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FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA

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Academic year: 2021

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FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA

_______________________________________________________________

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. Companhia de Capital Autorizado

CNPJ n.º 27.093.558/0001-15 – NIRE 33.3.0028974-7

Avenida das Américas 500, bloco 14, loja 108 e salas 207 e 208, Barra da Tijuca, CEP 22640-100

Rio de Janeiro - RJ

7 de junho de 2013

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1.

Identificação das pessoas responsáveis pelo conteúdo do formulário

1.1 Declaração e Identificação dos responsáveis

Nome do responsável pelo conteúdo do formulário: Ramon Nunes Vazquez

Cargo do responsável: Diretor Presidente

Nome do responsável pelo conteúdo do formulário: Alessandra Eloy Gadelha

Cargo do responsável: Diretora de Relações com

Investidores

Os diretores acima qualificados declaram que:

a. Reviram este Formulário de Referência

b. Todas as informações contidas neste Formulário de Referência atendem ao disposto na

Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009, em especial aos arts. 14 a 19

c. O conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da

situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos

valores mobiliários por ele emitidos.

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2.1/2.2 – Identificação e remuneração dos Auditores

Código CVM do auditor: 385-9

Nome/Razão social do auditor: Deloitte Touche Tomahtsu Auditores Independentes (Deloitte) CPF/CNPJ do auditor: 49.928.567/0001-11

Data início de prestação de serviço: 18/04/2011 Data término da prestação de serviço: -

Nome do responsável técnico: Antonio Carlos Brandão de Souza CPF do responsável técnico: 892.965.757/53

Endereço: Avenida Presidente Wilson, nº 231, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 20030-02, Telefone (21) 3981-0500, Fax (21) 3981-0600, email: antoniobrandao@deloitte.com

Descrição do serviço contratado: No exercício de 2012 foi prestado o serviço pela Deloitte de auditoria independente das demonstrações financeiras anuais da Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (Companhia ou Mills) relativas ao exercício social de 2012, com emissão do respectivo parecer, e revisão limitada das demonstrações financeiras trimestrais relativas aos períodos de três meses encerrados em 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro de 2012, com emissão dos respectivos relatórios. No exercício de 2011 foram prestados os seguintes serviços pela Deloitte: (i) auditoria independente das demonstrações financeiras anuais da Mills relativas ao exercício social de 2011, com emissão do respectivo parecer, e revisão limitada das demonstrações financeiras trimestrais relativas aos períodos de três meses encerrados em 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro de 2011, com emissão dos respectivos relatórios; e (ii) elaboração do laudo de avaliação patrimonial da GP Andaimes Sul Locadora Ltda. (GP Sul) para fins de incorporação pela Companhia. A Deloitte não prestou quaisquer serviços à Companhia no exercício de 2010.

Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço: Pelos serviços descritos acima, a Deloitte recebeu em 2012 honorários por serviços de auditoria e revisão limitada das demonstrações financeiras no montante de R$357,6 mil.

Código CVM do auditor 287-9

Nome/Razão social do auditor PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes (PwC) CPF/CNPJ do auditor 61.562.112/0001-20

Data início de prestação de serviço 30/10/2009 Data término da prestação de serviço: 17/04/2011 Nome do responsável técnico Patricio Marques Roche CPF do responsável técnico 61.562.112/0001-20

Endereço Rua da Candelária, 65, Centro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 20091-020, Telefone (21) 3232 6048 Fax (21) 2516 6591 e-mail: patrício.roche@br.pwc.com

Descrição do serviço contratado: Nos exercícios de 2010 e 2011 foram prestados os seguintes serviços pela PwC: (i) auditoria independente das demonstrações financeiras anuais da Companhia relativas ao exercício social de 2010, com emissão dos respectivos pareceres, e revisão limitada das demonstrações financeiras trimestrais relativas aos períodos de três meses encerrados em 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro de 2010 (original referente ao ano de 2010 e reapresentação referente ao ano de 2010), com emissão dos respectivos relatórios; (ii) revisão de prospecto e emissão de carta-conforto no processo de abertura de capital da Companhia, realizado em 2010; e (iii) consultoria em processos e tecnologia de informação para escolha e implantação de um novo software integrado de planejamento de recursos corporativos (ERP) na Companhia, incluindo (a) mapeamento de processos para auxiliar a Companhia na escolha do software de ERP, com data de contratação em 1º de setembro de 2009 e prazo de duração de doze meses e (b) acompanhamento da implantação do ERP (PA - Project assurance e QA - quality assurance), com data de contratação em 8 de dezembro de 2010 e prazo de duração inferior a doze meses.

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Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço: A PwC não recebeu honorários no ano de 2012.

Eventual substituição do auditor:

(i) Justificativa da substituição: Rodízio periódico de auditores, na forma da Instrução CVM 308/99.

(ii) Razão apresentada pelo auditor em caso de discordância da justificativa do emissor: Não aplicável.

2.3 Outras informações relevantes:

Na reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 8 de abril de 2011, foi aprovada a substituição da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, já a partir do primeiro trimestre do exercício social de 2011, na qualidade de auditores independentes da Companhia, em observância ao rodízio previsto na Instrução CVM 308 de 14 de maio de 1999, conforme alterada.

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3.1 - Informações Financeiras

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de

2010 2011 2012

Patrimônio Líquido (em R$ mil) 655.152 736.140 859.326

Total do Ativo (em R$ mil) 924.093 1.280.619 1.664.061

Receita Líquida (em R$ mil) 549.884 677.592 879.274

Lucro bruto (em R$ mil) 295.086 337.170 468.345

Lucro líquido (em R$ mil) 103.283 92.177 151.516

Número de Ações, ex-tesouraria 125.495.309 125.656.724 126.399.430

Valor Patrimonial por Ação (em R$) 5,22 5,86 6,80

Lucro líquido por Ação (em R$) 0,82 0,73 1,20

3.2 – Medições não contábeis

EBITDA

O EBITDA é uma medição não contábil elaborada pela Companhia, conciliada com suas demonstrações financeiras observadas às disposições da Instrução CVM 527/12, conforme aplicável. O cálculo do EBITDA é realizado como lucro operacional antes do resultado financeiro, dos efeitos da depreciação de bens de uso e equipamentos de locação e da amortização do intangível. O EBITDA não é uma medida reconhecida pelas Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, IFRS ou US GAAP, não possui um significado padrão e pode não ser comparável a medidas com títulos semelhantes fornecidos por outras companhias. A Companhia divulga o EBITDA porque o utiliza para medir seu desempenho. O EBITDA não deve ser considerado isoladamente ou como substituto do lucro líquido ou do lucro operacional, como indicador de desempenho operacional ou fluxo de caixa ou para medir a liquidez ou a capacidade de pagamento da dívida.

Reconciliação do EBITDA com o Lucro Operacional:

Exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de

2010 2011 2012

(em R$ mil)

Lucro operacional antes do resultado financeiro 147.463 161.968 249.884

(+) Depreciação e amortização 47.060 76.188 108.619

EBITDA 194.523 238.156 358.503

Motivos para a utilização do EBITDA

O EBITDA é utilizado como medida de desempenho pela Administração da Companhia, motivo pelo qual a Companhia acredita ser importante sua inclusão neste Formulário de Referência. A Companhia acredita que o EBITDA é uma medida prática para aferir seu desempenho operacional, pois constitui um indicador que sofre menos impacto da flutuação da taxa de juros, alterações nas alíquotas e hipóteses de incidência do imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ) e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) e níveis de depreciação.

Retorno sobre o Capital Investido

O Retorno sobre o Capital Investido (Return on Invested Capital ou ROIC, em inglês) é uma medida não contábil elaborada pela Companhia. O ROIC é calculado como Lucro Operacional antes do resultado financeiro e deduzindo a alíquota teórica de 30% do imposto de renda e contribuição social, acrescido da remuneração (distribuições) de empresas nas quais possui participação minoritária, dividido pelo Capital Investido médio, conforme definição abaixo. O ROIC não é uma medida reconhecida pelas Práticas

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Contábeis adotadas no Brasil, IFRS ou US GAAP, não possui um significado padrão e pode não ser comparável a medidas com títulos semelhantes fornecidas por outras companhias.

ROIC: (Lucro Operacional anual – (30% IR) + remuneração de empresas nas quais possui participação minoritária) / Capital investido médio dos últimos treze meses

Para a Companhia, capital investido é definido como a soma do capital próprio (patrimônio líquido) e do capital de terceiros (incluindo todas as dívidas onerosas, bancárias e não bancárias), ambos sendo os valores médios no período.

Cálculo do ROIC a partir do lucro operacional

Exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de

2010 2011 2012

(em R$ mil, exceto porcentagens) Lucro operacional antes do resultado financeiro ... 147.463 161.968 249.884 (+) Provisão para IRPJ e CSLL(1) ... (40.078) (48.590) (74.965)

(+) Remuneração de empresas coligadas - 228 2.917

Lucro operacional antes do resultado financeiro e depois da provisão para IRPJ e CSLL e remuneração de

empresas coligadas ... 107.385 114.659 177.836 (÷) Capital investido médio ... 510.538 932.708 1.206.266

(=) Capital próprio médio(2) ... 501.006 694.680 801.123

(+) Capital de terceiros médio(3) ... 182.561 433.887 510.813

(-) Disponibilidades média ... 173.029 97.929 105.671

ROIC (%) ... 21,0% 12,3% 14,7%

________________________________________

(1) Alíquota efetiva sobre o Lucro operacional antes do resultado financeiro e a partir de 2011 alíquota teórica de 30%.

(2) Composto pela média mensal do patrimônio líquido.

(3) Composto por empréstimos e financiamentos e pelo saldo de parcelamento de tributos.

Motivos para a utilização do ROIC

O ROIC é utilizado pela Administração da Companhia como medida do retorno proporcionado aos seus acionistas, motivo pelo qual a Companhia entende ser importante sua inclusão neste Formulário de Referência. A Companhia acredita que o ROIC consiste em um indicador prático do nível de geração de riqueza gerada pela Companhia a partir de suas fontes de recursos, refletindo de forma adequada o retorno do investimento de seus acionistas. A Companhia entende, ainda, que o fato de o ROIC ter como base o lucro operacional antes do resultado financeiro fornece uma medição mais fidedigna da riqueza gerada por suas atividades operacionais.

O ROIC não deve ser considerado isoladamente ou como substituto do lucro líquido ou do lucro operacional como indicadores do desempenho da Companhia ou do retorno a ser efetivamente auferido por seus investidores.

3.3 Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras Aumento de Capital Social da Companhia

Em 22 de maio de 2013 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$39.555,60 em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Plano Especial Top Mills). Houve emissão de 15.512 novas ações ordinárias.

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Em 9 de maio de 2013 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$2.973.204,90 em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2010). Houve emissão de 230.481 novas ações ordinárias.

Em 9 de maio de 2013 também foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$2.919.849,05 em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2011). Houve emissão de 138.185 novas ações ordinárias.

Em 9 de maio de 2013 também foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$143.307,36 em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2012). Houve emissão de 24.372 novas ações ordinárias.

Em 9 de maio de 2013 também foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$3.072.963,25 em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2012). Houve emissão de 153.265 novas ações ordinárias.

Em 10 de abril de 2013 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$169.264,59 em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Plano Especial Top Mills). Houve emissão de 66.903 novas ações ordinárias.

Em 8 de fevereiro de 2013 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$45.314,00 em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2010). Houve emissão de 3.650 novas ações ordinárias.

Em 8 de fevereiro de 2013 também foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$1.819.309,96, em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2011). Houve emissão de 88.574 novas ações ordinárias.

Em razão da emissão das novas ações da Companhia em 2013, o capital social da Companhia aumentou em R$11.182.768,71, passando dos atuais R$548.768.420,85, dividido em 127.104.860 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal para R$548.807.976,45, dividido em 127.120.372 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal.

3.4 Política de Destinação dos Resultados

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de

2010 2011 2012

Regras sobre retenção de lucros Além das demais hipóteses previstas em lei, conforme

Além das demais hipóteses previstas em lei, conforme

Além das demais hipóteses previstas em lei, conforme

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disposição introduzida em 8 de fevereiro de 2010, o Estatuto Social da Companhia prevê que até 75% do lucro líquido ajustado do exercício poderão ser destinados à reserva de expansão, desde que o montante contabilizado em tal reserva não ultrapasse 80% do seu capital social.

disposição introduzida em 8 de fevereiro de 2010, o Estatuto Social da Companhia prevê que até 75% do lucro líquido ajustado do exercício poderão ser destinados à reserva de expansão, desde que o montante contabilizado em tal reserva não ultrapasse 80% do seu capital social.

disposição introduzida em 8 de fevereiro de 2010, o Estatuto Social da Companhia prevê que até 75% do lucro líquido ajustado do exercício poderão ser destinados à reserva de expansão, desde que o montante contabilizado em tal reserva não ultrapasse 80% do seu capital social. Valores das retenções de lucros Em Assembleia Geral

Ordinária realizada em 19 de abril de 2011, foi deliberada a constituição de reservas estatutárias sobre lucro líquido no montante (i) R$ 71.526.715,40 de retenção de lucros, utilizados para custear

parte dos investimentos previstos em orçamento de capital da Companhia na aquisição de equipamentos para expansão e investimentos nas instalações e em informática para suportar a expansão prevista; e (ii) R$ 5.164.160,73 destinado a Reserva Legal. Em Assembleia Geral Ordinária realizada em 20 de abril de 2012, foi deliberada a constituição de reservas estatutárias sobre lucro líquido nos montantes (i) R$ 63.741.776,68 de retenção de lucros, que serão utilizados para custear parte dos investimentos previstos em orçamento de capital da Companhia na aquisição de equipamentos para expansão e investimentos nas instalações e em informática para suportar a expansão prevista; e (ii) R$ 4.608.857,70 destinado a Reserva Legal. Em Assembleia Geral Ordinária realizada em 26 de abril de 2013, foi deliberada a constituição de reservas estatutárias sobre lucro líquido nos montantes (i) R$ 103.680.234,67 de retenção de lucros, que serão utilizados para custear parte dos investimentos previstos em orçamento de capital da Companhia na aquisição de equipamentos para expansão e investimentos nas instalações e em informática para suportar a expansão prevista; e (ii) R$ 7.575.786,13 destinado a Reserva Legal.

Regras sobre distribuição de

dividendos Os Companhia fazem jus acionistas da ao recebimento do dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido ajustado (após a destinação para a reserva legal). Na Assembleia Geral Ordinária realizada em 2011, foi aprovado o pagamento aos acionistas de 25% do lucro líquido ajustado apurado em 2010, sob forma de dividendos e juros sobre capital próprio.

Os acionistas da Companhia fazem jus ao recebimento do dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido ajustado (após a destinação para a reserva legal). Na Assembleia Geral Ordinária realizada em 2012, foi aprovado o pagamento aos acionistas de 25% do lucro líquido ajustado apurado em 2011, sob forma de dividendos e juros sobre capital próprio.

Os acionistas da Companhia fazem jus ao recebimento do dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido ajustado (após a destinação para a reserva legal). Na Assembleia Geral Ordinária realizada em 2013, foi aprovado o pagamento aos acionistas de 25% do lucro líquido ajustado apurado em 2012, sob forma de juros sobre capital próprio. Periodicidade das distribuições de

dividendos Os dividendos são distribuídos conforme deliberação da Assembleia Geral Ordinária da Companhia. Os dividendos são distribuídos conforme deliberação da Assembleia Geral Ordinária da Companhia. Os dividendos são distribuídos conforme deliberação da Assembleia Geral Ordinária da Companhia. Restrições à distribuição de

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Companhia incluem, entre as hipóteses de vencimento antecipado, o pagamento de dividendos em montante superior a 50% do lucro líquido ajustado do exercício. cláusula de vencimento antecipado para o “pagamento de dividendos em montante superior a 50% do lucro líquido ajustado do exercício” foi quitada em 2011. 3.5 Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de

2010 2011 2012

(em R$ mil, exceto porcentagens) Lucro líquido ... 103.283 92.177 151.516 Lucro líquido ajustado após a reserva legal ... .... 98.119 87.568 143.940 % de dividendo distribuído ... .... 25,0% 25,0% 25,0% Taxa de retornoem relação ao patrimônio líquido ... .... 15,8% 12,5% 17,6% Montante global distribuído total bruto... .... 28.113 25.347 41.780 Montante global distribuído total líquido das retenções de tributos

sobre Juros sobre Capital Próprio ... .... 24.530 21.892 36.169 Lucro líquido retido¹ ... .... 76.691 68.351 111.256 Data da aprovação da retenção ... ... 19/4/2011 20/4/2012 26/4/2013 Data de pagamento dos dividendos ou juros sobre o capital próprio . .... 29/4/2011 30/4/2012 30/4/2013 Dividendo pago aos ordinaristas ... .... 2.713 947 - Dividendo pago aos preferencialistas ... .... - - - Juros sobre capital próprio pagos aos ordinaristas ... .... 25.400 24.400 41.780 Juros sobre capital próprio pagos aos preferencialistas ... .... - - -

¹ Inclui realização da reservas especial de ágio no valor de R$1.520 mil nos anos de 2010, 2011 e 2012.

3.6 Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas

Os dividendos apresentados no quadro do item 3.5 foram distribuídos à conta de lucros do exercício. 3.7 Nível de Endividamento

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012: Passivo total: R$ 804.735 mil

(÷) Patrimônio líquido: R$859.326 mil Índice de endividamento: 93,6%

Dívida líquida sobre EBITDA

Dívida líquida sobre EBITDA é uma medida não-contábil que reflete, em percentuais, o montante total da dívida, de qualquer natureza, ou dívida bruta, subtraído do montante total das disponibilidades, dividido pelo EBITDA.

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 em R$ mil, exceto porcentagens

Dívida bruta ... 622.452 (-) Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários... (203.806)

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Dívida líquida ... 418.646 (÷) EBITDA... 358.503 Dívida líquida sobre EBITDA ... 116,8%

Motivos para a utilização do índice Dívida líquida sobre EBITDA

O índice Dívida líquida sobre EBITDA é utilizado pela Administração como medida de endividamento da Companhia e existem cláusulas contidas nos contratos de crédito bancários da Companhia que impõem a observância deste indicador financeiro, entre outros. A Administração da Companhia acredita que o índice Dívida líquida sobre EBITDA consiste em um indicador prático do nível de endividamento e capacidade de pagamento do endividamento da Companhia.

O índice Dívida líquida sobre EBITDA não deve ser considerado isoladamente ou como substituto da razão passivo total sobre patrimônio líquido como índice de endividamento da Companhia.

3.8 Dívidas

Prazo de Vencimento

Inferior a 1 ano Entre 1 e 3 anos Entre 3 e 5 anos Superior a 5 anos Total (em R$ mil)

Garantia Real¹ 904 - - - 904

Garantia Flutuante² 14.495 9.900 - 20.282 44677

Dívidas Quirografárias³ 39.391 178.461 250.204 108.815 576.871

Total 54.790 188.361 250.204 129.097 622.452

¹ Inclui empréstimos com garantias de recebíveis. ² Inclui FINAME, BNDES e leasing.

³ Inclui debêntures, empréstimo em moeda estrangeira com swap e outras dívidas sem garantia.

3.9 Outras informações que a Companhia julga relevantes Não existem outras informações relevantes atinentes a este item 3.

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4.1 Descrição dos fatores de risco a. à Companhia.

A Companhia pode não conseguir executar integralmente sua estratégia de negócio.

Um dos principais objetivos da Companhia é continuar crescendo em grande escala nos próximos anos. O crescimento depende de diversos fatores, muitos deles fora do controle da Companhia. Em particular, a estratégia para o crescimento de todos os segmentos de negócio baseia-se, em maior ou menor grau, na premissa de que os setores de construção civil, industrial e de petróleo e gás no Brasil experimentarão um expressivo crescimento nos próximos anos, motivado, em grande parte, por investimentos públicos realizados como forma de melhorar a infraestrutura brasileira em diversas áreas, tais como energia, saneamento, transportes e habitação, incluindo o programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida" e a exploração dos recursos naturais localizados na camada do pré-sal, dentre outros. Caso tais investimentos não sejam realizados, sofram atrasos ou gerem uma demanda para os produtos e serviços em nível inferior ao estimado pela Companhia, poderá a Companhia não ser capaz de implementar satisfatoriamente sua estratégia de expansão.

A estratégia de crescimento orgânico da Companhia inclui, ainda, expansão geográfica das atividades, com abertura de novas unidades. A Companhia pode não ser capaz de estabelecer com sucesso os negócios em novas cidades e regiões brasileiras em virtude da ocorrência de diversos fatores, dentre eles, a escassez de mão de obra especializada, a ausência de fornecedores confiáveis nas referidas novas localidades, concorrência de empresas locais, dificuldade e custo de locação de terrenos, prazo para obtenção de licenças, e dificuldades de aceitação das marcas. Ainda que a expansão geográfica ocorra de forma satisfatória, a Companhia estará sujeita aos riscos da economia local das novas regiões em que vier a atuar.

Adicionalmente, o desempenho futuro dependerá da capacidade da Companhia de gerenciar o crescimento rápido e significativo das operações. Não é possível assegurar que a capacidade de gerenciamento de crescimento será bem sucedida ou que não interferirá adversamente na estrutura já existente. Caso não seja capaz de gerenciar o crescimento de forma satisfatória, a Companhia poderá perder sua posição no mercado, o que poderá ter um efeito adverso relevante sobre sua condição financeira, resultados operacionais e o preço de negociação das ações da Companhia.

As atividades da Companhia consistem em prover soluções e atender às demandas de diversos setores da economia, especialmente os segmentos de construção civil, industrial e de petróleo e gás. Consequentemente, suas operações estão sujeitas a riscos semelhantes aos enfrentados pelas empresas que atuam nesses e em outros setores.

O segmento de negócio Construção oferece soluções customizadas a empresas envolvidas em grandes obras e projetos de infraestrutura, enquanto que o segmento de negócio Jahu se dedica à prestação de serviços a empresas de construção civil residencial e comercial. Os clientes do segmento de negócio Serviços Industriais dedicam-se à indústria pesada, abrangendo os setores de petróleo e gás, químico e petroquímico, construção e montagem industrial, papel e celulose, naval, siderurgia, mineração, entre outros, ao passo que os produtos do segmento de negócio Rental são requisitados por empresas atuantes nos mais diversos segmentos da economia, indústria, construção civil, logística e varejo, entre outros. Consequentemente, as operações e resultados estão atrelados ao desempenho e ao desenvolvimento de tais setores econômicos, o que torna a Companhia vulnerável aos riscos enfrentados pelas empresas atuantes nesses segmentos.

Eventos que afetem negativamente os negócios desenvolvidos em tais setores, incluindo fatores macroeconômicos, adversidades climáticas, degradação das condições sociais brasileiras, redução dos investimentos públicos, alterações adversas introduzidas na regulamentação específica a cada um dos referidos setores, restrição de crédito, problemas com fornecedores, redução do poder de consumo dos

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respectivos clientes, e dificuldades no gerenciamento dos próprios negócios dos clientes, entre outros, fogem ao controle da administração da Companhia e poderão causar um efeito material adverso nas operações e resultados.

Condições adversas nos mercados financeiro e de crédito ou a incapacidade da Companhia de obter financiamento adequado poderão prejudicar sua capacidade de operar os negócios ou implementar sua estratégia.

A implementação da estratégia de expansão da Companhia demandará investimentos adicionais e acarretará um aumento das necessidades de capital, o qual poderá não ser acompanhado por um crescimento equivalente das receitas operacionais. Adicionalmente, poderá ocorrer um aumento dos custos operacionais, em decorrência, entre outros fatores, da escassez de matérias-primas, insumos e mão de obra, do aumento do custo de equipamentos e do crescimento da competição nos segmentos de negócio. Dessa forma, a Companhia poderá ser obrigada a recorrer a fontes adicionais de recursos, sob a forma de capital ou dívida, para atender às futuras necessidades de capital, os quais poderão não estar disponíveis ou, ainda que disponíveis, não sejam em condições favoráveis.

As futuras necessidades de capital dependerão de diversos eventos, incluindo a taxa de crescimento das receitas, a taxa e a relevância de futuras aquisições, a expansão dos segmentos de negócio. Dependendo do volume de investimentos a serem efetuados ou dos custos que deverão ser suportados, a Companhia poderá ser obrigada a incrementar o fluxo de caixa e/ou buscar fontes alternativas de recursos, incluindo por meio da celebração de parcerias estratégicas. Qualquer esforço para aumentar o fluxo de caixa, por meio do crescimento das vendas, redução dos custos operacionais, cobrança dos recebíveis de forma mais eficiente e redução de estoques, pode não ser bem-sucedido. Adicionalmente, a Companhia poderá não conseguir obter crédito no mercado para financiar suas atividades em condições favoráveis. Nesse caso, poderá se tornar incapaz de aproveitar futuras oportunidades, responder a pressões competitivas ou cumprir as obrigações de pagamento no âmbito dos financiamentos já contratados. A ocorrência de quaisquer desses eventos acarretará um efeito adverso relevante nas operações, nos resultados e no preço de negociação das ações da Companhia.

Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia tinha endividamento de curto prazo (vencimento em até um ano) de R$ 54,8 milhões e endividamento de longo prazo (vencimento em mais de um ano) de R$ 567,7 milhões. Tais financiamentos impõem a observância de determinados compromissos, restringindo a capacidade de incorrer em novas dívidas, promover reduções de capital, entre outros. Tais restrições implicam uma maior dificuldade de obter novos financiamentos para as operações.

Adicionalmente, alguns dos clientes da Companhia dependem da disponibilidade de crédito para financiar seus investimentos. Um cenário de escassez de crédito ou de altas taxas de juros poderá afetar negativamente a capacidade de tais clientes custearem seus projetos e, consequentemente, demandar os serviços da Companhia, o que poderá ter um efeito adverso relevante sobre as operações e situação financeira.

A Companhia também está sujeita ao risco de suas contrapartes dos contratos de financiamento e empréstimo irem à falência ou serem objeto de processos de recuperação judicial, caso haja uma redução extraordinária nos seus níveis de liquidez, de tal monta que tais instituições sejam impedidas de cumprir as obrigações que assumiram. A dificuldade no acesso ao crédito também pode afetar os fornecedores. Caso as contrapartes não sejam capazes de cumprir satisfatoriamente as obrigações assumidas nos contratos celebrados, a Companhia poderá ser forçada a recorrer a outras fontes de financiamento ou a outros fornecedores para honrar os compromissos assumidos com os clientes. Tais eventos também poderão levar a litígios com os parceiros ou clientes, o que poderá ter um efeito adverso relevante sobre a reputação, operações e condição financeira da Companhia.

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Caso a Companhia não seja capaz de identificar e concluir aquisições estratégicas, seu crescimento pode ser prejudicado. Dificuldades na integração de empresas adquiridas pela Companhia podem afetar os resultados operacionais.

A Companhia integra um mercado consideravelmente fragmentado, com acesso restrito ao crédito. Acredita-se, portanto, que o setor atravessará nos próximos anos um processo de consolidação, cujo resultado poderá alterar de forma substancial a posição de mercado das empresas atualmente envolvidas nesse setor. Especificamente com relação à estratégia de crescimento da Companhia, considera-se que aquisições constituem uma das maneiras de expandir os negócios, inclusive geograficamente, de forma rápida e eficiente. Todavia, caso a Companhia não seja capaz de identificar aquisições estratégicas e/ou de concluir tais aquisições em termos favoráveis, essa estratégia de expansão poderá ser prejudicada. Adicionalmente, a Companhia poderá não conseguir promover, nos prazos e nas condições determinados pela administração, a integração às operações de novos negócios que vier a adquirir, o que pode comprometer o retorno de tais operações para os negócios e o aproveitamento de sinergias e, consequentemente, as operações e resultados operacionais.

A perda de membros da administração poderá ter um efeito substancialmente adverso sobre a Companhia.

A capacidade da Companhia em manter a posição competitiva depende, em grande escala, da experiência dos membros da administração nos setores em que atua. Nenhum dos membros da administração está sujeito a contratos de trabalho de longo prazo ou a acordos de não concorrência. Não há garantia alguma de que a Companhia conseguirá reter os membros da atual administração ou contratar novos membros qualificados. A perda de alguns dos membros da alta administração ou a incapacidade de atrair e reter executivos experientes poderá impactar negativamente os negócios.

Caso a Companhia seja incapaz de contratar mão de obra qualificada e treinar o pessoal, o potencial de expansão dos negócios poderá ser afetado.

No âmbito da estratégia de expansão, a Companhia precisará contratar novos profissionais atuantes nos mais diversos setores dos negócios. Há competição na atração de profissionais qualificados com diversas outras empresas de prestação de serviços de engenharia e industriais e não se pode assegurar que a Companhia será capaz de atrair pessoal qualificado em número suficiente para acompanhar sua expansão. Adicionalmente, poderá haver dificuldades em reter os profissionais da Companhia em seus quadros, caso não seja capaz de manter sua cultura corporativa e um patamar de remuneração atrativo. A Companhia acredita que a contratação e retenção de mão de obra qualificada seja um fator crítico para o sucesso dos negócios e da estratégia de crescimento. A não consecução de tal estratégia, ou sua execução em termos insatisfatórios, poderá afetar as operações e resultados futuros.

Questões trabalhistas já interromperam as operações da Companhia e tais problemas podem voltar a ocorrer.

Em 31 de dezembro de 2012, aproximadamente 3,4% dos empregados da Companhia eram sindicalizados, representados, principalmente, pelos Sindicatos da Construção Civil e do Comércio. A Companhia possui convenções com cada sindicato, os quais são renegociados anualmente. A renegociação pode tornar-se mais difícil à medida que os sindicatos busquem aumentos salariais com base no crescimento da Companhia. Nos últimos três anos, houve paralisações no segmento de negócio Serviços Industriais, por ocasião da negociação dos novos acordos coletivos de trabalho. Adicionalmente, os empregados do segmento de negócio Serviços Industriais podem ser envolvidos em paralisações havidas nas operações dos clientes, como ocorrido nos últimos três anos em clientes distintos. Greves e paralisações em qualquer unidade dos segmentos de negócio poderão afetar as operações, além do prazo e dos custos dos projetos de capital.

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O sucesso da Companhia depende, em grande parte, da qualidade e segurança dos serviços e produtos.

O sucesso da Companhia depende, em grande parte, da qualidade e segurança das máquinas e equipamentos que são utilizados na prestação dos serviços ou que são locados aos clientes. Caso os produtos sejam de alguma forma defeituosos, tenham defeitos de montagem, apresentem falhas de segurança ou provoquem algum tipo de acidente, causem atrasos nas operações dos clientes, ou ainda não atinjam o padrão de qualidade e segurança esperado, o relacionamento com os clientes e parceiros poderá ser abalado, a reputação e a força da marca poderão ser afetadas e a Companhia poderá perder participação no mercado, além de estar sujeita a processos administrativos ou judiciais, bem como a desembolsos financeiros. A ocorrência de qualquer desses fatores poderá afetar adversamente as atividades da Companhia.

As apólices de seguros mantidas pela Companhia podem não ser suficientes para cobrir os danos decorrentes de um eventual sinistro.

Não é possível garantir que as apólices de seguro contratadas serão suficientes para cobrir os danos decorrentes de um eventual sinistro. Da mesma forma, existem determinados tipos de risco que podem não estar cobertos pelas apólices (tais como guerra, caso fortuito, força maior ou interrupção de certas atividades). Assim, na hipótese de ocorrência de quaisquer desses eventos não cobertos, a Companhia poderá incorrer em custos adicionais para recomposição ou reforma de instalações e equipamentos. Adicionalmente, não é possível garantir que, mesmo na hipótese da ocorrência de um sinistro coberto pelas apólices, incluindo acidentes de trabalho e erros de projeto, o pagamento do seguro será suficiente para cobrir os danos decorrentes de tal sinistro. Ainda, não é possível assegurar que a Companhia será capaz de manter apólices de seguro a taxas comerciais razoáveis e em termos aceitáveis no futuro ou contratá-las com as mesmas companhias de seguro nas bases atuais.

Decisões contrárias em um ou mais processos administrativos judiciais nos quais a Companhia é parte podem afetar de maneira adversa os resultados.

Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia litigava em processos administrativos e judiciais envolvendo contingências passivas no montante de R$ 45,6milhões, para os quais haviam sido constituídas provisões no montante de R$ 6,5 milhões. Para maiores informações, veja item 4.3 deste Formulário de Referência. Decisões desfavoráveis em parcela significativa de tais processos poderão acarretar um efeito adverso relevante sobre as operações e resultados. Adicionalmente, caso tais processos tenham por objeto a apuração de ato de negligência, imperícia ou imprudência supostamente praticado pela Companhia, o envolvimento nas referidas ações, independentemente de qual seja o resultado, poderá afetar sua reputação no mercado e prejudicar suas operações.

O ciclo de prestação de serviços leva a Companhia a aplicar significativos recursos financeiros e técnicos antes mesmo de sua contratação.

Os serviços da Companhia requerem um alto investimento inicial, direcionado ao desenvolvimento de novos processos e principalmente à aquisição das máquinas e equipamentos que serão empregados nas operações dos clientes, além do aperfeiçoamento constante dos funcionários. Alguns desses investimentos são realizados sem que haja qualquer certeza de que a Companhia será contratada numa base contínua para prestar um determinado serviço. Sendo assim, a Companhia é particularmente vulnerável à redução da demanda habitual pelos serviços que poderá significar aumento da ociosidade dos equipamentos, até que os mesmos possam ser recolocados em projetos e atividades.

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A Companhia possui fortes concorrentes em todos os segmentos de negócio que atua, e está sujeita à competição adicional no caso de surgimento de novos competidores ou da entrada no mercado brasileiro de competidores estrangeiros. A Companhia integra um mercado fragmentado com um considerável potencial de crescimento, onde há forte presença de empresas que oferecem serviços menos sofisticados e, portanto, de menor custo. Diversos fatores influenciam a decisão dos clientes no momento de contratar um prestador de serviços, incluindo a qualidade e confiabilidade dos serviços, o grau de inovação agregado pelo contratado e o preço cobrado. Os concorrentes da Companhia dedicam esforços substanciais para ampliar sua posição no mercado, e estando a Companhia sujeita ao risco de perder clientes, mesmo aqueles mais habituais e com quem mantém relações longas.

No segmento de negócio Serviços Industriais, alguns dos competidores da Companhia possuem maior experiência e escala em determinados serviços de manutenção industrial e podem dispor de maior capacidade financeira. Se a Companhia não conseguir se manter competitiva frente a tais concorrentes no futuro, sua participação de mercado poderá diminuir, afetando de maneira negativa os resultados operacionais deste segmento de negócio.

Adicionalmente, caso as construtoras, indústrias e empresas atuantes no setor de petróleo e gás resolvam desenvolver internamente áreas complementares às suas atividades principais, de forma a não mais demandar os serviços da Companhia ou mesmo a concorrer com ela, poderá haver uma redução no nível de demanda por serviços da Companhia ou um eventual aumento na competição, o que pode afetar os resultados operacionais e o preço de mercado das ações.

A concepção de soluções de engenharia e inovações tecnológicas, que agreguem valor aos serviços, é fundamental na manutenção da posição de liderança e na expansão dos negócios da Companhia.

O negócio da Companhia demanda que esteja constantemente em linha com as mais recentes soluções de engenharia e inovações tecnológicas da indústria. Para tanto, é fundamental que a Companhia conte com pessoal qualificado e infraestrutura adequada, além de manter e ampliar seu relacionamento com fornecedores com histórico de inovação. Caso a Companhia não tenha sucesso em prover soluções de engenharia diferenciadas ou não seja capaz de adquirir ou licenciar novas tecnologias de terceiros em condições aceitáveis, os serviços poderão ficar defasados em relação aos serviços dos concorrentes, comprometendo o relacionamento com os clientes e, consequentemente, suas operações, resultados operacionais e o preço de mercado das ações da Companhia.

b. ao seu controlador.

Os interesses dos acionistas controladores da Companhia podem entrar em conflito com os interesses dos investidores.

Os acionistas controladores da Companhia têm poderes para, entre outras coisas, eleger a maioria dos membros de seu Conselho de Administração e determinar o resultado de qualquer deliberação que exija aprovação de acionistas, inclusive nas operações com partes relacionadas, reorganizações societárias, alienações, parcerias e a época e montante do pagamento de quaisquer dividendos futuros, observadas as exigências de pagamento do dividendo obrigatório impostas pela Lei das Sociedades por Ações. Os acionistas controladores da Companhia poderão ter interesse em realizar aquisições, alienações, parcerias, buscar financiamentos ou operações similares que podem entrar em conflito com os interesses dos investidores.

Após a oferta pública inicial de distribuição de ações, a Companhia passou a ser uma empresa de controle difuso, uma vez que não possui um acionista controlador ou grupo de acionistas titular de mais que 50% do seu capital votante, o que pode deixá-la suscetível a alianças entre acionistas, conflitos entre acionistas e outros eventos decorrentes da ausência de um acionista controlador ou Grupo de Acionistas titular de mais que 50% do capital votante.

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Após a oferta pública inicial de distribuição de ações, a Companhia deixou de possuir um acionista controlador ou grupo de acionistas titular de mais que 50% do seu capital votante. Não há uma prática estabelecida no Brasil de companhia aberta sem acionista controlador titular da maioria do capital votante. Pode ser que se formem alianças ou acordos entre os novos acionistas, o que poderia ter o mesmo efeito de ter um grupo de acionistas. Caso surja um grupo de acionistas e este passe a deter o poder decisório da Companhia, esta pode sofrer mudanças repentinas e inesperadas de suas políticas corporativas e estratégias, inclusive através de mecanismos como a substituição dos seus administradores. Além disso, pode ser que a Companhia fique mais vulnerável a tentativas hostis de aquisição de controle e aos conflitos daí decorrentes.

Adicionalmente, os acionistas da Companhia podem vir a alterar ou excluir estas mesmas disposições do seu Estatuto Social que preveem a realização de oferta pública de aquisição de ações por acionista que se torne titular de 20% do seu capital social e, em seguida, descumprir sua obrigação de realizar uma oferta pública de aquisição de ações na forma exigida pelo seu Estatuto Social. A ausência de um acionista ou grupo controlador titular de mais que 50% do capital votante da Companhia poderá também dificultar certos processos de tomada de decisão, pois poderá não ser atingido o quorum mínimo exigido por lei para determinadas deliberações. Caso não haja um acionista controlador titular da maioria absoluta do capital votante da Companhia, os acionistas da Companhia poderão não gozar da mesma proteção conferida pela Lei das Sociedades por Ações contra abusos praticados por outros acionistas e, em consequência, poderão ter dificuldade em obter a reparação dos danos causados. Qualquer mudança repentina ou inesperada na equipe de administradores da Companhia, em sua política empresarial ou direcionamento estratégico, tentativa de aquisição de controle ou qualquer disputa entre acionistas concernentes aos seus respectivos direitos podem afetar adversamente os negócios da Companhia e os seus resultados operacionais.

c. a seus acionistas.

A volatilidade e a falta de liquidez do mercado brasileiro de valores mobiliários poderão limitar substancialmente a capacidade dos investidores de vender as ações pelo preço e na ocasião que desejarem.

O investimento em valores mobiliários negociados em mercados emergentes, tal como o Brasil, envolve, com frequência, maior risco em comparação a outros mercados mundiais, sendo tais investimentos considerados, em geral, de natureza mais especulativa. O mercado brasileiro de valores mobiliários é substancialmente menor, menos líquido e mais concentrado, podendo ser mais volátil do que os principais mercados de valores mobiliários mundiais, como os Estados Unidos. Em 31 de dezembro de 2012, a capitalização de mercado da BM&FBOVESPA era de aproximadamente R$2,5 trilhões (US$1,2 trilhões), tendo sido negociado no ano encerrado em 31 de dezembro de 2012 uma média diária de R$6,6 bilhões. Existe uma concentração significativa no mercado de capitais brasileiro. As dez principais ações, em volume de negociação, responderam por aproximadamente 39,6% de todas as ações negociadas na BM&FBOVESPA no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012.

Essas características do mercado de capitais brasileiro poderão limitar substancialmente a capacidade dos investidores de vender as ações de emissão da Companhia pelo preço e ocasião desejados, o que poderá ter efeito substancialmente adverso nos preços das ações de emissão da Companhia.

O volume médio diário de negociação das ações de emissão da Companhia, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, foi de R$ 9,5 milhões.

Os titulares das ações de emissão da Companhia poderão não receber dividendos.

O Estatuto Social da Companhia dispõe que uma quantia equivalente a 25% do lucro líquido anual, ajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações, deverá estar disponível para distribuição a título de

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dividendo ou pagamento de juros sobre capital próprio, em qualquer exercício social, correspondendo ao dividendo obrigatório a ser distribuído aos seus acionistas. A despeito da exigência do pagamento do dividendo obrigatório, a Companhia pode limitar tal pagamento à parcela realizada do dividendo ou optar por não pagar dividendos aos seus acionistas em qualquer exercício fiscal caso seu Conselho de Administração determine que tal distribuição de lucro não seja aconselhável em vista de sua condição financeira.

A Companhia poderá vir a precisar de capital no futuro, por meio da emissão de valores mobiliários, o que poderá afetar o preço das suas ações e resultar em uma diluição da participação do investidor nas ações de emissão da Companhia.

A Companhia poderá vir a ter que captar recursos no futuro por meio de operações de emissão pública ou privada de ações ou valores mobiliários conversíveis em ações ou permutáveis por elas. Qualquer captação de recursos por meio da distribuição de ações ou valores mobiliários conversíveis em ações ou permutáveis por elas pode resultar em alteração no preço das ações de emissão da Companhia e na diluição da participação do investidor nas ações de emissão da Companhia.

O Estatuto Social da Companhia contém disposições que podem impedir sua aquisição por um terceiro e impedir ou postergar transações que poderão ser do interesse dos investidores. O Estatuto Social da Companhia contém disposições cujo objetivo é evitar a concentração das ações de emissão da Companhia em qualquer grupo pequeno de investidores por meio da promoção de uma base acionária mais dispersa. Uma dessas disposições exige que qualquer acionista adquirente que adquira ou se torne titular, exceto em determinado acréscimo involuntário de participação, conforme previsto no Estatuto Social da Companhia, de (i) ações de emissão da Companhia que representem 20% do seu capital social, (ii) derivativos liquidáveis em ações de emissão da Companhia e/ou mediante pagamento em moeda corrente, negociados em bolsa, mercado organizado ou privadamente, que sejam referenciados em ações ou qualquer outro valor mobiliário de emissão da Companhia e que deem direito a ações de emissão da Companhia representando 20% ou mais das ações em que se divide o capital social da Companhia, ou (b) que deem direito ao recebimento de valor correspondente a 20% ou mais das ações de emissão da Companhia; ou (iii) certos outros direitos de natureza societária sobre quantidade igual ou superior a 20% do total de ações de emissão da Companhia ou que possam resultar na aquisição de ações de emissão da Companhia em quantidade igual ou superior a 20% do total de ações em que se divide o capital social da Companhia; deverá efetuar, em até 60 dias da data dessa aquisição ou evento que tenha resultado na aquisição desse percentual, uma OPA para totalidade das ações de emissão da Companhia ao preço determinado em seu Estatuto Social. Esta disposição poderá ter o efeito de desencorajar, deter ou até mesmo impedir a fusão da Companhia com outra companhia ou sua aquisição por outra companhia, incluindo transações nas quais o investidor poderá receber um ágio sobre o valor de mercado das ações de emissão da Companhia. Da mesma forma, referida disposição estatutária poderá possibilitar a manutenção ou perpetuação dos membros da Administração da Companhia nomeados e eleitos por acionistas que detenham parcela menos preponderante do capital social da Companhia.

d. a suas controladas e coligadas.

A Companhia não possui qualquer controlada ou coligada. A única sociedade na qual a Companhia detém participação é a Rohr S/A – Estruturas Tubulares (Rohr). Uma vez que a Rohr atua no mesmo setor da Companhia, a Administração da Companhia entende que as duas sociedades estão sujeitas aos mesmos riscos indicados nos itens (a) acima e (e), (f) e (g), abaixo.

Adicionalmente, a participação minoritária detida pela Companhia na Rohr não lhe permite prevalecer nas deliberações de suas assembleias gerais ou eleger administradores, sendo-lhe facultado apenas eleger um membro do conselho fiscal e exercer os direitos de acionistas expressamente previstos na legislação societária. Consequentemente, a Companhia está exposta a uma série de riscos, tais como (i) não receber

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dividendos além do mínimo previsto no estatuto social da Rohr, no montante correspondente, em cada exercício social, a 6% do seu capital social, (ii) não poder influir na administração executiva e na gerência da Rohr, inclusive na hipótese de discordar de decisões tomadas por seus administradores, e (iii) eventual dificuldade de acesso a informações e documentos da Rohr ou relacionados às suas operações.

e. a seus fornecedores.

A variação dos preços de matérias primas, componentes e equipamentos utilizados nas operações ou de commodities podem afetar adversamente os resultados da Companhia. Determinadas matérias primas e componentes utilizados nas operações da Companhia estão sujeitas a variações repentinas e significativas de preços, sobre as quais ela não possui controle. Uma parcela relevante dos custos que formam o preço dos componentes, máquinas e equipamentos que a Companhia adquire ou loca de terceiros é representada por commodities, tais como aço e alumínio, entre outros. Um aumento substancial dos preços de tais commodities tende a causar um crescimento equivalente nos custos operacionais dos fornecedores e, consequentemente, um reajuste nos preços dos produtos por eles produzidos. Caso tais reajustes venham a ocorrer, a Companhia pode não ser capaz de repassar tais aumentos aos clientes e estará sujeita a um impacto adverso nos seus custos operacionais, desempenho e resultados.

Adicionalmente, no segmento de negócio da Rental todos os equipamentos utilizados são importados, inexistindo substitutos nacionais com as mesmas características e de qualidade equivalente, e seus preços são definidos em moeda estrangeira. Caso o real se deprecie em relação à moeda estrangeira utilizada em tais contratos, a Companhia poderá ter dificuldades em repassar o consequente aumento dos custos para os preços de aluguel.

A Companhia é dependente de terceiros para fabricar os componentes ou fornecer as máquinas e equipamentos que utiliza.

A Companhia deixa a cargo de terceiros a fabricação dos componentes, das máquinas e dos equipamentos que utiliza, além de adquirir de terceiros, inclusive estrangeiros, os insumos que utiliza na prestação dos serviços. A Companhia não possui por prática manter estoques significativos dos equipamentos utilizados além do nível de ociosidade mínimo que as operações exigem. Dessa forma, a Companhia está sujeita a ter de lidar com atrasos ou aumento de prazos ou preços por parte dos fornecedores, o que pode prejudicar a pontualidade na prestação dos seus serviços e fornecimento dos seus equipamentos aos clientes. Adicionalmente, caso os fornecedores não sejam capazes de atender a um eventual aumento da demanda por seus produtos, a Companhia poderá não conseguir adquirir a quantidade de equipamentos, matérias-primas ou insumos necessários ao desenvolvimento de suas operações. Caso tais atrasos ou falta de produtos sejam recorrentes, a Companhia poderá não conseguir substituir seus fornecedores com a agilidade necessária para atender à demanda dos clientes. Ademais, restrições à importação ou um aumento de impostos sobre a importação de equipamentos também poderão prejudicar suas atividades, principalmente no que tange ao segmento de negócio Rental. Caso isso ocorra, a Companhia poderá sofrer uma redução da demanda pelos serviços, o que, consequentemente, prejudicará seus resultados e situação financeira.

f. a seus clientes.

O sucesso do segmento de negócio Construção depende da formação de relacionamentos duradouros com um número limitado de grandes empresas atuantes no setor de construção civil brasileiro.

Segundo dados da revista “O Empreiteiro”, o faturamento das dez maiores construtoras brasileiras representou, no ano de 2011, 57,8%do faturamento das 50 maiores construtoras do País. Manter uma

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relação duradoura de parceria com tais empresas é fundamental para que a Companhia seja envolvida em projetos relevantes e inovadores e possa desenvolver suas atividades, especialmente em projetos de maior complexidade. Caso haja a perda de qualquer dos principais clientes ou caso a Companhia não seja capaz de manter um relacionamento próximo com tais clientes, as operações e receitas do segmento de negócio Construção poderão ser severamente afetadas.

A Companhia pode não ser capaz de captar clientes e estabelecer novos negócios no ritmo necessário para o desenvolvimento dos segmentos de negócio Jahu e Rental.

Os serviços prestados pelos segmentos de negócio Jahu e Rental são desenvolvidos segundo termos e condições definidos em contratos de prazo geralmente menor que os prazos praticados nos demais segmentos de negócios da Companhia, demandando, consequentemente, constante geração de novos negócios para que o nível de receita se mantenha constante. Para tanto, considerando a forte concorrência que a Companhia enfrenta nesses segmentos de negócio, devem ser realizados significativos investimentos na captação e retenção de clientes e oferecimento dos serviços a preços cada vez mais competitivos. Em 2012, os segmentos de negócio Jahu e Rental representaram, respectivamente, 27,1% e 28,8% da receita líquida da Companhia, em comparação com 23,0% e 25,9% da receita líquida em 2011, respectivamente. Caso a Companhia não seja capaz de desenvolver novos negócios para os segmentos de negócio Jahu e Rental no ritmo adequado, as operações e o crescimento das atividades desenvolvidas por tais segmentos de negócio poderão ser adversamente afetados.

A Companhia pode não ser capaz de atender toda a demanda pelos serviços em prazos satisfatórios para seus clientes.

A Companhia tem um número limitado de máquinas e equipamentos para alocar em cada projeto em que atua. Atrasos e interrupções na fabricação e manutenção de tais equipamentos e de seus respectivos componentes e aumentos repentinos na demanda pelos serviços podem impedir a Companhia de prestar seus serviços pontualmente e de atender a todos os clientes de forma satisfatória e eficiente, por conta da ocorrência dos seguintes fatores, dentre outros:

 incapacidade de calcular as necessidades dos clientes;  atrasos causados pelos fornecedores;

 insuficiência de capacidade instalada;  falhas nos equipamentos;

 carência de mão de obra, greves e disputas trabalhistas;

 falhas na prestação de serviços públicos, especialmente de energia elétrica;  interrupção ou atraso no sistema de transporte dos equipamentos;

 alterações nas regulamentações de importação;  fatores macroeconômicos; e

 catástrofes naturais.

Caso a Companhia não seja capaz de cumprir seus prazos, seja por problemas de sua responsabilidade, seja por motivos que fogem ao controle da administração, poderá perder a confiança dos seus clientes e, consequentemente, sofrer diminuições nas demandas por seus serviços, o que poderá afetar adversamente as operações, resultados operacionais e preço de mercado das ações da Companhia.

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A Companhia está exposta ao risco de crédito de clientes.

A Companhia está sujeita ao risco de crédito dos clientes por pagamentos devidos pelo aluguel de equipamentos e a prestação de serviços. As provisões para créditos de liquidação que a Companhia constitui de tempos em tempos podem não ser suficientes para fazer frente a eventuais inadimplementos de clientes. Para maiores informações, vide seção “Risco de Crédito (Contas a Receber)” no quadro 5.1 deste Formulário de Referência. Perdas acima das expectativas da Companhia (e, portanto, não refletidas nas provisões) podem impactar adversamente os resultados da Companhia.

Flutuações nos preços de commodities podem afetar as decisões de investimento dos clientes diretos ou finais (e indiretos) da Companhia e os custos dos equipamentos e, consequentemente, sujeitá-la a riscos de cancelamento e atrasos nos projetos, mudanças nas datas e financiamento de novos pedidos ou perda de receita.

Preços de commodities podem afetar os clientes diretos ou finais (e indiretos) da Companhia em diversos aspectos. Por exemplo, para clientes que produzem petróleo, gás natural, cobre ou fertilizantes, flutuações nos preços de seus produtos podem ter um impacto direto em suas margens de lucro e fluxo de caixa e, consequentemente, na decisão de manter seus investimentos ou de realizar novos desembolsos de capital. Caso os clientes adiem novos investimentos e/ou cancelem ou atrasem projetos em andamento, a demanda pelos serviços da Companhia sofrerá uma redução, o que poderá ter um efeito adverso relevante nas suas operações e situação financeira. Os resultados da Companhia foram afetados em anos anteriores por cancelamentos e atrasos e poderão ser novamente prejudicados de forma significativa e imprevisível caso tais cancelamentos e/ou atrasos voltem a ocorrer, o que poderá afetar adversamente suas operações e situação financeira.

g. aos setores da economia nos quais o emissor atue.

O Governo Federal exerceu e continua a exercer influência significativa sobre a economia brasileira. Esta influência, bem como as condições políticas e econômicas brasileiras, podem afetar adversamente as atividades e o valor de mercado das ações de emissão da Companhia.

A economia brasileira tem sido marcada por numerosas e, por vezes, significativas intervenções do Governo Federal, que frequentemente modifica as políticas monetária, de crédito, fiscal e outras. As ações do Governo Federal para controlar a inflação e efetuar outras políticas envolveram no passado, entre outras, aumentos nas taxas de juros, mudanças na política fiscal, controle de preço, desvalorização da moeda, controles no fluxo de capital e determinados limites sobre as mercadorias e os serviços importados. A Companhia não possui controle e não pode prever quais medidas ou políticas o Governo Federal poderá adotar no futuro. Os negócios da Companhia, condição financeira e resultados das operações, bem como o valor de mercado das ações, podem ser adversamente afetados em razão de mudanças na política pública em nível federal, estadual e municipal, referentes a tarifas públicas e controles de câmbio, bem como de outros fatores, tais como:

 taxas de juros;

 controle no câmbio e restrições a remessas ao exterior;  variações nas taxas de câmbio;

 inflação;

 instabilidade social e política;

 expansão ou contração da economia global e brasileira;

 liquidez no mercado doméstico financeiro e de capitais e mercado de empréstimos;  carga fiscal, política fiscal e regime tributário; e

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A incerteza quanto à implementação de mudanças promovidas pelo governo com relação às políticas ou normas que venham a afetar esses ou outros fatores no futuro pode contribuir para a incerteza econômica no Brasil e o aumento da volatilidade do mercado de valores mobiliários do País.

Não é possível prever se a atual ou a futura administração do Governo Federal implementará alterações nas políticas fiscais, cambiais, monetárias, previdenciárias, entre outras, nem quais serão as consequências resultantes de tais políticas na economia brasileira e nas operações da Companhia.

Esforços do Governo Federal para combater a inflação podem retardar o crescimento da economia brasileira e prejudicar os negócios da Companhia.

No passado, o Brasil sofreu taxas de inflação extremamente altas e, consequentemente, adotou políticas monetárias que resultaram em uma das maiores taxas reais de juros do mundo. Em 2005 e em 2012, a SELIC apresentou valores médios de 19,1% e 8,5%, respectivamente. A inflação anual apurada pelo IGP-M foi de 11,32%, 5,10% e 7,82% em 2010, 2011 e 2012, respectivamente, e pelo IPCA foi de 5,91%, 6,50% e 5,84% em 2010, 2011 e 2012 respectivamente. A inflação e as medidas adotadas pelo Governo Federal para combatê-la, principalmente por meio do Banco Central, tiveram e podem voltar a ter efeitos consideráveis sobre a economia brasileira e sobre os negócios da Companhia. As rigorosas políticas monetárias com altas taxas de juros podem restringir o crescimento do Brasil e a disponibilidade de crédito. De modo inverso, políticas governamentais e monetárias mais brandas, a diminuição das taxas de juros e a intervenção no mercado de câmbio e de ações para ajustar ou fixar o valor do real podem desencadear aumentos das taxas inflacionárias e, em consequência, a volatilidade do crescimento e a necessidade de súbitos e significativos aumentos das taxas de juros. Além disso, a Companhia pode não apresentar condições de ajustar os preços praticados para compensar os efeitos da inflação em sua estrutura de custos. Qualquer destes fatores poderia afetar seus negócios negativamente.

A instabilidade cambial pode prejudicar a economia brasileira, bem como as operações e o preço de mercado das ações da Companhia.

Durante as últimas décadas, a moeda brasileira teve frequentes e substanciais variações em relação ao dólar americano e a outras moedas estrangeiras. Entre 2000 e 2002, o real desvalorizou-se consideravelmente em comparação ao dólar, chegando a uma taxa de R$3,53 por US$1,00 no final de 2002. Entre 2003 e meados de 2008, o real valorizou-se significativamente em relação ao dólar, impulsionado pela estabilização do ambiente macroeconômico e por um forte aumento dos investimentos estrangeiros no Brasil, com a taxa de câmbio atingindo R$1,56 por US$1,00 em agosto de 2008. No contexto da crise que atinge os mercados financeiros globais desde meados de 2008, o real desvalorizou-se 31,9% em relação ao dólar ao longo de 2008, alcançando a taxa de R$2,34 por US$1,00 no final de 2008. Em 2009, com a gradual recuperação da economia brasileira em ritmo mais acelerado do que o verificado em nível global, o real novamente valorizou-se em relação ao dólar, no patamar de 25,2%, atingindo a taxa de R$1,74 por US$1,00 em 31 de dezembro de 2009. Essa valorização aconteceu também em 2010, o real valorizou-se 3,4% frente ao dólar, atingindo a taxa de R$1,67 por US$1,00 em 31 de dezembro de 2010. Em 2011, o real apresentou desvalorização de 13,6% no ano, alcançando R$1,88 de US$1,00 em 31 de dezembro de 2011. Em 2012 o real apresentou uma desvalorização de 9,4%, alcançando R$2,04 de US$1,00 em 31 de dezembro de 2012.

A desvalorização do real em relação ao dólar poderia criar pressões inflacionárias no Brasil e causar o aumento das taxas de juros, o que por sua vez poderia afetar negativamente o crescimento da economia brasileira de modo geral e prejudicar tanto a situação financeira da Companhia como seus resultados operacionais, além de restringir o acesso aos mercados financeiros internacionais e determinar intervenções governamentais, inclusive por meio de políticas recessivas. Além disso, a desvalorização do real em relação ao dólar poderia, como no contexto da atual desaceleração da atividade econômica, levar à redução do consumo, a pressões deflacionárias e a um menor crescimento da economia de modo geral. Por outro lado, a valorização do real em relação ao dólar e a outras moedas estrangeiras poderia resultar na piora da balança comercial brasileira, bem como refrear o crescimento baseado nas exportações. Dependendo das circunstâncias, a desvalorização ou a valorização do real poderiam ter um efeito adverso

Referências

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