soluc¸ ˜ao −80 −60 −40 −20 0 20 Magnitude (dB) 10−2 10−1 100 101 102 −180 −135 −90 −45 0 Phase (deg) Bode Diagram Frequency (rad/sec)
Soluc¸ ˜ao: MATLAB wn = sqrt(2); zeta = 0; w = logspace(-2,2); K = tf(1,wn^2); bode(K,w); hold on; p12 = tf(1,[1/wn^2 2*zeta/wn 1]); bode(p12,w); num = 1 den = [1 0 2]; H = tf(num,den); bode(H,w); h = findobj(gcf,’type’,’line’); set([h(3) h(6)],’Color’,’black’,’linewidth’,2); grid; – p. 82/123
Diagrama de Bode: Soluc¸ ˜ao −100 −50 0 50 100 Magnitude (dB) 10−2 10−1 100 101 102 −180 −135 −90 −45 0 Phase (deg) Bode Diagram Frequency (rad/sec)
Soluc¸ ˜ao: MATLAB wn = sqrt(2); zeta = 0; w = logspace(-2,2,1000); K = tf(1,wn^2); bode(K,w); hold on; p12 = tf(1,[1/wn^2 2*zeta/wn 1]); bode(p12,w); num = 1 den = [1 0 2]; H = tf(num,den); bode(H,w); h = findobj(gcf,’type’,’line’); set([h(3) h(6)],’Color’,’black’,’linewidth’,2); grid; – p. 84/123
Diagrama de Bode
Considere a func¸ ˜ao de transferˆencia:
H(s) = K a1a2 b1b2ωn2 (a1s + 1)(as 2 − 1) s(b1s + 1)(bs2 − 1)(ωs22 n + 2ζ ωn s + 1) −2 −1 0 1 2 Re{s} Im{s} × × × × × ◦ ◦ a1 a2 b1 b2
Diagrama de Bode: Zero de fase n ˜ao m´ınima Seja H6(jω) = jω a2 −1: ⇒ 20 log10 |H6(jω)| = +20 log10 jω2 a22 + (−1) 2 1 2 = 20 log10(1) = 0, ω a2 20 log10 √2 = 3,01, ω = a2 20 log10 ωa22 2 1 2 = +20 log10(ω)−20 log10(a2), ω a2
(reta com inclinac¸ ˜ao de +20db/dec)
Igual ao zero simples
Diagrama de Bode: Zero de fase n ˜ao m´ınima Seja H6(jω) = jω a2 −1: ⇒ H6(jω) = +atan2 ω a2 = 180◦ + atan − ω a2 = 180◦ + atan(0) = 180◦, ω a2 180◦ + atan(−1) = 135◦, ω = a2 180◦ + atan(−∞) = 90◦, ω a2
Diagrama de Bode: Polo simples inst ´avel Seja H7(jω) = jω1 b2 −1 : ⇒ 20 log10 |H7(jω)| = −20 log10 jω2 b22 + (−1)2 1 2 = −20 log10(1) = 0, ω b2 −20 log10 √ 2 = −3,01, ω = b2 −20 log10 ω2 b2 1 1 2 = −20 log10(ω)+20 log10(b1), ω b2
(reta com inclinac¸ ˜ao de −20db/dec)
Igual ao polo simples
Diagrama de Bode: Polo simples inst ´avel Seja H7(jω) = jω 1 b2 − 1 : ⇒ H7(jω) = −atan2 ω b2 , − 1 = − 180◦ + atan − ω b2 −180◦ − atan(0) = −180◦, ω b2 −180◦ − atan(−1) = −135◦, ω = b2 −180◦ − atan(−∞) = −90◦, ω b2
Diag. de Bode: Polo/inst ´avel e Zero/Fase n ˜ao m´ınima 10−2 10−1 100 101 102 103 10−2 10−1 100 101 102 10−2 10−1 100 101 102 103 −200 −100 0 100 200 20 log10 |H6(jω)|, 20 log10 |H7(jω)| H6(jω), H7(jω) a2/10 a2 a2 10a2 b1/10 b2 b2 10b2 20 db/dec −20 db/dec 180◦ 90◦ 0◦ −90◦ −180◦ zero polo ω ω – p. 90/123
Sistemas de Fase N ˜ao-M´ınima
Zeros no semi-plano direito.
Zeros no semi-plano direito s ˜ao classificados como zeros de fase n ˜ao m´ınima
FT com zeros no semi-plano direito s ˜ao
classificadas como FT de fase n ˜ao-m´ınima.
Os sistemas com FT de fase n ˜ao m´ınima s ˜ao
Sistemas de Fase N ˜ao-M´ınima
Uma FT ´e dita de fase m´ınima
se todos os seus zeros est˜ao
no semi-plano esquerdo do plano-s.
Ela ´e chamada de FT de fase n˜ao-m´ınima se algum
zero estiver no semi-plano direito
Nota: Segundo alguns autores, sistema de fase n ˜ao-m´ınima n ˜ao ´
e caracterizado apenas por zeros no semi-plano direito, mas tamb ´em por polos inst ´aveis...
Sistemas de Fase N ˜ao-M´ınima
Se os zeros de H1(s) est ˜ao todos no semi-plano esquerdo e os zeros de H2(s) s ˜ao os zeros de H1(s) refletidos para o semi-plano direito, ent ˜ao
|H1(s)| = |H2(s)| e ∠H1(s) = ∠H2(s)
Quando se compara a variac¸ ˜ao de fase dos
sistemas H1(s) e H2(s), observa-se que a variac¸ ˜ao de fase de H1(s) (todos os zeros no semi-plano esquerdo)
´
e sempre menor que a variac¸ ˜ao de fase de H2(s) (todos os zeros no semi-plano direito).
Exerc´ıcio: Sistemas de Fase N ˜ao-M´ınima
Considere dois sistemas com func¸ ˜oes de transferˆencia
H1(s) = 2s +1
0,1s + 1, e H2(s) =
2s−1 0,1s + 1
As duas FT tˆem a mesma magnitude,
por ´em caracter´ısticas de fase diferentes
Trace o diagrama de Bode dos sistemas
acima.
Exerc´ıcio: Sistemas de Fase N ˜ao-M´ınima 0 5 10 15 20 25 30 Magnitude (dB) 10−2 10−1 100 101 102 103 0 45 90 135 180 Phase (deg) Bode Diagram Frequency (rad/sec) H2 H1
Retardo no tempo
τ : Retardo no tempo, atraso de tempo ou atraso
de transporte.
f (t − τ ): f (t) atrasada de τ unidades
L{f(t)} = F (s) e L{f(t − τ)} = e−τsF (s)
e−τs: fun¸c˜ao transcendental
H. E. Pad ´e
Henri Eug `ene Pad ´e (Franc¸ a, 17/12/1863 - 09/07/1953)
Aproximar e−sτ como
uma func¸ ˜ao racional ;
Pad ´e propˆos a aproximac¸ ˜ao e−τs ≈ Pn(s) = Qn(−τs) Qn(τs) sendo Qn(τs)= n j=0 (n + j)! j!(n − j)!(τs) n−j
Exemplo: Aproximac¸ ˜ao de Pad ´e e−τs ≈ Pn(s) = Qn (−τs) Qn(τs) sendo Qn (τs) = n j=0 (n + j)! j!(n − j)!(τs) n−j
Para τ = 1, temos a aproximac¸ ˜ao de Pad ´e
P1(s) = −s + 2 s + 2 P2(s) = s 2 − 6s + 12 s2 + 6s + 12 P3(s) = −s 3 + 12s2 − 60s + 120 s3 + 12s2 + 60s + 120 – p. 98/123
Exemplo: Aproximac¸ ˜ao de Pad ´e Considere H(s) = 1 s + 1e −s ⇒ Y (s) = 1 s + 1R(s)e −s ≈ 1 s + 1R(s) −s + 2 s + 2 ≈ 1 s + 1R(s) s2 − 6s + 12 s2 + 6s + 12 ≈ 1 s + 1R(s) −s3 + 12s2 − 60s + 120 s3 + 12s2 + 60s + 120
Exemplo: Aproximac¸ ˜ao de Pad ´e
Para R(s) = 1/s, usando aproxima¸c˜oes para e−s, temos y(t)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 −0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 Resposta ao degrau Amplitude Tempo – p. 100/123
Retardo no Tempo/Fase N ˜ao-M´ınima O retardo no tempo ou atraso de transporte
-caracterizado por e−sτ, ´e um exemplo de sistema de fase n ˜ao-m´ınima. Veja que uma simples expans ˜ao de ordem ‘n’ usando Pad ´e gera ‘n’ zeros no semi
plano-direito...
Note que
|e−jωτ| = | cos ωτ − jsen ωτ| = 1
e
Diagrama de Bode: Retardo no tempo
Seja Hτ(jω) = e−jτω:
⇒ 20 log10 |Hτ(jω)| = −20 log10 |ejτω| = −20 log10 |1| = 0
⇒ Hτ(jω) = e−jτω = −τω
(Taxa de variac¸ ˜ao de fase constante)
Seja H(s)e−τs, logo observe que: limω→∞ d dω∠H(jω)e −jτω = lim ω→∞ dωd [∠H(jω) + ∠e−jτω] = limω→∞ d dω [∠H(jω)−τω] = 0 − τ = −τ – p. 102/123
Diagrama de Bode: Retardo no tempo 10−2 10−1 100 101 102 −20 −10 0 10 20 −1 −0.8 −0.6 −0.4 −0.2 0 0.2 20 log10 |e−jτω| e−jτω ω ω
Exemplo: Retardo no tempo
Obter o diagrama de Bode de
H(jω) = e −jωτ 1 + jωτ A magnitude ´e 20 log |H(jω)| = 20 log e−jωτ 0 +20 log 1 1 + jωτ O ˆangulo de fase ´e ∠H(jω) = ∠e −jωτ −ωτ −atan(ωτ)
Portanto basta combinar o efeito do retardo, ie, um decr´escimo na fase...
Diagrama de Bode: Retardo no tempo
Pode-se usar o MATLABc para avaliar a resposta em frequˆencia de um sistema de 1a. ordem com retardo no tempo.
h=tf(1,[2 1]) % h = 1/(2s + 1) - sem retardo
g=tf(1,[2 1],’iodelay’,2) % g = exp(-2s) * h - "h" com retardo bode(h), hold on, bode(g)
Note que para frequˆencias espec´ıficas, considerando τ = 2s, obt´em-se o atraso em fase de −τω:
frequˆencia (rad/s) Atraso na Fase (−τω ∗ 180o/π)
1 −114◦
2 −229◦
Diagrama de Bode: Retardo no tempo −30 −25 −20 −15 −10 −5 0 Magnitude (dB) 10−2 10−1 100 101 −90 −60 −30 0 Phase (deg) Bode Diagram Frequency (rad/sec) – p. 106/123
Obtendo a FT do Diagrama de Bode
1. Trac¸ ar ass´ıntotas as curvas de m ´odulo. As ass´ınto-tas devem ter inclinac¸ ˜oes m ´ultiplas de ±20 db/dec.
2. Se a inclinac¸ ˜ao da curva de m ´odulo mudar de um fator de 20 db/dec em ω = a1, ent ˜ao a FT possui um termo da forma:
jω
a1 + 1
3. Se a inclinac¸ ˜ao da curva de m ´odulo mudar de
um fator de −20 db/dec em ω = b1, ent ˜ao a FT possui um termo da forma: 1 jω b1 + 1
Diag. de Bode: Polo/inst ´avel e Zero/Fase n ˜ao m´ınima
4. Se a inclinac¸ ˜ao da curva de m ´odulo mudar de um fator de 40 db/dec em ω = a2, ent ˜ao a FT possui um termo da forma: 1 + 2ζ j ω a2 + j ω a2 2
5. Se a inclinac¸ ˜ao da curva de m ´odulo mudar de
um fator de −40 db/dec em ω = b2, ent ˜ao a FT possui um termo da forma: 1 1 + 2ζ j ω b2 + j ω b2 2 – p. 108/123
Diag. de Bode: Polos (ou Zeros) complexos
6. Para baixas frequˆencias temos a relac¸ ˜ao
|H(jω)| ≈ K¯ ( 1
jω)q
A qual nos possibilita descobrir o ganho da FT e o n ´umero de polos na origem.
Para os pr ´oximos passos: Assuma que a FT seja de fase m´ınima e trace a curva de fase.
Diagrama de Bode: Polo e Zero na origem
7. Se a curva de fase obtida diferir da curva de fase obtida experimentalmente,
ent ˜ao, algum dos zeros/polos est ˜ao no
spd ou o sistema tem ganho negativo.
8. Se a curva de fase obtida diferir da curva de fase obtida experimentalmente por
um fator com taxa de variac¸ ˜ao
constante, ent ˜ao, haver ´a um fator de
retardo de transporte.
Exemplo 1
Determine a func¸ ˜ao de transferˆencia do sistema conhecendo: −150 −100 −50 0 50 100 Magnitude (dB) −180 −135 −90 Phase (deg) Bode Diagram
Exemplo 1: Soluc¸ ˜ao Trac¸ ando as ass´ıntotas:
10−3 10−2 10−1 100 101 102 103 −150 −100 −50 0 50 100 Magnitude (dB) 10−3 10−2 10−1 100 101 102 103 −180 −160 −140 −120 −100 −80 Phase (deg) Frequency (rad/sec) – p. 112/123
Exemplo 1: Soluc¸ ˜ao
Sistema com um polo na origem, usando
20 log10(H(j1)) = 20 log ¯K = 0 → ¯K = 1
Em ω = 0,1 mudanc¸ a de −20 db/dec, ent ˜ao temos
1
j 0,1ω + 1
Em ω = 1 mudanc¸ a de +20 db/dec, ent ˜ao temos
j ω1 + 1
Em ω = 10 mudanc¸ a de −20 db/dec, ent ˜ao temos
1
Exemplo 1: Soluc¸ ˜ao Assim, temos H(jω) = 1 jω j ω1 + 1 j 0,1ω + 1 j 10ω + 1 logo, substituindo jω = s, H(s) = (s + 1) s (s + 0,1) (s + 10)
Finalmente, ´e necess ´ario encontrar a curva de fase para a FT encontrada e verificar se ´e igual a curva de fase obtida experimentalmente. Neste
caso s ˜ao idˆenticas.
Exemplo 2
Determine a func¸ ˜ao de transferˆencia do sistema conhecendo: −150 −100 −50 0 50 100 Magnitude (dB) −180 −135 −90 −45 0 45 90 Phase (deg) Bode Diagram
Exemplo 2: Soluc¸ ˜ao Trac¸ ando as ass´ıntotas:
10−3 10−2 10−1 100 101 102 103 −150 −100 −50 0 50 100 Magnitude (dB) 10−3 10−2 10−1 100 101 102 103 −200 −150 −100 −50 0 50 100 Phase (deg) Frequency (rad/sec) – p. 116/123
Exemplo 2: Soluc¸ ˜ao
Como no Exerc´ıcio 1, temos:
H(s) = (s+1)
s (s + 0,1) (s + 10)
Finalmente, ´e necess ´ario encontrar a curva de fase para a FT encontrada e verificar se ´e igual a curva de fase obtida experimentalmente. Neste
caso s ˜ao diferentes.
Presenc¸ a de um termo de fase n ˜ao m´ınima, neste caso, um zero
Logo a soluc¸ ˜ao ´e
H(s) = (s−1)
Exerc´ıcio
Determine a func¸ ˜ao de transferˆencia do sistema conhecendo: −30 −25 −20 −15 −10 −5 0 Magnitude (dB) 10−2 10−1 100 101 −90 −60 −30 0 Phase (deg) Bode Diagram Frequency (rad/sec) – p. 118/123
Exerc´ıcio: Soluc¸ ˜ao
Sistema sem polo na origem, para ω 1 temos 20 log10(G(jω)) = 20 log ¯K = 0 → ¯K = 1
Em ω = 0,5 h ´a uma mudanc¸ a de −20 db/dec
Gc(jω) = 1 1 j 0,5ω + 1 = 1 2 1 jω + 0,5 ent ˜ao (Gc(s): FT calculada) Gc(s) = 1 2 1 s + 0,5
Nota-se que a curva de fase medida difere por
uma taxa variante constante da curva calculada,
Exerc´ıcio: Soluc¸ ˜ao
Assumindo a presenc¸ a do retardo temos
Gm(s) = Gc(s)e−sτ = 1 2 1 s + 0,5e −sτ
portanto (Gm(s): FT real obtida
experimentamente) ∠Gc(jω)e−jωτ Gm(jω) = ∠12 1 jω + 0,5 Gc(jω) −ωτ Determinar τ. – p. 120/123
Exerc´ıcio: Soluc¸ ˜ao
Gc: resposta calculada e Gm: resposta medida
−8 −6 −4 −2 0 Magnitude (dB) Bode Diagram Frequency (rad/sec) 10−2 10−1 100 −90 −60 −30 0 System: Gc Frequency (rad/sec): 0.1 Phase (deg): −11.4 System: Gm Frequency (rad/sec): 0.1 Phase (deg): −22.8 System: Gc Frequency (rad/sec): 0.2 Phase (deg): −21.8 System: Gm Frequency (rad/sec): 0.2 Phase (deg): −44.7 Phase (deg)
Exerc´ıcio: Soluc¸ ˜ao
Temos que
∠Gm(jω) = ∠Gc(jω) − ωτ
C ´alculo 1: Para ω = 0,1, temos: ∠Gc(jω) = −11,4◦ = −0,1990 rad ∠Gm(jω) = −22,8◦ = −0,3979 rad Portanto −0,3979 = −0,1990 − ωτ τ = 0,3979 − 0,1990 0,1 = 1,989 ≈ 2 – p. 122/123
Exerc´ıcio: Soluc¸ ˜ao
C ´alculo 2: Para ω = 0,2, temos: ∠Gc(jω) = −21,8◦ = −0,3805 rad ∠Gm(jω) = −44,7◦ = −0,7802 rad Portanto −0,7802 = −0,3805 − ωτ τ = 0,7802 − 0,3805 0,2 = 1,9985 ≈ 2 Finalmente G(s) = 12 1 s + 0,5e −2s