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VACÂNCIA FINANCEIRA. * Dado referente a vacância física

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Academic year: 2021

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RELATÓRIO MENSAL DE FUNDOS

IMOBILIÁRIOS

SETEMBRO DE 2016

O IFIX registrou alta de 1,84% em agosto/16, o sétimo mês seguido com valorização e passou a acumular ganhos de 25,41% no ano e de 21,19% em 12 meses. O desempenho mensal foi superior aos apresentados pelo Ibovespa (agosto: +1,03%) e o IMOB (agosto: -7,39%), mas ainda permanece abaixo destes em 2016 (IBOV: +33,57%; IMOB: +41,47%). Nos últimos 12 meses o IMOB permanece à frente, com alta de 42,13%, ao passo que IFIX sobe 21,19% e IBOV avança 24,18%, encerrados em agosto.

Com relação ao volume negociado em agosto (R$ 562,06 milhões), este foi superior ao registrado em julho (R$ 522,80 milhões) e igual período de 2015 (R$ 434 milhões). O número de negócios também se elevou em comparação ao mês anterior, ao registrar 129.361 negócios em agosto, ante 108.291 negócios em julho.

Após cinco meses seguidos de evolução no número de pessoas físicas, em agosto estas foram de 85.582, ante 88.115 investidores em julho. Esta queda de 2,87% trouxe para um patamar ainda menor do que quando foi iniciada a série de alta nos números de investidores pessoa física, chegando ao menor nível em quase quatro anos. Na participação por tipo de investidores no volume de negócios no mês, a pessoa física voltou a liderar, com 79,77%, seguido pelo investidor institucional, que foi responsável por 16,09% do volume. Em termos de estoque, as pessoas físicas seguem na liderança, com 76,53% do volume depositado, com os institucionais detendo 18,31%. Os não-residentes passaram a deter 3,35% em agosto, ante 3,28% em julho.

A vacância permanece elevada, como podemos verificar na tabela abaixo, mas aparentemente se observou uma estabilização, o que pode ser indício de que a retomada da confiança do empresariado poderá começar a se refletir no segmento.

set/15 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/15 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 BRCR11 10,50% 15,10% 15,00% 15,40% 16,30% 15,50% 15,50% - 0,6795 0,595 0,6896 0,7198 0,7185 0,7499 0,8041 0,8040 KNRI11 4,62% 6,44% 7,43% 7,92% 8,71% 9,03% 9,95% 10,90% 0,7534 0,6964 0,7306 0,7608 0,8193 0,8962 0,9228 0,9288 HGRE11 7,00% 12,10% 14,40% 15,70% 17,00% 16,70% 19,90% 19,30% 0,8404 0,6525 0,7446 0,7769 0,8013 0,7737 0,8381 0,8491 FFCI11 2,90%* 9,9%* 8,4%* 8,4%* 8,4%* 8,4%* 7,0% 7,0% 0,7651 0,69 0,76 0,79 0,81 0,81 0,89 0,93223 RNGO11 0% 3,82% 3,82% 3,82% 3,82% 10,31% 10,31% 10,31%* 0,9025 0,7578 0,863 0,8959 0,9099 0,8593 0,8933 0,8688 BBVJ11 36,30% 36,31% 36,31% 36,31% 36,31% 36,31% 36,31% - 0,4704 0,5267 0,5504 0,6068 0,6242 0,6371 0,6842 0,6750 TBOF11 42,0% 35,0% 35,0% 35,0% 35,0% 35,0% 35,0% - 0,6129 0,7797 0,8683 0,8675 0,8571 0,8848 0,8565 0,8427 FUNDO P/VPA VACÂNCIA FINANCEIRA

* Dado referente a vacância física

Ao mesmo tempo houve diminuição no desconto do valor de mercado em relação ao patrimonial das quotas dos FIIs do segmento Comercial com Gestão Ativa. Os fundos do segmento Comercial com Ativo-Alvo voltaram a aumentar seu desconto sobre o valor patrimonial.

Sobre o segmento que investe em Recebíveis Imobiliários, estes ampliaram seu valor em relação ao valor patrimonial, como pode ser visto na tabela abaixo.

set/15 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16

JSRE11 0,89571 0,83138 0,8705 0,8621 0,8806 0,8988 0,8810 0,9452 KNCR11 1,09643 1,03992 1,0849 1,0789 1,1017 1,0601 1,0399 1,0970 VRTA11 1,02842 0,99037 1,0256 0,999 1,0171 1,0788 1,0736 1,0977

FUNDO

P/VPA

O segmento de Galpões Logísticos e Industriais também parece ter chegado a uma acomodação da vacância, mesmo que ainda em elevado patamar. No geral, o segmento vem apresentando elevação da vacância desde o início do ano, refletindo a desaceleração econômica e a menor produção industrial.

(2)

set/15 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/15 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 SDIL11 9,00% 9,00% 9,00% 9,00% 23,20% 23,00% 23,20% 23,20% 0,66405 0,5795 0,64871 0,64852 0,70658 0,6780 0,7526 0,7615 HGLG11 1,50% 1,10% 2,20% 2,10% 2,10% 1,80% 2,60% 2,60% 0,95691 0,95752 0,958 0,95821 0,95833 0,9583 0,9583 0,9581 TRXL11 16,70% 7,40% 7,40% 29,60% 29,60% 29,60% 56,80% 56,00% 0,79953 0,69369 0,69367 0,62241 0,65167 0,5977 0,5814 0,5861

FUNDO

A mediana do dividend yield mensal dos fundos acompanhados pelo Onde Investir voltou a cair, em movimento que ocorre desde março. Por segmentos acompanhados, seguimos destacando os de Recebíveis Imobiliários, que permanecem com dividend yield mensal superior a 1%. Este segmento, aliás, foi o único a apresentar alta no yield em agosto.

dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16

BRCR11 1,01% 1,08% 1,25% 1,13% 0,97% 0,81% 1,16% 0,90% 0,84% KNRI11 0,79% 0,85% 0,90% 0,84% 0,81% 0,77% 0,72% 0,70% 0,69% HGRE11 0,91% 0,89% 0,99% 1,04% 0,91% 0,87% 0,84% 0,86% 0,80% FFCI11 0,87% 0,86% 0,92% 0,90% 0,82% 0,81% 0,80% 0,80% 0,73% RNGO11 0,99% 0,91% 1,03% 1,07% 0,94% 0,91% 0,88% 0,96% 0,81% BBVJ11 1,58% 0,27% 0,54% 0,66% 0,63% 0,57% 0,90% 0,54% 0,51% TBOF11 0,50% 0,53% 0,73% 0,50% 0,33% 0,33% 0,33% 0,34% 0,35% JSRE11 1,12% 1,10% 1,17% 1,18% 1,04% 1,07% 1,05% 0,98% 1,00% KNCR11 1,05% 1,02% 1,00% 1,16% 0,99% 1,04% 1,08% 1,06% 1,15% VRTA11 1,20% 1,28% 1,39% 1,32% 1,21% 1,29% 1,31% 1,21% 1,23% BBPO11 0,98% 0,91% 0,95% 0,92% 0,86% 0,83% 0,80% 0,79% 0,80% AGCX11 0,83% 0,86% 0,89% 0,90% 0,86% 0,82% 0,82% 0,85% 0,76% SAAG11 0,85% 0,92% 0,95% 0,95% 0,88% 0,84% 0,79% 0,82% 0,77% MBRF11 1,12% 1,21% 1,12% 1,07% 1,00% 0,96% 0,96% 0,97% 0,91% SDIL11 0,95% 0,96% 1,19% 1,24% 0,98% 0,98% 0,75% 0,86% 0,77% HGLG11 0,83% 0,87% 0,97% 0,99% 0,86% 0,86% 0,86% 0,81% 0,74% TRXL11 0,80% 1,67% 1,49% 0,64% 0,87% 1,67% 2,60% 0,50% 0,60% SHPH11 0,50% 0,81% 0,54% 0,55% 0,51% 0,52% 0,54% 0,51% 0,52% HGBS11 0,92% 0,99% 1,02% 0,98% 0,90% 0,84% 0,78% 0,81% 0,75% Mediana 0,92% 0,91% 0,99% 0,98% 0,88% 0,84% 0,84% 0,82% 0,77% FUNDO YIELD MENSAL

Recomendamos seletividade na escolha da carteira de fundos imobiliários, com maior participação para os de gestão ativa, diversificação geográfica e observando bons fundamentos (com destaque para menor vacância, boa localização, previsibilidade e diversificação de fontes de receitas e liquidez). Interessante também buscar fundos que estejam com grande desconto sobre seus valores patrimoniais, visando a oportunidade de ganho com a valorização das quotas negociadas em bolsa, além dos rendimentos distribuídos mensalmente.

No presente Relatório apresentamos alguns destaques recentes dos fundos acompanhados pela Lopes Filho & Associados, assim como breve resumo dos segmentos analisados, onde são apresentadas algumas características e perspectivas dos segmentos.

Para maiores detalhes sobre os fundos apresentados nesse Relatório é recomendada a leitura das respectivas análises dos FIIs, que encontram-se no módulo Fundos do Onde Investir.

(3)

D

ESTAQUES

R

ECENTES

O FII HG REAL (HGRE11)informou que, em 15/09/2016, recebeu o sinal da venda dos conjuntos n° 101, 102, 103 e 104 do Edifício Atrium IV. O Imóvel foi adquirido pelo Fundo em dezembro/2009 e, considerando os custos de aquisição e benfeitorias realizadas, o investimento total foi de R$ 2,53 milhões, aproximadamente, R$ 6.393/m². No fechamento de agosto/2016, representava 0,25% da área locável do Fundo e 0,36% da receita imobiliária total. A operação totaliza R$ 3,40 milhões, equivalente a R$ 8.580/m², sendo R$ 1 milhão recebidos como sinal e princípio de pagamento e o restante a ser recebido conforme condições estabelecidas no Instrumento Particular de Compromisso de Compra e Venda e Outras Avenças até 25/11/2016. A operação gerará um lucro líquido de custos de R$ 730,76 mil, equivalentes a 28,8% em relação ao valor do investimento. O valor da operação foi 28% superior ao valor contábil do Imóvel. Após a venda do Imóvel, o Fundo deixará de ter participação no Edifício Atrium IV.

 O FII KINEA (KNRI11) informou que, em agosto, foi concretizada a desocupação de um conjunto no Edifício Joaquim Floriano pela empresa A2 Asset e de dois andares do Edifício Bela Paulista pela empresa Funenseg. Como resultado destas movimentações, a vacância física do Fundo passou a ser de 2,35% (ante 2,11% no mês anterior) e a vacância financeira passou a ser de 10,90% (ante 9,95% no mês anterior).

 O FII TRX LOG (TRXL11)

a

TRX Gestora de recursos concedeu ao Fundo desconto nas taxas de Gestão e Consultoria Imobiliária a partir do mês de agosto, inclusive. A TRX atualmente é remunerada com os valores equivalentes a 8,10%, calculados sobre a receita bruta do Fundo. Considerando a média das despesas com Gestão e Consultoria Imobiliária pagas pelo Fundo nos últimos 6 meses, está sendo estimado que a redução em tais despesas pela concessão do referido desconto seja de aproximadamente 45%.

(4)

A

GÊNCIAS

B

ANCÁRIAS

Estes fundos têm seus recursos destinados a adquirir imóveis utilizados como agências bancárias ou sedes administrativas das instituições financeiras locatárias. Em geral os imóveis estão distribuídos pelo País, apesar de maior concentração na região Sudeste. Estes fundos destinam-se a locar seus imóveis a uma única instituição financeira, que nos casos acompanhados apresentam baixo risco de crédito.

Os fundos de agências bancárias possuem contratos de longa duração, blindando-os do aumento da vacância que fundos focados em outros segmentos têm registrado, principalmente a partir de 2013, quando o mercado imobiliário mostrou um aumento expressivo na taxa de vacância para lajes corporativa em grandes centros e queda nos preço de locação. Desta forma, há maior previsibilidade da receita locatícia, com maior linearidade na distribuição de rendimentos dos fundos.

Os contratos locáticios, em geral, possuem claúsulas que protegem os fundos no caso de rescisão antecipada por parte do locatário, garantindo o pagamento do aluguel remanescente. Em compensação, os fundos e locatários renunciam aos seus respectivos direitos de pedir revisão judicial do valor do aluguel. Somente o MBRF não possui tal claúsula.

Estas características conferem aos fundos deste segmento um perfil mais defensivo, o que pode ser visto nos betas inferiores a um apresentados na tabela de comparação de múltiplos. Este perfil conservador também se traduz em um dividend yield(2)

menor, que, com o aumento da taxa de juros, vem reduzindo a atratividade destes fundos.

C

OMPARAÇÃO DE

M

ÚLTIPLOS

INDICADOR / FUNDO BBPO11 AGCX11 SAAG11 MBRF11

VPA/COTA R$ 93,34 R$ 1.073,31 R$ 94,13 R$ 1.278,71

P/VPA 1,3160 1,1166 1,1809 0,6405

YIELD (ÚLTIMOS 12M) 11,03% 10,52% 10,83% 13,12%

INDEXADOR DO ALUGUEL IPCA IGP-M IGP-M IGP-M

ABL ND 43.266,08 M² 68.146,06 M² 21.769 M2 *

RECEITA IMOBILIÁRIA (R$) ND 2.269.983,00 4.772.551,48 800.741,00

TAXA DE PERFORMANCE NÃO NÃO NÃO NÃO

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 0,28% a.a. 0,551% a.a. 0,25% a.a. 0,30% a.a.

DIVERSIDADE PORTF. ALTA ALTA ALTA BAIXA

B BBBBBPPPOOO111111 A AAGGGCCCXXX111111 S SSAAAAAAGGG111111 M MMBBBRRRFFF111111

(5)

C

OMERCIAL

Os FII dedicados a investimentos em empreendimentos comerciais têm desempenho atrelado à atividade econômica. O PIB brasileiro em queda, acompanhado pela confiança do empresariado em baixa e da entrega de novos empreendimentos fez crescer a vacância do segmento, principalmente nos imóveis de alto padrão. Este cenário pesa sobre os rendimentos distribuídos por esses Fundos e, consequentemente, sobre as suas cotas no mercado secundário.

O mercado de escritórios corporativos passa por um cenário desafiador, tanto em São Paulo como no Rio de Janeiro, com elevadas taxas de vacância, o que traria pressão sobre os preços de locação. Recente pesquisa, On Point da JLL, entretanto, mostrou que a taxa de vacância de escritório de alto padrão em São Paulo atingiu 23,6% ao final de dez/15, ante 24,14% no encerramento do 3T15. Já no Rio de Janeiro houve manutenção da vacância em 24,3% no encerramento do 4T15. Com relação aos preços pedidos, no RJ houve quedas de 4,6% ante o 3T15 e de 12% ante o 4T14, atingindo R$ 109/m2/mês. Em SP, as quedas foram de 1,9% e 5,5%, respectivamente.

A entrega de novos empreendimentos, aliada ao mau desempenho da economia, acirram ainda mais o cenário desafiador para o segmento. Entretando, estima-se que nos próximos anos haja uma desaceleração em novos lançamentos e que algumas obras tenham suas entregas um pouco postergadas.

Dividimos os FII analisados deste segmento em dois grupos para a comparação dos múltiplos: (1) fundos com gestão ativa, que compram e vendem imóveis visando lucro; (2) fundos com ativo-alvo, cujos investimentos se concentram em um único ativo. B BBRRRCCCRRR111111 K KKNNNRRRIII111111 H HHGGGRRREEE111111 R RRNNNGGGOOO111111 F FFFFFCCCIII111111 B BBBBBVVVJJJ111111 T TTBBBOOOFFF111111

(6)

C

OMPARAÇÃO DE

M

ÚLTIPLOS

C

OMERCIAL

G

ESTÃO

A

TIVA

INDICADOR / FUNDO BRCR11 KNRI11 HGRE11 FFCI11

VPA/COTA R$ 118,14 R$ 145,35 R$ 1.515,78 R$ 1,81

P/VPA 0,8040 0,9288 0,8491 0,93

YIELD (ÚLTIMOS 12M) 12,75% 9,89% 11,36% 10,70%

VACÂNCIA FINANCEIRA 15,5% ** 10,9% 19,3% 7,0%

TAXA DE PERFORMANCE NÃO NÃO NÃO NÃO

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 0,25% a.a. 1,25% a.a.* 1,00% a.a. 0,7% a.a.*

GESTÃO ATIVA SIM SIM SIM SIM

DIVERSIDADE PORTF. ALTA ALTA ALTA ALTA

BETA (ÚLTIMOS 12M) 1,7 1,0 1,7 1,1

PRESENÇA (ÚLTIMOS 12M) 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

VOLATIDADE (ÚLTIMOS 12M) 21,9% 19,6% 24,0% 19,0%

VOLUME MÉDIO DIÁRIO (ÚLTIMOS 12M) R$ 4135 mil R$ 1550 (mil) R$ 927 (mil) R$ 84 (mil)

Dados referentes ao fechamento de Agosto/16 * Percentual relativo ao Valor de Mercado ** Dado referente a Julho/16

*** Dado referente a vacância física

C

OMERCIAL

A

TIVO

-A

LVO

INDICADOR / FUNDO RNGO11 BBVJ11 TBOF11

VPA/COTA R$ 89,49 R$ 80,00 R$ 72,38

P/VPA 0,8688 0,6750 0,8427

YIELD (ÚLTIMOS 12M) 12,18% 8,27% 5,82%

VACÂNCIA FÍSICA (por ABL) 10,31% 36,31% * 35% *

TAXA DE PERFORMANCE NÃO NÃO NÃO

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 0,20% a.a. 1,00% a.a. 0,20% a.a.

GESTÃO ATIVA NÃO NÃO NÃO

DIVERSIDADE PORTF. BAIXA BAIXA BAIXA

BETA (ÚLTIMOS 12M) 1,0 0,7 0,6

PRESENÇA (ÚLTIMOS 12M) 100% 100% 100%

VOLATIDADE (ÚLTIMOS 12M) 19,60% 38,30% 24,5%

VOLUME MÉDIO DIÁRIO (ÚLTIMOS 12M) R$ 319 (mil) R$ 131 (mil) R$ 766 (mil)

Dados referentes ao fechamento de Agosto/16 * Dado referente a Julho/16

(7)

G

ALPÕES

I

NDUSTRIAIS E

L

OGÍSTICOS

Os fundos deste segmento visam a exploração de empreendimentos imobiliários voltados primordialmente para operações logísticas e industriais. Os imóveis, preferencialmente, estão localizados próximos a grandes centros urbanos ou em vias de acesso compatíveis com a atividade prevista para o imóvel.

A maior parte dos contratos de locação são de longa duração, chegando até a 10 anos.

Houve um boom de investimentos em galpões logísticos e industriais até metade de 2013, aumentando a oferta de unidades neste segmento. A partir de então passou a apresentar evolução mais modesta, refletindo a fraca performance industrial e o fato das empresas varejistas terem trabalhado com estoques mais apertados. A Pesquisa On Point da JLL, para o segmento industrial de galpões de alto padrão, estima que os novos estoques no Brasil sejam de 5,5 milhões de m² até 2017. Com relação aos preços pedidos, estes tiveram queda de 4,2% no 2S15 ante 2S14, com média de R$ 20,06/m²/mês.

Desta forma, como os fundos que investem no segmento estão mais expostos à desaceleração econômica e à menor produção industrial, estes fatores podem influenciar na questão da vacância e nos atrasos dos pagamentos de aluguéis.

C

OMPARAÇÃO DE

M

ÚLTIPLOS

INDICADOR / FUNDO SDIL11 HGLG11 TRXL11

VPA/COTA R$ 94,52 1.068,72 R$ 85,31 P/VPA 0,7615 0,9581 0,5861 YIELD (ÚLTIMOS 12M) 12,32% 10,72% 14,89% VACÂNCIA 23,2% 2,6% 56,0% ABL 44.131 M2 174.000,00 M² 90.189,00M² RECEITA IMOBILIÁRIA (R$) R$1.013.653,00 R$ 2.846.884,00 2.320.278,16

TAXA DE PERFORMANCE NÃO NÃO NÃO

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 0,24% a.a. sobre PL 0,6% a.a. do valor de mercado 0,2% ao ano sobre o PL

DIVERSIDADE PORTF. BAIXA ALTA MEDIANA

BETA (ÚLTIMOS 12M) 1,9 1,6 0,8

PRESENÇA (ÚLTIMOS 12M) 100% 100% 99,6%

VOLATIDADE (ÚLTIMOS 12M) 27,3 24,5% 30,8%

VOLUME MÉDIO DIÁRIO (ÚLTIMOS 12M) R$ 123 (mil) R$ 327 (mil) R$ 95 (mil)

Dados referentes ao fechamento de Ago/16

S SSDDDIIILLL111111 H HHGGGLLLGGG111111 T TTRRRXXXLLL111111

(8)

R

ECEBÍVEIS

I

MOBILIÁRIOS

Os FII de recebíveis imobiliários investem em ativos imobiliários financeiros, principalmente de renda fixa. Os Fundos analisados deste segmento possuem carteiras concentradas em CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e, em menor magnitude, LCI (Letra de Crédito Imobiliário). Vale ressaltar que muitos FII são autorizados a manter estes títulos em suas carteiras, mas os fundos deste segmento se dedicam exclusivamente a isto.

Em linhas gerais, CRI representa um fluxo de recebíveis relativos a financiamento de imóveis, aluguéis ou arrendamentos. O investidor do CRI assume o risco de crédito da operação que, geralmente, está atrelado ao devedor final.

LCI são títulos emitidos por bancos autorizados a fazer o financiamento habitacional. A instituição capta o recurso e o direciona para o crédito imobiliário. Neste caso, o investidor assume apenas o risco da instituição.

Assim como o investidor pessoa física, os FII também têm isenção de Imposto de Renda (IR) em investimentos em CRI e LCI.

Estes Fundos possuem títulos atrelados a indicadores de inflação (principalmente IGP-M e IPCA) e ao CDI. O atrelamento de parte da carteira ao CDI tende a proteger as cotas destes FII no mercado secundário, principalmente em momento de aperto monetário.

C

OMPARAÇÃO DE

M

ÚLTIPLOS

INDICADOR / FUNDO JSRE11 KNCR11 VRTA11

VPA/COTA R$ 107,78 R$ 103,46 R$ 103,85

P/VPA 0,9452 1,0970 1,0977

YIELD (ÚLTIMOS 12M) 13,75% 13,19% 15,93%

TAXA DE PERFORMANCE SIM NÃO SIM

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 1,00% a.a. 1,00% a.a. 1,00% a.a.

DIVERSIDADE PORTF. ALTA ALTA ALTA

J JJSSSRRREEE111111 K KKNNNCCCRRR111111 V VVRRRTTTAAA111111

(9)

S

HOPPINGS

C

ENTERS

Os fundos deste segmento são proprietários de parte ou totalidade dos shoppings

centers. Há casos de fundos que possuem somente um imóvel (ou participação),

havendo casos de obrigatoriedade de investir exclusivamente em empreendimentos desenvolvidos e/ou administrados por determinadas empresas.

O desempenho do negócio shoppings centers é fortemente atrelado ao ramo varejista que, por sua vez, depende de fatores como renda e gastos do consumidor, taxa de juros e inflação, disponibilidade de crédito, tributação, confiança nas condições econômicas futuras e nível de emprego. Em média, 70% do faturamento das empresas administradoras de shoppings centers é proveniente de aluguéis de lojas, completando o faturamento as receitas com estacionamento, serviços, venda de imóveis e outras.

O cenário conjuntural brasileiro é importante ser destacado, ao se vislumbrar o investimento em fundos do segmento de shopping center, visto que parte das receitas de aluguel advém de um percentual das vendas das lojas. Atualmente temos um cenário com alguns pontos preocupantes, tais como o maior endividamento das famílias, aumento do desemprego e inflação e juros em patamar elevado. Consubstanciados todos estes fatores, os indicadores de comércio varejista têm mostrado quedas consecutivas.

C

OMPARAÇÃO DE

M

ÚLTIPLOS INDICADOR / FUNDO SHPH11 HGBS11 VPA/COTA R$ 610,35 R$ 2.152,57 P/VPA 1,1764 0,8920 YIELD (ÚLTIMOS 12M) 7,18% 11,18% ABL 35.500 M2 96.829,00 M2 RECEITA IMOBILIÁRIA (R$) 2.036.974,00* 6.585.446,00

TAXA DE PERFORMANCE NÃO NÃO

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO

1,5% a.a. do valor de mercado

1,5% a.a. do valor de mercado

DIVERSIDADE PORTF. BAIXA ALTA

BETA (ÚLTIMOS 12M) 0,5 1,2

PRESENÇA (ÚLTIMOS 12M) 87,5% 100,00%

VOLATIDADE (ÚLTIMOS 12M) - 20,4%

VOLUME MÉDIO DIÁRIO (ÚLTIMOS 12M) R$ 40 (mil) R$ 668 (mil)

Dados referentes ao fechamento de Ago/16 *Dado referente a Jul/16.

(1) Índice BM&FBOVESPA Fundos de Investimentos Imobiliários, que tem por objetivo medir a performance de uma carteira composta por cotas de fundos imobiliários que são listados para negociação nos ambientes administrados pela BM&FBOVESPA.

(2) O dividend yield de um período é calculado pela divisão da cotação de fechamento deste período pelo rendimento distribuído.

H

HHGGGBBBSSS111111 S

(10)

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Sem prejuízo do disposto acima e em conformidade com as disposições da Instrução CVM nº 483/10, o(s) analista(s) de valores mobiliários responsável(eis) pela elaboração deste Relatório de Análise declara(m) que:

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(II) as análises e recomendações refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais, às quais foram realizadas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Lopes Filho. (III) sua(s) remuneração(ões) é (são) fixa(s).

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